Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Gestão orçamentária empresarial
1. UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS
CONTÁBEIS -
BACHARELADO
SEPC - SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
DISCENTE:
CLAUDEIR MONTES DE NOVAIS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
TEMA: GESTÃO EMPRESARIAL
PRIMAVERA DO LESTE/MT
2. 2013
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO........................................................................................................3
2 - CONCEITO DE ORÇAMENTO...............................................................................3
3 – ORÇAMENTO GERAL...........................................................................................3
4 – ORÇAMENTO FLEXIVEL......................................................................................4
5 – PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO...............................4
6 – AS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS PARA O ORÇAMENTO......................................5
7 – ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA................................................................5
8 - BALANÇO PATRIMONIAL.....................................................................................5
9 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO.........................................6
10 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA......................................................7
11 - A COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM REALIZADO...........................................8
12 - CONCLUSÃO.......................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................9
3. 3
1 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi desenvolvido com base nas disciplinas
estudadas no 4º semestre do curso de graduação de ciências contábeis e e tem
como objetivo principal, fixar os conhecimento fazendo com que os dicentes entrem
em contato com as pesquisas ampliando ainda mais seus conhecimentos.
2 - CONCEITO DE ORÇAMENTO
O orçamento pode ser conceituado como um plano financeiro capaz de
levar a empresa a atingir seus principais objetivos, servindo como base para tomada
de decisão e controle das operações de curto e longo prazo.
Um orçamento é um plano financeiro que estabelece, da forma mais
precisa possível, como se espera que transcorram os negócios de um departamento
ou de uma empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano.” (PARSLOE;
WRIGHT, 2001, p. 11).
Costa (2009) define orçamento como o plano financeiro que
estabelecerá a estratégia empresarial para um determinado exercício.
Com base nas afirmações pode-se afirmar que o orçamento é o
detalhamento da receita e despesas com uma previsão futura, podendo ser de curto
ou longo prazo. Nele deve estar constar todos os objetivos e atividades a serem
aplicados neste determinado tempo.
3 - ORÇAMENTO GERAL
A capacidade de previsão de uma empresa esta na competência
de gerenciar cenários futuros de forma dinâmica, rápida e eficaz. Uma das
ferramentas para atingir este objetivo é o orçamento. O planejamento orçamentário
deve ir além dos aspectos financeiros, é um retrato fiel e antecipado do ambiente em
4. 4
que a empresa atua, é a bússola do gestor, é o mapa das ações operacionais em
busca da tradução da estratégia.
Diniz (2013) explica que o orçamento geral expressa os planos
operacionais e financeiros da administração para um período específico e é
composto por um conjunto de demonstrações financeiras orçadas.
4 - ORÇAMENTOS FLEXIVEIS
Os orçamentos flexíveis são conjunto de orçamentos que pode ser
ajustado a qualquer nível de atividades. A base para a elaboração do orçamento
flexível é a perfeita distinção entre custos fixos e variáveis. Os custos variáveis
seguirão o volume de atividade, enquanto os custos fixos terão o tratamento
tradicional.
Orçamentos flexíveis ou variáveis Existem grandes variações entre o
orçamento e o desempenho real da empresa. Isso ocorre porque o orçamento é feito
com base num determinado volume de operação que muitas vezes difere das
operações reais.
Para essas variações foram desenvolvidos procedimentos que
ajustam os valores orçados aos níveis reais de operação. O orçamento que contém,
além dos valores totais, informações unitárias para os itens variáveis, é qualificado
como flexível ou variável, onde os limites totais de despesas variam em função do
nível de operações adotado.
5 - PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO
O orçamento é uma ferramenta a serviço do gestor, que deve saber adaptá-la
às suas próprias necessidades, bem como ao contexto particular da empresa. Em se tratando
de gestão empresarial, pode-se destacar como pontos positivos, a motivação e o controle das
estratégias, possibilitando a avaliação do desempenho em tempo real e fazendo com que os
administradores pensem no futuro, ajudando a coordenar seus esforços para que possa enfim,
possam atingir seus objetivos.
5. 5
6 - AS QUESTÕES TRIBUTÁRIA PARA O ORÇAMENTO
As questões Tributárias para o Orçamento: É indispensável que o
orçamento empresarial encare as questões tributárias como assunto de alta
relevância, uma vez que uma empresa já se encontra liquidando os impostos
relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-lo. A não observação de
possíveis irregularidades quanto à situação fiscal da empresa pode levá-la a sofrer
sérias consequências, como contratempos oriundos de autuações fiscais, ônus
financeiros na obtenção de empréstimos e descrédito junto aos credores.
7- ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
A Imunidade Tributária ocorre quando a Constituição, ao realizar a
repartição de competência, coloca fora do campo tributário certos bens, pessoas,
patrimônios ou serviços.
Na imunidade, como na não-incidência, não há fato gerador, só que
não porque a lei não descreva o fato como hipótese legal, mas sim porque a
Constituição não permite que se encontre nos acontecimentos características de fato
gerador de obrigação principal.
Alguns estudiosos dizem que a imunidade é uma hipótese de nãoincidência prescrita na Constituição (não-incidência qualificada).
8 - BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial é considerado a mais importante,
senão, a principal demonstração contábil. Ela traz consigo a posição
financeira
da entidade em
um
determinado período,
normalmente
apresentado no final de cada ano ou momento estabelecido. É o reflexo da
empresa em um determinado momento.
O Balanço patrimonial é composto pelo Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido
(PL):
Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de
recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios
econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
6. 6
Passivo compreende as origens de recursos representados pelas
obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que
exigirão ativos para a sua liquidação.
Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e
seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do
Passivo.
9 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma
demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação
do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas,
custos e resultados, apuradas segundo o princípio contábil do regime de
competência.
A demonstração do resultado do exercício oferece uma
síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma
empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para
fins de legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins
administrativos e trimestralmente para fins fiscais.
Conforme Resolução Conselho Federal de Contabilidade CFC nº 1.185 de 28.08.2009 artigo 82:
“A demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir
as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações
legais:
(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;
(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras
despesas e receitas operacionais;
(e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por
meio do método de equivalência patrimonial;
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras
(g) despesas e receitas financeiras;
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro;
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
7. 7
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor
justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do
grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade
operacional descontinuada;
(l) resultado líquido do período; “(...)
10 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) se tornou obrigatória no
Brasil com a criação da Lei 11.638/2007 e, desde então, todos os profissionais que
fazem parte do ambiente empresarial precisaram conhecer essa demonstração e
saber interpretar os seus resultados.
O objetivo principal da Demonstração do Fluxo de Caixa é fornecer
informações relevantes sobre as entradas e saídas de caixa de uma entidade para
um determinado período de tempo.
As informações contidas na Demonstração do Fluxo de Caixa são
úteis quando utilizadas com as informações de outras demonstrações contábeis e na
medida em que estejam refletindo as transações de caixa das atividades
operacionais, de investimento e de financiamento, auxiliando os usuários na
avaliação da capacidade da entidade de gerar fluxos de caixa líquidos positivos
decorrentes de suas atividades, visando atender às suas obrigações bem como
pagar dividendos aos seus acionistas.
11 - A COMPARAÇÃO DO ORÇADO COM O REALIZADO COM A UTILIZAÇAO
DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS
8. 8
A
utilização
de
modelos
contábeis
baseados
em
métodos
quantitativos tem se tornado cada vez mais frequente decorrente do rápido
desenvolvimento da tecnologia da informação e da utilização corriqueira dos
microcomputadores, dessa forma, os contadores têm se envolvido cada vez mais
com o uso da ferramenta quantitativas.
12 - CONCLUSÃO
Após a elaboração da avaliação interdisciplinar individual, conclui-se
que o orçamento é um grande instrumento de planejamento e controle, auxiliando as tomadas
de decisões à cerca da gestão empresarial, possibilitando ao gestor, estabelecer metas e
objetivos que a empresa necessita para alcançar seus resultados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília:
Senado, 1988. 168p. MOREIRA, José Carlos. Orçamento Empresarial: Manual de
elaboração. 5. ed. São Paulo:
9. 9
Atlas, 2002. 205p.
VICO MANÃS, Antônio. Administração de Sistemas Contábeis: Como administrar uma
empresa por meio dos sistemas de informação. 4. ed. São Paulo: Érica, 2002. 282p.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual do Sistema de Gestão
Econômica: Uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade.
Tese de doutoramento em contabilidade. FEA USP. São Paulo: 1989.
10. 9
Atlas, 2002. 205p.
VICO MANÃS, Antônio. Administração de Sistemas Contábeis: Como administrar uma
empresa por meio dos sistemas de informação. 4. ed. São Paulo: Érica, 2002. 282p.
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Econômica: Uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade.
Tese de doutoramento em contabilidade. FEA USP. São Paulo: 1989.