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1 - OBJECTIVO 
Estas orientações destinam-se à abordagem do ambiente inanimado nas Unidades de Saúde, 
com o objectivo de: 
· Focar os aspectos ligados ao ambiente inanimado, com significativa importância na 
prevenção das infecções iatrogénicas; 
· Reflectir sobre os princípios gerais que podem ajudar na compreensão dos problemas 
ligados ao ambiente; 
· Ajudar os profissionais na definição de medidas a tomar para controlo do ambiente, 
tornando-o segura para profissionais, utentes e visitantes. 
2 – ÂMBITO 
Serviços de Instalações e Equipamento, de Higiene, saúde e Segurança no trabalho, 
Hoteleiros e de Limpeza, Comissão de Controlo de Infecção, Serviço de Dietética e 
prestadores de cuidados. 
A organização e manutenção do ambiente seguro é responsabilidade dos órgãos de gestão. 
No entanto, todos os profissionais que exercem funções nas unidades de saúde devem 
conhecer as regras de boa prática e devem colaborar na sua aplicação e manutenção. O 
Órgão de Gestão deve promover as seguintes acções, por forma a tornar o ambiente seguro: 
• avaliações periódicas dos riscos de saúde e segurança dos profissionais; 
• avaliação do nível de higienização das superfícies e do material e equipamentos; 
• avaliação da qualidade e garantia da manutenção dos sistemas de renovação do ar; 
• avaliação e garantia da qualidade/tratamento da água; 
• avaliação e garantia de qualidade do circuito de alimentação; 
• avaliação e garantia de qualidade do circuito de triagem, transporte e tratamento de 
resíduos sólidos e líquidos, de acordo com a legislação em vigor. 
A CCI deve ter uma posição de consultadoria do Órgão de Gestão e das áreas de 
responsabilidade: S. Hoteleiros; SSO; Serviço de Instalações e Equipamentos, gestores e 
prestadores de cuidados. A CCI pode colaborar: 
• na organização dos circuitos; 
• na elaboração e divulgação de normas e/ou recomendações; 
• na compra de prestação de serviços nas áreas hoteleiras (especificações dos cadernos 
de encargos no que se refere ao controlo de infecção); 
na avaliação microbiológica do ambiente, se e quando justificada.
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CENTRALIZAÇÃO DO 
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LAVANDARIA 
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3 – CONCEITOS E ABREVIATURAS 
O conceito de ambiente seguro, refere-se ao espaço que nos rodeia e no qual as pessoas 
(doentes, visitas e profissionais) não correm risco de infecção ou outros riscos. No contexto 
das Unidades de Saúde refere-se às práticas ou processos de eliminação, remoção ou 
destruição da contaminação existente no ambiente e que pode atingir o hospedeiro 
susceptível. O controlo do ambiente e a sua relação com o risco de infecção, dependem de 
diversas variáveis: Tipo de procedimentos; Susceptibilidade do hospedeiro; 
Comportamento dos profissionais; Nível de limpeza/desinfecção/esterilização dos 
dispositivos médico; Nível de higienização do ambiente.
CONDIÇÕES DE HIGIENE 
DOS ALIMENTOS E ÁREAS 
DE CONFECÇÃO/COPAS E 
PRÁTICAS DE ROTINA NA: REFEITÓRIOS 
LIMPEZA, DESINFECÇÃO 
E ESTERILIZAÇÃO DO 
MATERIAL, EQUIPAMENTO 
/SUPERFÍCIES 
USO CORRECTO DE 
DESINFECTANTES 
E DETERGENTES. 
REMOÇÃO SEGURA DE 
DERRAMES E SALPICOS 
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS/ 
EQUIPAMENTOS, ÁGUA/SISTEMAS 
DE RENOVAÇÃO DE AR, ETC... 
RESÍDUOS 
RECOLHA E TRANSPORTE 
ADEQUADOS DE AMOSTRAS 
PARA O LABORATÓRIO 
AMBIENTE SEGURO 
Pearson Professional Limited 1997
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Considerando o ambiente das unidades de saúde na globalidade, integra duas vertentes 
distintas e inter-relacionadas: 
· o ambiente animado, composto pelos doentes, visitas, pessoal de saúde e seus 
procedimentos 
· o ambiente inanimado, composto por: 
Concepção arquitectónica 
Instalações e equipamentos 
Superfícies ambientais 
Ar 
Água 
Alimentos 
Materiais e equipamentos clínicos e não clínicos 
Medicação 
Resíduos 
Roupa 
Outros. 
É ainda uma percepção comum a de que o ambiente inanimado é um dos principais 
veículos de transmissão das infecções iatrogénicas. No entanto, sabe-se que as superfícies 
estruturais do ambiente constituem um baixo risco de infecção quando comparadas com os 
instrumentos cirúrgicos, equipamento médico e outros materiais que entrem em contacto 
directo com os doentes e com os procedimentos. 
A transmissão cruzada de infecção induzida pelas pessoas e as suas práticas, assume um 
papel preponderante no contexto do aparecimento destas infecções. No entanto, reconhece-se 
que um ambiente limpo e seco reduz os riscos de infecção dos doentes e profissionais, na 
medida em que a limpeza reduz significativamente o número e tipo de microrganismos 
presentes no ambiente e promove a ausência de humidade que é outro dos requisitos 
essenciais para manter o ambiente salubre.
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4 – Referências Bibliográficas 
CDC, MMWR, “Guidelines for Environmental Infection Control in Health-Care Facilities, 
June 6, 2003/Vol.52, No RR-10. 
ADA, “Accessibility guidelines for buildingd and facilities 8ADAAG), 2002. 
PREMIER, “Construction – Infection Control Risk Assessment”, 2006. 
Carter CD, Barr BA, “Issues in Construction and Renovation”, Infection Control and 
Hospital Epidemiology, 1997, August; 18(8):587-96. 
Aerobiological engineering  AirSecurity Specialists,“Designing a New State-of-the-art 
Isolation Room”, 2006. 
NHS Estates, “Infection Control in the built environment, Design and Planning”, ISBN 
0-11-322066-3, 2002. 
NHS Estates, “National Standards of Cleanliness for the NHS”, April 2001. 
NHS Estates, “Housekeeping, a first guide to new, modern and dependable ward 
ousekeeping services in the NHS”; 2001. 
American Institute of Architects, Committee on Architecture for Health with assistance 
from the U.S. Department of Health and Human Services, Guidelines for design and 
construction of Hospital and Health Care Facilities, 143 p., 2001. 
CDC, MMWR, “Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium tuberculosis 
in Health-Care facilities”, 1994; 43nº RR-13
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5- PRINCÍPIOS GERAIS LIGADOS AO AMBIENTE 
5.1. – Condições de estrutura: 
· Idealmente, as salas de internamento devem ter no máximo quatro camas, 
contabilizando-se cerca de nove metros quadrados para cada cama; 
· As camas devem ter de distância entre si (e das paredes, excepto da cabeceira), um 
metro de distância mínima, sendo o ideal de pelo menos 1,30 m; 
· Cada cama deve ter disponível uma tomada (vulgo “rampa” ) de oxigénio, uma de vácuo 
e outra de electricidade; 
· Deve existir uma casa de banho por cada quatro camas sendo o rácio mínimo de um 
chuveiro por cada doze camas; 
· Em cada sala deve estar disponível um lavatório ou um dispositivo alternativo de 
solução alcoólica para higiene das mãos, idealmente junto à entrada da porta da sala. No 
caso de doentes com isolamento de estirpes multi-resistentes pode ser aconselhável um 
dispositivo desta solução pendurada na cama. 
· Idealmente devem existir circuitos separados para limpos e sujos. No entanto, apesar 
desta medida trazer alguns benefícios de ordem prática e de organização na Instituição, 
não constitui uma medida fundamental na prevenção da infecção através do ambiente, 
desde que o princípio de contenção na fonte, seja respeitado, isto é, que os materiais, 
resíduos, roupas sejam recolhidos junto da cama ou unidade do doente e circulem bem 
acondicionados e em meios de transporte adequados para o fim a que se destinam. 
5.2. – Superfícies: 
· Tornar o ambiente isento de microrganismos não é viável nem desejável, já que estes 
fazem parte integrante da nossa ecologia e contribuem para manter o equilíbrio entre o 
homem e o meio ambiente. 
· A maior parte dos microrganismos presentes no ambiente não são passíveis de causar 
doença nos indivíduos cujas defesas contra a infecção estão mantidas. No entanto, de 
forma oportunista, quaisquer microrganismos podem causar infecção em doentes 
imunodeprimidos. 
· Por outro lado, estes microrganismos sobrevivem com dificuldade se forem privados 
das condições favoráveis ao seu crescimento e proliferação (humidade, temperatura e 
alimento, como é o caso da matéria orgânica).
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· No entanto, o conceito de patogenicidade dos microrganismos mudou e sabe-se que esta 
capacidade pode variar conforme a susceptibilidade do hospedeiro. Qualquer 
microrganismo pode constituir risco de infecções oportunistas em doentes 
imunodeprimidos, desde que encontre condições ideais para sobrevivência. Por isso, 
quaisquer medidas instituídas têm que ter em conta a especificidade dos serviços, dos 
procedimentos e dos doentes em causa. 
· Sabe-se que existe uma maior concentração de microrganismos nas superfícies 
horizontais do que nas verticais e por isso, paredes e tectos raramente contribuem como 
factor de risco a não ser que estejam visivelmente danificados (fendas, ranhuras, etc.) ou 
contaminados com matéria orgânica ou outra sujidade. Os soalhos estão frequentemente 
contaminados mas estes não representam grande risco para a maioria dos doentes porque 
felizmente não há grandes hipóteses destes microrganismos serem redistribuídos no ar 
pela movimentação normal das pessoas. 
· Em superfícies limpas e secas é vulgar isolar-se Staphylococcus epidermidis ou bacilos 
esporulados aeróbios que correspondem a uma ecologia ambiental harmoniosa. Os 
Bacilos Gram negativo (ex. Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella spp e Acinetobacter) 
podem proliferar em locais húmidos ou meios líquidos e constituir uma fonte importante 
de infecção. Este princípio justifica a importância de manter o ambiente limpo e seco e 
de remover o mais rápido possível, os derrames e salpicos de líquidos e de matéria 
orgânica, bem como, de eliminar do ambiente a presença de panos e materiais de 
limpeza molhados. 
· No entanto, sabe-se que o Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) e o 
Acinetobacter, entre outros, podem sobreviver muito tempo mesmo em ambientes secos, 
pelo que, em situações de surto de infecção, é necessário tomar medidas 
complementares de higienização do ambiente. 
· A desinfecção de superfícies por rotina não está indicada. Exceptuam-se as situações de 
surtos de infecção ou quando ocorrem derrames ou salpicos de sangue/ outra matéria 
orgânica. 
· Avaliação microbiológica do ambiente: não é aconselhada por rotina. As recomendações 
do CDC nesta área, referem que deverá do não devem ser efectuadas culturas do ar 
ambiente e das superfícies a não ser que enquadradas num estudo epidemiológico ou em 
situações de surto ou outras que o exijam.
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5.3. - Aspectos de qualidade do ar 
O ar assume um papel importante na transmissão da infecção, sobretudo porque é uma parte 
do ambiente que é utilizada por todos (doentes, profissionais, visitas, etc.). As gotículas 
(partículas maiores que 5 micrómetros) dispersam-se num raio de aproximadamente 90 cm 
relativamente à sua ”fonte”. Por outro lado, as partículas de dimensão inferior a 5 
micrómetros mantêm-se suspensas por longos períodos podendo ser transmitidas por 
distâncias significativas através dos fluxos do ar. A transmissão por via aérea pode surgir 
nas seguintes condições: 
· por inalação de núcleos de gotículas de saliva projectadas pessoa a pessoa; 
· por inalação de gotículas de água aerossolizada por equipamento de humidificação 
ou nebulização ou inalação de ar humidificado e contaminado por Legionella (quase 
todos os Gram negativo podem contaminar a água); 
· por contaminação do ar ambiente e dos sistemas de ventilação; 
· por contaminação do ar com microrganismos pouco virulentos mas que atingem 
doentes imunodeprimidos (por exemplo por Aspergillus) devido a condutas de ar, 
obras ou locais húmidos. 
O ar é ainda muito importante no que se refere à transmissão da tuberculose pulmonar e 
outras patologias transmissíveis por via aérea e por gotículas, nas unidades de saúde, e na 
prevenção da transmissão de infecção nos blocos operatórios (movimentação das pessoas e 
concentração de partículas no ar). 
Constituem medidas de extrema importância na prevenção de infecções transmitidas pelo 
ar: 
· A existência de sistemas de renovação e tratamento do ar com pressão adaptada ao tipo 
de isolamento pretendido (negativa ou positiva de acordo com o tipo de isolamento de 
contenção ou de protecção) e em locais estratégicos como blocos operatórios, Unidades 
de Cuidados Intensivos, Serviço de Hematologia ou outras Unidades específicas, quartos 
de isolamento, salas de espera, etc; 
· A distância mínima de 1,50 m entre colchões nas unidades de internamento e a 
existência de cortinado separador que deve ser higienizado com uma periodicidade 
estabelecida de acordo com as circunstâncias. 
Só é possível diminuir significativamente o risco de infecção por via aérea em ambientes 
devidamente fechados/isolados, com pressão, fluxos de ar filtrado e taxas de renovação de 
ar controlados.
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Na ausência de áreas de isolamento, podem ser tomadas outras medidas de protecção 
adaptadas e que minimizem o risco de infecção como por exemplo, o agrupamento de 
doentes por coortes, a utilização correcta de máscaras e outras barreiras de protecção 
individual adequadas e um circuito de circulação interna e externa dos doentes bem 
definido. 
5.3.1. - Sistemas de ventilação: 
· sistema de ventilação “natural” por janelas é apropriado para áreas não sensíveis em 
condições de temperatura e humidade “confortáveis”; Em qualquer sistema de 
ventilação o fluxo de ar gerado deve circular na direcção da zona mais limpa para a mais 
suja; 
· os sistemas de ventilação central sejam ou não do tipo “ar condicionado” devem estar 
equipados com filtros apropriados e serem submetidos a manutenção periódica de 
acordo com o fabricante; 
· para os sistemas locais de ar condicionado devem ser utilizados os mesmos princípios 
atrás descritos, no entanto, devem ser considerados como “re-circuladores de ar” e não 
como sistemas de ventilação; 
· o ar re-circulado também deve ser submetido a um sistema de filtragem; não deve ser re-circulado 
ar de zonas contaminadas ou com odores, devendo este ser extraído para o 
exterior do edifício; as entradas de ar para ventilação devem ser afastadas de possíveis 
fontes de contaminação em pelo menos oito metros; 
· os sistemas de renovação de ar em bloco operatório devem ter pelo menos 3 entradas de 
ar fresco por hora e fazer 20-25 renovações de ar por hora. Nas restantes áreas de 
internamento das unidades de saúde, devem permitir no mínimo 10-12 renovações de ar 
por hora. 
5.3.1.1. Sistema de ventilação com pressão negativa: 
Termo usado para o sistema de ventilação com capacidade de renovação de ar, 
igual ou superior a 12 renovações (novas construções após 2001) ou 6 renovações 
(construções anteriores a 2001) e que está sob pressão negativa. O mínimo é de 6 
por hora embora alguns autores preconizem 9 a 12 renovações/hora. O objectivo 
desta renovação é a diluição e remoção da contaminação.
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As características do sistema são as seguintes: 
· O quarto deve ter pressão negativa. Esta pressão negativa deve ser controlada 
regularmente; 
· É necessário garantir que todas as áreas do quarto tenham pressão negativa e ar 
renovado. Estas áreas incluem a antecâmara e os sanitários; 
· A saída do ar deve ser feita para uma zona que não constitua risco para as pessoas 
que circulem na área (este sistema é denominado de “single pass”); 
· É o sistema que deve ser preferido. No caso de isso não ser possível devem ser 
utilizados filtros HEPA de classe H de acordo com a norma EN 60335-2-69. O 
objectivo destes filtros é de remover os contaminantes presentes no ar e têm uma 
eficiência de 99,97% para partículas com um diâmetro de até 0,3 microns. 
Existem vários tipos de dispositivos. Se o dispositivo não é totalmente passivo 
não deve ser usado em sistemas de re-circulação de ar; 
· Se não for possível uma evacuação de ar para o exterior, pode haver risco de 
contaminação do sistema de ventilação já que vai haver re-circulação de ar 
contaminado. Nestas situações o uso de filtros HEPA é obrigatório. 
· Os filtros HEPA requerem uma instalação cuidadosa e uma manutenção 
meticulosa para assegurar o seu funcionamento adequado. A eficácia dos filtros 
HEPA deve ser verificada no mínimo uma vez por ano por uma pessoa com 
competência para o efeito. Os filtros contaminados devem ser eliminados em 
sacos estanques e tratados como resíduos de risco biológico. Também existem 
sistemas portáteis de filtros HEPA. 
Nota: em qualquer unidade de isolamento com pressão negativa, é importante 
manter as portas fechadas. 
Para mais informações sobre ventilação e sistemas de renovação de ar, consultar: 
· Anexo I – estrutura de uma unidade de isolamento. 
· Guidelines do CDC “Guidelines for Environmental Infection Control in Health 
Care Facilities”. CDC, MMWR, June 6, 2003. 
5.4. - Água: 
A Legionella pode ser transmitida através da água contaminada no banho ou por inalação de 
partículas de água através de aerossóis ou nebulização. O Acinetobacter pode também ser 
transmitido por esta via. Em unidades de doentes imunodeprimidos a colocação de filtros 
específicos poderá ser de grande utilidade. É aconselhável a limpeza regular de ralos e
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chuveiros. No caso de surto por Acinetobacter deve deixar-se correr a água quente na 
torneira durante meia hora antes de a retirar para lavar os doentes. A avaliação da qualidade 
da água fornecida às Instituições, com registo das análises efectuadas periodicamente é uma 
medida de controlo importante. As CCI podem colaborar com os Serviços de Instalações e 
Equipamentos, quando surgem surtos de infecção associados à qualidade da água ou se 
surgem análises à água com valores paramétricos não aceitáveis. 
5.5. – Circuito da Alimentação: 
Há ainda a considerar as infecções atribuídas à ingestão de alimentos contaminados e que 
podem ser muito graves em doentes imunocomprometidos, pelo que exigem regras de 
prevenção que devem ser divulgadas e cumpridas pelos profissionais da área de 
alimentação. Estas regras compreendem os cuidados com os alimentos (preparação, 
confecção, empratamento e distribuição), cuidados com a higienização de estruturas de 
cozinha, copas e refeitórios, cuidados com a higienização da louça e cumprimento das 
Precauções pessoais e Básicas. 
As CCI podem colaborar com os Serviços Hoteleiros, na definição do circuito, na 
elaboração e revisão das cláusulas específicas dos cadernos de encargos referentes ao 
controlo de infecção, na selecção de compras de serviços ao exterior (“out-sourcing”), na 
elaboração e divulgação de recomendações/normas; na avaliação da qualidade do circuito 
através de auditorias às estruturas e práticas e na formação dos profissionais. 
Nota: Para complementar a informação sobre este circuito, consultar: anexo II: 
Avaliação da qualidade dos circuitos hoteleiros. 
5.6. Circuitos dos Resíduos: 
Os acidentes por picada ou corte constituem um dos risco significativos de infecção através 
dos resíduos hospitalares. A prevenção destes acidentes, passa pelo cumprimento das regras 
de triagem dos resíduos, pela vacinação contra a Hepatite B e pela aplicação das medidas a 
tomar quando ocorre um destes acidentes. Todas as Instituições de Saúde devem promover 
através do Serviço de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, protocolos de 
acompanhamento dos profissionais acidentados por picada ou corte que salvaguarde os 
mesmos e previna complicações pós-acidente.
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As CCI podem colaborar com os Serviços Hoteleiros, na definição do circuito, na avaliação 
da qualidade do circuito através de auditorias às estruturas e práticas, na elaboração e 
revisão das cláusulas específicas dos cadernos de encargos referentes ao controlo de 
infecção, na selecção de compras de serviços ao exterior (“out-sourcing”), na elaboração e 
divulgação de recomendações/normas e na formação dos profissionais. 
Nota: Para complementar a informação sobre este circuito, consultar: anexo II: 
Avaliação da qualidade dos circuitos hoteleiros. 
6 – Procedimentos - Medidas gerais de controlo do ambiente: 
Dada a importância da implementação de medidas de prevenção relativas ao ambiente, os 
Programas Globais de Controlo de Infecção têm que desenvolver em paralelo com a 
Vigilância Epidemiológica das infecções e com a promoção de boas práticas de cuidados, 
regras básicas de controlo do ambiente inanimado. Essas regras são as seguintes: 
· Identificação dos doentes considerados de alto risco para a infecção e dos doentes 
considerados potencialmente infecciosos para melhor direccionar as medidas adicionais 
de prevenção e controlo da infecção, dirigidas à situação clínica dos doentes; 
· Criação de espaços/áreas de isolamento de contenção (pressão negativa) ou de protecção 
(pressão positiva) consoante as patologias infecciosas apresentadas pelos doentes e a sua 
susceptibilidade à infecção; 
· Reforço do cumprimento das Precauções Básicas em todos os doentes, 
independentemente de ser conhecido ou não o seu estado infeccioso e das Precauções 
Dependentes das Vias de Transmissão, conforme as patologias dos doentes e estado 
imunitário; 
· Instituição de medidas de prevenção das infecções transmitidas por via aérea, 
nomeadamente da tuberculose, a fim de controlar a contaminação do ar; 
· Aplicação do plano de manutenção dos sistemas de ventilação e renovação de ar 
existentes com a finalidade de manter a sua eficácia e operacionalidade;
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· Identificação de procedimentos considerados de risco para a contaminação ambiental e 
implementar medidas que minimizem esse risco, avaliando a possibilidade de usar 
alternativas a alguns dos procedimentos contaminantes evitáveis; 
· Implementação de planos de formação do pessoal nas áreas de prevenção e de 
precauções básicas e das precauções dependentes das vias de transmissão; 
· Manutenção do ambiente limpo e seco, livre de humidade; 
· Remoção rápida de derrames e salpicos de sangue e de outra matéria orgânica; 
· Remoção rápida de materiais contaminados e fluidos das unidades dos doentes, fazendo 
contenção na fonte e evitando a formação de salpicos e aerossóis aquando da 
descontaminação desses materiais; 
· Aplicação de política para limpeza, desinfecção e esterilização de material clínico e não 
clínico e equipamentos, de acordo com o risco que cada um destes, representa para o 
doente (Classificação de Spaulding): 
A limpeza constitui o núcleo básico de todas as acções referentes aos cuidados de higiene 
com o material e áreas do hospital e o primeiro passo nos procedimentos técnicos de 
desinfecção e esterilização. 
- O importante é que todo o material usado seja considerado como de risco para o pessoal e 
só seja manuseado com a devida protecção (luvas, avental impermeável e, quando se prevê 
salpicos, máscara e óculos de protecção). 
- Se se tratar de material não crítico a limpeza pode, por si só, ser suficiente. 
- A limpeza deve ser efectuada de preferência em máquinas próprias, por dois motivos: por 
um lado, porque estes métodos permitem associar à limpeza a desinfecção térmica ou 
química e asseguram a secagem final e, por outro, constituem processos que podem ser 
validados e controlados. 
- Para a desinfecção são sempre preferíveis métodos físicos como o calor. As temperaturas 
do processo variam de 65ºC a 100ºC mas, regra geral, quanto mais elevada for a temperatura 
menor será o tempo de exposição necessário. O calor não é selectivo e não é afectado pela 
presença de matéria orgânica, assegurando os melhores resultados. 
· Utilização racional de desinfectantes, de acordo com a política instituída pela CCI, de 
modo a uniformizar o consumo dos produtos e a utilizá-los de modo eficaz e sem riscos 
para doentes e profissionais. Esta utilização racional baseia-se nos seguintes 
pressupostos:
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O chão e as superfícies que não contactam directamente com o doente não necessitam de 
aplicação de desinfectantes sendo suficiente a sua lavagem com água quente e detergente. 
Contudo, quando se verte sangue ou matéria orgânica, para a protecção do pessoal, deve-se 
utilizar desinfectante para a sua remoção. Esta operação deve ser executada com luvas de 
ménage e avental impermeável (evitando colocar os joelhos no chão para impedir que 
contactem com o derrame). 
Se o derrame for grande, deve ser removido primeiro com toalhas de papel (que vão para o 
lixo contaminado) e a superfície desinfectada a seguir. Caso contrário, remove-se o derrame 
com o desinfectante. Lava-se a superfície no final. De um modo geral utiliza-se produtos à 
base de cloro e que têm apresentações diversas: solução, grânulos, pastilhas) devendo ser 
utilizados de acordo com as indicações do fabricante. Não devem ser aplicados na remoção 
de urina porque podem libertar vapores tóxicos. 
Pode-se portanto concluir que só em situações muito específicas está indicado o uso de 
desinfectantes químicos: endoscópios flexíveis e remoção de matéria orgânica vertida ou 
situações de surto de infecção. Na maior parte das situações deve-se recorre às máquinas de 
lavagem/desinfecção que descontaminam e desinfectam e apresentam o material já seco, 
pronto a ser empacotado sem necessitar o manuseamento pelos profissionais reduzindo 
assim o risco de contaminação acidental dos profissionais e do ambiente. 
· Limitação do número de pessoas presentes ao mínimo necessário para o tratamento e 
conforto dos doentes; 
· Aplicação dos métodos correctos de limpeza do ambiente (método de limpeza húmido 
para mobiliário e método de duplo balde para o chão) e adequação dos materiais de 
limpeza às estruturas a limpar; 
· Individualização dos materiais de limpeza para cada área e higienização correcta destes 
materiais; 
· Aplicação do método seguro de higienização de louças e equipamentos usados nas áreas 
de copas e refeitórios dos doentes bem como de higienização das superfícies destas 
áreas; 
· Implementação de uma política de transporte de doentes a nível interno e externo, que 
contemple: a higienização de ambulâncias, a adequação de anti-sépticos, materiais e
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AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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equipamentos básicos para higienização das mãos a existir nas mesmas, garantindo a 
formação dos profissionais desta área; 
· Garantia do cumprimento da política de triagem, acondicionamento, transporte e 
tratamento dos resíduos, de acordo com a legislação em vigor; 
· Garantia do cumprimento dos planos de prevenção para a saúde do pessoal, 
preconizados pelo Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; 
· Implementação de um plano de desinfestação (de resposta programada e não pontual), 
adequado às áreas da unidades de saúde e de acordo com a especificidade das mesmas; 
· Implementação de plano de prevenção e controlo do risco ambiental, aquando de obras 
de renovação ou construção de novas instalações. 
6. 1. Controlo de Infecção no Decurso de Obras de Construção e Renovação 
A CCI deve ser informada das obras previstas na instituição e dar a sua concordância prévia 
depois de ter analisado a complexidade da obra em termos de produção de poeiras/entulho e 
da sua duração e ainda da avaliação do risco para os doentes. As obras novas podem ser 
menos complicadas do que as renovações. 
O planeamento e execução de obras de construção e renovação deve ter o acompanhamento 
de uma equipa multidisciplinar que inclui as profissionais de controlo de infecção. 
Esta equipa deve participar em todas as fases do processo e assegurar que a estruturas 
criadas: 
· vão facilitar a prática do controlo de infecção 
· minimizar o risco para os doentes, visitas, profissionais e os próprios 
trabalhadores da obra, durante a execução 
· minimizar o risco devido ao não funcionamento ou inacessibilidade de alguns 
serviços cujo encerramento ou não-funcionamento pode ser necessário por causa 
das obras em curso 
São estas as perguntas que, nos EUA são mais frequentemente colocadas aos Enfermeiros 
de Controlo de Infecção (ECI):
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RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
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· poderão os trabalhadores da obra circular pelos mesmos locais dos profissionais? 
· ou onde estão doentes? qual deve ser o material do pavimento, tecto, paredes? 
· não haverá alternativas mais baratas para o chão, tecto, paredes, etc.? são mesmo 
necessário lavatórios para as mãos? onde devem ser colocados os lavatórios? 
· será possível armazenar materiais sujos e limpos na mesma divisão? 
· podemos decorar o serviço com plantas?. 
Os principais erros que se verificam no desenho e construção nos hospitais são: 
· entradas de ar em locais inapropriados 
· número inadequado de renovações de ar 
· sistema de tratamento de ar que em alguns locais, são desligados aos fins de semana 
· ausência de instalações (quartos/áreas) de isolamento de protecção e de contenção, com 
as infraestruturas inerentes 
· inadequada colocação de lavatórios para as mãos, em locais não estratégicos e lavatórios 
e torneiras inadequados 
· não colocação de lavatórios na área de prestação de cuidados, gabinetes de consulta, 
zonas sujas e limpas nas áreas de internamento, nas copas e refeitórios dos doentes, etc. 
· portas demasiado estreitas 
· ausência de barreiras sanitárias em serviços como esterilização, lavandaria 
· ausência de locais para armazenamento de contentores de resíduos e de roupa suja, 
enquanto aguardam transporte para o exterior dos serviços. 
· zonas de sujos mal dimensionadas e sem lavatórios 
· sistema de tratamento de ar que podem mudar de pressão positiva para negativa. 
É por esse motivo que se torna essencial que haja um acompanhamento multidisciplinar 
desde o início. 
Fase de Planeamento 
Na fase inicial do planeamento, é necessário definir as necessidades de espaço, a ventilação, 
acabamentos do pavimento, tectos, paredes, número e tipo de quartos de isolamento, 
número e localização de lavatórios para as mãos, localização dos dispensadores de sabão e 
de toalhetes e recipientes para toalhetes usados, zonas sujas, armazenamento de limpos e de 
equipamento móvel. 
As paredes e tectos: devem ser lisas e laváveis. As coberturas de vinil aumentam o risco 
de acumulação de humidade e contaminação por fungos.
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AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
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Os pavimentos: devem ser resistentes aos desinfectantes e aguentar lavagens frequentes. 
No caso de locais onde pode haver água (blocos, cozinhas) devem ser anti-derrapantes. 
Deve-se evitar juntas mas se existirem todas as juntas devem ser seladas. Aqui o vinil 
parece ser o material mais apropriado. Se se utilizar tijoleira é importante que as sejam 
preenchido com material impermeável. As junções estre paredes, pavimentos e tectos devem 
ser arqueadas e embutidas. 
Os lavatórios: devem ser colocados em locais acessíveis. todas as superfícies adjacentes 
devem ser não-porosas para não favorecer o desenvolvimento de fungos. Devem respeitar 
uma distância mínima em relação às camas (15 pés) aos cadeirões de doentes (25 pés) e 
áreas de prestação de cuidados e armazenamento de materiais (36 polegadas). Se não for 
possível respeitar esses espaços, deve-se colocar separadores de modo a conter os salpicos e 
aerossóis. As áreas por baixo dos lavatórios não devem ser ocupadas (com excepção dos 
materiais de limpeza). 
Vidoirs de despejo: também aqui é muito importante conter os aerossóis e salpicos e deve 
ser considerada a colocação de separadores. 
Contentores de corto-perfurantes: será desejável que se conceba locais apropriados para 
colocação destes contentores de modo que sejam acessíveis e com facilidade de visualização 
do conteúdo ( para se saber quando devem ser substituídos) mas a seguro de quedas 
inadvertidas. 
Quartos de isolamento: de contenção e de protecção com ou sem antecâmara. No caso de 
pressão negativa (contenção) deve ter 12 renovações/hora e não é necessária antecâmara. 
Todas as frinchas devem ser seladas. A saída de ar deve ser para o exterior, longe dos locais 
de circulação de pessoas. Deve ter casa de banho própria e lavatório para as mãos. Nos EUA 
recomenda-se um quarto de isolamento por cada 30 camas. 
No caso de isolamento de protecção deve-se usar filtros HEPA (99,97% de eficiência), 
pressão positiva com pelo menos 12 renovações/hora. as entradas de ar devem ficar a uma 
distância de pelo menos 8 metros das saídas de ar. As entradas devem ficar a pelo menos 2 
metros do chão ou 1 metro acima do nível do tecto. Tomar cuidado de verificar que as 
entradas ficam afastadas de saídas da esterilização, câmaras de fluxo laminar, incineradores, 
etc.. É desejável uma antecâmara onde será colocado um lavatório e o material de protecção. 
As portas automáticas favorecem a manutenção correcta do ar condicionado. Devem ser 
instalados sistemas que permitem controlar a pressão. Prever locais para manter os 
contentores de roupa e resíduos.
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RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
Salas de espera, urgências etc.: avaliar as necessidades de contenção e a possibilidade de 
uma sala com pressão negativa. 
Circulação: definir os circuitos de doentes, profissionais, visitas, limpos e sujos de modo a 
evitar cruzamentos desnecessários. 
Início da obra 
Barreiras de contenção 
Deve ser feita uma avaliação de produção prevista de entulho e poeiras. No Inverno o risco 
de Aspergilose é menor de modo que é preferível limitar as obras no Verão. A fim de conter 
as poeiras e resíduos devem ser colocadas barreiras estanques. Todas as frinchas devem ser 
seladas e devem ser colocadas barreiras em todas as portas. Para o efeito usa-se folhas de 
plástico resistentes ao fogo, seladas ao nível do tecto e uma sobreposição de pelo menos 
metro e meio para permitir a passagem de pessoas sem facilitar a entrada das poeiras. 
Quando a obra tem uma duração superior a 3 ou 4 dias, a produção de poeiras é maior e a 
barreira terá que ser rígida e selada. Deve ser estabelecido um plano para a altura da 
remoção destas barreiras que também liberta muito pó. 
Controlo de circulação 
Os locais de entrada e saída devem ser claramente definidos e devem estar sinalizadas. As 
passagens devem estar livres de poeiras e entulho. A circulação dentro da obra deve ser 
limitada a pessoas autorizadas. 
Demolição 
O entulho deve ser removido diariamente. Os carros que removem o entulho devem circular 
fechados, com horário estabelecido previamente. 
Vibração e ruído 
Todas as manobras que produzem vibrações, além de fazerem ruído favorecem a deslocação 
de pó e outro resíduos contidos nos tectos falsos e outras superfícies. Pode também soltar a 
corrosão dentro das canalizações. Pode ser necessário fazer uma aspiração dos locais e uma 
limpeza das canalizações no final das obras. 
Monitorização 
A ECI deve visitar regularmente o local para verificar o cumprimento das regras 
estabelecidas. A observação visual permite identificar falhas: acumulação de pó evidenciada 
pelas marcas dos sapatos no chão, portas ou janelas abertas facilitando a entrada de 
moscas/mosquitos, chão molhado, acumulação de entulho, etc. Deve ser verificado o estado
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RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
das barreiras e selagem das mesmas. É também necessário registar as avarias que possam 
surgir ou mesmo a inutilização de alguns materiais/equipamentos. Esta monitorização pode 
ser necessária fora de horas de trabalho ou durante o fim de semana. 
Contaminação das áreas adjacentes 
Para minimizar esse risco os trabalhadores da obra devem usar roupa de trabalho e removê-la 
antes de sair. Se não for o caso, a roupa deve ser sacudida/aspirada antes da saída. Os 
equipamentos devem ser limpos com pano húmido antes de saírem da área. Deve ser 
estabelecido um local para armazenagem dos materiais/equipamentos da obra. 
Doentes 
Se for possível restringir a admissão de doentes imunodeprimidos durante as fase de maior 
produção de pó será o ideal. Se isso não for possível estes doentes devem ser colocados em 
áreas o mais possível longe da zona de produção de pó. 
A frequência de limpeza das áreas de doentes deve ser estabelecida em função das 
necessidades. A circulação de doentes deve ser limitada e feita nas alturas de menor 
actividade na obra, não sendo possível de evitar deve ser restringida ao máximo os tempos 
de espera e permanência próximo das áreas de construção e, se for caso disso, os doentes 
devem usar máscara, as feridas devem ser cobertas e devem ser tomadas outras medidas 
para assegurar a minimização do risco de contaminação. 
Pode ser necessário desligar sistemas de tratamento de ar, fornecimento de água. O re-início 
destes deve ser precedido das limpezas apropriadas. 
Emergências 
Por vezes, durante as obras há inundações, fugas, “desabamentos” etc.. No caso das 
inundações a recomendação é de remover todos os materiais antes das 24/48 horas, 
descontaminar a área com um hipoclorito e forçar a secagem. As paredes são 
descontaminadas com uma diluição de 1:9 de um composto com cobre-8-quinolinato 
aplicado sob pressão. As juntas devem ser verificadas para assegurar que não houve entrada 
de água. Se a demora for superior a 48 horas é necessário inutilizar as coberturas do 
pavimento ou das paredes porque não é possível evitar a contaminação com fungos.
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
Final da obra 
Deve ser elaborada uma “check-list” para assegurar que todos os requisitos foram 
cumpridos. A limpeza terminal deve ser controlada pela equipa de controlo de infecção. A 
necessidade de substituir os filtros dos sistemas de tratamento de ar nas áreas adjacentes 
deve ser avaliada assim como das canalizações, tectos falsos, etc.. Verificar se as torneiras 
funcionam, se o fluxo de ar corresponde ao estabelecido. deixar correr a água durante 
algumas horas para remover os detritos que possam ter ficado acumulados. Nas primeiras 
semanas fazer visitas regulares para assegurar que está tudo sob controlo.
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Estrutura da Unidade de Isolamento 
A 
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A 
A 
A A C 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
ANEXO I 
Estrutura ideal de uma unidade de isolamento de pressão negativa: 
Unidade de Isolamento para doentes com SARS 
Instalações sanitárias 
Área de Isolamento B 
(Pressão Negativa) 
E 
Antecâmara Área de Acesso 
D D 
E 
A. Área de Desinfecção 
B. Local de mudança de vestuário/colocação de barreiras protectoras 
C. Receptáculo para colocação das barreiras protectoras usadas 
D. Dispensador de solução anti-séptica alcoólica
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
ANEXO II 
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS 
CIRCUITOS HOTELEIROS: 
- ROUPARIA/LAVANDARIA; 
- ALIMENTAÇÃO; 
- RESÍDUOS.
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS 
CIRCUITOS HOTELEIROS – CIRCUITO DA 
ROUPARIA/LAVANDARIA 
1. RECOMENDAÇÕES PARA O CIRCUITO DA ROUPARIA E LAVANDARIA 
A Unidade de Saúde dispõem de recomendações escritas para o circuito da rouparia e 
lavandaria 
Sim  Não  Não se aplica  
Estas recomendações foram divulgadas pelos Serviços/Departamentos 
Sim  Não  Não se aplica  
2. TRIAGEM E RECOLHA DA ROUPA SUJA NAS ÁREAS DE PRESTAÇÃO DE 
CUIDADOS: 
 É feita junto da cama do doente 
Sim  Não  Não se aplica  
 Com o mínimo de manipulação e agitação 
Sim  Não  Não se aplica  
 Sem encostar à farda do pessoal 
Sim  Não  Não se aplica  
 A roupa é colocada directamente no saco apropriado (de acordo com a política interna) 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os sacos são cheios apenas até 2/3 da sua capacidade 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os sacos são encerrados correctamente (braçadeira, outro sistema)
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
Sim  Não  Não se aplica  
3. LOCAL ONDE A ROUPA FICA A AGUARDAR TRANSPORTE PARA A 
LAVANDARIA: 
 É um local apropriado para sujos com espaço suficiente 
Sim  Não  Não se aplica  
 O local tem lavatório para a higiene das mãos, com sabão líquido apropriado e 
toalhetes 
Sim  Não  Não se aplica  
4. TRANSPORTE DA ROUPA PARA A LAVANDARIA 
 A recolha da roupa suja entre os serviços e o local de armazenagem (onde aguarda 
transporte para o exterior ou local de lavagem) é feita pelo menos duas vezes por dia 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os carros de transporte da roupa suja são fechados 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os carros de transporte da roupa suja são descontaminados diariamente 
Sim  Não  Não se aplica  
5. LAVANDARIA: SEPARAÇÃO DE ÁREA SUJA/ÁREA LIMPA 
 As áreas limpa e suja possuem sistema de ventilação adequada 
Sim  Não  Não se aplica  
 A triagem e pesagem da roupa suja é feita antes da lavagem 
Sim  Não  Não se aplica
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
 Existem equipamentos de protecção individual (bata, máscara, luvas e protecção ocular), 
vestuário e calçado próprio para a área suja e duches para os funcionários que procedem 
à manipulação de roupa suja 
Sim  Não  Não se aplica  
 Existem lavatórios com equipamento e produtos de lavagem e secagem das mãos nas 
duas áreas (suja e limpa) 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os profissionais que trabalham na rouparia (Zonas suja e limpa) têm formação 
específica para as funções que desempenham 
Sim  Não  Não se aplica  
Existe máquina própria e programa de lavagem de cortinados 
Sim  Não  Não se aplica  
 As máquinas de lavar roupa atingem as seguintes temperaturas: 
60ºC durante 10 minutos 
71ºC durante 3 minutos 
98 ºC durante 2 minutos 
Sim  Não  Não se aplica  
6. LOCAL DE ARMAZENAGEM CENTRAL DA ROUPA LAVADA 
 É um local limpo e arejado 
Sim  Não  Não se aplica  
 A roupa limpa está contida em armários fechados 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se está em prateleiras, estas estão a uma distância do chão de pelo menos 30 
com e do tecto, de 45 cm. 
Sim  Não  Não se aplica
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
7. DISTRIBUIÇÃO DA ROUPA LAVADA 
 Os carros de transporte da roupa lavada são: 
Fechados Sim  Não  Não se aplica  
Exclusivos para a roupa lavada Sim  Não  Não se aplica  
Limpos diariamente Sim  Não  Não se aplica  
8. LOCAL DE ARMAZENAGEM DE ROUPA NOS SERVIÇOS 
 O local é limpo e com temperatura e humidade adequadas 
Sim  Não  Não se aplica  
 Tem boa ventilação 
Sim  Não  Não se aplica  
 A manipulação da roupa lavada é cuidadosa 
Sim  Não  Não se aplica  
 A roupa limpa está contida em armários fechados 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se está em prateleiras, estas estão a uma distância do chão de pelo menos 30 
com e do tecto, de 45 cm. 
Sim  Não  Não se aplica
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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____________ 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
9. AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA ROUPA LAVADA 
 É feita avaliação periódica da qualidade microbiológica da roupa lavada, ou se 
muda a empresa de tratamento da roupa 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se sim, por quem é feita: 
CCI  Serviços Hoteleiros  Pelos dois departamentos  
Outro 
_____________________________________________________________ 
 Se sim, com que periodicidade é feita: 
Semestral  Anual  Outra_______________________________________ 
 São efectuadas auditorias às práticas de controlo de infecção no circuito de lavandaria e 
rouparia 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se sim, com que periodicidade são feitas: 
Semestral  Anual  Outra_______________________________________ 
 A CCI colabora nessas auditorias 
Sim  Não  Não se aplica  
Unidade de Saúde_____________________________________________________ 
Data ____/____/____ 
Assinaturas: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS CIRCUITOS 
HOTELEIROS – CIRCUITO DA ALIMENTAÇÃO 
RECOMENDAÇÕES PARA O CIRCUITO DA ALIMENTAÇÃO 
A Unidade de Saúde dispõem de recomendações escritas para o circuito da alimentação e 
regras de boa prática na manipulação, confecção, empratamento e distribuição dos alimentos 
Sim  Não  Não se aplica  
Estas recomendações foram divulgadas pelos Serviços/Departamentos 
Sim  Não  Não se aplica  
1. RECEPÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES 
 O transporte dos alimentos é feito de forma adequada, respeitando as temperaturas 
Sim  Não  Não se aplica  
 O carro de transporte dos alimentos é exclusivo para o efeito 
Sim  Não  Não se aplica  
2. ÁREA DE ARMAZENAMENTO DOS ALIMENTOS 
 As prateleiras de acondicionamento de alimentos estão a 30 cm do chão e 45 cm do 
tecto 
Sim  Não  Não se aplica  
 As prateleiras e outros locais de acondicionamento de alimentos são fáceis de lavar 
Sim  Não  Não se aplica  
 As temperaturas dos frigoríficos (1- 4ºC), congeladores ( - 20ºC) e estufas ( 
65ºC) são controladas e registadas 
Sim  Não  Não se aplica
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
 Não há mistura de alimentos crús com cozinhados no frigorífico 
Sim  Não  Não se aplica  
3. ÁREA DE COZINHA/CONFECÇÃO DOS ALIMENTOS 
 O chão e paredes são laváveis 
Sim  Não  Não se aplica  
 As bancadas são impermeáveis e laváveis (não porosas) 
Sim  Não  Não se aplica  
 Este espaço é limpo três vezes ao dia e após grande actividade 
Sim  Não  Não se aplica  
 O chão, paredes e bancadas são mantidos limpos e secos 
Sim  Não  Não se aplica  
 As áreas de manipulação de alimentos crús e cozinhados são separadas e com 
pessoal e materiais separados para cada área 
Sim  Não  Não se aplica  
 Há lavatórios para as mãos em número suficiente e com equipamento adequado 
nas duas áreas 
Sim  Não  Não se aplica  
 Há posters para sensibilização dos profissionais da área alimentar, para a 
higienização das mãos nestas áreas 
Sim  Não  Não se aplica  
 Existem luvas adequadas para manipulação de alimentos 
Sim  Não  Não se aplica  
 Existem aventais, toucas e sapatos apropriados 
Sim  Não  Não se aplica
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AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
 Os alimentos são arrefecidos bruscamente após a confecção 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os profissionais cumprem as regras de empratamento e distribuição dos alimentos 
Sim  Não  Não se aplica  
 A recolha da louça suja e restos de alimentos é feita correctamente 
Sim  Não  Não se aplica  
4. LAVAGEM DA LOUÇA 
 É centralizada 
Sim  Não  Não se aplica  
 É lavada e desinfectada pelo calor em máquina 
Sim  Não  Não se aplica  
 O enxaguamento da louça atinge a temperatura de  80ºC 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se a lavagem da louça é manual, esta é lavada com água quente e detergente, 
enxaguada em água corrente bem quente, desinfectada com Hipoclorito de 
sódio e seca ao ar (sem usar panos para secar) 
Sim  Não  Não se aplica  
 A louça é armazenada em local limpo e fechado 
Sim  Não  Não se aplica  
5. DESPERDÍCIOS E RESÍDUOS 
 Se existe triturador, este é sujeito a manutenção regular 
Sim  Não  Não se aplica
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Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Elaborado por: 
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Verificado por: 
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Unidade de Saúde 
PNCI 
 Os desperdícios das copas e refeitórios são acondicionados e removidos como 
resíduos urbanos 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os resíduos saem das copas e refeitórios devidamente acondicionados 
Sim  Não  Não se aplica  
6. PROFISSIONAIS 
 Os profissionais da área alimentar têm formação específica para exercer as funções que 
lhes são atribuídas 
Sim  Não  Não se aplica  
Essa formação inclui: 
 as Precauções Básicas e precauções pessoais 
Sim  Não  Não se aplica  
 A utilização adequadas de equipamentos de protecção individual 
Sim  Não  Não se aplica  
 Lavagem das mãos 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os cuidados com o fardamento 
Sim  Não  Não se aplica  
 O cumprimento do programa de vacinação de acordo com o Plano Nacional 
de Vacinação 
Sim  Não  Não se aplica  
 A higienização adequada de louças e utensílios de cozinha e copa 
Sim  Não  Não se aplica  
 A higienização adequada dos espaços físicos de copas e refeitórios 
Sim  Não  Não se aplica
Revisão : Edição : 
Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Pág. - / 
Elaborado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
Verificado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
Aprovado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
31 
Unidade de Saúde 
PNCI 
7. AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DOS ALIMENTOS 
 É feita avaliação microbiológica dos alimentos confeccionados, por Laboratório 
de referência, de acordo com a política da Instituição. 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se sim, por quem é feita: 
Serviços Hoteleiros  Serviço de Dietética  
Pelos dois departamentos  
Outro __________________________________________________________ 
 Se sim, com que periodicidade é feita: 
Outra__________________________________________________________________ 
 São efectuadas auditorias às práticas de controlo de infecção no circuito da alimentação 
em copas e refeitórios de doentes e de profissionais 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se sim, com que periodicidade são feitas: 
Semestral  Anual  Outra_______________________________________ 
 A CCI colabora nessas auditorias 
Sim  Não  Não se aplica  
Unidade de Saúde______________________________________________________ 
Data ____/____/____ 
Assinaturas: 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________
Revisão : Edição : 
Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Pág. - / 
Elaborado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
Verificado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
Aprovado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
32 
Unidade de Saúde 
PNCI 
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS 
CIRCUITOS HOTELEIROS – CIRCUITO DOS RESÍDUOS 
1 - ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS – Local de Armazenagem Geral na 
Unidade de Saúde 
 Existe um local referenciado para armazenamento dos resíduos, com espaços separados 
e sinalizados para resíduos dos grupos Perigosos e Não Perigosos 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se sim, o local é de fácil acesso e de fácil limpeza 
Sim  Não  Não se aplica  
 Este espaço está dimensionado em função da periodicidade de recolha e eliminação (i,é., 
tem uma capacidade mínima de armazenagem correspondente a três dias de produção) 
Sim  Não  Não se aplica  
 Existem condições de refrigeração dos resíduos, no caso deste prazo ser excedido 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os sacos e contentores são suficientes em quantidade e qualidade, ao nível dos 
serviços/departamentos, para fazer face às exigências da triagem 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os sacos e contentores de resíduos são identificados na fonte de produção 
(serviços/departamentos) a fim de serem facilmente identificados se surgem falhas no 
circuito 
Sim  Não  Não se aplica
Revisão : Edição : 
Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Pág. - / 
Elaborado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
Verificado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
Aprovado por: 
____________ 
___ / ___ / ___ 
33 
Unidade de Saúde 
PNCI 
 Os contentores utilizados para armazenagem/transporte dos resíduos dos grupos III e IV 
são resistentes, estanques, permitem fecho hermético e são laváveis 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os sacos de resíduos dos grupos são encerrados por braçadeira ou outro método 
seguro 
Sim  Não  Não se aplica  
 Os sacos e contentores de resíduos têm sistema de etiquetagem que permita 
identificar o local de produção 
Sim  Não  Não se aplica  
2 - TRATAMENTO DOS RESÍDUOS 
 Os resíduos sólidos do grupo III são tratados por: 
Incineração Sim  Não  Não se aplica  
Método alternativo à incineração Sim  Não  Não se aplica  
 Se é por método alternativo, qual é o que está instituído: 
Autoclavagem  Microondas  Desinfecção química  
Outro  _______________________________________________________________ 
 Qual o método de tratamento dos resíduos líquidos: 
Existe sistema próprio de tratamento ao nível da rede de esgotos 
Sim  Não  Não se aplica  
Está instituído um sistema de recolha selectiva para posterior tratamento 
Sim  Não  Não se aplica  
Outro  _______________________________________________________________
Revisão : Edição : 
Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Elaborado por: 
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Verificado por: 
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Aprovado por: 
____________ 
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34 
Unidade de Saúde 
PNCI 
 Está definido um programa de reciclagem de resíduos do grupo I e II: 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se sim, quais são os resíduos que integram o programa de reciclagem: 
Cartão e papel Sim  Não  Não se aplica  
Vidros Sim  Não  Não se aplica  
Pilhas e baterias Sim  Não  Não se aplica  
Películas de RX Sim  Não  Não se aplica  
Metais ferrosos e não ferrosos Sim  Não  Não se aplica  
Plásticos/embalagens Sim  Não  Não se aplica  
 A Instituição já procedeu à substituição de termómetros e de esfigmomanómetros de 
mercúrio 
Sim  Não  Não se aplica 
 Se sim, qual o tratamento dado a estes resíduos______________________________ 
______________________________________________________________________ 
3 - RECOMENDAÇÕES PARA A TRIAGEM, ACONDICIONAMENTO, 
TRANSPORTE E TRATAMENTO DOS RESÍDUOS 
 Na Instituição existem Recomendações para uniformização das práticas de triagem, 
acondicionamento, transporte e tratamento dos resíduos: 
- sólidos Sim  Não  Não se aplica  
- líquidos Sim  Não  Não se aplica  
 Se sim, estas recomendações estão em conformidade com a legislação em vigor 
Sim  Não  Não se aplica
Revisão : Edição : 
Data: 
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO 
AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS 
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Elaborado por: 
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Verificado por: 
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Aprovado por: 
____________ 
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35 
Unidade de Saúde 
PNCI 
 A CCI colaborou na elaboração das Recomendações 
Sim  Não  Não se aplica  
 As Recomendações foram suficientemente divulgadas pelos Serviços e Departamentos 
da Instituição 
Sim  Não  Não se aplica  
 Todos os Serviços ou Departamentos têm uma cópia das recomendações em local 
acessível para consulta 
Sim  Não  Não se aplica  
4 - AVALIAÇÃO E CONTROLO DAS PRÁTICAS DE TRIAGEM, 
ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E TRATAMENTO DOS RESÍDUOS 
 Existe registo actualizado da quantidade de resíduos produzidos na Instituição por 
grupos de resíduos (I, II, III e IV) 
Sim  Não  Não se aplica  
 É efectuada na Instituição, uma auditoria às práticas de triagem, acondicionamento, 
transporte e tratamento dos resíduos sólidos e líquidos 
Sim  Não  Não se aplica  
 Se sim, por quem é efectuada: 
CCI  Serviços Hoteleiros  Pelos dois departamentos em conjunto  
Outro  _______________________________________________________________ 
 Se sim, qual a periodicidade da auditoria: 
Trimestral  Semestral  Anual  De 2 em 2 anos  
Outra  _____________________________________________________________

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Recomendações ambiente

  • 1. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 1 Unidade de Saúde PNCI 1 - OBJECTIVO Estas orientações destinam-se à abordagem do ambiente inanimado nas Unidades de Saúde, com o objectivo de: · Focar os aspectos ligados ao ambiente inanimado, com significativa importância na prevenção das infecções iatrogénicas; · Reflectir sobre os princípios gerais que podem ajudar na compreensão dos problemas ligados ao ambiente; · Ajudar os profissionais na definição de medidas a tomar para controlo do ambiente, tornando-o segura para profissionais, utentes e visitantes. 2 – ÂMBITO Serviços de Instalações e Equipamento, de Higiene, saúde e Segurança no trabalho, Hoteleiros e de Limpeza, Comissão de Controlo de Infecção, Serviço de Dietética e prestadores de cuidados. A organização e manutenção do ambiente seguro é responsabilidade dos órgãos de gestão. No entanto, todos os profissionais que exercem funções nas unidades de saúde devem conhecer as regras de boa prática e devem colaborar na sua aplicação e manutenção. O Órgão de Gestão deve promover as seguintes acções, por forma a tornar o ambiente seguro: • avaliações periódicas dos riscos de saúde e segurança dos profissionais; • avaliação do nível de higienização das superfícies e do material e equipamentos; • avaliação da qualidade e garantia da manutenção dos sistemas de renovação do ar; • avaliação e garantia da qualidade/tratamento da água; • avaliação e garantia de qualidade do circuito de alimentação; • avaliação e garantia de qualidade do circuito de triagem, transporte e tratamento de resíduos sólidos e líquidos, de acordo com a legislação em vigor. A CCI deve ter uma posição de consultadoria do Órgão de Gestão e das áreas de responsabilidade: S. Hoteleiros; SSO; Serviço de Instalações e Equipamentos, gestores e prestadores de cuidados. A CCI pode colaborar: • na organização dos circuitos; • na elaboração e divulgação de normas e/ou recomendações; • na compra de prestação de serviços nas áreas hoteleiras (especificações dos cadernos de encargos no que se refere ao controlo de infecção); na avaliação microbiológica do ambiente, se e quando justificada.
  • 2. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ CENTRALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ LAVANDARIA Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 2 Unidade de Saúde PNCI 3 – CONCEITOS E ABREVIATURAS O conceito de ambiente seguro, refere-se ao espaço que nos rodeia e no qual as pessoas (doentes, visitas e profissionais) não correm risco de infecção ou outros riscos. No contexto das Unidades de Saúde refere-se às práticas ou processos de eliminação, remoção ou destruição da contaminação existente no ambiente e que pode atingir o hospedeiro susceptível. O controlo do ambiente e a sua relação com o risco de infecção, dependem de diversas variáveis: Tipo de procedimentos; Susceptibilidade do hospedeiro; Comportamento dos profissionais; Nível de limpeza/desinfecção/esterilização dos dispositivos médico; Nível de higienização do ambiente.
  • 3. CONDIÇÕES DE HIGIENE DOS ALIMENTOS E ÁREAS DE CONFECÇÃO/COPAS E PRÁTICAS DE ROTINA NA: REFEITÓRIOS LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DO MATERIAL, EQUIPAMENTO /SUPERFÍCIES USO CORRECTO DE DESINFECTANTES E DETERGENTES. REMOÇÃO SEGURA DE DERRAMES E SALPICOS MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS/ EQUIPAMENTOS, ÁGUA/SISTEMAS DE RENOVAÇÃO DE AR, ETC... RESÍDUOS RECOLHA E TRANSPORTE ADEQUADOS DE AMOSTRAS PARA O LABORATÓRIO AMBIENTE SEGURO Pearson Professional Limited 1997
  • 4. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 3 Unidade de Saúde PNCI Considerando o ambiente das unidades de saúde na globalidade, integra duas vertentes distintas e inter-relacionadas: · o ambiente animado, composto pelos doentes, visitas, pessoal de saúde e seus procedimentos · o ambiente inanimado, composto por: Concepção arquitectónica Instalações e equipamentos Superfícies ambientais Ar Água Alimentos Materiais e equipamentos clínicos e não clínicos Medicação Resíduos Roupa Outros. É ainda uma percepção comum a de que o ambiente inanimado é um dos principais veículos de transmissão das infecções iatrogénicas. No entanto, sabe-se que as superfícies estruturais do ambiente constituem um baixo risco de infecção quando comparadas com os instrumentos cirúrgicos, equipamento médico e outros materiais que entrem em contacto directo com os doentes e com os procedimentos. A transmissão cruzada de infecção induzida pelas pessoas e as suas práticas, assume um papel preponderante no contexto do aparecimento destas infecções. No entanto, reconhece-se que um ambiente limpo e seco reduz os riscos de infecção dos doentes e profissionais, na medida em que a limpeza reduz significativamente o número e tipo de microrganismos presentes no ambiente e promove a ausência de humidade que é outro dos requisitos essenciais para manter o ambiente salubre.
  • 5. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 4 Unidade de Saúde PNCI 4 – Referências Bibliográficas CDC, MMWR, “Guidelines for Environmental Infection Control in Health-Care Facilities, June 6, 2003/Vol.52, No RR-10. ADA, “Accessibility guidelines for buildingd and facilities 8ADAAG), 2002. PREMIER, “Construction – Infection Control Risk Assessment”, 2006. Carter CD, Barr BA, “Issues in Construction and Renovation”, Infection Control and Hospital Epidemiology, 1997, August; 18(8):587-96. Aerobiological engineering AirSecurity Specialists,“Designing a New State-of-the-art Isolation Room”, 2006. NHS Estates, “Infection Control in the built environment, Design and Planning”, ISBN 0-11-322066-3, 2002. NHS Estates, “National Standards of Cleanliness for the NHS”, April 2001. NHS Estates, “Housekeeping, a first guide to new, modern and dependable ward ousekeeping services in the NHS”; 2001. American Institute of Architects, Committee on Architecture for Health with assistance from the U.S. Department of Health and Human Services, Guidelines for design and construction of Hospital and Health Care Facilities, 143 p., 2001. CDC, MMWR, “Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium tuberculosis in Health-Care facilities”, 1994; 43nº RR-13
  • 6. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 5 Unidade de Saúde PNCI 5- PRINCÍPIOS GERAIS LIGADOS AO AMBIENTE 5.1. – Condições de estrutura: · Idealmente, as salas de internamento devem ter no máximo quatro camas, contabilizando-se cerca de nove metros quadrados para cada cama; · As camas devem ter de distância entre si (e das paredes, excepto da cabeceira), um metro de distância mínima, sendo o ideal de pelo menos 1,30 m; · Cada cama deve ter disponível uma tomada (vulgo “rampa” ) de oxigénio, uma de vácuo e outra de electricidade; · Deve existir uma casa de banho por cada quatro camas sendo o rácio mínimo de um chuveiro por cada doze camas; · Em cada sala deve estar disponível um lavatório ou um dispositivo alternativo de solução alcoólica para higiene das mãos, idealmente junto à entrada da porta da sala. No caso de doentes com isolamento de estirpes multi-resistentes pode ser aconselhável um dispositivo desta solução pendurada na cama. · Idealmente devem existir circuitos separados para limpos e sujos. No entanto, apesar desta medida trazer alguns benefícios de ordem prática e de organização na Instituição, não constitui uma medida fundamental na prevenção da infecção através do ambiente, desde que o princípio de contenção na fonte, seja respeitado, isto é, que os materiais, resíduos, roupas sejam recolhidos junto da cama ou unidade do doente e circulem bem acondicionados e em meios de transporte adequados para o fim a que se destinam. 5.2. – Superfícies: · Tornar o ambiente isento de microrganismos não é viável nem desejável, já que estes fazem parte integrante da nossa ecologia e contribuem para manter o equilíbrio entre o homem e o meio ambiente. · A maior parte dos microrganismos presentes no ambiente não são passíveis de causar doença nos indivíduos cujas defesas contra a infecção estão mantidas. No entanto, de forma oportunista, quaisquer microrganismos podem causar infecção em doentes imunodeprimidos. · Por outro lado, estes microrganismos sobrevivem com dificuldade se forem privados das condições favoráveis ao seu crescimento e proliferação (humidade, temperatura e alimento, como é o caso da matéria orgânica).
  • 7. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 6 Unidade de Saúde PNCI · No entanto, o conceito de patogenicidade dos microrganismos mudou e sabe-se que esta capacidade pode variar conforme a susceptibilidade do hospedeiro. Qualquer microrganismo pode constituir risco de infecções oportunistas em doentes imunodeprimidos, desde que encontre condições ideais para sobrevivência. Por isso, quaisquer medidas instituídas têm que ter em conta a especificidade dos serviços, dos procedimentos e dos doentes em causa. · Sabe-se que existe uma maior concentração de microrganismos nas superfícies horizontais do que nas verticais e por isso, paredes e tectos raramente contribuem como factor de risco a não ser que estejam visivelmente danificados (fendas, ranhuras, etc.) ou contaminados com matéria orgânica ou outra sujidade. Os soalhos estão frequentemente contaminados mas estes não representam grande risco para a maioria dos doentes porque felizmente não há grandes hipóteses destes microrganismos serem redistribuídos no ar pela movimentação normal das pessoas. · Em superfícies limpas e secas é vulgar isolar-se Staphylococcus epidermidis ou bacilos esporulados aeróbios que correspondem a uma ecologia ambiental harmoniosa. Os Bacilos Gram negativo (ex. Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella spp e Acinetobacter) podem proliferar em locais húmidos ou meios líquidos e constituir uma fonte importante de infecção. Este princípio justifica a importância de manter o ambiente limpo e seco e de remover o mais rápido possível, os derrames e salpicos de líquidos e de matéria orgânica, bem como, de eliminar do ambiente a presença de panos e materiais de limpeza molhados. · No entanto, sabe-se que o Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) e o Acinetobacter, entre outros, podem sobreviver muito tempo mesmo em ambientes secos, pelo que, em situações de surto de infecção, é necessário tomar medidas complementares de higienização do ambiente. · A desinfecção de superfícies por rotina não está indicada. Exceptuam-se as situações de surtos de infecção ou quando ocorrem derrames ou salpicos de sangue/ outra matéria orgânica. · Avaliação microbiológica do ambiente: não é aconselhada por rotina. As recomendações do CDC nesta área, referem que deverá do não devem ser efectuadas culturas do ar ambiente e das superfícies a não ser que enquadradas num estudo epidemiológico ou em situações de surto ou outras que o exijam.
  • 8. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 7 Unidade de Saúde PNCI 5.3. - Aspectos de qualidade do ar O ar assume um papel importante na transmissão da infecção, sobretudo porque é uma parte do ambiente que é utilizada por todos (doentes, profissionais, visitas, etc.). As gotículas (partículas maiores que 5 micrómetros) dispersam-se num raio de aproximadamente 90 cm relativamente à sua ”fonte”. Por outro lado, as partículas de dimensão inferior a 5 micrómetros mantêm-se suspensas por longos períodos podendo ser transmitidas por distâncias significativas através dos fluxos do ar. A transmissão por via aérea pode surgir nas seguintes condições: · por inalação de núcleos de gotículas de saliva projectadas pessoa a pessoa; · por inalação de gotículas de água aerossolizada por equipamento de humidificação ou nebulização ou inalação de ar humidificado e contaminado por Legionella (quase todos os Gram negativo podem contaminar a água); · por contaminação do ar ambiente e dos sistemas de ventilação; · por contaminação do ar com microrganismos pouco virulentos mas que atingem doentes imunodeprimidos (por exemplo por Aspergillus) devido a condutas de ar, obras ou locais húmidos. O ar é ainda muito importante no que se refere à transmissão da tuberculose pulmonar e outras patologias transmissíveis por via aérea e por gotículas, nas unidades de saúde, e na prevenção da transmissão de infecção nos blocos operatórios (movimentação das pessoas e concentração de partículas no ar). Constituem medidas de extrema importância na prevenção de infecções transmitidas pelo ar: · A existência de sistemas de renovação e tratamento do ar com pressão adaptada ao tipo de isolamento pretendido (negativa ou positiva de acordo com o tipo de isolamento de contenção ou de protecção) e em locais estratégicos como blocos operatórios, Unidades de Cuidados Intensivos, Serviço de Hematologia ou outras Unidades específicas, quartos de isolamento, salas de espera, etc; · A distância mínima de 1,50 m entre colchões nas unidades de internamento e a existência de cortinado separador que deve ser higienizado com uma periodicidade estabelecida de acordo com as circunstâncias. Só é possível diminuir significativamente o risco de infecção por via aérea em ambientes devidamente fechados/isolados, com pressão, fluxos de ar filtrado e taxas de renovação de ar controlados.
  • 9. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 8 Unidade de Saúde PNCI Na ausência de áreas de isolamento, podem ser tomadas outras medidas de protecção adaptadas e que minimizem o risco de infecção como por exemplo, o agrupamento de doentes por coortes, a utilização correcta de máscaras e outras barreiras de protecção individual adequadas e um circuito de circulação interna e externa dos doentes bem definido. 5.3.1. - Sistemas de ventilação: · sistema de ventilação “natural” por janelas é apropriado para áreas não sensíveis em condições de temperatura e humidade “confortáveis”; Em qualquer sistema de ventilação o fluxo de ar gerado deve circular na direcção da zona mais limpa para a mais suja; · os sistemas de ventilação central sejam ou não do tipo “ar condicionado” devem estar equipados com filtros apropriados e serem submetidos a manutenção periódica de acordo com o fabricante; · para os sistemas locais de ar condicionado devem ser utilizados os mesmos princípios atrás descritos, no entanto, devem ser considerados como “re-circuladores de ar” e não como sistemas de ventilação; · o ar re-circulado também deve ser submetido a um sistema de filtragem; não deve ser re-circulado ar de zonas contaminadas ou com odores, devendo este ser extraído para o exterior do edifício; as entradas de ar para ventilação devem ser afastadas de possíveis fontes de contaminação em pelo menos oito metros; · os sistemas de renovação de ar em bloco operatório devem ter pelo menos 3 entradas de ar fresco por hora e fazer 20-25 renovações de ar por hora. Nas restantes áreas de internamento das unidades de saúde, devem permitir no mínimo 10-12 renovações de ar por hora. 5.3.1.1. Sistema de ventilação com pressão negativa: Termo usado para o sistema de ventilação com capacidade de renovação de ar, igual ou superior a 12 renovações (novas construções após 2001) ou 6 renovações (construções anteriores a 2001) e que está sob pressão negativa. O mínimo é de 6 por hora embora alguns autores preconizem 9 a 12 renovações/hora. O objectivo desta renovação é a diluição e remoção da contaminação.
  • 10. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 9 Unidade de Saúde PNCI As características do sistema são as seguintes: · O quarto deve ter pressão negativa. Esta pressão negativa deve ser controlada regularmente; · É necessário garantir que todas as áreas do quarto tenham pressão negativa e ar renovado. Estas áreas incluem a antecâmara e os sanitários; · A saída do ar deve ser feita para uma zona que não constitua risco para as pessoas que circulem na área (este sistema é denominado de “single pass”); · É o sistema que deve ser preferido. No caso de isso não ser possível devem ser utilizados filtros HEPA de classe H de acordo com a norma EN 60335-2-69. O objectivo destes filtros é de remover os contaminantes presentes no ar e têm uma eficiência de 99,97% para partículas com um diâmetro de até 0,3 microns. Existem vários tipos de dispositivos. Se o dispositivo não é totalmente passivo não deve ser usado em sistemas de re-circulação de ar; · Se não for possível uma evacuação de ar para o exterior, pode haver risco de contaminação do sistema de ventilação já que vai haver re-circulação de ar contaminado. Nestas situações o uso de filtros HEPA é obrigatório. · Os filtros HEPA requerem uma instalação cuidadosa e uma manutenção meticulosa para assegurar o seu funcionamento adequado. A eficácia dos filtros HEPA deve ser verificada no mínimo uma vez por ano por uma pessoa com competência para o efeito. Os filtros contaminados devem ser eliminados em sacos estanques e tratados como resíduos de risco biológico. Também existem sistemas portáteis de filtros HEPA. Nota: em qualquer unidade de isolamento com pressão negativa, é importante manter as portas fechadas. Para mais informações sobre ventilação e sistemas de renovação de ar, consultar: · Anexo I – estrutura de uma unidade de isolamento. · Guidelines do CDC “Guidelines for Environmental Infection Control in Health Care Facilities”. CDC, MMWR, June 6, 2003. 5.4. - Água: A Legionella pode ser transmitida através da água contaminada no banho ou por inalação de partículas de água através de aerossóis ou nebulização. O Acinetobacter pode também ser transmitido por esta via. Em unidades de doentes imunodeprimidos a colocação de filtros específicos poderá ser de grande utilidade. É aconselhável a limpeza regular de ralos e
  • 11. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 10 Unidade de Saúde PNCI chuveiros. No caso de surto por Acinetobacter deve deixar-se correr a água quente na torneira durante meia hora antes de a retirar para lavar os doentes. A avaliação da qualidade da água fornecida às Instituições, com registo das análises efectuadas periodicamente é uma medida de controlo importante. As CCI podem colaborar com os Serviços de Instalações e Equipamentos, quando surgem surtos de infecção associados à qualidade da água ou se surgem análises à água com valores paramétricos não aceitáveis. 5.5. – Circuito da Alimentação: Há ainda a considerar as infecções atribuídas à ingestão de alimentos contaminados e que podem ser muito graves em doentes imunocomprometidos, pelo que exigem regras de prevenção que devem ser divulgadas e cumpridas pelos profissionais da área de alimentação. Estas regras compreendem os cuidados com os alimentos (preparação, confecção, empratamento e distribuição), cuidados com a higienização de estruturas de cozinha, copas e refeitórios, cuidados com a higienização da louça e cumprimento das Precauções pessoais e Básicas. As CCI podem colaborar com os Serviços Hoteleiros, na definição do circuito, na elaboração e revisão das cláusulas específicas dos cadernos de encargos referentes ao controlo de infecção, na selecção de compras de serviços ao exterior (“out-sourcing”), na elaboração e divulgação de recomendações/normas; na avaliação da qualidade do circuito através de auditorias às estruturas e práticas e na formação dos profissionais. Nota: Para complementar a informação sobre este circuito, consultar: anexo II: Avaliação da qualidade dos circuitos hoteleiros. 5.6. Circuitos dos Resíduos: Os acidentes por picada ou corte constituem um dos risco significativos de infecção através dos resíduos hospitalares. A prevenção destes acidentes, passa pelo cumprimento das regras de triagem dos resíduos, pela vacinação contra a Hepatite B e pela aplicação das medidas a tomar quando ocorre um destes acidentes. Todas as Instituições de Saúde devem promover através do Serviço de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, protocolos de acompanhamento dos profissionais acidentados por picada ou corte que salvaguarde os mesmos e previna complicações pós-acidente.
  • 12. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 11 Unidade de Saúde PNCI As CCI podem colaborar com os Serviços Hoteleiros, na definição do circuito, na avaliação da qualidade do circuito através de auditorias às estruturas e práticas, na elaboração e revisão das cláusulas específicas dos cadernos de encargos referentes ao controlo de infecção, na selecção de compras de serviços ao exterior (“out-sourcing”), na elaboração e divulgação de recomendações/normas e na formação dos profissionais. Nota: Para complementar a informação sobre este circuito, consultar: anexo II: Avaliação da qualidade dos circuitos hoteleiros. 6 – Procedimentos - Medidas gerais de controlo do ambiente: Dada a importância da implementação de medidas de prevenção relativas ao ambiente, os Programas Globais de Controlo de Infecção têm que desenvolver em paralelo com a Vigilância Epidemiológica das infecções e com a promoção de boas práticas de cuidados, regras básicas de controlo do ambiente inanimado. Essas regras são as seguintes: · Identificação dos doentes considerados de alto risco para a infecção e dos doentes considerados potencialmente infecciosos para melhor direccionar as medidas adicionais de prevenção e controlo da infecção, dirigidas à situação clínica dos doentes; · Criação de espaços/áreas de isolamento de contenção (pressão negativa) ou de protecção (pressão positiva) consoante as patologias infecciosas apresentadas pelos doentes e a sua susceptibilidade à infecção; · Reforço do cumprimento das Precauções Básicas em todos os doentes, independentemente de ser conhecido ou não o seu estado infeccioso e das Precauções Dependentes das Vias de Transmissão, conforme as patologias dos doentes e estado imunitário; · Instituição de medidas de prevenção das infecções transmitidas por via aérea, nomeadamente da tuberculose, a fim de controlar a contaminação do ar; · Aplicação do plano de manutenção dos sistemas de ventilação e renovação de ar existentes com a finalidade de manter a sua eficácia e operacionalidade;
  • 13. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 12 Unidade de Saúde PNCI · Identificação de procedimentos considerados de risco para a contaminação ambiental e implementar medidas que minimizem esse risco, avaliando a possibilidade de usar alternativas a alguns dos procedimentos contaminantes evitáveis; · Implementação de planos de formação do pessoal nas áreas de prevenção e de precauções básicas e das precauções dependentes das vias de transmissão; · Manutenção do ambiente limpo e seco, livre de humidade; · Remoção rápida de derrames e salpicos de sangue e de outra matéria orgânica; · Remoção rápida de materiais contaminados e fluidos das unidades dos doentes, fazendo contenção na fonte e evitando a formação de salpicos e aerossóis aquando da descontaminação desses materiais; · Aplicação de política para limpeza, desinfecção e esterilização de material clínico e não clínico e equipamentos, de acordo com o risco que cada um destes, representa para o doente (Classificação de Spaulding): A limpeza constitui o núcleo básico de todas as acções referentes aos cuidados de higiene com o material e áreas do hospital e o primeiro passo nos procedimentos técnicos de desinfecção e esterilização. - O importante é que todo o material usado seja considerado como de risco para o pessoal e só seja manuseado com a devida protecção (luvas, avental impermeável e, quando se prevê salpicos, máscara e óculos de protecção). - Se se tratar de material não crítico a limpeza pode, por si só, ser suficiente. - A limpeza deve ser efectuada de preferência em máquinas próprias, por dois motivos: por um lado, porque estes métodos permitem associar à limpeza a desinfecção térmica ou química e asseguram a secagem final e, por outro, constituem processos que podem ser validados e controlados. - Para a desinfecção são sempre preferíveis métodos físicos como o calor. As temperaturas do processo variam de 65ºC a 100ºC mas, regra geral, quanto mais elevada for a temperatura menor será o tempo de exposição necessário. O calor não é selectivo e não é afectado pela presença de matéria orgânica, assegurando os melhores resultados. · Utilização racional de desinfectantes, de acordo com a política instituída pela CCI, de modo a uniformizar o consumo dos produtos e a utilizá-los de modo eficaz e sem riscos para doentes e profissionais. Esta utilização racional baseia-se nos seguintes pressupostos:
  • 14. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 13 Unidade de Saúde PNCI O chão e as superfícies que não contactam directamente com o doente não necessitam de aplicação de desinfectantes sendo suficiente a sua lavagem com água quente e detergente. Contudo, quando se verte sangue ou matéria orgânica, para a protecção do pessoal, deve-se utilizar desinfectante para a sua remoção. Esta operação deve ser executada com luvas de ménage e avental impermeável (evitando colocar os joelhos no chão para impedir que contactem com o derrame). Se o derrame for grande, deve ser removido primeiro com toalhas de papel (que vão para o lixo contaminado) e a superfície desinfectada a seguir. Caso contrário, remove-se o derrame com o desinfectante. Lava-se a superfície no final. De um modo geral utiliza-se produtos à base de cloro e que têm apresentações diversas: solução, grânulos, pastilhas) devendo ser utilizados de acordo com as indicações do fabricante. Não devem ser aplicados na remoção de urina porque podem libertar vapores tóxicos. Pode-se portanto concluir que só em situações muito específicas está indicado o uso de desinfectantes químicos: endoscópios flexíveis e remoção de matéria orgânica vertida ou situações de surto de infecção. Na maior parte das situações deve-se recorre às máquinas de lavagem/desinfecção que descontaminam e desinfectam e apresentam o material já seco, pronto a ser empacotado sem necessitar o manuseamento pelos profissionais reduzindo assim o risco de contaminação acidental dos profissionais e do ambiente. · Limitação do número de pessoas presentes ao mínimo necessário para o tratamento e conforto dos doentes; · Aplicação dos métodos correctos de limpeza do ambiente (método de limpeza húmido para mobiliário e método de duplo balde para o chão) e adequação dos materiais de limpeza às estruturas a limpar; · Individualização dos materiais de limpeza para cada área e higienização correcta destes materiais; · Aplicação do método seguro de higienização de louças e equipamentos usados nas áreas de copas e refeitórios dos doentes bem como de higienização das superfícies destas áreas; · Implementação de uma política de transporte de doentes a nível interno e externo, que contemple: a higienização de ambulâncias, a adequação de anti-sépticos, materiais e
  • 15. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 14 Unidade de Saúde PNCI equipamentos básicos para higienização das mãos a existir nas mesmas, garantindo a formação dos profissionais desta área; · Garantia do cumprimento da política de triagem, acondicionamento, transporte e tratamento dos resíduos, de acordo com a legislação em vigor; · Garantia do cumprimento dos planos de prevenção para a saúde do pessoal, preconizados pelo Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; · Implementação de um plano de desinfestação (de resposta programada e não pontual), adequado às áreas da unidades de saúde e de acordo com a especificidade das mesmas; · Implementação de plano de prevenção e controlo do risco ambiental, aquando de obras de renovação ou construção de novas instalações. 6. 1. Controlo de Infecção no Decurso de Obras de Construção e Renovação A CCI deve ser informada das obras previstas na instituição e dar a sua concordância prévia depois de ter analisado a complexidade da obra em termos de produção de poeiras/entulho e da sua duração e ainda da avaliação do risco para os doentes. As obras novas podem ser menos complicadas do que as renovações. O planeamento e execução de obras de construção e renovação deve ter o acompanhamento de uma equipa multidisciplinar que inclui as profissionais de controlo de infecção. Esta equipa deve participar em todas as fases do processo e assegurar que a estruturas criadas: · vão facilitar a prática do controlo de infecção · minimizar o risco para os doentes, visitas, profissionais e os próprios trabalhadores da obra, durante a execução · minimizar o risco devido ao não funcionamento ou inacessibilidade de alguns serviços cujo encerramento ou não-funcionamento pode ser necessário por causa das obras em curso São estas as perguntas que, nos EUA são mais frequentemente colocadas aos Enfermeiros de Controlo de Infecção (ECI):
  • 16. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 15 Unidade de Saúde PNCI · poderão os trabalhadores da obra circular pelos mesmos locais dos profissionais? · ou onde estão doentes? qual deve ser o material do pavimento, tecto, paredes? · não haverá alternativas mais baratas para o chão, tecto, paredes, etc.? são mesmo necessário lavatórios para as mãos? onde devem ser colocados os lavatórios? · será possível armazenar materiais sujos e limpos na mesma divisão? · podemos decorar o serviço com plantas?. Os principais erros que se verificam no desenho e construção nos hospitais são: · entradas de ar em locais inapropriados · número inadequado de renovações de ar · sistema de tratamento de ar que em alguns locais, são desligados aos fins de semana · ausência de instalações (quartos/áreas) de isolamento de protecção e de contenção, com as infraestruturas inerentes · inadequada colocação de lavatórios para as mãos, em locais não estratégicos e lavatórios e torneiras inadequados · não colocação de lavatórios na área de prestação de cuidados, gabinetes de consulta, zonas sujas e limpas nas áreas de internamento, nas copas e refeitórios dos doentes, etc. · portas demasiado estreitas · ausência de barreiras sanitárias em serviços como esterilização, lavandaria · ausência de locais para armazenamento de contentores de resíduos e de roupa suja, enquanto aguardam transporte para o exterior dos serviços. · zonas de sujos mal dimensionadas e sem lavatórios · sistema de tratamento de ar que podem mudar de pressão positiva para negativa. É por esse motivo que se torna essencial que haja um acompanhamento multidisciplinar desde o início. Fase de Planeamento Na fase inicial do planeamento, é necessário definir as necessidades de espaço, a ventilação, acabamentos do pavimento, tectos, paredes, número e tipo de quartos de isolamento, número e localização de lavatórios para as mãos, localização dos dispensadores de sabão e de toalhetes e recipientes para toalhetes usados, zonas sujas, armazenamento de limpos e de equipamento móvel. As paredes e tectos: devem ser lisas e laváveis. As coberturas de vinil aumentam o risco de acumulação de humidade e contaminação por fungos.
  • 17. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 16 Unidade de Saúde PNCI Os pavimentos: devem ser resistentes aos desinfectantes e aguentar lavagens frequentes. No caso de locais onde pode haver água (blocos, cozinhas) devem ser anti-derrapantes. Deve-se evitar juntas mas se existirem todas as juntas devem ser seladas. Aqui o vinil parece ser o material mais apropriado. Se se utilizar tijoleira é importante que as sejam preenchido com material impermeável. As junções estre paredes, pavimentos e tectos devem ser arqueadas e embutidas. Os lavatórios: devem ser colocados em locais acessíveis. todas as superfícies adjacentes devem ser não-porosas para não favorecer o desenvolvimento de fungos. Devem respeitar uma distância mínima em relação às camas (15 pés) aos cadeirões de doentes (25 pés) e áreas de prestação de cuidados e armazenamento de materiais (36 polegadas). Se não for possível respeitar esses espaços, deve-se colocar separadores de modo a conter os salpicos e aerossóis. As áreas por baixo dos lavatórios não devem ser ocupadas (com excepção dos materiais de limpeza). Vidoirs de despejo: também aqui é muito importante conter os aerossóis e salpicos e deve ser considerada a colocação de separadores. Contentores de corto-perfurantes: será desejável que se conceba locais apropriados para colocação destes contentores de modo que sejam acessíveis e com facilidade de visualização do conteúdo ( para se saber quando devem ser substituídos) mas a seguro de quedas inadvertidas. Quartos de isolamento: de contenção e de protecção com ou sem antecâmara. No caso de pressão negativa (contenção) deve ter 12 renovações/hora e não é necessária antecâmara. Todas as frinchas devem ser seladas. A saída de ar deve ser para o exterior, longe dos locais de circulação de pessoas. Deve ter casa de banho própria e lavatório para as mãos. Nos EUA recomenda-se um quarto de isolamento por cada 30 camas. No caso de isolamento de protecção deve-se usar filtros HEPA (99,97% de eficiência), pressão positiva com pelo menos 12 renovações/hora. as entradas de ar devem ficar a uma distância de pelo menos 8 metros das saídas de ar. As entradas devem ficar a pelo menos 2 metros do chão ou 1 metro acima do nível do tecto. Tomar cuidado de verificar que as entradas ficam afastadas de saídas da esterilização, câmaras de fluxo laminar, incineradores, etc.. É desejável uma antecâmara onde será colocado um lavatório e o material de protecção. As portas automáticas favorecem a manutenção correcta do ar condicionado. Devem ser instalados sistemas que permitem controlar a pressão. Prever locais para manter os contentores de roupa e resíduos.
  • 18. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 17 Unidade de Saúde PNCI Salas de espera, urgências etc.: avaliar as necessidades de contenção e a possibilidade de uma sala com pressão negativa. Circulação: definir os circuitos de doentes, profissionais, visitas, limpos e sujos de modo a evitar cruzamentos desnecessários. Início da obra Barreiras de contenção Deve ser feita uma avaliação de produção prevista de entulho e poeiras. No Inverno o risco de Aspergilose é menor de modo que é preferível limitar as obras no Verão. A fim de conter as poeiras e resíduos devem ser colocadas barreiras estanques. Todas as frinchas devem ser seladas e devem ser colocadas barreiras em todas as portas. Para o efeito usa-se folhas de plástico resistentes ao fogo, seladas ao nível do tecto e uma sobreposição de pelo menos metro e meio para permitir a passagem de pessoas sem facilitar a entrada das poeiras. Quando a obra tem uma duração superior a 3 ou 4 dias, a produção de poeiras é maior e a barreira terá que ser rígida e selada. Deve ser estabelecido um plano para a altura da remoção destas barreiras que também liberta muito pó. Controlo de circulação Os locais de entrada e saída devem ser claramente definidos e devem estar sinalizadas. As passagens devem estar livres de poeiras e entulho. A circulação dentro da obra deve ser limitada a pessoas autorizadas. Demolição O entulho deve ser removido diariamente. Os carros que removem o entulho devem circular fechados, com horário estabelecido previamente. Vibração e ruído Todas as manobras que produzem vibrações, além de fazerem ruído favorecem a deslocação de pó e outro resíduos contidos nos tectos falsos e outras superfícies. Pode também soltar a corrosão dentro das canalizações. Pode ser necessário fazer uma aspiração dos locais e uma limpeza das canalizações no final das obras. Monitorização A ECI deve visitar regularmente o local para verificar o cumprimento das regras estabelecidas. A observação visual permite identificar falhas: acumulação de pó evidenciada pelas marcas dos sapatos no chão, portas ou janelas abertas facilitando a entrada de moscas/mosquitos, chão molhado, acumulação de entulho, etc. Deve ser verificado o estado
  • 19. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 18 Unidade de Saúde PNCI das barreiras e selagem das mesmas. É também necessário registar as avarias que possam surgir ou mesmo a inutilização de alguns materiais/equipamentos. Esta monitorização pode ser necessária fora de horas de trabalho ou durante o fim de semana. Contaminação das áreas adjacentes Para minimizar esse risco os trabalhadores da obra devem usar roupa de trabalho e removê-la antes de sair. Se não for o caso, a roupa deve ser sacudida/aspirada antes da saída. Os equipamentos devem ser limpos com pano húmido antes de saírem da área. Deve ser estabelecido um local para armazenagem dos materiais/equipamentos da obra. Doentes Se for possível restringir a admissão de doentes imunodeprimidos durante as fase de maior produção de pó será o ideal. Se isso não for possível estes doentes devem ser colocados em áreas o mais possível longe da zona de produção de pó. A frequência de limpeza das áreas de doentes deve ser estabelecida em função das necessidades. A circulação de doentes deve ser limitada e feita nas alturas de menor actividade na obra, não sendo possível de evitar deve ser restringida ao máximo os tempos de espera e permanência próximo das áreas de construção e, se for caso disso, os doentes devem usar máscara, as feridas devem ser cobertas e devem ser tomadas outras medidas para assegurar a minimização do risco de contaminação. Pode ser necessário desligar sistemas de tratamento de ar, fornecimento de água. O re-início destes deve ser precedido das limpezas apropriadas. Emergências Por vezes, durante as obras há inundações, fugas, “desabamentos” etc.. No caso das inundações a recomendação é de remover todos os materiais antes das 24/48 horas, descontaminar a área com um hipoclorito e forçar a secagem. As paredes são descontaminadas com uma diluição de 1:9 de um composto com cobre-8-quinolinato aplicado sob pressão. As juntas devem ser verificadas para assegurar que não houve entrada de água. Se a demora for superior a 48 horas é necessário inutilizar as coberturas do pavimento ou das paredes porque não é possível evitar a contaminação com fungos.
  • 20. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 19 Unidade de Saúde PNCI Final da obra Deve ser elaborada uma “check-list” para assegurar que todos os requisitos foram cumpridos. A limpeza terminal deve ser controlada pela equipa de controlo de infecção. A necessidade de substituir os filtros dos sistemas de tratamento de ar nas áreas adjacentes deve ser avaliada assim como das canalizações, tectos falsos, etc.. Verificar se as torneiras funcionam, se o fluxo de ar corresponde ao estabelecido. deixar correr a água durante algumas horas para remover os detritos que possam ter ficado acumulados. Nas primeiras semanas fazer visitas regulares para assegurar que está tudo sob controlo.
  • 21. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Estrutura da Unidade de Isolamento A Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ A A A A C Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 20 Unidade de Saúde PNCI ANEXO I Estrutura ideal de uma unidade de isolamento de pressão negativa: Unidade de Isolamento para doentes com SARS Instalações sanitárias Área de Isolamento B (Pressão Negativa) E Antecâmara Área de Acesso D D E A. Área de Desinfecção B. Local de mudança de vestuário/colocação de barreiras protectoras C. Receptáculo para colocação das barreiras protectoras usadas D. Dispensador de solução anti-séptica alcoólica
  • 22. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 21 Unidade de Saúde PNCI ANEXO II INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS CIRCUITOS HOTELEIROS: - ROUPARIA/LAVANDARIA; - ALIMENTAÇÃO; - RESÍDUOS.
  • 23. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 22 Unidade de Saúde PNCI INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS CIRCUITOS HOTELEIROS – CIRCUITO DA ROUPARIA/LAVANDARIA 1. RECOMENDAÇÕES PARA O CIRCUITO DA ROUPARIA E LAVANDARIA A Unidade de Saúde dispõem de recomendações escritas para o circuito da rouparia e lavandaria Sim Não Não se aplica Estas recomendações foram divulgadas pelos Serviços/Departamentos Sim Não Não se aplica 2. TRIAGEM E RECOLHA DA ROUPA SUJA NAS ÁREAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS: É feita junto da cama do doente Sim Não Não se aplica Com o mínimo de manipulação e agitação Sim Não Não se aplica Sem encostar à farda do pessoal Sim Não Não se aplica A roupa é colocada directamente no saco apropriado (de acordo com a política interna) Sim Não Não se aplica Os sacos são cheios apenas até 2/3 da sua capacidade Sim Não Não se aplica Os sacos são encerrados correctamente (braçadeira, outro sistema)
  • 24. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 23 Unidade de Saúde PNCI Sim Não Não se aplica 3. LOCAL ONDE A ROUPA FICA A AGUARDAR TRANSPORTE PARA A LAVANDARIA: É um local apropriado para sujos com espaço suficiente Sim Não Não se aplica O local tem lavatório para a higiene das mãos, com sabão líquido apropriado e toalhetes Sim Não Não se aplica 4. TRANSPORTE DA ROUPA PARA A LAVANDARIA A recolha da roupa suja entre os serviços e o local de armazenagem (onde aguarda transporte para o exterior ou local de lavagem) é feita pelo menos duas vezes por dia Sim Não Não se aplica Os carros de transporte da roupa suja são fechados Sim Não Não se aplica Os carros de transporte da roupa suja são descontaminados diariamente Sim Não Não se aplica 5. LAVANDARIA: SEPARAÇÃO DE ÁREA SUJA/ÁREA LIMPA As áreas limpa e suja possuem sistema de ventilação adequada Sim Não Não se aplica A triagem e pesagem da roupa suja é feita antes da lavagem Sim Não Não se aplica
  • 25. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 24 Unidade de Saúde PNCI Existem equipamentos de protecção individual (bata, máscara, luvas e protecção ocular), vestuário e calçado próprio para a área suja e duches para os funcionários que procedem à manipulação de roupa suja Sim Não Não se aplica Existem lavatórios com equipamento e produtos de lavagem e secagem das mãos nas duas áreas (suja e limpa) Sim Não Não se aplica Os profissionais que trabalham na rouparia (Zonas suja e limpa) têm formação específica para as funções que desempenham Sim Não Não se aplica Existe máquina própria e programa de lavagem de cortinados Sim Não Não se aplica As máquinas de lavar roupa atingem as seguintes temperaturas: 60ºC durante 10 minutos 71ºC durante 3 minutos 98 ºC durante 2 minutos Sim Não Não se aplica 6. LOCAL DE ARMAZENAGEM CENTRAL DA ROUPA LAVADA É um local limpo e arejado Sim Não Não se aplica A roupa limpa está contida em armários fechados Sim Não Não se aplica Se está em prateleiras, estas estão a uma distância do chão de pelo menos 30 com e do tecto, de 45 cm. Sim Não Não se aplica
  • 26. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 25 Unidade de Saúde PNCI 7. DISTRIBUIÇÃO DA ROUPA LAVADA Os carros de transporte da roupa lavada são: Fechados Sim Não Não se aplica Exclusivos para a roupa lavada Sim Não Não se aplica Limpos diariamente Sim Não Não se aplica 8. LOCAL DE ARMAZENAGEM DE ROUPA NOS SERVIÇOS O local é limpo e com temperatura e humidade adequadas Sim Não Não se aplica Tem boa ventilação Sim Não Não se aplica A manipulação da roupa lavada é cuidadosa Sim Não Não se aplica A roupa limpa está contida em armários fechados Sim Não Não se aplica Se está em prateleiras, estas estão a uma distância do chão de pelo menos 30 com e do tecto, de 45 cm. Sim Não Não se aplica
  • 27. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 26 Unidade de Saúde PNCI 9. AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA ROUPA LAVADA É feita avaliação periódica da qualidade microbiológica da roupa lavada, ou se muda a empresa de tratamento da roupa Sim Não Não se aplica Se sim, por quem é feita: CCI Serviços Hoteleiros Pelos dois departamentos Outro _____________________________________________________________ Se sim, com que periodicidade é feita: Semestral Anual Outra_______________________________________ São efectuadas auditorias às práticas de controlo de infecção no circuito de lavandaria e rouparia Sim Não Não se aplica Se sim, com que periodicidade são feitas: Semestral Anual Outra_______________________________________ A CCI colabora nessas auditorias Sim Não Não se aplica Unidade de Saúde_____________________________________________________ Data ____/____/____ Assinaturas: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________
  • 28. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 27 Unidade de Saúde PNCI INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS CIRCUITOS HOTELEIROS – CIRCUITO DA ALIMENTAÇÃO RECOMENDAÇÕES PARA O CIRCUITO DA ALIMENTAÇÃO A Unidade de Saúde dispõem de recomendações escritas para o circuito da alimentação e regras de boa prática na manipulação, confecção, empratamento e distribuição dos alimentos Sim Não Não se aplica Estas recomendações foram divulgadas pelos Serviços/Departamentos Sim Não Não se aplica 1. RECEPÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES O transporte dos alimentos é feito de forma adequada, respeitando as temperaturas Sim Não Não se aplica O carro de transporte dos alimentos é exclusivo para o efeito Sim Não Não se aplica 2. ÁREA DE ARMAZENAMENTO DOS ALIMENTOS As prateleiras de acondicionamento de alimentos estão a 30 cm do chão e 45 cm do tecto Sim Não Não se aplica As prateleiras e outros locais de acondicionamento de alimentos são fáceis de lavar Sim Não Não se aplica As temperaturas dos frigoríficos (1- 4ºC), congeladores ( - 20ºC) e estufas ( 65ºC) são controladas e registadas Sim Não Não se aplica
  • 29. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 28 Unidade de Saúde PNCI Não há mistura de alimentos crús com cozinhados no frigorífico Sim Não Não se aplica 3. ÁREA DE COZINHA/CONFECÇÃO DOS ALIMENTOS O chão e paredes são laváveis Sim Não Não se aplica As bancadas são impermeáveis e laváveis (não porosas) Sim Não Não se aplica Este espaço é limpo três vezes ao dia e após grande actividade Sim Não Não se aplica O chão, paredes e bancadas são mantidos limpos e secos Sim Não Não se aplica As áreas de manipulação de alimentos crús e cozinhados são separadas e com pessoal e materiais separados para cada área Sim Não Não se aplica Há lavatórios para as mãos em número suficiente e com equipamento adequado nas duas áreas Sim Não Não se aplica Há posters para sensibilização dos profissionais da área alimentar, para a higienização das mãos nestas áreas Sim Não Não se aplica Existem luvas adequadas para manipulação de alimentos Sim Não Não se aplica Existem aventais, toucas e sapatos apropriados Sim Não Não se aplica
  • 30. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 29 Unidade de Saúde PNCI Os alimentos são arrefecidos bruscamente após a confecção Sim Não Não se aplica Os profissionais cumprem as regras de empratamento e distribuição dos alimentos Sim Não Não se aplica A recolha da louça suja e restos de alimentos é feita correctamente Sim Não Não se aplica 4. LAVAGEM DA LOUÇA É centralizada Sim Não Não se aplica É lavada e desinfectada pelo calor em máquina Sim Não Não se aplica O enxaguamento da louça atinge a temperatura de 80ºC Sim Não Não se aplica Se a lavagem da louça é manual, esta é lavada com água quente e detergente, enxaguada em água corrente bem quente, desinfectada com Hipoclorito de sódio e seca ao ar (sem usar panos para secar) Sim Não Não se aplica A louça é armazenada em local limpo e fechado Sim Não Não se aplica 5. DESPERDÍCIOS E RESÍDUOS Se existe triturador, este é sujeito a manutenção regular Sim Não Não se aplica
  • 31. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 30 Unidade de Saúde PNCI Os desperdícios das copas e refeitórios são acondicionados e removidos como resíduos urbanos Sim Não Não se aplica Os resíduos saem das copas e refeitórios devidamente acondicionados Sim Não Não se aplica 6. PROFISSIONAIS Os profissionais da área alimentar têm formação específica para exercer as funções que lhes são atribuídas Sim Não Não se aplica Essa formação inclui: as Precauções Básicas e precauções pessoais Sim Não Não se aplica A utilização adequadas de equipamentos de protecção individual Sim Não Não se aplica Lavagem das mãos Sim Não Não se aplica Os cuidados com o fardamento Sim Não Não se aplica O cumprimento do programa de vacinação de acordo com o Plano Nacional de Vacinação Sim Não Não se aplica A higienização adequada de louças e utensílios de cozinha e copa Sim Não Não se aplica A higienização adequada dos espaços físicos de copas e refeitórios Sim Não Não se aplica
  • 32. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 31 Unidade de Saúde PNCI 7. AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DOS ALIMENTOS É feita avaliação microbiológica dos alimentos confeccionados, por Laboratório de referência, de acordo com a política da Instituição. Sim Não Não se aplica Se sim, por quem é feita: Serviços Hoteleiros Serviço de Dietética Pelos dois departamentos Outro __________________________________________________________ Se sim, com que periodicidade é feita: Outra__________________________________________________________________ São efectuadas auditorias às práticas de controlo de infecção no circuito da alimentação em copas e refeitórios de doentes e de profissionais Sim Não Não se aplica Se sim, com que periodicidade são feitas: Semestral Anual Outra_______________________________________ A CCI colabora nessas auditorias Sim Não Não se aplica Unidade de Saúde______________________________________________________ Data ____/____/____ Assinaturas: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________
  • 33. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 32 Unidade de Saúde PNCI INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS CIRCUITOS HOTELEIROS – CIRCUITO DOS RESÍDUOS 1 - ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS – Local de Armazenagem Geral na Unidade de Saúde Existe um local referenciado para armazenamento dos resíduos, com espaços separados e sinalizados para resíduos dos grupos Perigosos e Não Perigosos Sim Não Não se aplica Se sim, o local é de fácil acesso e de fácil limpeza Sim Não Não se aplica Este espaço está dimensionado em função da periodicidade de recolha e eliminação (i,é., tem uma capacidade mínima de armazenagem correspondente a três dias de produção) Sim Não Não se aplica Existem condições de refrigeração dos resíduos, no caso deste prazo ser excedido Sim Não Não se aplica Os sacos e contentores são suficientes em quantidade e qualidade, ao nível dos serviços/departamentos, para fazer face às exigências da triagem Sim Não Não se aplica Os sacos e contentores de resíduos são identificados na fonte de produção (serviços/departamentos) a fim de serem facilmente identificados se surgem falhas no circuito Sim Não Não se aplica
  • 34. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 33 Unidade de Saúde PNCI Os contentores utilizados para armazenagem/transporte dos resíduos dos grupos III e IV são resistentes, estanques, permitem fecho hermético e são laváveis Sim Não Não se aplica Os sacos de resíduos dos grupos são encerrados por braçadeira ou outro método seguro Sim Não Não se aplica Os sacos e contentores de resíduos têm sistema de etiquetagem que permita identificar o local de produção Sim Não Não se aplica 2 - TRATAMENTO DOS RESÍDUOS Os resíduos sólidos do grupo III são tratados por: Incineração Sim Não Não se aplica Método alternativo à incineração Sim Não Não se aplica Se é por método alternativo, qual é o que está instituído: Autoclavagem Microondas Desinfecção química Outro _______________________________________________________________ Qual o método de tratamento dos resíduos líquidos: Existe sistema próprio de tratamento ao nível da rede de esgotos Sim Não Não se aplica Está instituído um sistema de recolha selectiva para posterior tratamento Sim Não Não se aplica Outro _______________________________________________________________
  • 35. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 34 Unidade de Saúde PNCI Está definido um programa de reciclagem de resíduos do grupo I e II: Sim Não Não se aplica Se sim, quais são os resíduos que integram o programa de reciclagem: Cartão e papel Sim Não Não se aplica Vidros Sim Não Não se aplica Pilhas e baterias Sim Não Não se aplica Películas de RX Sim Não Não se aplica Metais ferrosos e não ferrosos Sim Não Não se aplica Plásticos/embalagens Sim Não Não se aplica A Instituição já procedeu à substituição de termómetros e de esfigmomanómetros de mercúrio Sim Não Não se aplica Se sim, qual o tratamento dado a estes resíduos______________________________ ______________________________________________________________________ 3 - RECOMENDAÇÕES PARA A TRIAGEM, ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E TRATAMENTO DOS RESÍDUOS Na Instituição existem Recomendações para uniformização das práticas de triagem, acondicionamento, transporte e tratamento dos resíduos: - sólidos Sim Não Não se aplica - líquidos Sim Não Não se aplica Se sim, estas recomendações estão em conformidade com a legislação em vigor Sim Não Não se aplica
  • 36. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 35 Unidade de Saúde PNCI A CCI colaborou na elaboração das Recomendações Sim Não Não se aplica As Recomendações foram suficientemente divulgadas pelos Serviços e Departamentos da Instituição Sim Não Não se aplica Todos os Serviços ou Departamentos têm uma cópia das recomendações em local acessível para consulta Sim Não Não se aplica 4 - AVALIAÇÃO E CONTROLO DAS PRÁTICAS DE TRIAGEM, ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E TRATAMENTO DOS RESÍDUOS Existe registo actualizado da quantidade de resíduos produzidos na Instituição por grupos de resíduos (I, II, III e IV) Sim Não Não se aplica É efectuada na Instituição, uma auditoria às práticas de triagem, acondicionamento, transporte e tratamento dos resíduos sólidos e líquidos Sim Não Não se aplica Se sim, por quem é efectuada: CCI Serviços Hoteleiros Pelos dois departamentos em conjunto Outro _______________________________________________________________ Se sim, qual a periodicidade da auditoria: Trimestral Semestral Anual De 2 em 2 anos Outra _____________________________________________________________
  • 37. Revisão : Edição : Data: RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Pág. - / Elaborado por: ____________ ___ / ___ / ___ Verificado por: ____________ ___ / ___ / ___ Aprovado por: ____________ ___ / ___ / ___ 36 Unidade de Saúde PNCI Há a preocupação de envolver multidisciplinarmente os profissionais de saúde em campanhas de sensibilização para as práticas correctas de triagem, acondicionamento e tratamento dos resíduos Sim Não Não se aplica Se sim, a CCI colabora nestas acções de sensibilização Sim Não Não se aplica Têm sido desenvolvidas regularmente acções de formação/sensibilização que abranjam esta temática Sim Não Não se aplica Unidade de Saúde____________________________________________________ Data ____/____/____ Assinaturas: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________