1. Reflexão Final Esta acção de formação em torno da aplicação do Modelo de Auto-Avaliação das BEs, apesar de ter tido alguns constrangimentos, os quais serão referenciados mais à frente, constituiu para mim uma mais-valia, pois permitiu-me conhecer e analisar de uma forma mais aprofundada o Modelo, ao mesmo tempo que fui fazendo a sua ligação com a realidade da BE onde exerço as minhas funções e com a sua inserção na própria Avaliação Interna e Externa do Agrupamento. Este conhecimento permitiu-me conhecer o Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria, ao nível dos seus conceitos, da sua pertinência para as bibliotecas escolares, da forma como se organiza, estrutura e funciona. A partir dele pude reflectir também, em torno dos constrangimentos que poderão surgir aquando da sua aplicação à realidade da Escola/Agrupamento onde a BE se insere. Igualmente relevante foi o exercício de reflexão em torno do perfil, das competências que devem caracterizar o professor bibliotecário, as quais me levaram a olhar para o meu próprio desempenho, enquanto professora bibliotecária, ao nível particularmente dos meus pontos fortes e fracos. Esta reflexão ajudou-me, no fundo, a melhor tomar consciência de quais são os aspectos que carecem da minha parte de um maior investimento ou desenvolvimento. Considero, sem dúvida, que os conteúdos abordados nesta acção de formação foram muito úteis e pertinentes, embora o tempo para os trabalhar, analisar melhor tenha sido reduzido devido, em grande medida, ao curto tempo que dispúnhamos para a realização das diferentes tarefas. Apesar deste constrangimento, o qual compreendo tomando em consideração as explicações que já foram dadas pelas Formadoras, consegui realizar todas as tarefas e colocá-las nos Fóruns dentro das datas estabelecidas. Foram muitos os serões e os fins-de-semana perdidos para a família e para mim própria mas ganhos em conhecimento, relativamente à forma como se estrutura e como deverá ser aplicado o modelo de auto-avaliação na BE. Tenho, no entanto, pena que não tenha sido possível fazer a construção deste conhecimento de uma forma mais colectiva, mais assente num trabalho colaborativo e reflexivo. Apesar de ter lido alguns dos trabalhos dos colegas e as sínteses da Formadora Paula, não consegui ainda reflectir, nem comparar devidamente com os meus, de modo a melhor enriquecer o meu saber. Espero fazê-lo logo que possa, pois a sua riqueza e diversidade de abordagens, perspectivas poderão vir-me a ser ainda bastante úteis. Não conseguimos desenvolver, devidamente, o sentido de turma e de partilha reflexiva em termos colectivos, pois os prazos obrigaram-nos a uma rápida e solitária construção de conhecimento. No entanto, o que cada um de nós produziu poderá vir a ser ainda uma fonte de conhecimento e de comparação para cada um de nós quando nos pudermos debruçar sobre eles com mais atenção. O importante é que consigamos aplicar nas nossas BEs a Auto-Avaliação de forma eficaz, e que os seus resultados possam ajudar-nos a definir de forma realista e assertiva os seus futuros Planos de Acção, tendo como principal objectivo, a melhoria e a qualidade dos serviços prestados. Apraz-me ainda salientar que esta acção de formação é apenas o ponto de partida, para o longo caminho que ainda teremos que percorrer. E como o caminho se faz ao andar, com mais ou menos dificuldades/facilidades já comecei a percorrê-lo munida do MAABE e do meu mapa de orientação, esta formação. A Formação - Acção vai continuar, com novos desafios e oportunidades, num contexto de mudança … Dezembro de 2009 A Formanda Ana Maria Palma