1) O documento discute evidências históricas para a vida de Jesus fora dos evangelhos como escritos de Josefo e descobertas arqueológicas.
2) Apresenta cinco razões pelas quais os evangelhos devem ser considerados confiáveis até que se prove o contrário, como o curto intervalo de tempo entre os eventos e a escrita.
3) Destaca a confiabilidade do autor Lucas, que obteve informações diretamente de testemunhas oculares durante suas viagens com Paulo.
Este documento discute a confiabilidade histórica dos Evangelhos do Novo Testamento. Afirma-se que: 1) O intervalo de tempo entre os eventos e os registros nos Evangelhos é muito curto para permitir lendas; 2) Os Evangelhos não são análogos a lendas, mas relatos de um indivíduo histórico. 3) Lucas, autor de um Evangelho e dos Atos, era um historiador confiável que obteve informações de testemunhas oculares.
1. O documento apresenta uma introdução ao livro bíblico do Apocalipse.
2. Discute a autoria do livro, apontando evidências de que foi escrito pelo apóstolo João no século I d.C. em Éfeso.
3. Apresenta diferentes perspectivas sobre a autoria do livro ao longo da história da Igreja.
1) O livro discute a teoria de que Jesus viveu na Índia após a crucificação e não morreu na cruz.
2) O autor, Holger Kersten, realizou pesquisas extensivas nos locais históricos da Palestina, Oriente Médio, Afeganistão e Índia para encontrar evidências que apoiam esta teoria.
3) Kersten acredita ter encontrado o túmulo de Jesus em Srinagar, Caxemira.
O documento discute a importância do estudo da Bíblia para os cristãos, destacando que sem o conhecimento adequado das Escrituras os cristãos não podem entender nem praticar corretamente a fé. Também aborda brevemente termos relacionados à Bíblia como canônico, apócrifo e deuterocanônico. Por fim, apresenta pesquisas que mostram o pouco conhecimento bíblico da população.
O documento apresenta uma análise do Evangelho de Lucas em quatro partes: 1) Os fundamentos e historicidade da fé cristã; 2) A universalidade da salvação; 3) A identidade de Jesus como o Messias esperado; 4) A conclusão de que Lucas é o Evangelho para aqueles que querem conhecer melhor o Senhor e ser cheios do Espírito Santo.
1) O documento apresenta uma introdução à teologia paulina, discutindo a vida e influências de Paulo, seu uso de cartas, e os principais temas e ênfases de sua teologia.
2) Inclui seções sobre o homem Paulo, o uso de cartas por Paulo, influências em sua teologia, a mensagem central e características de sua teologia, e perspectivas sobre um possível desenvolvimento desta.
3) Debate se a teologia de Paulo era contingencial ou plenamente desenvolvida, e perspectivas sobre se Paulo foi o fundador do cristianismo ou um ex
Comentários sobre a autoria do livro do apocalipseDiego Fortunatto
Este documento discute a autoria do Livro do Apocalipse. Afirma que:
1) O autor se identifica como João e evidências apontam que era um judeu chamado João, e não um pseudônimo.
2) A tradição cristã primitiva atribui a autoria ao apóstolo João.
3) Algumas dúvidas surgiram com base em citações de Papías, mas estas podem ser interpretadas de diferentes formas.
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
Este documento discute a confiabilidade histórica dos Evangelhos do Novo Testamento. Afirma-se que: 1) O intervalo de tempo entre os eventos e os registros nos Evangelhos é muito curto para permitir lendas; 2) Os Evangelhos não são análogos a lendas, mas relatos de um indivíduo histórico. 3) Lucas, autor de um Evangelho e dos Atos, era um historiador confiável que obteve informações de testemunhas oculares.
1. O documento apresenta uma introdução ao livro bíblico do Apocalipse.
2. Discute a autoria do livro, apontando evidências de que foi escrito pelo apóstolo João no século I d.C. em Éfeso.
3. Apresenta diferentes perspectivas sobre a autoria do livro ao longo da história da Igreja.
1) O livro discute a teoria de que Jesus viveu na Índia após a crucificação e não morreu na cruz.
2) O autor, Holger Kersten, realizou pesquisas extensivas nos locais históricos da Palestina, Oriente Médio, Afeganistão e Índia para encontrar evidências que apoiam esta teoria.
3) Kersten acredita ter encontrado o túmulo de Jesus em Srinagar, Caxemira.
O documento discute a importância do estudo da Bíblia para os cristãos, destacando que sem o conhecimento adequado das Escrituras os cristãos não podem entender nem praticar corretamente a fé. Também aborda brevemente termos relacionados à Bíblia como canônico, apócrifo e deuterocanônico. Por fim, apresenta pesquisas que mostram o pouco conhecimento bíblico da população.
O documento apresenta uma análise do Evangelho de Lucas em quatro partes: 1) Os fundamentos e historicidade da fé cristã; 2) A universalidade da salvação; 3) A identidade de Jesus como o Messias esperado; 4) A conclusão de que Lucas é o Evangelho para aqueles que querem conhecer melhor o Senhor e ser cheios do Espírito Santo.
1) O documento apresenta uma introdução à teologia paulina, discutindo a vida e influências de Paulo, seu uso de cartas, e os principais temas e ênfases de sua teologia.
2) Inclui seções sobre o homem Paulo, o uso de cartas por Paulo, influências em sua teologia, a mensagem central e características de sua teologia, e perspectivas sobre um possível desenvolvimento desta.
3) Debate se a teologia de Paulo era contingencial ou plenamente desenvolvida, e perspectivas sobre se Paulo foi o fundador do cristianismo ou um ex
Comentários sobre a autoria do livro do apocalipseDiego Fortunatto
Este documento discute a autoria do Livro do Apocalipse. Afirma que:
1) O autor se identifica como João e evidências apontam que era um judeu chamado João, e não um pseudônimo.
2) A tradição cristã primitiva atribui a autoria ao apóstolo João.
3) Algumas dúvidas surgiram com base em citações de Papías, mas estas podem ser interpretadas de diferentes formas.
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
1) O documento discute a inerrância bíblica e a ressurreição de Jesus, levantando questões sobre as evidências históricas e aparentes discrepâncias nos evangelhos.
2) O Dr. Craig fornece respostas diretas às questões, defendendo que as melhores fontes são os documentos do Novo Testamento e suas fontes originais, não fontes posteriores.
3) Ele explica por que acreditamos que a mensagem não foi corrompida, citando critérios de autenticidade para isolar elementos históricos, como o sepult
é Duro ver milhões de pessoas sendo enganadas pela mitologia cristãDivino Moab
1. O documento discute a existência histórica de Jesus Cristo e argumenta que ele nunca existiu, sendo um mito criado para dar continuidade ao judaísmo após a destruição de Jerusalém. 2. Aponta que Jesus Cristo é um mito solar, repetindo os mistérios de deuses solares antigos e tendo muitos rituais cristãos origem no culto ao sol. 3. Argumenta que a Igreja falsificou documentos para provar a existência de Cristo e copiou elementos de outras religiões para o cristianismo.
O documento discute as razões pelas quais os cristãos acreditam na Bíblia, focando no Antigo Testamento. Explica que Jesus e os apóstolos aprovaram o AT, e que ele oferece entendimento dos propósitos de Deus ao longo da história humana. Também descreve como o AT foi formado, preservado e canonizado ao longo dos séculos.
Evangelho de Lucas (2) - Semana Bíblica 2013kakaufig
1) O documento fornece uma cronologia detalhada dos principais eventos da vida de Jesus e do período apostólico, desde o nascimento de Jesus até a morte de João.
2) Resume os principais pontos sobre a inspiração divina da Bíblia e dos quatro evangelhos em particular.
3) Explica as semelhanças e pequenas diferenças entre os evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas.
O documento apresenta uma introdução sobre os Evangelhos, definindo-os como boas novas sobre Jesus Cristo e sua ação salvadora. Resume os principais pontos sobre os quatro Evangelhos canônicos e os evangelhos apócrifos, incluindo suas características e diferenças em relação aos canônicos.
O documento apresenta uma introdução ao Evangelho de Lucas, abordando:
1) Sua beleza literária e foco na história da salvação por Cristo.
2) Autoria e data provável de composição por Lucas no início dos anos 60 d.C.
3) Obra composta por dois volumes, o Evangelho e os Atos dos Apóstolos.
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, atualmente na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres das mais diferentes denominações eclesiásticas, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. http://www.institutogamaliel.com
Acesse nosso canal de notícias:
www.institutogamaliel.com/portaldateologia
www.institutogamaliel.com
www.pastoreseteologos.com
www.facebook.com/ITG.Gamaliel
O documento resume quem foi Lucas e as características principais do Evangelho de Lucas. Lucas foi um médico gentio e companheiro fiel de Paulo, que escreveu o Evangelho para mostrar a humanidade perfeita de Jesus Cristo, o homem perfeito e salvador da humanidade. O Evangelho destaca os pobres e gentios e é dividido em partes que cobrem a vinda de Jesus, seu ministério na Galiléia e fora dela, e seu sofrimento, morte e ressurreição.
Evangelho de Lucas (1) - Semana Bíblica 2013kakaufig
1. O documento discute a hermenêutica do Novo Testamento, incluindo a crítica das formas e das fontes para entender os evangelhos. 2. Fornece contexto histórico-político dos tempos de Jesus e dos evangelhos. 3. Explica a teoria das duas fontes como a solução mais aceita para entender as relações entre os evangelhos sinóticos.
Este documento fornece um resumo do Evangelho de Marcos. Discute que o autor foi João Marcos, que escreveu baseado nos ensinamentos de Pedro. O evangelho foi escrito provavelmente por volta do ano 55 d.C. em Roma para conversos pagãos, com foco nas ações de Jesus e seu sofrimento. Apresenta Jesus como o Messias, Filho de Deus e servo sofredor.
-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/AGROPECUÁRIA E ESTUDANTE DE DIR...ANTONIO INACIO FERRAZ
O documento descreve a vida e obra de São Lucas, um médico e evangelista do século I d.C. que escreveu o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos. São Lucas acompanhou São Paulo em suas viagens missionárias e registrou os ensinamentos e milagres de Jesus. Seu trabalho deu um importante contributo para a compreensão da mensagem cristã.
Lucas escreveu este Evangelho para Teófilo, um gentio, com o propósito de fornecer um relato completo e exato da vida, ensinamentos e milagres de Jesus como o Salvador perfeito destinado a todos. Lucas destaca a humanidade e divindade de Jesus, seu ministério de compaixão e como Ele veio para salvar judeus e gentios.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a teologia do apóstolo Paulo, destacando que suas cartas são a principal fonte para entendê-la.
2) Discorre sobre as possíveis origens do pensamento de Paulo, concluindo que ele se baseou principalmente no judaísmo e nas Escrituras, mas também nos ensinamentos de Jesus e da igreja apostólica.
3) Aborda se a teologia de Paulo mudou ao longo do tempo, concluindo que embora tenha amadurecido, não houve contradições em seu pensamento.
O documento discute referências a Jesus no Talmude, incluindo uma passagem que menciona sua execução por um tribunal judaico na véspera da Páscoa após quarenta dias de um arauto anunciar publicamente as acusações contra ele. O autor analisa o contexto histórico e as possíveis interpretações desta passagem controversa.
Este documento discute como o livro de Josué é usado no Novo Testamento. Os autores do Novo Testamento o viam como um relato histórico confiável e também o usavam para ensinar doutrinas e exortar moralmente. Além disso, entendiam que os eventos de Josué apontavam para Cristo e a salvação escatológica.
Este documento fornece resumos concisos de cada um dos livros do Novo Testamento, incluindo detalhes sobre o autor, local, data, esboço e pontos principais de cada livro.
O documento discute o termo "evangelho" e sua origem no contexto grego e hebraico, além de comparar as características dos evangelhos sinóticos e de João. Apresenta também o "problema sinóptico" de explicar as semelhanças e diferenças entre os três primeiros evangelhos.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO NOVO TESTAMENTO - Broadus Bavid Bale PARTE 4Neemias Torres
1. A Epístola de Paulo aos Gálatas trata da liberdade cristã e da graça de Deus contra o legalismo.
2. Paulo escreveu a carta para refutar falsos mestres que estavam ensinando que a circuncisão era necessária para a salvação, desviando os gálatas do evangelho de graça.
3. O propósito da carta era defender que a salvação vem somente pela fé em Cristo, não por obras da lei.
1) O documento apresenta uma perspectiva histórico-profética da Igreja de Jesus Cristo, dividida em sete períodos correspondentes às sete igrejas mencionadas no Apocalipse. 2) Cada uma dessas igrejas representa um período da história da Igreja, desde o primeiro século até o retorno de Cristo. 3) O autor busca analisar a história da Igreja não apenas do ponto de vista histórico, mas principalmente à luz das profecias bíblicas.
O documento resume o conteúdo do Livro de Atos, incluindo sua autoria, data e descrição das viagens missionárias de Paulo. Lucas é apontado como o provável autor por evidências internas e externas. A data de composição é estimada entre 61-63 d.C. As viagens missionárias de Paulo levaram o evangelho à Ásia Menor, Grécia e Roma no primeiro século.
I. O documento discute se faz sentido acreditar na Bíblia e se ela pode ser considerada a Palavra de Deus.
II. Apresenta argumentos como a Bíblia afirmar ser a Palavra de Deus não é suficiente, mas se Deus existir, os milagres de Jesus citados na Bíblia poderiam ter ocorrido.
III. Também discute a historicidade de Jesus e dos evangelhos, citando autores como C.S. Lewis, H.G. Wells, Stuart Mill e a distância curta entre os fatos e os relatos neles.
1) O documento discute a inerrância bíblica e a ressurreição de Jesus, levantando questões sobre as evidências históricas e aparentes discrepâncias nos evangelhos.
2) O Dr. Craig fornece respostas diretas às questões, defendendo que as melhores fontes são os documentos do Novo Testamento e suas fontes originais, não fontes posteriores.
3) Ele explica por que acreditamos que a mensagem não foi corrompida, citando critérios de autenticidade para isolar elementos históricos, como o sepult
é Duro ver milhões de pessoas sendo enganadas pela mitologia cristãDivino Moab
1. O documento discute a existência histórica de Jesus Cristo e argumenta que ele nunca existiu, sendo um mito criado para dar continuidade ao judaísmo após a destruição de Jerusalém. 2. Aponta que Jesus Cristo é um mito solar, repetindo os mistérios de deuses solares antigos e tendo muitos rituais cristãos origem no culto ao sol. 3. Argumenta que a Igreja falsificou documentos para provar a existência de Cristo e copiou elementos de outras religiões para o cristianismo.
O documento discute as razões pelas quais os cristãos acreditam na Bíblia, focando no Antigo Testamento. Explica que Jesus e os apóstolos aprovaram o AT, e que ele oferece entendimento dos propósitos de Deus ao longo da história humana. Também descreve como o AT foi formado, preservado e canonizado ao longo dos séculos.
Evangelho de Lucas (2) - Semana Bíblica 2013kakaufig
1) O documento fornece uma cronologia detalhada dos principais eventos da vida de Jesus e do período apostólico, desde o nascimento de Jesus até a morte de João.
2) Resume os principais pontos sobre a inspiração divina da Bíblia e dos quatro evangelhos em particular.
3) Explica as semelhanças e pequenas diferenças entre os evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas.
O documento apresenta uma introdução sobre os Evangelhos, definindo-os como boas novas sobre Jesus Cristo e sua ação salvadora. Resume os principais pontos sobre os quatro Evangelhos canônicos e os evangelhos apócrifos, incluindo suas características e diferenças em relação aos canônicos.
O documento apresenta uma introdução ao Evangelho de Lucas, abordando:
1) Sua beleza literária e foco na história da salvação por Cristo.
2) Autoria e data provável de composição por Lucas no início dos anos 60 d.C.
3) Obra composta por dois volumes, o Evangelho e os Atos dos Apóstolos.
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, atualmente na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres das mais diferentes denominações eclesiásticas, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. http://www.institutogamaliel.com
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O documento resume quem foi Lucas e as características principais do Evangelho de Lucas. Lucas foi um médico gentio e companheiro fiel de Paulo, que escreveu o Evangelho para mostrar a humanidade perfeita de Jesus Cristo, o homem perfeito e salvador da humanidade. O Evangelho destaca os pobres e gentios e é dividido em partes que cobrem a vinda de Jesus, seu ministério na Galiléia e fora dela, e seu sofrimento, morte e ressurreição.
Evangelho de Lucas (1) - Semana Bíblica 2013kakaufig
1. O documento discute a hermenêutica do Novo Testamento, incluindo a crítica das formas e das fontes para entender os evangelhos. 2. Fornece contexto histórico-político dos tempos de Jesus e dos evangelhos. 3. Explica a teoria das duas fontes como a solução mais aceita para entender as relações entre os evangelhos sinóticos.
Este documento fornece um resumo do Evangelho de Marcos. Discute que o autor foi João Marcos, que escreveu baseado nos ensinamentos de Pedro. O evangelho foi escrito provavelmente por volta do ano 55 d.C. em Roma para conversos pagãos, com foco nas ações de Jesus e seu sofrimento. Apresenta Jesus como o Messias, Filho de Deus e servo sofredor.
-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/AGROPECUÁRIA E ESTUDANTE DE DIR...ANTONIO INACIO FERRAZ
O documento descreve a vida e obra de São Lucas, um médico e evangelista do século I d.C. que escreveu o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos. São Lucas acompanhou São Paulo em suas viagens missionárias e registrou os ensinamentos e milagres de Jesus. Seu trabalho deu um importante contributo para a compreensão da mensagem cristã.
Lucas escreveu este Evangelho para Teófilo, um gentio, com o propósito de fornecer um relato completo e exato da vida, ensinamentos e milagres de Jesus como o Salvador perfeito destinado a todos. Lucas destaca a humanidade e divindade de Jesus, seu ministério de compaixão e como Ele veio para salvar judeus e gentios.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a teologia do apóstolo Paulo, destacando que suas cartas são a principal fonte para entendê-la.
2) Discorre sobre as possíveis origens do pensamento de Paulo, concluindo que ele se baseou principalmente no judaísmo e nas Escrituras, mas também nos ensinamentos de Jesus e da igreja apostólica.
3) Aborda se a teologia de Paulo mudou ao longo do tempo, concluindo que embora tenha amadurecido, não houve contradições em seu pensamento.
O documento discute referências a Jesus no Talmude, incluindo uma passagem que menciona sua execução por um tribunal judaico na véspera da Páscoa após quarenta dias de um arauto anunciar publicamente as acusações contra ele. O autor analisa o contexto histórico e as possíveis interpretações desta passagem controversa.
Este documento discute como o livro de Josué é usado no Novo Testamento. Os autores do Novo Testamento o viam como um relato histórico confiável e também o usavam para ensinar doutrinas e exortar moralmente. Além disso, entendiam que os eventos de Josué apontavam para Cristo e a salvação escatológica.
Este documento fornece resumos concisos de cada um dos livros do Novo Testamento, incluindo detalhes sobre o autor, local, data, esboço e pontos principais de cada livro.
O documento discute o termo "evangelho" e sua origem no contexto grego e hebraico, além de comparar as características dos evangelhos sinóticos e de João. Apresenta também o "problema sinóptico" de explicar as semelhanças e diferenças entre os três primeiros evangelhos.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO NOVO TESTAMENTO - Broadus Bavid Bale PARTE 4Neemias Torres
1. A Epístola de Paulo aos Gálatas trata da liberdade cristã e da graça de Deus contra o legalismo.
2. Paulo escreveu a carta para refutar falsos mestres que estavam ensinando que a circuncisão era necessária para a salvação, desviando os gálatas do evangelho de graça.
3. O propósito da carta era defender que a salvação vem somente pela fé em Cristo, não por obras da lei.
1) O documento apresenta uma perspectiva histórico-profética da Igreja de Jesus Cristo, dividida em sete períodos correspondentes às sete igrejas mencionadas no Apocalipse. 2) Cada uma dessas igrejas representa um período da história da Igreja, desde o primeiro século até o retorno de Cristo. 3) O autor busca analisar a história da Igreja não apenas do ponto de vista histórico, mas principalmente à luz das profecias bíblicas.
O documento resume o conteúdo do Livro de Atos, incluindo sua autoria, data e descrição das viagens missionárias de Paulo. Lucas é apontado como o provável autor por evidências internas e externas. A data de composição é estimada entre 61-63 d.C. As viagens missionárias de Paulo levaram o evangelho à Ásia Menor, Grécia e Roma no primeiro século.
I. O documento discute se faz sentido acreditar na Bíblia e se ela pode ser considerada a Palavra de Deus.
II. Apresenta argumentos como a Bíblia afirmar ser a Palavra de Deus não é suficiente, mas se Deus existir, os milagres de Jesus citados na Bíblia poderiam ter ocorrido.
III. Também discute a historicidade de Jesus e dos evangelhos, citando autores como C.S. Lewis, H.G. Wells, Stuart Mill e a distância curta entre os fatos e os relatos neles.
O documento discute a confiabilidade histórica dos Evangelhos do Novo Testamento. Apresenta opiniões de estudiosos que questionam a precisão dos relatos e colocam em dúvida a divindade de Jesus. Também mostra evidências de que os Evangelhos foram escritos nos primeiros 100 anos após a morte de Jesus por testemunhas oculares ou pessoas próximas a elas.
O documento descreve a autoria dos livros do Novo Testamento. Jesus e seus discípulos inicialmente ensinaram oralmente, mas depois escreveram cartas e relatos que foram reunidos no Novo Testamento. Os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e as cartas de Paulo e outros apóstolos compõem os principais livros.
1) O documento discute a evolução histórica da crítica bíblica sobre a historicidade de Jesus a partir dos evangelhos, desde a concepção tradicional até as escolas modernas como a liberal e escatológica.
2) Apresenta os principais critérios usados atualmente para tentar distinguir nos evangelhos o que seriam as palavras e ações reais de Jesus daqueles elementos adicionados posteriormente pela tradição.
3) Menciona brevemente o Jesus Seminar, grupo que utiliza métodos históricos para determinar o que Jesus
Este documento apresenta um livro intitulado "Os Tempos dos Gentios Reconsiderados" de Carl Olof Jonsson. O livro analisa diferentes interpretações da expressão "tempos dos gentios" usada por Cristo e foca principalmente na interpretação proeminente das Testemunhas de Jeová, que atribui significado profético à data de 1914. A fundamentação desta interpretação é examinada à luz de evidências bíblicas e seculares sobre a cronologia do período neobabilônico.
Este livro analisa diferentes interpretações da expressão "tempos dos gentios" usada por Cristo. Ele foca principalmente na interpretação da Sociedade Torre de Vigia, que liga esta expressão à data de 607 a.C. para a destruição de Jerusalém. O livro apresenta evidências bíblicas e seculares que refutam a data de 607 a.C., questionando assim a base cronológica para as doutrinas centrais da Sociedade Torre de Vigia.
Os Manuscritos do Mar Morto não fazem menção a Jesus Cristo. Isso sugere que ele não era percebido como importante pelos autores da época ou que possivelmente não existiu. No entanto, os textos confirmam as expectativas judaicas sobre a vinda de um messias e descrevem práticas similares ao batismo e à ceia adotadas pelos cristãos.
O documento resume as principais fontes sobre a vida de Jesus, tanto cristãs como seculares. Discute o valor histórico dessas fontes e aponta que os evangelhos escrevem uma história interpretada teologicamente, não necessariamente em ordem cronológica correta. Também destaca que os poucos dados cronológicos sobre Jesus são contraditórios e insuficientes para traçar um esboço completo de sua vida.
Este documento apresenta o plano de curso para o livro dos Atos dos Apóstolos. Ele está dividido em quatro unidades que cobrem o contexto histórico e literário, os eventos entre a ressurreição de Cristo e a controvérsia com os fariseus, o concílio de Jerusalém, e as viagens missionárias de Paulo. Cada unidade contém diversas seções para discutir aspectos-chave da narrativa e teologia do livro.
1) Um antigo manuscrito turco de 1.500 anos pode ser a versão autêntica do Evangelho de Barnabé, que contém uma visão diferente de Jesus.
2) O Evangelho de Barnabé nega a divindade, a trindade e a crucificação de Jesus, vendo-o como um profeta mortal.
3) Porém, evidências sugerem que o Evangelho de Barnabé não é um relato do primeiro século, sendo provavelmente uma falsificação medieval que contradiz o registro histórico.
38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdfDavidSamison
O documento discute a busca pelo chamado "Jesus histórico" através da pesquisa histórica e como essa busca fracassou por causa da natureza das fontes e da dependência da fé cristã no testemunho dos discípulos de que Jesus era o Cristo, não em uma biografia histórica. A Igreja cristã critica a busca pelo "Jesus histórico" porque a mensagem cristã depende da afirmação de que Jesus era o Cristo, não de uma figura histórica separada.
A Bíblia foi escrita por vários autores ao longo de séculos, com tradições orais e mitos que derivam da Terra Santa. Os evangelhos foram registrados após a morte de Jesus, em grego, e sofreram traduções e modificações. O Espiritismo vê a Bíblia como um registro mediúnico, mas não sua palavra literal, devendo ser lida à luz da razão e da ciência.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a influência dos Evangelhos ao longo da história e as dificuldades em estudá-los.
2) Discutem-se os Evangelhos como gênero literário, comparando-os à biografias e histórias da Grécia e Roma antigas, mas notando suas diferenças por influências judaicas e cristãs primitivas.
3) Examina-se a confiabilidade histórica dos Evangelhos, notando a grande quantidade de manuscritos antigos e concordância textual, assim como
1) O documento apresenta uma introdução sobre a influência dos Evangelhos ao longo da história e a dificuldade de se aproximar deles através de disciplinas acadêmicas.
2) Discutem-se os Evangelhos como gênero literário, comparando-os à biografias e histórias da Grécia e Roma antigas, mas notando suas diferenças por influências judaicas e cristãs primitivas.
3) Examina-se a confiabilidade histórica dos Evangelhos, destacando a grande quantidade de
O documento discute a arqueologia bíblica, definindo-a como a disciplina que investiga os restos materiais das culturas descritas na Bíblia. Ele resume as principais etapas do desenvolvimento da arqueologia bíblica desde o século XIX e as principais escolas de pensamento, incluindo os minimalistas e maximalistas. Locais arqueológicos importantes como Qumran e disciplinas relacionadas também são brevemente descritos.
1) O documento discute as diferenças entre paganismo e cristianismo, afirmando que o cristianismo assimilou o paganismo mas depois o atacou.
2) Argumenta que o materialismo sempre foi uma maldição do cristianismo desde os primeiros discípulos pobres.
3) Defende que só a completa destruição do cristianismo na Inglaterra poderia levar a achar alguns verdadeiros cristãos.
Os quatro evangelhos canônicos - Mateus, Marcos, Lucas e João - foram escolhidos no Concílio de Niceia em 325 d.C. como sendo os únicos a fazer parte do cânon bíblico, por contarem a vida, doutrina, morte e ressurreição de Jesus de forma fidedigna, ao contrário de centenas de outros evangelhos apócrifos escritos ao longo da história.
Jesus mito ou realidade... de Everton manoel.Everton Manoel
O documento discute o iluminismo alemão do século 18 e suas visões sobre Jesus, questionando se ele era uma figura histórica ou mítica. Apresenta evidências históricas como Josefo, Tácito e Suetônio que mencionam Jesus, assim como descobertas arqueológicas como o ossuário de Caifás que corroboram a existência de Jesus como figura histórica. Conclui que os seguidores de Jesus foram transformados e os evangelhos fornecem testemunhos confiáveis sobre os fatos de Jesus.
1. Redescobrindo o Jesus Histórico: As Evidências a Favor de Jesus
Tradução:Djair Dias Filho
Cinco razões são apresentados para se pensar que críticos que aceitam a credibilidade
histórica dos relatos sobre Jesus, no Evangelho, não possuem um especial ônus da
prova relativo aos críticos mais céticos. Em seguida, a historicidade de alguns aspectos
específicos da vida de Jesus é abordada, incluindo Seu próprio conceito radical de ser
o divino Filho de Deus, Seu papel como realizador de milagres e Sua ressurreição
dentre os mortos.
No último texto, vimos que os documentos do Novo Testamento são as fontes históricas
mais importantes para Jesus de Nazaré. Os chamados evangelhos apócrifos são
falsificações que surgiram muito depois e são, na maior parte, elaborações a partir dos
Quatro Evangelhos do Novo Testamento.
Isso não significa que não existem fontes além da Bíblia que se referem a Jesus.
Existem. Faz-se referência a Ele em escritos pagãos, judaicos e cristãos, todos fora do
Novo Testamento. O historiador judeu Josefo é especialmente interessante. Nas páginas
de suas obras, pode-se ler sobre personagens neotestamentárias como os sumos
sacerdotes Anás e Caifás, o governador romano Pôncio Pilatos, o rei Herodes, João
Batista, e até mesmo o próprio Jesus e seu irmão Tiago. Tem havido, também,
interessantes descobertas arqueológicas igualmente reportando-se aos Evangelhos. Por
exemplo, em 1961, a primeira evidência arqueológica concernente a Pilatos foi
desenterrada na cidade de Cesaréia; era uma inscrição de uma dedicação contendo o
nome e o título de Pilatos. Ainda mais recentemente, em 1990, o verdadeiro túmulo de
Caifás, o sumo sacerdote que presidiu ao julgamento de Jesus, foi descoberto ao sul de
Jerusalém. Realmente, o túmulo sob a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém é, com
toda probabilidade, o túmulo em que o próprio Jesus foi colocado por José de
Arimatéia, após a crucificação. De acordo com Luke Johnson, estudioso
neotestamentário da Universidade Emory,
Até mesmo o historiador mais crítico pode confiantemente afirmar que um judeu
chamado Jesus viveu como um mestre e operador de milagres na Palestina, durante o
reinado de Tibério, foi executado por crucificação sob o prefeito Pôncio Pilatos e
continuou a ter seguidores após sua morte.[1]
2. Ainda assim, se queremos quaisquer detalhes sobre a vida e os ensinamentos de Jesus,
devemos nos voltar para o Novo Testamento. Fontes extrabíblicasconfirmam o que
lemos nos Evangelhos, mas não nos dizem realmente algo novo. A questão, portanto,
deve ser: quão confiáveis historicamente são os documentos do Novo Testamento?
Ônus da prova
Aqui, confrontamos a questão crucial do ônus da prova. Deveríamos supor que os
Evangelhos são confiáveis a menos que sejam provados como não confiáveis? Ou
deveríamos supor que os Evangelhos não são confiáveis até que sejam provados como
confiáveis? Eles são inocentes até que se prove serem culpados ou culpados até que se
prove serem inocentes? Os estudiosos céticos quase sempre supõem que os Evangelhos
são culpados até que se prove serem inocentes, isto é, consideram que os Evangelhos
não são confiáveis a menos e até que se prove que estão corretos quanto a algum fato
particular. Não estou exagerando: esse é realmente o procedimento dos críticos céticos.
Mas eu quero listar cinco razões de por que eu penso que deveríamos supor que os
Evangelhos são confiáveis até que se prove estarem errados:
1.Não houve tempo suficiente para influências lendárias eliminarem os fatos históricos.
O intervalo de tempo entre os próprios eventos e o registro deles nos Evangelhos é
muito curto para ter permitido que a memória do que tinha ou não acontecido realmente
fosse apagada.
2.Os Evangelhos não são análogos a contos de fada ou “lendas urbanas”
contemporâneas. Contos como os de Paul Bunyan e Pecos Bill ou lendas urbanas
contemporâneas como a do “caroneiro fantasma” raramente concernem a indivíduos
históricos individuais e são, assim, não análogos às narrativas evangélicas.
3. A transmissão judaica de tradições sagradas era altamente desenvolvida e confiável.
Em uma cultura oral como aquela da Palestina do século I, a habilidade de memorizar e
reter longos tratados de tradição oral era altamente prezada e desenvolvida. Desde
pequenas, as crianças no lar, no ensino primário, e na sinagoga eram ensinadas a
memorizar fielmente a tradição sagrada. Os discípulos teriam exercitado cuidado
semelhante com os ensinos de Jesus.
4. Havia significantes restrições ao embelezamento de tradições sobre Jesus, como, por
exemplo, a presença de testemunhas oculares e a supervisão dos apóstolos. Uma vez
que aqueles que tinham visto e ouvido Jesus continuaram a viver e a tradição sobre
Jesus permaneceu sob a supervisão dos apóstolos, esses fatores atuariam como uma
verificação natural às tendências a elaborar os fatos em uma direção contrária à
preservada por aqueles que tinham conhecido Jesus.
5. Os escritores dos Evangelhos tinham um comprovado registro de confiabilidade
histórica. Não tenho tempo suficiente para falar sobre todos esses pontos. Então, deixe-
me dizer algo sobre o primeiro e o último.
1.Não houve tempo suficiente para influências lendárias eliminarem os fatos históricos.
Nenhum estudioso moderno pensa nos Evangelhos como mentiras descaradas, o
resultado de uma conspiração em massa. O único lugar em que se podeencontrar tais
3. teorias da conspiração é em literatura sensacionalista popular ou em antiga propaganda
por detrás da Cortina de Ferro. Quando se lêem as páginas do Novo Testamento, não há
dúvida de que aquelas pessoas sinceramente acreditavam na verdade do que
proclamavam. Em vez disso, desde o tempo de D. F. Strauss, estudiosos céticos têm
explicado os Evangelhos como lendas. Como a brincadeira do telefone sem-fio,
enquanto as histórias sobre Jesus foram transmitidas ao longo das décadas, elas foram
desordenadas e exageradas e mitologizadas, até que os fatos originais fossem todos
perdidos. O sábio andarilho judeu foi transformado no divino Filho de Deus.
Um dos principais problemas com a hipótese da lenda, contudo, que quase nunca é
endereçado por críticos céticos, é que o tempo entre a morte de Jesus e a redação dos
Evangelhos é simplesmente muito curto para que isso acontecesse. Esse ponto foi bem
explicado por A. N. Sherwin-White, em seu livro Roman Societyand Roman Law in the
New Testament [2]. O doutor Sherwin-White não é teólogo; ele é um historiador
profissional sobre as épocas anteriores e contemporâneas a Jesus. De acordo com
Sherwin-White, as fontes para a história romana e grega são freqüentemente
tendenciosas e deslocadas uma ou duas gerações ou mesmo séculos em relação aos
eventos que registram. Apesar disso, diz ele, os historiadores reconstroem com
confiança o curso da história romana e grega. Por exemplo, as duas mais primitivas
biografias de Alexandre Magno foram escritas por Ariano e Plutarco mais de
quatrocentos anos depois da morte de Alexandre, e mesmo assim os historiadores
clássicos ainda as consideram como fidedignas. As fabulosas lendas sobre Alexandre
Magno não se desenvolveram até os séculos após esses dois escritores. De acordo com
Sherwin-White, os escritos de Heródoto nos permitem determinar a velocidade com que
a lenda se acumula, e os testes mostram que mesmo duas gerações é duração de tempo
muito curta para permitir que tendências lendárias destruam o núcleo de fatos históricos.
Quando o doutor Sherwin- White se volta para os Evangelhos, ele declara que, para que
os Evangelhos sejam lendas, a velocidade de acúmulo lendário teria de ser
“inacreditável”. Mais gerações seriam necessárias.
De fato, adicionar-se um espaço de tempo de duas gerações à morte de Jesus leva ao
século II, bem quando os Evangelhos apócrifos começam a aparecer. Eles contêm todos
os tipos de histórias fabulosas sobre Jesus, tentando preencher os anos entre Sua
infância e o começo de Seu ministério, por exemplo. Essas são as lendas óbvias
procuradas pelos críticos, não os Evangelhos bíblicos.
Esse ponto se torna ainda mais devastador para o ceticismo quando recordamos que os
próprios Evangelhos usam fontes que remontam a ainda mais perto aos eventos da vida
de Jesus. Por exemplo, a história do sofrimento e morte de Jesus, comumente chamado
de a História da Paixão, foi provavelmente não originalmente escrito por Marcos. Em
vez disso, Marcos usou uma fonte para essa narrativa. Uma vez que Marcos é o
Evangelho mais primitivo, sua fonte deve ser mais primitiva ainda. De fato, Rudolf
Pesch, alemão especialista em Marcos, diz que a fonte da Paixão deve remontar a, pelo
menos, 37 A.D., apenas sete anos após a morte de Jesus[3].
Ou, novamente, Paulo, em suas cartas, transmite informações concernentes a Jesus
sobre Seu ensino, Sua Última Ceia, Sua traição, crucificação, sepultamento e aparições
da ressurreição. As cartas de Paulo foram escritas até mesmo antes dos Evangelhos, e
algumas de suas informações, como, por exemplo, o que transmite em sua primeira
carta à igreja de Corinto sobre as aparições da ressurreição [I Co 15:3-8], têm sido
4. datadas dentro dos cinco anos após a morte de Jesus. Torna-se simplesmente
irresponsável falar de lendas em tais casos.
5. Os escritores dos Evangelhos tinham um comprovado registro de confiabilidade
histórica. Novamente, tenho tempo somente para observar um exemplo: Lucas. Lucas
foi o autor de uma obra em duas partes: o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos.
Estes são, na verdade, uma só obra, e são separados em nossas Bíblias somente porque a
igreja agrupou em conjunto os Evangelhos no Novo Testamento. Lucas é o escritor
evangélico que escreve mais autoconscientemente como historiador. No prefácio a sua
obra, ele escreve:
Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se
cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o
princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente
descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado
minuciosamente de tudo desde o princípio; para que conheças a certeza das coisas de
que já estás informado.
Este prefácio está escrito em terminologia do grego clássico como a que era usada por
historiadores gregos; depois disso, Lucas muda para um grego mais comum. Mas ele
colocou em alerta seu leitor de que ele pode escrever, se desejasse fazê-lo, como um
erudito historiador. Ele fala de sua extensa investigação da história que está prestes a
contar e assegura-nos de que é baseada em informações de testemunhas oculares e está
de acordo com a verdade.
Ora, quem era esse escritor que chamamos de Lucas? Ele, claramente, não era
testemunha ocular da vida de Jesus. Mas descobrimos sobre ele um fato importante, a
partir do livro de Atos. Iniciando no capítulo dezesseis de Atos, quando Paulo chega a
Trôade, na moderna Turquia, o autor repentinamente começa a usar a primeira pessoa
do plural: “navegando de Trôade, fomos em linha reta para a Samotrácia”, “de lá fomos
para Filipos”, “saímos da cidade para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar de
oração”, etc. A explicação mais óbvia é que o autor se unira a Paulo em sua viagem
evangelística pelas cidades mediterrâneas. No capítulo 21, ele acompanha Paulo de
volta à Palestina e, finalmente, a Jerusalém. Isso significa que o escritor de Lucas-Atos
estava, na realidade, em contato direto com as testemunhas oculares da vida e ministério
de Jesus em Jerusalém. Críticos céticos têm feito acrobacias para evitar essa conclusão.
Dizem que o uso de primeira pessoa do plural em Atos não deveria ser tomado
literalmente; é apenas um dispositivo literário comum nas histórias antigas de viagens
marítimas. Não tem importância muitas das passagens em Atos não serem sobre viagens
marítimas de Paulo, mas ocorrerem em terra! O ponto mais importante é que essa teoria,
quando verificada, transforma-se em pura fantasia.[4] Simplesmente, não havia
qualquer dispositivo literário de viagens marítimas em primeira pessoa do plural —
tem-se mostrado que tudo isso não passa de ficção acadêmica! Não há como evitar a
conclusão de que Lucas-Atos foi escrito por um viajante companheiro de Paulo que teve
a oportunidade de entrevistar testemunhas oculares da vida de Jesus enquanto ele esteve
em Jerusalém. Quem eram algumas dessas testemunhas? Talvez, podemos ter alguma
sugestão ao subtrair do Evangelho de Lucas tudo que é encontrado nos outros
evangelhos, e ver o que é peculiar a Lucas. O que se descobre é que muitas das
narrativas peculiares a Lucas são conectadas a mulheres que seguiram Jesus: pessoas
como Joana e Suzana e, significativamente, Maria, mãe de Jesus.
5. Seria o autor confiável, tendo obtido os fatos diretamente? O livro de Atos nos permite
responder decisivamente a essa questão. O livro de Atos sobrepõe-se significativamente
com a história secular do mundo antigo, e a exatidão histórica de Atos é indiscutível.
Isso foi recentemente demonstrado, novamente, por Colin Hemer, estudioso clássico
que se voltou para os estudos neotestamentários, em seu livro The Book ofActs in the
Setting ofHellenisticHistory [5]. Hemer vasculha o livro de Atos com um pente fino,
tirando dele uma riqueza de conhecimento histórico, percorrendo desde o que seria
conhecimento comum até detalhes que somente uma pessoa local saberia.
Incessantemente, a precisão de Lucas é demonstrada: desde as navegações da frota
alexandrina ao terreno costeiro das ilhas mediterrâneas até os peculiares títulos oficiais
locais, Lucas está correto. De acordo com o professor Sherwin-White, “para Atos, a
confirmação de historicidade é esmagadora. Qualquer tentativa de rejeitar sua
historicidade básica, mesmo em questões de detalhe, agora parece absurda”[6]. O
julgamento de Sir William Ramsay, o mundialmente famoso arqueólogo, ainda
permanece: “Lucas é historiador de primeira categoria… Esse autor deveria ser
colocado ao lado dos maiores dentre os historiadores”[7]. Dado o cuidado de Lucas e a
demonstrada confiabilidade, bem como o contato dele com testemunhas oculares dentro
da primeira geração após os eventos, esse escritor é fidedigno.
Com base nas cinco razões que listei, temos justificativas para aceitar a confiabilidade
histórica do que os Evangelhos afirmam sobre Jesus, a menos que sejam provados como
errados. No mínimo, não podemos pressupor que são errados até que sejam provados
corretos. A pessoa que nega a confiabilidade dos Evangelhos deve levar o ônus da
prova.
Aspectos específicos da vida de Jesus
Ora, pela própria natureza do argumento, será impossível dizer muito mais além do que
isso para provar que certas histórias nos Evangelhos são historicamente verdadeiras.
Como se pode provar, por exemplo, a história da visita de Jesus a Maria e Marta? Tem-
se aqui uma história contada por um autor confiável, em posição de saber e sem razões
para duvidar da historicidade da narrativa. Não há muito mais a dizer.
Entretanto, para muitos dentre os eventos-chave nos Evangelhos, muito mais pode ser
dito. O que eu gostaria de fazer no momento é empregar alguns importantes aspectos de
Jesus nos Evangelhos e falar algo a respeito da credibilidade histórica deles.
1.O autoconceito radical de Jesus como Filho de Deus. Críticos radicais negam que o
Jesus histórico pensou acerca de Si mesmo como o divino Filho de Deus. Dizem que,
após a morte de Jesus, a igreja primitiva reivindicou que ele dissera tais coisas,
conquanto não o tivesse.
O grande problema com essa hipótese é que é inexplicável como judeus monoteístas
poderiam ter atribuído divindade a um homem que conheceram, se ele jamais tivesse,
por si mesmo, reivindicado qualquer dessas coisas. O monoteísmo é a essência da
religião judaica, e seria blasfemo dizer que um ser humano era Deus. Porém, é
precisamente o que os cristãos mais primitivos proclamavam e acreditavam sobre Jesus.
Tal afirmação deve estar enraizada no próprio ensinamento de Jesus.
E, na realidade, a maioria dos estudiosos acredita que, entre as palavras historicamente
autênticas de Jesus — essas são as palavras que nos evangelhos que o Jesus
6. Seminarimprimiria em vermelho —, há afirmações que revelam a autocompreensão
divina que Ele tinha. Alguém pode fazer uma palestra inteira somente sobre esse ponto;
mas permita-me focalizar no autoconceito de Jesus como sendo o divino e singular
Filho de Deus.
A radical autocompreensão de Jesus é revelada, por exemplo, em Sua parábola dos
ímpios lavradores da vinha. Mesmo estudiosos céticos admitem a autenticidade dessa
parábola, já que também é encontrada no Evangelho de Tomé, uma das fontes favoritas
deles. Nessa parábola, o proprietário da vinha envia servos aos lavradores da vinha para
colherem o fruto dela. A vinha simboliza Israel, o proprietário é Deus, os lavradores são
os líderes religiosos judeus, e os servos são profetas enviados por Deus. Os lavradores
espancaram e rejeitaram os servos do proprietário. Finalmente, o proprietário diz:
“Mandarei meu filho amado, unigênito. A ele ouvirão”. Em vez disso, os lavradores
mataram o filho, porque ele era o herdeiro da vinha. Ora, o que essa parábola nos diz
sobre a autocompreensão de Jesus? Ele pensava de Si mesmo como o especial filho de
Deus, distinto de todos os profetas, o mensageiro último de Deus, e mesmo o herdeiro
de Israel. Esse não era um mero andarilho judeu!
A autoconcepção de Jesus como filho de Deus tem expressão explícita em Mateus
11.27: “Todas as coisas me foram entregues pelo Pai; e ninguém conhece o Filho, senão
o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser
revelar”. Novamente, há bons motivos para se considerar este como um autêntico dito
do Jesus histórico. É retirado de uma antiga fonte que era compartilhada por Mateus e
Lucas, chamada por estudiosos de documento Q. Ademais, é improvável que a Igreja
inventou esse dito, porque diz que o Filho é incognoscível — “ninguém conhece o
Filho, senão o Pai” —, mas para a Igreja pós-Páscoa nós podemos conhecer o Filho.
Então, esse dito não é o produto de teologia tardia da Igreja. O que ele nos diz sobre a
autoconcepção de Jesus? Ele pensava de Si mesmo como o exclusivo e absoluto Filho
de Deus e a única revelação de Deus à humanidade! Não se engane: se Jesus não era
quem disse ser, era ela mais louco do que David Koresh e Jim Jones juntos[8]!
Por último, quero considerar mais um dito de Jesus, quando falou sobre a data de Sua
segunda vinda em Marcos 13.32. “Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem
os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai”. Esse é um autêntico dito do Jesus histórico,
pois a igreja posterior, que considerava Jesus como divino, jamais teria inventado um
dito atribuindo conhecimento limitado ou ignorância a Jesus. Mas aqui Jesus diz que
não sabia do tempo de Seu retorno. Então, o que aprendemos dessa afirmação? Ela não
somente revela a consciência de Jesus de ser o único Filho de Deus, mas apresenta-nos
com uma escala ascendente, a partir dos homens até os anjos, passando pelo Filho até o
Pai, uma escala em que Jesus transcende qualquer ser humano ou angelical. Isso é
realmente incrível! Porém, é nisso que o Jesus histórico acreditava. E essa é apenas uma
faceta da autocompreensão de Jesus. C. S. Lewis estava certo, quando disse:
Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria
um grande mestre da moral. Seria um lunático — no mesmo grau de alguém que
pretendesse ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou
esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você
pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio;
ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha,
7. com paternal condescendência, dizer que ele não passou de um grande mestre humano.
Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.[9]
2.Os milagres de Jesus. Mesmo os críticos mais céticos não podem negam que o Jesus
histórico realizou ministério de operação de milagres e exorcismo. Rudolf Bultmann,
um dos estudiosos mais céticos que este século pôde ver, escreveu em 1926:
A maioria das histórias de milagres contidos nos Evangelhos é lendária, ou ao menos
vestida com lendas. Mas não pode haver dúvida de que Jesus fez tais obras, que eram,
no entendimento dele e de seus contemporâneos, milagres, isto é, ações resultantes de
causalidade divina, sobrenatural. Sem dúvida, ele curou os doentes e expulsou
demônios.[10]
Na época de Bultmann, pensava-se que as histórias de milagres foram influenciadas por
histórias de heróis mitológicos e, portanto, ao menos em parte eram lendárias. Mas,
atualmente, reconhece-se que a hipótese de influência mitológica estava historicamente
incorreta. Craig Evans, conhecido estudioso sobre Jesus, diz que a “noção antiga” de
que as histórias de milagres foram produto de ideias de homens caracterizadas pelo
mitológico “tem sido amplamente abandonada”[11]. Ele diz: “Não mais se contesta
seriamente que os milagres tiveram um papel no ministério de Jesus”. A única razão que
resta para negar que Jesus realizou milagres literais é a pressuposição do
antissobrenaturalismo, que é simplesmente injustificada.
3.O julgamento e crucificação de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Jesus foi
condenado pela suprema corte judaica, sob acusação de blasfêmia, e então entregue aos
romanos para execução, por Seu ato de traição ao colocar-Se como Rei dos Judeus.
Esses fatos não são confirmados somente por fontes bíblicas independentes como Paulo
e os Atos dos Apóstolos, mas também por fontes extrabíblicas. De Josefo e Tácito,
aprendemos que Jesus foi crucificado pelas autoridades romanas sob sentença de Pôncio
Pilatos. De Josefo e Mara bar Serapião, aprendemos que os líderes judeus fizeram
acusação formal contra Jesus e participaram dos eventos que O levaram à crucificação.
E do Talmude Babilônico, Sinédrio 43a, aprendemos que o envolvimento judeu no
julgamento era explicado como a atitude adequada contra um herege. Conforme
Johnson, “o apoio para o modo de sua morte, seus agentes, e talvez coagentes, é
esmagador: Jesus encarou julgamento antes de sua morte, foi condenado e executado
por crucificação”[12]. A crucificação de Jesus é reconhecida até mesmo pelo Jesus
Seminar como “fato indiscutível”[13].
Mas isso levanta uma questão muito enigmática: por que Jesus foi crucificado? Como
vimos, a evidência indica que Sua crucificação foi instigada por causa de Suas
afirmações blasfemas, que para os romanos soariam como traidoras. É por isso que Ele
foi crucificado, nas palavras da plaqueta que foi pregada à cruz, acima de Sua cabeça,
como “O Rei dos Judeus”. Mas se Jesus fosse apenas um andarilho, um filósofo cínico,
apenas um liberal contestador social, como afirma o Jesus Seminar, então Sua
crucificação se torna inexplicável. Como o doutor LeanderKeck, da Universidade Yale,
disse: “A ideia de que esse cínico judeu (e seus doze hippies), com seu comportamento
e aforismos, era uma séria ameaça à sociedade soa mais como presunção de acadêmicos
alienados do que sólido julgamento histórico”[14]. O estudioso de Novo Testamento
John Meier é igualmente direto. Ele diz que um insosso Jesus que saía falando parábolas
e dizendo às pessoas para olharem os lírios do campo — “tal Jesus”, ele diz, “não
8. ameaçaria ninguém, assim como professores universitários que o criam não ameaçam
ninguém”[15]. O Jesus Seminar criou um Jesus que é incompatível com o fato
indiscutível de Sua crucificação.
4.A ressurreição de Jesus. Parece-me que há quatro fatos estabelecidos que constituem
evidência indutiva para a ressurreição de Jesus:
Fato 1: Após a crucificação, Jesus foi sepultado por José de Arimatéia no túmulo. Esse
fato altamente considerável, pois significa que o local do túmulo de Jesus era conhecido
por judeus e cristãos, indistintamente. Nesse caso, torna-se inexplicável como a crença
em Sua ressurreição poderia surgir e florescer diante de um túmulo contendo Seu
cadáver. De acordo com o falecido John A. T. Robinson, da Universidade de
Cambridge, o honrável sepultamento de Jesus é um dos “mais primitivos e mais bem
atestados fatos sobre Jesus”[16].
Fato 2: Na manhã de domingo seguinte à crucificação, o túmulo de Jesus foi
encontrado vazio por um grupo de seguidoras. De acordo com Jakob Kremer,
especialista austríaco na ressurreição, “de longe, a maioria dos exegetas sustentam
firmemente a confiabilidade das afirmações bíblicas concernentes ao túmulo vazio”[17].
Como indica D. H. van Daalen, “é extremamente difícil objetar ao túmulo vazio com
bases históricas; aqueles que o negam, fazem-no com base em suposições teológicas ou
filosóficas”[18].
Fato 3: Em múltiplas ocasiões e em variadas circunstâncias, diferentes indivíduos e
grupos de pessoas tiveram experiências de aparições de Jesus vivo dentre os mortos.
Esse é um fato quase universalmente reconhecido entre estudiosos de Novo Testamento,
atualmente. Mesmo Gerd Lüdemann, talvez o mais proeminente crítico atual da
ressurreição, admite: “Pode-se tomar como historicamente certo que Pedro e os
discípulos tiveram experiências após a morte de Jesus nas quais Jesus apareceu a eles
como o Cristo ressurreto”[19].
Por último, o fato 4: os discípulos acreditavam que Jesus fora ressuscitado dentre os
mortos, a despeito de terem todos os motivos para não crer. Apesar de terem toda a
predisposição para o contrário, é fato histórico inegável que os discípulos originais
criam em, proclamavam e estavam dispostos a morrerem por causa da ressurreição de
Jesus. C. F. D. Moule, da Universidade de Cambridge, conclui que temos, nesse caso,
uma crença a qual nada, em termos de influências históricas prévias, pode explicar —
exceto a própria ressurreição[20].
Portanto, qualquer historiador responsável que procura dar explicações ao assunto deve
lidar com esses quatro fatos independentemente estabelecidos: o honrável sepultamento
de Jesus, a descoberta de Seu túmulo vazio, Suas aparições como vivo, após a morte, e a
própria origem da crença dos discípulos em Sua ressurreição e, portanto, do próprio
Cristianismo. Quero enfatizar que esses quatro fatos representam não as conclusões de
estudiosos conservadores — nem citei estudiosos conservadores —, mas representam,
pelo contrário, a visão majoritária da erudição neotestamentária, atualmente. A questão
é: como melhor se explicam esses fatos?
Ora, isso coloca o crítico cético em uma situação um tanto quanto desesperadora. Por
exemplo, algum tempo atrás, tive um debate com certo professor da Universidade da
9. Califórnia, Irvine, acerca da historicidade da ressurreição de Jesus. Ele havia escrito sua
dissertação doutoral sobre o assunto e estava meticulosamente familiarizado com as
evidências. Ele não poderia negar os fatos do honrável sepultamento de Jesus, Seu
túmulo vazio, Suas aparições pós-morte, e a origem da crença dos discípulos em Sua
ressurreição. Portanto, o único recurso dele era oferecer explicação alternativa para
esses fatos. Assim, ele argumentou que Jesus tinha um desconhecido irmão gêmeo
idêntico que foi separado dele no nascimento, voltou para Jerusalém exatamente no
período da crucificação, roubou o corpo de Jesus da sepultura, e apresentou-se aos
discípulos, que por engano inferiram que Jesus ressuscitara dentre os mortos! Ora, não
mostrarei como refutei a teoria dele, mas acho que tal teoria é instrutiva, por mostrar até
que distâncias desesperadas o ceticismo deve ir a fim de negar a historicidade da
ressurreição de Jesus. De fato, as evidências são tão poderosas que um dos principais
teólogos judeus da atualidade, Pinchas Lapide, declarou-se convencido, com base nas
evidências, de que o Deus de Israel ressuscitou Jesus dentre os mortos![21]
Conclusão
Em resumo, os Evangelhos não são documentos fidedignos somente de maneira geral,
mas quando observamos alguns dos mais importantes aspectos de Jesus nos
Evangelhos, como Suas radicais afirmações pessoais, Seus milagres, Seu julgamento e
crucificação e Sua ressurreição, a veracidade histórica disso tudo irradia. Deus agiu na
história, e podemos saber disso.
Notas finais
[1] Luke Timothy Johnson, The Real Jesus (São Francisco: Harper San Francisco,
1996), p. 123.
[2] A. N. Sherwin-White, Roman Society and Roman Law in the New Testament
(Oxford: Clarendon Press, 1963), pp. 188-91.
[3] Rudolf Pesch, Das Markusevangelium, 2 vols., Herders
TheologischerKommentarzumNeuen Testament 2 (Freiburg: Herder, 1976-77), 2: 519-
20.
[4] Veja a discusãoem Colin J. Hemer, The Book of Acts in the Setting of Hellenistic
History, ed. Conrad H. Gempf, WissenschaftlicheUntersuchungenzumNeuen Testament
49 (Tübingen: J. C. B. Mohr, 1989), cap. 8.
[5] Ibid., capítulos 4 e 5.
[6] Sherwin-White, Roman Society, p. 189.
[7] William M. Ramsay, The Bearing of Recent Discovery on the Trustworthiness of the
New Testament (Londres: Hodder& Stoughton, 1915), p. 222.
[8] David Koresh e Jim Jones foram líderes religiosos que levaram suas seitas ao
suicídio coletivo. (N. do T.)
[9] C. S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples, trad. Álvaro Oppermann e Marcelo
Brandão Cipolla (São Paulo: Martins Fontes, 2005), pp. 69, 70.
[10] Rudolf Bultmann, Jesus (Berlin: Deutsche Bibliothek, 1926), p. 159.
[11] Craig Evans, “Life-of-Jesus Research and the Eclipse of Mythology”, Theological
Studies 54 (1993): 18, 34.
[12] Johnson, Real Jesus, p. 125.
[13] Robert Funk, fita de vídeo do Jesus Seminar.
[14] Leander Keck, “The Second Coming of the Liberal Jesus?”, Christian Century
(Agosto, 1994), p. 786.
10. [15] John P. Meier, A Marginal Jew, vol. 1: The Roots of the Problem and the Person,
Anchor Bible Reference Library (New York: Doubleday, 1991), p. 177.
[16] John A. T. Robinson, The Human Face of God (Filadélfia: Westminster, 1973), p.
131.
[17] Jakob Kremer, Die Osterevangelien–Geschichten um Geschichte (Stuttgart:
KatholischesBibelwerk, 1977), pp. 49-50.
[18] D. H. Van Daalen, The Real Resurrection (Londres: Collins, 1972), p. 41.
[19] GerdLüdemann, What Really Happened to Jesus?, trad. John Bowden (Louisville,
Kent.: Westminster John Knox Press, 1995), p. 80.
[20] C. F. D. Moule and Don Cupitt, “The Resurrection: a Disagreement”, Theology 75
(1972): 507-19.
[21] PinchasLapide, The Resurrection of Jesus, trad. Wilhelm C. Linss (Londres:
SPCK, 1983).