O relatório apresenta:
1) A Codeba contratou a FGV para realizar estudos de viabilidade para novos terminais portuários na Bahia, visando atender a demanda futura.
2) A Codeba faturou R$110 milhões em 2011 e movimentou 9,5 milhões de toneladas de carga nos portos baianos.
3) A Bahia Norte iniciou obras de restauração da Via Parafuso, importante acesso ao Polo Industrial de Camaçari.
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Relatório de Infraestrutura da FIEB destaca melhorias nos portos e energia elétrica da Bahia
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2. Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Leone Peter Correia Andrade
Superintendente: João Marcelo Alves
(Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,
Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine
(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida
(Mestre em Economia pela UFBA)
Ricardo Menezes Kawabe
(Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Everaldo Guedes
(Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 20 de Janeiro de 2012
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: sdi@fieb.org.br
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
3. SUMÁRIO
Pág.
DESTAQUES DO MÊS 3
1. ENERGIA ELÉTRICA 5
2. PETRÓLEO E GÁS 8
3. LOGÍSTICA 13
4. ANEXOS 16
4. NOTA AO LEITOR
A Superintendência de Desenvolvimento Industrial da FIEB não apresentará nesta edição do
Relatório de Infraestrutura a seção “Acompanhamento das Obras do PAC no Estado da Bahia”. O
Governo Federal não divulgou o relatório estadual de acompanhamento do PAC até a data de
fechamento desta publicação.
DESTAQUES DO MÊS
Codeba fará estudo de viabilidade para novos terminais
A Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para
realizar um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental nos portos baianos, com o intuito de
planejar ampliações e melhorias de olho na demanda do estado nos próximos anos. Na pesquisa, será
avaliada a viabilidade de novos terminais, sendo um de contêiner e outro graneleiro. “Estamos nos
preparando para atender a uma grande demanda que sabemos que vamos ter nos próximos anos,
especialmente a partir de 2015, com a conclusão da expansão do Canal do Panamá que trará uma nova
dinâmica ao mercado portuário da América Latina”, explicou José Muniz Rebouças, presidente da companhia.
O contrato terá a duração de um ano e ainda prevê a revisão e a atualização do Plano de Desenvolvimento e
Zoneamento dos portos baianos. A lembrar que o Porto Sul, a ser construído no município de Ilhéus, é parte
de uma Parceria Público-Privada, que não terá a gerência da Codeba. (Bahia Notícias, 09/01/2012).
Codeba faturou R$ 110 milhões e movimentou 9,5 milhões de toneladas em 2011
O faturamento da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) em 2011 foi da ordem de 110 milhões
de reais e o volume anual de cargas alcançou aproximadamente 9,5 milhões de toneladas.
A importação de graneis sólidos no Porto de Aratu-Candeias, o novo recorde na movimentação de
contêineres de 260 mil TEUs no Porto de Salvador e o desembarque de equipamentos para geração de
energia eólica de alto valor agregado, no Porto de Ilhéus, foram destaques.
Segundo José Muniz Rebouças, diretor presidente da estatal, o ano de 2011 foi importante pela implantação
do Porto Sem Papel e pela a aquisição de três portêineres tipo super post-panamax, dois panamax e seis
guindastes modelos RTG para o terminal de contêineres do Porto de Salvador e do guindaste Liebherr 280, no
píer 2 do Terminal de Graneis Sólidos, do Porto de Aratu-Candeias.
“A expansão permitirá maior agilidade nas operações, com aumento da eficiência no fluxo de cargas, item
fundamental para a atração de navios de última geração”, disse Rebouças.
Rebouças disse ainda que novos investimentos estão previstos, como a requalificação dos terminais de
granéis sólidos e líquidos no Porto de Aratu-Candeias; a ampliação do quebra-mar e a construção do terminal
de passageiros do Porto de Salvador; a dragagem de aprofundamento do Porto de Ilhéus; e a automação
completa dos portos. (Bahia Econômica, 02/01/2012).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 3
5. Bahia Norte anuncia início da restauração da Via Parafuso
A concessionária Bahia Norte, responsável por administrar o sistema BA-093, informou o início das obras de
restauração definitiva da BA-535, a Via Parafuso, uma das vias de acesso ao Polo Industrial de Camaçari. A
primeira parte da restauração é realizada na via perimetral, entre o km 23 e o km 25, da rotatória da Copec
até a rotatória do Cofic. Os usuários que trafegam pelo local dever ter a atenção redobrada por causa da
grande quantidade de máquinas e operários que trabalham nas obras. Os serviços são realizados de segunda
a sábado, das 7h30 às 17h. Segundo a concessionária, as obras não devem causar problemas no trânsito por
estarem concentradas em um trecho de pista duplicada. (Bahia Notícias, 16/01/2012).
Líder do governo entra com outra representação no MPF contra a Via Bahia
O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Zé Neto (PT), entrou nesta quarta-
feira (11) com outra representação no Ministério Público Federal (MPF) para exigir melhoria nos serviços
prestados pela Via Bahia, concessionária responsável pela administração de trechos das BRs 324 e 116. “O
objetivo é reduzir os transtornos e engarrafamentos gerados pela falta de estruturação das intervenções
feitas pela concessionária na BR 324”, disse o parlamentar. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) feito
entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Via Bahia determina que as obras devem ser realizadas das 9h às
16h, o que não estaria a ser cumprida pela empresa. Para Zé Neto, que reconhece a necessidade da melhoria
da malha viária, os engarrafamentos seriam fruto de falta de planejamento. “Todos os dias,
permanentemente, as vias estão sendo bloqueadas sem acompanhamento de Polícia Rodoviária Federal ou
quaisquer outros órgãos de trânsito de Salvador e Feira de Santana. Chego a pensar que as intervenções
estão sendo feitas para que as obras apareçam mais do que os resultados", afirmou. (Bahia Notícias,
11/01/2012).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 4
6. 1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Volume Útil de Sobradinho (2010-2011)
(em % do volume máximo)
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 46,9% de sua capacidade máxima em dezembro de
2011, este valor é 25,6% maior do que o registrado em novembro e superior ao registrado em igual mês do
ano anterior, quando o volume alcançou 37,4%. Tendo em conta o nível de chuvas na região sudeste, o nível
do reservatório em dezembro está em valor bastante confortável, passado o período seco na região
Nordeste, que vai até o mês de novembro.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2011) – Nordeste
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2010 - 2011)
(em % do volume máximo)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-
se que o nível acumulado em dezembro de 2011 alcançou 57,3% do volume máximo, 26,6% acima do
registrado em igual mês do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 37,3% acima da curva
de risco calculada pelo ONS, o que indica um nível relativamente confortável dos reservatórios.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 5
7. 1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)
Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2010-2011)
(em GWh)
37.000
36.000
35.000
34.000
33.000
32.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica em novembro de 2011 apresentou alta de 3,4% em relação ao
registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, totaliza aumento de 3,8% em relação ao
mesmo período de 2010 e, em 12 meses, alcança 3,9%. Neste ano, a alta do consumo de energia elétrica está
sendo puxada pelas classes comercial (+6,6%) e residencial (+4,3%), a classe industrial tem apresentado
pequeno crescimento, reduzindo a média nacional.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2010 - 2011)
(em GWh)
16.500
16.000
15.500
15.000
14.500
14.000
13.500
13.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro, o consumo industrial cresceu 1,4% na comparação com outubro de 2010. No acumulado do
ano, está 2,5% acima do registrado em igual período do ano anterior e, em 12 meses, apresenta alta de 2,8%.
O pequeno aumento do consumo em novembro reflete o nível da atividade industrial, que opera com
capacidade instalada abaixo de 85%.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 6
8. 1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)
Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2010-2011)
(em GWh)
6.200
6.000
5.800
5.600
5.400
5.200
5.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro de 2011 o consumo de energia elétrica na região Nordeste foi praticamente o mesmo em
relação ao verificado em igual período de 2010. Nos primeiros onze meses do ano, o consumo total na região
apresenta leve alta de 0,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento do consumo
total da região neste ano está sendo puxado pelo consumo residencial, que registrou alta de 4,6% no ano,
contra aumento de 4,5% do consumo comercial e queda de 3,1% no consumo industrial.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2010-2011)
(em GWh)
2.600
2.500
2.400
2.300
2.200
2.100
2.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou queda de 2,4% em
novembro de 2011 na comparação com igual mês do ano anterior. No ano essa queda chega a 3,1%
na comparação com o mesmo período de 2010. O resultado negativo do consumo do setor industrial
na região ainda reflete a paralisação das atividades da Novelis, em dezembro do ano passado. Além
disso, paradas técnicas de unidades da indústria de mineração e de produtos químicos contribuíram
para a queda do consumo no ano.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 7
9. 2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2011)
Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012)
120
112
107
100 94
77
80
69
US$/barril
61 61
60 51
40 36
28 24 28
23
17
20
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até o dia 17/01/2012.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado
da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse
movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um
forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com
dados atualizados até 17/01/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 112,1/barril.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP
130
112,1
110
92,8
90
76,0
US$/barril
70
50 41,5
30
mai/09
jun/11
jul/09
ago/09
set/09
jul/10
ago/10
set/10
jul/11
ago/11
set/11
jan/09
fev/09
fev/10
fev/11
mar/09
jun/09
out/09
nov/09
mar/10
mai/10
jun/10
out/10
out/11
nov/10
mar/11
mai/11
nov/11
jan/10
jan/11
jan/12
abr/09
dez/09
abr/10
dez/10
abr/11
dez/11
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de janeiro de 2012 calculada com dados até o dia 17/01/2012.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 8
10. 2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2005-2011)
Preço Spot do Petróleo WTI (2005 - 2012)
160
140
120
100
US$/barril
80
60
40
20
0
jul-06
jul-07
jul-08
jul-09
jul-10
jul-11
set-06
set-07
set-08
set-09
set-10
set-11
nov-05
mar-06
mai-06
nov-06
mar-07
mai-07
nov-07
mar-08
mai-08
nov-08
mar-09
mai-09
nov-09
mar-10
mai-10
nov-10
mar-11
mai-11
nov-11
jan-06
jan-07
jan-08
jan-09
jan-10
jan-11
jan-12
Fonte: EIA (Energy Information Administration); elaboração FIEB/SDI. Média de janeiro/2012 calculada com dados até 10/01/2012.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou
trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países
em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também
despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo
ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando
cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o
preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a
partir de então, observa-se uma nova tendência de crescimento, alcançando, em 10/01/2012, a
cotação de US$ 102,24/barril sob a influência das discussões relacionadas ao programa nuclear do Irã.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2010-2011)
Produção Nacional de Petróleo (2010-2011)
(em mil barris de petróleo)
69.000
66.000
63.000
60.000
57.000
54.000
51.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A produção nacional de petróleo alcançou em novembro de 2011 o volume de 65,7 milhões de barris,
equivalentes a 2,2 milhões de barris/dia, valor 4,8% superior ao de igual mês de 2010. A produção de petróleo
da Bahia representou apenas 1,9% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 42,5
mil barris/dia.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 9
11. 2.5 Importação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)
Importação Nacional de Petróleo (2010-2011)
(em mil barris de petróleo)
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro de 2011, a importação de petróleo apresentou alta de 8,7% em comparação com igual mês de
2010. Nos primeiros onze meses acumula queda de 1,4% em relação a igual período de 2010. A tendência, no
longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção dos novos campos, como os
das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2010, por exemplo, o Brasil importou 123,6
milhões de barris de petróleo, contra 142 milhões de barris em 2009.
2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)
Exportação Nacional de Petróleo (2010-2011)
(em mil barris de petróleo)
40.000
32.000
24.000
16.000
8.000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro de 2011, o Brasil exportou 15,1 milhões de barris, registrando queda de 18% em relação ao
registrado em igual mês do ano anterior. No médio prazo, a tendência é de aumento das exportações, por
conta do incremento na produção nacional de óleo pesado. Em 2010, o Brasil exportou 230,5 milhões de
barris, contra 191,9 milhões de barris em 2009. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos
marítimos), sendo no momento pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para
processar óleo leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, esse percentual exportado deverá diminuir com o
processamento de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que
terá capacidade para processar 165 mil barris/dia.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 10
12. 2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2010 – 2011)
Em novembro de 2011, o Brasil realizou uma importação líquida (exportações menos importações) de 9
milhões de barris de petróleo (200 mil barris/dia), equivalente a 13,8% da produção nacional. No ano, a
dependência externa foi negativa, sinalizando, um superávit de 22 milhões de barris, equivalentes a 3,1% da
produção nacional de petróleo.
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2010-2011)
Produção Nacional de Gás Natural (2010-2011)
(em milhões m3)
2.200
2.000
1.800
1.600
1.400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 11
13. 3
A oferta de gás natural no Brasil alcançou a média de 65,5 milhões m /dia em 2011, contabilizando aumento
de 5,1% em relação ao registrado em igual período de 2010. Vê-se que a produção nacional líquida é bastante
superior a do ano passado (+18,2%), o que proporcionou uma redução de 16,1% das importações.
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2010-2011)
Produção Baiana de Gás Natural (2010-2011)
(em milhões m3)
330
300
270
240
210
180
150
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
3
O volume de gás produzido na Bahia em novembro de 2011 alcançou 231 milhões de m (ou 7,7 milhões de
3
m /dia), com queda de 24,2% em comparação com igual mês de 2010. Embora apresente queda nos
primeiros onze meses deste ano (-25,8%), a produção de gás natural na Bahia aumentou muito com a
3
entrada em operação do campo de Manati no início de 2007, que adicionou de 4 a 6 milhões m /dia ao
3
sistema. Em dezembro de 2009, por exemplo, Manati produziu uma média de 6,3 milhões m /dia, maior
valor alcançado pelo campo, de acordo com a série da ANP. A produção baiana respondeu por 11,3% da
produção nacional de gás natural em novembro de 2011.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 12
14. 3. LOGÍSTICA
3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2010-2011)
Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2010-2011)
(em mil)
900
800
700
600
500
400
300
200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro de 2011, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador ficou
praticamente no mesmo patamar da registrada em 2010. Nos primeiros onze meses de 2011, registra alta de
9,4% em relação a igual período de 2010, alcançando o montante de 7,6 milhões de passageiros, equivalente
a 4,3% do movimento nos aeroportos do país.
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2010-2011)
Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2010-2011)
(em mil toneladas)
350
300
250
200
150
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro de 2011, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 12,4% em
relação ao registrado em igual período no ano anterior. Nos primeiros onze meses de 2011, apresenta alta de
5,6% na comparação com mesmo período de 2010, alcançando a montante de 3,3 milhões de toneladas
sendo (6,8%) carga geral; (11,4%) granel sólido; (80,3%) carga conteinerizada e (1,5%) produtos líquidos.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 13
15. 3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2010-2011)
Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2010-2011)
(em mil)
28
24
20
16
12
8
4
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de contêineres no porto de Salvador em novembro de 2011 foi praticamente a mesma
registrada em igual período do ano anterior. Nos primeiros onze meses de 2011, acumula um montante
227,1 mil contra 215,4 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2010.
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2010-2011)
Bahia: Movimentação de Granel Sólido Porto de Aratu ( 2010-2011)
(em mil toneladas)
250
200
150
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro de 2011, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou queda de 24% na
comparação com novembro de 2010. Nos primeiros onze meses de 2011, acumulou 1,7 milhão de toneladas,
registrando alta de 7% em comparação com mesmo período de 2010.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JANEIRO 2012 14
16. 3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2010-2011)
Bahia: Movimentação de Granel Líquido no Porto de Aratu (2010-2011)
(em mil toneladas)
400
300
200
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro de 2011, a movimentação de carga líquida no porto de Aratu registrou forte alta de 36,7% na
comparação com novembro de 2010. No acumulado de janeiro a novembro de 2011, acumulou 2,8 milhões
de toneladas, registrando queda de 13,2% em comparação com mesmo período de 2010.
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2010-2011)
Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu (2010-2011)
(em mil toneladas)
60
50
40
30
20
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu registrou um aumento de 4,8% em
comparação com o mês anterior. Nos primeiros onze meses de 2011, alcança o montante de 395,1 mil de
toneladas contra 372,1 mil toneladas registradas em 2010.
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17. 3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2010-2011)
Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo (2010-2011)
(em milhões toneladas)
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 2011
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em novembro, a movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs) registrou queda de 6,9% em
comparação com o mês igual período de2010. Nos primeiros onze meses de 2011, alcança o montante de
21,4 milhões de toneladas sendo 2,9 milhões (13,3%) granel sólido e 18,6 milhões (86,7%) produtos líquidos.
4. ANEXOS
4.1 Brasil: Previsão para Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração
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18. 4.2 Brasil: Adição de Capacidade de Geração Elétrica em 2011
UHE-Usinas Hidroelétricas UTE-Usinas Termoelétricas PCH-Pequenas Centrais Hidroelétricas EOL-Usinas Eólicas
Fonte: ANEEL, elaboração; FIEB/SDI.
4.3 Brasil: Rede de Transmissão Licitada Anualmente
Fonte: Aneel, Apud jornal Valor Econômico de 05 de janeiro de 2012
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19. 4.4 Brasil: Previsão de Investimento em Redes de Transmissão
Fonte: Aneel, Apud jornal Valor Econômico de 05 de janeiro de 2012
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