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Cap. 9
Desdobramento
de Castro
Livro: Estudando André Luiz 1
Slide: Thiago P. Santos
Livro:
Nos domínios da mediunidade
Cap. 11
Local: Centro Espirita dirigido por Raul Silva
Mentor: Clementino, diretor espiritual da casa
Personagens:
Áulus, espirito orientador;
Raul Silva, dirigente encarnado;
Oliveira, Espirito Comunicante;
André Luiz e Hilário Silva, Aprendizes.
9.1. Descrição do Médium
➢ Áulus- Este é o nosso colaborador Antônio Castro, moço bem-intencionado e
senhor de valiosas possibilidades em nossa atividades de permuta. Sonâmbulo,
no entanto é de uma passividade que nos requer grande vigilância. Desdobra-se
com facilidade, levando a efeito preciosas tarefas de cooperação conosco, mas
ainda necessita de maiores estudos e mais amplas experiências para expressar-se
com segurança. Por vezes comporta-se, fora da matéria densa, à maneira de uma
criança, comprometendo-nos a ação. Quando empresta o veículo a entidades
dementes e sofredoras, reclama-nos cautela, porquanto quase sempre deixa o
corpo à mercê dos comunicantes, quando lhe compete o dever de ajudar-nos na
contenção deles, a fim de que o nosso tentame de fraternidade não lhe traga
prejuízo à organização física. Será, porém, valioso auxiliar em nossos estudos.
3
9.2. Exteriorização de Castro
➢ Relato de André Luiz: Chegara a vez do médium Antônio Castro.
Profundamente concentrado, denotava a confiança com que se oferecia aos objetivos de
serviço.
Aproximou-se dele o irmão Clementino e, à maneira do magnetizador comum, impôs-lhe
as mãos aplicando-lhe passes de longo circuito.
Castro como que adormeceu devagarinho. Do tórax emanava com abundância um vapor
esbranquiçado que, se acumulando à feição de uma nuvem, depressa se transformou, à
esquerda do corpo denso, numa duplicata do médium, em tamanho ligeiramente maior.
Nosso amigo como que se revelava mais desenvolvidos, apresentado todas as
particularidades de sua forma física, apreciavelmente dilatadas.
O médium, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o
cordão vaporoso que o prendia ao campo somático.
4
➢ Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, Castro surgia numa
cópia estranha de si mesmo, porquanto, além de maior em sua configuração
exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda.
Clementino renovou as operações magnéticas e Castro, desdobrado, recuou,
como que se justapondo novamente ao corpo físico.
Verifiquei, então, que desse contato resultou singular diferença. O corpo carnal
engolira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiam manifesta
irregularidade ao perispírito, absorvendo-as de maneira incompreensível para mim.
Era, agora, bem ele mesmo, sem qualquer deformidade, leve e ágil, embora
prosseguisse encadeado ao envoltório físico pelo laço aeriforme, que parecia mais
adelgaçado e mais luminoso, à medida que Castro-Espírito se movimentava em
nosso meio.
5
➢ Áulus: Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente
exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido
com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de
carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o “duplo etérico”,
formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e
que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização
terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento
carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso
ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantido assim o
calor indispensável à colmeia celular e desembaraçando-se, tanto quanto
possível, para entrar no serviço que o aguarda.
6
9.3. Exteriorização da sensibilidade
➢ Hilário- Ah ! Aqui vemos, desse modo, a exteriorização da sensibilidade!...
➢Áulus- Sim, se algum pesquisador humano ferisse o espaço em que se situa a organização
perispirítica do nosso amigo, registraria ele, de imediato, a dor do golpe que se lhe
desfechasse, queixando-se disso, através da língua física, porque, não obstante liberto do vaso
somático, prossegue em comunhão com ele, por intermédio do laço fluídico de ligação.
➢Observações de André Luiz: Não envergava o costume azul e cinza de que se vestia no
recinto, mas sim um roupão esbranquiçado e inteiriço que descia dos ombros até o solo,
ocultando-lhe os pés, e dentro do qual se movia, deslizante.
➢Áulus: Nosso irmão, com a ajuda de Clementino, está usando as forças ectoplásmicas que
lhe são próprias, acrescidas com os recursos de cooperação do ambiente em que nos achamos.
Semelhantes energias partem de nossa alma, conforme a densidade específica de nossa
própria organização, variando desde a sublime fluidez da irradiação luminescente até a
substância pastosa com que se operam nas crisálidas os variados fenômenos de metamorfose.
7
9.4. A viagem
➢ Castro foi guiado por dois guardas, alçaram então o espaço de mãos dadas.
➢ Castro falava pela boca física: Seguimos por um trilho estreito e escuro!... Oh!
Tenho medo, muito medo... Rodrigo e Sérgio amparam-me na excursão, mas sinto
receio!... Tenho a ideia de que nos achamos em pleno nevoeiro... Que noite é esta? A
escuridão parece pesar sobre nós!... Ai de mim! Vejo formas desconhecidas
agitando-se em baixo, sob nossos pés!... Quero voltar! Voltar... Não posso
prosseguir!... Não suporto, não suporto...
➢ Raul Silva pede vibrações ao grupo encarnado, para fortalecer Castro
Desdobrado.
➢ Castro falava pela boca física: Ah! Sim, meus amigos, a prece de vocês atua
sobre mim como se fosse um chuveiro de luz... Agradeço-lhes o benefício!... Estou
reconfortado...Avançarei!
8
Áulus:
➢ Raro espíritos encarnados conseguem absoluto domínio de si próprios, em
romagens de serviço edificante fora do carro de matéria densa. Habituados à
orientação pelo corpo físico, ante qualquer surpresa menos agradável, na esfera
de fenômenos inabituais, procuram instintivamente o retorno ao vaso carnal, à
maneira do molusco que se refugia na própria concha, porém, será treinado para
a prestação de valioso concurso aos enfermos de qualquer posição.
9
9.5. O contato com Oliveira
➢ Castro: Que alivio rompemos a barreira das trevas!... A atmosfera está embalsamada de
leve aroma!... Brilham as estrelas novamente... Oh! É a cidade de luz... Torres fulgurantes
elevam-se para o firmamento! Estamos penetrando um grande parque!... Oh! Deus, quem
vejo aqui a sorrir-me!... É o nosso Oliveira! Como está diferente moço, muito mais moço. Que
felicidade... Oliveira, meu amigo, por que razão teríamos ficado assim, sem a sua cooperação?
Sabemos que a vontade do Senhor deve prevalecer, mas a distância, tem sido para nós um
tormento!... Seu trabalho vivi em nós como inesquecível exemplo de amor cristão!...
➢ Áulus: Oliveira foi um abnegado trabalhador neste santuário do Evangelho, desencarnou há
dias, e Castro, com aquiescência dos orientadores, foi apresentar-lhe as afetuosas saudações
dos companheiros. Demora-se em refazimento, ainda inapto a comunicação mais íntima com
os irmãos que ficaram. Mas poderá enviar a sua mensagem, por intermédio do companheiro
que o visita.
10
9.6. A mensagem de Oliveira
➢ Meus amigos, que o Senhor lhes pague. Estou bem, mas na posição do convalescente,
incapaz de caminhada mais difícil... Sinto-me reconfortado, quase feliz!
Indiscutivelmente, não mereço as dádivas recebidas, pois me vejo no Grande Lar,
amparado por afeições inolvidáveis e sublimes! As preces do nosso grupo alcançam-me
cada noite, como projeção de flores e bênçãos! Como expressar-lhes gratidão se a palavra
terrestre é sempre pobre para definir os grandes sentimentos de nossa vida? Que o pai os
recompense!... Aqui, onde me encontro, vim reconhecer, mais uma vez, a minha desvalia
e agora concluo que todos os nossos sacrifícios pela causa do bem são, bagatelas,
comparados à munificência da Divina Bondade... Meus amigos, a caridade é o grande
caminho! Trabalhemos!... Jesus nos abençoe.
11
9.7. A retomada do corpo.
➢ A voz de Castro apagou-se- nos lábios e, daí a instantes, vimo-lo regressar,
amparado pelos irmãos que o haviam conduzido, retomando o corpo denso, com a
naturalidade.
Reajustando-se, qual se o caso físico o absorvesse, de imediato, acordou na esfera
carnal, na posse de todas as suas faculdades normais, esfregando os olhos, como quem
desperta de grande sono.
O desdobramento em serviço estava findo e com a tarefa terminada havíamos
recolhido preciosa lição.
12
Reflexão:
➢ Raros espíritos encarnados conseguem absoluto domínio de
si próprios, em romagens de serviço edificante fora do carro
de matéria densa.
Na condição de médium, tenho auxiliado à espiritualidade
superior durante o sono? tenho buscado me disciplinar?
13
Fim
Próximo estudo
Capitulo 10
Clarividência e Clariaudiência

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Zacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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CRISTO E EU [MENSAGEM DE CHARLES SPURGEON]
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ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]
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Estudando André Luiz 1- Cap 9

  • 1. Cap. 9 Desdobramento de Castro Livro: Estudando André Luiz 1 Slide: Thiago P. Santos
  • 2. Livro: Nos domínios da mediunidade Cap. 11 Local: Centro Espirita dirigido por Raul Silva Mentor: Clementino, diretor espiritual da casa Personagens: Áulus, espirito orientador; Raul Silva, dirigente encarnado; Oliveira, Espirito Comunicante; André Luiz e Hilário Silva, Aprendizes.
  • 3. 9.1. Descrição do Médium ➢ Áulus- Este é o nosso colaborador Antônio Castro, moço bem-intencionado e senhor de valiosas possibilidades em nossa atividades de permuta. Sonâmbulo, no entanto é de uma passividade que nos requer grande vigilância. Desdobra-se com facilidade, levando a efeito preciosas tarefas de cooperação conosco, mas ainda necessita de maiores estudos e mais amplas experiências para expressar-se com segurança. Por vezes comporta-se, fora da matéria densa, à maneira de uma criança, comprometendo-nos a ação. Quando empresta o veículo a entidades dementes e sofredoras, reclama-nos cautela, porquanto quase sempre deixa o corpo à mercê dos comunicantes, quando lhe compete o dever de ajudar-nos na contenção deles, a fim de que o nosso tentame de fraternidade não lhe traga prejuízo à organização física. Será, porém, valioso auxiliar em nossos estudos. 3
  • 4. 9.2. Exteriorização de Castro ➢ Relato de André Luiz: Chegara a vez do médium Antônio Castro. Profundamente concentrado, denotava a confiança com que se oferecia aos objetivos de serviço. Aproximou-se dele o irmão Clementino e, à maneira do magnetizador comum, impôs-lhe as mãos aplicando-lhe passes de longo circuito. Castro como que adormeceu devagarinho. Do tórax emanava com abundância um vapor esbranquiçado que, se acumulando à feição de uma nuvem, depressa se transformou, à esquerda do corpo denso, numa duplicata do médium, em tamanho ligeiramente maior. Nosso amigo como que se revelava mais desenvolvidos, apresentado todas as particularidades de sua forma física, apreciavelmente dilatadas. O médium, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o cordão vaporoso que o prendia ao campo somático. 4
  • 5. ➢ Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, Castro surgia numa cópia estranha de si mesmo, porquanto, além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda. Clementino renovou as operações magnéticas e Castro, desdobrado, recuou, como que se justapondo novamente ao corpo físico. Verifiquei, então, que desse contato resultou singular diferença. O corpo carnal engolira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiam manifesta irregularidade ao perispírito, absorvendo-as de maneira incompreensível para mim. Era, agora, bem ele mesmo, sem qualquer deformidade, leve e ágil, embora prosseguisse encadeado ao envoltório físico pelo laço aeriforme, que parecia mais adelgaçado e mais luminoso, à medida que Castro-Espírito se movimentava em nosso meio. 5
  • 6. ➢ Áulus: Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o “duplo etérico”, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantido assim o calor indispensável à colmeia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda. 6
  • 7. 9.3. Exteriorização da sensibilidade ➢ Hilário- Ah ! Aqui vemos, desse modo, a exteriorização da sensibilidade!... ➢Áulus- Sim, se algum pesquisador humano ferisse o espaço em que se situa a organização perispirítica do nosso amigo, registraria ele, de imediato, a dor do golpe que se lhe desfechasse, queixando-se disso, através da língua física, porque, não obstante liberto do vaso somático, prossegue em comunhão com ele, por intermédio do laço fluídico de ligação. ➢Observações de André Luiz: Não envergava o costume azul e cinza de que se vestia no recinto, mas sim um roupão esbranquiçado e inteiriço que descia dos ombros até o solo, ocultando-lhe os pés, e dentro do qual se movia, deslizante. ➢Áulus: Nosso irmão, com a ajuda de Clementino, está usando as forças ectoplásmicas que lhe são próprias, acrescidas com os recursos de cooperação do ambiente em que nos achamos. Semelhantes energias partem de nossa alma, conforme a densidade específica de nossa própria organização, variando desde a sublime fluidez da irradiação luminescente até a substância pastosa com que se operam nas crisálidas os variados fenômenos de metamorfose. 7
  • 8. 9.4. A viagem ➢ Castro foi guiado por dois guardas, alçaram então o espaço de mãos dadas. ➢ Castro falava pela boca física: Seguimos por um trilho estreito e escuro!... Oh! Tenho medo, muito medo... Rodrigo e Sérgio amparam-me na excursão, mas sinto receio!... Tenho a ideia de que nos achamos em pleno nevoeiro... Que noite é esta? A escuridão parece pesar sobre nós!... Ai de mim! Vejo formas desconhecidas agitando-se em baixo, sob nossos pés!... Quero voltar! Voltar... Não posso prosseguir!... Não suporto, não suporto... ➢ Raul Silva pede vibrações ao grupo encarnado, para fortalecer Castro Desdobrado. ➢ Castro falava pela boca física: Ah! Sim, meus amigos, a prece de vocês atua sobre mim como se fosse um chuveiro de luz... Agradeço-lhes o benefício!... Estou reconfortado...Avançarei! 8
  • 9. Áulus: ➢ Raro espíritos encarnados conseguem absoluto domínio de si próprios, em romagens de serviço edificante fora do carro de matéria densa. Habituados à orientação pelo corpo físico, ante qualquer surpresa menos agradável, na esfera de fenômenos inabituais, procuram instintivamente o retorno ao vaso carnal, à maneira do molusco que se refugia na própria concha, porém, será treinado para a prestação de valioso concurso aos enfermos de qualquer posição. 9
  • 10. 9.5. O contato com Oliveira ➢ Castro: Que alivio rompemos a barreira das trevas!... A atmosfera está embalsamada de leve aroma!... Brilham as estrelas novamente... Oh! É a cidade de luz... Torres fulgurantes elevam-se para o firmamento! Estamos penetrando um grande parque!... Oh! Deus, quem vejo aqui a sorrir-me!... É o nosso Oliveira! Como está diferente moço, muito mais moço. Que felicidade... Oliveira, meu amigo, por que razão teríamos ficado assim, sem a sua cooperação? Sabemos que a vontade do Senhor deve prevalecer, mas a distância, tem sido para nós um tormento!... Seu trabalho vivi em nós como inesquecível exemplo de amor cristão!... ➢ Áulus: Oliveira foi um abnegado trabalhador neste santuário do Evangelho, desencarnou há dias, e Castro, com aquiescência dos orientadores, foi apresentar-lhe as afetuosas saudações dos companheiros. Demora-se em refazimento, ainda inapto a comunicação mais íntima com os irmãos que ficaram. Mas poderá enviar a sua mensagem, por intermédio do companheiro que o visita. 10
  • 11. 9.6. A mensagem de Oliveira ➢ Meus amigos, que o Senhor lhes pague. Estou bem, mas na posição do convalescente, incapaz de caminhada mais difícil... Sinto-me reconfortado, quase feliz! Indiscutivelmente, não mereço as dádivas recebidas, pois me vejo no Grande Lar, amparado por afeições inolvidáveis e sublimes! As preces do nosso grupo alcançam-me cada noite, como projeção de flores e bênçãos! Como expressar-lhes gratidão se a palavra terrestre é sempre pobre para definir os grandes sentimentos de nossa vida? Que o pai os recompense!... Aqui, onde me encontro, vim reconhecer, mais uma vez, a minha desvalia e agora concluo que todos os nossos sacrifícios pela causa do bem são, bagatelas, comparados à munificência da Divina Bondade... Meus amigos, a caridade é o grande caminho! Trabalhemos!... Jesus nos abençoe. 11
  • 12. 9.7. A retomada do corpo. ➢ A voz de Castro apagou-se- nos lábios e, daí a instantes, vimo-lo regressar, amparado pelos irmãos que o haviam conduzido, retomando o corpo denso, com a naturalidade. Reajustando-se, qual se o caso físico o absorvesse, de imediato, acordou na esfera carnal, na posse de todas as suas faculdades normais, esfregando os olhos, como quem desperta de grande sono. O desdobramento em serviço estava findo e com a tarefa terminada havíamos recolhido preciosa lição. 12
  • 13. Reflexão: ➢ Raros espíritos encarnados conseguem absoluto domínio de si próprios, em romagens de serviço edificante fora do carro de matéria densa. Na condição de médium, tenho auxiliado à espiritualidade superior durante o sono? tenho buscado me disciplinar? 13