A obra Macunaíma, de Mário de Andrade, é uma narrativa mítica que retrata o povo brasileiro através do "herói sem caráter" Macunaíma. Escrita na primeira fase modernista, apresenta influências vanguardistas europeias em sua linguagem inovadora e faz numerosas referências ao folclore brasileiro, sem seguir convenções realistas de tempo e espaço.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
Macunaíma é um herói sem caráter nascido na Amazônia que vive muitas aventuras em busca de recuperar sua pedra mágica "muiraquitã" roubada. Após conseguir a pedra em São Paulo, ele retorna à tribo mas acaba perdendo-a novamente e se transforma na constelação Ursa Maior, desistindo de continuar sua busca.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes provassem que seus veículos são seguros e cumprem as leis de trânsito antes de serem autorizados a circular nas estradas. A UE também estabeleceria padrões mínimos de segurança e responsabilidade para garantir a proteção dos passageiros e pedestres.
Mário de Andrade / Macunaima / ModernismoEdmar Ruvsel
O documento descreve o romance "Macunaíma" de Mário de Andrade. O romance conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, que passa por diversas aventuras ao redor do Brasil. A obra mistura elementos indígenas, africanos e da cultura popular brasileira de forma única e inovadora para a época.
A segunda geração modernista representou a consolidação dos ideais modernistas apresentados na Semana de 1922 durante a Era Vargas e a Segunda Guerra Mundial. Dois artistas importantes nesta fase foram a poetisa Cecília Meireles, conhecida por suas obras que exploram temas como a passagem do tempo e a perda, e o poeta e compositor Vinicius de Morais, que se destacou com suas poesias eróticas e de amor.
O documento descreve o surgimento e características do movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX. Os poetas parnasianos valorizavam a perfeição formal e se inspiravam nos modelos clássicos, rejeitando o sentimentalismo do Romantismo. As principais figuras do Parnasianismo brasileiro foram Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
O documento analisa a obra romântica "A moreninha", de Joaquim M. Macedo. Apresenta o contexto de publicação folhetinesca, características do Romantismo como sentimentalismo e idealização. Descreve a ilha de Paquetá como cenário, o narrador onisciente e linguagem simples com estrangeirismos. Detalha personagens e cenas importantes como a aposta, infância dos protagonistas e dia de Sant'Ana.
O documento discute o movimento literário do Realismo no século 19. Resume-se em 3 pontos:
1) O Realismo surgiu como reação ao sentimentalismo do Romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva.
2) Abordou temas sociais como a hipocrisia burguesa e a crítica às instituições através do romance.
3) Autores portugueses importantes foram Eça de Queirós, que escreveu obras como O Crime do Padre Amaro, e Ramalho Ortigão.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
Macunaíma é um herói sem caráter nascido na Amazônia que vive muitas aventuras em busca de recuperar sua pedra mágica "muiraquitã" roubada. Após conseguir a pedra em São Paulo, ele retorna à tribo mas acaba perdendo-a novamente e se transforma na constelação Ursa Maior, desistindo de continuar sua busca.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes provassem que seus veículos são seguros e cumprem as leis de trânsito antes de serem autorizados a circular nas estradas. A UE também estabeleceria padrões mínimos de segurança e responsabilidade para garantir a proteção dos passageiros e pedestres.
Mário de Andrade / Macunaima / ModernismoEdmar Ruvsel
O documento descreve o romance "Macunaíma" de Mário de Andrade. O romance conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, que passa por diversas aventuras ao redor do Brasil. A obra mistura elementos indígenas, africanos e da cultura popular brasileira de forma única e inovadora para a época.
A segunda geração modernista representou a consolidação dos ideais modernistas apresentados na Semana de 1922 durante a Era Vargas e a Segunda Guerra Mundial. Dois artistas importantes nesta fase foram a poetisa Cecília Meireles, conhecida por suas obras que exploram temas como a passagem do tempo e a perda, e o poeta e compositor Vinicius de Morais, que se destacou com suas poesias eróticas e de amor.
O documento descreve o surgimento e características do movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX. Os poetas parnasianos valorizavam a perfeição formal e se inspiravam nos modelos clássicos, rejeitando o sentimentalismo do Romantismo. As principais figuras do Parnasianismo brasileiro foram Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
O documento analisa a obra romântica "A moreninha", de Joaquim M. Macedo. Apresenta o contexto de publicação folhetinesca, características do Romantismo como sentimentalismo e idealização. Descreve a ilha de Paquetá como cenário, o narrador onisciente e linguagem simples com estrangeirismos. Detalha personagens e cenas importantes como a aposta, infância dos protagonistas e dia de Sant'Ana.
O documento discute o movimento literário do Realismo no século 19. Resume-se em 3 pontos:
1) O Realismo surgiu como reação ao sentimentalismo do Romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva.
2) Abordou temas sociais como a hipocrisia burguesa e a crítica às instituições através do romance.
3) Autores portugueses importantes foram Eça de Queirós, que escreveu obras como O Crime do Padre Amaro, e Ramalho Ortigão.
Se você deseja compreender a obra da grande escritora Clarice Lispector, você não pode deixar de estudar a biografia dela. Para o Benjamim Moser, biógrafo de Clarice, "compreender a dor de Clarice como filha e como mãe ajuda a entender a escritora." As personagens e narradoras das obras clareceana, muitas vezes, fundem-se com a própria autora. Vida e obra se entrelaçam para manifestação da arte de escrever.
O documento discute a literatura de autoria feminina no Brasil. Historicamente, as mulheres eram vistas como figuras domésticas e seus escritos eram excluídos do cânone literário. A partir dos anos 1960, com o movimento feminista, as mulheres passaram a lutar por reconhecimento literário e historiadores começaram a resgatar sua produção. O documento também discute as três fases da literatura feminina proposta por Showalter: imitação dos padrões masculinos, protesto e busca da identidade feminina.
O Cortiço retrata a vida dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX, expondo as mazelas sociais da época através de um realismo crítico influenciado pelo naturalismo. A obra descreve a luta pela sobrevivência e as relações de poder entre os personagens de forma a denunciar a exploração do homem pelo homem
O livro descreve a jornada de uma família nordestina fugindo da seca. Eles encontram trabalho em uma fazenda, mas sofrem com a exploração e opressão. Após a segunda seca, são forçados a fugir novamente, indo em direção ao sul em busca de uma vida melhor, porém sem esperança. O livro critica as condições de pobreza e desigualdade social no Nordeste brasileiro na época retratada.
Max Weber foi um sociólogo, jurista, historiador e economista alemão considerado um dos fundadores da sociologia moderna. Ele contribuiu para todas as áreas das ciências sociais exceto a antropologia e desenvolveu conceitos fundamentais como os tipos de ação social e as formas de dominação. Sua obra mais famosa foi A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, onde analisou como o protestantismo influenciou o desenvolvimento do capitalismo.
Este documento fornece um resumo biográfico detalhado do poeta satírico brasileiro Gregório de Mattos Guerra, conhecido como "O Boca do Inferno". Ele nasceu em Salvador, Bahia em 1636 e estudou no Colégio dos Jesuítas antes de viajar para Portugal para completar seus estudos. Após se formar em Direito, ocupou vários cargos públicos em Portugal e na Bahia, mas também se envolveu em polêmicas por suas sátiras contra autoridades, que lhe valeram acusações de her
1) O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que apresentou novas tendências artísticas ao público e rejeitou a arte do século XIX.
2) A artista plástica Anita Malfatti participou da Semana de Arte Moderna e foi influenciada pelo expressionismo alemão e modernismo americano.
3) Cândido Portinari e Di Cavalcanti foram importantes pintores modernistas brasileiros que retrataram temas sociais e populares do país.
O conto "A Cartomante" de Machado de Assis descreve um triângulo amoroso entre Vilela, Rita e Camilo em 1869. Rita é casada com Vilela mas é amante de Camilo. Quando Vilela descobre a traição, ele mata Rita e Camilo. A cartomante, personagem central do conto, é visitada por Rita e Camilo, mas não consegue prever o desfecho trágico.
Rubião herda a fortuna de Quincas Borba e se muda para o Rio de Janeiro, onde é manipulado pelo casal Palha e Sofia e acaba perdendo tudo e enlouquecendo, confirmando a filosofia pessimista do Humanitismo criada por Quincas Borba.
O romance naturalista O cortiço de Aluísio de Azevedo é ambientado no Rio de Janeiro no final do século XIX e retrata a vida dos moradores de um cortiço, explorados pelo seu dono João Romão. A obra utiliza a linguagem naturalista para descrever de forma crua a realidade social da época retratando temas como a exploração do trabalho e a condição feminina.
O documento descreve o Romance de 1930 no Brasil, um movimento literário que surgiu após o Modernismo retratando de forma crítica a realidade social brasileira, principalmente no Nordeste. Os romances da época eram regionalistas ou neorrealistas e tinham como objetivo denunciar desigualdades através de uma linguagem simples e realista, com obras notáveis de autores como Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz.
O documento discute a introdução do estilo Barroco no Brasil no século XVII pelos jesuítas, seu apogeu na literatura com Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira, e obras iniciais como a Prosopopéia de Bento Teixeira.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras desde o Quinhentismo até o Modernismo, destacando autores e obras de cada período. As escolas literárias mencionadas são: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Parnasianismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo. O texto também fornece breves informações sobre a literatura de descobrimento do Brasil no século XVI.
O documento discute a literatura brasileira nas décadas de 1930 e 1940, quando o romance se destacou analisando criticamente a realidade do Brasil e do mundo durante crises profundas. A poesia também floresceu nesse período, enquanto a prosa ampliou seus temas para incluir questões políticas, sociais e econômicas. Importantes poetas como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Cecília Meireles são destacados.
O documento descreve a segunda fase do modernismo brasileiro na prosa, caracterizada pelo regionalismo. Os principais autores retrataram as regiões do Nordeste e Sul do país, abordando temas como as secas, o cangaço e a paisagem natural. A obra que marcou o início do regionalismo modernista foi "A Bagaceira", de José Américo de Almeida.
As funções sintáticas - complemento agente da passivaAntónio Fernandes
O documento discute o complemento agente da passiva, que é desempenhado por um grupo preposicional introduzido por "por", representando o sujeito da frase ativa correspondente. Ele fornece como exemplo "O povo não elege uma Câmara" se tornando "Uma Câmara não é eleita pelo povo".
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
O documento descreve o Arcadismo, uma escola literária do século XVIII que exaltava a natureza. Surgiu na Europa e se caracterizava por pseudônimos pastoris, versos brancos e temas bucólicos. No Brasil, destacaram-se Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Basílio da Gama e outros poetas que produziram a primeira literatura local ainda no período colonial.
A primeira fase do Modernismo no Brasil (1922-1930) foi marcada por (1) uma linguagem artística nova e influenciada pelas vanguardas européias, (2) a valorização da identidade nacional através da incorporação da cultura e do folclore brasileiros, e (3) a publicação de manifestos e revistas que difundiam as ideias modernistas e propunham a destruição do academismo na literatura.
O documento apresenta uma análise do livro "Macunaíma" de Mário de Andrade. Resume a biografia do autor, o enredo da obra, que trata das aventuras do herói Macunaíma na Amazônia, e as principais características e personagens da narrativa, como o próprio Macunaíma, preguiçoso e matreiro, e seus irmãos. Por fim, lista referências bibliográficas sobre a obra.
- Macunaíma é considerado parte da primeira fase modernista brasileira, influenciada pelas vanguardas européias e apresentando técnicas inovadoras de linguagem.
- A obra faz referências ao folclore brasileiro e à linguagem oral, buscando descobrir a identidade nacional, tanto no plano formal quanto temático.
- A narrativa acompanha as aventuras de Macunaíma, herói sem caráter que representa o povo brasileiro, em uma jornada por diversas regiões do país marcada pela ausência
Se você deseja compreender a obra da grande escritora Clarice Lispector, você não pode deixar de estudar a biografia dela. Para o Benjamim Moser, biógrafo de Clarice, "compreender a dor de Clarice como filha e como mãe ajuda a entender a escritora." As personagens e narradoras das obras clareceana, muitas vezes, fundem-se com a própria autora. Vida e obra se entrelaçam para manifestação da arte de escrever.
O documento discute a literatura de autoria feminina no Brasil. Historicamente, as mulheres eram vistas como figuras domésticas e seus escritos eram excluídos do cânone literário. A partir dos anos 1960, com o movimento feminista, as mulheres passaram a lutar por reconhecimento literário e historiadores começaram a resgatar sua produção. O documento também discute as três fases da literatura feminina proposta por Showalter: imitação dos padrões masculinos, protesto e busca da identidade feminina.
O Cortiço retrata a vida dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX, expondo as mazelas sociais da época através de um realismo crítico influenciado pelo naturalismo. A obra descreve a luta pela sobrevivência e as relações de poder entre os personagens de forma a denunciar a exploração do homem pelo homem
O livro descreve a jornada de uma família nordestina fugindo da seca. Eles encontram trabalho em uma fazenda, mas sofrem com a exploração e opressão. Após a segunda seca, são forçados a fugir novamente, indo em direção ao sul em busca de uma vida melhor, porém sem esperança. O livro critica as condições de pobreza e desigualdade social no Nordeste brasileiro na época retratada.
Max Weber foi um sociólogo, jurista, historiador e economista alemão considerado um dos fundadores da sociologia moderna. Ele contribuiu para todas as áreas das ciências sociais exceto a antropologia e desenvolveu conceitos fundamentais como os tipos de ação social e as formas de dominação. Sua obra mais famosa foi A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, onde analisou como o protestantismo influenciou o desenvolvimento do capitalismo.
Este documento fornece um resumo biográfico detalhado do poeta satírico brasileiro Gregório de Mattos Guerra, conhecido como "O Boca do Inferno". Ele nasceu em Salvador, Bahia em 1636 e estudou no Colégio dos Jesuítas antes de viajar para Portugal para completar seus estudos. Após se formar em Direito, ocupou vários cargos públicos em Portugal e na Bahia, mas também se envolveu em polêmicas por suas sátiras contra autoridades, que lhe valeram acusações de her
1) O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que apresentou novas tendências artísticas ao público e rejeitou a arte do século XIX.
2) A artista plástica Anita Malfatti participou da Semana de Arte Moderna e foi influenciada pelo expressionismo alemão e modernismo americano.
3) Cândido Portinari e Di Cavalcanti foram importantes pintores modernistas brasileiros que retrataram temas sociais e populares do país.
O conto "A Cartomante" de Machado de Assis descreve um triângulo amoroso entre Vilela, Rita e Camilo em 1869. Rita é casada com Vilela mas é amante de Camilo. Quando Vilela descobre a traição, ele mata Rita e Camilo. A cartomante, personagem central do conto, é visitada por Rita e Camilo, mas não consegue prever o desfecho trágico.
Rubião herda a fortuna de Quincas Borba e se muda para o Rio de Janeiro, onde é manipulado pelo casal Palha e Sofia e acaba perdendo tudo e enlouquecendo, confirmando a filosofia pessimista do Humanitismo criada por Quincas Borba.
O romance naturalista O cortiço de Aluísio de Azevedo é ambientado no Rio de Janeiro no final do século XIX e retrata a vida dos moradores de um cortiço, explorados pelo seu dono João Romão. A obra utiliza a linguagem naturalista para descrever de forma crua a realidade social da época retratando temas como a exploração do trabalho e a condição feminina.
O documento descreve o Romance de 1930 no Brasil, um movimento literário que surgiu após o Modernismo retratando de forma crítica a realidade social brasileira, principalmente no Nordeste. Os romances da época eram regionalistas ou neorrealistas e tinham como objetivo denunciar desigualdades através de uma linguagem simples e realista, com obras notáveis de autores como Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz.
O documento discute a introdução do estilo Barroco no Brasil no século XVII pelos jesuítas, seu apogeu na literatura com Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira, e obras iniciais como a Prosopopéia de Bento Teixeira.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras desde o Quinhentismo até o Modernismo, destacando autores e obras de cada período. As escolas literárias mencionadas são: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Parnasianismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo. O texto também fornece breves informações sobre a literatura de descobrimento do Brasil no século XVI.
O documento discute a literatura brasileira nas décadas de 1930 e 1940, quando o romance se destacou analisando criticamente a realidade do Brasil e do mundo durante crises profundas. A poesia também floresceu nesse período, enquanto a prosa ampliou seus temas para incluir questões políticas, sociais e econômicas. Importantes poetas como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Cecília Meireles são destacados.
O documento descreve a segunda fase do modernismo brasileiro na prosa, caracterizada pelo regionalismo. Os principais autores retrataram as regiões do Nordeste e Sul do país, abordando temas como as secas, o cangaço e a paisagem natural. A obra que marcou o início do regionalismo modernista foi "A Bagaceira", de José Américo de Almeida.
As funções sintáticas - complemento agente da passivaAntónio Fernandes
O documento discute o complemento agente da passiva, que é desempenhado por um grupo preposicional introduzido por "por", representando o sujeito da frase ativa correspondente. Ele fornece como exemplo "O povo não elege uma Câmara" se tornando "Uma Câmara não é eleita pelo povo".
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
O documento descreve o Arcadismo, uma escola literária do século XVIII que exaltava a natureza. Surgiu na Europa e se caracterizava por pseudônimos pastoris, versos brancos e temas bucólicos. No Brasil, destacaram-se Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Basílio da Gama e outros poetas que produziram a primeira literatura local ainda no período colonial.
A primeira fase do Modernismo no Brasil (1922-1930) foi marcada por (1) uma linguagem artística nova e influenciada pelas vanguardas européias, (2) a valorização da identidade nacional através da incorporação da cultura e do folclore brasileiros, e (3) a publicação de manifestos e revistas que difundiam as ideias modernistas e propunham a destruição do academismo na literatura.
O documento apresenta uma análise do livro "Macunaíma" de Mário de Andrade. Resume a biografia do autor, o enredo da obra, que trata das aventuras do herói Macunaíma na Amazônia, e as principais características e personagens da narrativa, como o próprio Macunaíma, preguiçoso e matreiro, e seus irmãos. Por fim, lista referências bibliográficas sobre a obra.
- Macunaíma é considerado parte da primeira fase modernista brasileira, influenciada pelas vanguardas européias e apresentando técnicas inovadoras de linguagem.
- A obra faz referências ao folclore brasileiro e à linguagem oral, buscando descobrir a identidade nacional, tanto no plano formal quanto temático.
- A narrativa acompanha as aventuras de Macunaíma, herói sem caráter que representa o povo brasileiro, em uma jornada por diversas regiões do país marcada pela ausência
Macunaíma, de Mário de Andrade - análisejasonrplima
O documento resume o primeiro capítulo do livro Macunaíma, de Mário de Andrade. Nele, apresenta o protagonista Macunaíma, descrevendo-o como um herói nascido no mato, preguiçoso e sem caráter. Também acompanha Macunaíma em suas primeiras aventuras, onde engana seus irmãos e possui a esposa de um deles.
Esta aula sobre o Modernismo brasileiro inclui três atividades: 1) pesquisa sobre revistas modernistas em grupos, 2) leitura do livro "Macunaíma" ou assistir ao filme, respondendo a um roteiro, 3) avaliação do envolvimento dos alunos nas atividades.
O documento discute o contexto histórico da obra Macunaíma de Mário de Andrade e como ela reflete as preocupações dos modernistas brasileiros da década de 1920 com a formação de uma identidade cultural nacional. Também analisa como certos aspectos da obra ainda ecoam problemas atuais relacionados à globalização e perda da cultura local.
Mário de Andrade foi um importante escritor modernista brasileiro nascido em 1893. Sua obra Pauliceia Desvairada, publicada em 1922, introduziu o modernismo no Brasil através da crítica à sociedade paulista. Ele também escreveu o famoso livro Macunaíma que inovou a literatura brasileira.
Macunaíma é um herói indígena sem caráter que vive aventuras na floresta amazônica e na cidade de São Paulo no início do século XX. Ele parte em busca de recuperar sua muiraquitã mágica do gigante Piaimã e acaba experimentando a vida urbana paulistana, criticando seus aspectos modernos. Após muitas peripécias, Macunaíma finalmente mata Piaimã e recupera a pedra, retornando então para sua terra natal.
Macunaíma é o protagonista preguiçoso da obra que vive em uma tribo amazônica e parte em busca de aventuras com seus irmãos. Após muitas aventuras pelo Brasil tentando recuperar sua pedra mágica Muiraquitã, que foi roubada, Macunaíma finalmente a resgata, mas acaba sendo novamente despojado dela e transformado na constelação da Ursa Maior. A obra retrata aspectos do folclore e da cultura brasileira e busca definir a identidade nacional em meio ao
Mário de Andrade foi um importante intelectual brasileiro do século XX. Ele foi músico, poeta, escritor e pesquisador, tendo escrito cerca de 28 livros. Uma de suas obras mais famosas foi Macunaíma, publicada em 1928, que conta a história do herói sem nenhum caráter Macunaíma através de alegorias, mitos e lendas indígenas.
O documento analisa o romance "A Moreninha" de Joaquim Manuel de Macedo, discutindo aspectos como: 1) o tempo de escrita do romance em comparação com o tempo da narrativa; 2) os capítulos que retomam elementos de capítulos anteriores; 3) a personagem que narra uma história dentro da história.
O documento resume as principais características da obra de autores arcadistas brasileiros como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama, destacando seus pseudônimos, temas abordados e estruturas literárias.
Leituras recomendadas para o ensino fundamental iiMarcia Oliveira
1) O documento lista recomendações de leitura para o ensino fundamental II, incluindo livros que abordam temas como pobreza, violência e preconceito.
2) Alguns livros recomendados são "A aldeia sagrada" sobre uma seca no sertão da Bahia e "A hora do cachorro louco" sobre um suposto lobisomem.
3) Autores renomados como Machado de Assis, José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo também estão entre as recomendações literárias.
Este documento fornece contexto sobre o romance Os Maias de Eça de Queirós. Apresenta informações sobre o autor, a obra, o período histórico, os objetivos pedagógicos, as personagens e os principais temas como a crítica social e a educação.
O documento discute o Arcadismo brasileiro entre 1768 e 1836. Apresenta o contexto histórico de Minas Gerais nesse período e características do movimento literário, incluindo seus principais autores como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama. Resume obras-chave do período como Cartas Chilenas, Marília de Dirceu e O Uraguai.
O documento analisa o estilo do escritor brasileiro Machado de Assis em suas obras Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. Apresenta características como o uso da ironia e das reticências para criar suspense, além de comentários do narrador dirigidos ao leitor.
A Geração De 22 - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaHadassa Castro
O documento descreve o período modernista português entre 1922 e 1930. Foi um período de rebeldia em que os modernistas romperam com a tradição acadêmica e divulgaram ideais anárquicos, marcado por um nacionalismo exagerado. Destacaram-se nomes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
O documento resume 9 contos de Sagarana de Guimarães Rosa, descrevendo os principais elementos de cada conto como ambientação, personagens, enredo e temas recorrentes como a oralidade e cultura do sertão mineiro.
O documento discute três obras literárias brasileiras:
1) Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, é uma crítica à sociedade portuguesa do período, representando classes sociais por meio de personagens alegóricos.
2) Iracema, de José de Alencar, constrói uma lenda sobre o encontro entre os mundos indígena e europeu no Brasil, resultando na união de Iracema e Martim e no nascimento do primeiro brasileiro.
3) Memórias de um Sargento de Milí
O livro Macunaíma de Mario de Andrade retrata as aventuras do herói Macunaíma através de 17 capítulos. O livro usa técnicas inovadoras de linguagem e faz referências ao folclore brasileiro. Ao longo da história, Macunaíma passa por diversas transformações físicas e situações como adultério, brigas, viagens por São Paulo e o Brasil, onde observa aspectos da cultura nacional. No final, ele é punido pela deusa Vei Sol e se transforma na constelação da U
O livro Macunaíma de Mario de Andrade retrata as aventuras do herói Macunaíma através de 17 capítulos. O livro usa técnicas inovadoras de linguagem e faz referências ao folclore brasileiro. Ao longo da história, Macunaíma passa por diversas transformações físicas e situações como adultério, abandono, conquistas amorosas, brigas, viagens por São Paulo e o Brasil, até encontrar seu destino final no céu.
1) Os personagens principais do romance Os Maias apresentam características trágicas, como ser vítimas do destino ou cometerem erros que os conduzem à perdição.
2) Exemplos são Carlos da Maia, que se apaixona pela irmã, e Maria Eduarda, que se vê envolvida num amor proibido.
3) No final, assiste-se à separação dos irmãos, à morte de Afonso e ao fim da linhagem legítima dos Maia.
1. O documento descreve os principais elementos do Realismo como movimento literário, incluindo a ênfase na objetividade, na representação da realidade exterior e na crítica social.
2. O texto também discute como o Realismo se opunha ao Romantismo e defendia a reforma social através da literatura, criticando os problemas da sociedade portuguesa da época.
3. Por fim, afirma que a obra literária deve ser um reflexo fiel da realidade.
O documento descreve os principais modernistas brasileiros da primeira geração: Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. Apresenta breves biografias e resumos de suas principais obras, que exploraram temas nacionais e estilos literários inovadores para a época.
O romance conta a história de amor entre Martim, um português, e Iracema, uma índia tabajara. Devido às diferenças étnicas e ao ciúme de Irapuã, chefe da tribo, eles fogem juntos com a ajuda de Poti. Iracema morre após dar à luz Moacir, o primeiro brasileiro, fruto da união do branco com a índia. O romance exalta a natureza e a cultura indígena no Brasil do século XVII.
O artigo descreve a obra literária do poeta português Daniel Faria, que faleceu prematuramente aos 28 anos. Analisa como a morte é tratada de forma luminosa e polêmica nos livros de Faria, não como algo doloroso, mas sim de comunhão e encontro com Cristo. Explora como a "fulguração da morte" na obra de Faria é na verdade a ressurreição. Finalmente, o autor pretende iluminar o projeto de morrer do poeta, servindo-se da palavra "lâmina" em três de seus livros e obra.
Este documento lista e descreve brevemente 10 livros importantes da literatura brasileira, incluindo Bagagem de Adélia Prado, O Cortiço de Aluísio Azevedo e Romance d'A Pedra do Reino de Ariano Suassuna. Ele também discute a importância da leitura e resume alguns dos livros listados em maior detalhe.
1. Macunaíma - resumo e análise da obra de
Mário de Andrade
Com uma narrativa de caráter mítico, em que os acontecimentos não seguem as
convenções realistas, a obra procura fazer um retrato do povo brasileiro, por meio
do “herói sem caráter”
O livro faz parte da primeira fase modernista – a fase heróica. A influência das
vanguardas européias é visível em várias técnicas inovadoras de linguagem que a obra
apresenta. Por isso, Macunaíma pode oferecer algumas dificuldades ao leitor desavisado.
Há inúmeras referências ao folclore brasileiro. A narrativa se aproxima da oralidade – no
capítulo “Cartas pras Icamiabas”, Macunaíma ironiza o povo de São Paulo, que fala em
uma língua e escreve em outra. Além disso, não existe verossimilhança realista.
Alguns aspectos históricos motivaram Mário de Andrade a criar tais “empecilhos”. A
referência ao folclore brasileiro e à linguagem oral é manifestação típica da primeira fase
modernista, quando os escritores estavam preocupados em descobrir a identidade do país
e do brasileiro. No plano formal, essa busca se dá pela linguagem falada no Brasil,
ignorando, ou melhor, desafiando o português lusitano. No plano temático, a utilização
do folclore servia como matéria-prima dessa busca.
Macunaíma é, portanto, uma tentativa de construção do retrato do povo brasileiro. Essa
tentativa não era nova. O autor romântico José de Alencar, por exemplo, tivera a mesma
intenção ao criar, no romance O Guarani, o personagem Peri, índio de aspirações nobres,
que se assemelhava, em relação a sua conduta ética, a um cavaleiro medieval lusitano.
Não é exagero dizer, se compararmos Peri a Macunaíma, que esse é o oposto daquele.
Enquanto o primeiro é valente, extremamente perseverante e encontra suas motivações
nos valores da ética e da moral, Macunaíma, além de indolente, conduz a maioria de seus
atos movido pelo prazer terreno, mundano. É “o herói sem nenhum caráter”.
NARRADOR
A crítica literária contemporânea faz questão de considerar a diferença entre o autor e o
narrador: esse é tido como uma criação daquele. No caso de Macunaíma, no entanto, essa
distinção pode ser questionada, quando o narrador aparece no último capítulo. No
“Epílogo”, o narrador revela que a história que acabara de narrar havia sido contada por
um papagaio, que, por sua vez, a tinha ouvido de Macunaíma: “Tudo ele – o papagaio –
contou pro homem e depois abriu asa rumo a Lisboa. E o homem sou eu, minha gente, e
eu fiquei pra vos contar a história”. Essa interferência do narrador, da forma como foi
feita, aproxima-o do autor, no caso Mário de Andrade.
ENREDO
A obra Macunaíma pode ser classificada como uma rapsódia, considerando- se dois
2. significados dessa palavra contidos no Dicionário Aurélio: “3. Entre os gregos,
fragmentos de poemas épicos cantados pelos rapsodos. 4. Mús. Fantasia instrumental que
utiliza temas e processos de composição improvisada tirados de cantos tradicionais ou
populares”.
Há, ainda, uma aproximação ao gênero épico: à medida que o livro narra, em trechos
fragmentados, a vida de um personagem que simboliza uma nação. Sobre a acepção
musical dada pelo dicionário, chama atenção o improviso da narrativa, que impressiona e
surpreende a cada momento, tendo como pano de fundo a cultura popular.
O enredo dessa rapsódia, como foi dito, pode tornar-se confuso ao leitor acostumado ao
pacto de verossimilhança realista. Por exemplo, é necessário aceitar o fato de o
protagonista morrer duas vezes no romance; ou, então, que Macunaíma, em uma fuga,
possa estar em Manaus e, algumas linhas depois, aparecer na Argentina; ou ainda o fato
de o herói encontrar uma poça que embranquece quem nela se banha.
A verossimilhança em questão é surrealista e deve ser lida de forma simbólica. A cena
em que Macunaíma e seus dois irmãos se banham na água que embranquece pode ser
entendida como o símbolo das três etnias que formaram o Brasil: o branco, vindo da
Europa; o negro, trazido como escravo da África; e o índio nativo. Nessa cena,
Macunaíma é o primeiro a se banhar e torna-se loiro.
Jiguê é o segundo, e como a água já estava “suja” do negrume do herói, fica com a cor de
bronze (índio); por último, Manaape, que simboliza o negro, só embranquece a palma das
mãos e a sola dos pés.
Capítulo I - “Macunaíma”
Macunaíma nasce no Uraricoera e já manifesta uma de suas características mais fortes: a
preguiça; sua principal atividade é a sexual, e com a mulher do irmão Jiguê. É também
nesse capítulo que o protagonista se transforma em um príncipe lindo.
Capítulo II - “Maioridade”
Por suas traquinagens, Macunaíma é abandonado pela mãe. No meio do mato, encontra o
Curupira, que arma uma cilada para o herói, da qual acaba escapando por pura preguiça.
Depois de contar à cotia como enganou o monstro, ela joga calda de aipim envenenada
em Macunaíma, fazendo seu corpo crescer, com exceção da cabeça, que ele consegue
desviar do caldo.
Capítulo III - “Ci, Mãe do Mato”
Com a ajuda dos irmãos, Macunaíma consegue fazer sexo com Ci, que engravida e perde
o filho. Após a morte do filho, Ci deixa também este mundo e dá a Macunaíma a famosa
muiraquitã, um tipo de talismã ou amuleto.
Capítulo IV - “Boiúna Luna”
Triste, Macunaíma segue seu caminho após se despedir das Icamiabas (tribo das índias
3. sem marido). Encontra o monstro Capei e luta contra ele. Nessa batalha, perde o
muiraquitã e fica sabendo que uma tartaruga apanhada por um mariscador havia
encontrado o talismã, e esse o tinha vendido a Venceslau Pietro Pietra, rico fazendeiro,
residente em São Paulo.
Capítulo V - “Piaimã”
O herói, acompanhado dos irmãos, vai para São Paulo, com o objetivo de recuperar a
pedra. Na cidade, descobre que Venceslau Pietro Pietra é o gigante Piaimã, devorador de
gente que era amigo da Ceiuci, também apreciadora de carne humana.
Capítulo VI - “A francesa e o gigante”
Macunaíma disfarça-se de francesa para seduzir o gigante Piaimã e recuperar a
muiraquitã. O gigante propõe dar a pedra ao herói disfarçado se esse aceitasse dormir
com ele. Macunaíma, então, dispara numa correria por todo o Brasil.
Capítulo VII - “Macumba”
Macunaíma vai para um terreiro de macumba no Rio de Janeiro e pede à macumbeira que
dê uma sova cruel no gigante.
Capítulo VIII - “Vei, a Sol”
Ainda no Rio, o herói encontra Vei, a deusa-sol. O herói promete a Vei que iria casar-se
com uma de suas filhas. Na mesma noite, no entanto, Macunaíma “brinca” (ou seja, faz
sexo) com uma portuguesa, enfurecendo a deusa. Ela manda um monstro pavoroso atrás
do herói, que foge deixando a portuguesa com o monstro.
Capítulo IX - “Carta pras Icamiabas”
No retorno a São Paulo, Macunaíma escreve a famosa “Carta pras Icamiabas”, na qual
descreve, em estilo afetadíssimo, a agitação e as mazelas da vida paulistana.
Capítulo X - “Pauí-pódole”
Com o gigante adoentado, Macunaíma fica impossibilitado de recuperar a pedra, portanto
gasta seu tempo aprendendo a difícil língua da terra.
Capítulo XI - “A velha Ceiuci”
Depois de arrumar uma saborosa confusão na cidade, o herói vai visitar o gigante, que
ainda se recuperava. Resolve fazer uma pescaria no Tietê, onde também costumava
pescar Ceiuci. Além de brincar com a filha da caapora, Macunaíma foge de Ceiuci em
um cavalo que percorre de forma surrealista a América Latina: em algumas linhas, faz o
incrível trajeto Manaus-Argentina.
Capítulo XII - “Tequetequem, Chupinzão e a injustiça dos homens”
Disfarçando-se de pianista, Macunaíma tenta obter uma bolsa de estudo para seguir no
encalço de Venceslau Pietro Pietra, que fora para a Europa. Não conseguindo ludibriar o
governo, decide viajar pelo Brasil com os irmãos. Numa das andanças, com fome, o herói
encontra um macaco comendo coquinhos. O macaco diz cinicamente que estava comendo
os próprios testículos. Macunaíma, ingenuamente, pega então um paralelepípedo e bate
4. com toda a força nos seus, ditos, coquinhos. O herói morre e é ressuscitado pelo irmão
Manaape, que lhe restitui os testículos com dois cocos-da-baía.
Capítulo XIII - “A piolhenta de Jiguê”
Jiguê se enamora de uma moça piolhenta, que brinca toda hora com Macunaíma. Quando
descobre a traição, Jiguê dá uma sova no herói e uma porretada na amante, que vai para o
céu com seus piolhos, transformada em estrela que pula.
Capítulo XIV - “Muiraquitã”
Macunaíma mata o gigante Piaimã, jogando-o num buraco com água fervendo, onde
Ceiuci preparava uma imensa macarronada. Depois de matar Venceslau Pietro Pietra, o
herói consegue recuperar a muiraquitã.
Capítulo XV - “A pacuera de Oibê”
Macunaíma e os irmãos resolvem voltar para o Uraricoera, levando consigo alguns
pertences e uma dose de saudade de São Paulo. Na volta, o herói tem vários casos
amorosos. Perseguidos pelo Minhocão Oibê, Macunaíma o transforma num cachorro-do-
mato e segue viagem.
Capítulo XVI - “Uraricoera”
Chegando ao Uraricoera, o herói se entristece ao ver a maloca da tribo destruída. Uma
sombra leprosa devora os irmãos, e Macunaíma fica só. Todas as aves o abandonam,
apenas um papagaio, a quem conta toda a sua história, permanece com ele.
Capítulo XVII - “Ursa Maior”
Vei, a Sol, vinga a desfeita que Macunaíma havia feito a uma de suas filhas e cria uma
armadilha para o herói, que, ao ver a uiara em uma lagoa, se deixa seduzir e acaba sendo
mutilado pelo monstro. Macunaíma consegue recuperar suas partes mutiladas, abrindo a
barriga do bicho, mas não encontra sua perna nem a muiraquitã. O herói vai para o céu,
transformado na constelação da Ursa Maior.
Epílogo
O narrador, aqui, conta que ficou conhecendo a história narrada com o papagaio ao qual
Macunaíma havia relatado suas aventuras.
TEMPO E ESPAÇO
Por tratar-se de uma narrativa mítica, o tempo e o espaço da obra não estão precisamente
definidos, tendo como base a realidade. Pode-se dizer apenas que o espaço é
prioritariamente o espaço geográfico brasileiro, com algumas referências ao exterior,
enquanto o tempo cronológico da narrativa se mostra indefinido.
CONCLUSÃO
Macunaíma é uma obra que busca sintetizar o caráter brasileiro, segundo as convicções
da primeira fase modernista. Uma leitura possível é a de que o povo brasileiro não tem
um caráter definido e o Brasil é um país grande como o corpo de Macunaíma, mas
imaturo, característica que é simbolizada pela cabeça pequena do herói.