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Prof. Rafael Ribeiro
Desmaios (SINCOPE)
• Perda de consciência temporária, diminuição
significativa ou interrupção momentânea do fluxo
sanguíneo para o cérebro.
⧫É a perda súbita e temporária da consciência e da
força muscular, geralmente devido à diminuição de
oxigênio no cérebro.
Definição:
► Pode ser:
► Emoções fortes (medo, angústia, surpresa)
► Hipoglicemia (baixa concentração de glicose no sangue)
► Calor excessivo
► Anemia (redução de hemoglobina um pigmento presente
nas células vermelhas capaz de carregar o oxigênio pelo
organismo, no sangue circulante.)
► Sangramento volumoso
► Mudança brusca de posição
Antes do desmaio
Pode sentir:
Tontura ( vertigens)
Fraqueza
Náuseas (enjôo)
Enxergar pequenos pontos brilhantes
Palidez cadavérica
Cansaço
Conduta
Se a pessoa vai desmaiar:
•Segurá-la para que ela não caia;
•Se possível segure por trás;
•
Deite vagarosamente e com o controle da cervical
•
Se a vítima estiver sentada, faça com que ela curve-se
para frente e baixe a cabeça e solicite para que se
esforce em erguê-la. O socorrista fará pressão na nuca
com sua mão.
Desmaios por calor – depois de reanimar
oferecer água.
•Deitá-la de costas, erguendo suas pernas, cerca de
30 cm.
•
Afrouxe suas vestes
•
Manter ambiente livre
•
Evitar tumulto
•
Peça para que os curiosos se afastem
desmaio
CONVULSÕES
Perda de consciência, queda ao solo, contrações
musculares generalizadas e repetitivas, falta de
resposta a estímulos.
• Convulsões durante uma crise
Causas
Epilepsia, é a causa principal;
Lesões na cabeça;
Infecções no cérebro
Parada respiratória;
‰Febres altas.
‰Overdose (dose excessiva de drogas)
Sinais e sintomas
► Inconsciência;
► Queda abrupta da vitima;
► Salivação abundante e vômito;
► Contração brusca e involuntária dos músculos
(espasmos musculares);
► Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
► Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes);
► Esquecimento.
CONDUTA
� Afastar os curiosos
� Afastar objetos , colocar um pano na boca da vítima,
afrouxar suas roupas.
� Amparar a cabeça da vítima (sem impedir seus
movimentos)
� Virá-la de lado para que a saliva escorra pela boca
� Nunca colocar a mão na boca da vítima que estiver
convulsionando (não colocar objetos, como lápis,
gravetos, talheres).
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� Em crianças de 1 a 4 anos, a convulsão em geral é
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Procurar um médico quando:
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Estado pós-convulsivo
‚ A pessoa pode ficar “perdida” confusa,
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‚ Colocar a vítima em posição de recuperação;
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O sangue que aparecer na saliva ou na boca é
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► Sinais e sintomas
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► Pele quente, avermelhada e seca;
► Diferentes níveis de consciência;
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► Dor de cabeça, náuseas e tontura.
► Primeiros socorros
► Remover a vítima para lugar fresco e arejado;
► Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo,
envolvendo-a com toalhas umedecidas;
► Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de
forma frequente;
► Mantê-la deitada;
► Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
► Providenciar transporte adequado;
► Encaminhar para atendimento hospitalar.
Intermação
► Ocorre devido à ação do calor em
lugares fechados e não arejados
(fundições, padarias, caldeiras
etc.) intenso trabalho muscular.
► Sinais e sintomas
► Temperatura do corpo elevada;
► Pele quente, avermelhada e seca;
► Diferentes níveis de consciência;
► Falta de ar;
► Desidratação;
► Dor de cabeça, náuseas e tontura;
► Insuficiência respiratória.
► Primeiros socorros
► Remover a vítima para lugar fresco e arejado;
► Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando
compressas de pano umedecido com água;
► Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado;
► Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
► Encaminhar para atendimento hospitalar.
Afogamento
DEFINE-SE POR AFOGAMENTO A ASPIRAÇÃO DE
LÍQUIDO NÃO CORPORAL POR SUBMERSÃO OU
IMERSÃO. UMA SUFOCAÇÃO (ASFIXIA) APÓS
IMERSÃO EM MEIO LÍQUIDO.
O AFOGAMENTO É A TERCEIRA CAUSA MAIS
COMUM DE MORTE ACIDENTAL; 40% OCORREM
COM CRIANÇAS ABAIXO DE QUATRO ANOS DE
IDADE. ENTRE ELAS, OS LOCAIS MAIS COMUNS DE
AFOGAMENTO SÃO AS PISCINAS E BANHEIRAS.
Afogamento
DIVERSAS CAUSAS LEVAM AO ACIDENTE DE
SUBMERSÃO: INDIVÍDUO QUE NÃO SABE NADAR
E SE VÊ EM SITUAÇÃO QUE ENVOLVA MEIO
LÍQUIDO, QUE CANSA OU TEM CÂIMBRAS,
INDIVÍDUO CARDIOPATA QUE TEM INFARTO; O
QUE USA ÁLCOOL ANTES DE ENTRAR NA ÁGUA;
O EPILÉPTICO QUE TEM CRISE CONVULSIVA NA
ÁGUA E O QUE MERGULHA EM ÁGUAS RASAS,
ENTRE OUTRAS.
Afogamento
• GRAU I: PACIENTE LÚCIDO, APRESENTANDO TOSSE SECA.
INICIALMENTE O PACIENTE ESTÁ TAQUICARDÍACO, MAS
MELHORA RAPIDAMENTE À MEDIDA QUE SE ACALMA. NÃO
HÁ ASPIRAÇÃO PULMONAR SIGNIFICATIVA. O TRATAMENTO
NA CENA DO ACIDENTE CONSISTE EM REPOUSO,
AQUECIMENTO DA VÍTIMA E OFERECIMENTO DE OXIGÊNIO.
• GRAU II: LUCIDEZ OU AGITAÇÃO. ELEVAÇÃO MODERADA
DAS FREQUÊNCIAS RESPIRATÓRIA E CARDÍACA. SEM
GRANDE DIFICULDADE RESPIRATÓRIA. HÁ PRESENÇA DE
TOSSE E VÔMITOS. EXISTE PEQUENA QUANTIDADE DE
ESPUMA NA BOCA E NO NARIZ. ÓBITO EM 0,6% DOS CASOS.
Afogamento
• GRAU III: VÍTIMA AGITADA E POUCO COLABORATIVA
DEVIDO À FALTA DE OXIGÊNIO. FREQUÊNCIA
CARDÍACA E VENTILATÓRIA ELEVADAS E GRAVE
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA. OCORRE TOSSE COM
ESPUMA ESBRANQUIÇADA. A MORTALIDADE
ACONTECE EM CERCA DE 5,2% DOS CASOS.
• GRAU IV: SEMELHANTE AO GRAU III, PORÉM O
PULSO RADIAL ESTÁ FRACO OU AUSENTE (SINAIS DE
CHOQUE). ÓBITO EM 19,4% DOS CASOS.
Afogamento
• GRAU V: PRESENÇA DE PARADA
RESPIRATÓRIA. ÓBITO EM 44% DOS
CASOS.
• GRAU VI: PRESENÇA DE PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA. ÓBITO EM 93%
DOS CASOS.
Salvamento
O SALVAMENTO DEVERÁ SER REALIZADO, DE PREFERÊNCIA,
SEM A ENTRADA DO PRESTADOR DE SOCORRO NA ÁGUA. ELE
DEVE JOGAR ALGUM OBJETO PARA A VÍTIMA (CONSCIENTE)
SE APOIAR: CORDA, BOIA, COLETE SALVA-VIDAS, PRANCHA DE
SURFE, BOLA DE FUTEBOL, PNEU, REMO, GALHO, TOALHA, OU
OUTRO OBJETO RESISTENTE, QUE NÃO IRÁ SE ROMPER. UMA
VEZ QUE A VÍTIMA TENHA AGARRADO O OBJETO, DEVE SER
PUXADO PARA A MARGEM.
SE A VÍTIMA ESTIVER INCONSCIENTE OU LONGE DEMAIS PARA
SER ALCANÇADA COM UMA CORDA, O PRESTADOR DE
SOCORRO DEVERÁ IR ATÉ ELA. ( SOMENTE SE TIVER
TREINAMENTO, CASO NÃO TENHA CHAMAR POR AJUDA.)
Salvamento
ESTABILIZAR A CABEÇA E O PESCOÇO ENQUANTO OUTROS
CUIDADOS SÃO ADMINISTRADOS. SEMPRE DEIXAR A CABEÇA
E O PESCOÇO NO MESMO NÍVEL DAS COSTAS.
SE NÃO HOUVER SUSPEITA DE LESÃO MEDULAR, COLOCAR A
VÍTIMA EM POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA, DE MODO
QUE ÁGUA, VÔMITO E SECREÇÕES POSSAM SER DRENADAS
DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES.
EXECUTAR A AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E DAR INÍCIO AO ABCDE.
NA AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO, DESOBSTRUIR AS VIAS
AÉREAS IMEDIATAMENTE E COMEÇAR A RESPIRAÇÃO DE
SALVAMENTO.
Salvamento
OBSERVAÇÃO – 1. ÁGUA NAS VIAS
AÉREAS PODE CAUSAR RESISTÊNCIA À
RESPIRAÇÃO. APÓS A VERIFICAÇÃO DA
AUSÊNCIA DE CORPOS ESTRANHOS NAS
VIAS AÉREAS, APLICAR A RESPIRAÇÃO DE
SALVAMENTO COM MAIS FORÇA ATÉ VER
O TÓRAX DA VÍTIMA SUBIR E DESCER.
Salvamento
SE NÃO HOUVER PULSO, COMEÇAR IMEDIATAMENTE
AS COMPRESSÕES TORÁCICAS (RCP). PROSSEGUIR
COM A REANIMAÇÃO ATÉ A CHEGADA DA EQUIPE DE
EMERGÊNCIA, OU A RECUPERAÇÃO DA VÍTIMA.
CASO A VÍTIMA ESTEJA INCONSCIENTE, MAS COM
RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA PRESENTE, COLOCÁ-LA
EM POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA,
ESPECIALMENTE SE APRESENTAR VÔMITOS.
Salvamento
AQUECER A VÍTIMA, SECANDO-A E COBRINDO-A COM
COBERTORES OU TOALHAS. TODAS AS VÍTIMAS DE
AFOGAMENTO, MESMO AQUELAS QUE SÓ
NECESSITARAM DE MÍNIMO AUXÍLIO, DEVEM SER
SUBMETIDAS À AVALIAÇÃO MÉDICA, MESMO QUANDO
SE ACREDITA QUE O PERIGO JÁ PASSOU. ÀS VEZES A
LESÃO PULMONAR OCORRE HORAS APÓS O
EPISÓDIO DE SUBMERSÃO, E A VÍTIMA PODERÁ
MORRER EM ATÉ 3 OU 4 DIAS APÓS O ACIDENTE
(APROXIMADAMENTE 15% DAS MORTES POR
AFOGAMENTO OCORREM POR COMPLICAÇÕES
SECUNDÁRIAS).
Obrigado!

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  • 2. Desmaios (SINCOPE) • Perda de consciência temporária, diminuição significativa ou interrupção momentânea do fluxo sanguíneo para o cérebro. ⧫É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro. Definição:
  • 3. ► Pode ser: ► Emoções fortes (medo, angústia, surpresa) ► Hipoglicemia (baixa concentração de glicose no sangue) ► Calor excessivo ► Anemia (redução de hemoglobina um pigmento presente nas células vermelhas capaz de carregar o oxigênio pelo organismo, no sangue circulante.) ► Sangramento volumoso ► Mudança brusca de posição
  • 4. Antes do desmaio Pode sentir: Tontura ( vertigens) Fraqueza Náuseas (enjôo) Enxergar pequenos pontos brilhantes Palidez cadavérica Cansaço
  • 5. Conduta Se a pessoa vai desmaiar: •Segurá-la para que ela não caia; •Se possível segure por trás; • Deite vagarosamente e com o controle da cervical • Se a vítima estiver sentada, faça com que ela curve-se para frente e baixe a cabeça e solicite para que se esforce em erguê-la. O socorrista fará pressão na nuca com sua mão. Desmaios por calor – depois de reanimar oferecer água.
  • 6. •Deitá-la de costas, erguendo suas pernas, cerca de 30 cm. • Afrouxe suas vestes • Manter ambiente livre • Evitar tumulto • Peça para que os curiosos se afastem desmaio
  • 7. CONVULSÕES Perda de consciência, queda ao solo, contrações musculares generalizadas e repetitivas, falta de resposta a estímulos. • Convulsões durante uma crise
  • 8. Causas Epilepsia, é a causa principal; Lesões na cabeça; Infecções no cérebro Parada respiratória; ‰Febres altas. ‰Overdose (dose excessiva de drogas)
  • 9. Sinais e sintomas ► Inconsciência; ► Queda abrupta da vitima; ► Salivação abundante e vômito; ► Contração brusca e involuntária dos músculos (espasmos musculares); ► Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes; ► Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes); ► Esquecimento.
  • 10. CONDUTA � Afastar os curiosos � Afastar objetos , colocar um pano na boca da vítima, afrouxar suas roupas. � Amparar a cabeça da vítima (sem impedir seus movimentos) � Virá-la de lado para que a saliva escorra pela boca � Nunca colocar a mão na boca da vítima que estiver convulsionando (não colocar objetos, como lápis, gravetos, talheres). � Não há necessidade de puxar a língua da vítima.
  • 11. � Em crianças de 1 a 4 anos, a convulsão em geral é provocada pela febre alta. � Resfriar crianças febris com toalhas molhadas com água na temperatura ambiente. � Providencie atendimento médico.
  • 12. Procurar um médico quando: � A duração da convulsão for maior que 10 minutos � Houver suspeita de trauma da cabeça (antes ou durante a convulsão)
  • 13. Estado pós-convulsivo ‚ A pessoa pode ficar “perdida” confusa, desorientada; ‚ Colocar a vítima em posição de recuperação; ‚ Palavras sem nexo ‚ Sair caminhando sem direção O sangue que aparecer na saliva ou na boca é decorrente de mordedura na língua.
  • 14. Insolação ► Sinais e sintomas ► Temperatura do corpo elevada; ► Pele quente, avermelhada e seca; ► Diferentes níveis de consciência; ► Falta de ar; ► Desidratação; ► Dor de cabeça, náuseas e tontura.
  • 15. ► Primeiros socorros ► Remover a vítima para lugar fresco e arejado; ► Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, envolvendo-a com toalhas umedecidas; ► Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma frequente; ► Mantê-la deitada; ► Avaliar nível de consciência, pulso e respiração; ► Providenciar transporte adequado; ► Encaminhar para atendimento hospitalar.
  • 16. Intermação ► Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso trabalho muscular. ► Sinais e sintomas ► Temperatura do corpo elevada; ► Pele quente, avermelhada e seca; ► Diferentes níveis de consciência; ► Falta de ar; ► Desidratação; ► Dor de cabeça, náuseas e tontura; ► Insuficiência respiratória.
  • 17. ► Primeiros socorros ► Remover a vítima para lugar fresco e arejado; ► Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando compressas de pano umedecido com água; ► Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado; ► Avaliar nível de consciência, pulso e respiração; ► Encaminhar para atendimento hospitalar.
  • 18. Afogamento DEFINE-SE POR AFOGAMENTO A ASPIRAÇÃO DE LÍQUIDO NÃO CORPORAL POR SUBMERSÃO OU IMERSÃO. UMA SUFOCAÇÃO (ASFIXIA) APÓS IMERSÃO EM MEIO LÍQUIDO. O AFOGAMENTO É A TERCEIRA CAUSA MAIS COMUM DE MORTE ACIDENTAL; 40% OCORREM COM CRIANÇAS ABAIXO DE QUATRO ANOS DE IDADE. ENTRE ELAS, OS LOCAIS MAIS COMUNS DE AFOGAMENTO SÃO AS PISCINAS E BANHEIRAS.
  • 19. Afogamento DIVERSAS CAUSAS LEVAM AO ACIDENTE DE SUBMERSÃO: INDIVÍDUO QUE NÃO SABE NADAR E SE VÊ EM SITUAÇÃO QUE ENVOLVA MEIO LÍQUIDO, QUE CANSA OU TEM CÂIMBRAS, INDIVÍDUO CARDIOPATA QUE TEM INFARTO; O QUE USA ÁLCOOL ANTES DE ENTRAR NA ÁGUA; O EPILÉPTICO QUE TEM CRISE CONVULSIVA NA ÁGUA E O QUE MERGULHA EM ÁGUAS RASAS, ENTRE OUTRAS.
  • 20. Afogamento • GRAU I: PACIENTE LÚCIDO, APRESENTANDO TOSSE SECA. INICIALMENTE O PACIENTE ESTÁ TAQUICARDÍACO, MAS MELHORA RAPIDAMENTE À MEDIDA QUE SE ACALMA. NÃO HÁ ASPIRAÇÃO PULMONAR SIGNIFICATIVA. O TRATAMENTO NA CENA DO ACIDENTE CONSISTE EM REPOUSO, AQUECIMENTO DA VÍTIMA E OFERECIMENTO DE OXIGÊNIO. • GRAU II: LUCIDEZ OU AGITAÇÃO. ELEVAÇÃO MODERADA DAS FREQUÊNCIAS RESPIRATÓRIA E CARDÍACA. SEM GRANDE DIFICULDADE RESPIRATÓRIA. HÁ PRESENÇA DE TOSSE E VÔMITOS. EXISTE PEQUENA QUANTIDADE DE ESPUMA NA BOCA E NO NARIZ. ÓBITO EM 0,6% DOS CASOS.
  • 21. Afogamento • GRAU III: VÍTIMA AGITADA E POUCO COLABORATIVA DEVIDO À FALTA DE OXIGÊNIO. FREQUÊNCIA CARDÍACA E VENTILATÓRIA ELEVADAS E GRAVE DIFICULDADE RESPIRATÓRIA. OCORRE TOSSE COM ESPUMA ESBRANQUIÇADA. A MORTALIDADE ACONTECE EM CERCA DE 5,2% DOS CASOS. • GRAU IV: SEMELHANTE AO GRAU III, PORÉM O PULSO RADIAL ESTÁ FRACO OU AUSENTE (SINAIS DE CHOQUE). ÓBITO EM 19,4% DOS CASOS.
  • 22. Afogamento • GRAU V: PRESENÇA DE PARADA RESPIRATÓRIA. ÓBITO EM 44% DOS CASOS. • GRAU VI: PRESENÇA DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA. ÓBITO EM 93% DOS CASOS.
  • 23.
  • 24. Salvamento O SALVAMENTO DEVERÁ SER REALIZADO, DE PREFERÊNCIA, SEM A ENTRADA DO PRESTADOR DE SOCORRO NA ÁGUA. ELE DEVE JOGAR ALGUM OBJETO PARA A VÍTIMA (CONSCIENTE) SE APOIAR: CORDA, BOIA, COLETE SALVA-VIDAS, PRANCHA DE SURFE, BOLA DE FUTEBOL, PNEU, REMO, GALHO, TOALHA, OU OUTRO OBJETO RESISTENTE, QUE NÃO IRÁ SE ROMPER. UMA VEZ QUE A VÍTIMA TENHA AGARRADO O OBJETO, DEVE SER PUXADO PARA A MARGEM. SE A VÍTIMA ESTIVER INCONSCIENTE OU LONGE DEMAIS PARA SER ALCANÇADA COM UMA CORDA, O PRESTADOR DE SOCORRO DEVERÁ IR ATÉ ELA. ( SOMENTE SE TIVER TREINAMENTO, CASO NÃO TENHA CHAMAR POR AJUDA.)
  • 25. Salvamento ESTABILIZAR A CABEÇA E O PESCOÇO ENQUANTO OUTROS CUIDADOS SÃO ADMINISTRADOS. SEMPRE DEIXAR A CABEÇA E O PESCOÇO NO MESMO NÍVEL DAS COSTAS. SE NÃO HOUVER SUSPEITA DE LESÃO MEDULAR, COLOCAR A VÍTIMA EM POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA, DE MODO QUE ÁGUA, VÔMITO E SECREÇÕES POSSAM SER DRENADAS DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES. EXECUTAR A AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E DAR INÍCIO AO ABCDE. NA AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO, DESOBSTRUIR AS VIAS AÉREAS IMEDIATAMENTE E COMEÇAR A RESPIRAÇÃO DE SALVAMENTO.
  • 26. Salvamento OBSERVAÇÃO – 1. ÁGUA NAS VIAS AÉREAS PODE CAUSAR RESISTÊNCIA À RESPIRAÇÃO. APÓS A VERIFICAÇÃO DA AUSÊNCIA DE CORPOS ESTRANHOS NAS VIAS AÉREAS, APLICAR A RESPIRAÇÃO DE SALVAMENTO COM MAIS FORÇA ATÉ VER O TÓRAX DA VÍTIMA SUBIR E DESCER.
  • 27. Salvamento SE NÃO HOUVER PULSO, COMEÇAR IMEDIATAMENTE AS COMPRESSÕES TORÁCICAS (RCP). PROSSEGUIR COM A REANIMAÇÃO ATÉ A CHEGADA DA EQUIPE DE EMERGÊNCIA, OU A RECUPERAÇÃO DA VÍTIMA. CASO A VÍTIMA ESTEJA INCONSCIENTE, MAS COM RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA PRESENTE, COLOCÁ-LA EM POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA, ESPECIALMENTE SE APRESENTAR VÔMITOS.
  • 28. Salvamento AQUECER A VÍTIMA, SECANDO-A E COBRINDO-A COM COBERTORES OU TOALHAS. TODAS AS VÍTIMAS DE AFOGAMENTO, MESMO AQUELAS QUE SÓ NECESSITARAM DE MÍNIMO AUXÍLIO, DEVEM SER SUBMETIDAS À AVALIAÇÃO MÉDICA, MESMO QUANDO SE ACREDITA QUE O PERIGO JÁ PASSOU. ÀS VEZES A LESÃO PULMONAR OCORRE HORAS APÓS O EPISÓDIO DE SUBMERSÃO, E A VÍTIMA PODERÁ MORRER EM ATÉ 3 OU 4 DIAS APÓS O ACIDENTE (APROXIMADAMENTE 15% DAS MORTES POR AFOGAMENTO OCORREM POR COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS).