Este documento discute a confiabilidade histórica dos Evangelhos do Novo Testamento. Afirma-se que: 1) O intervalo de tempo entre os eventos e os registros nos Evangelhos é muito curto para permitir lendas; 2) Os Evangelhos não são análogos a lendas, mas relatos de um indivíduo histórico. 3) Lucas, autor de um Evangelho e dos Atos, era um historiador confiável que obteve informações de testemunhas oculares.
1) O documento discute evidências históricas para a vida de Jesus fora dos evangelhos como escritos de Josefo e descobertas arqueológicas.
2) Apresenta cinco razões pelas quais os evangelhos devem ser considerados confiáveis até que se prove o contrário, como o curto intervalo de tempo entre os eventos e a escrita.
3) Destaca a confiabilidade do autor Lucas, que obteve informações diretamente de testemunhas oculares durante suas viagens com Paulo.
O documento discute a importância da ressurreição de Jesus Cristo para a fé cristã. Apresenta quatro fatos-chave sobre a ressurreição que são aceitos por muitos historiadores: 1) Jesus foi morto e sepultado, 2) Seu corpo desapareceu após três dias, 3) Houve várias aparições de Jesus ressuscitado, 4) Essas aparições transformaram os seguidores de Jesus. O documento defende que a ressurreição é o melhor explicação para estes fatos com base em evidências históricas.
1) O livro discute a teoria de que Jesus viveu na Índia após a crucificação e não morreu na cruz.
2) O autor, Holger Kersten, realizou pesquisas extensivas nos locais históricos da Palestina, Oriente Médio, Afeganistão e Índia para encontrar evidências que apoiam esta teoria.
3) Kersten acredita ter encontrado o túmulo de Jesus em Srinagar, Caxemira.
1) O documento discute a inerrância bíblica e a ressurreição de Jesus, levantando questões sobre as evidências históricas e aparentes discrepâncias nos evangelhos.
2) O Dr. Craig fornece respostas diretas às questões, defendendo que as melhores fontes são os documentos do Novo Testamento e suas fontes originais, não fontes posteriores.
3) Ele explica por que acreditamos que a mensagem não foi corrompida, citando critérios de autenticidade para isolar elementos históricos, como o sepult
O documento discute a existência histórica de Jesus, abordando três pontos principais:
1) Refuta a afirmação de que Jesus foi copiado de deuses pagãos como Horus, apontando inconsistências nos paralelos alegados.
2) Aponta que investigações académicas concluíram que a morte e ressurreição de Jesus não se baseiam em mitos e que ele mantém um caráter único.
3) Argumenta que tanto o Novo Testamento como fontes externas fornecem evidências independentes da existência de Jesus como
As 3 frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute várias afirmações comuns sobre a Bíblia e a fé cristã, e argumenta que a Bíblia pode ser considerada confiável historicamente.
2) Ele explica que a datação dos manuscritos do Novo Testamento no período inicial após os eventos, as evidências internas de consistência, e evidências externas como Josefo corroboram a fiabilidade histórica do Novo Testamento.
3) O documento conclui que quando examinado
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
JESUS NO TALMUDE JUDEU SIONISTAS //PDFJesusin talmudELIAS OMEGA
1) O documento discute versões judias antigas sobre a vida de Jesus, mencionadas no Talmude e em outras fontes dos primeiros séculos.
2) Essas versões apresentam relatos hostis e ofensivos sobre Jesus, diferindo dos evangelhos.
3) Embora o Talmude faça apenas breves menções, seu impacto sobre os cristãos foi maior do que versões não-canonizadas, devido à sua autoridade no Judaísmo.
1) O documento discute evidências históricas para a vida de Jesus fora dos evangelhos como escritos de Josefo e descobertas arqueológicas.
2) Apresenta cinco razões pelas quais os evangelhos devem ser considerados confiáveis até que se prove o contrário, como o curto intervalo de tempo entre os eventos e a escrita.
3) Destaca a confiabilidade do autor Lucas, que obteve informações diretamente de testemunhas oculares durante suas viagens com Paulo.
O documento discute a importância da ressurreição de Jesus Cristo para a fé cristã. Apresenta quatro fatos-chave sobre a ressurreição que são aceitos por muitos historiadores: 1) Jesus foi morto e sepultado, 2) Seu corpo desapareceu após três dias, 3) Houve várias aparições de Jesus ressuscitado, 4) Essas aparições transformaram os seguidores de Jesus. O documento defende que a ressurreição é o melhor explicação para estes fatos com base em evidências históricas.
1) O livro discute a teoria de que Jesus viveu na Índia após a crucificação e não morreu na cruz.
2) O autor, Holger Kersten, realizou pesquisas extensivas nos locais históricos da Palestina, Oriente Médio, Afeganistão e Índia para encontrar evidências que apoiam esta teoria.
3) Kersten acredita ter encontrado o túmulo de Jesus em Srinagar, Caxemira.
1) O documento discute a inerrância bíblica e a ressurreição de Jesus, levantando questões sobre as evidências históricas e aparentes discrepâncias nos evangelhos.
2) O Dr. Craig fornece respostas diretas às questões, defendendo que as melhores fontes são os documentos do Novo Testamento e suas fontes originais, não fontes posteriores.
3) Ele explica por que acreditamos que a mensagem não foi corrompida, citando critérios de autenticidade para isolar elementos históricos, como o sepult
O documento discute a existência histórica de Jesus, abordando três pontos principais:
1) Refuta a afirmação de que Jesus foi copiado de deuses pagãos como Horus, apontando inconsistências nos paralelos alegados.
2) Aponta que investigações académicas concluíram que a morte e ressurreição de Jesus não se baseiam em mitos e que ele mantém um caráter único.
3) Argumenta que tanto o Novo Testamento como fontes externas fornecem evidências independentes da existência de Jesus como
As 3 frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute várias afirmações comuns sobre a Bíblia e a fé cristã, e argumenta que a Bíblia pode ser considerada confiável historicamente.
2) Ele explica que a datação dos manuscritos do Novo Testamento no período inicial após os eventos, as evidências internas de consistência, e evidências externas como Josefo corroboram a fiabilidade histórica do Novo Testamento.
3) O documento conclui que quando examinado
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
JESUS NO TALMUDE JUDEU SIONISTAS //PDFJesusin talmudELIAS OMEGA
1) O documento discute versões judias antigas sobre a vida de Jesus, mencionadas no Talmude e em outras fontes dos primeiros séculos.
2) Essas versões apresentam relatos hostis e ofensivos sobre Jesus, diferindo dos evangelhos.
3) Embora o Talmude faça apenas breves menções, seu impacto sobre os cristãos foi maior do que versões não-canonizadas, devido à sua autoridade no Judaísmo.
A lição descreve Saulo de Tarso como um perseguidor implacável que ameaçava e prendia os seguidores de Cristo. Detalha sua perseguição contra a igreja, especialmente contra Estevão. A lição também discute como alguns sistemas políticos e religiosos ainda perseguem a igreja atualmente.
O documento discute a importância do estudo da Bíblia para os cristãos, destacando que sem o conhecimento adequado das Escrituras os cristãos não podem entender nem praticar corretamente a fé. Também aborda brevemente termos relacionados à Bíblia como canônico, apócrifo e deuterocanônico. Por fim, apresenta pesquisas que mostram o pouco conhecimento bíblico da população.
O documento discute as razões pelas quais os cristãos acreditam na Bíblia, focando no Antigo Testamento. Explica que Jesus e os apóstolos aprovaram o AT, e que ele oferece entendimento dos propósitos de Deus ao longo da história humana. Também descreve como o AT foi formado, preservado e canonizado ao longo dos séculos.
O documento descreve a autoria dos livros do Novo Testamento. Jesus e seus discípulos inicialmente ensinaram oralmente, mas depois escreveram cartas e relatos que foram reunidos no Novo Testamento. Os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e as cartas de Paulo e outros apóstolos compõem os principais livros.
1) O documento discute as razões para os cristãos acreditarem no Novo Testamento, incluindo o testemunho dos apóstolos que escreveram sob inspiração do Espírito Santo.
2) Explica que os quatro evangelhos, as cartas de Paulo, os Atos dos Apóstolos e as epístolas gerais compõem o Novo Testamento e foram reconhecidos como inspirados pela igreja primitiva.
3) Discutem como o Novo Testamento foi formado gradualmente a partir dos escritos dos
1. O documento apresenta uma introdução ao livro bíblico do Apocalipse.
2. Discute a autoria do livro, apontando evidências de que foi escrito pelo apóstolo João no século I d.C. em Éfeso.
3. Apresenta diferentes perspectivas sobre a autoria do livro ao longo da história da Igreja.
Este documento discute as buscas históricas para entender o Jesus histórico. Teve a "velha busca" nos séculos XVIII-XX que questionou a confiabilidade dos Evangelhos. A "nova busca" dos anos 1950 usou critérios como múltiplas testemunhas para determinar fatos. A atual busca usa literatura intertestamentária e contextos greco-romanos, vendo Jesus como sábio, profeta, carismático ou reformador social.
é Duro ver milhões de pessoas sendo enganadas pela mitologia cristãDivino Moab
1. O documento discute a existência histórica de Jesus Cristo e argumenta que ele nunca existiu, sendo um mito criado para dar continuidade ao judaísmo após a destruição de Jerusalém. 2. Aponta que Jesus Cristo é um mito solar, repetindo os mistérios de deuses solares antigos e tendo muitos rituais cristãos origem no culto ao sol. 3. Argumenta que a Igreja falsificou documentos para provar a existência de Cristo e copiou elementos de outras religiões para o cristianismo.
O documento descreve a preservação do Novo Testamento, mencionando que:
1) Seu foco geográfico mudou de Belém para Jerusalém, Egito, Nazaré e Cafarnaum, retornando para Jerusalém e indo para a Ásia Menor e Grécia.
2) A história de Jesus é dividida em três períodos: dos evangelhos, da igreja e das missões de Paulo.
3) O Antigo Testamento foi preservado através dos manuscritos do Mar Morto e outros, como o texto de Alexandrino.
O documento discute referências a Jesus no Talmude, incluindo uma passagem que menciona sua execução por um tribunal judaico na véspera da Páscoa após quarenta dias de um arauto anunciar publicamente as acusações contra ele. O autor analisa o contexto histórico e as possíveis interpretações desta passagem controversa.
O documento apresenta uma análise do Evangelho de Lucas em quatro partes: 1) Os fundamentos e historicidade da fé cristã; 2) A universalidade da salvação; 3) A identidade de Jesus como o Messias esperado; 4) A conclusão de que Lucas é o Evangelho para aqueles que querem conhecer melhor o Senhor e ser cheios do Espírito Santo.
1) O documento apresenta uma introdução à teologia paulina, discutindo a vida e influências de Paulo, seu uso de cartas, e os principais temas e ênfases de sua teologia.
2) Inclui seções sobre o homem Paulo, o uso de cartas por Paulo, influências em sua teologia, a mensagem central e características de sua teologia, e perspectivas sobre um possível desenvolvimento desta.
3) Debate se a teologia de Paulo era contingencial ou plenamente desenvolvida, e perspectivas sobre se Paulo foi o fundador do cristianismo ou um ex
O documento apresenta uma introdução sobre os Evangelhos, definindo-os como boas novas sobre Jesus Cristo e sua ação salvadora. Resume os principais pontos sobre os quatro Evangelhos canônicos e os evangelhos apócrifos, incluindo suas características e diferenças em relação aos canônicos.
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, atualmente na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres das mais diferentes denominações eclesiásticas, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. http://www.institutogamaliel.com
Acesse nosso canal de notícias:
www.institutogamaliel.com/portaldateologia
www.institutogamaliel.com
www.pastoreseteologos.com
www.facebook.com/ITG.Gamaliel
Comentário: Apóstolos Pedro e Paulo - Ano AJosé Lima
Comentário bíblico: Apóstolos Pedro e Paulo - Ano A
- TEMA: "RECONHECER E TESTEMUNHAR QUE JESUS É O MESSIAS"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
http://pt.slideshare.net/josejlima3/pedro-e-paulo-ano-a-2014
- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
- OUTROS:
http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=971
SOBRE LECIONÁRIOS:
- LUTERANOS: http://www.luteranos.com.br/conteudo/o-lecionario-ecumenico
- LECIONÁRIO PARA CRIANÇAS (Inglês/Espanhol): http://sermons4kids.com
- LECIONÁRIO COMUM REVISADO (Inglês):
http://www.lectionary.org/
http://www.commontexts.org/history/members.html ;
http://lectionary.library.vanderbilt.edu/
- ESPANHOL: http://www.isedet.edu.ar/publicaciones/eeh.htm (Less)
O documento descreve a composição do Antigo Testamento, incluindo que:
1) Foi escrito por escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas hebreus ao longo de muitos séculos;
2) Os livros foram reunidos em três grandes conjuntos (Lei, Profetas e Escritos);
3) Muitos livros foram escritos por Moisés e profetas, embora alguns autores sejam desconhecidos.
O espiritísmo e as igrejas reformadas jayme andradeHelio Cruz
Este documento apresenta um resumo de três frases do livro "O Espiritismo e as Igrejas Reformadas" de Jayme Andrade. O livro analisa as divergências entre o Espiritismo e as doutrinas das Igrejas Reformadas, abordando temas como a infalibilidade da Bíblia, a divindade de Jesus, as penas eternas e a reencarnação. O prefácio fornece contexto histórico sobre o Protestantismo e cita outros autores que discutiram essas questões.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a teologia do apóstolo Paulo, destacando que suas cartas são a principal fonte para entendê-la.
2) Discorre sobre as possíveis origens do pensamento de Paulo, concluindo que ele se baseou principalmente no judaísmo e nas Escrituras, mas também nos ensinamentos de Jesus e da igreja apostólica.
3) Aborda se a teologia de Paulo mudou ao longo do tempo, concluindo que embora tenha amadurecido, não houve contradições em seu pensamento.
1) O documento discute a Inquisição e alguns de seus principais alvos como Arnaldo de Bréscia, Giordano Bruno e Galileu Galilei, que foram condenados à morte ou prisão por suas ideias.
2) Menciona que a Igreja Católica reconheceu "falhas" em relação a casos como o de Giordano Bruno e Galileu Galilei, embora tenha demorado séculos para fazê-lo.
3) Também fala de John Wycliffe, um precursor da Reforma que traduziu a Bíblia para o ingl
A história do nascimento de Jesus começa com José e Maria indo para Belém para o censo romano. Lá, Jesus nasceu e foi visitado pelos pastores que ouviram os anjos anunciando seu nascimento.
Dois pastores viram uma luz brilhante no céu e um anjo lhes disse sobre o nascimento de Jesus em Belém. Eles foram guiados por uma estrela até um estábulo onde encontraram Maria, José e o menino Jesus. Três reis magos também seguiram a estrela e levaram presentes para o menino: ouro, incenso e mirra. Esta é a história do natal.
Maria, uma jovem humilde de Nazaré, é escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus. Quando Maria e José viajam para Belém para o recenseamento, Maria dá à luz Jesus em um estábulo, pois não havia lugar nos hotéis. Anjos anunciam o nascimento de Jesus aos pastores, que o visitam, e três reis magos o encontram seguindo uma estrela e o presenteiam.
A lição descreve Saulo de Tarso como um perseguidor implacável que ameaçava e prendia os seguidores de Cristo. Detalha sua perseguição contra a igreja, especialmente contra Estevão. A lição também discute como alguns sistemas políticos e religiosos ainda perseguem a igreja atualmente.
O documento discute a importância do estudo da Bíblia para os cristãos, destacando que sem o conhecimento adequado das Escrituras os cristãos não podem entender nem praticar corretamente a fé. Também aborda brevemente termos relacionados à Bíblia como canônico, apócrifo e deuterocanônico. Por fim, apresenta pesquisas que mostram o pouco conhecimento bíblico da população.
O documento discute as razões pelas quais os cristãos acreditam na Bíblia, focando no Antigo Testamento. Explica que Jesus e os apóstolos aprovaram o AT, e que ele oferece entendimento dos propósitos de Deus ao longo da história humana. Também descreve como o AT foi formado, preservado e canonizado ao longo dos séculos.
O documento descreve a autoria dos livros do Novo Testamento. Jesus e seus discípulos inicialmente ensinaram oralmente, mas depois escreveram cartas e relatos que foram reunidos no Novo Testamento. Os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e as cartas de Paulo e outros apóstolos compõem os principais livros.
1) O documento discute as razões para os cristãos acreditarem no Novo Testamento, incluindo o testemunho dos apóstolos que escreveram sob inspiração do Espírito Santo.
2) Explica que os quatro evangelhos, as cartas de Paulo, os Atos dos Apóstolos e as epístolas gerais compõem o Novo Testamento e foram reconhecidos como inspirados pela igreja primitiva.
3) Discutem como o Novo Testamento foi formado gradualmente a partir dos escritos dos
1. O documento apresenta uma introdução ao livro bíblico do Apocalipse.
2. Discute a autoria do livro, apontando evidências de que foi escrito pelo apóstolo João no século I d.C. em Éfeso.
3. Apresenta diferentes perspectivas sobre a autoria do livro ao longo da história da Igreja.
Este documento discute as buscas históricas para entender o Jesus histórico. Teve a "velha busca" nos séculos XVIII-XX que questionou a confiabilidade dos Evangelhos. A "nova busca" dos anos 1950 usou critérios como múltiplas testemunhas para determinar fatos. A atual busca usa literatura intertestamentária e contextos greco-romanos, vendo Jesus como sábio, profeta, carismático ou reformador social.
é Duro ver milhões de pessoas sendo enganadas pela mitologia cristãDivino Moab
1. O documento discute a existência histórica de Jesus Cristo e argumenta que ele nunca existiu, sendo um mito criado para dar continuidade ao judaísmo após a destruição de Jerusalém. 2. Aponta que Jesus Cristo é um mito solar, repetindo os mistérios de deuses solares antigos e tendo muitos rituais cristãos origem no culto ao sol. 3. Argumenta que a Igreja falsificou documentos para provar a existência de Cristo e copiou elementos de outras religiões para o cristianismo.
O documento descreve a preservação do Novo Testamento, mencionando que:
1) Seu foco geográfico mudou de Belém para Jerusalém, Egito, Nazaré e Cafarnaum, retornando para Jerusalém e indo para a Ásia Menor e Grécia.
2) A história de Jesus é dividida em três períodos: dos evangelhos, da igreja e das missões de Paulo.
3) O Antigo Testamento foi preservado através dos manuscritos do Mar Morto e outros, como o texto de Alexandrino.
O documento discute referências a Jesus no Talmude, incluindo uma passagem que menciona sua execução por um tribunal judaico na véspera da Páscoa após quarenta dias de um arauto anunciar publicamente as acusações contra ele. O autor analisa o contexto histórico e as possíveis interpretações desta passagem controversa.
O documento apresenta uma análise do Evangelho de Lucas em quatro partes: 1) Os fundamentos e historicidade da fé cristã; 2) A universalidade da salvação; 3) A identidade de Jesus como o Messias esperado; 4) A conclusão de que Lucas é o Evangelho para aqueles que querem conhecer melhor o Senhor e ser cheios do Espírito Santo.
1) O documento apresenta uma introdução à teologia paulina, discutindo a vida e influências de Paulo, seu uso de cartas, e os principais temas e ênfases de sua teologia.
2) Inclui seções sobre o homem Paulo, o uso de cartas por Paulo, influências em sua teologia, a mensagem central e características de sua teologia, e perspectivas sobre um possível desenvolvimento desta.
3) Debate se a teologia de Paulo era contingencial ou plenamente desenvolvida, e perspectivas sobre se Paulo foi o fundador do cristianismo ou um ex
O documento apresenta uma introdução sobre os Evangelhos, definindo-os como boas novas sobre Jesus Cristo e sua ação salvadora. Resume os principais pontos sobre os quatro Evangelhos canônicos e os evangelhos apócrifos, incluindo suas características e diferenças em relação aos canônicos.
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, atualmente na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres das mais diferentes denominações eclesiásticas, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. http://www.institutogamaliel.com
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www.institutogamaliel.com/portaldateologia
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Comentário: Apóstolos Pedro e Paulo - Ano AJosé Lima
Comentário bíblico: Apóstolos Pedro e Paulo - Ano A
- TEMA: "RECONHECER E TESTEMUNHAR QUE JESUS É O MESSIAS"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
http://pt.slideshare.net/josejlima3/pedro-e-paulo-ano-a-2014
- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
- OUTROS:
http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=971
SOBRE LECIONÁRIOS:
- LUTERANOS: http://www.luteranos.com.br/conteudo/o-lecionario-ecumenico
- LECIONÁRIO PARA CRIANÇAS (Inglês/Espanhol): http://sermons4kids.com
- LECIONÁRIO COMUM REVISADO (Inglês):
http://www.lectionary.org/
http://www.commontexts.org/history/members.html ;
http://lectionary.library.vanderbilt.edu/
- ESPANHOL: http://www.isedet.edu.ar/publicaciones/eeh.htm (Less)
O documento descreve a composição do Antigo Testamento, incluindo que:
1) Foi escrito por escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas hebreus ao longo de muitos séculos;
2) Os livros foram reunidos em três grandes conjuntos (Lei, Profetas e Escritos);
3) Muitos livros foram escritos por Moisés e profetas, embora alguns autores sejam desconhecidos.
O espiritísmo e as igrejas reformadas jayme andradeHelio Cruz
Este documento apresenta um resumo de três frases do livro "O Espiritismo e as Igrejas Reformadas" de Jayme Andrade. O livro analisa as divergências entre o Espiritismo e as doutrinas das Igrejas Reformadas, abordando temas como a infalibilidade da Bíblia, a divindade de Jesus, as penas eternas e a reencarnação. O prefácio fornece contexto histórico sobre o Protestantismo e cita outros autores que discutiram essas questões.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a teologia do apóstolo Paulo, destacando que suas cartas são a principal fonte para entendê-la.
2) Discorre sobre as possíveis origens do pensamento de Paulo, concluindo que ele se baseou principalmente no judaísmo e nas Escrituras, mas também nos ensinamentos de Jesus e da igreja apostólica.
3) Aborda se a teologia de Paulo mudou ao longo do tempo, concluindo que embora tenha amadurecido, não houve contradições em seu pensamento.
1) O documento discute a Inquisição e alguns de seus principais alvos como Arnaldo de Bréscia, Giordano Bruno e Galileu Galilei, que foram condenados à morte ou prisão por suas ideias.
2) Menciona que a Igreja Católica reconheceu "falhas" em relação a casos como o de Giordano Bruno e Galileu Galilei, embora tenha demorado séculos para fazê-lo.
3) Também fala de John Wycliffe, um precursor da Reforma que traduziu a Bíblia para o ingl
A história do nascimento de Jesus começa com José e Maria indo para Belém para o censo romano. Lá, Jesus nasceu e foi visitado pelos pastores que ouviram os anjos anunciando seu nascimento.
Dois pastores viram uma luz brilhante no céu e um anjo lhes disse sobre o nascimento de Jesus em Belém. Eles foram guiados por uma estrela até um estábulo onde encontraram Maria, José e o menino Jesus. Três reis magos também seguiram a estrela e levaram presentes para o menino: ouro, incenso e mirra. Esta é a história do natal.
Maria, uma jovem humilde de Nazaré, é escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus. Quando Maria e José viajam para Belém para o recenseamento, Maria dá à luz Jesus em um estábulo, pois não havia lugar nos hotéis. Anjos anunciam o nascimento de Jesus aos pastores, que o visitam, e três reis magos o encontram seguindo uma estrela e o presenteiam.
Jesus nasceu em diferentes momentos para diferentes pessoas: para Maria Madalena foi em Betânia, para Francisco de Assis foi quando entregou suas posses para segui-lo, para Pedro foi quando negou Jesus três vezes, e para Paulo foi na estrada para Damasco quando cegou por uma luz brilhante. Cada personagem relata o nascimento de Jesus em um momento que despertou sua fé ou compreensão. Maria relata o nascimento físico de Jesus em Belém.
O documento apresenta respostas fictícias de diferentes pessoas sobre onde e quando Jesus teria nascido. Cada personagem descreve o nascimento de Jesus relacionando-o a um momento marcante em sua vida que despertou sua fé ou compreensão.
O documento relata como diferentes pessoas responderiam quando perguntadas sobre onde e quando Jesus nasceu, incluindo Maria Madalena, Francisco de Assis, Pedro, Paulo de Tarso, Joana de Cusa, Tomé, João Batista, Lázaro, Judas e Maria de Nazaré. Cada um descreve o nascimento de Jesus em momentos diferentes de suas vidas que os levaram a uma compreensão mais profunda de quem Ele era.
Japão - terremoto, tsunami e energia nucleartiagogeografo
O documento descreve o terremoto e tsunami de 2011 no Japão, que deixou mais de 8 mil mortos e 12 mil desaparecidos. O terremoto de magnitude 9 na escala Richter danificou severamente a usina nuclear de Fukushima, levantando questões sobre os riscos da energia nuclear.
Uma relação de depoimentos das pessoas Santas que tiveram um maior contato com Deus através da pessoa de Jesus e cada uma declara quando foi o momento em que Jesus se revelou em suas vidas, sua revelação e consequente encontro pessoal com Jesus equivale à descoberta de todos os valores e significados do envio de Jesus ao mundo pelo Pai e criador do céu e da terra.
O documento apresenta uma introdução sobre a vida de Jesus Cristo, destacando que Ele foi a pessoa mais fascinante que já existiu. Também lista as principais fontes para o estudo da vida de Jesus, incluindo fontes não-cristãs, judaicas e cristãs como os evangelhos e tradições extra-bíblicas. Por fim, fornece sugestões de atividades e filmes para os alunos obterem nota no curso.
O documento discute as características nacionais do Brasil e do povo brasileiro. Ele explora de onde vem o "jeitinho brasileiro", a criatividade e a falta de disciplina do brasileiro, além de contrastar a visão interna e externa sobre os brasileiros.
O documento discute a vida de Jesus, incluindo seu nascimento, ministério e crucificação. Apresenta detalhes como o nascimento de Jesus ocorrendo 6 anos A.C., seu ministério durando 3 anos e sua morte na 3a Páscoa do ano 27 d.C. Também explica que Jesus foi crucificado durante a Páscoa judaica porque essa festa ocorre no mês de Abibe, que simboliza libertação e novo começo.
O documento discute criacionismo versus evolucionismo, comparando suas perspectivas e argumentos. Também aborda como a seleção natural pode ocorrer fora da biologia e refuta argumentos criacionistas, concluindo que a ciência e a religião não devem ser misturadas e que um bom entendimento da teoria da evolução é suficiente para evitar falsas alegações.
O documento descreve a vida de Jesus, desde seu nascimento em Belém até sua crucificação e ressurreição. Começa com a preparação para seu nascimento por Deus ao longo de 4000 anos da Bíblia. Detalha eventos como o anúncio do anjo a Maria, o nascimento em Belém, a adoração dos Reis Magos, a fuga para o Egito, a infância em Nazaré, o batismo no Rio Jordão e o reconhecimento de Deus como seu Filho. Também aborda seus primeiros discípulos, o Ser
O documento descreve a ressurreição de Jesus Cristo após sua crucificação e morte. Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus e um anjo lhe disse que ele havia ressuscitado. Após três dias, Jesus ressuscitou glorioso na manhã de Páscoa. A ressurreição significa que Jesus não morreria novamente. Tomé duvidou da ressurreição, mas acreditou quando viu as chagas nas mãos de Jesus.
O documento discute as diferenças e semelhanças entre paisagens rurais e urbanas. A paisagem urbana concentra a administração da cidade, indústrias e comércio, enquanto a rural inclui atividades agropecuárias. Atualmente, há uma integração crescente entre as áreas, com o campo fornecendo alimentos e matérias-primas para a cidade.
O documento descreve os princípios pedagógicos de Jesus e como ele ensinava. Jesus valorizava cada pessoa e seu crescimento, ensinava por meio de contato pessoal e exemplos práticos, e via a educação como um meio de transformação que leva ao reino de Deus. Sua pedagogia era baseada no amor, participação, e visão do homem como um ser integral destinado à perfeição.
O documento discute as paisagens urbana e rural, definindo-as como ambientes com diferentes elementos naturais, construções, infraestrutura e presença de pessoas e animais. Ele lista esses elementos e pede aos leitores que comparem a paisagem do local onde moram com as descrições de paisagem urbana e rural.
O documento discute o racismo e a xenofobia, incluindo suas definições e origens. Ele também descreve exemplos históricos como o Holocausto e o apartheid, e organizações que apoiam vítimas como a Organização das Nações Unidas e o SOS Racismo.
Explicação científica para origem dos seres humanosRenata Telha
Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução das espécies após extensas viagens de pesquisa. Sua publicação de "A Origem das Espécies" em 1859 propôs que as espécies evoluem gradualmente ao longo do tempo por meio da seleção natural, levando a novas espécies. Isso gerou grande debate, pois colocava em questão as crenças da época sobre a criação divina e aproximava os seres humanos dos animais. A ciência desde então desenvolveu evidências de que os seres humanos evoluíram de ancestra
A palavra páscoa vem do hebraico Pessach e significa passagem. As páscoas cristãs e judaicas estão ligadas diretamente não só pelo sentido simbólico de “passagem, mas pelo seu símbolo maior de renovação, renascimento e principalmente transformação.
O documento discute a confiabilidade histórica dos Evangelhos do Novo Testamento. Apresenta opiniões de estudiosos que questionam a precisão dos relatos e colocam em dúvida a divindade de Jesus. Também mostra evidências de que os Evangelhos foram escritos nos primeiros 100 anos após a morte de Jesus por testemunhas oculares ou pessoas próximas a elas.
1) O documento discute a evolução histórica da crítica bíblica sobre a historicidade de Jesus a partir dos evangelhos, desde a concepção tradicional até as escolas modernas como a liberal e escatológica.
2) Apresenta os principais critérios usados atualmente para tentar distinguir nos evangelhos o que seriam as palavras e ações reais de Jesus daqueles elementos adicionados posteriormente pela tradição.
3) Menciona brevemente o Jesus Seminar, grupo que utiliza métodos históricos para determinar o que Jesus
38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdfDavidSamison
O documento discute a busca pelo chamado "Jesus histórico" através da pesquisa histórica e como essa busca fracassou por causa da natureza das fontes e da dependência da fé cristã no testemunho dos discípulos de que Jesus era o Cristo, não em uma biografia histórica. A Igreja cristã critica a busca pelo "Jesus histórico" porque a mensagem cristã depende da afirmação de que Jesus era o Cristo, não de uma figura histórica separada.
I. O documento discute se faz sentido acreditar na Bíblia e se ela pode ser considerada a Palavra de Deus.
II. Apresenta argumentos como a Bíblia afirmar ser a Palavra de Deus não é suficiente, mas se Deus existir, os milagres de Jesus citados na Bíblia poderiam ter ocorrido.
III. Também discute a historicidade de Jesus e dos evangelhos, citando autores como C.S. Lewis, H.G. Wells, Stuart Mill e a distância curta entre os fatos e os relatos neles.
1) O documento discute a cristologia e a busca pelo chamado "Jesus histórico" através da pesquisa bíblica e histórica.
2) A pesquisa em busca do Jesus histórico fracassou porque os registros sobre Jesus são dele como o Cristo, visto por seus seguidores que o aceitaram como o Messias.
3) É impossível separar completamente os fatos históricos sobre Jesus dos elementos da fé cristã, tornando qualquer imagem do "Jesus histórico" apenas uma hipótese.
O documento resume o conteúdo do Livro de Atos, incluindo sua autoria, data e descrição das viagens missionárias de Paulo. Lucas é apontado como o provável autor por evidências internas e externas. A data de composição é estimada entre 61-63 d.C. As viagens missionárias de Paulo levaram o evangelho à Ásia Menor, Grécia e Roma no primeiro século.
Os Manuscritos do Mar Morto não fazem menção a Jesus Cristo. Isso sugere que ele não era percebido como importante pelos autores da época ou que possivelmente não existiu. No entanto, os textos confirmam as expectativas judaicas sobre a vinda de um messias e descrevem práticas similares ao batismo e à ceia adotadas pelos cristãos.
Evangelho de Lucas (1) - Semana Bíblica 2013kakaufig
1. O documento discute a hermenêutica do Novo Testamento, incluindo a crítica das formas e das fontes para entender os evangelhos. 2. Fornece contexto histórico-político dos tempos de Jesus e dos evangelhos. 3. Explica a teoria das duas fontes como a solução mais aceita para entender as relações entre os evangelhos sinóticos.
Jesus mito ou realidade... de Everton manoel.Everton Manoel
O documento discute o iluminismo alemão do século 18 e suas visões sobre Jesus, questionando se ele era uma figura histórica ou mítica. Apresenta evidências históricas como Josefo, Tácito e Suetônio que mencionam Jesus, assim como descobertas arqueológicas como o ossuário de Caifás que corroboram a existência de Jesus como figura histórica. Conclui que os seguidores de Jesus foram transformados e os evangelhos fornecem testemunhos confiáveis sobre os fatos de Jesus.
Comentários sobre a autoria do livro do apocalipseDiego Fortunatto
Este documento discute a autoria do Livro do Apocalipse. Afirma que:
1) O autor se identifica como João e evidências apontam que era um judeu chamado João, e não um pseudônimo.
2) A tradição cristã primitiva atribui a autoria ao apóstolo João.
3) Algumas dúvidas surgiram com base em citações de Papías, mas estas podem ser interpretadas de diferentes formas.
Este documento apresenta um livro intitulado "Os Tempos dos Gentios Reconsiderados" de Carl Olof Jonsson. O livro analisa diferentes interpretações da expressão "tempos dos gentios" usada por Cristo e foca principalmente na interpretação proeminente das Testemunhas de Jeová, que atribui significado profético à data de 1914. A fundamentação desta interpretação é examinada à luz de evidências bíblicas e seculares sobre a cronologia do período neobabilônico.
Este livro analisa diferentes interpretações da expressão "tempos dos gentios" usada por Cristo. Ele foca principalmente na interpretação da Sociedade Torre de Vigia, que liga esta expressão à data de 607 a.C. para a destruição de Jerusalém. O livro apresenta evidências bíblicas e seculares que refutam a data de 607 a.C., questionando assim a base cronológica para as doutrinas centrais da Sociedade Torre de Vigia.
O documento resume as principais ideias de um livro que analisa as afirmações de Bart Ehrman sobre erros e contradições nos Evangelhos. O autor argumenta que Ehrman faz afirmações exageradas e chega a conclusões errôneas, e que a confiabilidade histórica dos Evangelhos não depende da inerrância, mas os estudos tendem a confirmá-los.
O documento resume as principais fontes sobre a vida de Jesus, tanto cristãs como seculares. Discute o valor histórico dessas fontes e aponta que os evangelhos escrevem uma história interpretada teologicamente, não necessariamente em ordem cronológica correta. Também destaca que os poucos dados cronológicos sobre Jesus são contraditórios e insuficientes para traçar um esboço completo de sua vida.
O documento resume a vida, julgamento e crucificação de Jesus Cristo segundo os evangelhos e fontes históricas. Discorre sobre as controvérsias em torno das acusações feitas contra Jesus segundo as leis romanas e judaicas. Debate se o relato de João sobre o julgamento é o mais coerente históricamente.
1) O texto discute a busca pelo Jesus histórico, separando-o do Jesus canônico dos evangelhos.
2) Era difícil encontrar informações confiáveis sobre Jesus, pois não havia muitos registros históricos da época e os evangelhos foram escritos décadas depois por pessoas que não o conheceram.
3) No século I d.C. havia muitos milagreiros e messias na região da Palestina, não sendo Jesus o único, o que dificulta separar os fatos históricos dos mitos criados sobre ele.
O documento discute o termo "evangelho" e sua origem no contexto grego e hebraico, além de comparar as características dos evangelhos sinóticos e de João. Apresenta também o "problema sinóptico" de explicar as semelhanças e diferenças entre os três primeiros evangelhos.
1) O documento discute o mito de que Pedro foi o primeiro papa e bispo de Roma, analisando as provas documentais e arqueológicas para este argumento.
2) Uma arqueóloga italiana acreditava ter encontrado provas nas inscrições e ossadas de que Pedro foi enterrado em Roma, dando credibilidade à tradição católica.
3) No entanto, o autor argumenta que as fontes literárias antigas não mencionam explicitamente a liderança papal de Pedro em Roma, mesmo que sua presen
Os quatro evangelhos canônicos - Mateus, Marcos, Lucas e João - foram escolhidos no Concílio de Niceia em 325 d.C. como sendo os únicos a fazer parte do cânon bíblico, por contarem a vida, doutrina, morte e ressurreição de Jesus de forma fidedigna, ao contrário de centenas de outros evangelhos apócrifos escritos ao longo da história.
1. Redescobrindo o Jesus histórico: as evidências a favor de Jesus
William Lane Craig
http://www.reasonablefaith.org/site/News2?page=NewsArticle&id=7163
Originalmente publicado como: "Rediscovering the Historical Jesus: The Evidence for Jesus", Faith and Mission 15 (1998): 16-26. Texto
reproduzido na íntegra em: reasonablefaith.org/site/News2?page=NewsArticle&id=5207. Trad. Djair Dias Filho (abr.- maio/2009).
Cinco razões são apresentados para se pensar que críticos que aceitam a credibilidade histórica dos
relatos sobre Jesus, no Evangelho, não possuem um especial ônus da prova relativo aos críticos mais
céticos. Em seguida, a historicidade de alguns aspectos específicos da vida de Jesus é abordada,
incluindo Seu próprio conceito radical de ser o divino Filho de Deus, Seu papel como realizador de
milagres e Sua ressurreição dentre os mortos.
No último texto, vimos que os documentos do Novo Testamento são as fontes históricas mais
importantes para Jesus de Nazaré. Os chamados evangelhos apócrifos são falsificações que surgiram
muito depois e são, na maior parte, elaborações a partir dos Quatro Evangelhos do Novo Testamento.
Isso não significa que não existem fontes além da Bíblia que se referem a Jesus. Existem. Faz-se
referência a Ele em escritos pagãos, judaicos e cristãos, todos fora do Novo Testamento. O historiador
judeu Josefo é especialmente interessante. Nas páginas de suas obras, pode-se ler sobre personagens
neotestamentárias como os sumos sacerdotes Anás e Caifás, o governador romano Pôncio Pilatos, o rei
Herodes, João Batista, e até mesmo o próprio Jesus e seu irmão Tiago. Tem havido, também,
interessantes descobertas arqueológicas igualmente reportando-se aos Evangelhos. Por exemplo, em
1961, a primeira evidência arqueológica concernente a Pilatos foi desenterrada na cidade de Cesaréia;
era uma inscrição de uma dedicação contendo o nome e o título de Pilatos. Ainda mais recentemente,
em 1990, o verdadeiro túmulo de Caifás, o sumo sacerdote que presidiu ao julgamento de Jesus, foi
descoberto ao sul de Jerusalém. Realmente, o túmulo sob a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém é,
com toda probabilidade, o túmulo em que o próprio Jesus foi colocado por José de Arimatéia, após a
crucificação. De acordo com Luke Johnson, estudioso neotestamentário da Universidade Emory,
Até mesmo o historiador mais crítico pode confiantemente afirmar que um judeu chamado Jesus
viveu como um mestre e operador de milagres na Palestina, durante o reinado de Tibério, foi
executado por crucificação sob o prefeito Pôncio Pilatos e continuou a ter seguidores após sua
morte.1
Ainda assim, se queremos quaisquer detalhes sobre a vida e os ensinamentos de Jesus, devemos nos
voltar para o Novo Testamento. Fontes extrabíblicas confirmam o que lemos nos Evangelhos, mas não
nos dizem realmente algo novo. A questão, portanto, deve ser: quão confiáveis historicamente são os
documentos do Novo Testamento?
Ônus da prova
Aqui, confrontamos a questão crucial do ônus da prova. Deveríamos supor que os Evangelhos são
confiáveis a menos que sejam provados como não confiáveis? Ou deveríamos supor que os Evangelhos
não são confiáveis até que sejam provados como confiáveis? Eles são inocentes até que se prove serem
culpados ou culpados até que se prove serem inocentes? Os estudiosos céticos quase sempre supõem
que os Evangelhos são culpados até que se prove serem inocentes, isto é, consideram que os
Evangelhos não são confiáveis a menos e até que se prove que estão corretos quanto a algum fato
particular. Não estou exagerando: esse é realmente o procedimento dos críticos céticos.
Mas eu quero listar cinco razões de por que eu penso que deveríamos supor que os Evangelhos são
confiáveis até que se prove estarem errados:
1. Não houve tempo suficiente para influências lendárias eliminarem os fatos históricos. O intervalo de
tempo entre os próprios eventos e o registro deles nos Evangelhos é muito curto para ter permitido que
2. a memória do que tinha ou não acontecido realmente fosse apagada.
2. Os Evangelhos não são análogos a contos de fada ou "lendas urbanas" contemporâneas. Contos
como os de Paul Bunyan e Pecos Bill ou lendas urbanas contemporâneas como a do "caroneiro
fantasma" raramente concernem a indivíduos históricos individuais e são, assim, não análogos às
narrativas evangélicas.
3. A transmissão judaica de tradições sagradas era altamente desenvolvida e confiável. Em uma
cultura oral como aquela da Palestina do século I, a habilidade de memorizar e reter longos tratados de
tradição oral era altamente prezada e desenvolvida. Desde pequenas, as crianças no lar, no ensino
primário, e na sinagoga eram ensinadas a memorizar fielmente a tradição sagrada. Os discípulos teriam
exercitado cuidado semelhante com os ensinos de Jesus.
4. Havia significantes restrições ao embelezamento de tradições sobre Jesus, como, por exemplo, a
presença de testemunhas oculares e a supervisão dos apóstolos. Uma vez que aqueles que tinham visto
e ouvido Jesus continuaram a viver e a tradição sobre Jesus permaneceu sob a supervisão dos
apóstolos, esses fatores atuariam como uma verificação natural às tendências a elaborar os fatos em
uma direção contrária à preservada por aqueles que tinham conhecido Jesus.
5. Os escritores dos Evangelhos tinham um comprovado registro de confiabilidade histórica.
Não tenho tempo suficiente para falar sobre todos esses pontos. Então, deixe-me dizer algo sobre o
primeiro e o último.
1. Não houve tempo suficiente para influências lendárias eliminarem os fatos históricos. Nenhum
estudioso moderno pensa nos Evangelhos como mentiras descaradas, o resultado de uma conspiração
em massa. O único lugar em que se pode encontrar tais teorias da conspiração é em literatura
sensacionalista popular ou em antiga propaganda por detrás da Cortina de Ferro. Quando se lêem as
páginas do Novo Testamento, não há dúvida de que aquelas pessoas sinceramente acreditavam na
verdade do que proclamavam. Em vez disso, desde o tempo de D. F. Strauss, estudiosos céticos têm
explicado os Evangelhos como lendas. Como a brincadeira do telefone sem-fio, enquanto as histórias
sobre Jesus foram transmitidas ao longo das décadas, elas foram desordenadas e exageradas e
mitologizadas, até que os fatos originais fossem todos perdidos. O sábio andarilho judeu foi
transformado no divino Filho de Deus.
Um dos principais problemas com a hipótese da lenda, contudo, que quase nunca é endereçado por
críticos céticos, é que o tempo entre a morte de Jesus e a redação dos Evangelhos é simplesmente muito
curto para que isso acontecesse. Esse ponto foi bem explicado por A. N. Sherwin-White, em seu livro
Roman Society and Roman Law in the New Testament2 [Sociedade Romana e Lei Romana no Novo
Testamento]. O doutor Sherwin-White não é teólogo; ele é um historiador profissional sobre as épocas
anteriores e contemporâneas a Jesus. De acordo com Sherwin-White, as fontes para a história romana e
grega são freqüentemente tendenciosas e deslocadas uma ou duas gerações ou mesmo séculos em
relação aos eventos que registram. Apesar disso, diz ele, os historiadores reconstroem com confiança o
curso da história romana e grega. Por exemplo, as duas mais primitivas biografias de Alexandre Magno
foram escritas por Ariano e Plutarco mais de quatrocentos anos depois da morte de Alexandre, e mesmo
assim os historiadores clássicos ainda as consideram como fidedignas. As fabulosas lendas sobre
Alexandre Magno não se desenvolveram até os séculos após esses dois escritores. De acordo com
Sherwin-White, os escritos de Heródoto nos permitem determinar a velocidade com que a lenda se
acumula, e os testes mostram que mesmo duas gerações é duração de tempo muito curta para permitir
que tendências lendárias destruam o núcleo de fatos históricos. Quando o doutor Sherwin- White se
volta para os Evangelhos, ele declara que, para que os Evangelhos sejam lendas, a velocidade de
acúmulo lendário teria de ser "inacreditável". Mais gerações seriam necessárias.
3. De fato, adicionar-se um espaço de tempo de duas gerações à morte de Jesus leva ao século II, bem
quando os Evangelhos apócrifos começam a aparecer. Eles contêm todos os tipos de histórias fabulosas
sobre Jesus, tentando preencher os anos entre Sua infância e o começo de Seu ministério, por exemplo.
Essas são as lendas óbvias procuradas pelos críticos, não os Evangelhos bíblicos.
Esse ponto se torna ainda mais devastador para o ceticismo quando recordamos que os próprios
Evangelhos usam fontes que remontam a ainda mais perto aos eventos da vida de Jesus. Por exemplo, a
história do sofrimento e morte de Jesus, comumente chamado de a História da Paixão, foi
provavelmente não originalmente escrito por Marcos. Em vez disso, Marcos usou uma fonte para essa
narrativa. Uma vez que Marcos é o Evangelho mais primitivo, sua fonte deve ser mais primitiva ainda.
De fato, Rudolf Pesch, alemão especialista em Marcos, diz que a fonte da Paixão deve remontar a, pelo
menos, 37 A.D., apenas sete anos após a morte de Jesus3.
Ou, novamente, Paulo, em suas cartas, transmite informações concernentes a Jesus sobre Seu ensino,
Sua Última Ceia, Sua traição, crucificação, sepultamento e aparições da ressurreição. As cartas de
Paulo foram escritas até mesmo antes dos Evangelhos, e algumas de suas informações, como, por
exemplo, o que transmite em sua primeira carta à igreja de Corinto sobre as aparições da ressurreição [I
Co 15:3-8], têm sido datadas dentro dos cinco anos após a morte de Jesus. Torna-se simplesmente
irresponsável falar de lendas em tais casos.
5. Os escritores dos Evangelhos tinham um comprovado registro de confiabilidade histórica.
Novamente, tenho tempo somente para observar um exemplo: Lucas. Lucas foi o autor de uma obra em
duas partes: o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos. Estes são, na verdade, uma só obra, e são
separados em nossas Bíblias somente porque a igreja agrupou em conjunto os Evangelhos no Novo
Testamento. Lucas é o escritor evangélico que escreve mais autoconscientemente como historiador. No
prefácio a sua obra, ele escreve:
Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram,
segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da
palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua
ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; para que conheças a
certeza das coisas de que já estás informado.
Este prefácio está escrito em terminologia do grego clássico como a que era usada por historiadores
gregos; depois disso, Lucas muda para um grego mais comum. Mas ele colocou em alerta seu leitor de
que ele pode escrever, se desejasse fazê-lo, como um erudito historiador. Ele fala de sua extensa
investigação da história que está prestes a contar e assegura-nos de que é baseada em informações de
testemunhas oculares e está de acordo com a verdade.
Ora, quem era esse escritor que chamamos de Lucas? Ele, claramente, não era testemunha ocular da
vida de Jesus. Mas descobrimos sobre ele um fato importante, a partir do livro de Atos. Iniciando no
capítulo dezesseis de Atos, quando Paulo chega a Trôade, na moderna Turquia, o autor repentinamente
começa a usar a primeira pessoa do plural: "navegando de Trôade, fomos em linha reta para a
Samotrácia", "de lá fomos para Filipos", "saímos da cidade para a beira do rio, onde julgávamos haver
um lugar de oração", etc. A explicação mais óbvia é que o autor se unira a Paulo em sua viagem
evangelística pelas cidades mediterrâneas. No capítulo 21, ele acompanha Paulo de volta à Palestina e,
finalmente, a Jerusalém. Isso significa que o escritor de Lucas-Atos estava, na realidade, em contato
direto com as testemunhas oculares da vida e ministério de Jesus em Jerusalém. Críticos céticos têm
feito acrobacias para evitar essa conclusão. Dizem que o uso de primeira pessoa do plural em Atos não
deveria ser tomado literalmente; é apenas um dispositivo literário comum nas histórias antigas de
viagens marítimas. Não tem importância muitas das passagens em Atos não serem sobre viagens
marítimas de Paulo, mas ocorrerem em terra! O ponto mais importante é que essa teoria, quando
4. verificada, transforma-se em pura fantasia.4 Simplesmente, não havia qualquer dispositivo literário de
viagens marítimas em primeira pessoa do plural — tem-se mostrado que tudo isso não passa de ficção
acadêmica! Não há como evitar a conclusão de que Lucas-Atos foi escrito por um viajante
companheiro de Paulo que teve a oportunidade de entrevistar testemunhas oculares da vida de Jesus
enquanto ele esteve em Jerusalém. Quem eram algumas dessas testemunhas? Talvez, podemos ter
alguma sugestão ao subtrair do Evangelho de Lucas tudo que é encontrado nos outros evangelhos, e ver
o que é peculiar a Lucas. O que se descobre é que muitas das narrativas peculiares a Lucas são
conectadas a mulheres que seguiram Jesus: pessoas como Joana e Suzana e, significativamente, Maria,
mãe de Jesus.
Seria o autor confiável, tendo obtido os fatos diretamente? O livro de Atos nos permite responder
decisivamente a essa questão. O livro de Atos sobrepõe-se significativamente com a história secular do
mundo antigo, e a exatidão histórica de Atos é indiscutível. Isso foi recentemente demonstrado,
novamente, por Colin Hemer, estudioso clássico que se voltou para os estudos neotestamentários, em
seu livro The Book of Acts in the Setting of Hellenistic History [O Livro de Atos no Contexto da
História Helenística].5 Hemer vasculha o livro de Atos com um pente fino, tirando dele uma riqueza de
conhecimento histórico, percorrendo desde o que seria conhecimento comum até detalhes que somente
uma pessoa local saberia. Incessantemente, a precisão de Lucas é demonstrada: desde as navegações da
frota alexandrina ao terreno costeiro das ilhas mediterrâneas até os peculiares títulos oficiais locais,
Lucas está correto. De acordo com o professor Sherwin-White, "para Atos, a confirmação de
historicidade é esmagadora. Qualquer tentativa de rejeitar sua historicidade básica, mesmo em questões
de detalhe, agora parece absurda"6. O julgamento de Sir William Ramsay, o mundialmente famoso
arqueólogo, ainda permanece: "Lucas é historiador de primeira categoria... Esse autor deveria ser
colocado ao lado dos maiores dentre os historiadores"7. Dado o cuidado de Lucas e a demonstrada
confiabilidade, bem como o contato dele com testemunhas oculares dentro da primeira geração após os
eventos, esse escritor é fidedigno.
Com base nas cinco razões que listei, temos justificativas para aceitar a confiabilidade histórica do que
os Evangelhos afirmam sobre Jesus, a menos que sejam provados como errados. No mínimo, não
podemos pressupor que são errados até que sejam provados corretos. A pessoa que nega a
confiabilidade dos Evangelhos deve levar o ônus da prova.
Aspectos específicos da vida de Jesus
Ora, pela própria natureza do argumento, será impossível dizer muito mais além do que isso para
provar que certas histórias nos Evangelhos são historicamente verdadeiras. Como se pode provar, por
exemplo, a história da visita de Jesus a Maria e Marta? Tem-se aqui uma história contada por um autor
confiável, em posição de saber e sem razões para duvidar da historicidade da narrativa. Não há muito
mais a dizer.
Entretanto, para muitos dentre os eventos-chave nos Evangelhos, muito mais pode ser dito. O que eu
gostaria de fazer no momento é empregar alguns importantes aspectos de Jesus nos Evangelhos e falar
algo a respeito da credibilidade histórica deles.
1. O autoconceito radical de Jesus como Filho de Deus. Críticos radicais negam que o Jesus histórico
pensou acerca de Si mesmo como o divino Filho de Deus. Dizem que, após a morte de Jesus, a igreja
primitiva reivindicou que ele dissera tais coisas, conquanto não o tivesse.
O grande problema com essa hipótese é que é inexplicável como judeus monoteístas poderiam ter
atribuído divindade a um homem que conheceram, se ele jamais tivesse, por si mesmo, reivindicado
qualquer dessas coisas. O monoteísmo é a essência da religião judaica, e seria blasfemo dizer que um
ser humano era Deus. Porém, é precisamente o que os cristãos mais primitivos proclamavam e
5. acreditavam sobre Jesus. Tal afirmação deve estar enraizada no próprio ensinamento de Jesus.
E, na realidade, a maioria dos estudiosos acredita que, entre as palavras historicamente autênticas de
Jesus — essas são as palavras que nos evangelhos que o Jesus Seminar imprimiria em vermelho —, há
afirmações que revelam a autocompreensão divina que Ele tinha. Alguém pode fazer uma palestra
inteira somente sobre esse ponto; mas permita-me focalizar no autoconceito de Jesus como sendo o
divino e singular Filho de Deus.
A radical autocompreensão de Jesus é revelada, por exemplo, em Sua parábola dos ímpios lavradores
da vinha. Mesmo estudiosos céticos admitem a autenticidade dessa parábola, já que também é
encontrada no Evangelho de Tomé, uma das fontes favoritas deles. Nessa parábola, o proprietário da
vinha envia servos aos lavradores da vinha para colherem o fruto dela. A vinha simboliza Israel, o
proprietário é Deus, os lavradores são os líderes religiosos judeus, e os servos são profetas enviados por
Deus. Os lavradores espancaram e rejeitaram os servos do proprietário. Finalmente, o proprietário diz:
"Mandarei meu filho amado, unigênito. A ele ouvirão". Em vez disso, os lavradores mataram o filho,
porque ele era o herdeiro da vinha. Ora, o que essa parábola nos diz sobre a autocompreensão de Jesus?
Ele pensava de Si mesmo como o especial filho de Deus, distinto de todos os profetas, o mensageiro
último de Deus, e mesmo o herdeiro de Israel. Esse não era um mero andarilho judeu!
A autoconcepção de Jesus como filho de Deus tem expressão explícita em Mateus 11.27: "Todas as
coisas me foram entregues pelo Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai,
senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar". Novamente, há bons motivos para se
considerar este como um autêntico dito do Jesus histórico. É retirado de uma antiga fonte que era
compartilhada por Mateus e Lucas, chamada por estudiosos de documento Q. Ademais, é improvável
que a Igreja inventou esse dito, porque diz que o Filho é incognoscível — "ninguém conhece o Filho,
senão o Pai" —, mas para a Igreja pós-Páscoa nós podemos conhecer o Filho. Então, esse dito não é o
produto de teologia tardia da Igreja. O que ele nos diz sobre a autoconcepção de Jesus? Ele pensava de
Si mesmo como o exclusivo e absoluto Filho de Deus e a única revelação de Deus à humanidade! Não
se engane: se Jesus não era quem disse ser, era ela mais louco do que David Koresh e Jim Jones
juntos8!
Por último, quero considerar mais um dito de Jesus, quando falou sobre a data de Sua segunda vinda
em Marcos 13.32. "Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho,
senão o Pai". Esse é um autêntico dito do Jesus histórico, pois a igreja posterior, que considerava Jesus
como divino, jamais teria inventado um dito atribuindo conhecimento limitado ou ignorância a Jesus.
Mas aqui Jesus diz que não sabia do tempo de Seu retorno. Então, o que aprendemos dessa afirmação?
Ela não somente revela a consciência de Jesus de ser o único Filho de Deus, mas apresenta-nos com
uma escala ascendente, a partir dos homens até os anjos, passando pelo Filho até o Pai, uma escala em
que Jesus transcende qualquer ser humano ou angelical. Isso é realmente incrível! Porém, é nisso que o
Jesus histórico acreditava. E essa é apenas uma faceta da autocompreensão de Jesus. C. S. Lewis estava
certo, quando disse:
Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um
grande mestre da moral. Seria um lunático — no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um
ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho
de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode
cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor
e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passou de um
grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.9
2. Os milagres de Jesus. Mesmo os críticos mais céticos não podem negam que o Jesus histórico
realizou ministério de operação de milagres e exorcismo. Rudolf Bultmann, um dos estudiosos mais
6. céticos que este século pôde ver, escreveu em 1926:
A maioria das histórias de milagres contidos nos Evangelhos é lendária, ou ao menos vestida com
lendas. Mas não pode haver dúvida de que Jesus fez tais obras, que eram, no entendimento dele e
de seus contemporâneos, milagres, isto é, ações resultantes de causalidade divina, sobrenatural.
Sem dúvida, ele curou os doentes e expulsou demônios.10
Na época de Bultmann, pensava-se que as histórias de milagres foram influenciadas por histórias de
heróis mitológicos e, portanto, ao menos em parte eram lendárias. Mas, atualmente, reconhece-se que a
hipótese de influência mitológica estava historicamente incorreta. Craig Evans, conhecido estudioso
sobre Jesus, diz que a "noção antiga" de que as histórias de milagres foram produto de ideias de
homens caracterizadas pelo mitológico "tem sido amplamente abandonada"11. Ele diz: "Não mais se
contesta seriamente que os milagres tiveram um papel no ministério de Jesus". A única razão que resta
para negar que Jesus realizou milagres literais é a pressuposição do antissobrenaturalismo, que é
simplesmente injustificada.
3. O julgamento e crucificação de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Jesus foi condenado pela
suprema corte judaica, sob acusação de blasfêmia, e então entregue aos romanos para execução, por
Seu ato de traição ao colocar-Se como Rei dos Judeus. Esses fatos não são confirmados somente por
fontes bíblicas independentes como Paulo e os Atos dos Apóstolos, mas também por fontes
extrabíblicas. De Josefo e Tácito, aprendemos que Jesus foi crucificado pelas autoridades romanas sob
sentença de Pôncio Pilatos. De Josefo e Mara bar Serapião, aprendemos que os líderes judeus fizeram
acusação formal contra Jesus e participaram dos eventos que O levaram à crucificação. E do Talmude
Babilônico, Sinédrio 43a, aprendemos que o envolvimento judeu no julgamento era explicado como a
atitude adequada contra um herege. Conforme Johnson, "o apoio para o modo de sua morte, seus
agentes, e talvez coagentes, é esmagador: Jesus encarou julgamento antes de sua morte, foi condenado
e executado por crucificação"12. A crucificação de Jesus é reconhecida até mesmo pelo Jesus Seminar
como "fato indiscutível"13.
Mas isso levanta uma questão muito enigmática: por que Jesus foi crucificado? Como vimos, a
evidência indica que Sua crucificação foi instigada por causa de Suas afirmações blasfemas, que para
os romanos soariam como traidoras. É por isso que Ele foi crucificado, nas palavras da plaqueta que foi
pregada à cruz, acima de Sua cabeça, como "O Rei dos Judeus". Mas se Jesus fosse apenas um
andarilho, um filósofo cínico, apenas um liberal contestador social, como afirma o Jesus Seminar,
então Sua crucificação se torna inexplicável. Como o doutor Leander Keck, da Universidade Yale,
disse: "A ideia de que esse cínico judeu (e seus doze hippies), com seu comportamento e aforismos, era
uma séria ameaça à sociedade soa mais como presunção de acadêmicos alienados do que sólido
julgamento histórico"14. O estudioso de Novo Testamento John Meier é igualmente direto. Ele diz que
um insosso Jesus que saía falando parábolas e dizendo às pessoas para olharem os lírios do campo —
"tal Jesus", ele diz, "não ameaçaria ninguém, assim como professores universitários que o criam não
ameaçam ninguém"15. O Jesus Seminar criou um Jesus que é incompatível com o fato indiscutível de
Sua crucificação.
4. A ressurreição de Jesus. Parece-me que há quatro fatos estabelecidos que constituem evidência
indutiva para a ressurreição de Jesus:
Fato 1: Após a crucificação, Jesus foi sepultado por José de Arimatéia no túmulo. Esse fato altamente
considerável, pois significa que o local do túmulo de Jesus era conhecido por judeus e cristãos,
indistintamente. Nesse caso, torna-se inexplicável como a crença em Sua ressurreição poderia surgir e
florescer diante de um túmulo contendo Seu cadáver. De acordo com o falecido John A. T. Robinson,
da Universidade de Cambridge, o honrável sepultamento de Jesus é um dos "mais primitivos e mais
bem atestados fatos sobre Jesus"16.
7. Fato 2: Na manhã de domingo seguinte à crucificação, o túmulo de Jesus foi encontrado vazio por um
grupo de seguidoras. De acordo com Jakob Kremer, especialista austríaco na ressurreição, "de longe, a
maioria dos exegetas sustentam firmemente a confiabilidade das afirmações bíblicas concernentes ao
túmulo vazio"17. Como indica D. H. van Daalen, "é extremamente difícil objetar ao túmulo vazio com
bases históricas; aqueles que o negam, fazem-no com base em suposições teológicas ou filosóficas"18.
Fato 3: Em múltiplas ocasiões e em variadas circunstâncias, diferentes indivíduos e grupos de pessoas
tiveram experiências de aparições de Jesus vivo dentre os mortos. Esse é um fato quase universalmente
reconhecido entre estudiosos de Novo Testamento, atualmente. Mesmo Gerd Lüdemann, talvez o mais
proeminente crítico atual da ressurreição, admite: "Pode-se tomar como historicamente certo que Pedro
e os discípulos tiveram experiências após a morte de Jesus nas quais Jesus apareceu a eles como o
Cristo ressurreto"19.
Por último, o fato 4: os discípulos acreditavam que Jesus fora ressuscitado dentre os mortos, a
despeito de terem todos os motivos para não crer. Apesar de terem toda a predisposição para o
contrário, é fato histórico inegável que os discípulos originais criam em, proclamavam e estavam
dispostos a morrerem por causa da ressurreição de Jesus. C. F. D. Moule, da Universidade de
Cambridge, conclui que temos, nesse caso, uma crença a qual nada, em termos de influências históricas
prévias, pode explicar — exceto a própria ressurreição20.
Portanto, qualquer historiador responsável que procura dar explicações ao assunto deve lidar com esses
quatro fatos independentemente estabelecidos: o honrável sepultamento de Jesus, a descoberta de Seu
túmulo vazio, Suas aparições como vivo, após a morte, e a própria origem da crença dos discípulos em
Sua ressurreição e, portanto, do próprio Cristianismo. Quero enfatizar que esses quatro fatos
representam não as conclusões de estudiosos conservadores — nem citei estudiosos conservadores —,
mas representam, pelo contrário, a visão majoritária da erudição neotestamentária, atualmente. A
questão é: como melhor se explicam esses fatos?
Ora, isso coloca o crítico cético em uma situação um tanto quanto desesperadora. Por exemplo, algum
tempo atrás, tive um debate com certo professor da Universidade da Califórnia, Irvine, acerca da
historicidade da ressurreição de Jesus. Ele havia escrito sua dissertação doutoral sobre o assunto e
estava meticulosamente familiarizado com as evidências. Ele não poderia negar os fatos do honrável
sepultamento de Jesus, Seu túmulo vazio, Suas aparições pós-morte, e a origem da crença dos
discípulos em Sua ressurreição. Portanto, o único recurso dele era oferecer explicação alternativa para
esses fatos. Assim, ele argumentou que Jesus tinha um desconhecido irmão gêmeo idêntico que foi
separado dele no nascimento, voltou para Jerusalém exatamente no período da crucificação, roubou o
corpo de Jesus da sepultura, e apresentou-se aos discípulos, que por engano inferiram que Jesus
ressuscitara dentre os mortos! Ora, não mostrarei como refutei a teoria dele, mas acho que tal teoria é
instrutiva, por mostrar até que distâncias desesperadas o ceticismo deve ir a fim de negar a
historicidade da ressurreição de Jesus. De fato, as evidências são tão poderosas que um dos principais
teólogos judeus da atualidade, Pinchas Lapide, declarou-se convencido, com base nas evidências, de
que o Deus de Israel ressuscitou Jesus dentre os mortos!21
Conclusão
Em resumo, os Evangelhos não são documentos fidedignos somente de maneira geral, mas quando
observamos alguns dos mais importantes aspectos de Jesus nos Evangelhos, como Suas radicais
afirmações pessoais, Seus milagres, Seu julgamento e crucificação e Sua ressurreição, a veracidade
histórica disso tudo irradia. Deus agiu na história, e podemos saber disso.