SlideShare uma empresa Scribd logo
FÍSICA
Óptica – Fundamentos
LUZ - COMPORTAMENTO E PRINCÍPIOS
• Luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia
radiante. É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz a sensação
da visão.
• Energia radiante é aquela que se propaga na forma de ondas eletromagnéticas,
dentre as quais se pode destacar as ondas de rádio, TV, microondas, raios X,
raios gama, radar, raios infravermelho, radiação ultravioleta e luz visível.
• Uma das características das ondas eletromagnéticas é a sua velocidade de
propagação, que no vácuo tem o valor de aproximadamente 300 mil quilômetros
por segundo, ou seja:
• Podendo ter este valor reduzido em meios diferentes do vácuo, sendo a menor
velocidade até hoje medida para tais ondas quando atravessam um composto
chamado condensado de Bose-Einstein, comprovada em uma experiência
recente.
• A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa
de (vermelho) até (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do
Sol, por isso os órgãos visuais de todos os seres vivos estão adaptados a ela, e
não podem ver além desta, como por exemplo, a radiação ultravioleta e
infravermelha.
DIVISÕES DA ÓPTICA
• Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que
exigem uma teoria sobre a natureza das ondas
eletromagnéticas.
• Óptica Geométrica: estuda os fenômenos
ópticos em que apresentam interesse as
trajetórias seguidas pela luz. Fundamenta-se na
noção de raio de luz e nas leis que regulamentam
seu comportamento. O estudo em nível de Ensino
Médio restringe-se apenas a esta parte da
óptica.
CONCEITOS BÁSICOS
• Raios de luz
São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua direção e o
sentido da sua propagação. Por exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos
infinitos raios de luz, embora apenas alguns deles cheguem a um observador.
Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado no sentido da
propagação.
FEIXE DE LUZ
• Cônico convergente: os raios de luz convergem para um ponto;
• Cônico divergente: os raios de luz divergem a partir de um ponto;
• Cilíndrico paralelo: os raios de luz são paralelos entre si
FONTES DE LUZ
• Tudo o que pode ser detectado por nossos olhos, e por outros instrumentos de
fixação de imagens como câmeras fotográficas, é a luz de corpos luminosos que
é refletida de forma difusa pelos corpos que nos cercam.
Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz, podendo ser
fontes primárias ou secundárias.
• Fontes primárias: Também chamadas de corpos luminosos, são corpos que
emitem luz própria, como por exemplo, o Sol, as estrelas, a chama de uma vela,
uma lâmpada acesa,...
• Fontes secundárias: Também chamadas de corpos iluminados, são os corpos que
enviam a luz que recebem de outras fontes, como por exemplo, a Lua, os
planetas, as nuvens, os objetos visíveis que não têm luz própria,...
QUANTO ÀS SUAS DIMENSÕES,
UMA FONTE PODE SER
CLASSIFICADA COMO:
• Pontual ou puntiforme: uma fonte sem
dimensões consideráveis que emite infinitos
raios de luz.
• Extensa: uma fonte com dimensões
consideráveis em relação ao ambiente.
MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ
• Os diferentes meios materiais comportam-se de forma diferente ao serem
atravessados pelos raios de luz, por isso são classificados em:
• Meio transparente
• É um meio óptico que permite a propagação regular da luz, ou seja, o observador
vê um objeto com nitidez através do meio. Exemplos: ar, vidro comum, papel
celofane, etc...
• Meio translúcido
• É um meio óptico que permite apenas uma propagação irregular da luz, ou seja, o
observador vê o objeto através do meio, mas sem nitidez.
• Meio opaco
• É um meio óptico que não permite que a luz se propague, ou seja, não é possível
ver um objeto através do meio.
FENÔMENOS ÓPTICOS
• Ao incidir sobre uma superfície que separa dois meios de propagação, a luz sofre algum, ou
mais do que um, dos fenômenos a seguir:
• Reflexão regular
• A luz que incide na superfície e retorna ao mesmo meio, regularmente, ou seja, os raios
incidentes e refletidos são paralelos. Ocorre em superfícies metálicas bem polidas, como
espelhos.
• Reflexão difusa
• A luz que incide sobre a superfície volta ao mesmo meio, de forma irregular, ou seja, os raios
incidentes são paralelos, mas os refletidos são irregulares. Ocorre em superfícies rugosas, e
é responsável pela visibilidade dos objetos.
• Refração
• A luz incide e atravessa a superfície, continuando a se propagar no outro meio. Ambos os
raios (incidentes e refratados) são paralelos, no entanto, os raios refratados seguem uma
trajetória inclinada em relação aos incididos. Ocorre quando a superfície separa dois meios
transparentes.
• Absorção
• A luz incide na superfície, no entanto não é refletida e nem refratada, sendo absorvida pelo
corpo, e aquecendo-o. Ocorre em corpos de superfície escura.
SOMBRA E PENUMBRA
• Quando um corpo opaco é colocado entre uma fonte de luz e um anteparo
é possível delimitar regiões de sombra e penúmbra. A sombra é a região
do espaço que não recebe luz direta da fonte. Penúmbra é a região do
espaço que recebe apenas parte da luz direta da fonte, sendo encontrada
apenas quando o corpo opaco é posto sob influência de uma fonte
extensa. Ou seja:
FONTE DE LUZ PUNTIFORME
FONTE DE LUZ EXTENSA
CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO
• Uma câmara escura de orifício consiste em um equipamento formado por uma
caixa de paredes totalmente opacas, sendo que no meio de uma das faces existe
um pequeno orifício.
• Ao colocar-se um objeto, de tamanho o, de frente para o orifício, a uma
distância p, nota-se que uma imagem refletida, de tamanho i, aparece na face
oposta da caixa, a uma distância p', mas de foma invertida. Conforme ilustra a
figura:
• Desta forma, a partir de uma semelhança geométrica pode-se expressar a
seguinte a equação:
• Sendo esta conhecida como a Equação da câmara escura.
TIPOS DE REFLEXÃO E
REFRAÇÃO
• Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de
origem, após incidir sobre uma superfície de separação entre dois meios.
• Refração é o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de um meio para outro
diferente.
Durante uma reflexão são conservadas a frequência e a velocidade de propagação,
enquanto durante a refração, apenas a frequência é mantida constante.
• Reflexão e refração regular
Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície
totalmente lisa, ou tranquila, desta forma, os feixes refletidos e refratados também
serão cilíndricos, logo os raios de luz serão paralelos entre si.
• Reflexão e refração difusa
Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície rugosa, ou
agitada, fazendo com que os raios de luz refletidos e refratados tenham direção aleatória
por todo o espaço.
• Reflexão e refração seletiva
• A luz branca que recebemos do sol, ou de lâmpadas fluorescentes, por exemplo, é
policromática, ou seja, é formada por mais de uma luz monocromática, no caso do sol, as
sete do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
• Sendo assim, um objeto ao ser iluminado por luz branca "seleciona" no espectro solar as
cores que vemos, e as refletem de forma difusa, sendo assim, vistas por nós.
• Se um corpo é visto branco, é porque ele reflete todas as cores do espectro solar.
• Se um corpo é visto vermelho, por exemplo, ele absorve todas as outras cores do
espectro, refletindo apenas o vermelho.
• Se um corpo é "visto" negro, é por que ele absorve todas as cores do espectro solar.
• Chama-se filtro de luz a peça, normalmente acrílica, que deixa passar apenas um das
cores do espectro solar, ou seja, um filtro vermelho, faz com que a única cor refratada
de forma seletiva seja a vermelha.
ÓTICA NA ATMOSFERA
• Céu azul
• A cor do céu predominantemente azul durante o dia é um resultado direto de
um fenômeno conhecido como Dispersão de Rayleigh, onde altas frequências
presentes na luz solar, como o azul, são redirecionadas diretamente para o
campo de visão do observador. Durante praticamente o dia todo, pelo fato da
luz azul (menor comprimento de onda) ser dispersada com mais facilidade do
que a vermelha (maior comprimento de onda), quando a luz solar passa até o olho
humano, a luz azul é redirecionada aos olhos. Pelo mesmo fato, o céu acaba por
apresentar-se numa forma mais avermelhada quando passa por uma maior
camada de ar, ou seja, quando apresenta-se no horizonte. A luz azul nesse caso,
ao invés de redirecionada, está sendo dispersada e por esse motivo o céu fica
avermelhado ao entardecer e amanhecer.
• Miragens
• Miragens, ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é apenas uma
alucinação causada pelo forte calor de um deserto, mas é algo que realmente
ocorre, e não apenas no deserto. Ocorre devido a um fenômeno óptico, a
refração. A luz ao passar por meios com diferentes índices de refração acaba
sofrendo desvios, como por exemplo ao passar do ar para a água. No caso das
miragens, o meio é o mesmo, o ar, mas as diferentes temperaturas acabam por
proporcionar o fenômeno. A temperatura do ar próximo a um solo muito quente
como o de um deserto, ou até mesmo de um asfalto num dia de calor, acaba
ficando bem maior do que a camada de ar um pouco acima, "criando" meios de
índices de refração diferentes. Assim a imagem vista é uma imagem distorcida,
conhecida como miragem. Também pode ocorrer o contrário, no caso de uma
camada de ar frio por baixo, ocorrente, por exemplo, no mar. O primeiro tipo é
conhecido por miragem inferior e o segundo por miragem superior.
• Arco-íris
• O arco-íris pode ser avistado no céu ensolarado após uma chuva. Tal fenômeno
ocorre devido a refração. Todos os meios acabam por possuir um índice de
refração característico para um determinado comprimento de onda. Quanto
menor o comprimento de onda, maior o índice de refração, assim, a luz azul
apresenta maior refração do que a luz vermelha. Assim, também as gotículas de
água apresentam seus índices de refração. A luz solar, branca, ao passar pelo
céu úmido, contendo tais gotículas acaba sendo refratada, dividindo-se
espectralmente, originado o arco-íris. Alguns outros fenômenos apresentam o
mesmo esquema de funcionamento do arco-íris, como o halo, por exemplo, que
usa ao invés de gotículas de água para a refração da luz, cristais de gelo.
EXERCÍCIOS
1º) (IFSC) Com base nos princípios da óptica geométrica, analise as afirmativas abaixo.
I. Na reflexão, o raio incidente e o raio refletido estão contidos no mesmo plano que a
reta normal, portanto são congruentes.
II. Quando a luz incide numa fronteira separadora de dois meios, pode sofrer reflexão,
absorção e refração.
III. Ao observarmos uma pessoa através de um espelho plano, também seremos vistos por
ela. Este fenômeno é descrito pelo Princípio da Independência dos Raios Luminosos.
IV. A faixa de frequência de ondas capaz de sensibilizar o olho humano é denominada de
espectro visível.
V. Podemos considerar que a “sombra” de uma nuvem projetada sobre o solo é do mesmo
tamanho da própria nuvem, devido aos raios solares serem aproximadamente paralelos.
É CORRETO afirmar que
a) apenas II, IV e V são verdadeiras.
b) apenas II e III são verdadeiras.
c) apenas III e V são verdadeiras.
d) apenas I, II, III e VI são verdadeiras.
e) apenas III e IV são verdadeiras.
2º) Marque a alternativa correta a respeito dos fenômenos da reflexão, refração
e absorção da luz.
a) Um único raio de luz incidente não pode sofrer os três fenômenos ópticos ao
mesmo tempo.
b) b) As leis da reflexão se aplicam tanto à reflexão regular quanto à reflexão
difusa.
c) As leis da refração só podem ser aplicadas no caso da refração difusa.
d) A reflexão de um espelho plano é difusa.
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
3º) Ao observar o asfalto em dias quentes
podemos perceber a formação de imagens
que aparentam poças d’água.
Marque a alternativa que apresenta o nome
dado a este evento e o fenômeno óptico
envolvido em sua ocorrência.
• a) Miragens, reflexão da luz
• b) Dispersão, refração da luz
• c) Difração, reflexão da luz
• d) Miragens, refração da luz
• e) Miragens, absorção da luz.
EQUAÇÕES
óPtica   fundamentos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Carga elétrica e eletrização
Carga elétrica e eletrizaçãoCarga elétrica e eletrização
Carga elétrica e eletrização
Prof. JC
 
Problemas de Visão e Lentes
Problemas de Visão e LentesProblemas de Visão e Lentes
Problemas de Visão e Lentes
J0anaG0mes
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétrica
fisicaatual
 
Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos
Adrianne Mendonça
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
O mundo da FÍSICA
 
A energia e sua conservação
A energia e sua conservaçãoA energia e sua conservação
A energia e sua conservação
Arthur Borges
 
Ondas
OndasOndas
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Ondas Eletromagnéticas 9ºano
Ondas Eletromagnéticas 9ºanoOndas Eletromagnéticas 9ºano
Ondas Eletromagnéticas 9ºano
Italo Oliveira
 
Óptica da visão
Óptica da visãoÓptica da visão
Óptica da visão
Marco Antonio Sanches
 
Primeiro Ano - Propriedades da matéria
Primeiro Ano - Propriedades da matériaPrimeiro Ano - Propriedades da matéria
Primeiro Ano - Propriedades da matéria
Nai Mariano
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
fisicaatual
 
Física energia
Física   energiaFísica   energia
Física energia
Joshwan Aragão Almeida
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
laizdiniz
 
Refração da luz e reflexão total
Refração da luz e reflexão totalRefração da luz e reflexão total
Refração da luz e reflexão total
Piedade Alves
 
Fenômenos ondulatórios
Fenômenos ondulatóriosFenômenos ondulatórios
Fenômenos ondulatórios
Aryleudo De Oliveira
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
PauloMaiaCampos
 
Espelhos
Espelhos Espelhos
Espelhos
Piedade Alves
 
Energia renovável e não renovável
Energia renovável e não renovávelEnergia renovável e não renovável
Energia renovável e não renovável
Wanessa Veloso
 
Acústica
AcústicaAcústica

Mais procurados (20)

Carga elétrica e eletrização
Carga elétrica e eletrizaçãoCarga elétrica e eletrização
Carga elétrica e eletrização
 
Problemas de Visão e Lentes
Problemas de Visão e LentesProblemas de Visão e Lentes
Problemas de Visão e Lentes
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétrica
 
Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
A energia e sua conservação
A energia e sua conservaçãoA energia e sua conservação
A energia e sua conservação
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
Ondas Eletromagnéticas 9ºano
Ondas Eletromagnéticas 9ºanoOndas Eletromagnéticas 9ºano
Ondas Eletromagnéticas 9ºano
 
Óptica da visão
Óptica da visãoÓptica da visão
Óptica da visão
 
Primeiro Ano - Propriedades da matéria
Primeiro Ano - Propriedades da matériaPrimeiro Ano - Propriedades da matéria
Primeiro Ano - Propriedades da matéria
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Física energia
Física   energiaFísica   energia
Física energia
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
 
Refração da luz e reflexão total
Refração da luz e reflexão totalRefração da luz e reflexão total
Refração da luz e reflexão total
 
Fenômenos ondulatórios
Fenômenos ondulatóriosFenômenos ondulatórios
Fenômenos ondulatórios
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
 
Espelhos
Espelhos Espelhos
Espelhos
 
Energia renovável e não renovável
Energia renovável e não renovávelEnergia renovável e não renovável
Energia renovável e não renovável
 
Acústica
AcústicaAcústica
Acústica
 

Semelhante a óPtica fundamentos

Optica
OpticaOptica
Optica
Giovanni
 
Física optica
Física opticaFísica optica
Física optica
Adrianne Mendonça
 
Luz
LuzLuz
óTica geometrica
óTica geometricaóTica geometrica
óTica geometrica
Daniela F Almenara
 
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
AssisTeixeira2
 
Óptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptxÓptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptx
IsabelSameiro
 
Propriedades e aplicações da luz
Propriedades e aplicações da luz Propriedades e aplicações da luz
Propriedades e aplicações da luz
carolle155
 
Optica
OpticaOptica
Optica
Viviane Luz
 
Óptica prof Ivanise Meyer
Óptica prof Ivanise MeyerÓptica prof Ivanise Meyer
Óptica prof Ivanise Meyer
Ivanise Meyer
 
Aulão òptica 2016_parte 1
Aulão òptica 2016_parte 1Aulão òptica 2016_parte 1
Aulão òptica 2016_parte 1
Júlio A Pinheiro
 
Fenômenos ópticos.pdf
Fenômenos ópticos.pdfFenômenos ópticos.pdf
Fenômenos ópticos.pdf
kotinha luz
 
Resumo optica
Resumo opticaResumo optica
Resumo optica
ced022b
 
Física óptica geométrica
Física   óptica geométricaFísica   óptica geométrica
Física óptica geométrica
cnalves
 
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de ópticaÓptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Fabio Martins
 
Óptica geométrica (2017)
Óptica geométrica (2017)Óptica geométrica (2017)
Óptica geométrica (2017)
Marco Antonio Sanches
 
Introducao_a_Optica_geometrica.pptx
Introducao_a_Optica_geometrica.pptxIntroducao_a_Optica_geometrica.pptx
Introducao_a_Optica_geometrica.pptx
ProfessorThiagoLuiz
 
A luz
A luzA luz
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.pptAula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
mmercezinha
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
laizdiniz
 
A luz
A luzA luz

Semelhante a óPtica fundamentos (20)

Optica
OpticaOptica
Optica
 
Física optica
Física opticaFísica optica
Física optica
 
Luz
LuzLuz
Luz
 
óTica geometrica
óTica geometricaóTica geometrica
óTica geometrica
 
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
 
Óptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptxÓptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptx
 
Propriedades e aplicações da luz
Propriedades e aplicações da luz Propriedades e aplicações da luz
Propriedades e aplicações da luz
 
Optica
OpticaOptica
Optica
 
Óptica prof Ivanise Meyer
Óptica prof Ivanise MeyerÓptica prof Ivanise Meyer
Óptica prof Ivanise Meyer
 
Aulão òptica 2016_parte 1
Aulão òptica 2016_parte 1Aulão òptica 2016_parte 1
Aulão òptica 2016_parte 1
 
Fenômenos ópticos.pdf
Fenômenos ópticos.pdfFenômenos ópticos.pdf
Fenômenos ópticos.pdf
 
Resumo optica
Resumo opticaResumo optica
Resumo optica
 
Física óptica geométrica
Física   óptica geométricaFísica   óptica geométrica
Física óptica geométrica
 
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de ópticaÓptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
 
Óptica geométrica (2017)
Óptica geométrica (2017)Óptica geométrica (2017)
Óptica geométrica (2017)
 
Introducao_a_Optica_geometrica.pptx
Introducao_a_Optica_geometrica.pptxIntroducao_a_Optica_geometrica.pptx
Introducao_a_Optica_geometrica.pptx
 
A luz
A luzA luz
A luz
 
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.pptAula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
 
A luz
A luzA luz
A luz
 

Último

Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
JuliaMachado73
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
Suzy De Abreu Santana
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Danielle Fernandes Amaro dos Santos
 

Último (20)

Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
 

óPtica fundamentos

  • 2. LUZ - COMPORTAMENTO E PRINCÍPIOS • Luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia radiante. É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz a sensação da visão. • Energia radiante é aquela que se propaga na forma de ondas eletromagnéticas, dentre as quais se pode destacar as ondas de rádio, TV, microondas, raios X, raios gama, radar, raios infravermelho, radiação ultravioleta e luz visível. • Uma das características das ondas eletromagnéticas é a sua velocidade de propagação, que no vácuo tem o valor de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo, ou seja: • Podendo ter este valor reduzido em meios diferentes do vácuo, sendo a menor velocidade até hoje medida para tais ondas quando atravessam um composto chamado condensado de Bose-Einstein, comprovada em uma experiência recente.
  • 3. • A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de (vermelho) até (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso os órgãos visuais de todos os seres vivos estão adaptados a ela, e não podem ver além desta, como por exemplo, a radiação ultravioleta e infravermelha.
  • 4. DIVISÕES DA ÓPTICA • Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas. • Óptica Geométrica: estuda os fenômenos ópticos em que apresentam interesse as trajetórias seguidas pela luz. Fundamenta-se na noção de raio de luz e nas leis que regulamentam seu comportamento. O estudo em nível de Ensino Médio restringe-se apenas a esta parte da óptica.
  • 5. CONCEITOS BÁSICOS • Raios de luz São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua direção e o sentido da sua propagação. Por exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos infinitos raios de luz, embora apenas alguns deles cheguem a um observador. Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado no sentido da propagação.
  • 6. FEIXE DE LUZ • Cônico convergente: os raios de luz convergem para um ponto; • Cônico divergente: os raios de luz divergem a partir de um ponto; • Cilíndrico paralelo: os raios de luz são paralelos entre si
  • 7. FONTES DE LUZ • Tudo o que pode ser detectado por nossos olhos, e por outros instrumentos de fixação de imagens como câmeras fotográficas, é a luz de corpos luminosos que é refletida de forma difusa pelos corpos que nos cercam. Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz, podendo ser fontes primárias ou secundárias. • Fontes primárias: Também chamadas de corpos luminosos, são corpos que emitem luz própria, como por exemplo, o Sol, as estrelas, a chama de uma vela, uma lâmpada acesa,... • Fontes secundárias: Também chamadas de corpos iluminados, são os corpos que enviam a luz que recebem de outras fontes, como por exemplo, a Lua, os planetas, as nuvens, os objetos visíveis que não têm luz própria,...
  • 8. QUANTO ÀS SUAS DIMENSÕES, UMA FONTE PODE SER CLASSIFICADA COMO: • Pontual ou puntiforme: uma fonte sem dimensões consideráveis que emite infinitos raios de luz. • Extensa: uma fonte com dimensões consideráveis em relação ao ambiente.
  • 9. MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ • Os diferentes meios materiais comportam-se de forma diferente ao serem atravessados pelos raios de luz, por isso são classificados em: • Meio transparente • É um meio óptico que permite a propagação regular da luz, ou seja, o observador vê um objeto com nitidez através do meio. Exemplos: ar, vidro comum, papel celofane, etc... • Meio translúcido • É um meio óptico que permite apenas uma propagação irregular da luz, ou seja, o observador vê o objeto através do meio, mas sem nitidez. • Meio opaco • É um meio óptico que não permite que a luz se propague, ou seja, não é possível ver um objeto através do meio.
  • 10. FENÔMENOS ÓPTICOS • Ao incidir sobre uma superfície que separa dois meios de propagação, a luz sofre algum, ou mais do que um, dos fenômenos a seguir: • Reflexão regular • A luz que incide na superfície e retorna ao mesmo meio, regularmente, ou seja, os raios incidentes e refletidos são paralelos. Ocorre em superfícies metálicas bem polidas, como espelhos. • Reflexão difusa • A luz que incide sobre a superfície volta ao mesmo meio, de forma irregular, ou seja, os raios incidentes são paralelos, mas os refletidos são irregulares. Ocorre em superfícies rugosas, e é responsável pela visibilidade dos objetos. • Refração • A luz incide e atravessa a superfície, continuando a se propagar no outro meio. Ambos os raios (incidentes e refratados) são paralelos, no entanto, os raios refratados seguem uma trajetória inclinada em relação aos incididos. Ocorre quando a superfície separa dois meios transparentes. • Absorção • A luz incide na superfície, no entanto não é refletida e nem refratada, sendo absorvida pelo corpo, e aquecendo-o. Ocorre em corpos de superfície escura.
  • 11. SOMBRA E PENUMBRA • Quando um corpo opaco é colocado entre uma fonte de luz e um anteparo é possível delimitar regiões de sombra e penúmbra. A sombra é a região do espaço que não recebe luz direta da fonte. Penúmbra é a região do espaço que recebe apenas parte da luz direta da fonte, sendo encontrada apenas quando o corpo opaco é posto sob influência de uma fonte extensa. Ou seja:
  • 12. FONTE DE LUZ PUNTIFORME
  • 13. FONTE DE LUZ EXTENSA
  • 14. CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO • Uma câmara escura de orifício consiste em um equipamento formado por uma caixa de paredes totalmente opacas, sendo que no meio de uma das faces existe um pequeno orifício. • Ao colocar-se um objeto, de tamanho o, de frente para o orifício, a uma distância p, nota-se que uma imagem refletida, de tamanho i, aparece na face oposta da caixa, a uma distância p', mas de foma invertida. Conforme ilustra a figura:
  • 15. • Desta forma, a partir de uma semelhança geométrica pode-se expressar a seguinte a equação: • Sendo esta conhecida como a Equação da câmara escura.
  • 16. TIPOS DE REFLEXÃO E REFRAÇÃO • Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir sobre uma superfície de separação entre dois meios. • Refração é o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de um meio para outro diferente. Durante uma reflexão são conservadas a frequência e a velocidade de propagação, enquanto durante a refração, apenas a frequência é mantida constante. • Reflexão e refração regular Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície totalmente lisa, ou tranquila, desta forma, os feixes refletidos e refratados também serão cilíndricos, logo os raios de luz serão paralelos entre si. • Reflexão e refração difusa Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície rugosa, ou agitada, fazendo com que os raios de luz refletidos e refratados tenham direção aleatória por todo o espaço.
  • 17. • Reflexão e refração seletiva • A luz branca que recebemos do sol, ou de lâmpadas fluorescentes, por exemplo, é policromática, ou seja, é formada por mais de uma luz monocromática, no caso do sol, as sete do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. • Sendo assim, um objeto ao ser iluminado por luz branca "seleciona" no espectro solar as cores que vemos, e as refletem de forma difusa, sendo assim, vistas por nós. • Se um corpo é visto branco, é porque ele reflete todas as cores do espectro solar. • Se um corpo é visto vermelho, por exemplo, ele absorve todas as outras cores do espectro, refletindo apenas o vermelho. • Se um corpo é "visto" negro, é por que ele absorve todas as cores do espectro solar. • Chama-se filtro de luz a peça, normalmente acrílica, que deixa passar apenas um das cores do espectro solar, ou seja, um filtro vermelho, faz com que a única cor refratada de forma seletiva seja a vermelha.
  • 18. ÓTICA NA ATMOSFERA • Céu azul • A cor do céu predominantemente azul durante o dia é um resultado direto de um fenômeno conhecido como Dispersão de Rayleigh, onde altas frequências presentes na luz solar, como o azul, são redirecionadas diretamente para o campo de visão do observador. Durante praticamente o dia todo, pelo fato da luz azul (menor comprimento de onda) ser dispersada com mais facilidade do que a vermelha (maior comprimento de onda), quando a luz solar passa até o olho humano, a luz azul é redirecionada aos olhos. Pelo mesmo fato, o céu acaba por apresentar-se numa forma mais avermelhada quando passa por uma maior camada de ar, ou seja, quando apresenta-se no horizonte. A luz azul nesse caso, ao invés de redirecionada, está sendo dispersada e por esse motivo o céu fica avermelhado ao entardecer e amanhecer.
  • 19. • Miragens • Miragens, ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é apenas uma alucinação causada pelo forte calor de um deserto, mas é algo que realmente ocorre, e não apenas no deserto. Ocorre devido a um fenômeno óptico, a refração. A luz ao passar por meios com diferentes índices de refração acaba sofrendo desvios, como por exemplo ao passar do ar para a água. No caso das miragens, o meio é o mesmo, o ar, mas as diferentes temperaturas acabam por proporcionar o fenômeno. A temperatura do ar próximo a um solo muito quente como o de um deserto, ou até mesmo de um asfalto num dia de calor, acaba ficando bem maior do que a camada de ar um pouco acima, "criando" meios de índices de refração diferentes. Assim a imagem vista é uma imagem distorcida, conhecida como miragem. Também pode ocorrer o contrário, no caso de uma camada de ar frio por baixo, ocorrente, por exemplo, no mar. O primeiro tipo é conhecido por miragem inferior e o segundo por miragem superior.
  • 20. • Arco-íris • O arco-íris pode ser avistado no céu ensolarado após uma chuva. Tal fenômeno ocorre devido a refração. Todos os meios acabam por possuir um índice de refração característico para um determinado comprimento de onda. Quanto menor o comprimento de onda, maior o índice de refração, assim, a luz azul apresenta maior refração do que a luz vermelha. Assim, também as gotículas de água apresentam seus índices de refração. A luz solar, branca, ao passar pelo céu úmido, contendo tais gotículas acaba sendo refratada, dividindo-se espectralmente, originado o arco-íris. Alguns outros fenômenos apresentam o mesmo esquema de funcionamento do arco-íris, como o halo, por exemplo, que usa ao invés de gotículas de água para a refração da luz, cristais de gelo.
  • 21. EXERCÍCIOS 1º) (IFSC) Com base nos princípios da óptica geométrica, analise as afirmativas abaixo. I. Na reflexão, o raio incidente e o raio refletido estão contidos no mesmo plano que a reta normal, portanto são congruentes. II. Quando a luz incide numa fronteira separadora de dois meios, pode sofrer reflexão, absorção e refração. III. Ao observarmos uma pessoa através de um espelho plano, também seremos vistos por ela. Este fenômeno é descrito pelo Princípio da Independência dos Raios Luminosos. IV. A faixa de frequência de ondas capaz de sensibilizar o olho humano é denominada de espectro visível. V. Podemos considerar que a “sombra” de uma nuvem projetada sobre o solo é do mesmo tamanho da própria nuvem, devido aos raios solares serem aproximadamente paralelos. É CORRETO afirmar que a) apenas II, IV e V são verdadeiras. b) apenas II e III são verdadeiras. c) apenas III e V são verdadeiras. d) apenas I, II, III e VI são verdadeiras. e) apenas III e IV são verdadeiras.
  • 22. 2º) Marque a alternativa correta a respeito dos fenômenos da reflexão, refração e absorção da luz. a) Um único raio de luz incidente não pode sofrer os três fenômenos ópticos ao mesmo tempo. b) b) As leis da reflexão se aplicam tanto à reflexão regular quanto à reflexão difusa. c) As leis da refração só podem ser aplicadas no caso da refração difusa. d) A reflexão de um espelho plano é difusa. e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
  • 23. 3º) Ao observar o asfalto em dias quentes podemos perceber a formação de imagens que aparentam poças d’água. Marque a alternativa que apresenta o nome dado a este evento e o fenômeno óptico envolvido em sua ocorrência. • a) Miragens, reflexão da luz • b) Dispersão, refração da luz • c) Difração, reflexão da luz • d) Miragens, refração da luz • e) Miragens, absorção da luz.