2. Descrição
Na busca de sentido e rapidez nas decisões organizacionais,
nos valemos de alguns pressupostos, fruto da experiência e
conhecimento
Contudo, os desafios crescentes, principalmente em tempos
de crise, requerem capacidade de exercitar diferentes
perspectivas, para evitar potenciais armadilhas e encontrar
novas soluções
3. “Frames” (modelos mentais)
○ Com fatos, informações e impressões recebidas desde a
infância tendemos a formar modelos mentais, para
organizar nossa relação com o mundo
○ É um processo de aprendizagem parte induzido e parte
involuntário
○ Janelas através das quais vemos algumas coisas e outras
não
○ Lentes com que avaliamos e buscamos significado para as
diversas situações da vida
4. “Frames” (modelos mentais)
○ Esse conjunto de ideias e pressupostos que carregamos
ajudam a transitar num território, como mapas
○ Nosso estilo de liderança organizacional é fortemente
influenciado pelos “frames” determinantes
Estruturais mecanicistas, políticos negociadores, simbólicos
ritualistas, humanistas relacionais
○ Essas perspectivas podem coexistir
colaborativamente ou competir
negativamente
Bolman & Deal, Reframing Organizations
5. Modelos mentais e a tomada de
decisão
○ Possibilitam juntar percepções num padrão coerente, para
compreensão e posicionamento em situações complexas,
num lampejo de tempo (“Blink”, de Malcolm Gladwell)
Ex: jogo de xadrez, dirigir veículo, diagnóstico médico, definições
organizacionais, confrontos sociais
○ Essa cognição rápida pode ser aperfeiçoada com
experiência e treino, mas também
pode induzir a erros de interpretação
em situações novas/ adversas
6. Padrões negativos de percepção
da realidade
○ Visão de túnel
○ Pensamento linear de controle
○ Super-generalização
○ Dramatização exagerada
○ Otimismo suicida
○ Formulismo/ Determinismo
○ Raciocínio baseado em emoção
São armadilhas ao processo de interpretação e decisão
7. “Reframing”
○ “Reframing” é repensar a situação (o quadro) sob outras
perspectivas, buscando percepções positivas
○ Não se trata de distorcer a realidade, mas sim de arejar
sua interpretação
○ Implica habilidade para entender e usar múltiplas
perspectivas, criativamente
9. Postura no desafio
○ Há duas fontes fundamentais de energia que podem
motivar organizações nos desafios: medo e aspiração
○ O medo pode fazer grandes mudanças em curtos
períodos, mas a aspiração sustenta o aprendizado e o
crescimento de forma continuada
Ex: Defender-se bravamente de uma ameaça depende de um
inimigo, mas uma nova realidade superior pode ser construída
sobre uma inspiração convincente
10. Perguntas chaves no
“Reframing”
○ Que pressupostos estão embasando minhas percepções
(“framing”)?
○ Que perspectivas diferentes poderiam trazer caminhos
alternativos e oportunidades inovadoras (“reframing”)?
Conhecer nossos pressupostos (“frames”)
abre espaço para opções e mudanças
11. Algumas técnicas para
“Reframing”
○ Conhecer outras abordagens (“benchmarking” criativo)
○ Repensar as regras
○ Antecipar “terremotos”
○ Usar figuras/ metáforas
○ Usar modelos para facilitar entendimento e sacadas
(“insights”) alternativas
12. Reframing e modelagem para
superação
Para enfrentar os desafios do cenário e da empresa
atuais, é preciso considerar múltiplas perspectivas no
contexto e modelos para construir uma organização
que busca continuamento sua melhor forma