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RESUMO 
MÓDULO 3 DE FILOSOFIA 
Heráclito disse certa vez que o ser não é porque está sempre sendo, por outro lado, Parmênides dizia que o ser é 
sempre aquilo que é. Além dessa controvérsia a outras abordagens parecidas como os número, círculos e 
triângulos que são seres matemáticos que não existem materialmente, mas como forma. Não conhecemos sua 
origem, mas sabemos que não mudam, não se transformam, não morrem e são percebidos do mesmo modo por 
todos nós. 
No aristotelismo, a metafísica objetivou investigar as realidades que transcendem a experiência sensível, para dar 
bases mais sólidas a toda argumentação filosófica. Movimento(devir), na concepção aristotélica, não significa 
apenas um deslocar-se de um ponto para outro. Mais do que isso, o devir é a dinâmica da própria vida 
caracterizada por qualquer mudança que o ser realize ou sofra. Esse filósofo percebeu diversos tipos de mudança: 
Mudança qualitativa: transformação da aparência e essência do ser, são mudanças extremas de um pico ao outro. 
Transformações quantitativas: transformação em quantidade, pode ser em peso, altura ou até mesmo idade. 
A alternância entre agir ou resultar da ação: transformação emotiva, conseguimos alcançar dois níveis diferentes 
como a ação e a passividade, é sentir e entender. 
Mudança do surgimento e desaparecimento: transformação caracterizada pelos movimento do surgir, corromper-se 
e morrer. (Nascemos e morremos) 
Muitos pensadores concordaram com diferentes teorias entre Cristianismo e a filosofia anti-teocentrica: 
AGOSTINHO 
A partir de Agostinho, surgiu na Idade Média uma forte tendência para um a síntese filosófica entre ideias dos 
filósofos gregos e o cristianismo. Essa síntese apresenta o homem como criatura de Deus, formado à Sua imagem, 
que, apesar do decaído, recebeu dEle a dádiva de Sua palavra. Para Agostinho era exatamente importante “crer para 
Compreender”. 
TOMÁS DE AQUINO 
Para Aquino os seres são finitos e complexos e se diferenciam entre si, em função das suas potencialidades. Esses 
seres finitos são os que tem potencialidade no seu ser, mas Deus, o Senhor infinito, não as tem, pois é ato completo 
em si Potencialidades são inerentes à imperfeição de quem precisa ser, e Ele já é. Segundo Aquino, razão e fé têm 
domínios diferentes de tratamento, a Filosofia trata das questões da verdade natural, e a teologia da verdade 
sobrenatural, a Filosofia auxilia a compreensão da teologia e nela se conclui. 
SARTRE 
Jean-Paul Sartre (1905-1980). Por não acreditar em Deus disse que no caso do homem “a existência precede a 
essência”. Segundo Sartre o homem não foi criado, ele simplesmente está ai.
HEIDEGGER 
Martin Heidegger (1889-1976). Para Heidegger o ser humano é que dá sentido ao mundo transforma e interage com 
o meio. O mundo e nossa consciência dependem um do outro. Depois dos seus setenta anos, Martin Heidegger se 
converteu ao cristianismo. 
KANT 
Immanuel Kant, defendia o cristianismo dizendo que o ser humano não seria capaz de entender o verdadeiro sentido 
de tudo e dizer de fato o que é a VERDADE. 
A conclusão é “somos livres porque somos do jeito que somos, somos a causa do nosso próprio modo de ser”.

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  • 1. RESUMO MÓDULO 3 DE FILOSOFIA Heráclito disse certa vez que o ser não é porque está sempre sendo, por outro lado, Parmênides dizia que o ser é sempre aquilo que é. Além dessa controvérsia a outras abordagens parecidas como os número, círculos e triângulos que são seres matemáticos que não existem materialmente, mas como forma. Não conhecemos sua origem, mas sabemos que não mudam, não se transformam, não morrem e são percebidos do mesmo modo por todos nós. No aristotelismo, a metafísica objetivou investigar as realidades que transcendem a experiência sensível, para dar bases mais sólidas a toda argumentação filosófica. Movimento(devir), na concepção aristotélica, não significa apenas um deslocar-se de um ponto para outro. Mais do que isso, o devir é a dinâmica da própria vida caracterizada por qualquer mudança que o ser realize ou sofra. Esse filósofo percebeu diversos tipos de mudança: Mudança qualitativa: transformação da aparência e essência do ser, são mudanças extremas de um pico ao outro. Transformações quantitativas: transformação em quantidade, pode ser em peso, altura ou até mesmo idade. A alternância entre agir ou resultar da ação: transformação emotiva, conseguimos alcançar dois níveis diferentes como a ação e a passividade, é sentir e entender. Mudança do surgimento e desaparecimento: transformação caracterizada pelos movimento do surgir, corromper-se e morrer. (Nascemos e morremos) Muitos pensadores concordaram com diferentes teorias entre Cristianismo e a filosofia anti-teocentrica: AGOSTINHO A partir de Agostinho, surgiu na Idade Média uma forte tendência para um a síntese filosófica entre ideias dos filósofos gregos e o cristianismo. Essa síntese apresenta o homem como criatura de Deus, formado à Sua imagem, que, apesar do decaído, recebeu dEle a dádiva de Sua palavra. Para Agostinho era exatamente importante “crer para Compreender”. TOMÁS DE AQUINO Para Aquino os seres são finitos e complexos e se diferenciam entre si, em função das suas potencialidades. Esses seres finitos são os que tem potencialidade no seu ser, mas Deus, o Senhor infinito, não as tem, pois é ato completo em si Potencialidades são inerentes à imperfeição de quem precisa ser, e Ele já é. Segundo Aquino, razão e fé têm domínios diferentes de tratamento, a Filosofia trata das questões da verdade natural, e a teologia da verdade sobrenatural, a Filosofia auxilia a compreensão da teologia e nela se conclui. SARTRE Jean-Paul Sartre (1905-1980). Por não acreditar em Deus disse que no caso do homem “a existência precede a essência”. Segundo Sartre o homem não foi criado, ele simplesmente está ai.
  • 2. HEIDEGGER Martin Heidegger (1889-1976). Para Heidegger o ser humano é que dá sentido ao mundo transforma e interage com o meio. O mundo e nossa consciência dependem um do outro. Depois dos seus setenta anos, Martin Heidegger se converteu ao cristianismo. KANT Immanuel Kant, defendia o cristianismo dizendo que o ser humano não seria capaz de entender o verdadeiro sentido de tudo e dizer de fato o que é a VERDADE. A conclusão é “somos livres porque somos do jeito que somos, somos a causa do nosso próprio modo de ser”.