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Primeira Semana
1) Fecundação
União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina
formando o zigoto.
Fases da fecundação:
- Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação
da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do
espermatozóide (figura 1).
- Penetração na zona pelúcida: Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Logo
que o espermatozóide penetra a zona pelúcida desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal,
mudanças das propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides (figura 1).
- Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: A cabeça e a cauda do espermatozóide
entram no citoplasma do ovócito na área de fusão.
- Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o
segundo corpo polar.
- Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta
para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento,
os pronúcleos replicam seu DNA.
- Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo
resulta em um zigoto) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto (figura 2).
2) Clivagem do Zigoto
Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de
células. Estas células embrionárias –os blastômeros- tornam-se menores a cada divisão. Quando já
existem de 12 a 32 blastômeros o concepto é chamado de mórula(figura 3 e 4).
3) Formação e Implantação do Blastocisto
A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa
através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística (figura 4 e 5). À medida que o fluido
aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes (figura 6):
À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:
- Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta.
- Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião.
Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o
blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a
implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se
diferenciar em duas camadas:
- Citotrofoblasto: Camada interna de células.
- Sincicitrofoblasto: Camada externa de células.
No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na
parte póstero-superior do útero (figura 7). O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do
pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero.
Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo
durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez.

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Primeira semana (Embriologia)

  • 1. Primeira Semana 1) Fecundação União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina formando o zigoto. Fases da fecundação: - Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do espermatozóide (figura 1). - Penetração na zona pelúcida: Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Logo que o espermatozóide penetra a zona pelúcida desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal, mudanças das propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides (figura 1). - Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão. - Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar. - Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA. - Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo resulta em um zigoto) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto (figura 2).
  • 2. 2) Clivagem do Zigoto Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de células. Estas células embrionárias –os blastômeros- tornam-se menores a cada divisão. Quando já existem de 12 a 32 blastômeros o concepto é chamado de mórula(figura 3 e 4). 3) Formação e Implantação do Blastocisto A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística (figura 4 e 5). À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes (figura 6): À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes: - Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. - Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião. Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas: - Citotrofoblasto: Camada interna de células. - Sincicitrofoblasto: Camada externa de células. No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero (figura 7). O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez.