3. A religiosidade popular é constantemente
contrastada com a religião elite. Ela reúne rituais,
crenças, práticas, narrativas, símbolos originários de
outras fontes.
Essa religiosidade popular são manifestações locais
no seio das grandes religiões mundiais que incorporam
elementos do sincretismo, mágica e matrizes como a
veneração de santos populares. Dentre alguns
exemplos podemos citar:
1. Veneração de santos populares (Catolicismo);
2. Objetos Sagrados (Múltiplas Religiões);
3. Rituais de Cura (Múltiplas Religiões);
6. Religião e religiosidade são termos que dividem
opiniões e que também confundem a cabeça de
muitas pessoas, principalmente as dos próprios
religiosos. Mas qual a diferença entre os dois
termos?
Religiosidade é expressão ou prática do crente
que pode estar relacionada com uma instituição
religiosa. Já Religião é composta por determinadas
crenças e ritos, compreendida como meios que
levam à relação com o transcendente.
8. Expressam momentos próprios de cada povo e de
cada grupo. É na religiosidade popular que se
manifesta os momentos de revolta, de perigo, de
paz, de dominação, tudo através da simbologia
presente na religiosidade.
0 brasileiro é um povo culturalmente religioso. As
manifestações dessa religiosidade estão por toda
parte: no grande número de templos e igrejas, no
comércio, na mídia, nos nomes de vilas, cidades,
ruas e escolas, nas festas e feriados religiosos, nos
costumes, na fala do povo.
10. Religiosidade popular é transmitida pela
educação familiar, pelas sociabilidades e pela
vizinhança. Tendo em conta que a religião é vivida
no foro interior, pode escapar ao controlo social
ou principalmente do eclesial.
E a religiosidade popular constitui a verdadeira
cultura religiosa dos povos e dos indivíduos. Tem-
se também como características fundamentais da
religiosidade popular o mágico, o simbólico e
imaginativo, o místico, o festivo, o comunitário e o
politico.
11. É necessário
reconhecer que a
religiosidade
popular é sempre o
Povo que
desempenha o papel
de protagonista.
Trata-se de uma
religiosidade
administrada pelo
povo.