SlideShare uma empresa Scribd logo
Cap 17
 “Amai os vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos odeiam e
orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos de
vosso Pai que está nos Céus; o qual faz nascer o seu sol sobre bons
e maus, e vir chuva sobre justos e injustos, pois se apenas amai
aqueles que vos amam, que recompensa teríeis?... Sede, pois,
perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito.”
 Em que consiste esta perfeição? Jesus disse: “Amar aos inimigos,
fazer o bem aos que vos odeiam, orar por aqueles que vos
perseguem e caluniam”. Ele mostra com isto que a essência da
perfeição é a caridade, em Seu mais amplo conceito, pois ela
implica a prática de todas as outras virtudes.
 O amor ao próximo levado até o amor aos inimigos, não podendo
ligar-se a nenhum defeito contrário à caridade, é sempre, por isso
mesmo, o indício de uma maior ou menor superioridade moral.
Disto resulta que o grau de aperfeiçoamento está na proporção da
extensão desse amor. É por isso que Jesus, depois de haver dado aos
Seus discípulos as regras da caridade, no que elas têm de mais
sublime, lhes disse: “Sede, então, perfeitos, como vosso Pai celestial
é perfeito”.
 Pratica a lei da justiça de amor e caridade;
 Se negligenciou voluntariamente uma ocasião de ser útil;
 Ele tem fé em Deus, em Sua bondade, justiça e sabedoria; sabe que
nada acontece sem a sua permissão;
 Tem fé no futuro;
 Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, decepções,
são provas ou expiações, e as aceita sem lamentações;
 O homem possuidor do sentimento de caridade e amor ao próximo
faz o bem pelo bem;
 Seu primeiro impulso é pensar nos outros, antes que em si mesmo,
de buscar o interesse dos outros antes dos seus;
 O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos,
sem distinção de raças e crenças, pois vê todos os homens como
irmãos;
 Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o
anátema1 aos que não pensam como ele;
 Encontra sua satisfação nos benefícios que distribuiu;
 Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia;
 Não tem ódio, nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de
Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra dos benefícios,
pois sabe que será perdoado, assim como houver perdoado;
 Não se compraz em buscar os defeitos dos outros nem em colocá-
los em evidência;
 Estuda as suas próprias imperfeições e trabalha sem cessar para
combatê-las;
 Não procura destacar nem as suas qualidades, nem os seus
talentos, às expensas dos outros;
 Não se envaidece com a sua sorte, nem com as vantagens pessoais,
pois sabe que tudo o que lhe foi dado pode lhe ser tirado;
 Usa, mas não abusa dos bens que lhe são confiados,
 Se a ordem social colocou alguns homens sob a sua dependência,
trata-os com bondade e benevolência,
 O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos
os direitos que lhes são assegurados pelas leis da Natureza,
 O Espiritismo bem compreendido, mas, principalmente, bem
sentido, conduz forçosamente aos resultados acima, que
caracterizam o verdadeiro espírita, como o verdadeiro cristão, pois
um e outro são a mesma coisa. O Espiritismo não criou nenhuma
nova moral, mas facilita aos homens a compreensão e a prática da
moral do Cristo, ao proporcionar uma fé sólida e esclarecida
àqueles que duvidam ou vacilam.
 Muitos daqueles que creem na realidade das manifestações não
compreendem nem as consequências nem o seu alcance moral, ou, se
os compreendem, não os aplicam a si mesmos;
 O espiritismo não traz alegorias, nem figuras que pudessem dar
lugar a falsas interpretações. A clareza é a sua própria essência, e é
isso que lhe dá força, pois vai direto à inteligência.
 É necessário, então, para compreendê-la, uma inteligência fora do
comum? Não, pois vemos homens de capacidade notória que não a
compreendem, enquanto inteligências comuns, jovens que mal
saíram da adolescência, apreendem, com uma admirável clareza as
nuanças mais delicadas.
 Isso ocorre porque a parte material da Ciência não requer nada
além de olhos para ser observada, enquanto que a parte essencial
pede um certo grau de sensibilidade, que se pode chamar de
maturidade do senso moral, maturidade independente da idade ou
do grau de instrução;
 Para alguns, os laços da matéria estão ainda muito tenazes para
permitir ao Espírito desprender-se das coisas da Terra. O nevoeiro
que os envolve lhes impede a visão do infinito...não compreendendo
que possa haver nada melhor além do que aquilo que possuem.
 Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos
mistérios, sem indagarem se são dignos de penetrar os segredos do
Criador. São, afinal, os espíritas imperfeitos.
 Aquele que podemos, com razão, qualificar de verdadeiro e sincero
espírita está num nível superior de aperfeiçoamento moral. O
Espírito que já domina mais completamente a matéria e lhe dá uma
percepção mais clara do futuro;
 Reconhece-se o verdadeiro
espírita pela sua transformação
moral e pelos esforços que faz
para dominar as suas más
inclinações.
Cap 17 item 4
 Eis que saiu o semeador a semear e, enquanto semeava,
uma parte da semente caiu ao longo do caminho, e
vieram os pássaros do céu, e comeram-na.
 Outra semente caiu em lugar pedregoso, onde não havia
muita terra, mas nasceu assim mesmo, embora a terra
não tivesse profundidade. Mas tendo o sol se erguido, a
queimou e, como não tinha raiz, ela secou.
 Outra igualmente caiu sobre os espinhos, e cresceram os
espinhos, e estes a sufocaram
 Uma outra caiu, finalmente, em boa terra, e dava frutos.
Alguns grãos rendiam cem para um, outros a sessenta,
outros a trinta;
 “Escutai a parábola daquele que semeia. Aquele que ouve a
parábola do Reino e não a entende, o espírito do mal vem e
carrega o que foi semeado em seu coração; é aquele que recebeu a
semente ao longo do caminho.
 Aquele que recebe a semente em meio às pedras é o que ouve a
palavra, e hoje a recebe no momento com alegria; mas ele não
tem em si raízes, antes é de pouca duração. E quando acontecem
as tribulações e as perseguições por amor da palavra, logo se
escandaliza.
 O que recebe a semente entre os espinhos é aquele que ouve a
palavra mas, em seguida, as preocupações deste mundo e o
engano das riquezas sufocam nele a palavra e a tornam
infrutífera.
 Mas aquele que recebe a semente em terra boa é o que ouve a
palavra e a entende, e dá fruto, às vezes cem, e outro sessenta, e
outro trinta por um.”
 O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, em
seguida para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo-lo
tanto nos mínimos detalhes como nos atos mais elevados.
 Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido,
pois se encontra em campo oposto ao das seduções do interesse e do
coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não
sofrem repressão.
 O homem que cumpre seu dever ama a Deus mais do que às
criaturas e às criaturas mais do que a si mesmo.
 O dever se engrandece e esplende, sob uma forma, sempre mais
elevada, em cada uma das etapas superiores da Humanidade. A
obrigação moral da criatura em relação a Deus jamais cessa. Ela
deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço
imperfeito, mas deseja que a grandeza da Sua obra resplandeça aos
seus olhos.
 O dever começa, precisamente, no
ponto em que ameaçais a felicidade
ou a paz do vosso próximo, e
termina no limite em que não
desejaríeis ver transposto em
relação a vós mesmos
 A virtude, no seu mais alto grau, comporta o conjunto de todas as
qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom,
caridoso, trabalhador, sóbrio, modesto, são as qualidades do
homem virtuoso. Infelizmente, elas são, muitas vezes,
acompanhadas de pequenas falhas morais, que as deslustram e
enfraquecem. Aquele que faz alarde de sua virtude não é virtuoso,
já que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e possui o vício
contrário, o orgulho. A virtude verdadeiramente digna desse nome
não gosta de exibir-se. Nós a percebemos, mas ela se esconde na
sombra e foge à admiração das multidões.
 É para essa virtude, assim compreendida e praticada, que eu vos
convido, meus filhos. Mas afastai de vossos corações o sentimento
do orgulho, da vaidade e do amor-próprio, que deslustram sempre
as mais belas qualidades. Não imiteis esse homem que se apresenta
como modelo e se gaba das próprias qualidades, para todos os
ouvidos tolerantes.
 A autoridade, assim como a fortuna, é uma delegação, de que se
pedirá contas a quem dela foi investido. Não creiais que ela seja
dada para vos proporcionar o fútil prazer de mandar, tampouco,
segundo acredita falsamente a maior parte dos poderosos da Terra,
como um direito ou uma propriedade.
 Quem quer que seja depositário da autoridade, independente da
extensão não deve esquecer-se de que é um encarregado de almas, e
responderá pela boa ou má orientação que der aos seus
subordinados, bem como as faltas que estes poderão cometer, os
vícios aos quais serão arrastados, em consequência dessa
orientação ou de maus exemplos recebidos.
 O superior que guardou as palavras do Cristo não despreza
nenhum dos seus subordinados, porque sabe que as diferenças
sociais não subsistem diante de Deus.
 Purificai, portanto, os vossos corações; não deixeis que
pensamentos fúteis ou mundanos os perturbem. Elevai o vosso
Espírito até aqueles a quem chamais, a fim de que, encontrando em
vós as disposições necessárias, possam lançar muitas sementes
para germinar em vossos corações
 Vivei como os homens de vossa época, como devem viver os
homens: sacrificai-vos às necessidades, às frivolidades de cada dia,
mas sacrificai-vos com um sentimento de pureza que as possa
santificar.
 Nada façais sem que a lembrança de Deus venha purificar e
santificar os vossos atos.
 O homem que vivesse isolado não teria como exercer a caridade.
Somente no contato com os seus semelhantes, nas lutas mais
difíceis, é que ele encontra a ocasião de praticá-la. Aquele que se
isola se priva, voluntariamente, do meio mais poderoso de
aperfeiçoamento: tendo que pensar apenas nele mesmo, sua vida é a
de um egoísta.
 A perfeição moral consiste na maceração do corpo?
 Necessidade de cuidar do corpo, que, segundo as
alternativas de saúde e doença, influem de maneira
muito importante sobre a alma,
 Temos dois sistemas que se defrontam neste caso: o
dos ascetas, que desejam abater o corpo, e o dos
materialistas, que querem diminuir a alma.
 Amai, então, a vossa alma, mas cuidai também do
corpo, instrumento da alma.
Sede Perfeitos.
Sede Perfeitos.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Sede Perfeitos.

Arquivos secretos Discurso de Aprendiz
Arquivos secretos   Discurso de AprendizArquivos secretos   Discurso de Aprendiz
Arquivos secretos Discurso de Aprendiz
RODRIGO ORION
 
As Coisas deste Mundo - John Owen
As Coisas deste Mundo -  John Owen  As Coisas deste Mundo -  John Owen
As Coisas deste Mundo - John Owen
Silvio Dutra
 
3.12 - Perfeição Moral.pptx
3.12 - Perfeição Moral.pptx3.12 - Perfeição Moral.pptx
3.12 - Perfeição Moral.pptx
Marta Gomes
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas ManeirasSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Ricardo Azevedo
 
60º roteiro – a lei do amor
60º roteiro –  a lei do amor60º roteiro –  a lei do amor
60º roteiro – a lei do amor
Orlando Jorge
 
Julho 2014
Julho 2014Julho 2014
Julho 2014
Ume Maria
 
Confissão fraternal rosa cruz (1)
Confissão fraternal rosa cruz (1)Confissão fraternal rosa cruz (1)
Confissão fraternal rosa cruz (1)
João Candido Oliveira Neto
 
LE 475 e ESE cap3 item19
LE 475 e ESE cap3 item19LE 475 e ESE cap3 item19
LE 475 e ESE cap3 item19
Patricia Farias
 
ESE CAP XVII - Sede Perfeitos
ESE CAP XVII - Sede PerfeitosESE CAP XVII - Sede Perfeitos
ESE CAP XVII - Sede Perfeitos
grupodepaisceb
 
Deus requer santificação aos cristãos 35
Deus requer santificação aos cristãos 35Deus requer santificação aos cristãos 35
Deus requer santificação aos cristãos 35
Silvio Dutra
 
É Necessária uma Devida Consideração De Deus
É Necessária uma Devida Consideração De DeusÉ Necessária uma Devida Consideração De Deus
É Necessária uma Devida Consideração De Deus
Silvio Dutra
 
A caridade (luiz guilherme marques)
A caridade (luiz guilherme marques)A caridade (luiz guilherme marques)
A caridade (luiz guilherme marques)
Ricardo Akerman
 
LE 872 ESE cap13_item1
LE 872 ESE cap13_item1LE 872 ESE cap13_item1
LE 872 ESE cap13_item1
Patricia Farias
 
Livro dos Espiritos 268 ESE cap 21 item 1
Livro dos Espiritos 268 ESE cap 21 item 1Livro dos Espiritos 268 ESE cap 21 item 1
Livro dos Espiritos 268 ESE cap 21 item 1
Patricia Farias
 
Encontro marcado
Encontro marcadoEncontro marcado
Encontro marcado
RONEY BORGES
 
Resenha espirita on line 144
Resenha espirita on line 144Resenha espirita on line 144
Resenha espirita on line 144
MRS
 
Decepções
DecepçõesDecepções
Decepções
Dalila Melo
 
Jesus E A Caridade
Jesus E A CaridadeJesus E A Caridade
Jesus E A Caridade
meebpeixotinho
 
Evangeliza - O dever
Evangeliza - O deverEvangeliza - O dever
Evangeliza - O dever
Antonino Silva
 
Ese cap. vii - itens 12 e 13
Ese   cap. vii - itens 12 e 13Ese   cap. vii - itens 12 e 13
Ese cap. vii - itens 12 e 13
Paularp2326
 

Semelhante a Sede Perfeitos. (20)

Arquivos secretos Discurso de Aprendiz
Arquivos secretos   Discurso de AprendizArquivos secretos   Discurso de Aprendiz
Arquivos secretos Discurso de Aprendiz
 
As Coisas deste Mundo - John Owen
As Coisas deste Mundo -  John Owen  As Coisas deste Mundo -  John Owen
As Coisas deste Mundo - John Owen
 
3.12 - Perfeição Moral.pptx
3.12 - Perfeição Moral.pptx3.12 - Perfeição Moral.pptx
3.12 - Perfeição Moral.pptx
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas ManeirasSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
 
60º roteiro – a lei do amor
60º roteiro –  a lei do amor60º roteiro –  a lei do amor
60º roteiro – a lei do amor
 
Julho 2014
Julho 2014Julho 2014
Julho 2014
 
Confissão fraternal rosa cruz (1)
Confissão fraternal rosa cruz (1)Confissão fraternal rosa cruz (1)
Confissão fraternal rosa cruz (1)
 
LE 475 e ESE cap3 item19
LE 475 e ESE cap3 item19LE 475 e ESE cap3 item19
LE 475 e ESE cap3 item19
 
ESE CAP XVII - Sede Perfeitos
ESE CAP XVII - Sede PerfeitosESE CAP XVII - Sede Perfeitos
ESE CAP XVII - Sede Perfeitos
 
Deus requer santificação aos cristãos 35
Deus requer santificação aos cristãos 35Deus requer santificação aos cristãos 35
Deus requer santificação aos cristãos 35
 
É Necessária uma Devida Consideração De Deus
É Necessária uma Devida Consideração De DeusÉ Necessária uma Devida Consideração De Deus
É Necessária uma Devida Consideração De Deus
 
A caridade (luiz guilherme marques)
A caridade (luiz guilherme marques)A caridade (luiz guilherme marques)
A caridade (luiz guilherme marques)
 
LE 872 ESE cap13_item1
LE 872 ESE cap13_item1LE 872 ESE cap13_item1
LE 872 ESE cap13_item1
 
Livro dos Espiritos 268 ESE cap 21 item 1
Livro dos Espiritos 268 ESE cap 21 item 1Livro dos Espiritos 268 ESE cap 21 item 1
Livro dos Espiritos 268 ESE cap 21 item 1
 
Encontro marcado
Encontro marcadoEncontro marcado
Encontro marcado
 
Resenha espirita on line 144
Resenha espirita on line 144Resenha espirita on line 144
Resenha espirita on line 144
 
Decepções
DecepçõesDecepções
Decepções
 
Jesus E A Caridade
Jesus E A CaridadeJesus E A Caridade
Jesus E A Caridade
 
Evangeliza - O dever
Evangeliza - O deverEvangeliza - O dever
Evangeliza - O dever
 
Ese cap. vii - itens 12 e 13
Ese   cap. vii - itens 12 e 13Ese   cap. vii - itens 12 e 13
Ese cap. vii - itens 12 e 13
 

Mais de ThiagoPereiraSantos2

Curso para intrutores da doutrina espirita!
Curso para intrutores da doutrina espirita!Curso para intrutores da doutrina espirita!
Curso para intrutores da doutrina espirita!
ThiagoPereiraSantos2
 
Libertação pelo amor.
Libertação pelo amor.Libertação pelo amor.
Libertação pelo amor.
ThiagoPereiraSantos2
 
O poder Das Palavras.pptx
O poder Das Palavras.pptxO poder Das Palavras.pptx
O poder Das Palavras.pptx
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 12.
Estudando André Luiz 1- Cap 12.Estudando André Luiz 1- Cap 12.
Estudando André Luiz 1- Cap 12.
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- cap 13
Estudando André Luiz 1- cap 13Estudando André Luiz 1- cap 13
Estudando André Luiz 1- cap 13
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- cap 14.
Estudando André Luiz 1- cap 14.Estudando André Luiz 1- cap 14.
Estudando André Luiz 1- cap 14.
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 10.
Estudando André Luiz 1- Cap 10.Estudando André Luiz 1- Cap 10.
Estudando André Luiz 1- Cap 10.
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 11.
Estudando André Luiz 1- Cap 11.Estudando André Luiz 1- Cap 11.
Estudando André Luiz 1- Cap 11.
ThiagoPereiraSantos2
 
O Evangelho no Lar.
O Evangelho no Lar.O Evangelho no Lar.
O Evangelho no Lar.
ThiagoPereiraSantos2
 
Quando as pequenas pedras importam.
Quando as pequenas pedras importam.Quando as pequenas pedras importam.
Quando as pequenas pedras importam.
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 9
Estudando André Luiz 1- Cap 9Estudando André Luiz 1- Cap 9
Estudando André Luiz 1- Cap 9
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 8
Estudando André Luiz 1- Cap 8Estudando André Luiz 1- Cap 8
Estudando André Luiz 1- Cap 8
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 7
Estudando André Luiz 1- Cap 7Estudando André Luiz 1- Cap 7
Estudando André Luiz 1- Cap 7
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 6.
Estudando André Luiz 1- Cap 6.Estudando André Luiz 1- Cap 6.
Estudando André Luiz 1- Cap 6.
ThiagoPereiraSantos2
 
O Caminho que devemos seguir.
O Caminho que devemos seguir.O Caminho que devemos seguir.
O Caminho que devemos seguir.
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 5.
Estudando André Luiz 1- Cap 5.Estudando André Luiz 1- Cap 5.
Estudando André Luiz 1- Cap 5.
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- cap 4.
Estudando André Luiz 1- cap 4.Estudando André Luiz 1- cap 4.
Estudando André Luiz 1- cap 4.
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 3.
Estudando André Luiz 1- Cap 3.Estudando André Luiz 1- Cap 3.
Estudando André Luiz 1- Cap 3.
ThiagoPereiraSantos2
 
Estudando André Luiz 1- Cap 2
Estudando André Luiz 1- Cap 2Estudando André Luiz 1- Cap 2
Estudando André Luiz 1- Cap 2
ThiagoPereiraSantos2
 
A auto cura, curando os males espirituais
A auto cura, curando os males espirituais A auto cura, curando os males espirituais
A auto cura, curando os males espirituais
ThiagoPereiraSantos2
 

Mais de ThiagoPereiraSantos2 (20)

Curso para intrutores da doutrina espirita!
Curso para intrutores da doutrina espirita!Curso para intrutores da doutrina espirita!
Curso para intrutores da doutrina espirita!
 
Libertação pelo amor.
Libertação pelo amor.Libertação pelo amor.
Libertação pelo amor.
 
O poder Das Palavras.pptx
O poder Das Palavras.pptxO poder Das Palavras.pptx
O poder Das Palavras.pptx
 
Estudando André Luiz 1- Cap 12.
Estudando André Luiz 1- Cap 12.Estudando André Luiz 1- Cap 12.
Estudando André Luiz 1- Cap 12.
 
Estudando André Luiz 1- cap 13
Estudando André Luiz 1- cap 13Estudando André Luiz 1- cap 13
Estudando André Luiz 1- cap 13
 
Estudando André Luiz 1- cap 14.
Estudando André Luiz 1- cap 14.Estudando André Luiz 1- cap 14.
Estudando André Luiz 1- cap 14.
 
Estudando André Luiz 1- Cap 10.
Estudando André Luiz 1- Cap 10.Estudando André Luiz 1- Cap 10.
Estudando André Luiz 1- Cap 10.
 
Estudando André Luiz 1- Cap 11.
Estudando André Luiz 1- Cap 11.Estudando André Luiz 1- Cap 11.
Estudando André Luiz 1- Cap 11.
 
O Evangelho no Lar.
O Evangelho no Lar.O Evangelho no Lar.
O Evangelho no Lar.
 
Quando as pequenas pedras importam.
Quando as pequenas pedras importam.Quando as pequenas pedras importam.
Quando as pequenas pedras importam.
 
Estudando André Luiz 1- Cap 9
Estudando André Luiz 1- Cap 9Estudando André Luiz 1- Cap 9
Estudando André Luiz 1- Cap 9
 
Estudando André Luiz 1- Cap 8
Estudando André Luiz 1- Cap 8Estudando André Luiz 1- Cap 8
Estudando André Luiz 1- Cap 8
 
Estudando André Luiz 1- Cap 7
Estudando André Luiz 1- Cap 7Estudando André Luiz 1- Cap 7
Estudando André Luiz 1- Cap 7
 
Estudando André Luiz 1- Cap 6.
Estudando André Luiz 1- Cap 6.Estudando André Luiz 1- Cap 6.
Estudando André Luiz 1- Cap 6.
 
O Caminho que devemos seguir.
O Caminho que devemos seguir.O Caminho que devemos seguir.
O Caminho que devemos seguir.
 
Estudando André Luiz 1- Cap 5.
Estudando André Luiz 1- Cap 5.Estudando André Luiz 1- Cap 5.
Estudando André Luiz 1- Cap 5.
 
Estudando André Luiz 1- cap 4.
Estudando André Luiz 1- cap 4.Estudando André Luiz 1- cap 4.
Estudando André Luiz 1- cap 4.
 
Estudando André Luiz 1- Cap 3.
Estudando André Luiz 1- Cap 3.Estudando André Luiz 1- Cap 3.
Estudando André Luiz 1- Cap 3.
 
Estudando André Luiz 1- Cap 2
Estudando André Luiz 1- Cap 2Estudando André Luiz 1- Cap 2
Estudando André Luiz 1- Cap 2
 
A auto cura, curando os males espirituais
A auto cura, curando os males espirituais A auto cura, curando os males espirituais
A auto cura, curando os males espirituais
 

Último

1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
ESCRIBA DE CRISTO
 
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
ESCRIBA DE CRISTO
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxLição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Celso Napoleon
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Nilson Almeida
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
AlessandroSanches8
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Celso Napoleon
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
ayronleonardo
 
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdfAula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
SrgioLinsPessoa
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Nilson Almeida
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
André Ricardo Marcondes
 
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
HerverthRibeiro1
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Celso Napoleon
 
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Igreja Jesus é o Verbo
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Lourhana
 
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfPROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
Nelson Pereira
 
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
ESCRIBA DE CRISTO
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 

Último (18)

1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
 
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
 
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxLição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
 
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdfAula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
 
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
 
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
 
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfPROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
 
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
 

Sede Perfeitos.

  • 2.  “Amai os vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos de vosso Pai que está nos Céus; o qual faz nascer o seu sol sobre bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos, pois se apenas amai aqueles que vos amam, que recompensa teríeis?... Sede, pois, perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito.”  Em que consiste esta perfeição? Jesus disse: “Amar aos inimigos, fazer o bem aos que vos odeiam, orar por aqueles que vos perseguem e caluniam”. Ele mostra com isto que a essência da perfeição é a caridade, em Seu mais amplo conceito, pois ela implica a prática de todas as outras virtudes.  O amor ao próximo levado até o amor aos inimigos, não podendo ligar-se a nenhum defeito contrário à caridade, é sempre, por isso mesmo, o indício de uma maior ou menor superioridade moral. Disto resulta que o grau de aperfeiçoamento está na proporção da extensão desse amor. É por isso que Jesus, depois de haver dado aos Seus discípulos as regras da caridade, no que elas têm de mais sublime, lhes disse: “Sede, então, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito”.
  • 3.  Pratica a lei da justiça de amor e caridade;  Se negligenciou voluntariamente uma ocasião de ser útil;  Ele tem fé em Deus, em Sua bondade, justiça e sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão;  Tem fé no futuro;  Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem lamentações;  O homem possuidor do sentimento de caridade e amor ao próximo faz o bem pelo bem;  Seu primeiro impulso é pensar nos outros, antes que em si mesmo, de buscar o interesse dos outros antes dos seus;  O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças e crenças, pois vê todos os homens como irmãos;  Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema1 aos que não pensam como ele;
  • 4.  Encontra sua satisfação nos benefícios que distribuiu;  Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia;  Não tem ódio, nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra dos benefícios, pois sabe que será perdoado, assim como houver perdoado;  Não se compraz em buscar os defeitos dos outros nem em colocá- los em evidência;  Estuda as suas próprias imperfeições e trabalha sem cessar para combatê-las;  Não procura destacar nem as suas qualidades, nem os seus talentos, às expensas dos outros;  Não se envaidece com a sua sorte, nem com as vantagens pessoais, pois sabe que tudo o que lhe foi dado pode lhe ser tirado;  Usa, mas não abusa dos bens que lhe são confiados,  Se a ordem social colocou alguns homens sob a sua dependência, trata-os com bondade e benevolência,  O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da Natureza,
  • 5.  O Espiritismo bem compreendido, mas, principalmente, bem sentido, conduz forçosamente aos resultados acima, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o verdadeiro cristão, pois um e outro são a mesma coisa. O Espiritismo não criou nenhuma nova moral, mas facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo, ao proporcionar uma fé sólida e esclarecida àqueles que duvidam ou vacilam.  Muitos daqueles que creem na realidade das manifestações não compreendem nem as consequências nem o seu alcance moral, ou, se os compreendem, não os aplicam a si mesmos;  O espiritismo não traz alegorias, nem figuras que pudessem dar lugar a falsas interpretações. A clareza é a sua própria essência, e é isso que lhe dá força, pois vai direto à inteligência.  É necessário, então, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, pois vemos homens de capacidade notória que não a compreendem, enquanto inteligências comuns, jovens que mal saíram da adolescência, apreendem, com uma admirável clareza as nuanças mais delicadas.
  • 6.  Isso ocorre porque a parte material da Ciência não requer nada além de olhos para ser observada, enquanto que a parte essencial pede um certo grau de sensibilidade, que se pode chamar de maturidade do senso moral, maturidade independente da idade ou do grau de instrução;  Para alguns, os laços da matéria estão ainda muito tenazes para permitir ao Espírito desprender-se das coisas da Terra. O nevoeiro que os envolve lhes impede a visão do infinito...não compreendendo que possa haver nada melhor além do que aquilo que possuem.  Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem indagarem se são dignos de penetrar os segredos do Criador. São, afinal, os espíritas imperfeitos.  Aquele que podemos, com razão, qualificar de verdadeiro e sincero espírita está num nível superior de aperfeiçoamento moral. O Espírito que já domina mais completamente a matéria e lhe dá uma percepção mais clara do futuro;
  • 7.  Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar as suas más inclinações. Cap 17 item 4
  • 8.  Eis que saiu o semeador a semear e, enquanto semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho, e vieram os pássaros do céu, e comeram-na.  Outra semente caiu em lugar pedregoso, onde não havia muita terra, mas nasceu assim mesmo, embora a terra não tivesse profundidade. Mas tendo o sol se erguido, a queimou e, como não tinha raiz, ela secou.  Outra igualmente caiu sobre os espinhos, e cresceram os espinhos, e estes a sufocaram  Uma outra caiu, finalmente, em boa terra, e dava frutos. Alguns grãos rendiam cem para um, outros a sessenta, outros a trinta;
  • 9.  “Escutai a parábola daquele que semeia. Aquele que ouve a parábola do Reino e não a entende, o espírito do mal vem e carrega o que foi semeado em seu coração; é aquele que recebeu a semente ao longo do caminho.  Aquele que recebe a semente em meio às pedras é o que ouve a palavra, e hoje a recebe no momento com alegria; mas ele não tem em si raízes, antes é de pouca duração. E quando acontecem as tribulações e as perseguições por amor da palavra, logo se escandaliza.  O que recebe a semente entre os espinhos é aquele que ouve a palavra mas, em seguida, as preocupações deste mundo e o engano das riquezas sufocam nele a palavra e a tornam infrutífera.  Mas aquele que recebe a semente em terra boa é o que ouve a palavra e a entende, e dá fruto, às vezes cem, e outro sessenta, e outro trinta por um.”
  • 10.  O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, em seguida para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo-lo tanto nos mínimos detalhes como nos atos mais elevados.  Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, pois se encontra em campo oposto ao das seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão.  O homem que cumpre seu dever ama a Deus mais do que às criaturas e às criaturas mais do que a si mesmo.  O dever se engrandece e esplende, sob uma forma, sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiores da Humanidade. A obrigação moral da criatura em relação a Deus jamais cessa. Ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da Sua obra resplandeça aos seus olhos.
  • 11.  O dever começa, precisamente, no ponto em que ameaçais a felicidade ou a paz do vosso próximo, e termina no limite em que não desejaríeis ver transposto em relação a vós mesmos
  • 12.  A virtude, no seu mais alto grau, comporta o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caridoso, trabalhador, sóbrio, modesto, são as qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, elas são, muitas vezes, acompanhadas de pequenas falhas morais, que as deslustram e enfraquecem. Aquele que faz alarde de sua virtude não é virtuoso, já que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e possui o vício contrário, o orgulho. A virtude verdadeiramente digna desse nome não gosta de exibir-se. Nós a percebemos, mas ela se esconde na sombra e foge à admiração das multidões.  É para essa virtude, assim compreendida e praticada, que eu vos convido, meus filhos. Mas afastai de vossos corações o sentimento do orgulho, da vaidade e do amor-próprio, que deslustram sempre as mais belas qualidades. Não imiteis esse homem que se apresenta como modelo e se gaba das próprias qualidades, para todos os ouvidos tolerantes.
  • 13.  A autoridade, assim como a fortuna, é uma delegação, de que se pedirá contas a quem dela foi investido. Não creiais que ela seja dada para vos proporcionar o fútil prazer de mandar, tampouco, segundo acredita falsamente a maior parte dos poderosos da Terra, como um direito ou uma propriedade.  Quem quer que seja depositário da autoridade, independente da extensão não deve esquecer-se de que é um encarregado de almas, e responderá pela boa ou má orientação que der aos seus subordinados, bem como as faltas que estes poderão cometer, os vícios aos quais serão arrastados, em consequência dessa orientação ou de maus exemplos recebidos.  O superior que guardou as palavras do Cristo não despreza nenhum dos seus subordinados, porque sabe que as diferenças sociais não subsistem diante de Deus.
  • 14.  Purificai, portanto, os vossos corações; não deixeis que pensamentos fúteis ou mundanos os perturbem. Elevai o vosso Espírito até aqueles a quem chamais, a fim de que, encontrando em vós as disposições necessárias, possam lançar muitas sementes para germinar em vossos corações  Vivei como os homens de vossa época, como devem viver os homens: sacrificai-vos às necessidades, às frivolidades de cada dia, mas sacrificai-vos com um sentimento de pureza que as possa santificar.  Nada façais sem que a lembrança de Deus venha purificar e santificar os vossos atos.  O homem que vivesse isolado não teria como exercer a caridade. Somente no contato com os seus semelhantes, nas lutas mais difíceis, é que ele encontra a ocasião de praticá-la. Aquele que se isola se priva, voluntariamente, do meio mais poderoso de aperfeiçoamento: tendo que pensar apenas nele mesmo, sua vida é a de um egoísta.
  • 15.  A perfeição moral consiste na maceração do corpo?  Necessidade de cuidar do corpo, que, segundo as alternativas de saúde e doença, influem de maneira muito importante sobre a alma,  Temos dois sistemas que se defrontam neste caso: o dos ascetas, que desejam abater o corpo, e o dos materialistas, que querem diminuir a alma.  Amai, então, a vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma.