1. UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências da Saúde – ICS
Curso Nutrição – Campus Marginal
Título: INCENTIVO AO CONSUMO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS EM UMA ESCOLA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Autora: BARBOSA, Maria Rozicele A.S.
Orientadora: Prof. Ms. ZACCARELLI, Eliana M.
Introdução
A alimentação inadequada nos primeiros anos de vida pode conduzir a criança a um estado de desnutrição e ou/obesidade. O
estado nutricional exerce influência decisiva nos riscos de morbimortalidade, no crescimento e desenvolvimento infantil (SOAR at
al. 2004). É consenso que modificações no comportamento alimentar tornam-se necessárias para prevenir doenças e promover a
saúde do indivíduo. Uma vez que é na infância que o hábito alimentar se forma, é possível propor processos educativos efetivos
para a mudança do padrão alimentar da criança. Acredita-se que o consumo de frutas e hortaliças auxilia na prevenção destas
doenças (RAMOS E STEIN 2000).
Este trabalho teve como objetivo incentivar o consumo de FLV em pré escolares de uma EMEI no município de São Paulo, na
perspectiva de promoção da saúde.
Material e Métodos
Trata-se de um estudo transversal e observacional com 155 alunos de 3 a 6 anos, de ambos os
gêneros, regularmente matriculados em uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), situada no
município de São Paulo.
O Trabalho Educativo constou de uma etapa de observação da refeição dos alunos, seguida do
incentivo ao consumo de FLV por meio dos recursos: Teatro, Feirinha de FLV, Cartilha Educativa e
finalizando com uma observação para avaliação dos resultados.
Figura 01: Teatro; Atores. Figura 02:Cenário. Figura 03: Crianças. Figura 04: Feirinha FLV.
São Paulo, 2010 São Paulo, 2010 São Paulo, 2010 São Paulo, 2010
Resultados Figura 05 e 06: Participação .SP, 2010.
Apesar das limitações inerentes ao trabalho educativo, foi possível encontrar evolução significativa do consumo de FLV antes e
depois da intervenção principalmente, quando se refere a hortaliças. Para melhor interpretar os resultados obtidos neste estudo
deve-se considerar a necessidade da realização de trabalhos com mais freqüência, uma vez que a aceitação não foi total. Ademais,
tais limitações não invalidam os resultados deste trabalho, uma vez que eles se encontram em consonância com os dados de
literatura.
Antes do trabalho educativo Após o trabalho educativo
93%
100% 70% 60% 62%
93% 70%
92% 100% 70%
90% 98% 60% 90% 92%
80% 55% 98% 60%
63%
50% 39% 80%
70% 50%
41% 70% Comeram 50%
60% Comeram 40% 40% 30%
60% Não Comeram
50% 43%
Não Comeram 37% 50% 30%
30% Degustaram 25%
40% 40%
Degustaram 20%
30% 20% 30% 8%
20% 6% 1% 20% 6% 10%
10% 1% 5%
10% 1% 10% 2% 7%
2% 6% 4% 6% 0%
0% 0%
0% 0% 2%
0% 2% 0% 08/nov
30/ago 08/nov
30/ago 09/nov
09/nov
31/ago 31/ago 10/nov
10/nov
01/set 01/set
Comeram Não Comeram Degustaram
Comeram Não Comeram Degustaram
Figura 07: Média de consumo de Frutas. Figura 08: Média de consumo de Legumes Figura 09: Média do consumo de Frutas. Figura 10: Média do consumo de Legumes
São Paulo, 2010. e Verduras. São Paulo, 2010. São Paulo, 2010. e Verduras. São Paulo, 2010.
Conclusão
Houve aumento do consumo de FLV e diminuição da rejeição. A criança quando estimulada cria referências positivas e tende a
reformular hábitos e conceitos, entretanto, é necessária a continuidade deste estímulo para que haja aceitação e adoção de
hábitos alimentares saudáveis.
Referências
RAMOS, M; STEIN, LM . Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil- Jornal de Pediatria, - Vol. 76, Supl.3, 2000.
SOAR, C. et al . Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares de uma escola pública de Florianópolis, Santa Catarina. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife, v.4, n.4, Dec. 2004
Palavras-chave: Pré-escolares, Educação Nutricional, Alimentação Escolar; Hábitos alimentares; Frutas; Hortaliças .