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Mecanismos de
Resposta imune contra
agentes parasitários
MARCELO ANDREETTA CORRAL, PHD
MARCELOCORRAL@UMC.BR
Agentes parasitários
PROTOZOÁRIOS
Filo Sarcomastigophora
- Entamoeba histolytica
- Giardia duodenalis
- Trichomonas vaginalis
- Leishmania sp
- Trypanosoma cruzi
Filo Apicomplexa
- Toxoplasma gondii
- Plasmodium sp
HELMINTOS
Filo Platelmintos
- Taenia sp
- Schistosoma mansoni
Filo Nematelmintos
- Ascaris lumbricoides
- Trichuris trichiura
- Enterobius vermicularis
- Ancilostomídeos
- Strongyloides stercoralis
- Wuchereria bancrofti
Imunidade inata
aos parasitas
Parasitas ativam mecanismos de
resposta inata.
Sobrevivem e replicam no
interior da célula do hospedeiro.
Principal resposta imune inata:
Fagocitose
Respostas
imunes
adaptativas aos
parasitas
Protozoários: normalmente intracelulares –
resposta semelhante àquela que elimina
bactérias.
O principal mecanismo de defesa contra
protozoários que sobrevivem dentro dos
macrófagos é a imunidade mediada por
células, particularmente a ativação do
macrófago por citocinas derivadas de células
TH1.
Resposta Th1
Produção de
IL-2 e INF-g.
IL-2: induz a
proliferação de
células T.
INF-g: ativação
de macrófagos
infectados
Células Th1 coordenam
respostas a patógenos
intracelulares
As células Th1 secretam
perfis de citocinas
direcionados para
coordenação de
respostas a infecções
bacterianas e virais
intracelulares:
◦ Expansão dos
linfócitos T citotóxicos
(Tc) e
◦ Ativação dos
macrófagos.
Células Th1 e bactérias
fagocitadas
Th1 produzem grandes quantidades de IFNγ e
ativam macrófagos: importante quando estas estão
infectadas por microrganismos intracelulares ou que
internalizaram fragmentos dos microrganismos
(MHC II do macrófago leva Th1 secretar IFNγ para
ativá-lo).
CD40L liga-se a CD40 no macrófago aumentando
sua sensibilidade ao IFNγ (figura)
Macrófagos estimulados por IFNγ também
produzem IL-12, que reforçam fenótipo Th1.
As células Th1 também secretam muito IL-2:
sustenta expansão de T citotóxica CD8+.
Outras citocinas do Th1 (IL-3 e GM-CSF) induzem
formação de neutrófilos e macrófagos em células
precursoras da medula óssea.
Leishmaniose e Doença de Chagas
https://www.youtube.com/watch?v=AUUYsYNl-AY
https://www.youtube.com/watch?v=0N4eB1c2xI0
Respostas imunes adaptativas aos
parasitas
Helmintos: depende de tipos
especiais de respostas de
anticorpos.
A defesa contra muitas
infecções por helmintos é
mediada pela ativação de
células Th2, a qual resulta na
produção de anticorpos IgE e
na ativação de eosinófilos.
Células Th2
coordenam as
respostas a patógenos
extracelulares
As células Th2 são as auxiliares mais
apropriadas para as células B.
Defesas contra parasitas e outros patógenos
extracelulares vulneráveis à IgE produzida em
resposta à IL-4, eosinofilia induzida por IL-5 e
proliferação de mastócitos estimulados por IL-3
e IL-4.
Para produção de células B maduras( requer
células foliculares T (Tfh.
As células Th2 também produzem IL-3 e GM-
CSF para induzir a produção de neutrófilos e
macrófagos a partir de precursores da medula
óssea.
IL-5 atua a distância e mostra-se importante na
produção de eosinófilos (moléculas citotóxicas
liberadas na superfície do parasita opsonizado
por C3b do complemento).
Resposta Th2
Estimulo a secreção de IL-4, IL-5, IL-6, IL-10 e IL-13.
IL-4: estimula a produção de IgE
IL-5: estimula o desenvolvimento e ativação de eosinófilos
IL-6: diferenciação dos plasmócitos e secreção de
anticorpo
IL-10 e IL-13: Inibe resposta Th1
IgE se liga à superfície do helminto.
Eosinófilos aderem e são ativados liberando os grânulos
com as enzimas que visam a destruição do parasito.
Evasão dos
mecanismos
imunes pelos
parasitas
Os parasitas escapam da imunidade protetora
reduzindo a sua imunogenicidade e inibindo as
respostas imunes do hospedeiro.
Modificação de antígenos de superfície durante
ciclo biológico.
Resistência aos mecanismos imunes efetores
Desenvolvimento de cistos
Desenvolvimento
de vacinas
Há inúmeras tentativas para
diversos parasitos.
Há a necessidade de elucidação
dos mecanismos fundamentais
das respostas imunes aos
parasitas e da evasão imune.
Diagnóstico Sorológico
- Detecção de anticorpos específicos
- Pesquisa ou Rotina
* ELISA
* RIFI
* Western-blotting
Marcelo Andreetta Corral, PhD
marcelocorral@umc.br

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Prof. Marcello

  • 1. Mecanismos de Resposta imune contra agentes parasitários MARCELO ANDREETTA CORRAL, PHD MARCELOCORRAL@UMC.BR
  • 2. Agentes parasitários PROTOZOÁRIOS Filo Sarcomastigophora - Entamoeba histolytica - Giardia duodenalis - Trichomonas vaginalis - Leishmania sp - Trypanosoma cruzi Filo Apicomplexa - Toxoplasma gondii - Plasmodium sp HELMINTOS Filo Platelmintos - Taenia sp - Schistosoma mansoni Filo Nematelmintos - Ascaris lumbricoides - Trichuris trichiura - Enterobius vermicularis - Ancilostomídeos - Strongyloides stercoralis - Wuchereria bancrofti
  • 3. Imunidade inata aos parasitas Parasitas ativam mecanismos de resposta inata. Sobrevivem e replicam no interior da célula do hospedeiro. Principal resposta imune inata: Fagocitose
  • 4. Respostas imunes adaptativas aos parasitas Protozoários: normalmente intracelulares – resposta semelhante àquela que elimina bactérias. O principal mecanismo de defesa contra protozoários que sobrevivem dentro dos macrófagos é a imunidade mediada por células, particularmente a ativação do macrófago por citocinas derivadas de células TH1.
  • 5.
  • 6. Resposta Th1 Produção de IL-2 e INF-g. IL-2: induz a proliferação de células T. INF-g: ativação de macrófagos infectados
  • 7. Células Th1 coordenam respostas a patógenos intracelulares As células Th1 secretam perfis de citocinas direcionados para coordenação de respostas a infecções bacterianas e virais intracelulares: ◦ Expansão dos linfócitos T citotóxicos (Tc) e ◦ Ativação dos macrófagos.
  • 8. Células Th1 e bactérias fagocitadas Th1 produzem grandes quantidades de IFNγ e ativam macrófagos: importante quando estas estão infectadas por microrganismos intracelulares ou que internalizaram fragmentos dos microrganismos (MHC II do macrófago leva Th1 secretar IFNγ para ativá-lo). CD40L liga-se a CD40 no macrófago aumentando sua sensibilidade ao IFNγ (figura) Macrófagos estimulados por IFNγ também produzem IL-12, que reforçam fenótipo Th1. As células Th1 também secretam muito IL-2: sustenta expansão de T citotóxica CD8+. Outras citocinas do Th1 (IL-3 e GM-CSF) induzem formação de neutrófilos e macrófagos em células precursoras da medula óssea.
  • 9. Leishmaniose e Doença de Chagas https://www.youtube.com/watch?v=AUUYsYNl-AY https://www.youtube.com/watch?v=0N4eB1c2xI0
  • 10. Respostas imunes adaptativas aos parasitas Helmintos: depende de tipos especiais de respostas de anticorpos. A defesa contra muitas infecções por helmintos é mediada pela ativação de células Th2, a qual resulta na produção de anticorpos IgE e na ativação de eosinófilos.
  • 11.
  • 12. Células Th2 coordenam as respostas a patógenos extracelulares As células Th2 são as auxiliares mais apropriadas para as células B. Defesas contra parasitas e outros patógenos extracelulares vulneráveis à IgE produzida em resposta à IL-4, eosinofilia induzida por IL-5 e proliferação de mastócitos estimulados por IL-3 e IL-4. Para produção de células B maduras( requer células foliculares T (Tfh. As células Th2 também produzem IL-3 e GM- CSF para induzir a produção de neutrófilos e macrófagos a partir de precursores da medula óssea. IL-5 atua a distância e mostra-se importante na produção de eosinófilos (moléculas citotóxicas liberadas na superfície do parasita opsonizado por C3b do complemento).
  • 13.
  • 14. Resposta Th2 Estimulo a secreção de IL-4, IL-5, IL-6, IL-10 e IL-13. IL-4: estimula a produção de IgE IL-5: estimula o desenvolvimento e ativação de eosinófilos IL-6: diferenciação dos plasmócitos e secreção de anticorpo IL-10 e IL-13: Inibe resposta Th1 IgE se liga à superfície do helminto. Eosinófilos aderem e são ativados liberando os grânulos com as enzimas que visam a destruição do parasito.
  • 15. Evasão dos mecanismos imunes pelos parasitas Os parasitas escapam da imunidade protetora reduzindo a sua imunogenicidade e inibindo as respostas imunes do hospedeiro. Modificação de antígenos de superfície durante ciclo biológico. Resistência aos mecanismos imunes efetores Desenvolvimento de cistos
  • 16. Desenvolvimento de vacinas Há inúmeras tentativas para diversos parasitos. Há a necessidade de elucidação dos mecanismos fundamentais das respostas imunes aos parasitas e da evasão imune.
  • 17. Diagnóstico Sorológico - Detecção de anticorpos específicos - Pesquisa ou Rotina * ELISA * RIFI * Western-blotting
  • 18. Marcelo Andreetta Corral, PhD marcelocorral@umc.br