O documento discute os principais riscos associados ao trabalho com eletricidade e as medidas de segurança que devem ser adotadas. O livro é dividido em 9 capítulos que abordam tópicos como geração e distribuição de energia elétrica, equipamentos de proteção coletiva e individual, prevenção e combate a incêndios e primeiros socorros. O objetivo é fornecer informações sobre os riscos da eletricidade e medidas de controle de forma didática e acessível.
O documento discute conceitos básicos sobre sistemas de aterramento elétrico, incluindo definições, finalidades, proteção contra choques elétricos e exemplos de aterramento de equipamentos. Também aborda materiais para aterramento e modelos matemáticos para cálculo de resistência de aterramento.
O documento discute riscos elétricos em instalações elétricas e medidas de segurança, incluindo procedimentos para garantir que as instalações estejam desenergizadas antes do trabalho, identificação de perigos e análise de riscos, e equipamentos de proteção individual.
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidadeAlexandre Grossi
Este documento discute a segurança em instalações e serviços com eletricidade de acordo com a Norma Regulamentadora 10. Ele apresenta o plano do curso, aplicações, etapas, situações de risco, riscos adicionais e objetivos de garantir a segurança dos trabalhadores em instalações elétricas.
Este documento descreve um curso sobre segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP). O curso é dividido em quatro módulos que cobrem os riscos do SEP, sistemas de controle, trabalho sob tensão e organização como fator de segurança. O objetivo principal é ensinar os profissionais a adotarem comportamentos seguros ao trabalharem com equipamentos e instalações elétricas.
O documento discute conceitos, definições e aplicações de subestações de energia elétrica. Apresenta os principais equipamentos encontrados em subestações como para-raios, secionadores, transformadores de potencial e corrente, disjuntores, transformadores de potência, bancos de capacitores e reatores. Também aborda configurações comuns de barras e sistemas de proteção utilizados em subestações.
O documento discute as normas de segurança em instalações e serviços elétricos (NR-10). Ele descreve os objetivos da norma como capacitar trabalhadores para prevenção de acidentes com eletricidade e atender exigências da NR-10 para garantir segurança. Também resume os requisitos para qualificação, habilitação, capacitação e autorização de trabalhadores para serviços elétricos, além de medidas de proteção coletiva e procedimentos para desenergização segura de instalações.
O documento fornece informações sobre segurança elétrica, incluindo pré-requisitos para trabalhar com eletricidade, os riscos associados como choque elétrico, e medidas de prevenção como proteção, sinalização e aterramento.
Este documento descreve o conteúdo programático de um curso complementar de segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades de acordo com a NR 10. O curso aborda tópicos como organização do trabalho, riscos no SEP, equipamentos de proteção, sinalização de instalações, acidentes típicos e responsabilidades.
O documento discute conceitos básicos sobre sistemas de aterramento elétrico, incluindo definições, finalidades, proteção contra choques elétricos e exemplos de aterramento de equipamentos. Também aborda materiais para aterramento e modelos matemáticos para cálculo de resistência de aterramento.
O documento discute riscos elétricos em instalações elétricas e medidas de segurança, incluindo procedimentos para garantir que as instalações estejam desenergizadas antes do trabalho, identificação de perigos e análise de riscos, e equipamentos de proteção individual.
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidadeAlexandre Grossi
Este documento discute a segurança em instalações e serviços com eletricidade de acordo com a Norma Regulamentadora 10. Ele apresenta o plano do curso, aplicações, etapas, situações de risco, riscos adicionais e objetivos de garantir a segurança dos trabalhadores em instalações elétricas.
Este documento descreve um curso sobre segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP). O curso é dividido em quatro módulos que cobrem os riscos do SEP, sistemas de controle, trabalho sob tensão e organização como fator de segurança. O objetivo principal é ensinar os profissionais a adotarem comportamentos seguros ao trabalharem com equipamentos e instalações elétricas.
O documento discute conceitos, definições e aplicações de subestações de energia elétrica. Apresenta os principais equipamentos encontrados em subestações como para-raios, secionadores, transformadores de potencial e corrente, disjuntores, transformadores de potência, bancos de capacitores e reatores. Também aborda configurações comuns de barras e sistemas de proteção utilizados em subestações.
O documento discute as normas de segurança em instalações e serviços elétricos (NR-10). Ele descreve os objetivos da norma como capacitar trabalhadores para prevenção de acidentes com eletricidade e atender exigências da NR-10 para garantir segurança. Também resume os requisitos para qualificação, habilitação, capacitação e autorização de trabalhadores para serviços elétricos, além de medidas de proteção coletiva e procedimentos para desenergização segura de instalações.
O documento fornece informações sobre segurança elétrica, incluindo pré-requisitos para trabalhar com eletricidade, os riscos associados como choque elétrico, e medidas de prevenção como proteção, sinalização e aterramento.
Este documento descreve o conteúdo programático de um curso complementar de segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades de acordo com a NR 10. O curso aborda tópicos como organização do trabalho, riscos no SEP, equipamentos de proteção, sinalização de instalações, acidentes típicos e responsabilidades.
O documento discute sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, incluindo os riscos que raios apresentam, como danos a estruturas e perigos à vida. Ele também aborda a importância da proteção contra raios com base na norma IEC 62305-2010 e como as descargas atmosféricas podem causar incêndios, danos a equipamentos e até mortes. Por fim, exemplifica casos reais de danos causados por raios.
Este documento fornece uma lista de verificação dos itens da Norma Regulamentadora 10 sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade, com as disposições normativas e prazos de adequação para cada item. A lista detalha requisitos técnicos e administrativos para projetos, operação, manutenção e documentação de instalações elétricas, além de exigir treinamentos específicos para trabalhadores autorizados.
O documento fornece instruções sobre segurança em eletricidade, cobrindo tópicos como perigos da eletricidade, isolamento de circuitos, EPI, ferramentas elétricas portáteis e sistemas elétricos. Ele enfatiza a importância do treinamento especializado, do bloqueio e teste de fontes de energia antes do trabalho, e do uso correto de EPI.
Este documento descreve a Norma Regulamentadora no 6 que estabelece regras sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no Brasil. A norma define EPI, exige certificação para comercialização e uso, e determina que empregadores forneçam gratuitamente EPI adequados aos riscos. A norma também estabelece responsabilidades de empregadores, trabalhadores e fabricantes em relação aos EPI.
O documento descreve o agente extintor HFC-227ea como a melhor opção para proteger equipamentos eletrônicos e ativos de alto valor contra incêndios, já que ele não causa danos como a água e extingue o fogo de forma eficaz e segura. O HFC-227ea é um gás incolor e inodoro que não prejudica a saúde humana e é ambientalmente aceito. A Kentec Brasil oferece sistemas completos de proteção contra incêndio utilizando o HFC-227ea.
O documento discute os riscos associados à operação de plataformas elevatórias e medidas de segurança, incluindo a importância da inspeção e capacitação dos operadores, e os procedimentos a serem seguidos antes, durante e após o uso do equipamento.
Curso para eletricista residencial industrialMarcos Alves
O documento descreve os conceitos básicos de eletricidade, incluindo:
1) As diferentes formas de energia e a capacidade de transformação entre elas, com destaque para a energia elétrica.
2) As etapas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
3) Conceitos fundamentais como tensão, corrente e potência elétrica.
Este documento apresenta uma lista de verificação dos itens da Norma Regulamentadora NR 10, com as disposições normativas, prazos de adequação e classificação de conformidade. A lista inclui requisitos de segurança para instalações elétricas, projeto, operação e manutenção, qualificação de trabalhadores, áreas classificadas e sinalização.
Este documento fornece informações sobre a instalação, manutenção e operação de motores elétricos. Ele discute aspectos elétricos como alimentação, proteção térmica e partida, além de detalhar procedimentos de manutenção elétrica e mecânica como teste de isolamento, lubrificação e troca de rolamentos. O documento também aborda métodos de manutenção como corretiva, preventiva e preditiva.
O documento discute a história da segurança do trabalho desde a Revolução Industrial, quando as condições de trabalho eram inadequadas e resultavam em muitos acidentes. Também define conceitos como acidente de trabalho e SESMT, e discute deveres de empregadores e empregados em relação à segurança e saúde no trabalho.
Este documento discute os requisitos de treinamento e segurança para trabalhadores que realizam serviços em instalações elétricas de acordo com a Norma Regulamentadora NR-10. A norma estabelece classificações de tensão, procedimentos para desenergização e reenergização, e requisitos para treinamento, equipamentos de proteção individual e coletiva. O documento também discute riscos como choque elétrico, arco elétrico e energização acidental.
O documento descreve os principais tipos de equipamentos de proteção individual (EPI) que devem ser fornecidos aos trabalhadores, como calçados, luvas, cintos, capacetes, protetores auriculares, faciais e respiratórios, óculos e vestimentas. Também menciona as obrigações da empresa em fornecer EPIs adequados e em bom estado de uso e as responsabilidades dos trabalhadores em utilizá-los corretamente.
O relatório descreve uma manutenção preventiva realizada em uma cabine primária. Foram realizadas medições de isolamento e limpeza dos equipamentos, como linha de transmissão, chave seccionadora e transformador. Algumas peças precisam de reparos, como as barras do disjuntor. Os parâmetros elétricos estão dentro dos padrões, exceto o isolamento do disjuntor.
O documento discute vários tipos de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) utilizados para proteger a saúde e segurança de trabalhadores. Detalha exemplos como sinalização de segurança, proteção de partes móveis de máquinas, telas de proteção e equipamentos para combate a incêndios. Além disso, fornece orientações sobre a implementação adequada de EPCs de acordo com os riscos encontrados no ambiente de trabalho.
SegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade Mod ISantos de Castro
1) O documento discute aspectos de segurança em instalações elétricas, incluindo cuidados como proteger fios expostos e equipamentos por meio de fusíveis e disjuntores.
2) Os principais riscos de instalações elétricas incluem choque elétrico, arcos elétricos e campos eletromagnéticos. Medidas como desenergização, isolamento e distância de segurança ajudam a controlar esses riscos.
3) Normas como a NR 10 do MTE e as NBRs 5410 e 14039 da AB
Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )Ricardo Akerman
O documento fornece informações sobre eletricidade básica, incluindo:
1) Explica o que é eletricidade e como é gerada pelo fluxo de elétrons.
2) Descreve os componentes básicos de um circuito elétrico como bateria, fio, interruptor e lâmpada.
3) Discutem conceitos como tensão, corrente, resistência e como medir esses valores usando um multímetro.
O documento fornece informações sobre precauções a serem tomadas durante a movimentação de cargas, incluindo não ficar sob cargas suspensas, usar equipamentos corretamente e fazer inspeções regulares de acessórios. Também discute conceitos como carga de trabalho segura, limites de carga e fatores de segurança.
Curso de segurança com eletricidade pela NR 10Edgar Arana
O documento fornece instruções sobre segurança em eletricidade, cobrindo perigos da eletricidade, isolamento de circuitos, EPI, ferramentas elétricas portáteis e mais. Ele destaca a importância de treinamento especializado, desenergização e teste de circuitos antes do trabalho, uso de EPI adequado e manutenção de uma área de trabalho segura.
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptxAlan539599
(1) O documento apresenta um curso sobre manobras em subestações, abordando tópicos como fundamentos de eletricidade, principais equipamentos de uma subestação, diagrama unifilar, comunicação, codificação de operações, equipamentos de proteção, tipos de manobras e procedimentos para manobras de liberação e normalização de equipamentos. (2) É descrito o funcionamento de equipamentos como transformadores de força, disjuntores, barramentos, transformadores de corrente e potencial, chaves seccionadoras e relés de proteção.
Reparação de placa mãe – curso completodicavirtual
O documento fornece instruções sobre ferramentas necessárias para a manutenção e reparação de placas-mãe. Ele descreve ferramentas básicas como chaves Philips e alicates, e ferramentas complementares como multímetros, osciloscópios e sopradores térmicos. O documento também fornece detalhes sobre como organizar as ferramentas em uma maleta para facilitar o trabalho com placas-mãe.
O documento fornece uma introdução sobre ferramentas essenciais para a manutenção de computadores, incluindo chaves Philips, alicates, multímetro e outros itens. Também discute equipamentos como osciloscópio e soprador térmico que podem ser úteis para tarefas mais avançadas.
O documento discute sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, incluindo os riscos que raios apresentam, como danos a estruturas e perigos à vida. Ele também aborda a importância da proteção contra raios com base na norma IEC 62305-2010 e como as descargas atmosféricas podem causar incêndios, danos a equipamentos e até mortes. Por fim, exemplifica casos reais de danos causados por raios.
Este documento fornece uma lista de verificação dos itens da Norma Regulamentadora 10 sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade, com as disposições normativas e prazos de adequação para cada item. A lista detalha requisitos técnicos e administrativos para projetos, operação, manutenção e documentação de instalações elétricas, além de exigir treinamentos específicos para trabalhadores autorizados.
O documento fornece instruções sobre segurança em eletricidade, cobrindo tópicos como perigos da eletricidade, isolamento de circuitos, EPI, ferramentas elétricas portáteis e sistemas elétricos. Ele enfatiza a importância do treinamento especializado, do bloqueio e teste de fontes de energia antes do trabalho, e do uso correto de EPI.
Este documento descreve a Norma Regulamentadora no 6 que estabelece regras sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no Brasil. A norma define EPI, exige certificação para comercialização e uso, e determina que empregadores forneçam gratuitamente EPI adequados aos riscos. A norma também estabelece responsabilidades de empregadores, trabalhadores e fabricantes em relação aos EPI.
O documento descreve o agente extintor HFC-227ea como a melhor opção para proteger equipamentos eletrônicos e ativos de alto valor contra incêndios, já que ele não causa danos como a água e extingue o fogo de forma eficaz e segura. O HFC-227ea é um gás incolor e inodoro que não prejudica a saúde humana e é ambientalmente aceito. A Kentec Brasil oferece sistemas completos de proteção contra incêndio utilizando o HFC-227ea.
O documento discute os riscos associados à operação de plataformas elevatórias e medidas de segurança, incluindo a importância da inspeção e capacitação dos operadores, e os procedimentos a serem seguidos antes, durante e após o uso do equipamento.
Curso para eletricista residencial industrialMarcos Alves
O documento descreve os conceitos básicos de eletricidade, incluindo:
1) As diferentes formas de energia e a capacidade de transformação entre elas, com destaque para a energia elétrica.
2) As etapas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
3) Conceitos fundamentais como tensão, corrente e potência elétrica.
Este documento apresenta uma lista de verificação dos itens da Norma Regulamentadora NR 10, com as disposições normativas, prazos de adequação e classificação de conformidade. A lista inclui requisitos de segurança para instalações elétricas, projeto, operação e manutenção, qualificação de trabalhadores, áreas classificadas e sinalização.
Este documento fornece informações sobre a instalação, manutenção e operação de motores elétricos. Ele discute aspectos elétricos como alimentação, proteção térmica e partida, além de detalhar procedimentos de manutenção elétrica e mecânica como teste de isolamento, lubrificação e troca de rolamentos. O documento também aborda métodos de manutenção como corretiva, preventiva e preditiva.
O documento discute a história da segurança do trabalho desde a Revolução Industrial, quando as condições de trabalho eram inadequadas e resultavam em muitos acidentes. Também define conceitos como acidente de trabalho e SESMT, e discute deveres de empregadores e empregados em relação à segurança e saúde no trabalho.
Este documento discute os requisitos de treinamento e segurança para trabalhadores que realizam serviços em instalações elétricas de acordo com a Norma Regulamentadora NR-10. A norma estabelece classificações de tensão, procedimentos para desenergização e reenergização, e requisitos para treinamento, equipamentos de proteção individual e coletiva. O documento também discute riscos como choque elétrico, arco elétrico e energização acidental.
O documento descreve os principais tipos de equipamentos de proteção individual (EPI) que devem ser fornecidos aos trabalhadores, como calçados, luvas, cintos, capacetes, protetores auriculares, faciais e respiratórios, óculos e vestimentas. Também menciona as obrigações da empresa em fornecer EPIs adequados e em bom estado de uso e as responsabilidades dos trabalhadores em utilizá-los corretamente.
O relatório descreve uma manutenção preventiva realizada em uma cabine primária. Foram realizadas medições de isolamento e limpeza dos equipamentos, como linha de transmissão, chave seccionadora e transformador. Algumas peças precisam de reparos, como as barras do disjuntor. Os parâmetros elétricos estão dentro dos padrões, exceto o isolamento do disjuntor.
O documento discute vários tipos de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) utilizados para proteger a saúde e segurança de trabalhadores. Detalha exemplos como sinalização de segurança, proteção de partes móveis de máquinas, telas de proteção e equipamentos para combate a incêndios. Além disso, fornece orientações sobre a implementação adequada de EPCs de acordo com os riscos encontrados no ambiente de trabalho.
SegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade Mod ISantos de Castro
1) O documento discute aspectos de segurança em instalações elétricas, incluindo cuidados como proteger fios expostos e equipamentos por meio de fusíveis e disjuntores.
2) Os principais riscos de instalações elétricas incluem choque elétrico, arcos elétricos e campos eletromagnéticos. Medidas como desenergização, isolamento e distância de segurança ajudam a controlar esses riscos.
3) Normas como a NR 10 do MTE e as NBRs 5410 e 14039 da AB
Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )Ricardo Akerman
O documento fornece informações sobre eletricidade básica, incluindo:
1) Explica o que é eletricidade e como é gerada pelo fluxo de elétrons.
2) Descreve os componentes básicos de um circuito elétrico como bateria, fio, interruptor e lâmpada.
3) Discutem conceitos como tensão, corrente, resistência e como medir esses valores usando um multímetro.
O documento fornece informações sobre precauções a serem tomadas durante a movimentação de cargas, incluindo não ficar sob cargas suspensas, usar equipamentos corretamente e fazer inspeções regulares de acessórios. Também discute conceitos como carga de trabalho segura, limites de carga e fatores de segurança.
Curso de segurança com eletricidade pela NR 10Edgar Arana
O documento fornece instruções sobre segurança em eletricidade, cobrindo perigos da eletricidade, isolamento de circuitos, EPI, ferramentas elétricas portáteis e mais. Ele destaca a importância de treinamento especializado, desenergização e teste de circuitos antes do trabalho, uso de EPI adequado e manutenção de uma área de trabalho segura.
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptxAlan539599
(1) O documento apresenta um curso sobre manobras em subestações, abordando tópicos como fundamentos de eletricidade, principais equipamentos de uma subestação, diagrama unifilar, comunicação, codificação de operações, equipamentos de proteção, tipos de manobras e procedimentos para manobras de liberação e normalização de equipamentos. (2) É descrito o funcionamento de equipamentos como transformadores de força, disjuntores, barramentos, transformadores de corrente e potencial, chaves seccionadoras e relés de proteção.
Reparação de placa mãe – curso completodicavirtual
O documento fornece instruções sobre ferramentas necessárias para a manutenção e reparação de placas-mãe. Ele descreve ferramentas básicas como chaves Philips e alicates, e ferramentas complementares como multímetros, osciloscópios e sopradores térmicos. O documento também fornece detalhes sobre como organizar as ferramentas em uma maleta para facilitar o trabalho com placas-mãe.
O documento fornece uma introdução sobre ferramentas essenciais para a manutenção de computadores, incluindo chaves Philips, alicates, multímetro e outros itens. Também discute equipamentos como osciloscópio e soprador térmico que podem ser úteis para tarefas mais avançadas.
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para proteger seus cidadãos e valores fundamentais. Ao mesmo tempo, a UE deve manter sua abertura e cooperação com parceiros que compartilham os mesmos princípios.
Cabeamento Estruturado - Rede Lógica x Rede ElétricaEduardo D'Avila
O cuidado que deve ser tomado quando da instalação do cabeamento lógico é a sua proteção contra ruídos, notadamente originária de fontes de energia elétrica.
1) O documento descreve ferramentas necessárias para a reparação de placas-mãe, incluindo chaves, alicates, multímetro e soprador térmico.
2) É importante ter as ferramentas corretas para diagnosticar e consertar defeitos em placas-mãe de forma eficiente.
3) O documento fornece detalhes sobre cada ferramenta e sua aplicação na reparação de placas-mãe.
O documento descreve um livro sobre manutenção de televisões LED e 3D. O livro contém capítulos sobre geração e corrente elétrica, resistores, capacitores, magnetismo, transformadores, semicondutores, transistores e circuitos integrados. O prefácio discute a motivação para criar um livro compacto sobre eletricidade e eletrônica para cursos de um semestre.
O documento descreve um curso de manutenção de celulares, smartphones e tablets. Ele discute o crescimento do mercado destes dispositivos no Brasil, o conteúdo e módulos do curso, os pré-requisitos para participar e os benefícios de completar o treinamento.
Este documento apresenta um manual sobre infraestrutura de redes. O manual discute conceitos como projeto de sistemas de cabeamento estruturado, histórico de redes estruturadas, subsistemas de cabeamento estruturado e normas para projeto e instalação de cabeamento. O documento contém 15 capítulos e uma bibliografia sobre o assunto.
O documento discute Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), definindo-os como dispositivos de segurança usados por trabalhadores individualmente (EPIs) ou por vários trabalhadores ao mesmo tempo (EPCs) para prevenir acidentes e riscos à saúde ocupacional. O texto também descreve os tipos principais de EPIs para proteger diferentes partes do corpo e as responsabilidades legais de empregadores e empregados de fornecer e usar corretamente esses equipamentos.
O documento discute equipamentos de proteção individual (EPIs), incluindo sua definição, legislação relevante, quem deve usá-los e fornecê-los, responsabilidades do empregador e empregado, situações que requerem seu uso, tipos de EPIs, e proteção para diferentes partes do corpo como cabeça, olhos e ouvidos.
O documento discute a importância do uso de equipamentos de proteção coletiva (EPCs) e equipamentos de proteção individual (EPIs) nas empresas para proteger os trabalhadores contra riscos à saúde e segurança que não podem ser evitados. Ele lista exemplos de EPCs como corrimãos e barreiras de proteção e destaca que os EPIs são a última barreira contra lesões. A formação no uso correto dos equipamentos é essencial.
O documento apresenta 134 palestras de 5 minutos sobre temas de saúde, segurança, qualidade e meio ambiente no trabalho. As palestras abordam tópicos como poeira, óculos de segurança, ruído, iluminação, produtos químicos, equipamentos de proteção, ferramentas, transporte de cargas, trânsito e legislação. O objetivo é conscientizar os trabalhadores sobre esses assuntos de forma clara e simples.
O documento discute a Norma Regulamentadora no 6 (NR-6) que estabelece os requisitos para Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A NR-6 define EPIs como equipamentos utilizados para proteger trabalhadores contra riscos à saúde e segurança. Além disso, a NR-6 especifica as responsabilidades de empresas, fabricantes e trabalhadores no que se refere ao fornecimento e uso correto de EPIs.
O documento apresenta um diário de palestras de 5 minutos sobre saúde, segurança, qualidade e meio ambiente com 134 palestras sobre diversos temas relacionados. A introdução explica que o objetivo é conversar e integrar os empregados, tornando transparentes os riscos inerentes às suas atividades para promover a prevenção de acidentes. Cada gerente será responsável por realizar as palestras diariamente antes do início da jornada de trabalho.
Este documento discute os riscos de acidentes com eletricidade no trabalho. Ele explica que esses acidentes são frequentemente causados por inconsciência, falta de cuidado, não seguir as regras de segurança ou não reconhecer que apenas eletricistas devem trabalhar em instalações elétricas.
Este documento trata dos fundamentos e princípios de segurança intrínseca para equipamentos em áreas classificadas como de risco de explosão. Apresenta a classificação destas áreas segundo normas européias e americanas, os métodos de proteção para equipamentos elétricos e os princípios e aplicações da segurança intrínseca.
Este documento trata dos fundamentos e princípios da segurança intrínseca para equipamentos de instrumentação em áreas classificadas como perigosas. Resume os principais pontos sobre a classificação de áreas de risco segundo normas européias e americanas, os métodos de proteção para equipamentos elétricos em áreas classificadas e os conceitos e aplicações da segurança intrínseca.
1. O documento apresenta os fundamentos básicos da eletricidade, incluindo conceitos como matéria, átomo, carga elétrica e corrente elétrica.
2. Aborda também as principais grandezas elétricas como tensão, corrente e potência, além de circuitos elétricos e instrumentos de medição.
3. Por fim, discute a produção e transmissão de energia elétrica.
[1] O documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade como tensão, corrente e potência elétrica; [2] Discutem-se os componentes de uma instalação elétrica residencial como quadro de distribuição, disjuntores e circuitos; [3] Fornecem-se detalhes sobre dimensionamento e escolha de condutores e dispositivos de proteção.
Instalações elétricas residenciais parte 1Sandra Rocha
Este documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais. Explica conceitos básicos como tensão, corrente e potência elétrica. Detalha componentes como quadro de distribuição, disjuntores, condutores e eletrodutos. Inclui cálculos e dimensionamento de circuitos e proteções.
[1] O documento fornece informações sobre instalações elétricas residenciais, incluindo conceitos básicos de eletricidade como tensão, corrente e potência elétrica; [2] Discutem-se os componentes de uma instalação elétrica residencial como quadro de distribuição, disjuntores e circuitos; [3] Fornecem-se detalhes sobre dimensionamento e escolha de condutores e dispositivos de proteção.
O documento discute os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de acordo com a Norma Regulamentadora NR-6. Ele explica o que são EPIs, suas classificações e componentes comuns, como capacetes, óculos, máscaras e respiradores. Também aborda as responsabilidades dos empregadores e empregados em relação aos EPIs e os riscos de não usá-los.
O documento apresenta um diário de palestras de 5 minutos sobre temas relacionados à saúde, segurança e meio ambiente no trabalho. O índice lista 134 palestras sobre diversos tópicos como poeira, ruído, produtos químicos, primeiros socorros, transporte de cargas e legislação ambiental. A introdução explica que o objetivo é difundir informações preventivas de forma clara e simples por meio de conversas diárias antes do início da jornada de trabalho.
Este documento contém 134 palestras de 5 minutos sobre temas de saúde, segurança, qualidade e meio ambiente no trabalho. As palestras abordam tópicos como poeira, óculos de segurança, proteção respiratória, ruído, iluminação, transporte de cargas, ferramentas, produtos químicos, primeiros socorros, trânsito e legislação. O objetivo é conscientizar os trabalhadores sobre esses assuntos de forma clara e simples.
Este documento apresenta 134 palestras de 5 minutos sobre temas relacionados à saúde, segurança e meio ambiente no trabalho. As palestras abordam tópicos como poeira, ruído, iluminação, equipamentos de proteção, manuseio de produtos químicos, primeiros socorros e prevenção de acidentes. O objetivo é promover a conscientização dos trabalhadores sobre esses assuntos de forma clara e sucinta.
Este documento apresenta 134 palestras de 5 minutos sobre temas relacionados à saúde, segurança e meio ambiente no trabalho. As palestras abordam tópicos como poeira, ruído, iluminação, equipamentos de proteção, manuseio de produtos químicos, primeiros socorros e legislação trabalhista. O objetivo é promover a conscientização dos trabalhadores sobre os riscos inerentes às suas atividades e a importância da prevenção de acidentes.
O documento discute vários tópicos relacionados à segurança, incluindo proteção contra pulsos eletromagnéticos (EMP), certificação de segurança francesa (ANSSI), segurança na recepção e prevenção de furtos internos no varejo.
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2. Reis, Leonardo Vinicius de Brito. Segurança nos Trabalhos com Eletricidade.
1. ed. Espírito Santo: Escola Cetec, 2017.
3. APRESENTAÇÃO DO LIVRO
Prezado leitor,
O presente livro tem como objetivo tratar acerca dos principais riscos que envolvem
os trabalhos com eletricidade e as medidas de controle que devem ser adotadas a
fim de eliminar ou reduzir os riscos a níveis toleráveis.
O livro foi escrito numa linguagem de fácil entendimento e as ilustrações que
aparecem ao longo do mesmo objetivam esclarecer e facilitar a assimilação dos
temas abordados.
Devido à linguagem extremamente didática esse livro pode e deve ser adotado como
material didático em cursos técnicos, de tecnologia e de engenharia.
Desejo sucesso na sua trajetória profissional!
4. APRESENTAÇÃO DO AUTOR
Autor: Leonardo Vinicius de Brito Reis.
Profissão: Professor de Educação Profissional.
Formação Acadêmica:
Mestrando em Prevenção de Riscos Laborais.
Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.
Especialista em Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Tecnólogo de Segurança no Trabalho.
Formação Técnica:
Técnico de Segurança do Trabalho.
Técnico de Automação Industrial.
Técnico de Eletrotécnica.
Técnico de Informática.
5. AQUISIÇÃO DO LIVRO
Como faço para comprar este livro?
Para comprar este livro entre em contato com o autor pelo telefone (27) 3355-3340
ou pelo e-mail professorleonardoreis@hotmail.com
Quanto custa?
O livro custa apenas R$59,90.
Como receberei o livro?
Após a confirmação do pagamento o livro será enviado para o seu e-mail no formato
pdf.
6. A estrada para a vitória não é uma reta,
existe uma curva chamada Fracasso, um
trecho chamado Confusão, uma lombada
chamada Dificuldade e uns pneus furados
chamados de Inveja. Mas se você tiver um
estepe chamado Determinação, um motor
chamado Perseverança, um seguro
chamado Fé e um motorista chamado Jesus.
Com certeza você chegará a um lugar
chamado "Sucesso".
7. 6
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
1. O QUE É ENERGIA ELÉTRICA (ELETRICIDADE)?
1.1 COMO É REALIZADA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA?
1.1.1 USINA GERADORA DE ENERGIA ELÉTRICA
1.1.1.1 USINA HIDRELÉTRICA
1.1.1.2 USINA TERMELÉTRICA
1.1.1.3 USINA NUCLEAR
1.1.1.4 USINA EÓLICA
1.2 COMO É REALIZADA A TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA?
1.2.1 LINHAS DE TRANSMISSÃO
1.3 COMO É REALIZADA A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA?
1.3.1 TIPOS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
CAPÍTULO 2 - PROFISSIONAL QUALIFICADO, HABILITADO, AUTORIZADO E CAPACITADO
2. DE ACORDO COM A NR 10, COMO OS PROFISSIONAIS SÃO CLASSIFICADOS?
2.1 PROFISSIONAL QUALIFICADO
2.2 PROFISSIONAL HABILITADO
2.3 PROFISSIONAL AUTORIZADO
2.4 PROFISSIONAL CAPACITADO
CAPÍTULO 3 - O PERIGO DA ENERGIA ELÉTRICA
3. POR QUE A ENERGIA ELÉTRICA (ELETRICIDADE) É PERIGOSA?
CAPÍTULO 4 - OS RISCOS QUE ENVOLVEM OS TRABALHOS COM ELETRICIDADE
4. QUAIS SÃO OS RISCOS A QUE ESTÃO EXPOSTOS OS TRABALHADORES DURANTE A
EXECUÇÃO DE TRABALHOS COM ELETRICIDADE?
4.1 CHOQUE ELÉTRICO
4.1.1 TIPOS DE CHOQUE ELÉTRICO
4.1.1.1 CHOQUE POR CONTATO DIRETO
4.1.1.2 CHOQUE POR CONTATO INDIRETO
8. 7
4.1.2 EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR
4.2 ARCO ELÉTRICO
4.2.1 EFEITOS DO ARCO ELÉTRICO SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR
4.3 CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
4.3.1 EFEITOS DOS CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR
4.4 RUÍDO
4.4.1 EFEITOS DO RUÍDO SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR
4.5 RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
4.5.1 EFEITOS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR
4.6 POSTURA DE TRABALHO INADEQUADA
4.7 QUEDA DE NÍVEL
4.8 ATAQUE DE INSETOS
4.9 ATAQUE DE ANIMAIS PEÇONHENTOS
CAPÍTULO 5 - EPC - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
5. O QUE É UM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)?
5.1 O QUE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 DIZ SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)?
5.2 QUAIS SÃO AS VANTAGENS DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) EM
RELAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
5.3 QUAIS SÃO OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) UTILIZADOS EM
TRABALHOS COM ELETRICIDADE?
5.3.1 CONE DE SINALIZAÇÃO
5.3.2 FITA DE SINALIZAÇÃO
5.3.3 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
5.3.4 ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS
5.3.5 BARREIRA
5.3.6 OBSTÁCULO
5.3.7 DISPOSITIVO DE BLOQUEIO E ETIQUETA DE SINALIZAÇÃO DE BLOQUEIO
5.3.8 DETECTOR DE TENSÃO
5.3.9 VARA DE MANOBRA
9. 8
5.3.10 FERRAMENTAS COM ISOLAMENTO ELÉTRICO
5.3.11 ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA
5.3.12 TAPETE ISOLANTE DE BORRACHA
5.3.13 EXTINTOR DE INCÊNDIO
5.3.14 ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO
5.3.15 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
5.3.16 DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
CAPÍTULO 6 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
6. O QUE SÃO AS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO?
6.1 EXAMES MÉDICOS
6.2 EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
6.3 INFORMAÇÃO
6.4 PLANEJAMENTO DO TRABALHO
6.5 ANÁLISE DE RISCO
6.6 ORDEM DE SERVIÇO
6.7 TRABALHO INDIVIDUAL
6.8 ARDONOS PESSOAIS
6.9 DIREITO DE RECUSA
6.10 ARMAZENAMENTO OU GUARDA DE OBJETOS
CAPÍTULO 7 - EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
7. O QUE É UM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
7.1 O QUE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 DIZ SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
7.2 O QUE É UM CERTIFICADO DE APROVAÇÃO (CA)?
7.3 O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PODERÁ SER VENDIDO OU
UTILIZADO SEM QUE POSSUA O CERTIFICADO DE APROVAÇÃO?
7.4 QUAL É A FINALIDADE DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
7.5 POR QUE O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) DEVE SER A ÚLTIMA
MEDIDA DE PROTEÇÃO A SER ADOTADA?
7.6 A EMPRESA PODE DESCONTAR DO SALÁRIO DO TRABALHADOR PELO
FORNECIMENTO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
10. 9
7.7 O TRABALHADOR QUE SE RECUSAR A UTILIZAR O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI) PODE SER PUNIDO?
7.8 QUAL É A RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR QUANTO AO EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
7.9 QUAL É A RESPONSABILIDADE DO TRABALHADOR QUANTO AO EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
7.10 QUAIS SÃO OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) UTILIZADOS PELO
ELETRICISTA?
7.10.1 CAPACETE DE SEGURANÇA
7.10.2 ÓCULOS DE SEGURANÇA
7.10.3 PROTETOR FACIAL
7.10.4 PROTETOR RESPIRATÓRIO
7.10.5 PROTETOR AUDITIVO
7.10.6 MANGA ISOLANTE DE BORRACHA
7.10.7 LUVA DE RASPA DE COURO
7.10.8 LUVA ISOLANTE DE BORRACHA
7.10.9 LUVA DE COBERTURA PARA PROTEÇÃO DA LUVA ISOLANTE DE BORRACHA
7.10.10 CREME PROTETOR
7.10.11 PERNEIRA
7.10.12 CALÇADO DE SEGURANÇA
7.10.13 VESTIMENTA CONDUTIVA
7.10.14 CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA
CAPÍTULO 8 - PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
8. COMO FOI A DESCOBERTA E O DOMÍNIO DO FOGO PELO HOMEM PRÉ-HISTÓRICO?
8.1 O QUE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 DIZ SOBRE PREVENÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO?
8.2 O QUE É FOGO?
8.2.1 QUADRILÁTERO DO FOGO
8.2.1.1 CALOR
8.2.1.2 MATERIAL COMBUSTÍVEL
8.2.1.3 COMBURENTE (OXIGÊNIO)
8.2.1.4 REAÇÃO EM CADEIA
11. 10
8.3 O QUE É UM INCÊNDIO?
8.4 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UM INCÊNDIO?
8.4.1 CAUSAS NATURAIS
8.4.2 CAUSAS ACIDENTAIS
8.4.3 CAUSAS CRIMINAIS
8.5 QUAIS SÃO OS MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR?
8.5.1 TRANSMISSÃO DE CALOR POR CONDUÇÃO
8.5.2 TRANSMISSÃO DE CALOR POR CONVECÇÃO
8.5.3 TRANSMISSÃO DE CALOR POR IRRADIAÇÃO
8.6 QUAIS SÃO AS CLASSES DE INCÊNDIO?
8.6.1 INCÊNDIO DE CLASSE A
8.6.2 INCÊNDIO DE CLASSE B
8.6.3 INCÊNDIO DE CLASSE C
8.6.4 INCÊNDIO DE CLASSE D
8.6.5 INCÊNDIO DE CLASSE K
8.7 QUAIS SÃO OS MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO?
8.7.1 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR RESFRIAMENTO
8.7.2 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR ABAFAMENTO
8.7.3 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR ISOLAMENTO
8.7.4 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR EXTINÇÃO QUÍMICA
8.8 O QUE É UM EXTINTOR DE INCÊNDIO?
8.8.1 APLICAÇÃO DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
8.9 COMO FALAR COM O CORPO DE BOMBEIROS?
8.10 REGRAS BÁSICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
CAPÍTULO 9 - PRIMEIROS SOCORROS
9. O QUE É PRIMEIROS SOCORROS?
9.1 O QUE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 DIZ SOBRE PRIMEIROS SOCORROS?
12. 11
9.2 O QUE O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO DIZ SOBRE A OMISSÃO DE SOCORRO?
9.3 COMO CONSEGUIR ATENDIMENTO ESPECIALIZADO?
9.4 O QUE É O SAMU - SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA?
9.5 REGRAS BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
9.6 O QUE SÃO OS SINAIS VITAIS?
9.7 O QUE É UM DESMAIO?
9.7.1 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UM DESMAIO?
9.7.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UM DESMAIO?
9.7.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE DESMAIO?
9.8 O QUE É UMA CONVULSÃO?
9.8.1 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UMA CONVULSÃO?
9.8.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA CONVULSÃO?
9.8.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE CONVULSÃO?
9.9 O QUE É UMA INSOLAÇÃO?
9.9.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA INSOLAÇÃO?
9.9.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE INSOLAÇÃO?
9.10 O QUE É UMA INTERMAÇÃO?
9.10.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA INTERMAÇÃO?
9.10.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE INTERMAÇÃO?
9.11 O QUE SÃO QUEIMADURAS?
9.11.1 COMO SÃO CLASSIFICADAS AS QUEIMADURAS?
9.11.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE QUEIMADURAS?
9.12 O QUE É UM FERIMENTO?
9.12.1 O QUE É UM FERIMENTO LEVE E SUPERFICIAL?
9.12.1.1 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE FERIMENTO LEVE E SUPERFICIAL?
9.12.2 O QUE É UM FERIMENTO EXTENSO E PROFUNDO?
9.12.2.1 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE FERIMENTO EXTENSO E PROFUNDO?
13. 12
9.13 O QUE É UMA FRATURA?
9.13.1 COMO SÃO CLASSIFICADAS AS FRATURAS?
9.13.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA FRATURA?
9.13.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE FRATURA?
9.14 O QUE É UMA FRATURA NA COLUNA VERTEBRAL?
9.14.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA FRATURA NA COLUNA VERTEBRAL?
9.14.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE FRATURA NA COLUNA VERTEBRAL?
9.15 O QUE É UMA ENTORSE?
9.15.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA ENTORSE?
9.15.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE ENTORSE?
9.16 O QUE É UMA CONTUSÃO?
9.16.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA CONTUSÃO?
9.16.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE CONTUSÃO?
9.17 O QUE É UMA LUXAÇÃO?
9.17.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA LUXAÇÃO?
9.17.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE LUXAÇÃO?
9.18 O QUE É UMA PARADA CARDÍACA?
9.18.1 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UMA PARADA CARDÍACA?
9.18.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA PARADA CARDÍACA?
9.18.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE PARADA CARDÍACA?
9.19 O QUE É UMA PARADA RESPIRATÓRIA?
9.19.1 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UMA PARADA RESPIRATÓRIA?
9.19.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA PARADA RESPIRATÓRIA?
9.19.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE PARADA RESPIRATÓRIA?
9.20 O QUE É UM ENVENENAMENTO OU UMA INTOXICAÇÃO?
9.20.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UM ENVENENAMENTO OU UMA
INTOXICAÇÃO?
9.20.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE ENVENENAMENTO OU INTOXICAÇÃO?
14. 13
9.21 O QUE SÃO PICADAS E FERROADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS?
9.21.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE PICADAS E FERROADAS DE ANIMAIS
PEÇONHENTOS?
9.21.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE PICADAS E FERROADAS DE ANIMAIS
PEÇONHENTOS?
9.22 O QUE SÃO PICADAS E FERROADAS DE INSETOS?
9.22.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE PICADAS E FERROADAS DE INSETOS?
9.22.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE PICADAS E FERROADAS DE INSETOS?
9.23 O QUE É UM CHOQUE ELÉTRICO?
9.23.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UM CHOQUE ELÉTRICO?
9.23.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE CHOQUE ELÉTRICO?
9.24 QUAIS SÃO AS TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS?
9.24.1 REMOÇÃO OU TRANSPORTE REALIZADO POR UMA PESSOA
9.24.1.1 NOS BRAÇOS
9.24.1.2 DE APOIO
9.24.1.3 NAS COSTAS
9.24.2 REMOÇÃO OU TRANSPORTE REALIZADO POR DUAS PESSOAS
9.24.2.1 CADEIRINHA
9.24.2.2 SEGURANDO PELAS EXTREMIDADES
9.24.3 REMOÇÃO OU TRANSPORTE REALIZADO POR TRÊS PESSOAS
9.24.4 REMOÇÃO OU TRANSPORTE REALIZADO POR QUATRO PESSOAS
9.24.5 TRANSPORTE DE ACIDENTADO COM SUSPEITA DE LESÃO NA COLUNA
CAPÍTULO 10 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
REFERÊNCIAS
16. 15
1. O QUE É ENERGIA ELÉTRICA (ELETRICIDADE)?
A energia elétrica (eletricidade) é um tipo de energia gerada ou produzida pelas usinas
hidrelétricas, termelétricas, nucleares ou eólicas. Após a sua geração a energia elétrica é
transportada pelas linhas de transmissão até a companhia energética. E finalmente a
companhia energética distribui a energia elétrica para os centros consumidores (as
residências, os comércios e as indústrias).
1.1 COMO É REALIZADA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA?
1.1.1 USINA GERADORA DE ENERGIA ELÉTRICA
A usina geradora de energia elétrica é uma instalação industrial responsável pela geração
ou produção de energia elétrica, que tem como finalidade, alimentar os centros
consumidores (as residências, os comércios e as indústrias).
1.1.1.1 USINA HIDRELÉTRICA
A usina hidrelétrica utiliza a força da água armazenada em uma represa para girar a
turbina que está acoplada no eixo de um gerador.
FIGURA 1 - Usina hidrelétrica.
17. 16
1.1.1.2 USINA TERMELÉTRICA
A usina termelétrica utiliza a força do vapor d’água para girar a turbina que está acoplada
no eixo de um gerador. O vapor é conseguido com o aquecimento da água numa caldeira.
A caldeira é aquecida com a queima do carvão mineral, óleo vegetal, gás natural ou
bagaço de cana.
FIGURA 1.1 - Usina termelétrica.
1.1.1.3 USINA NUCLEAR
A usina nuclear utiliza a força do vapor d’água para girar a turbina que está acoplada no
eixo de um gerador. O vapor é conseguido com o aquecimento da água numa caldeira. A
caldeira é aquecida com a quebra do núcleo de átomos de urânio que libera calor.
FIGURA 1.2 - Usina nuclear.
18. 17
1.1.1.4 USINA EÓLICA
A usina eólica utiliza a força dos ventos para girar a turbina que está acoplada no eixo de
um gerador.
FIGURA 1.3 - Usina eólica.
1.2 COMO É REALIZADA A TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
1.2.1 LINHAS DE TRANSMISSÃO
As linhas de transmissão são responsáveis pelo transporte de energia elétrica desde a
usina até a companhia energética.
FIGURA 1.4 - Linhas de transmissão.
19. 18
1.3 COMO É REALIZADA A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
1.3.1 TIPOS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
A companhia energética é responsável pela distribuição de energia elétrica para os
centros consumidores (as residências, os comércios e as indústrias). E o fornecimento de
energia elétrica para os centros consumidores podem ser realizados no sistema:
monofásico, bifásico ou trifásico.
Fornecimento Monofásico
Feito a dois fios: Uma fase e um neutro.
Tensão de 127V.
Fornecimento Bifásico
Feito a três fios: Duas fases e um neutro.
Tensão de 127V e 220V.
Fornecimento Trifásico
Feito a quatros fios: Três fases e um neutro.
OBS: Na área residencial e comercial o fornecimento trifásico a
tensão entre fases é 220V.
OBS: Na área industrial o fornecimento trifásico a tensão entre
fases pode ser 220V, 380V ou 440V.
21. 20
2. DE ACORDO COM A NR 10, COMO OS PROFISSIONAIS SÃO CLASSIFICADOS?
Os profissionais são classificados em: qualificados, habilitados, autorizados e
capacitados.
2.1 PROFISSIONAL QUALIFICADO
É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso
específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
Exemplos de cursos na área de elétrica reconhecidos pelo sistema oficial de
ensino: Engenharia Elétrica, Técnico em Eletrotécnica e Eletricidade Básica.
2.2 PROFISSIONAL HABILITADO
É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e
com registro no competente conselho de classe (CREA).
Exemplos de profissionais habilitados: Engenheiro Eletricista e Técnico de
Eletrotécnica.
2.3 PROFISSIONAL AUTORIZADO
É considerado trabalhador autorizado aquele que possui anuência formal da empresa
para intervir nas instalações elétricas.
Exemplos de profissionais autorizados: Engenheiro Eletricista, Técnico de
Eletrotécnica e Eletricista.
2.4 PROFISSIONAL CAPACITADO
É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,
simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
23. 22
3. POR QUE A ENERGIA ELÉTRICA (ELETRICIDADE) É PERIGOSA?
A energia elétrica (eletricidade) é perigosa por causa de quatro motivos:
Porque ela é incolor, ou seja, não tem cor.
Porque ela é inodoro, ou seja, não tem cheiro.
Porque ela é invisível, ou seja, não se pode vê.
Porque ela não faz barulho, ou seja, é um perigo silencioso.
FIGURA 3 - Placa de sinalização para advertir os trabalhadores contra o perigo da energia elétrica.
Em um acidente com eletricidade o trabalhador pode vim a sofrer:
Queimaduras;
Fraturas e ferimentos devido à queda do trabalhador quando o mesmo estiver
executando trabalho em altura;
Parada cardiorrespiratória;
Morte.
25. 24
4. QUAIS SÃO OS RISCOS A QUE ESTÃO EXPOSTOS OS TRABALHADORES
DURANTE A EXECUÇÃO DE TRABALHOS COM ELETRICIDADE?
4.1 CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico é o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo humano
quando em contato com partes energizadas de uma instalação elétrica.
FIGURA 4 - Choque elétrico.
4.1.1 TIPOS DE CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico é classificado em: choque por contato direto e choque por contato
indireto.
4.1.1.1 CHOQUE POR CONTATO DIRETO
O choque por contato direto é o contato acidental de uma pessoa em uma parte da
instalação elétrica que esteja energizada.
Exemplo: Uma pessoa em contato com um fio energizado e desencapado.
4.1.1.2 CHOQUE POR CONTATO INDIRETO
O choque por contato indireto é o contato de uma pessoa em uma parte metálica de um
equipamento, normalmente sem tensão elétrica, mas que pode ficar energizado devido a
falhas no isolamento ou por um defeito interno do equipamento.
Exemplo: Uma pessoa em contato com a carcaça de um motor elétrico que está com
defeito no isolamento.
26. 25
4.1.2 EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR
Os efeitos do choque elétrico sobre a saúde do trabalhador são:
* Dor;
* Contrações musculares involuntárias;
* Queimaduras;
* Fraturas e ferimentos devido à queda do trabalhador quando o mesmo estiver
executando trabalho em altura;
* Parada cardiorrespiratória;
* Morte.
4.2 ARCO ELÉTRICO
O arco elétrico é uma descarga elétrica produzida quando ocorre um curto-circuito ou
durante a abertura de uma chave. Um arco elétrico pode atingir uma temperatura que vai
de 6.000ºC até 20.000ºC.
FIGURA 4.1 - Arco elétrico.
4.2.1 EFEITOS DO ARCO ELÉTRICO SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR
Os efeitos do arco elétrico sobre a saúde do trabalhador são:
* Queimaduras severas;
* Fraturas e ferimentos devido à queda do trabalhador quando o mesmo estiver
executando trabalho em altura;
* Morte.
27. 26
4.3 CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
Os campos eletromagnéticos são gerados pela passagem da corrente elétrica nos cabos
elétricos. Os trabalhadores ficam expostos aos campos eletromagnéticos quando
executam serviços em linhas de transmissão aérea, subestações de distribuição de
energia elétrica, etc.
FIGURA 4.2 - Trabalhador exposto a campos eletromagnéticos.
4.3.1 EFEITOS DOS CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS SOBRE A SAÚDE DO
TRABALHADOR
Os efeitos dos campos eletromagnéticos sobre a saúde do trabalhador são:
* Insônia;
* Depressão;
* Leucemia;
* Câncer;
* Doenças cardiovasculares;
* E outros.
28. 27
4.4 RUÍDO
O ruído é um som desagradável capaz de causar dano ao sistema auditivo do trabalhador
e outros problemas de saúde.
FIGURA 4.3 - Trabalhador exposto ao ruído.
4.4.1 EFEITOS DO RUÍDO SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR
Os efeitos do ruído sobre a saúde do trabalhador são: dor de cabeça, estresse,
irritabilidade, depressão, ansiedade, insônia, vertigem, cansaço, aumento da pressão
arterial, infarto, diminuição da libido, impotência sexual, predisposição a infecções,
distúrbios digestivos, alterações menstruais, falta de atenção e de concentração,
diminuição da produtividade no trabalho, perda de memória, perda auditiva, etc.
Você está me
ouvindo?
29. 28
4.5 RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
A radiação ultravioleta é a radiação produzida naturalmente pelo sol ou quando ocorre um
arco elétrico. Os trabalhadores ficam expostos à radiação ultravioleta quando executam
suas atividades a céu aberto ou quando ocorre um arco elétrico.
FIGURA 4.4 - Trabalhador exposto à radiação ultravioleta.
4.5.1 EFEITOS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA SOBRE A SAÚDE DO
TRABALHADOR
Os efeitos da radiação ultravioleta sobre a saúde do trabalhador são:
* Queimaduras na pele;
* Envelhecimento precoce da pele;
* Manchas na pele;
* Câncer de pele;
* Catarata;
* Conjuntivite.
30. 29
4.6 POSTURA DE TRABALHO INADEQUADA
De acordo com a NR 10, item 10.4.5, para atividades em instalações elétricas deve ser
garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de
acordo com a NR 17 - Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros
superiores livres para a realização das tarefas.
A exigência de postura inadequada para a execução dos trabalhos com eletricidade pode
causar dores musculares, lombalgia (dor na coluna), LER/DORT - Lesões por Esforços
Repetitivos/Distúrbios osteomusculares relacionadas com o trabalho, etc.
FIGURA 4.5 - Exigência de postura inadequada para a execução do trabalho.
4.7 QUEDA DE NÍVEL
As quedas constituem uma das principais causas de acidentes no setor elétrico. Ocorrem
em consequência de choques elétricos, arco elétrico, falta ou uso inadequado do EPI, de
utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas, plataformas), falta
de treinamento dos trabalhadores, ataque de insetos (marimbondos, abelhas, besouros)
etc.
4.8 ATAQUE DE INSETOS
Na execução de serviços em postes, torres de transmissão, subestações e outros. Podem
ocorrer ataques de insetos, tais como: marimbondos, abelhas e besouros.
4.9 ATAQUE DE ANIMAIS PEÇONHENTOS
Na execução de serviços em caixas de passagem, galerias, armários, painéis elétricos e
outros. Podem ocorrer ataques de animais peçonhentos, tais como: cobras venenosas,
aranhas e escorpiões.
32. 31
5. O QUE É UM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)?
O Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) é todo equipamento de uso coletivo
destinado a evitar os acidentes do trabalho e o surgimento de doenças ocupacionais.
5.1 O QUE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 DIZ SOBRE OS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)?
De acordo com a NR 10, item 10.2.8.1, em todos os serviços executados em instalações
elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva
aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
5.2 QUAIS SÃO AS VANTAGENS DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(EPC) EM RELAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são mais eficientes do que os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tem a vantagem de não causar desconforto
ou incômodo aos trabalhadores e evita o desgaste que sempre ocorre entre a direção da
empresa e os trabalhadores por causa da imposição pelo uso dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI).
5.3 QUAIS SÃO OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) UTILIZADOS
EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE?
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) utilizados em trabalhos com eletricidade
são:
5.3.1 CONE DE SINALIZAÇÃO
O cone de sinalização serve para sinalizar a área de trabalho e também para orientar o
trânsito de pedestres e de veículos.
FIGURA 5 - Cone de sinalização.
33. 32
5.3.2 FITA DE SINALIZAÇÃO
A fita de sinalização serve para sinalizar e isolar a área de trabalho para evitar o acesso
de pessoas não autorizadas.
FIGURA 5.1 - Fita de sinalização.
5.3.3 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
De acordo com a NR 10, item 10.10.1, nas instalações e serviços em eletricidade deve
ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à
identificação, obedecendo ao disposto na NR 26 - Sinalização de Segurança.
A sinalização de segurança serve para indicar e advertir os trabalhadores sobre os riscos
existentes no ambiente de trabalho.
FIGURA 5.2 - Sinalização de segurança.
34. 33
5.3.4 ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS
A isolação das partes vivas serve para impedir a passagem de corrente elétrica por
interposição de materiais isolantes.
Podemos citar como exemplo: O isolamento de cabos elétricos de alta tensão com
protetores isolantes de borracha ou PVC.
FIGURA 5.3 - Isolação das partes vivas.
5.3.5 BARREIRA
A barreira serve para impedir o contato, acidental ou intencional, com partes energizadas
de uma instalação elétrica.
Podemos citar como exemplos: o painel elétrico, o armário, a grade metálica, etc.
FIGURA 5.4 - Barreira.
35. 34
5.3.6 OBSTÁCULO
O obstáculo serve para impedir o contato acidental com partes energizadas de uma
instalação elétrica, mas não o contato intencional.
Podemos citar como exemplo: a cerca metálica, etc.
FIGURA 5.5 - Obstáculo.
5.3.7 DISPOSITIVO DE BLOQUEIO E ETIQUETA DE SINALIZAÇÃO DE BLOQUEIO
O dispositivo de bloqueio e a etiqueta de sinalização de bloqueio servem para impedir o
acionamento ou religamento de dispositivos de manobra, tais como: chaves, disjuntores,
etc. Todo dispositivo de bloqueio deve estar acompanhado da etiqueta de sinalização de
bloqueio, contendo o nome do profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de
comunicação.
FIGURA 5.6 - Dispositivo de bloqueio e a etiqueta de sinalização de bloqueio.
36. 35
5.3.8 DETECTOR DE TENSÃO
O detector de tensão serve para constatar a ausência de tensão em um barramento
elétrico.
FIGURA 5.7 - Detector de tensão.
5.3.9 VARA DE MANOBRA
A vara de manobra serve para realizar a manobra de chaves seccionadoras.
FIGURA 5.8 - Vara de manobra.
37. 36
5.3.10 FERRAMENTAS COM ISOLAMENTO ELÉTRICO
De acordo com a NR 10, item 10.4.3.1, os equipamentos, dispositivos e ferramentas que
possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem
inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou
recomendações dos fabricantes.
As ferramentas com isolamento elétrico servem para proteger o trabalhador contra
choques elétricos.
FIGURA 5.9 - Ferramentas com isolamento elétrico.
5.3.11 ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA
A isolação dupla ou reforçada é aplicada em equipamentos elétricos portáteis (máquinas
de furar, esmirilhadeira, etc.) para proteger o trabalhador contra choques elétricos.
FIGURA 5.10 - Isolação dupla ou reforçada.
38. 37
5.3.12 TAPETE ISOLANTE DE BORRACHA
O tapete isolante de borracha serve para proteger o trabalhador contra choques elétricos
durante os trabalhos em circuito elétrico energizado.
FIGURA 5.11 - Tapete isolante de borracha.
5.3.13 EXTINTOR DE INCÊNDIO
O extintor de incêndio serve para o combate imediato e rápido a princípio de incêndio.
Para combater incêndios em equipamentos elétricos energizados é indicada a utilização
de extintores do tipo Gás Carbônico (CO2) ou Pó Químico Seco (PQS).
FIGURA 5.12 - Extintor de incêndio.
39. 38
5.3.14 ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO
O aterramento elétrico serve para proteger os trabalhadores contra choques elétricos. Por
isso todo equipamento elétrico deve, por razões de segurança, ter o seu corpo (parte
metálica) aterrado.
5.3.15 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
O aterramento temporário serve para proteger os trabalhadores contra choques elétricos
em caso de reenergização do circuito elétrico.
5.3.16 DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
O disjuntor diferencial residual é um dispositivo de manobra e proteção destinado a
proteger os condutores de um circuito elétrico contra os efeitos de um curto-circuito, um
equipamento elétrico contra os efeitos de uma sobrecarga de longa duração e as pessoas
contra choques elétricos.
FIGURA 5.13 - Disjuntor diferencial residual.
41. 40
6. O QUE SÃO AS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU DE ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO?
As medidas administrativas ou de organização do trabalho são aquelas que interferem na
forma como o trabalhador vai executar suas atividades e em como o trabalho será
organizado para evitar ou reduzir a exposição ao risco.
6.1 EXAMES MÉDICOS
De acordo com a NR 10, item 10.8.7, os trabalhadores autorizados a intervir em
instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde compatível com as
atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado
em seu prontuário médico.
Os exames médicos visam verificar se o trabalhador está apto ou inapto para exercer a
função para o qual está sendo contratado.
6.2 EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
De acordo com a NR 10, item 10.8.8, os trabalhadores autorizados a intervir em
instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do
emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em
instalações elétricas.
A educação e o treinamento visam capacitar o trabalhador para exercer suas atividades
profissionais de maneira consciente, responsável e segura, sem colocar em risco a sua
integridade física e a sua saúde.
O curso básico de segurança em instalações e serviços em eletricidade para
trabalhadores autorizados possui uma carga horária mínima de 40 horas.
E a periodicidade para reciclagem do curso básico de segurança em instalações e
serviços em eletricidade para trabalhadores autorizados é de 2 (dois) anos.
6.3 INFORMAÇÃO
De acordo com a NR 10, item 10.13.2, é de responsabilidade dos contratantes manter os
trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos
procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
O empregador deve manter o trabalhador informado sobre os riscos de sua função e
sobre os riscos existentes no ambiente de trabalho e como proteger-se dos mesmos.
42. 41
6.4 PLANEJAMENTO DO TRABALHO
De acordo com a NR 10, item 10.11.1, os serviços em instalações elétricas devem ser
planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos,
padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por
profissional autorizado.
6.5 ANÁLISE DE RISCO
De acordo com a NR 10, item 10.2.1, em todas as intervenções em instalações elétricas
devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos
adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a
saúde no trabalho.
A análise de risco visa identificar os riscos envolvidos em cada etapa de um trabalho a ser
executado, avaliá-los e propor as medidas de controle necessárias a fim de eliminar ou
reduzir os riscos a níveis toleráveis.
6.6 ORDEM DE SERVIÇO
De acordo com a NR 10, item 10.11.2, os serviços em instalações elétricas devem ser
precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado,
contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de
trabalho a serem adotados.
A ordem de serviço é um documento que visa informar o trabalhador sobre os riscos de
sua função e as medidas de proteção que deve ser adotada por ele para garantir a sua
segurança.
6.7 TRABALHO INDIVIDUAL
De acordo com a NR 10, item 10.7.3, os serviços em instalações elétricas energizadas em
Alta Tensão - AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP,
não podem ser realizados individualmente.
A execução de trabalhos com eletricidade não podem ser realizados individualmente
porque em caso de acidente grave o trabalhador não tem como pedir ajuda.
6.8 ARDONOS PESSOAIS
De acordo com a NR 10, item 10.2.9.3, é vedado o uso de adornos pessoais nos
trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
É proibido o uso de adornos pessoais (anéis, pulseiras, relógios, cordões, brincos, pinces,
etc.) durante a execução de trabalhos com eletricidade porque pode contribuir para a
ocorrência de acidentes.
43. 42
6.9 DIREITO DE RECUSA
De acordo com a NR 10, item 10.14.1, os trabalhadores devem interromper suas tarefas
exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
O direito de recusa é um instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma
atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua
segurança e saúde ou de outras pessoas.
Ninguém é obrigado a colocar em risco a sua integridade física e a sua saúde. O direito
de recusa não é recusar-se a fazer uma atividade, mas recusar-se de se expor ao risco!
6.10 ARMAZENAMENTO OU GUARDA DE OBJETOS
De acordo com a NR 10, item 10.4.4.1, os locais de serviços elétricos, compartimentos e
invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade,
sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer
objetos.
É proibido o armazenamento ou guarda de quaisquer objetos no interior de painéis
elétricos, armários, etc.
45. 44
7. O QUE É UM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso
individual, de fabricação nacional ou importado, destinado à proteção da saúde e da
integridade física do trabalhador e que possua Certificado de Aprovação.
FIGURA 7 - Equipamento de Proteção Individual.
7.1 O QUE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 DIZ SOBRE OS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
De acordo com a NR 10, item 10.2.9.1, nos trabalhos em instalações elétricas, quando as
medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar
os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e
adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
7.2 O QUE É UM CERTIFICADO DE APROVAÇÃO (CA)?
O Certificado de Aprovação (CA) é um atestado expedido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego que garante a qualidade e funcionalidade dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) e é representado por um número.
7.3 O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PODERÁ SER VENDIDO OU
UTILIZADO SEM QUE POSSUA O CERTIFICADO DE APROVAÇÃO?
De acordo com a NR 6, item 6.2, o Equipamento de Proteção Individual (EPI), de
fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
46. 45
7.4 QUAL É A FINALIDADE DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
A finalidade do Equipamento de Proteção Individual (EPI) não é evitar o acidente, mas
evitar ou amenizar a lesão causada pelo mesmo.
FIGURA 7.1 - Finalidade do Equipamento de Proteção Individual.
7.5 POR QUE O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) DEVE SER A
ÚLTIMA MEDIDA DE PROTEÇÃO A SER ADOTADA?
O Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser a última medida de proteção a ser
adotada por que: custa caro, incomoda, depende de uma ação do trabalhador para se
proteger, pode dar uma falsa sensação de proteção e não dar 100% de garantia de
proteção.
7.6 A EMPRESA PODE DESCONTAR DO SALÁRIO DO TRABALHADOR PELO
FORNECIMENTO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
De acordo com a NR 6, item 6.3, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento.
47. 46
7.7 O TRABALHADOR QUE SE RECUSAR A UTILIZAR O EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PODE SER PUNIDO?
De acordo com a NR 1, item 1.8.1, constitui ato faltoso a recusa injustificada do
empregado em usar o EPI fornecido pelo empregador.
E ainda de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), artigo 482, alínea “h”,
constitui justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador o ato de
indisciplina ou de insubordinação.
Indisciplina: É o descumprimento pelo trabalhador das normas internas da empresa.
Insubordinação: É o descumprimento pelo trabalhador das ordens dadas pelo seu
superior hierárquico (gerente, supervisor, encarregado, etc.).
A punição aos infratores costuma ser aplicada da seguinte forma pelo empregador:
1º - Advertência verbal;
2º - Advertência escrita;
3º - Suspensão;
4º - Demissão por justa causa.
7.8 QUAL É A RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR QUANTO AO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
De acordo com a NR 6, item 6.6.1, cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico.
7.9 QUAL É A RESPONSABILIDADE DO TRABALHADOR QUANTO AO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?
De acordo com a NR 6, item 6.7.1, cabe ao trabalhador quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
48. 47
7.10 QUAIS SÃO OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
UTILIZADOS PELO ELETRICISTA?
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) utilizados pelo eletricista são:
7.10.1 CAPACETE DE SEGURANÇA
O capacete de segurança serve para proteção da cabeça contra impactos de objetos,
choques elétricos e queimaduras.
O capacete é composto das seguintes partes:
1) Casco: É o capacete propriamente dito;
2) Carneira: É a armação plástica, semi-elástica, que separa o casco do couro cabeludo e
tem a finalidade de absorver a energia de impacto;
3) Jugular: Presta-se à fixação do capacete a cabeça.
FIGURA 7.2 - Capacete de segurança.
7.10.2 ÓCULOS DE SEGURANÇA
Os óculos de segurança servem para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes, radiação ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa.
FIGURA 7.3 - Óculos de segurança.
49. 48
7.10.3 PROTETOR FACIAL
O protetor facial serve para proteção dos olhos e da face contra impactos de partículas
volantes, radiação ultravioleta, radiação infravermelha, luminosidade intensa e
queimaduras.
FIGURA 7.4 - Protetor facial.
7.10.4 PROTETOR RESPIRATÓRIO
O protetor respiratório serve para proteção das vias respiratórias contra inalação de
poeiras, névoas, fumos, gases e vapores.
FIGURA 7.5 - Protetor respiratório.
50. 49
7.10.5 PROTETOR AUDITIVO
O protetor auditivo serve para proteção do sistema auditivo contra níveis de ruído de alta
intensidade.
FIGURA 7.6 - Protetor auditivo.
7.10.6 MANGA ISOLANTE DE BORRACHA
A manga isolante de borracha serve para proteção do braço e do antebraço contra
choques elétricos durante os trabalhos em circuito elétrico energizado.
FIGURA 7.7 - Manga isolante de borracha.
51. 50
7.10.7 LUVA DE RASPA DE COURO
A luva de raspa de couro serve para proteção das mãos contra escoriações, cortes,
perfurações e queimaduras.
FIGURA 7.8 - Luva de raspa de couro.
7.10.8 LUVA ISOLANTE DE BORRACHA
A luva isolante de borracha serve para proteção das mãos contra choques elétricos
durante os trabalhos em circuito elétrico energizado.
TIPO CONTATO TARJA
Classe 00 500V Bege
Classe 0 1KV Vermelha
Classe I 7,5KV Branca
Classe II 17KV Amarela
Classe III 26,5KV Verde
Classe IV 36KV Laranja
FIGURA 7.9 - Luva isolante de borracha.
52. 51
7.10.9 LUVA DE COBERTURA PARA PROTEÇÃO DA LUVA ISOLANTE DE
BORRACHA
A luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha serve para proteção da
luva isolante de borracha contra cortes e perfurações.
FIGURA 7.10 - Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha.
7.10.10 CREME PROTETOR
O creme protetor serve para proteção das mãos e dos braços contra o contato com
produtos químicos.
FIGURA 7.11 - Creme protetor.
53. 52
7.10.11 PERNEIRA
A perneira serve para proteção das pernas contra escoriações, cortes, perfurações,
queimaduras e ataque de animais peçonhentos.
FIGURA 7.12 - Perneira.
7.10.12 CALÇADO DE SEGURANÇA
O calçado de segurança serve para proteção dos pés e das pernas contra impactos de
quedas de objetos, escoriações, cortes, perfurações, choques elétricos e queimaduras.
FIGURA 7.13 - Calçado de segurança.
54. 53
7.10.13 VESTIMENTA CONDUTIVA
A vestimenta condutiva serve para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.
FIGURA 7.14 - Vestimenta condutiva.
7.10.14 CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA
O cinturão de segurança tipo paraquedista serve para proteção do usuário contra risco de
queda em trabalhos em altura.
FIGURA 7.15 - Cinturão de segurança tipo paraquedista.
56. 55
8. COMO FOI A DESCOBERTA E O DOMÍNIO DO FOGO PELO HOMEM PRÉ-
HISTÓRICO?
A descoberta e o domínio da produção do fogo foi uma das maiores conquistas da
humanidade, colaborando para a evolução da raça humana.
Antes de aprender a dominar a produção do fogo, o homem pré-histórico tinha que
esperar um raio cair em uma árvore ou um incêndio numa floresta para obter o fogo. Ele
ficava totalmente dependente do acaso para conseguir este precioso bem.
Com o desenvolvimento da inteligência, através da observação, o homem pré-histórico
conseguiu finalmente produzir o fogo. Este processo ocorria de duas formas: batendo
uma pedra na outra até produzir uma faísca que atingiria a palha ou friccionando um
graveto seco numa madeira até produzir o calor que atingiria a palha.
Com o domínio da produção do fogo, o homem pré-histórico alcançou um grande avanço
tecnológico, pois podia iluminar a sua caverna, cozinhar ou assar a carne e outros
alimentos, afugentar os animais selvagens, garantir aquecimento nas épocas de frio e
posteriormente a fabricação de armas e utensílios de metal.
FIGURA 8 - A descoberta e o domínio do fogo pelo homem pré-histórico.
8.1 O QUE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 DIZ SOBRE PREVENÇÃO E
COMBATE A INCÊNDIO?
De acordo com a NR 10, item 10.12.4, em situações de emergência, os trabalhadores
autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e
combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.
57. 56
8.2 O QUE É FOGO?
O fogo é uma reação química, denominada combustão, que produz calor, luz (chamas) e
fumaça (gases tóxicos).
8.2.1 QUADRILÁTERO DO FOGO
Para que haja fogo é necessária à união de quatro elementos essenciais: o calor, o
material combustível, o comburente (oxigênio) e a reação em cadeia. A união desses
quatro elementos forma o quadrilátero do fogo, que é uma forma didática de se
representar o surgimento do fogo.
FIGURA 8.1 - Quadrilátero do fogo.
8.2.1.1 CALOR
O calor é a energia térmica que provoca o início da combustão, mantendo e incentivando
a sua propagação. Podemos citar como exemplos de fonte de calor: os raios solares, a
soldagem e corte a quente com o maçarico, uma guimba de cigarro, uma lâmpada
elétrica, uma tubulação de vapor, a solda elétrica, um curto-circuito, um raio (descarga
atmosférica), etc.
8.2.1.2 MATERIAL COMBUSTÍVEL
O material combustível é todo material capaz de queimar e alimentar a combustão. Os
materiais combustíveis podem ser sólidos, líquidos e gasosos.
Sólido: papel, madeira, papelão, tecido, borracha, plástico, etc.
Líquido: gasolina, álcool, querosene, óleo diesel, graxa, tinta, solvente, etc.
Gasoso: gás de cozinha (GLP), gás natural (GNP), acetileno, butano, propano,
metano, etc.
58. 57
8.2.1.3 COMBURENTE (OXIGÊNIO)
O comburente é o oxigênio presente no ar atmosférico que possibilita vida às chamas e
intensifica a combustão. O ar atmosférico é composto por 78% de nitrogênio, 21% de
oxigênio e 1% de outros gases. Em um ambiente que esteja em combustão, quando a
concentração de oxigênio no ar ficar menor que 8%, não haverá mais combustão.
8.2.1.4 REAÇÃO EM CADEIA
A reação em cadeia é o processo químico que permite a continuidade da combustão, ou
seja, torna a queima autossustentável.
8.3 O QUE É UM INCÊNDIO?
O incêndio é o fogo fora de controle capaz de causar danos a vidas humanas, ao
patrimônio e ao meio ambiente.
8.4 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UM INCÊNDIO?
As principais causas para a ocorrência de um incêndio são: as causas naturais, as causas
acidentais e as causas criminais.
8.4.1 CAUSAS NATURAIS
Quando o incêndio é originado por fenômenos da natureza. Podemos citar como
exemplos de causas naturais: tempestades, terremotos, maremotos, furacões, tornados,
enchentes, erupções vulcânicas, tsunamis, etc.
8.4.2 CAUSAS ACIDENTAIS
Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha a
intenção de provocar o acidente. Podemos citar como exemplos de causas acidentais:
soltar balões, soltar fogos de artifício, jogar guimbas de cigarro no chão, fumar em locais
proibido, esquecer o ferro de passar roupa ligado, esquecer uma vela acesa, etc.
8.4.3 CAUSAS CRIMINAIS
Quando o incêndio tem origem criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém em
provocar o incêndio.
59. 58
8.5 QUAIS SÃO OS MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR?
O calor pode se transmitido de três formas diferentes: transmissão de calor por condução,
transmissão de calor por convecção e transmissão de calor por irradiação.
8.5.1 TRANSMISSÃO DE CALOR POR CONDUÇÃO
É a transmissão de calor através de um material que se encontra aquecido para outro
material por contato direto e possibilitando o surgimento de novos focos de incêndio.
FIGURA 8.2 - Transmissão de calor por condução.
8.5.2 TRANSMISSÃO DE CALOR POR CONVECÇÃO
É a transmissão de calor através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do
ambiente incendiado para outros locais, em quantidade suficiente para iniciar novos focos
de incêndio.
FIGURA 8.3 - Transmissão de calor por convecção.
60. 59
8.5.3 TRANSMISSÃO DE CALOR POR IRRADIAÇÃO
É a transmissão de calor através de ondas caloríficas, que se propaga em todas as
direções, atingindo os materiais que estiverem ao redor e possibilitando o surgimento de
novos focos de incêndio.
FIGURA 8.4 - Transmissão de calor por irradiação.
8.6 QUAIS SÃO AS CLASSES DE INCÊNDIO?
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais combustíveis neles
envolvidos. Essa classificação é feita para determinar o agente extintor mais adequado
para o tipo de incêndio específico. Entende-se como agente extintor toda a substância
capaz de eliminar um ou mais dos elementos essenciais ao surgimento do fogo, cessando
assim a combustão.
8.6.1 INCÊNDIO DE CLASSE A
É o incêndio que ocorre em materiais combustíveis sólidos comuns, tais como: papel,
madeira, papelão, tecido, borracha, plástico, etc. Esses materiais queimam tanto em
superfície quanto em profundidade, deixando resíduos após a combustão, como brasas e
cinzas. Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de resfriamento utilizando a água ou a
espuma como o agente extintor.
FIGURA 8.5 - Incêndio de classe A.
61. 60
8.6.2 INCÊNDIO DE CLASSE B
É o incêndio que ocorre em líquidos ou gases inflamáveis, tais como: gasolina, álcool,
querosene, óleo diesel, graxa, tinta, solvente, gás de cozinha, gás natural, acetileno, etc.
Esses materiais queimam somente em sua superfície e não deixam resíduos após a
combustão. Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento utilizando a
espuma, ou o gás carbônico ou o pó químico seco como o agente extintor.
FIGURA 8.6 - Incêndio de classe B.
8.6.3 INCÊNDIO DE CLASSE C
É o incêndio que ocorre em equipamentos e instalações elétricas energizadas, tais como:
motores elétricos, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Esse tipo de
incêndio é extinto pelo método de abafamento e deve ser utilizado um agente extintor não
condutor de eletricidade, como o gás carbônico ou o pó químico seco.
FIGURA 8.7 - Incêndio de classe C.
62. 61
8.6.4 INCÊNDIO DE CLASSE D
É o incêndio que ocorre em metais combustíveis, tais como: magnésio, zircônio, titânio,
alumínio, antimônio, selênio, lítio, potássio, zinco, sódio, cádmio, urânio, tório, plutônio,
cálcio, etc. Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento e devem ser
utilizados agentes extintores especiais para cada tipo de metal combustível, que formam
uma capa protetora isolando o metal combustível do ar atmosférico.
8.6.5 INCÊNDIO DE CLASSE K
É o incêndio que ocorre em óleos e gorduras de cozinha. Esse tipo de incêndio é extinto
pelo método de abafamento. Essa classificação não é adotada oficialmente no Brasil.
FIGURA 8.8 - Incêndio de classe K.
63. 62
8.7 QUAIS SÃO OS MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO?
Os métodos de extinção de incêndio baseiam-se na eliminação de um ou mais elementos
essenciais ao surgimento do fogo.
8.7.1 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR RESFRIAMENTO
Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando. Não
havendo calor suficiente para manter a combustão, não haverá fogo. Nesse método a
água é o agente extintor mais utilizado, por ter grande capacidade de absorver o calor e
ser facilmente encontrada na natureza. Esse método também é conhecido por extinção de
incêndio pela retirada do calor.
FIGURA 8.9 - Método de extinção de incêndio por resfriamento.
8.7.2 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR ABAFAMENTO
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio presente no ar atmosférico com o
material combustível. Não havendo oxigênio para reagir com o material combustível, não
haverá fogo. Nesse método os agentes extintores mais usados são: a espuma, o gás
carbônico, o pó químico seco, a areia e a limalha de ferro fundido. Esse método também é
conhecido por extinção de incêndio pela retirada do oxigênio.
FIGURA 8.10 - Método de extinção de incêndio por abafamento.
64. 63
8.7.3 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR ISOLAMENTO
Consiste na retirada do material combustível ainda não atingido pelas chamas da área de
propagação do fogo. Não havendo material combustível para alimentar a combustão, não
haverá fogo. Esse método também é conhecido por extinção de incêndio pela retirada do
material combustível.
FIGURA 8.11 - Método de extinção de incêndio por isolamento.
8.7.4 MÉTODO DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO POR EXTINÇÃO QUÍMICA
Consiste na utilização de agentes extintores, que quando lançados sobre o fogo,
interrompem a reação em cadeia. Esse método também é conhecido por extinção de
incêndio por evitar a reação em cadeia.
65. 64
8.8 O QUE É UM EXTINTOR DE INCÊNDIO?
O extintor de incêndio é um recipiente metálico que contem em seu interior o agente
extintor (água, espuma, gás carbônico, pó químico seco ou pó químico seco especial)
para o combate imediato e rápido a princípio de incêndio. Para cada classe de incêndio
há um ou mais extintores adequados.
8.8.1 APLICAÇÃO DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os extintores de incêndio mais adequados para cada classe de incêndio podem ser
verificados na tabela abaixo:
Classe de Incêndio
Tipo de Extintor
Água Espuma CO2 PQS Pó ABC
“A”
Combustíveis
Sólidos
Sim Sim Não Não Sim
“B”
Líquidos
ou Gases
Inflamáveis
Não Sim Sim Sim Sim
“C”
Equipamentos
Elétricos
Energizados
Não Não Sim Sim Sim
“D”
Metais
Combustíveis
Não Não Não
Sim
OBS: Um
pó químico
especial
Não
8.9 COMO FALAR COM O CORPO DE BOMBEIROS?
1º - Disque 193.
2º - Diga o seu nome.
3º - O nome da empresa.
4º - O endereço da empresa.
5º - O tipo de incêndio.
6º - O número de telefone da empresa.
7º - As características do prédio.
8º - Coloque o telefone no gancho e mantenha-o desocupado.
9º - Aguarde a confirmação da chamada feita aos bombeiros e confirme os dados
passados.
66. 65
8.10 REGRAS BÁSICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
1. Não permita o acúmulo de lixo fora de locais apropriados e de recipientes adequados.
2. Não guarde estopa nem trapos impregnados de óleo, graxa ou solvente, porque podem
inflamar espontaneamente.
3. Não fume em locais proibidos.
4. Não jogue cigarros ou fósforos acesos no chão. Use os cinzeiros nos locais onde é
permitido fumar.
5. Mantenham em seu poder as quantidades mínimas de inflamáveis, estritamente
necessárias ao seu trabalho diário.
6. Conserve os líquidos inflamáveis em recipientes próprios, fechados, em ordem, e
devidamente rotulados, longe do alcance dos “curiosos”.
7. Os líquidos inflamáveis emanam vapor constantemente; aquecê-los, acender fogo ou
produzir faíscas nas imediações é arriscar-se a morrer por incêndio e/ou explosão.
8. Não permita a formação de poças de líquidos inflamáveis, nem que os mesmos sejam
jogados no esgoto, pois se inflamam facilmente e poderão produzir explosões. Lave os
derramamentos com água.
9. O uso de líquidos inflamáveis para a limpeza requer ventilação do ambiente e especial
atenção às fontes de calor próximas, que devem ser eliminadas.
10. Não use fogareiros a álcool ou outros em locais não apropriados. Não aqueça o
almoço em locais inadequados, como vestiários, almoxarifados, depósitos, etc.
11. A fumaça é asfixiante e, geralmente, tóxica. Evite respirá-la e não desça por escadas
interiores que estejam tomadas por gás quente ou pela fumaça. Você seria fatalmente
asfixiado.
12. As lâmpadas elétricas produzem calor; não as abandone em contato com substâncias
inflamáveis.
13. Mostre ao novo funcionário os riscos de acidente e de incêndio existentes no seu local
de trabalho e apresente-o aos meios de prevenção e combate disponíveis.
14. Não faça instalações elétricas improvisadas porque elas sobrecarregam os circuitos,
provocando aquecimento e fogo.
15. Não substitua fusíveis queimados por moedas, chapinhas, pedaços de fio, etc. Os
fusíveis são a única segurança da instalação contra uma sobrecarga e o incêndio.
16. Em caso de incêndio, não deixe o pânico fazer vítimas; faça com que as pessoas
saiam em ordem, devagar, sem atropelos, e que fechem janelas e portas.
17. Não obstrua, nem mude de lugar, os equipamentos de combate a incêndio (extintores
de incêndio, hidrantes, mangueiras de incêndio, etc.).
18. Se você usar um extintor ou descarregá-lo acidentalmente, comunique o fato
imediatamente ao responsável, por escrito, para que se providencie a sua recarga.
19. Não rompa o lacre dos extintores, a não ser para utilizá-los. Não use extintores para
outras atividades a não ser combate ao fogo.
20. Não exerça atividades diferentes das previstas para cada local ou recinto.
68. 67
9. O QUE É PRIMEIROS SOCORROS?
Os primeiros socorros constituem-se no primeiro atendimento prestado à vítima em
situações de acidentes ou mal súbito, por um socorrista, no local do acidente. Mas
lembre-se, a função do socorrista é: Manter a vítima viva até a chegada do socorro
médico e evitar causar o chamado 2º trauma, isto é, não ocasionar outras lesões ou
agravar as já existentes.
9.1 O QUE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 DIZ SOBRE PRIMEIROS
SOCORROS?
De acordo com a NR 10, item 10.12.2, em situações de emergência, os trabalhadores
autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a
acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória.
9.2 O QUE O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO DIZ SOBRE A OMISSÃO DE SOCORRO?
De acordo com o artigo 135 do Código Penal Brasileiro, deixar de prestar socorro à vítima
de acidentes ou pessoas em perigo iminente, podendo fazê-lo, é crime.
9.3 COMO CONSEGUIR ATENDIMENTO ESPECIALIZADO?
Se você não se sentir seguro para prestar os primeiros socorros, busque auxílio
imediatamente, mas não abandone a vítima. Você pode solicitar auxílio de serviços
especializados através dos telefones abaixo:
Polícia Militar – 190 SAMU – 192 Corpo de Bombeiros – 193
Polícia Civil – 197 Defesa Civil – 199
9.4 O QUE É O SAMU - SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA?
O SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 é um serviço gratuito, que
funciona 24 horas, por meio da prestação de orientações e do envio de veículos
(Ambulâncias e Motolâncias) tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número
"192" e acionado por uma Central de Regulação das Urgências. O SAMU realiza os
atendimentos em residências, locais de trabalho e vias públicas e conta com equipes que
reúne médicos, enfermeiros e condutores socorristas.
FIGURA 9 - SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
69. 68
9.5 REGRAS BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
* Manter a calma, afastar os curiosos e agir com rapidez e segurança.
* Se a vítima estiver consciente, perguntar o que ela sente. Se houver hemorragia grave
ou parada cardiorrespiratória, agir com a maior urgência.
* Chamar uma ambulância.
* Evite movimentos desnecessários da vítima, para não agravar ou provocar novas
lesões. Exemplos: lesão na coluna cervical, hemorragia, etc.
* Colocar a vítima deitada de costas, com a cabeça ao nível do corpo. Se o rosto começar
a ficar congestionado (vermelho), conservar a cabeça levantada, colocando um pano em
baixo.
* Caso a vítima vomite, virar a cabeça para um dos lados, isso evita que a vítima venha se
asfixiar.
* Se tiver inconsciente, retirar dentadura, comida, lama ou outros objetos da boca. Manter
a língua do acidentado esticada para evitar a sufocação, colocando um pano dobrado na
nuca.
* Afrouxar as roupas, tirar os sapatos, o cinto, a gravata ou qualquer outra coisa que
possa prejudicar a circulação sanguínea.
* Utilize luvas descartáveis para evitar o contato direto com sangue ou outras secreções.
* Se a vítima estiver inconsciente não tentar dar de beber, pois a vítima pode se asfixiar.
* Nunca dar bebidas alcoólicas para beber.
* Em caso de queimaduras, não aplicar óleo de cozinha, pasta de dente, manteiga ou
qualquer outra coisa.
* Não mexer em ferimentos com sangue já coagulado.
* Em caso de suspeita de fratura ou luxação, não fazer massagem, nem mudar a posição
da vítima, imobilizar o local atingido na posição correta. Se a fratura for na coluna,
transportar a vítima em leito rígido.
* O transporte deve ser realizado pela ambulância, evite carregar a vítima em outro
transporte, pois isso interfere no atendimento. Transporte inadequado pode causar o 2º
trauma ou a morte da vítima.
* Não remover a vítima, enquanto não tiver uma ideia precisa da natureza e extensão de
seus ferimentos e sem, antes, prestar os primeiros socorros.
70. 69
9.6 O QUE SÃO OS SINAIS VITAIS?
Os sinais vitais são os sinais que indicam a existência de vida humana e através deles
podemos verificar as condições de saúde de um indivíduo. Os sinais vitais são:
I. Respiração: É o processo que tem como objetivo a absorção do oxigênio e eliminação
do gás carbônico. A frequência respiratória considerada normal para um indivíduo adulto
varia entre 12RPM e 20RPM.
II. Pulso: É a indicação que o coração está trabalhando, ou seja, bombeando sangue
para todas as partes do corpo. A frequência cardíaca considerada normal para um
indivíduo adulto varia entre 60BPM e 100BPM. Pode-se sentir o pulso com facilidade no
punho e na artéria carótida que se localiza de cada lado do pescoço.
FIGURA 9.1 - Pontos de pulsação do corpo humano.
III. Pressão arterial: É a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos
sanguíneos. A pressão arterial considerada normal para um indivíduo adulto é 120/80.
IV. Temperatura corporal: É quantidade de calor existente no corpo humano. A
temperatura corporal considerada normal para um indivíduo adulto varia entre 36ºC e
37ºC. A verificação da temperatura pode ser realizada de três formas: oral, axilar e retal.
71. 70
9.7 O QUE É UM DESMAIO?
O desmaio é a perda súbita e temporária da consciência devido à diminuição de sangue e
oxigênio no cérebro.
9.7.1 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UM DESMAIO?
* Crise nervosa;
* Queda de pressão;
* Cansaço excessivo;
* Mudança súbita de posição (de deitado para em pé);
* Ambientes quentes e fechados;
* Permanecer muito tempo em pé;
* Emoção forte;
* Susto;
* Jejum prolongado;
* Insolação;
* Dor intensa;
* E outros.
9.7.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UM DESMAIO?
* Fraqueza;
* Suor frio abundante;
* Náusea ou ânsia de vômito;
* Pele fria, pálida e úmida;
* Pulso rápido e fraco;
* Pressão arterial baixa;
* Escurecimento das vistas;
* Tontura;
* Perda da consciência.
* E outros.
9.7.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE DESMAIO?
* Remover a vítima para lugar fresco e arejado.
* Afrouxar a roupa da vítima para melhorar a circulação sanguínea.
* Colocar a vítima deitada, com a cabeça em nível mais baixo do que o do corpo, para
melhorar a circulação do sangue no cérebro.
* Virar a cabeça para o lado, evitando que a vítima venha se asfixiar, caso vomite.
* Se voltar à consciência, dar líquidos açucarados, mas nunca bebidas alcoólicas.
* Se não voltar à consciência, encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde
mais próximo.
72. 71
9.8 O QUE É UMA CONVULSÃO?
A convulsão é a perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares
bruscas e involuntárias.
9.8.1 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UMA CONVULSÃO?
* Febre muito alta;
* Epilepsia;
* Traumatismo na cabeça;
* Intoxicação;
* Alcoolismo;
* Drogas;
* Tumor cerebral;
* Choque elétrico;
* E outros.
9.8.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA CONVULSÃO?
* Perda da consciência;
* Queda abrupta da vítima;
* Contração brusca e involuntária dos músculos;
* Enrijecimento da mandíbula travando os dentes;
* Salivação abundante e vômito;
* Esquecimento;
* Perda de urina e/ou fezes;
* E outros.
9.8.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE CONVULSÃO?
* Evitar se possível, a queda da vítima contra o chão.
* Colocar um pano entre os dentes para que a vítima não morda a língua.
* Não se devem impedir os movimentos convulsivos.
* Devemos afastar os objetos próximos para que ela não se machuque, batendo contra
eles.
* Afrouxar a roupa da vítima para melhorar a circulação sanguínea.
* Evitar estímulos como sacudidas, aspiração de vinagre, álcool ou amoníaco.
* Virar a cabeça para o lado, evitando que a vítima venha se asfixiar, caso vomite.
* Não ficar com medo da salivação abundante. Ela não é contagiosa.
* Quando as contratações desaparecem acomode a vítima de forma confortável,
orientando-a quanto ao tempo e espaço e confirmado se ela respira bem.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
73. 72
9.9 O QUE É UMA INSOLAÇÃO?
A insolação é uma enfermidade causada pela exposição aos raios solares, sem proteção
adequada, por longos períodos de tempo.
9.9.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA INSOLAÇÃO?
* Temperatura do corpo elevada;
* Pele quente, avermelhada e seca;
* Falta de ar;
* Desidratação;
* Pulso rápido;
* Palidez;
* Dor de cabeça;
* Náusea ou ânsia de vômito;
* Tontura;
* Distúrbios visuais;
* Confusão;
* E outros.
9.9.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE INSOLAÇÃO?
* Remover a vítima para lugar fresco e arejado.
* Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando compressas de pano
umedecido com água.
* Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma frequente.
* Manter a vítima deitada.
* Avaliar nível de consciência, pulso e respiração.
* Providenciar transporte adequado.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
74. 73
9.10 O QUE É UMA INTERMAÇÃO?
A intermação é uma enfermidade causada pelo trabalho em ambientes quentes e sem
ventilação, tais como: fundição, padaria, caldeira, etc.
9.10.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA INTERMAÇÃO?
* Temperatura do corpo elevada;
* Pele quente, avermelhada e seca;
* Falta de ar;
* Desidratação;
* Pulso rápido;
* Palidez;
* Dor de cabeça;
* Náusea ou ânsia de vômito;
* Tontura;
* Distúrbios visuais;
* Confusão;
* Cãibras abdominais e nas pernas;
* E outros.
9.10.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE INTERMAÇÃO?
* Remover a vítima para lugar fresco e arejado.
* Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando compressas de pano
umedecido com água.
* Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma frequente.
* Manter a vítima deitada.
* Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
* Providenciar transporte adequado.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
75. 74
9.11 O QUE SÃO QUEIMADURAS?
As queimaduras são lesões na pele causada pela ação do fogo, frio, raios solares, vapor
quente, líquido fervente, produto químico, eletricidade, radiação infravermelha e
ultravioleta.
9.11.1 COMO SÃO CLASSIFICADAS AS QUEIMADURAS?
Primeiro Grau: Quando a lesão atinge apenas a camada mais superficial da pele (a
epiderme) causando dor, inchaço, vermelhidão da pele e não há formação de bolhas.
Segundo Grau: Quando a lesão atinge a camada mais profunda da pele (a epiderme e a
derme) causando dor, inchaço, vermelhidão da pele e formação de bolhas.
Terceiro Grau: Quando a lesão destrói toda a pele, atingindo os tecidos mais profundos,
como músculos e/ou órgãos.
9.11.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE QUEIMADURAS?
Retirar a pessoa do contato com a causa da queimadura.
Fogo: Apagar o fogo de forma adequada. Pode-se abafar com cobertor. Não correr. Evite
rolar a vítima para não causar maiores lesões. Em seguida, lavar a área queimada com
bastante água fria.
Produto Químico: Retirar a roupa do acidentado, pois o resto de substância química
pode causar danos enquanto estiver em contato com a pele. Em seguida, lavar a área
queimada com bastante água fria.
Vapor Quente ou Líquido Fervente: Afastar o acidentado desse agente, retirar a roupa
do acidentado e lavar a área queimada com bastante água fria.
Eletricidade: Desligar a chave geral o mais rápido possível ou afastar a vítima do contato
elétrico, utilizando material isolante seco (borracha, madeira, etc.).
Radiação Infravermelha e Ultravioleta: Afastar o acidentado da fonte de calor radiante,
retirar a roupa do acidentado e lavar a área queimada com bastante água fria.
* Retire a roupa que não estiver grudada. Se estiver grudada, não retire, para não agravar
ou provocar novas lesões.
* Retire objetos que possam ser removidos como anel, pulseira, relógio, cordão, etc. Se
estiverem grudados, não retire, para não agravar ou provocar novas lesões.
* Não utilize nenhum tipo de pomada ou produto caseiro na área afetada pela
queimadura, somente água.
* Não fure as bolhas que poderão se formar na queimadura, elas funcionam como
proteção da queimadura ao meio ambiente, diminuindo o risco de infecção da área
afetada.
* Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe dado toda a água que deseja
beber, lentamente e com cuidado.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
76. 75
9.12 O QUE É UM FERIMENTO?
O ferimento é o rompimento da pele, podendo atingir camadas mais profundas do
organismo, órgãos, vasos sanguíneos e outras áreas. Pode ser provocado por vários
fatores, dentre eles: faca, arma de fogo, objeto perfuro-cortante, arame, prego, pedaço de
metal, etc. Sempre que ocorrer um ferimento, haverá uma hemorragia, que é a perda de
sangue em maior ou menor quantidade, devido ao rompimento de um vaso (veia ou
artéria) e que, dependendo da quantidade, poderá ser fatal.
9.12.1 O QUE É UM FERIMENTO LEVE E SUPERFICIAL?
9.12.1.1 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE FERIMENTO LEVE E
SUPERFICIAL?
* Lavar as mãos com água e sabão, antes de fazer o curativo.
* Lavar a parte atingida com água e sabão, removendo do local eventual sujeira como
terra, graxa, caco de vidro, etc.
* Passar um antisséptico, se houver.
* Cobrir o local com gaze esterilizada ou pano limpo e esparadrapo, não deixando o
ferimento descoberto.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
9.12.2 O QUE É UM FERIMENTO EXTENSO E PROFUNDO?
Num acidente, pode acontecer que o ferimento seja extenso e profundo. Quando isso
acontece, através da ferida, podemos ver os órgãos internos como os músculos, tendões,
ossos, pulmões, intestinos, etc. Devido à extensão do ferimento, os intestinos ou outros
órgãos poderão inclusive sair pela ferida. Nesse caso, não se deve tentar recolocar os
órgãos afetados no lugar. São casos muito graves e a tomada de primeiros socorros se
faz urgente, chamando-se assistência médica e observando-se sinais vitais (pulso,
respiração, etc.).
9.12.2.1 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE FERIMENTO EXTENSO E
PROFUNDO?
* Passar antisséptico nas bordas da ferida, nunca tocando nos órgãos expostos.
* Cobrir com compressas esterilizadas ou gazes esterilizadas, molhadas, com água
oxigenada, sem, no entanto, tentar recolocar no lugar os órgãos expostos.
* Prender a compressa ou gaze com atadura e esparadrapo, sem apertar.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
77. 76
9.13 O QUE É UMA FRATURA?
A fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
9.13.1 COMO SÃO CLASSIFICADAS AS FRATURAS?
1. Fechada: Quando a pele não é rompida
pelo osso quebrado.
2. Aberta ou Exposta: Quando a pele é
rompida pelo osso quebrado. A possibilidade
de infecção neste tipo de fratura é muito
grande, e deve ser observada com atenção.
FIGURA 9.2 - Classificação das fraturas.
9.13.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA FRATURA?
* Dor intensa no local e que aumenta ao menor movimento;
* Edema (inchaço);
* Crepitação ao movimentar (som parecido com o amassar de um papel);
* Hematoma (coloração arroxeada da pele devido ao acúmulo de sangue no local do
trauma);
* Paralisia (lesão dos nervos);
* Membro ou local afetado fica em posição disforme (braço, perna, etc.) e
anatomicamente mal posicionado.
9.13.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE FRATURA?
* Não tentar colocar o osso no lugar, pois isto poderá causar complicações. Colocar os
ossos numa posição mais próxima do natural, lentamente, junto ao corpo.
* Só movimentar o segmento do corpo fraturado após sua imobilização. Esta pode ser
feita com um pedaço de madeira, cabo de vassoura ou outro material estável.
* Devem-se imobilizar as articulações acima e abaixo do local fraturado.
* Evitar limpar qualquer ferida; qualquer movimento desnecessário poderá causar
complicações (exposição da fratura, corte de vasos ou ligamentos, etc.).
* Aplicar gelo para reduzir a dor e o inchaço.
78. 77
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
9.14 O QUE É UMA FRATURA NA COLUNA VERTEBRAL?
A coluna vertebral é constituída por vários ossos pequenos (vértebras), empilhados uns
sobre os outros. Num canal interno passam os nervos (medula) que levam e trazem
mensagens do cérebro para o restante do organismo, para que se realizem todas as
atividades do corpo humano (respiração, movimentação, etc.). Uma fratura da coluna
vertebral pode causar lesão na medula, levando a danos irreversíveis. Por exemplo:
paralisia das pernas.
9.14.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA FRATURA NA COLUNA
VERTEBRAL?
* Dor intensa no local;
* Diminuição da sensibilidade (braços e/ou pernas);
* Dificuldade ou impossibilidade de movimento (braços e/ou pernas);
* Perda de urina e/ou fezes.
9.14.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE FRATURA NA COLUNA
VERTEBRAL?
* Imobilizar a vítima (sem movimentá-la bruscamente) completamente de tal forma que ao
levá-la a um serviço de saúde não haja movimento da coluna ou da cabeça.
79. 78
9.15 O QUE É UMA ENTORSE?
A entorse é uma lesão que ocorre quando se ultrapassa o limite normal de movimento de
uma articulação. Normalmente, ocasiona uma distensão dos ligamentos e da cápsula
articular.
9.15.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA ENTORSE?
* Dor intensa ao redor da articulação;
* Edema (inchaço);
* Hematoma (coloração arroxeada da pele devido ao acúmulo de sangue no local do
trauma);
* Dificuldade de movimentação em graus variáveis.
9.15.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE ENTORSE?
* Aplicar bolsa de gelo sobre o local a fim de reduzir a dor e o inchaço. Não massagear ou
aplicar calor (apenas 24 horas após a entorse).
* Imobilizar a articulação atingida e não movimentá-la.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
80. 79
9.16 O QUE É UMA CONTUSÃO?
A contusão é o resultado de um forte impacto na superfície do corpo. Pode causar uma
lesão nos tecidos moles da superfície, nos músculos ou em cápsulas ou ligamentos
articulares. Algumas vezes a lesão é profunda, tornando difícil determinar a sua extensão.
9.16.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA CONTUSÃO?
* Dor na área de contato;
* Edema (inchaço);
* Hematoma (coloração arroxeada da pele devido ao acúmulo de sangue no local do
trauma).
9.16.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE CONTUSÃO?
* Aplicar bolsa de gelo sobre o local a fim de reduzir a dor e o inchaço. Não massagear ou
aplicar calor (apenas 24 horas após a contusão).
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
81. 80
9.17 O QUE É UMA LUXAÇÃO?
A luxação é o deslocamento de um osso da articulação, geralmente acompanhado de
uma grave lesão de ligamentos articulares. Isso resulta no posicionamento anormal dos
dois ossos da articulação. A luxação pode ser total (os dois ossos da articulação estão
fora de contato) ou parcial (os dois ossos da articulação ainda permanecem em contato).
9.17.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA LUXAÇÃO?
* Dor intensa no local;
* Edema (inchaço);
* Hematoma (coloração arroxeada da pele devido ao acúmulo de sangue no local do
trauma);
* Deformidade e movimento anormal da articulação;
* Cavidade entre as superfícies articulares.
9.17.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE LUXAÇÃO?
* Cuidadosamente colocar os dois ossos numa posição de conforto que permita a
imobilização e o transporte com o mínimo de dor. A articulação só deve ser recolocada no
lugar por profissionais (médicos).
* Não fazer massagem ou aplicação de calor.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
82. 81
9.18 O QUE É UMA PARADA CARDÍACA?
A parada cardíaca é a cessação repentina dos batimentos cardíacos.
9.18.1 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UMA PARADA
CARDÍACA?
* Infarto do miocárdio (coração);
* Choque elétrico;
* Intoxicação por medicamento, monóxido de carbono, defensivo agrícola, etc.
* Hipersensibilidade do organismo a certos medicamentos;
* Acidente grave;
* Asfixia por afogamento, estrangulamento, soterramento, saco plástico na cabeça, etc.
* E outros.
9.18.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA PARADA CARDÍACA?
* Perda da consciência;
* Ausência de pulsação;
* Ausência de batimentos cardíacos;
* Dilatação das pupilas dos olhos;
* Insuficiência respiratória;
* Cianose (coloração arroxeada da pele e lábios);
* E outros.
9.18.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE PARADA CARDÍACA?
* Colocar a vítima deitada de costas em uma superfície rígida.
* Apoiar a metade inferior da palma da mão no terço inferior do osso esterno e colocar a
outra mão por cima da primeira. Os dedos e o restante da palma da mão não devem
encostar-se ao tórax da vítima.
* Esticar os braços e comprimir verticalmente o tórax do acidentado.
* Fazer regularmente compressões curtas e fortes (cerca de 100 por minuto).
* Concomitantemente, associar a respiração artificial, seguindo um ritmo de 30
compressões para cada 2 respirações aplicadas.
83. 82
9.19 O QUE É UMA PARADA RESPIRATÓRIA?
A parada respiratória é o cessamento total da respiração devido à falta de oxigênio e
excesso de gás carbônico no sangue. Se as funções respiratórias não forem
restabelecidas dentro de 3 a 4 minutos, as atividades cerebrais cessarão totalmente,
ocasionando a morte do indivíduo.
9.19.1 QUAIS SÃO AS CAUSAS PARA A OCORRÊNCIA DE UMA PARADA
RESPIRATÓRIA?
* Choque elétrico;
* Asfixia por afogamento, estrangulamento, soterramento, saco plástico na cabeça, etc.
* Intoxicação por medicamento, monóxido de carbono, defensivo agrícola, etc.
* E outros.
9.19.2 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA PARADA RESPIRATÓRIA?
* Perda da consciência;
* Ausência de movimento no tórax;
* Ausência de saída de ar pelas vias aéreas;
* Coloração azulada da face, lábios e unhas;
* E outros.
9.19.3 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE PARADA RESPIRATÓRIA?
* Agir com rapidez, deitando a vítima de costas sobre uma superfície dura.
* Afrouxar as roupas da vítima.
* Retirar da boca da vítima dentadura, ponte, lama ou outros corpos estranhos que
encontrar e limpar a boca com um lenço ou pano limpo.
* Levantar a nuca da vítima com uma das mãos e com a outra inclinar a cabeça para trás
ao máximo, ficando a ponta do queixo voltada para cima. Manter a vítima nesta posição
durante toda a respiração artificial, estabelecendo uma passagem livre para o ar.
* Tampar as narinas da vítima com o polegar e indicador de uma mão e abrir
completamente a boca da vítima.
* Encher bem os pulmões e colocar sua boca sobre da vítima, sem deixar nenhuma
abertura, e assoprar com força até perceber que o tórax da vítima está elevando.
* Afastar a boca e destampar as narinas da vítima, deixando que os pulmões se esvaziem
naturalmente e enquanto isso inspirar novamente, prosseguindo num ritmo de 12 vezes
por minuto.
* Se não houver pulsação, efetuar concomitantemente a massagem cardíaca. No caso de
haver um único socorrista, fazer 30 compressões cardíacas e, com rapidez, aplicar 2
respirações artificiais.
* Se houver dois socorristas, um fará a respiração artificial alternadamente com a outra
pessoa, que fará massagem cardíaca. Nesse caso, fazer 5 compressões cardíacas para 1
respiração aplicada.
84. 83
* Levar a vítima ao serviço de saúde, mas mantendo a respiração artificial durante todo
percurso.
9.20 O QUE É UM ENVENENAMENTO OU UMA INTOXICAÇÃO?
O envenenamento ou intoxicação é o resultado da penetração de substância tóxica/nociva
no organismo humano através da via digestiva, cutânea ou respiratória.
9.20.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UM ENVENENAMENTO OU UMA
INTOXICAÇÃO?
* Hálito com odor estranho;
* Modificação na coloração dos lábios e exterior da boca;
* Dor e sensação de queimação na boca, garganta ou estômago;
* Dor de cabeça;
* Salivação abundante;
* Náuseas e vômitos;
* Sonolência;
* Confusão mental;
* Delírio;
* Alucinação;
* Lesões na pele;
* Estado de coma;
* E outros.
9.20.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE ENVENENAMENTO OU
INTOXICAÇÃO?
A. Via Digestiva
* Identificar o tipo de veneno ingerido.
* Provocar vômito somente quando a vítima apresentar-se consciente, oferecendo água.
* Não provocar vômitos nos casos de inconsciência, ingestão de soda cáustica, ácidos ou
produtos derivados de petróleo.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
B. Via Cutânea
* Retirar a roupa impregnada.
* Lavar a região atingida com água em abundância.
* Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água.
* Agasalhar a vítima.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
C. Via Respiratória
* Remover a vítima para local arejado, quando houver contaminação do meio ambiente.
* Abrir as vias áreas respiratórias.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
85. 84
9.21 O QUE SÃO PICADAS E FERROADAS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS?
Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano substâncias
tóxicas, tais como: cobras venenosas, aranhas e escorpiões.
9.21.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE PICADAS E FERROADAS DE
ANIMAIS PEÇONHENTOS?
* Marcas da picada;
* Dor;
* Inchaço;
* Manchas roxas;
* Hemorragia;
* Febre;
* Náuseas;
* Sudorese;
* Urina escura;
* Calafrio;
* Perturbação visual;
* Eritema;
* Dor de cabeça;
* Distúrbio visual;
* Queda das pálpebras;
* Convulsão;
* Dificuldade respiratória;
* E outros.
9.21.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE PICADAS E FERROADAS DE
ANIMAIS PEÇONHENTOS?
* Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção de
veneno;
* Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração;
* Lavar a picada com água e sabão;
* Colocar gelo ou água fria sobre o local;
* Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço;
* Não fazer torniquete;
* Não cortar ou perfurar o local da picada;
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa
receber o soro em tempo.
86. 85
9.22 O QUE SÃO PICADAS E FERROADAS DE INSETOS?
As picadas ou ferroadas de insetos podem causar reações alérgicas graves e
generalizadas em pessoas hipersensíveis. Podemos citar como exemplos de insetos: os
mosquitos, as formigas, as abelhas, os marimbondos, etc.
9.22.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE PICADAS E FERROADAS DE
INSETOS?
* Dor;
* Calor;
* Edema (inchaço);
* Coceira;
* Vermelhidão;
* Dificuldade respiratória (edema de glote);
* E outros.
9.22.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE PICADAS E FERROADAS DE
INSETOS?
* Retirar os ferrões introduzidos pelos insetos sem espremer.
* Aplicar gelo ou lavar o local da picada com água.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
87. 86
9.23 O QUE É UM CHOQUE ELÉTRICO?
O choque elétrico é o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo humano
quando em contato com partes energizadas de uma instalação elétrica.
9.23.1 QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE UM CHOQUE ELÉTRICO?
* Parada cardiorrespiratória;
* Queimaduras;
* Lesões traumáticas.
9.23.2 O QUE FAZER DIANTE DE UM QUADRO DE CHOQUE ELÉTRICO?
* Para que o socorrista também não venha a se tornar uma vítima, a primeira providência
a tomar é identificar e desligar a chave geral o mais rápido possível. Caso isso não seja
possível, o socorrista deve interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente
elétrica, utilizando para tanto um material isolante seco (borracha, madeira, etc.).
* Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando calçados com
solado isolante.
* Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação).
* Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória, queimaduras e lesões
traumáticas.
* Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.
88. 87
9.24 QUAIS SÃO AS TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E TRANSPORTE DE
ACIDENTADOS?
O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo
de Bombeiros, SAMU, etc.). O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as
lesões, provocando sequelas irreversíveis ao acidentado. A vítima somente deverá ser
transportada com técnica e meios próprios, nos casos, onde não é possível contar com
equipes especializadas em resgate.
9.24.1 REMOÇÃO OU TRANSPORTE REALIZADO POR UMA PESSOA
9.24.1.1 NOS BRAÇOS
Passe um dos braços da vítima ao redor do seu pescoço. A remoção ou transporte como
indicado só é possível quando não há suspeita de lesão na coluna vertebral.
FIGURA 9.3 - Remoção ou transporte realizado por uma pessoa nos braços.
9.24.1.2 DE APOIO
Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao redor de seu
pescoço. A remoção ou transporte como indicado só é possível quando não há suspeita
de lesão na coluna vertebral.
FIGURA 9.4 - Remoção ou transporte realizado por uma pessoa de apoio.
89. 88
9.24.1.3 NAS COSTAS
Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu pescoço, incline-a para
frente e levante-a. A remoção ou transporte como indicado só é possível quando não há
suspeita de lesão na coluna vertebral.
FIGURA 9.5 - Remoção ou transporte realizado por uma pessoa nas costas.
9.24.2 REMOÇÃO OU TRANSPORTE REALIZADO POR DUAS PESSOAS
9.24.2.1 CADEIRINHA
Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu pescoço e
levante a vítima. A remoção ou transporte como indicado só é possível quando não há
suspeita de lesão na coluna vertebral.
FIGURA 9.6 - Remoção ou transporte realizado por duas pessoas cadeirinha.
90. 89
9.24.2.2 SEGURANDO PELAS EXTREMIDADES
Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelas pernas abertas. Ambas
devem erguer a vítima simultaneamente. A remoção ou transporte como indicado só é
possível quando não há suspeita de lesão na coluna vertebral.
FIGURA 9.7 - Remoção ou transporte realizado por duas pessoas segurando pelas extremidades.
9.24.3 REMOÇÃO OU TRANSPORTE REALIZADO POR TRÊS PESSOAS
Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior das coxas. A terceira
segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser
simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas. A remoção
ou transporte como indicado só é possível quando não há suspeita de lesão na coluna
vertebral.
FIGURA 9.8 - Remoção ou transporte realizado por três pessoas.
91. 90
9.24.4 REMOÇÃO OU TRANSPORTE REALIZADO POR QUATRO PESSOAS
Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo
qualquer tipo de deslocamento. A remoção ou transporte como indicado só é possível
quando não há suspeita de lesão na coluna vertebral.
FIGURA 9.9 - Remoção ou transporte realizado por quatro pessoas.
9.24.5 TRANSPORTE DE ACIDENTADO COM SUSPEITA DE LESÃO NA COLUNA
O indivíduo com fratura na coluna pode apresentar dor intensa, impossibilidade de
movimentação do tronco, formigamento ou paralisia nas extremidades (braços e pernas) e
dificuldade de respiração. Aja sempre com o máximo cuidado.
Imobilizar a vítima (sem movimentá-la bruscamente) completamente de tal forma que ao
levá-la a um serviço de saúde não haja movimento da coluna ou da cabeça.
FIGURA 9.10 - Transporte de acidentado com suspeita de lesão na coluna.
93. 92
10. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. O empregado que se recusa a utilizar o EPI fornecido pelo empregador fica sujeito,
EXCETO:
(A) Advertência verbal.
(B) Pagamento de multa ao empregador.
(C) Suspensão.
(D) Advertência escrita.
(E) Demissão por justa causa.
2. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e Emprego,
que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, o trabalhador que
possui anuência formal da empresa para intervir nas instalações elétricas é considerado:
(A) Apto.
(B) Formado.
(C) Autorizado.
(D) Qualificado.
(E) Habilitado.
3. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e Emprego,
que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, a carga horária
mínima para o curso básico de segurança em instalações e serviços em eletricidade para
trabalhadores autorizados é de:
(A) 20 horas.
(B) 24 horas.
(C) 30 horas.
(D) 36 horas.
(E) 40 horas.
4. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e Emprego,
que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, o trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente Conselho de Classe é considerado:
(A) Habilitado.
(B) Capacitado.
(C) Autorizado.
(D) Advertido.
(E) Qualificado.
5. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e Emprego,
que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, a periodicidade
para reciclagem do curso básico de segurança em instalações e serviços em eletricidade
para trabalhadores autorizados é de:
(A) 1 ano.
(B) 5 anos.
(C) 6 meses.
(D) 2 anos.
(E) 3 anos.
94. 93
6. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e Emprego,
que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, o trabalhador que
comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema
Oficial de Ensino é considerado:
(A) Formado.
(B) Qualificado.
(C) Habilitado.
(D) Capacitado.
(E) Autorizado.
7. O choque elétrico é o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo humano
quando em contato com partes energizadas de uma instalação elétrica. São efeitos do
choque elétrico no organismo humano, EXCETO:
(A) Queimaduras.
(B) Dor.
(C) Parada cardiorrespiratória.
(D) Derrame.
(E) Contrações musculares involuntárias.
8. O ________________________ é o contato de uma pessoa em uma parte metálica de
um equipamento, normalmente sem tensão elétrica, mas que pode ficar energizado
devido a falhas no isolamento ou por um defeito interno do equipamento.
Preenche corretamente a lacuna a seguinte alternativa:
(A) Choque por contato indireto.
(B) Curto-circuito.
(C) Arco elétrico.
(D) Choque por contato direto.
(E) Aterramento.
9. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e Emprego,
que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, nos trabalhos em
instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de
proteção individuais específicos e adequados às atividades desenvolvidas. NÃO
corresponde a um equipamento de proteção individual contra choques elétricos:
(A) Luva isolante de borracha.
(B) Vestimenta de proteção tipo condutiva.
(C) Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha.
(D) Calçado de segurança com solado de borracha.
(E) Capacete de segurança.
95. 94
10. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 6, do Ministério do Trabalho e Emprego,
que trata sobre Equipamento de Proteção Individual, o EPI, de fabricação nacional ou
importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado se possuir:
(A) A Nota Fiscal.
(B) O Certificado de Aprovação.
(C) A Marca do Fabricante.
(D) O Selo do Inmetro.
(E) O Certificado de Qualidade.
11. Qual é a parte do capacete de segurança constituído de armação plástica, semi-
elástica, que separa o casco do couro cabeludo e tem a finalidade de absorver a energia
do impacto?
(A) Celeron.
(B) Jugular.
(C) Casco.
(D) Viseira.
(E) Carneira.
12. Qual é a principal função do Equipamento de Proteção Individual (EPI)?
(A) Evitar o acidente do trabalho.
(B) O seu uso evita que o trabalhador seja punido.
(C) Evitar a doença ocupacional.
(D) Evitar ou amenizar a lesão causada pelo acidente.
(E) Não deve incomodar o trabalhador durante sua jornada de trabalho.
13. Nos trabalhos em altura em que haja risco de queda do trabalhador, é necessária a
utilização do cinto de segurança tipo paraquedista. A partir de qual altura do piso, em
metros, esse tipo de cinto deve ser utilizado?
(A) 2,10
(B) 1,60
(C) 2,00
(D) 3,00
(E) 1,80
14. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 6, do Ministério do Trabalho e Emprego,
que trata sobre Equipamento de Proteção Individual, cabe ao empregador quanto ao EPI,
EXCETO:
(A) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação.
(B) Responsabilizar-se pela guarda e conservação.
(C) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade.
(D) Exigir seu uso.
(E) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado.
96. 95
15. O Certificado de Aprovação (CA) é um atestado expedido pelo
________________________ que garante a qualidade e funcionalidade dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e é representado por um número.
Preenche corretamente a lacuna a seguinte alternativa:
(A) Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
(B) Inmetro.
(C) Fabricante do Equipamento de Proteção Individual.
(D) Ministério do Trabalho e Emprego.
(E) Delegacia Regional do Trabalho.
16. A luva isolante de borracha é um equipamento de proteção individual de vital
importância nos trabalhos em circuito elétrico energizado. A luva da classe 3 é
representada na tarja pela cor:
(A) Verde.
(B) Bege.
(C) Vermelha.
(D) Branca.
(E) Amarela.
17. O _______________________ é o contato acidental de uma pessoa em uma parte da
instalação elétrica que esteja energizada.
Preenche corretamente a lacuna a seguinte alternativa:
(A) Choque por contato indireto.
(B) Arco elétrico.
(C) Sobrecarga de longa duração.
(D) Curto-circuito.
(E) Choque por contato direto.
18. O _______________________ é uma descarga elétrica produzida quando ocorre um
curto-circuito ou durante a abertura de uma chave.
Preenche corretamente a lacuna a seguinte alternativa:
(A) Curto-circuito.
(B) Choque por contato indireto.
(C) Arco elétrico.
(D) Choque por contato direto.
(E) Sobrecarga de longa duração.
19. Qual é a principal finalidade do aterramento em instalações elétricas?
(A) Evitar que os equipamentos queimem na falta de energia elétrica.
(B) Proteção das pessoas contra choques elétricos.
(C) Criar um caminho de alta resistência para as correntes de fuga para a terra.
(D) Proteção dos equipamentos contra descargas atmosféricas.
(E) Proteger os condutores de um circuito elétrico contra os efeitos de um curto-circuito e
um equipamento elétrico contra os efeitos de uma sobrecarga de longa duração.
97. 96
20. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e
Emprego, que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, devem
ser previstas e adotadas medidas de proteção coletiva nos serviços executados em
instalações elétricas. Nesse contexto, a medida de proteção coletiva prioritária é:
(A) A desenergização elétrica.
(B) O obstáculo.
(C) O extintor de incêndio.
(D) O detector de tensão.
(E) A isolação das partes vivas.
21. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e
Emprego, que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, somente
serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho,
mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo:
I- Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos
circuitos.
II - Seccionamento.
III - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada.
IV - Impedimento de reenergização.
V - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
VI - Constatação da ausência de tensão.
Assinale a alternativa correta:
(A) II, VI, V, I, III e IV.
(B) IV, II, VI, I, III e V.
(C) II, IV, VI, III, I e V.
(D) I, IV, V, III, II e VI.
(E) II, IV, VI, I, III e V.
22. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e
Emprego, que trata sobre Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, em
todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas,
prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às
atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores. São exemplos de equipamentos de proteção coletiva, EXCETO:
(A) Isolação das partes vivas.
(B) Luva isolante de borracha.
(C) Barreira.
(D) Placas de sinalização.
(E) Dispositivo de bloqueio e etiqueta de sinalização de bloqueio.