1) Heráclito e Parmênides divergiram sobre se o ser é ou não constantemente mutável.
2) Aristóteles identificou diferentes tipos de mudança, incluindo mudanças qualitativas, quantitativas e de surgimento e desaparecimento.
3) Vários filósofos medirais, como Agostinho e Tomás de Aquino, tentaram sintetizar ideias filosóficas gregas com o cristianismo, enquanto outros como Sartre e Heidegger adotaram perspectivas não teocêntricas
1. RESUMO
MÓDULO 3 DE FILOSOFIA
Heráclito disse certa vez que o ser não é porque está sempre sendo, por outro lado, Parmênides dizia que o ser é
sempre aquilo que é. Além dessa controvérsia a outras abordagens parecidas como os número, círculos e
triângulos que são seres matemáticos que não existem materialmente, mas como forma. Não conhecemos sua
origem, mas sabemos que não mudam, não se transformam, não morrem e são percebidos do mesmo modo por
todos nós.
No aristotelismo, a metafísica objetivou investigar as realidades que transcendem a experiência sensível, para dar
bases mais sólidas a toda argumentação filosófica. Movimento(devir), na concepção aristotélica, não significa
apenas um deslocar-se de um ponto para outro. Mais do que isso, o devir é a dinâmica da própria vida
caracterizada por qualquer mudança que o ser realize ou sofra. Esse filósofo percebeu diversos tipos de mudança:
Mudança qualitativa: transformação da aparência e essência do ser, são mudanças extremas de um pico ao outro.
Transformações quantitativas: transformação em quantidade, pode ser em peso, altura ou até mesmo idade.
A alternância entre agir ou resultar da ação: transformação emotiva, conseguimos alcançar dois níveis diferentes
como a ação e a passividade, é sentir e entender.
Mudança do surgimento e desaparecimento: transformação caracterizada pelos movimento do surgir, corromper-se
e morrer. (Nascemos e morremos)
Muitos pensadores concordaram com diferentes teorias entre Cristianismo e a filosofia anti-teocentrica:
AGOSTINHO
A partir de Agostinho, surgiu na Idade Média uma forte tendência para um a síntese filosófica entre ideias dos
filósofos gregos e o cristianismo. Essa síntese apresenta o homem como criatura de Deus, formado à Sua imagem,
que, apesar do decaído, recebeu dEle a dádiva de Sua palavra. Para Agostinho era exatamente importante “crer para
Compreender”.
TOMÁS DE AQUINO
Para Aquino os seres são finitos e complexos e se diferenciam entre si, em função das suas potencialidades. Esses
seres finitos são os que tem potencialidade no seu ser, mas Deus, o Senhor infinito, não as tem, pois é ato completo
em si Potencialidades são inerentes à imperfeição de quem precisa ser, e Ele já é. Segundo Aquino, razão e fé têm
domínios diferentes de tratamento, a Filosofia trata das questões da verdade natural, e a teologia da verdade
sobrenatural, a Filosofia auxilia a compreensão da teologia e nela se conclui.
SARTRE
Jean-Paul Sartre (1905-1980). Por não acreditar em Deus disse que no caso do homem “a existência precede a
essência”. Segundo Sartre o homem não foi criado, ele simplesmente está ai.
2. HEIDEGGER
Martin Heidegger (1889-1976). Para Heidegger o ser humano é que dá sentido ao mundo transforma e interage com
o meio. O mundo e nossa consciência dependem um do outro. Depois dos seus setenta anos, Martin Heidegger se
converteu ao cristianismo.
KANT
Immanuel Kant, defendia o cristianismo dizendo que o ser humano não seria capaz de entender o verdadeiro sentido
de tudo e dizer de fato o que é a VERDADE.
A conclusão é “somos livres porque somos do jeito que somos, somos a causa do nosso próprio modo de ser”.