O diálogo começa com Fedro lendo um discurso de Lísias sobre o amor. Sócrates critica o discurso por se preocupar mais com o estilo do que com a verdade. Ele então faz seu próprio discurso definindo o amor como um desejo, comparando-o a um lobo desejando um cordeiro. No entanto, Sócrates passa a se sentir mal por condenar o amor, sentindo que precisa reparar seu discurso.
Este documento discute 8 razões pelas quais todos os homens deveriam estudar a cultura clássica da Grécia e Roma antigas. Primeiro, melhoraria sua cultura literária e capacidade de compreender referências culturais ocidentais. Segundo, permitiria participar de debates filosóficos fundamentais. Terceiro, ajudaria a ver conexões entre diferentes ideias. Quarto, inspiria virtude e moralidade.
Claude Lévi-Strauss começa discutindo como, apesar de apreciar a ciência moderna, acredita que perdemos algo valioso ao nos afastarmos do pensamento mítico. Ele também acredita que a ciência contemporânea está se aproximando novamente desse pensamento ao integrar dados sensoriais em suas explicações. Por fim, usa exemplos como o estudo científico do cheiro para mostrar como a ciência está superando a separação entre mente e matéria estabelecida nos séculos XVII-XVIII.
Este documento apresenta um prefácio para o livro "Lições sobre Sartre" de Walter Matias Lima. O prefácio elogia o trabalho do autor e descreve brevemente alguns dos principais conceitos da filosofia de Jean-Paul Sartre abordados no livro, como liberdade, contingência, projeto e negação. O prefácio também encoraja o leitor a refletir criticamente sobre as ideias de Sartre e a fazer contrapontos com outros pensadores.
O documento resume um estudo de Clovis Beviláqua sobre a influência da doutrina de Kant no Brasil. Clovis argumenta que o kantismo não teve muitos adeptos no Brasil devido ao fato de que, quando o país despertou para a filosofia, outras correntes já estavam estabelecidas. Além disso, Kant era apresentado através de Cousin e não de forma pura, e suas ideias eram difíceis de assimilar.
Nesta entrevista, Olavo de Carvalho discute sua visão da filosofia como um compromisso em compreender a realidade sem ignorar fatos, e não como uma invenção de explicações. Ele critica a situação dos estudos filosóficos no Brasil e a promoção da "filosofia para crianças". Carvalho também fala sobre sua experiência positiva na Romênia e seu apreço pelos romenos.
O artigo trata do julgamento de Sócrates e da representação histórica do filósofo em três frases:
1) Analisa as contradições na figura de Sócrates, como ter sido acusado de corromper a juventude apesar de ter salvo a vida de Alcibíades em batalha.
2) Discute as diferentes visões de Sócrates por Aristófanes, Xenofonte e Platão e como Aristófanes o ridicularizou na peça "As Nuvens".
3) Aborda o jul
Este documento discute a dialética socrática como um modelo de educação irônica. Apresenta como Sócrates usava a refutação e a maieútica para questionar as certezas de seus interlocutores sobre conceitos como justiça. Isso permitia que eles reconhecessem sua própria ignorância e rememorassem o verdadeiro significado desses conceitos.
O documento trata do julgamento de Sócrates, abordando:
1) As contradições na figura de Sócrates apontadas por estudiosos como Isidor Stone;
2) A acusação de impiedade movida contra Sócrates e sua condenação pelo júri ateniense apesar de sua defesa;
3) As diferentes visões de Sócrates apresentadas por Aristófanes, Xenofonte e Platão.
Este documento discute 8 razões pelas quais todos os homens deveriam estudar a cultura clássica da Grécia e Roma antigas. Primeiro, melhoraria sua cultura literária e capacidade de compreender referências culturais ocidentais. Segundo, permitiria participar de debates filosóficos fundamentais. Terceiro, ajudaria a ver conexões entre diferentes ideias. Quarto, inspiria virtude e moralidade.
Claude Lévi-Strauss começa discutindo como, apesar de apreciar a ciência moderna, acredita que perdemos algo valioso ao nos afastarmos do pensamento mítico. Ele também acredita que a ciência contemporânea está se aproximando novamente desse pensamento ao integrar dados sensoriais em suas explicações. Por fim, usa exemplos como o estudo científico do cheiro para mostrar como a ciência está superando a separação entre mente e matéria estabelecida nos séculos XVII-XVIII.
Este documento apresenta um prefácio para o livro "Lições sobre Sartre" de Walter Matias Lima. O prefácio elogia o trabalho do autor e descreve brevemente alguns dos principais conceitos da filosofia de Jean-Paul Sartre abordados no livro, como liberdade, contingência, projeto e negação. O prefácio também encoraja o leitor a refletir criticamente sobre as ideias de Sartre e a fazer contrapontos com outros pensadores.
O documento resume um estudo de Clovis Beviláqua sobre a influência da doutrina de Kant no Brasil. Clovis argumenta que o kantismo não teve muitos adeptos no Brasil devido ao fato de que, quando o país despertou para a filosofia, outras correntes já estavam estabelecidas. Além disso, Kant era apresentado através de Cousin e não de forma pura, e suas ideias eram difíceis de assimilar.
Nesta entrevista, Olavo de Carvalho discute sua visão da filosofia como um compromisso em compreender a realidade sem ignorar fatos, e não como uma invenção de explicações. Ele critica a situação dos estudos filosóficos no Brasil e a promoção da "filosofia para crianças". Carvalho também fala sobre sua experiência positiva na Romênia e seu apreço pelos romenos.
O artigo trata do julgamento de Sócrates e da representação histórica do filósofo em três frases:
1) Analisa as contradições na figura de Sócrates, como ter sido acusado de corromper a juventude apesar de ter salvo a vida de Alcibíades em batalha.
2) Discute as diferentes visões de Sócrates por Aristófanes, Xenofonte e Platão e como Aristófanes o ridicularizou na peça "As Nuvens".
3) Aborda o jul
Este documento discute a dialética socrática como um modelo de educação irônica. Apresenta como Sócrates usava a refutação e a maieútica para questionar as certezas de seus interlocutores sobre conceitos como justiça. Isso permitia que eles reconhecessem sua própria ignorância e rememorassem o verdadeiro significado desses conceitos.
O documento trata do julgamento de Sócrates, abordando:
1) As contradições na figura de Sócrates apontadas por estudiosos como Isidor Stone;
2) A acusação de impiedade movida contra Sócrates e sua condenação pelo júri ateniense apesar de sua defesa;
3) As diferentes visões de Sócrates apresentadas por Aristófanes, Xenofonte e Platão.
Sócrates foi um importante filósofo grego que viveu no século V a.C. em Atenas. Ele fundou a filosofia ocidental e usava o método dialético para questionar as crenças das pessoas e levá-las a refletir sobre a verdade. Sócrates foi condenado à morte por corromper a juventude ateniense com suas ideias.
O documento descreve a evolução da doutrina jurídica na Grécia antiga, Roma antiga e época moderna. Na Grécia, os sacerdotes eram os primeiros conhecedores do direito, mas poucos se especializaram como juristas. Na Roma antiga, a jurisprudência se desenvolveu graças à combinação da tradição jurídica romana com a filosofia grega por Cícero. Na época moderna, Montesquieu aplicou um novo método de estudo do direito, enquanto thinkers como Grotius
Apresenta a história da fundação de Cáceres em 1778 e seu desenvolvimento inicial centrado na Fazenda Jacobina. Discute o progresso no século XIX devido à extração de ipecacuanha e borracha, bem como a abertura da navegação no Rio Paraguai. Explica que Vila Maria do Paraguai recebeu o nome de São Luiz de Cáceres em 1874 quando foi elevada à categoria de cidade.
Sócrates acreditava que o caminho para a verdade é a busca incessante do conhecimento por meio da razão. Ele ensinava seus discípulos a questionar crenças por meio do diálogo e os incentivava a conhecer a si mesmos. Sócrates morreu após ser condenado injustamente por corromper a juventude, mas seu legado filosófico influenciou gerações.
Este documento apresenta um resumo de três pontos principais sobre a felicidade:
1) A felicidade sempre foi um tema central da filosofia desde os gregos, porém foi negligenciado nos séculos XX.
2) O autor defende que a filosofia deve ter como objetivo principal ajudar na busca da felicidade e da sabedoria.
3) Ele adota a definição de Epicuro de que a filosofia é uma atividade que tende a proporcionar uma vida feliz por meio do discurso e da razão.
Comte sponville, a. a felicidade, desesperadamenteKiti Soares
Este documento apresenta um resumo de três pontos principais sobre a felicidade:
1) A felicidade sempre foi um tema central da filosofia desde os gregos, porém foi esquecido por muitos filósofos contemporâneos.
2) O autor se inspirou em Epicuro para definir a filosofia como uma atividade que tende a proporcionar uma vida feliz.
3) A sabedoria é reconhecida pela felicidade, ou seja a meta da filosofia é alcançar uma felicidade verdadeira em relação com
Argumentação e retórica trb grupo filosofiaJoão Bastos
O documento discute os conceitos de argumentação, retórica e discurso. Apresenta três tipos de provas para persuadir um auditório: ethos (caráter do orador), logos (discurso racional) e pathos (emoções do auditório). Também descreve os objetivos da argumentação como persuadir, convencer, agradar e fundamentar uma tese usando diferentes tipos de argumentos.
O documento fornece um resumo da vida e obra de Platão em 3 frases:
1) Platão nasceu em Atenas no século V a.C. e fundou a Academia, primeira instituição de pesquisa filosófica.
2) Influenciado por Sócrates, Platão escreveu diálogos que discutem ética, política e epistemologia de forma aporética.
3) Ao longo de sua vida, Platão alternou entre atividade filosófica e tentativas frustradas de aplicar suas ideias na política de
Sócrates foi um filósofo grego que viveu entre 470-399 a.C. que questionava os outros para alcançar a verdade através do diálogo. Ele usava a ironia para expor a ignorância dos outros e a maiêutica para ajudá-los a dar à luz suas próprias ideias. Sócrates foi condenado à morte por questionar as crenças de Atenas.
Sócrates foi um filósofo grego nascido em Atenas no século V a.C. que se dedicou a questionar as pessoas sobre conceitos como justiça e virtude para levá-las a reconhecer sua própria ignorância. Embora tenha sido confundido com os sofistas, Sócrates buscava fundamentos últimos para as questões humanas, diferentemente dos sofistas que se baseavam nos dados empíricos. Sócrates foi condenado por corromper a juventude e não reconhecer os deuses da cidade.
O documento resume os principais pontos da obra A República de Platão. Ele descreve a fundação da Academia por Platão e lista seus principais diálogos. Também apresenta as ideias centrais de Platão sobre o mundo das ideias, a organização ideal da polis e a divisão da alma humana em três partes correspondentes às classes sociais.
1) O documento resume um artigo sobre a obra do filósofo Alasdair MacIntyre e sua análise da situação atual da moralidade.
2) MacIntyre argumenta que a linguagem moral contemporânea está em desordem e que as filosofias dominantes não reconhecem esse problema.
3) Seu livro After Virtue busca mostrar como o projeto iluminista de justificar a moral racionalmente levou ao fracasso e ao emotivismo na cultura moderna.
KANT, Immanuel. Ideia de uma história universal com um propósito cosmopolitaRomario Moreira
1) Kant discute a ideia de que, embora as ações humanas sejam determinadas pela natureza, a história como um todo pode revelar um curso regular e o desenvolvimento gradual da humanidade.
2) Ele argumenta que as disposições naturais humanas, como a razão, só podem se desenvolver completamente na espécie humana ao longo de gerações, e não no indivíduo.
3) A natureza dotou o homem de razão e livre arbítrio para que ele desenvolva tudo por si mesmo através do esforço,
O documento resume um seminário de filosofia política sobre a República de Platão. Discute a biografia de Platão e resgata os principais pontos debatidos no Livro I da República entre Sócrates, Polemarco e Trasímaco sobre a natureza da justiça.
Uma breve historia da filosofia nigel warburtonsol65
1) Sócrates foi condenado à morte em Atenas no século V a.C. por questionar as pessoas e desafiar os pensamentos convencionais.
2) Ele acreditava que a sabedoria verdadeira era reconhecer os limites do que se sabe, e usava perguntas para mostrar que as pessoas não sabiam tanto quanto pensavam.
3) Embora Sócrates se recusasse a escrever, suas ideias foram registradas por Platão em diálogos que influenciaram a filosofia ocidental.
02 sócrates - coleção os pensadores (1987)Nayara Scrimim
O documento descreve a vida e obra de Sócrates. Em 399 a.C., Sócrates foi julgado por uma corte popular em Atenas e condenado à morte por corromper a juventude e não reconhecer os deuses da cidade. A defesa de Sócrates perante o tribunal é relatada por Platão em sua "Apologia de Sócrates". Apesar de sua defesa serena e argumentos lógicos, Sócrates foi condenado e escolheu beber cicuta para cumprir sua pena.
Platão foi um dos maiores filósofos gregos, discípulo de Sócrates. Fundou sua própria escola após a morte de Sócrates e escreveu diversos diálogos explorando suas ideias filosóficas. Sua obra mais famosa é A República, onde defende uma sociedade hierárquica governada por filósofos.
O documento discute a noção de distância no trabalho do pesquisador social. Afirma que a distância não é apenas física, mas também psicológica e social, e que o pesquisador pode se sentir tão estranho em sua própria sociedade quanto em outra. Argumenta que as hierarquias sociais não significam conhecimento real das experiências de outros grupos, e que mesmo sociedades complexas têm espaço para questionar valores estabelecidos.
Avaliação gabarito virtu, moral, bem e autocontroleÓcio do Ofício
1) O documento discute a filosofia de Aristóteles sobre virtude, bem e justiça. Ele também apresenta um teste de avaliação sobre esses temas com 6 questões.
2) As questões abordam tópicos como o método indutivo de Bacon, a definição de bem segundo Aristóteles e a noção de virtude como mediania.
3) O autor usa a narrativa da Guerra de Troia para argumentar que os problemas da política brasileira são causados por pessoas que não sabem onde estão ou o que representam.
O documento descreve o protagonista ensinando lógica para sua namorada Polly em troca de ter conquistado ela de seu amigo Petey em troca de uma jaqueta de couro preto. No entanto, Polly tem dificuldades em entender os conceitos lógicos devido à sua ignorância, para desespero do protagonista.
Este documento discute como a neuropsicologia pode ampliar a perspectiva dos psicopedagogos. A neuropsicologia fornece novas explicações sobre como o cérebro produz comportamentos e como aspectos orgânicos podem influenciar problemas de aprendizagem. Os psicopedagogos devem considerar esses avanços científicos sem descuidar de aspectos psicológicos e sociais. A neuropsicologia pode ajudar a diversificar hipóteses e melhorar o diagnóstico e intervenção.
Sócrates foi um importante filósofo grego que viveu no século V a.C. em Atenas. Ele fundou a filosofia ocidental e usava o método dialético para questionar as crenças das pessoas e levá-las a refletir sobre a verdade. Sócrates foi condenado à morte por corromper a juventude ateniense com suas ideias.
O documento descreve a evolução da doutrina jurídica na Grécia antiga, Roma antiga e época moderna. Na Grécia, os sacerdotes eram os primeiros conhecedores do direito, mas poucos se especializaram como juristas. Na Roma antiga, a jurisprudência se desenvolveu graças à combinação da tradição jurídica romana com a filosofia grega por Cícero. Na época moderna, Montesquieu aplicou um novo método de estudo do direito, enquanto thinkers como Grotius
Apresenta a história da fundação de Cáceres em 1778 e seu desenvolvimento inicial centrado na Fazenda Jacobina. Discute o progresso no século XIX devido à extração de ipecacuanha e borracha, bem como a abertura da navegação no Rio Paraguai. Explica que Vila Maria do Paraguai recebeu o nome de São Luiz de Cáceres em 1874 quando foi elevada à categoria de cidade.
Sócrates acreditava que o caminho para a verdade é a busca incessante do conhecimento por meio da razão. Ele ensinava seus discípulos a questionar crenças por meio do diálogo e os incentivava a conhecer a si mesmos. Sócrates morreu após ser condenado injustamente por corromper a juventude, mas seu legado filosófico influenciou gerações.
Este documento apresenta um resumo de três pontos principais sobre a felicidade:
1) A felicidade sempre foi um tema central da filosofia desde os gregos, porém foi negligenciado nos séculos XX.
2) O autor defende que a filosofia deve ter como objetivo principal ajudar na busca da felicidade e da sabedoria.
3) Ele adota a definição de Epicuro de que a filosofia é uma atividade que tende a proporcionar uma vida feliz por meio do discurso e da razão.
Comte sponville, a. a felicidade, desesperadamenteKiti Soares
Este documento apresenta um resumo de três pontos principais sobre a felicidade:
1) A felicidade sempre foi um tema central da filosofia desde os gregos, porém foi esquecido por muitos filósofos contemporâneos.
2) O autor se inspirou em Epicuro para definir a filosofia como uma atividade que tende a proporcionar uma vida feliz.
3) A sabedoria é reconhecida pela felicidade, ou seja a meta da filosofia é alcançar uma felicidade verdadeira em relação com
Argumentação e retórica trb grupo filosofiaJoão Bastos
O documento discute os conceitos de argumentação, retórica e discurso. Apresenta três tipos de provas para persuadir um auditório: ethos (caráter do orador), logos (discurso racional) e pathos (emoções do auditório). Também descreve os objetivos da argumentação como persuadir, convencer, agradar e fundamentar uma tese usando diferentes tipos de argumentos.
O documento fornece um resumo da vida e obra de Platão em 3 frases:
1) Platão nasceu em Atenas no século V a.C. e fundou a Academia, primeira instituição de pesquisa filosófica.
2) Influenciado por Sócrates, Platão escreveu diálogos que discutem ética, política e epistemologia de forma aporética.
3) Ao longo de sua vida, Platão alternou entre atividade filosófica e tentativas frustradas de aplicar suas ideias na política de
Sócrates foi um filósofo grego que viveu entre 470-399 a.C. que questionava os outros para alcançar a verdade através do diálogo. Ele usava a ironia para expor a ignorância dos outros e a maiêutica para ajudá-los a dar à luz suas próprias ideias. Sócrates foi condenado à morte por questionar as crenças de Atenas.
Sócrates foi um filósofo grego nascido em Atenas no século V a.C. que se dedicou a questionar as pessoas sobre conceitos como justiça e virtude para levá-las a reconhecer sua própria ignorância. Embora tenha sido confundido com os sofistas, Sócrates buscava fundamentos últimos para as questões humanas, diferentemente dos sofistas que se baseavam nos dados empíricos. Sócrates foi condenado por corromper a juventude e não reconhecer os deuses da cidade.
O documento resume os principais pontos da obra A República de Platão. Ele descreve a fundação da Academia por Platão e lista seus principais diálogos. Também apresenta as ideias centrais de Platão sobre o mundo das ideias, a organização ideal da polis e a divisão da alma humana em três partes correspondentes às classes sociais.
1) O documento resume um artigo sobre a obra do filósofo Alasdair MacIntyre e sua análise da situação atual da moralidade.
2) MacIntyre argumenta que a linguagem moral contemporânea está em desordem e que as filosofias dominantes não reconhecem esse problema.
3) Seu livro After Virtue busca mostrar como o projeto iluminista de justificar a moral racionalmente levou ao fracasso e ao emotivismo na cultura moderna.
KANT, Immanuel. Ideia de uma história universal com um propósito cosmopolitaRomario Moreira
1) Kant discute a ideia de que, embora as ações humanas sejam determinadas pela natureza, a história como um todo pode revelar um curso regular e o desenvolvimento gradual da humanidade.
2) Ele argumenta que as disposições naturais humanas, como a razão, só podem se desenvolver completamente na espécie humana ao longo de gerações, e não no indivíduo.
3) A natureza dotou o homem de razão e livre arbítrio para que ele desenvolva tudo por si mesmo através do esforço,
O documento resume um seminário de filosofia política sobre a República de Platão. Discute a biografia de Platão e resgata os principais pontos debatidos no Livro I da República entre Sócrates, Polemarco e Trasímaco sobre a natureza da justiça.
Uma breve historia da filosofia nigel warburtonsol65
1) Sócrates foi condenado à morte em Atenas no século V a.C. por questionar as pessoas e desafiar os pensamentos convencionais.
2) Ele acreditava que a sabedoria verdadeira era reconhecer os limites do que se sabe, e usava perguntas para mostrar que as pessoas não sabiam tanto quanto pensavam.
3) Embora Sócrates se recusasse a escrever, suas ideias foram registradas por Platão em diálogos que influenciaram a filosofia ocidental.
02 sócrates - coleção os pensadores (1987)Nayara Scrimim
O documento descreve a vida e obra de Sócrates. Em 399 a.C., Sócrates foi julgado por uma corte popular em Atenas e condenado à morte por corromper a juventude e não reconhecer os deuses da cidade. A defesa de Sócrates perante o tribunal é relatada por Platão em sua "Apologia de Sócrates". Apesar de sua defesa serena e argumentos lógicos, Sócrates foi condenado e escolheu beber cicuta para cumprir sua pena.
Platão foi um dos maiores filósofos gregos, discípulo de Sócrates. Fundou sua própria escola após a morte de Sócrates e escreveu diversos diálogos explorando suas ideias filosóficas. Sua obra mais famosa é A República, onde defende uma sociedade hierárquica governada por filósofos.
O documento discute a noção de distância no trabalho do pesquisador social. Afirma que a distância não é apenas física, mas também psicológica e social, e que o pesquisador pode se sentir tão estranho em sua própria sociedade quanto em outra. Argumenta que as hierarquias sociais não significam conhecimento real das experiências de outros grupos, e que mesmo sociedades complexas têm espaço para questionar valores estabelecidos.
Avaliação gabarito virtu, moral, bem e autocontroleÓcio do Ofício
1) O documento discute a filosofia de Aristóteles sobre virtude, bem e justiça. Ele também apresenta um teste de avaliação sobre esses temas com 6 questões.
2) As questões abordam tópicos como o método indutivo de Bacon, a definição de bem segundo Aristóteles e a noção de virtude como mediania.
3) O autor usa a narrativa da Guerra de Troia para argumentar que os problemas da política brasileira são causados por pessoas que não sabem onde estão ou o que representam.
O documento descreve o protagonista ensinando lógica para sua namorada Polly em troca de ter conquistado ela de seu amigo Petey em troca de uma jaqueta de couro preto. No entanto, Polly tem dificuldades em entender os conceitos lógicos devido à sua ignorância, para desespero do protagonista.
Este documento discute como a neuropsicologia pode ampliar a perspectiva dos psicopedagogos. A neuropsicologia fornece novas explicações sobre como o cérebro produz comportamentos e como aspectos orgânicos podem influenciar problemas de aprendizagem. Os psicopedagogos devem considerar esses avanços científicos sem descuidar de aspectos psicológicos e sociais. A neuropsicologia pode ajudar a diversificar hipóteses e melhorar o diagnóstico e intervenção.
A história começa em 4 de setembro de 1939, quando Bertrand Russell estava escalado para dar uma palestra sobre lógica nos EUA. Neste dia, o Reino Unido declarou guerra à Alemanha após a invasão da Polônia. O livro narra a busca pelos fundamentos da matemática através dos olhos de lógicos famosos como Bertrand Russell, Ludwig Wittgenstein e Kurt Gödel.
Trabalho de etica (kant) (Caio Grimberg)Caio Grimberg
Este documento apresenta uma introdução sobre ética, discutindo a origem do termo e sua evolução no pensamento filosófico. Aborda a distinção entre ética e moral e fornece um resumo sobre a estrutura da ética kantiana, que enfatiza a importância da vontade e do livre-arbítrio no pensamento cristão medieval.
Athenaze 2 a introduction to ancient greekCaio Grimberg
This document provides an introduction to the readings in Book II of Athenaze, an introductory textbook for ancient Greek. It summarizes that the story continues from Book I, following the characters Dicaeopolis and Philip. They visit a healing sanctuary of Asclepius in Epidaurus. Later readings cover the Persian Wars and authors like Theognis, Tyrtaeus, Solon, and Hesiod. Readings from the Gospel of John are also included. When Dicaeopolis and Philip return to Athens, the Peloponnesian War begins and some readings come from Thucydides' account of this war. Philip attends school and reads Herodotus, whose works provide stories about Solon and Cro
O documento discute o conceito de Ethos como um espaço de liberdade e realização humana que é moldado pelos costumes e hábitos ao longo do tempo através de um processo dinâmico e por vezes conflituoso que visa aprimorar progressivamente os valores que orientam a ação humana rumo ao bem.
Teorias do desenvolmimento psicologia do desenvolvimento -conceitos fundamen...Caio Grimberg
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
O documento discute a teoria do desenvolvimento humano de acordo com Vygotsky. Segundo Vygotsky, o desenvolvimento ocorre por meio da interação social e da aprendizagem mediada, onde indivíduos mais experientes auxiliam na Zona de Desenvolvimento Proximal. Vygotsky também enfatiza o papel fundamental da linguagem e do contexto cultural no desenvolvimento da criança.
O documento discute o desenvolvimento cognitivo e socioemocional de crianças na idade pré-escolar, entre 2-8 anos. Nesta fase, as crianças começam a usar símbolos para representar o mundo, desenvolvem a função simbólica e o jogo simbólico. Entre 4-7 anos, seu pensamento é baseado em aparências ao invés de lógica. Gradualmente, passam a entender outros pontos de vista e as regras sociais. Aos 7-8 anos, racionalizam pensamentos procurando razões para
O documento discute o desenvolvimento infantil de 0 a 6 anos e a vida pré-escolar. Aborda a história das instituições de educação infantil, o ambiente educacional, a educação infantil na LDB e o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo em diferentes faixas etárias.
A dimensão política segundo platão e a crítica de aristotelesJoao Carlos
1) O documento discute o pensamento político de Platão e Aristóteles, especificamente sobre justiça e organização política.
2) Ele analisa como Platão via a justiça como capaz de organizar a cidade e corrigir imperfeições, tendo a educação voltada ao conhecimento verdadeiro.
3) Também examina como Aristóteles se opôs a Platão, propondo um modelo mais realista de como situar o indivíduo na ordem coletiva.
A dimensão política segundo platão e a crítica de ar istotelesJoao Carlos
Este documento discute o pensamento político de Platão e Aristóteles. Analisa como Platão via a justiça como elemento capaz de organizar a cidade e como Aristóteles criticou esse modelo, propondo uma abordagem mais realista. Também descreve a visão dualista de Platão entre o mundo sensível e inteligível e como isso influenciou sua concepção de uma sociedade ideal organizada em classes.
1) O documento discute os Sofistas e Sócrates no século V a.C. na Grécia.
2) Os Sofistas eram educadores profissionais que ensinavam vários assuntos em troca de pagamento.
3) Sócrates se opunha aos Sofistas, acreditando que a virtude deveria ser ensinada buscando a verdade, não apenas agradar as pessoas.
1) O texto descreve o período pré-socrático e a ênfase na investigação da natureza. Os sofistas surgiram em seguida, focando no homem e suas relações sociais.
2) Sócrates questionava os sofistas e seus discípulos usando ironia e maiêutica para levá-los a reconhecer suas próprias limitações e buscar a verdade.
3) Platão foi discípulo de Sócrates e escreveu diálogos sobre ele, ajudando a transmitir suas ideias, apesar de
Sócrates foi um filósofo grego que viveu no século V a.C. em Atenas. Ele acreditava que o autoconhecimento e a busca da verdade eram essenciais para a sabedoria e a virtude. Sócrates usava o método dialético para questionar as crenças das pessoas e levá-las a refletir criticamente sobre si mesmas. Ele foi condenado à morte por corrupção da juventude e por não reconhecer os deuses do Estado.
Na Grécia Antiga, os sofistas ensinavam retórica e relativismo, enquanto Sócrates buscava o conhecimento verdadeiro através do diálogo e da auto-reflexão. Sócrates foi condenado à morte por questionar as autoridades de Atenas.
O documento discute a percepção atual da filosofia no mundo. A filosofia é respeitada por tradição, mas desprezada no fundo e vista como inútil. Muitos a veem como algo complexo demais ou fora de seu alcance. A filosofia é perigosa pois pode levar alguém a mudar de vida. Ela também é atacada por aqueles que querem substituí-la.
O documento descreve a evolução do pensamento filosófico na Grécia Antiga, desde os filósofos pré-socráticos que buscavam explicações racionais para o universo, passando pelos sofistas relativistas, até Sócrates, Platão e Aristóteles. Aborda também correntes como o epicurismo e estoicismo no período helenístico, que tratavam da vida interior e busca da felicidade.
O documento discute a filosofia grega pré-socrática e socrática. Aborda as visões de Heráclito e Parmênides sobre mudança e permanência, o surgimento da filosofia como cosmologia, a transição para o período ontológico com Parmênides, e as contribuições de Sócrates e Platão.
O documento descreve a vida e o pensamento de Aristóteles em menos de 3 frases:
1) Aristóteles estudou na Academia de Platão por 20 anos antes de fundar sua própria escola, o Liceu, em Atenas.
2) Ele desenvolveu a lógica formal para estabelecer normas de pensamento que permitissem demonstrações corretas e irretorquíveis, fundando assim a lógica como disciplina.
3) Sua metafísica trata do ser enquanto ser, indagando sobre as causas primeiras
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
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2020
O documento descreve Platão, um filósofo grego que fundou a Academia em Atenas. O texto discute os diálogos de Platão, incluindo o Eutidemo, que critica os sofistas e sua técnica erística de argumentação. O documento também resume brevemente a teoria das Ideias de Platão.
A Filosofia da Educação analisa a educação e sua relação com a sociedade, questionando como o conhecimento é transmitido e compreendido. Discute teorias educacionais e pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles e Paulo Freire. Também reflete sobre como a filosofia pode ajudar os educadores a pensarem criticamente sobre seu papel e a melhorar a prática educativa.
O documento discute a filosofia grega pré-socrática. Começa com a pergunta sobre a natureza das coisas e a filosofia como cosmologia. Depois discute Heráclito e Parmênides, que defendiam a mudança versus a permanência. Conclui que a história da filosofia grega é o esforço para conciliar essas visões através da lógica e ontologia.
O documento descreve os principais pensadores do período antropológico da filosofia grega, começando pelos sofistas e suas características, como ensinar conhecimentos práticos por um preço. Em seguida, fala de Sócrates e seu método dialético de questionar os discípulos para demolir presunções e ajudá-los a conceber novas ideias. Por fim, aborda Platão e sua distinção entre o mundo das ideias e o mundo sensível, além de suas teorias sobre a alma
O período socrático é o segundo período da filosofia grega, no qual os filósofos se preocupavam com grandes temáticas, como moral, política, ética, cidadania, em decorrência do surgimento das Pólis Gregas, tendo Atenas como grande centro político.
Os principais filósofos foram Sócrates e Platão, além dos chamados sofistas.
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao HelenismoLucio Oliveira
Apresentação destacando as origens da Filosofia na Grécia Antiga, suas principais escolas e correntes, destacando o Período Clássico e as ideias de Sócrates, Platão e Aristóteles, como também o período helenístico.
O documento descreve o período socrático da Grécia Antiga, nos séculos V e IV a.C., quando a filosofia passou a investigar questões humanas como ética, política e técnicas. Neste período, Atenas dominava a Grécia cultural e politicamente. Sócrates, Platão e Aristóteles foram pensadores fundamentais que refletiram sobre temas como a verdade, ideias, lógica e métodos para o conhecimento.
O documento descreve o conceito de humanismo ao longo da história, desde seu surgimento na antiguidade clássica até suas diferentes interpretações filosóficas. Apresenta também os principais pensadores gregos como os pré-socráticos, sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles, e suas contribuições para o desenvolvimento do pensamento humanista.
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O documento discute a aprendizagem e a dislexia, fornecendo definições e descrevendo sintomas. É mencionado que a aprendizagem é um processo de aquisição que depende de fatores internos e externos, e que a dislexia é caracterizada por dificuldades na decodificação e fluência da leitura. Sinais precoces da dislexia incluem histórico familiar, fraca atenção e dificuldade em rimas.
Tdha th t ansiedade retardo mental e aprendizagemCaio Grimberg
1. O documento discute os conceitos de atenção, cognição e regulação do comportamento no contexto da psicologia da educação.
2. A atenção é dividida em quatro mecanismos fundamentais: excitação, orientação motora, detecção de novidade e orientação executiva.
3. A cognição, emoção e regulação do comportamento dependem da interação harmônica das três unidades funcionais do cérebro descritas por Luria: a unidade de vigília, a unidade sensorial e a unidade de programação.
Piaget vygotshy wallon (teorias psicogeneticas em discussão la taille kohl ...Caio Grimberg
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e forneçam mais dados sobre o desempenho do veículo para reguladores. Os fabricantes teriam que mostrar que sistemas autônomos são seguros antes de colocá-los à venda.
O documento discute os principais conceitos do modelo psicanalítico de desenvolvimento emocional proposto por Sigmund Freud, incluindo as fases psicossexuais orais, anais e fálicas, o complexo de Édipo, e o período de latência. Também aborda conceitos-chave como consciente e inconsciente, resistência e repressão.
O documento descreve a teoria sócio-histórica de Vygotsky, que defende que o desenvolvimento humano é influenciado pela cultura e interações sociais, não sendo determinado apenas por fatores biológicos. Vygotsky argumenta que a linguagem é o principal instrumento de representação simbólica e pensamento, e que pensamento e linguagem se desenvolvem juntos ao longo da história do indivíduo e da espécie.
Transtornos de atenção e de aprendizagemCaio Grimberg
O documento discute o Transtorno do Déficit de Atenção, Transtornos de Aprendizagem e suas bases neuropsicológicas. Aborda a possível coexistência entre TDAH e Transtornos de Aprendizagem, os desafios no diagnóstico e problemas de adaptação. Também apresenta o modelo de Luria sobre as três unidades funcionais do cérebro e como afetam a cognição, emoção e regulação do comportamento.
O documento discute o modelo psicanalítico de desenvolvimento emocional segundo Sigmund Freud. Apresenta os conceitos fundamentais da psicanálise como consciente e inconsciente, resistência, repressão, sintoma e as fases de desenvolvimento emocional desde a fase oral até a fase genital na vida adulta. Explica como experiências traumáticas nas fases iniciais podem levar a problemas emocionais no futuro.
Desenvolvimento cognitivo e neuropsicomotor 08 2010Caio Grimberg
O documento discute o desenvolvimento cognitivo e neuropsicomotor humano. Aborda os principais conceitos de Piaget sobre as etapas do desenvolvimento cognitivo, incluindo o período sensório-motor, pré-operatório, operações concretas e operações formais. Também descreve marcos do desenvolvimento neuropsicomotor e fatores que influenciam o desenvolvimento infantil como a história da criança e anamnese.
O documento discute o desenvolvimento humano ao longo da vida, desde o nascimento até a idade adulta. Aborda as principais teorias do desenvolvimento, incluindo aspectos biológicos, cognitivos e sociais. Também examina conceitos como períodos sensíveis, pré-juízo e déficits no desenvolvimento, além de sistemas diagnósticos de transtornos na infância e adolescência.
Aula familia (Professora Maria Cecilia)Caio Grimberg
O documento discute o conceito de família ao longo do tempo e sua importância no desenvolvimento psíquico do indivíduo. A família moderna surgiu na Europa do século XVII e proporciona afeto e privacidade entre pais e filhos. Winnicott destaca que o bebê precisa de uma "mãe ambiente" para se desenvolver e que a família é fundamental para a formação da identidade e saúde mental do indivíduo.
Armadilhas do inconsciente (sgmund freud)Caio Grimberg
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto revolucionário que combina hardware, software e serviços em nuvem. O dispositivo permite que os usuários acessem aplicativos e armazenem dados na nuvem de forma segura e conveniente. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso se for fácil de usar e oferecer valor para os consumidores.
Em busca da ciência da psique ( educação da psicologia)Caio Grimberg
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e tiver um preço acessível.
Este texto resume um diálogo platônico entre Sócrates e Fedro sobre a retórica e a busca da verdade. Sócrates refuta a perspectiva do discurso de Lisias sobre o amor, argumentando que o amor é uma divindade e, portanto, não pode ser mau. No final, Sócrates e Fedro fazem uma prece aos deuses pedindo beleza interior e harmonia entre o interior e o exterior.
O documento descreve a Grécia e sua relação com o mar. A Grécia é parte da Europa e os antigos gregos honravam a liberdade, verdade e beleza. Os gregos eram bons navegantes e construíram colônias em diversas regiões ao longo do mar, como Jônia, Líbano, Egito e Grã-Bretanha. As margens do mar inspiravam poetas.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
La Unión Europea ha propuesto un nuevo paquete de sanciones contra Rusia que incluye un embargo al petróleo ruso. El embargo se aplicaría gradualmente durante seis meses para el petróleo crudo y ocho meses para los productos refinados. Los líderes de la UE esperan que estas medidas aumenten la presión sobre Rusia para poner fin a su invasión de Ucrania.
[Gram , griego] athenaze. an introduction to ancient greekCaio Grimberg
This textbook introduces Ancient Greek through 30 chapters, each containing readings in Greek from classical works and the New Testament alongside explanations of grammatical concepts. The readings progress from simple sentences to extended passages and cover topics including farming, slavery, mythology, science, and trade. The grammar sections teach Greek verb forms, nouns and adjectives, pronouns, prepositions, and other parts of speech.
O autor resume três erros comuns na interpretação do construtivismo como teoria educacional: 1) acreditar que tem o monopólio da verdade sobre como as pessoas aprendem, 2) supor que todo aprendizado requer "andaimes mentais", e 3) aceitar a teoria como verdade absoluta sem testes empíricos. Ele defende que materiais estruturados podem ser úteis no ensino e que o construtivismo, quando bem aplicado, não se opõe a isso.
3. “Pode me dizer, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende do lugar para onde você deseja ir – respondeu o Gato.
O lugar para onde desejo ir? Francamente, para mim tanto faz.
Nesse caso, tanto faz o caminho que você seguirá.
Contanto que eu chegue a algum lugar...
Chega, na certa! Contanto que ande o tempo necessário.
Alice viu que não era possível negar isso”
(CARROLL, p. 60-61).
Diferente da resposta de Alice (CARROLL, Lewis. Alice no País nas Maravilhas), no caso da Filosofia, o
lugar para onde e por onde se quer caminhar, faz toda a diferença. Com certeza, como
da mesma forma, não somente o destino, mas também o caminho a ser empreendido,
bem como, com quem e como se irá caminhar.
Aliás, esta não deve ser uma preocupação apenas na Filosofia, mas de todas as
áreas do conhecimento. Como da mesma forma, na sociedade e organizações,
enquanto em um momento ainda há espaços privilegiados para poucos,
intencionalmente organizados para que se efetive o processo de aprendizagem,
devemos colocar duas questões fundamentais de nossa existência: para e/ou por onde
devemos ir? Que caminho ou caminhos seguir?
Assim, saber para onde ir e que caminho seguir faz toda a diferença. Trata-se
de pensar sobre o que se pretende com o conhecimento e como adquiri-lo. E, neste
sentido, definir que função social deve-se cumprir: adaptar os indivíduos à sociedade
na qual está inserida ou formar para o esclarecimento, a emancipação e a autonomia?
Par e passo, ao se definir a função social do conhecimento, o projeto político, bem
como o currículo e a seleção de atividades e seus respectivos conteúdos, como da
mesma forma o processo de aprendizagem estarão determinados.
Trata-se agora de legitimar a realidade, ainda que as condições não sejam tão
seguras, ainda que possa questionar os equívocos, no entanto, demonstra exatamente
que companhia não é nem consensual, nem segura. Ora, isto não é novidade na
4. história. A produção do saber, quanto o conhecimento caminharam sob o fio da
navalha. São 25 séculos de investigações filosóficas ininterruptas, apesar dos muitos
percalços. Importante é como este será transmitido e, neste sentido, esta é a reflexão
que se pretende aqui: a partir do conceito de Filosofia como crítica, pensar uma
metodologia específica para o conhecimento filosófico, tomando o texto filosófico
como elemento central deste processo, apresentando as características e a natureza.
Desta forma espero contribuir para a legitimação da Filosofia, esta reflexão se
fundamenta no dialogo “Fedro de Platão”, principalmente, na prática de ensinar
(Filosofia e filosofar) neste propósito, uma vez que das duas alternativas que se
propõem atender esta demanda, não o fazem a contento; quando não, servem apenas
a uma racionalidade instrumental que objetiva adaptar os indivíduos a uma sociedade
de menoridade, munidas de um belo canto, capaz de seduzir os "Novos Ulisses".
Mesmo os textos de Filosofia, apesar de ter diretrizes muito claras e objetivas de
como deveria ser construído, apresenta diversas deficiências que, direta e
indiretamente podem contribuir para uma não legitimação do ato de Filosofar, ou até
mesmo a rejeição ou banalização da transmissão do Conhecimento, justamente
Sócrates se contra põe ao método da retórica (Lísias), limita a arte de filosofar e passa
a uma ciência de analise somente prendendo a razão a um único caminho de pensar.
Talvez por isso, o mesmo tenha tido uma boa rejeição por parte dos
intelectuais da época. Antes de refletir sobre uma metodologia específica para o a
Filosofia, faz-se necessário assumir e explicitar um determinado conceito de Filosofia,
indicando o lugar de onde se está, ao mesmo tempo em que refletir sobre o que seja
uma reflexão filosófica, ambos fundamentos desta mesma metodologia.
5. Fedro - Platão
O diálogo Fedro se passa fora dos muros de Atenas, debaixo de uma árvore e
ao lado de um rio. Os interlocutores deste diálogo são dois: O velho e irônico Sócrates
e o “jovem” entusiasta, Fedro. Duas outras figuras aparecem no diálogo: Lísias, um
logógrafo, causídico e Sócrates, amigo de Platão, é o orador grego dotado de certo
espírito filosófico que falta a Lísias.
Este diálogo pode ser subdividido em três partes: em primeiro lugar, aquela
em que se dão os discursos de Lísias e Sócrates sobre o tema do amor; em segundo
lugar, a marcada pelo segundo discurso de Sócrates sobre o tema do amor, onde ele
apresenta várias informações sobre a alma; em terceiro lugar, a parte em que há a
discussão entre Sócrates e Fedro sobre a arte da retórica.
Sócrates: Não precisa a retórica de conhecer a natureza das coisas, mas tão-somente
de encontrar um meio qualquer de persuasão que a faça aparecer aos olhos dos
ignorantes como mais entendida que os entendidos (459b-c) .
A técnica do discurso, a mais perfeita, que por isso atinge o prazer inteligível do Belo, é
a que tem por base a Verdade, a Sabedoria alcançada pela dialéctica, e é só essa, que,
excluindo os formalismos, se pode transformar em obra de Arte ao alcançar o Belo no
patamar da noética superior, na técnica do discurso, na Retórica. O Belo é aqui um
resultado da dialéctica, uma consequência de um discurso dialéctico, feito com
Sabedoria.
Assim, aquele que pretender escrever um discurso vivo, deve considerar ser a escrita
muito semelhante à pintura, pois como os produtos desta, os textos escritos
permanecem como seres vivos.
(…). Mas, se lhes perguntares alguma coisa, respondem‑te com um silêncio cheio de
gravidade (…). Poderá parecer ‑te que o pensamento como que anima o que dizem;
no entanto, se movido pelo desejo de aprender, os interrogares sobre o que acabam
de dizer, revelam-te uma única coisa e sempre a mesma. E, uma vez escrito, todo o
discurso rola por todos os lugares, apresentando-se sempre do mesmo modo, tanto a
quem o deseja ouvir como ainda a quem não mostra interesse algum, e não sabe a
quem deve falar e a quem não deve. Além disso, maltratado e insultado
injustamente, necessita sempre da ajuda do seu autor, uma vez que não é capaz de
se defender e socorrer a si mesmo (275d-e).
6. BIOGRAFIA PLATÃO
Um dos filósofos que mais influenciaram a cultura ocidental, Platão, cujo nome
verdadeiro era Aristócles, nasceu de uma família rica, envolvida com políticos. Muitos
estudiosos de sua obra dizem que o grego ficou conhecido como Platão por causa do
vigor físico e ombros largos ("platos" significa largueza). A excelência na forma física
era muito apreciada na Grécia antiga e os seus "diálogos" estão repletos de referencias
às competições esportivas.
Ainda na juventude, tornou-se discípulo de Sócrates, com quem conviveu
durante oito anos, iniciando-se na filosofia. Depois de acompanhar todo o processo
que condenou o seu mestre (Sócrates, acusado de corromper a juventude e de não
acreditar nos "deuses", foi obrigado a beber o veneno cicuta, que o levaria à morte),
Platão, desiludido com a democracia ateniense, viaja para outras cidades da Grécia,
Egito e sul da Itália, e começa a escrever.
Platão teve uma educação semelhante à dos jovens aristocratas da sua época,
recebendo aulas de retórica, música, matemática e ginástica. Em 387 AC, funda em
Atenas uma escola chamada Academia, com uma exigência, escrita na fachada: "Que
aqui não entre quem não for geômetra".
Em pouco tempo, esta escola tornou-se um dos maiores centros culturais da
Grécia, tendo recebido políticos e filósofos como Aristóteles, Demóstenes, Eudoxo de
Cnido e Esquines, entre outros.
A sua obra conta com 28 diálogos (alguns historiadores dizem que foram 30)
basicamente centrados em Sócrates, onde procura definir noções como a mentira
(Hípias menor), o dever (Críton), a natureza humana (Alcibíades), a sabedoria
(Cármides), a coragem (Laques), a amizade (Lísis), a piedade (Eutífron) e a retórica
(Górgias, Protágoras).
Entre 387 e 361 AC, escreveu Menexeno, Ménon (sobre a virtude), Eutidemo
(sobre a erística), Crátilo (sobre a justeza dos nomes), O banquete (sobre o amor),
Fédon, a república (sobre a justiça), Fedro, Teeteto (sobre a ciência) e Parmênides.
7. Os diálogos da maturidade são, O sofista (sobre o ser), O político, Timeu (sobre
a natureza), Crítias (sobre Atlântida), Filebo (sobre o prazer) e As leis. O filósofo
também deixou algumas cartas.
Pela tradição familiar, o seu destino deveria ser a política. Mas, a experiência
dos políticos que governaram Atenas por imposição de Esparta ( 404AC/403 AC), entre os
quais estavam dois de seus tios, fez Platão afastar-se dessa forma de política. De
acordo com o filósofo, uma cidade-modelo deveria distribuir os seus habitantes em
três segmentos: os sábios deveriam pertencem à ordem dos governantes, os
corajosos, que deveriam zelar pela segurança, à ordem dos guardiões, e os demais,
responsáveis pela agricultura e comércio, fariam parte da ordem dos produtores.
O filósofo também não concordava que os políticos mais votados assumissem
os principais cargos em uma cidade ou país. Para Platão, nem sempre o mais votado
era o mais bem preparado.
Dentro deste contexto, era necessário criar uma alternativa para impedir que a
corrupção e a incompetência tomassem conta do poder público.
A forma dos escritos platônicos é o diálogo, transição espontânea entre o
ensinamento oral e fragmentário de Sócrates e o método estritamente didático de
Aristóteles.
No fundador da Academia, o mito e a poesia confundem-se muitas vezes com
os elementos puramente racionais do sistema. A atividade literária do filósofo grego
compreende mais de cinqüenta anos da sua vida: desde a morte de Sócrates até a sua
morte.
8. FEDRO
O diálogo se inicia com um convite de Fedro a Sócrates para a leitura de um
discurso de Lísias sobre o amor. Sócrates descalço aceita ir para fora dos muros de
Atenas e se recolhem à beira de um riacho à sombra de um plátano. Sócrates prefere
deitar e diz a Fedro para escolher a posição que julgar melhor para a leitura. Sócrates
se mostra ansioso para ouvir a leitura: “Assim como se conduz uma res faminta
mostrando-lhe um ramo ou um fruto, também a mim se me acenares com um discurso
ou um manuscrito, poderás levar-me por toda Ática ou por qualquer lugar aonde me
queiras arrastar” (Fedro, 230)
Fedro então começa a ler o discurso de Lísias sobre o amor. Após a
leitura do discurso Fedro percebe que Sócrates demonstra-se desapontado após ouvir
a leitura do discurso, pois lhe parece que Lísias se preocupa somente com o estilo e
não com o tema em si, poderia até possuir certa beleza, mas falta com a verdade (Fedro,
235).
Não possui originalidade, pois outros já o fizeram melhor, Safo e Anacreonte
talvez, somente um espírito menos avisado me daria crédito. Fedro não concorda e
“força” Sócrates a pronunciar um discurso melhor sobre o amor, no qual deverá
sustentar a tese de que o homem apaixonado é mais doente do que o não apaixonado.
(Fedro, 236)
Após indicar o tema do discurso, Sócrates insiste que qualquer diálogo
pressupõe a definição dos conceitos sobre os quais discorrerão, do contrário, o que se
verá são os equívocos, por isso, ocorre indicar a essência e a existência do que se trata
(Fedro, 237)
: o que é o amor é um desejo. Sócrates define o amor como desejo. A idéia
central do discurso de Lísias é a de que quem ama, está fora de si. É, portanto,
considerado um louco.
9. Sócrates demonstra com seu discurso que nem toda loucura é negativa. Por
exemplo, quando a profetisa de Delfos é inspirada pelos deuses, ela entra em delírio e
presta favores a Grécia em tal estado. Quando os profetas estão lúcidos, fazem coisas
que não possuem importância. Mas se inspirados pelas Musas, fazem novos poemas.
“Eis meu caro, Fedro, o que se torna necessário ter presente: saber que as boas
intenções de um apaixonado não têm por base a amizade, mas que, tal como o apetite
de comer, nascem da necessidade de o satisfazer.
A ternura de um lobo por cordeiro, eis a imagem exata do amor que os
apaixonados sentem pelo jovem amado” (Fedro, 241d).
Assim Sócrates termina o seu primeiro discurso, condenando o amor como
algo libidinoso e execrável, pois o discurso de Lísias, e agora o seu, forçam a realidade
através das artimanhas da retórica, zombando os dois do amor. Por isso, Sócrates
sente-se mal. Seu demônio interior leva-o a uma reparação. “Se o amor é um deus,
não pode ser origem das coisas más” (Fedro, 242).
Sócrates inicia um segundo discurso oposto ao primeiro. Agora de cabeça
descoberta.
Sócrates entra em um assunto que à primeira vista parece não ter nada a ver
com os capítulos anteriores. Irá falar da alma. Um corpo com a finalidade de conduzir a
alma (psicagogia) e não um puro jogo de palavras objetivando a persuasão (logografia)
(Fedro, 242)
.
O amor pode atingir a alma de várias maneiras e parece que esse deus ou semi-
deus não pode ser aferrado diretamente, ele é demoníaco, não se deixa apanhar
facilmente, por isso deve-se verificar seus efeitos na alma que vai desde o delírio das
profetizas e sibilas, à inspiração poética das musas, etc.
A natureza da alma é movimento. A alma é princípio de movimento, é aquilo
que move a si mesmo (Fedro, 245)
. “A alma pode ser comparada com uma força natural e
ativa que unisse um carro puxado por uma parelha alada e conduzido por um cocheiro”
(Fedro, 246)
.
10. Sócrates retoma a questão do amor (Fedro, 250)
. O último dos delírios provocado na
alma pelo amor é o da beleza (Fedro, 250). A beleza fulgura ao lado das Idéias Puras. Somente
a alma do filósofo saberá apreciá-la corretamente, por possuir asas elevar-se-á das
belezas materiais aparentes, para a beleza em si. “A beleza brilha entre todas as idéias
puras e na nossa estada na terra ela ainda ofusca, com seu brilho, todas as outras
coisas. A visão é o mais sutil dos nossos sentidos. Mas não poderia perceber a
sabedoria. A beleza tem a ventura de ser a coisa mais perceptível. As outras almas por
não alcançarem para o além, se comportam como quadrúpedes, entregando-se ao
prazer sensual inclusive contra a natureza” (Fedro, 251) .
Sócrates termina o segundo discurso afirmando o valor do verdadeiro amor
que consiste no amor à sabedoria e convida Fedro e Lísias a se dedicarem a este
exercício, mesmo sabendo que este último é um logógrafo que, a semelhança dos
governos, preocupa-se mais com a vaidade que com a verdade.
Sócrates dá continuidade ao diálogo contando a Fedro o mito das cigarras.
Estas eram homens que outrora se apaixonaram pela música, esquecendo-se do resto.
Sócrates também aponta as musas da poesia épica, Calíope; Terpicose, da dança; e
Urânia, da astronomia e da matemática, como dignas de serem ouvidas para saber o
que seja recitar ou escrever bem um discurso, assim como os seus contrários.
A primeira regra não seria aquela do orador saber o que de fato é a verdade.
Diz-se que o importante é saber o que parece ser tal, pois é pela aparência que se
consegue persuadir e não pela verdade, explica Fedro.
Por isso, reconhece Sócrates, a retórica assim usada não é arte, baseia-
se na aparência e não na realidade: o espaço do discurso retórico é aquele dos
tribunais e das assembléias do povo. A retórica é entendida como a arte de conduzir as
almas por meio das palavras. As palavras, ferramentas da retórica, referem-se não às
coisas objetivas, mas às opináveis, cujos fundamentos são as semelhanças e
dissemelhanças dos objetos; o movimento discursivo se faz gradualmente, passando
de uma coisa para o seu contrário, o que permite facilmente a ilusão.
11. Sócrates não nega o valor do discurso em si, sabe muito bem que a palavra
tem uma instância própria, é aquela de conduzir a alma assim como a medicina ordena
o corpo. Mas, como usá-la?
O primeiro pressuposto é o conhecimento da realidade e não somente o jogo
das aparências. Depois, o discurso deve ser visto como algo vivo, algo que movimenta
com partes ordenadas. “Todo discurso deve ser formado como um ser vivo, ter o seu
organismo próprio, de modo a que não lhe faltem nem a cabeça, nem os pés, e de
modo a que tanto órgãos internos como os externos se encontrem ajustados uns aos
outros, em harmonia com o todo.”. Para tal fim existe um método, um processo que
permitirá mostrar a essência das coisas para a alma de quem ouve. “A primeira etapa
desse método consiste em abarcar de uma só vez, graças à visão de conjunto, as idéias
disseminadas, a fim de que, pela definição de cada uma dessas idéias, as possamos
resumir em uma só idéia geral do assunto que se tem em vista tratar… A segunda
etapa é um processo inverso, consiste dividir novamente a idéia geral nas idéias
particulares suas constituintes.”
Isto é o que se denomina método dialético, aquele que ensina como falar e
pensar com acerto na composição de decomposição de conceitos. A retórica seria
substituída pelo método dialético ou simplesmente subordinada a ele? O que pode
resultar da retórica e onde ela é necessária? Nas aglomerações populares. É ai que tal
discurso se dá, pois o que a multidão deseja e realiza é a frouxidão, mas nem por isso o
discurso do orador pode perder sua missão condutora. Desde que acrescente a ele
saber e exercício como fizeram Péricles e Anaxágoras.
Portanto, se a retórica pretende ser uma arte, deverá se subordinar a certas
regras. O seu objetivo é persuasão da alma por parte do orador. Assim Sócrates indica:
se o terreno no qual o orador se move é a alma, tendo seu objeto o convencimento,
sua ferramenta são as palavras; O passo primeiro a tomar é aquele de conhecer a
alma. E esta é simples ou multiforme? E de quantas maneiras pode influenciar e ser
influenciada?
12. Como Sócrates já havia mencionado, agora com ênfase repete que a arte de
discursar diz respeito à capacidade de conduzir as almas, mediante a psicogogia, disso
decorre a necessidade de conhecer a variedade dos caracteres. E, além disso, saber
usar o discurso apropriado para cada caráter a retórica sendo um discurso usado nas
aglomerações populares e tribunais, deve descobrir qual é a alma própria do povo. Isto
é evidente para Sócrates e Fedro. O povo não se interessa pela verdade, mas só por
aquilo que é verossímil. Segue-se que quem quer fazer discurso com arte para o povão
deve dirigir a atenção ao que é provável. Esta é a alma do povo. A verossimilhança
domina o espírito da grande massa pela semelhança que tem com a verdade. Assim, o
autentico retórico, à diferença do povo, deve saber distinguir com exatidão o que é
verdadeiro do que e provável. Portanto, existe uma autentica retórica, uma arte
diversa daquela ensinada por Tísias e Lísias. Agora resta saber o que convém e o que
não convém escrever e quando essa arte é bem ou mal empregada.
Sócrates entra na conclusão do diálogo e para responder a essas questões,
introduz o mito de Thoth, o deus egípcio inventor da matemática, da escrita e da
astronomia.
A escrita, diz Thoth, é uma arte que tornará os homens mais sábios,
fortalecendo-lhes a memória. Tamus o ouve medindo-lhes as pretensões e colocando
os limites da nova arte. “Tu, neste momento e como inventor da escrita, espera dela, e
com entusiasmo, todo o contrário do que ela pode vir a fazer! Ela tornará os homens
mais esquecidos, pois que, sabendo escrever, deixarão de exercitar a memória,
confiando apenas nas escrituras, e só se lembrarão de um assunto em si mesmos. Por
isso, não inventasse um remédio para a memória, mais sim para a rememoração.
Quanto ã transmissão do ensino transmites aos teus alunos, não a sabedoria em si
mesma, mas apenas uma aparência de sabedoria, pois passarão a receber uma grande
soma de informações sem a respectiva educação! Hão de parecer homens de saber,
embora não passem de ignorantes em muitas matérias e tornar-se-ão, por
conseqüência, sábios imaginários, em vez de sábios verdadeiros”. Não é o fato de um
discurso estar pura e simplesmente escrito que esse será útil e comunicará a verdade.
A escrita por si só não garante a verdade, é um simulacro da realidade e, portanto, não
13. auxiliará a memória dos homens, mas poderá, inclusive, desviá-los da verdade, uma
vez que colocarão a atenção sobre a aparência e não mais a realidade.
O discurso verdadeiro é aquele escrito conscientemente pela ciência da alma,
capaz de defender a si mesmo e que sabe quando convém ficar calado ou intervir. O
sábio é como o agricultor, sabe o tempo da colheita e onde lançar as sementes. As
sementes de que o sábio dispõe é o conhecimento da justiça, da beleza e da bondade,
e somente estas produzem um discurso capaz de ensinar a verdade. A técnica de
semeadeira é aquela da dialética e não a literatura logográfica.
Sócrates, assumindo uma postura de professor, recapitula tudo o que foi dito
desde o inicio e indica a finalidade própria desse Diálogo: “A análise que fizemos
demonstrou, entre o mais, o seguinte: não é possível elaborar discursos naturais com
arte, seja para ensinar, seja para persuadir, quando se ignora a verdade sobre os
objetos nos quais incide o que se diz, ou escreve, isto é, quando não se está em
posição de definir e dividir os objetos em espécies e gêneros, quando não se estudou a
natureza da alma e não se determinou os gêneros de discursos apropriados à
persuasão de cada alma, e se, enfim, o discurso não tiver sido orientado de tal maneira
que ofereça um teor complexo ou um teor simples, consoante a alma for, também,
complexa ou simples.”
Conseguir o apoio das multidões, como faz Lísias, não é o critério da verdade,
portanto, não justifica nem o escrever discursos. “Os melhores de todos os discursos
escritos são os que têm por fim servir de memorandos aos que conhecem tais
discursos e somente nas palavras cujo fito é a instrução, assim se gravando na alma
sobre o que é justo, belo e bom, somente nessas encontramos uma perfeição digna
dos nossos esforços. Apenas estes discursos e só estes, merecem o nome de filhos
legítimos do orador, primeiro, porque ele mesmo os gerou sob a força da inspiração,
segundo, porque são capazes de gerar, nas almas dos outros homens, irmãos que se
mostrem dignos da família de que descendem. Quanto às demais espécies de
discursos, tanto tu, Fedro, como eu, bem os podemos desprezar. Mais isto é obra só
do filósofo, que nem mesmo Sócrates realiza, mas poderá um dia chegar lá! O calor já
14. abrandou-se. Após uma oração de gratidão a Pã, Sócrates e Fedro retornaram à
cidade.
Fedro — [...] Mas vamos embora, porque o calor já não está tão forte.
Sócrates — Não convém que façamos uma prece a esses deuses, antes de seguir o
caminho?
Fedro — Por que não?
Sócrates — Querido Pã e outros deuses que estais neste lugar, concedei-me a beleza
interior e fazei que meu exterior se harmonize com tudo o que carrego dentro de mim.
Que eu possa considerar rico o sábio e possa ter uma quantidade de ouro que só o
temperante conseguiria tomar para si ou levar consigo. Precisamos de outras coisas,
Fedro? Creio que pedi o suficiente.
Fedro — Esta oração é também a minha, pois os amigos têm tudo em comum.
Sócrates — Vamos, então! (Fonte: REALE, Giovane. O Saber dos Antigos: Terapia para os Tempos Atuais. São Paulo: Loyola, 1999, p. 254.)
15. Validado pelo programa kantiano do esclarecimento, não se tem como
resistência apenas os que não querem os indivíduos esclarecidos, mas os próprios
indivíduos talvez oponham alguma resistência a um sistema. Ora, diante de tais
desafios e do momento atual, de ter que legitimar-se enquanto um conteúdo que
requer um espaço próprio, mais ainda se faz necessário refletir sobre uma
metodologia de transmissão do conhecimento.
Da mesma forma, há que se fazer do uso da dialética não somente ao uso
privado da razão, como também às discussões superficiais, arremedos de reflexão.
No entanto, para que a Retórica cumpra o papel de mediador da reflexão
filosófica há que tomar ainda outros cuidados: escolher um tema; o grau de dificuldade
de compreensão do mesmo esteja à altura do amadurecimento psicológico de quem
se destina; que o tempo despendido, interpretação e síntese seja adequado e não
aligeirado; que se tenha à mão recursos para esclarecimento de possíveis dúvidas que
surjam; que o mestre se coloque à disposição para orientar e esclarecer suas dúvidas.
Tomando-se estes cuidados, será mediação para ensinar/aprender Filosofia/filosofar, e
não um fim em si mesmo. E, desta forma, estar-se-á contribuindo sobremaneira para o
programa de esclarecimento proposto por Kant no século XVIII, reafirmado por Adorno
e Horkheimer no século XX e, mais do que nunca necessário em pleno século XXI.