1. O documento discute a interpretação de desenhos feitos por pacientes em sessões de psicoterapia.
2. Aspectos como o tamanho, posição e detalhes das figuras desenhadas podem indicar traços de personalidade, conflitos internos ou problemas psicológicos.
3. A posição e tamanho da cabeça, olhos, boca e outros detalhes têm significados específicos que podem ser usados pelo terapeuta para entender melhor o paciente.
3. Sequência
Que figura desenhou primeiro?
Qual o sexo do sujeito?
Geralmente o primeiro desenho corresponde ao
próprio sexo.
Quando o desenho corresponde ao sexo oposto:
Homossexualidade
Confusão na identidade sexual
Excessiva dependência ao progenitor do sexo
oposto
Regressão narcísica _ simbiose
5. O tamanho das figuras diz como o sujeito está
respondendo à pressão do ambiente.
Muito pequenas:
Inadequação
Desvalorização
Timidez
Pequenez(pessoas que se sentem prejudicadas)
Opressão
Muito grandes:
Expansão
Agressividade
6. Pessoas em movimento:
Inteligência
Muita atividade
Histéricos
Maníacos
Pessoas com pouco movimento:
Rigidez
Obsessivos
Deprimidos
Desvitalização
7. Pessoas sentadas ou reclinadas:
Pouca energia vital(psíquica)
Cansaço
Depressão
Pessoas mecanizadas,estereotipadas,sem
movimento:
Despersonalização
Psicose
8. Pode simbolizar:
1. Um auto retrato
2. O ego ideal (como gostaria de ser)
3. Como percebe o outro(figuras de
identificação)
9. Defeitos só são reproduzidos quando criam
uma área de conflito;
Projeção de sentimentos;
10. Geralmente são projetados no desenho o
oposto.
Ex.: pessoas gordas- desenham figuras
esbeltas e magras
11. São reproduzidas por seu valor negativo ou
positivo
Comum em crianças
Geralmente são figuras parentais
Modelos de identificação
12. Sugere conflitos com a parte omitida ou
distorcida
Exs.:voyeristas- comum omitir olhos ou fechá-
los;
Conflitos sexuais –distorcem ou sombreiam
as áreas associadas às partes sexuais
Podemos considerar o mesmo significado das
distorções e omissões e omissões para as
áreas acentuadas ou apagadas e corrigidas
em excesso
13. 1. Cabeça
Geralmente é destinada em primeiro lugar.
Grande:
aspirações intelectuais;
Vida de fantasia exacerbada;
Sentimento de grandiosidade;
Pequena:
Vergonha
timidez
14. Desenhado com cuidado e atenção especial
Narcisistas
Homossexuais
Sexualidade(agressividade)
Investimento fálico
15. Geralmente associados à luta compensatória
pela virilidade;
Inadequação da sexualidade;
Dúvidas em relação à masculinidade;
16. Quando representada por uma só linha ou
somente dentes:
Agressividade;
Sadismo oral;
Verbalização agressiva;
Quando representada excessivamente oval e
aberta:
Fixação oral e receptiva;
Imaturidade;
Dependência
17. Grandes e com cílios: homossexuais;
Grandes e sem pupila:culpa inconsciente;
Grandes e fixos:
tendências paranóides,perseguição,controle;
Fechados: negação da realidade
19. Grande : determinação,força,agressividade
Exagerado: sentimentos
compensatórios(fraqueza e indecisão)
20. Raramente é detalhada; quando
enfatizada,explorar lesão orgânica(surdez)
ou alucinações auditivas(paranóia).
21. Pode ser visto como o equilíbrio entre o
controle intelectual e os impulsos
institucionais.
Longo:dificuldade em controlar e dirigir os
impulsos instituais;sintomas
somáticos(deglutição,bolo histérico);
Curto:indiferenciação
22. Simbolizam contato com o mundo externo.
Escondidos:
dificuldade de contato;culpa(masturbação)
Muito grandes: sentimentos compensatórios
Sombreados:ansiedade em relação à
manipulação, medo de atividades de
contato;
Pressionados junto ao corpo:sentimentos
passivos,defensivos
Longos para fora: necessidades agressivas
25. Anatomia interna aparente: esquizofrenia,mania
Forma vaga ou bizarra:esquizofrenia,psicose
Figuras nuas:
narisismo,exibicionismo,oposicionismo,
negação,rebeldia;
Figuras abstratas:fuga,evasão,insegurança
Bruxas ou caracteres semelhantes(comum em
crianças)
Sentimentos
primitivos,hostilidade,esoterismo,pensamento
mágico,fantasia
26. DI LEO,J.H.A interpretação do desenho
infantil.Porto Alegre,RS:Artes Médicas,2000.
SANS,Paulo de Tarso Cheida.Pedagogia do
desenho infantil.Campinas:Átomo,2001.
27. Reflexão inicial:
- O que é Psicologia?
- Por que as pessoas, no dia a dia, utilizam –
à sua maneira – alguns conceitos da
Psicologia?
- Por que a Psicologia pode ser considerada
uma Ciência?
- O que caracteriza e distingue o
conhecimento científico e o conhecimento
do senso comum?
28. - Fórum de debate, com os alunos
apresentando suas posições, pontos e
contrapontos relativos à temática.
- Elaboração de um quadro comparativo
sobre Ciência e Senso Comum, a ser debatido
na aula seguinte, a partir do seguinte
modelo:
29. Qual a necessidade e função desse tipo de
conhecimento?
Onde ele é produzido?
Por quais pessoas (ou grupos de pessoas) ele é
produzido?
Como esse conhecimento é transmitido através
das gerações?
Quanto à possibilidade/poder de generalização,
como podemos perceber cada um desses tipos de
conhecimento?
Podemos dizer que um tipo de conhecimento é
mais importante que o outro? Por quê?
30. 1. Definição de um objeto de estudo;
2. Métodos de investigação;
3. Proposição de teorias/modelos;
4. Possibilidades de generalização;
5. Possibilidade de superação de antigos
conhecimentos e proposição de novas
teorias/modelos.
31. - Paradigmas de Ciência, a partir do Século
XIX: o Positivismo e sua influência no
desenvolvimento da Psicologia Científica.
- Da Psicologia Filosófica à Psicologia
Científica: Objeto(s) e Método(s) de
investigação em Psicologia.
- Ciência ou Ciências do Século XXI? As
Ciências Exatas, Humanas e da Natureza.