O documento descreve a posição do Instituto Nacional de Câncer sobre o sobrepeso e obesidade no Brasil. O INCA reconhece a forte associação entre o excesso de peso e o aumento do risco de câncer. A taxa de sobrepeso e obesidade vem crescendo no país, especialmente entre crianças e adolescentes, o que é um problema de saúde pública. O INCA apoia medidas para promover escolhas alimentares saudáveis e estilos de vida ativos como forma de prevenção do câncer.
Este documento descreve o Projeto AENE, que avalia o estado nutricional de estudantes em uma rede pública municipal. O projeto capacitou professores de educação física para medir peso e altura dos alunos e identificar casos de obesidade e desnutrição. Os resultados mostraram que cerca de 7,3% dos alunos apresentavam obesidade grau 3 ou alto risco, e esses casos receberam acompanhamento médico e nutricional. O projeto objetiva promover hábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveis entre os
1) O documento discute a importância da amamentação materna exclusiva nos primeiros 6 meses de vida para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
2) A taxa de amamentação exclusiva varia entre países das Américas, indo de 7,7% a 60,4%.
3) Dois eventos internacionais, a Resolução da Assembléia Mundial da Saúde de 2012 e a Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição em 2014, enfatizam a importância da amamentação materna.
Os textos discutem os efeitos da obesidade na saúde pública no Brasil e as ações do governo para combater o problema. O governo estabeleceu metas para deter o crescimento da obesidade, reduzir o consumo de refrigerantes e aumentar o consumo de frutas e vegetais. A obesidade já representa um grande custo para o sistema de saúde e está associada a doenças cardíacas e diabetes.
Políticas públicas para obesidade e transtornos alimentaresYngrid Bandeira
O documento discute políticas públicas de saúde relacionadas à alimentação e nutrição no Brasil, como a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). O texto também aborda dados epidemiológicos sobre sobrepeso, obesidade, anorexia e bulimia no país.
Este documento discute o rápido aumento da obesidade infantil e adolescente no Brasil e no mundo, caracterizando-o como uma epidemia. Aponta fatores como mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida, com maior consumo de alimentos processados e redução da atividade física, como principais causas. Defende medidas educativas e de controle da propaganda de alimentos não saudáveis como formas de combater a epidemia.
Este documento fornece diretrizes sobre como promover hábitos alimentares saudáveis nas escolas. Ele explica a pirâmide alimentar e como usar seus grupos de alimentos no dia a dia das crianças, e discute problemas nutricionais como obesidade, desnutrição e baixo peso, enfatizando o papel importante da escola na promoção da saúde das crianças.
O documento discute a obesidade e o sedentarismo, suas causas como falta de atividade física e alimentação inadequada, e formas de prevenção e tratamento, incluindo uma alimentação saudável, atividade física regular e mudanças comportamentais.
O estado nutricional pré-gestacional é importante pois influencia diretamente o ganho de peso durante a gestação e os desfechos obstétricos. Mulheres com baixo peso pré-gestacional têm maior risco de parto prematuro e bebês pequenos, enquanto mulheres com sobrepeso ou obesidade pré-gestacional correm mais riscos de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto cesárea. Portanto, é fundamental realizar a avaliação do IMC pré-gestacional e orientar as gestantes sobre a importância de manter um peso adequado antes e durante a gravidez para a sa
Este documento descreve o Projeto AENE, que avalia o estado nutricional de estudantes em uma rede pública municipal. O projeto capacitou professores de educação física para medir peso e altura dos alunos e identificar casos de obesidade e desnutrição. Os resultados mostraram que cerca de 7,3% dos alunos apresentavam obesidade grau 3 ou alto risco, e esses casos receberam acompanhamento médico e nutricional. O projeto objetiva promover hábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveis entre os
1) O documento discute a importância da amamentação materna exclusiva nos primeiros 6 meses de vida para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
2) A taxa de amamentação exclusiva varia entre países das Américas, indo de 7,7% a 60,4%.
3) Dois eventos internacionais, a Resolução da Assembléia Mundial da Saúde de 2012 e a Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição em 2014, enfatizam a importância da amamentação materna.
Os textos discutem os efeitos da obesidade na saúde pública no Brasil e as ações do governo para combater o problema. O governo estabeleceu metas para deter o crescimento da obesidade, reduzir o consumo de refrigerantes e aumentar o consumo de frutas e vegetais. A obesidade já representa um grande custo para o sistema de saúde e está associada a doenças cardíacas e diabetes.
Políticas públicas para obesidade e transtornos alimentaresYngrid Bandeira
O documento discute políticas públicas de saúde relacionadas à alimentação e nutrição no Brasil, como a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). O texto também aborda dados epidemiológicos sobre sobrepeso, obesidade, anorexia e bulimia no país.
Este documento discute o rápido aumento da obesidade infantil e adolescente no Brasil e no mundo, caracterizando-o como uma epidemia. Aponta fatores como mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida, com maior consumo de alimentos processados e redução da atividade física, como principais causas. Defende medidas educativas e de controle da propaganda de alimentos não saudáveis como formas de combater a epidemia.
Este documento fornece diretrizes sobre como promover hábitos alimentares saudáveis nas escolas. Ele explica a pirâmide alimentar e como usar seus grupos de alimentos no dia a dia das crianças, e discute problemas nutricionais como obesidade, desnutrição e baixo peso, enfatizando o papel importante da escola na promoção da saúde das crianças.
O documento discute a obesidade e o sedentarismo, suas causas como falta de atividade física e alimentação inadequada, e formas de prevenção e tratamento, incluindo uma alimentação saudável, atividade física regular e mudanças comportamentais.
O estado nutricional pré-gestacional é importante pois influencia diretamente o ganho de peso durante a gestação e os desfechos obstétricos. Mulheres com baixo peso pré-gestacional têm maior risco de parto prematuro e bebês pequenos, enquanto mulheres com sobrepeso ou obesidade pré-gestacional correm mais riscos de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto cesárea. Portanto, é fundamental realizar a avaliação do IMC pré-gestacional e orientar as gestantes sobre a importância de manter um peso adequado antes e durante a gravidez para a sa
A obesidade é uma doença crônica cujo avanço tem se dado de forma acelerada em todo o mundo nos últimos anos. No Brasil, a situação não é diferente. Estima-se que mais de metade da população brasileira esteja com excesso de peso ou obesidade. Com o intuito de analisar a questão sob o ponto de vista das possibilidades de ação no setor de saúde suplementar foi criado em março de 2017 o Grupo Multidisciplinar para Enfrentamento da Obesidade na Saúde Suplementar. Esse
Grupo foi composto por pesquisadores, técnicos da ANS e representantes de diversas entidades públicas e privadas.
Nessa publicação, ganha destaque a AMAMENTAÇÃO como uma das formas de prevenir a obesidade.
Recomendamos.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento apresenta um resumo da prevalência de obesidade infantil em uma amostra de alunos de escolas públicas e particulares em Salvador, Bahia. A pesquisa encontrou uma prevalência maior de obesidade entre alunos de escolas particulares (30%) do que públicas (8%), sugerindo uma associação entre obesidade e nível socioeconômico.
Este documento apresenta um resumo da estatística da obesidade infantil no mundo e no Brasil. Ele descreve a prevalência de obesidade em uma amostra de 387 alunos de escolas públicas e particulares em Salvador, Bahia, com taxas maiores (30%) em escolas particulares versus 8% em escolas públicas. A análise aponta para uma associação entre obesidade e nível socioeconômico.
O documento discute sobrepeso e obesidade em mulheres, abordando a importância da avaliação nutricional, os métodos de diagnóstico, as recomendações de tratamento e encaminhamento quando necessário.
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensManoel Costa
1) O documento discute a relação entre obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens.
2) Estudos mostram que a obesidade abdominal está mais relacionada a fatores de risco cardiovascular e diabetes do que obesidade total.
3) Estratégias para promover estilo de vida saudável na infância podem reduzir riscos à saúde de adultos jovens.
A obesidade infantil é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo. Fatores genéticos, medicamentos e estilo de vida influenciam sua ocorrência, trazendo riscos à saúde tanto a curto como a longo prazo. Uma alimentação saudável e prática de atividade física podem ajudar a prevenir a obesidade.
1) O documento discute a epidemia da obesidade infantil no Brasil e no mundo, os perigos dessa condição para a saúde das crianças, e formas de preveni-la, incluindo uma dieta balanceada e atividade física.
2) É fornecido um guia de 10 passos para uma alimentação saudável para crianças até 2 anos de idade, desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
3) A obesidade infantil é definida usando o Índice de Massa Corporal comparado a cur
Este documento analisa 212 casos de obesidade infantil em crianças entre 1-10 anos de 6 escolas de Ferreira do Alentejo. 119 casos eram do sexo feminino e 93 do sexo masculino. Foram recolhidos dados antropométricos e aplicados questionários aos pais sobre hábitos alimentares e de exercício físico das crianças. Os resultados sugerem que hábitos alimentares não saudáveis e sedentarismo influenciam a obesidade infantil, juntamente com fatores genéticos, socioeconómicos e culturais.
O documento fornece informações sobre a saúde da mulher, incluindo cuidados durante a adolescência, puberdade, menstruação, gravidez, anticoncepção, câncer de mama e colo de útero, menopausa e sexualidade. Aborda tópicos como o ciclo menstrual, exames preventivos e estilo de vida saudável.
O documento discute como a obesidade era antigamente vista como culpa do indivíduo por falta de vontade, mas na verdade é uma doença complexa causada por excesso de gordura corporal acima de 15% do peso saudável, podendo ser classificada em graus.
O documento discute obesidade na adolescência, definindo-a como um distúrbio metabólico que apresenta riscos à saúde. A obesidade é considerada um grande problema de saúde pública devido à sua alta prevalência. O documento objetiva conscientizar sobre a obesidade na adolescência e seus fatores de risco, como má alimentação e sedentarismo.
Má alimentação e obesidade infantil na escola de ensino fundamental josé érit...bio_fecli
Este trabalho analisa os hábitos alimentares e a incidência de obesidade entre alunos do 3o ano de uma escola em Iguatu, Ceará. Questionários foram aplicados aos diretores e alunos para avaliar a alimentação oferecida na escola, o tempo de tela, lanches trazidos e comprados, e preferências alimentares. Os resultados identificaram o número de alunos com sobrepeso ou obesidade, seus hábitos e a prática de atividades físicas.
Transtornos do Metaabolismo Energético - ObesidadeMAURILIO LUIELE
A obesidade é um transtorno do metabolismo energético que resulta de um desequilíbrio entre o consumo e o gasto de energia. Embora os fatores genéticos sejam importantes, os fatores ambientais como dieta e sedentarismo exercem a maior influência no desenvolvimento da obesidade. Um estudo mostrou que a prevalência de obesidade e sobrepeso em escolas primárias de Luanda é alta, acima dos índices da África subsaariana, devido principalmente a fatores ambientais como dieta e inatividade fís
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...bibliotecasaude
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), as crianças com até seis meses de vida devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais e medicamentos; e que após os seis meses o aleitamento seja complementado com outros alimentos de forma oportuna e saudável até os dois anos ou mais.
Os primeiros 1.000 dias de vida, desde a concepção até os dois anos de idade, são cruciais para o desenvolvimento da criança. Neste período ocorre o maior crescimento e processos fundamentais. Um ambiente saudável e estimulante é essencial para o pleno potencial da criança. Problemas no desenvolvimento são mais comuns em países de baixa renda devido a problemas perinatais e ambientes familiares desfavoráveis.
1. O documento discute a abstinência sexual como método de prevenção de gravidez na adolescência. 2. Ele ressalta que programas de educação sexual abrangentes que incluem informações sobre contraceptivos são mais eficazes do que programas que promovem apenas a abstinência. 3. A Sociedade Brasileira de Pediatria defende que adolescentes devem receber informações sobre saúde sexual de forma ética e científica para tomar decisões informadas.
A desnutrição infantil está afetando cada vez mais crianças no Brasil. Ir para as ruas é uma forma das crianças fugirem de casas abusivas, mas isso pode causar fome, doenças e sequestros. Uma pesquisa na cidade de Jordão, no Acre, encontrou ascendência indígena, estatura baixa das mães, falta de vacinas e introdução precoce de leite de vaca como principais fatores para desnutrição. Outro estudo em Pelotas identificou variáveis sócioeconômicas,
Este documento apresenta um resumo de um trabalho de conclusão de curso sobre obesidade. O trabalho discute as causas, diagnóstico, prevenção, tratamento e consequências da obesidade, bem como o papel do farmacêutico no tratamento. As autoras realizaram uma revisão da literatura sobre a etiologia da obesidade nas diferentes fases do desenvolvimento humano e identificaram os principais fatores de risco, abordagens terapêuticas e a importância da orientação do farmacêutico no combate à obesidade.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute a crescente taxa de obesidade infantil no Brasil e no mundo, causada principalmente pelo consumo de alimentos industrializados ricos em açúcar e gordura e pela falta de atividade física. Várias entidades de saúde alertam que sem mudanças, o Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas até 2025, levando a um aumento de doenças como diabetes. A responsabilidade pelo problema é de todos - pais, governo, escolas e sociedade.
A obesidade é uma doença crônica cujo avanço tem se dado de forma acelerada em todo o mundo nos últimos anos. No Brasil, a situação não é diferente. Estima-se que mais de metade da população brasileira esteja com excesso de peso ou obesidade. Com o intuito de analisar a questão sob o ponto de vista das possibilidades de ação no setor de saúde suplementar foi criado em março de 2017 o Grupo Multidisciplinar para Enfrentamento da Obesidade na Saúde Suplementar. Esse
Grupo foi composto por pesquisadores, técnicos da ANS e representantes de diversas entidades públicas e privadas.
Nessa publicação, ganha destaque a AMAMENTAÇÃO como uma das formas de prevenir a obesidade.
Recomendamos.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento apresenta um resumo da prevalência de obesidade infantil em uma amostra de alunos de escolas públicas e particulares em Salvador, Bahia. A pesquisa encontrou uma prevalência maior de obesidade entre alunos de escolas particulares (30%) do que públicas (8%), sugerindo uma associação entre obesidade e nível socioeconômico.
Este documento apresenta um resumo da estatística da obesidade infantil no mundo e no Brasil. Ele descreve a prevalência de obesidade em uma amostra de 387 alunos de escolas públicas e particulares em Salvador, Bahia, com taxas maiores (30%) em escolas particulares versus 8% em escolas públicas. A análise aponta para uma associação entre obesidade e nível socioeconômico.
O documento discute sobrepeso e obesidade em mulheres, abordando a importância da avaliação nutricional, os métodos de diagnóstico, as recomendações de tratamento e encaminhamento quando necessário.
Obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovensManoel Costa
1) O documento discute a relação entre obesidade abdominal e fatores de risco à saúde em adultos jovens.
2) Estudos mostram que a obesidade abdominal está mais relacionada a fatores de risco cardiovascular e diabetes do que obesidade total.
3) Estratégias para promover estilo de vida saudável na infância podem reduzir riscos à saúde de adultos jovens.
A obesidade infantil é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo. Fatores genéticos, medicamentos e estilo de vida influenciam sua ocorrência, trazendo riscos à saúde tanto a curto como a longo prazo. Uma alimentação saudável e prática de atividade física podem ajudar a prevenir a obesidade.
1) O documento discute a epidemia da obesidade infantil no Brasil e no mundo, os perigos dessa condição para a saúde das crianças, e formas de preveni-la, incluindo uma dieta balanceada e atividade física.
2) É fornecido um guia de 10 passos para uma alimentação saudável para crianças até 2 anos de idade, desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
3) A obesidade infantil é definida usando o Índice de Massa Corporal comparado a cur
Este documento analisa 212 casos de obesidade infantil em crianças entre 1-10 anos de 6 escolas de Ferreira do Alentejo. 119 casos eram do sexo feminino e 93 do sexo masculino. Foram recolhidos dados antropométricos e aplicados questionários aos pais sobre hábitos alimentares e de exercício físico das crianças. Os resultados sugerem que hábitos alimentares não saudáveis e sedentarismo influenciam a obesidade infantil, juntamente com fatores genéticos, socioeconómicos e culturais.
O documento fornece informações sobre a saúde da mulher, incluindo cuidados durante a adolescência, puberdade, menstruação, gravidez, anticoncepção, câncer de mama e colo de útero, menopausa e sexualidade. Aborda tópicos como o ciclo menstrual, exames preventivos e estilo de vida saudável.
O documento discute como a obesidade era antigamente vista como culpa do indivíduo por falta de vontade, mas na verdade é uma doença complexa causada por excesso de gordura corporal acima de 15% do peso saudável, podendo ser classificada em graus.
O documento discute obesidade na adolescência, definindo-a como um distúrbio metabólico que apresenta riscos à saúde. A obesidade é considerada um grande problema de saúde pública devido à sua alta prevalência. O documento objetiva conscientizar sobre a obesidade na adolescência e seus fatores de risco, como má alimentação e sedentarismo.
Má alimentação e obesidade infantil na escola de ensino fundamental josé érit...bio_fecli
Este trabalho analisa os hábitos alimentares e a incidência de obesidade entre alunos do 3o ano de uma escola em Iguatu, Ceará. Questionários foram aplicados aos diretores e alunos para avaliar a alimentação oferecida na escola, o tempo de tela, lanches trazidos e comprados, e preferências alimentares. Os resultados identificaram o número de alunos com sobrepeso ou obesidade, seus hábitos e a prática de atividades físicas.
Transtornos do Metaabolismo Energético - ObesidadeMAURILIO LUIELE
A obesidade é um transtorno do metabolismo energético que resulta de um desequilíbrio entre o consumo e o gasto de energia. Embora os fatores genéticos sejam importantes, os fatores ambientais como dieta e sedentarismo exercem a maior influência no desenvolvimento da obesidade. Um estudo mostrou que a prevalência de obesidade e sobrepeso em escolas primárias de Luanda é alta, acima dos índices da África subsaariana, devido principalmente a fatores ambientais como dieta e inatividade fís
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...bibliotecasaude
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), as crianças com até seis meses de vida devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais e medicamentos; e que após os seis meses o aleitamento seja complementado com outros alimentos de forma oportuna e saudável até os dois anos ou mais.
Os primeiros 1.000 dias de vida, desde a concepção até os dois anos de idade, são cruciais para o desenvolvimento da criança. Neste período ocorre o maior crescimento e processos fundamentais. Um ambiente saudável e estimulante é essencial para o pleno potencial da criança. Problemas no desenvolvimento são mais comuns em países de baixa renda devido a problemas perinatais e ambientes familiares desfavoráveis.
1. O documento discute a abstinência sexual como método de prevenção de gravidez na adolescência. 2. Ele ressalta que programas de educação sexual abrangentes que incluem informações sobre contraceptivos são mais eficazes do que programas que promovem apenas a abstinência. 3. A Sociedade Brasileira de Pediatria defende que adolescentes devem receber informações sobre saúde sexual de forma ética e científica para tomar decisões informadas.
A desnutrição infantil está afetando cada vez mais crianças no Brasil. Ir para as ruas é uma forma das crianças fugirem de casas abusivas, mas isso pode causar fome, doenças e sequestros. Uma pesquisa na cidade de Jordão, no Acre, encontrou ascendência indígena, estatura baixa das mães, falta de vacinas e introdução precoce de leite de vaca como principais fatores para desnutrição. Outro estudo em Pelotas identificou variáveis sócioeconômicas,
Este documento apresenta um resumo de um trabalho de conclusão de curso sobre obesidade. O trabalho discute as causas, diagnóstico, prevenção, tratamento e consequências da obesidade, bem como o papel do farmacêutico no tratamento. As autoras realizaram uma revisão da literatura sobre a etiologia da obesidade nas diferentes fases do desenvolvimento humano e identificaram os principais fatores de risco, abordagens terapêuticas e a importância da orientação do farmacêutico no combate à obesidade.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute a crescente taxa de obesidade infantil no Brasil e no mundo, causada principalmente pelo consumo de alimentos industrializados ricos em açúcar e gordura e pela falta de atividade física. Várias entidades de saúde alertam que sem mudanças, o Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas até 2025, levando a um aumento de doenças como diabetes. A responsabilidade pelo problema é de todos - pais, governo, escolas e sociedade.
Revista da ABESO 2016 - Obesidade e Infertilidade - Evidências clinicas - Dr ...Conrado Alvarenga
O documento discute a crescente epidemia de obesidade no mundo, com o número de pessoas obesas triplicando entre homens e duplicando entre mulheres nos últimos 40 anos. Também aborda estratégias para combater a obesidade, como promover estilos de vida saudáveis e rotulagem clara de alimentos.
Este documento apresenta sugestões para guias alimentares para a população brasileira com o objetivo de prevenir doenças crônicas como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose. As principais mensagens incluem: consumir alimentos variados em 4 refeições por dia, manter peso saudável, aumentar atividade física, comer arroz, feijão e vegetais diariamente e reduzir açúcar e refrigerantes.
Promoção da alimentação saudável - doc MSgisa_legal
O documento discute a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Brasil, que tem como objetivo promover práticas alimentares saudáveis e prevenir problemas nutricionais como desnutrição e obesidade. A política busca garantir o acesso a alimentos seguros e nutritivos e incentivar estilos de vida saudáveis por meio de educação e programas intersetoriais. Além disso, a política reconhece a alimentação e nutrição adequadas como um direito humano fundamental.
O documento discute a obesidade infantil no Brasil, seus fatores de risco e recomendações para prevenção. Fatores como genética, desnutrição intrauterina, hábitos alimentares e sedentarismo influenciam na obesidade. Uma alimentação balanceada rica em frutas, verduras e proteínas é recomendada para crianças, porém inacessível financeiramente para muitas famílias.
Menezes, 2011 - Fatores associados ao diabetesMariana Menezes
O documento descreve um estudo que identificou fatores de risco associados ao diabetes mellitus em usuários de um programa de promoção da saúde em Belo Horizonte, Brasil. A prevalência de diabetes mellitus foi de 15,2%. A análise estatística mostrou que hipertrigliceridemia, obesidade abdominal grave e baixo consumo diário de doces estavam associados a um maior risco de diabetes.
Fatores que interferem no sobrepeso e na obesidade e suas consequências para ...Van Der Häägen Brazil
O documento discute fatores que contribuem para o aumento da obesidade na adolescência, como acesso limitado a alimentos saudáveis, ambientes escolares que vendem comida não saudável, e marketing direcionado a crianças. Também aborda as consequências da obesidade adolescente para a saúde e os custos econômicos.
O documento discute a história da obesidade e desnutrição infantil, apresentando dados sobre suas prevalências mundiais e locais. Ele propõe um programa interdisciplinar chamado "Crescer Saudável" para tratar crianças com baixo peso ou sobrepeso, envolvendo atendimento médico, nutricional, psicológico e físico.
O documento é um discurso do Presidente do Brasil defendendo ações para reduzir as doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer e diabetes. Ele destaca iniciativas do governo brasileiro para melhorar o acesso a medicamentos e promover estilos de vida saudáveis, e pede cooperação global para lidar com os determinantes socioeconômicos dessas doenças.
Este documento discute um estudo sobre os efeitos de um programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo de mulheres com sobrepeso em Cacoal, Rondônia. O estudo avaliará 20 mulheres entre 20-35 anos em 11 sessões semanais para medir a perda de peso e diminuição da ansiedade. O objetivo é verificar se a intervenção psicológica pode ajudar a reduzir o peso e melhorar a saúde mental das participantes.
O sobrepeso e a obesidade na Infância são uma questão de saúde pública urgente e o seu enfrentamento demanda ação de todos os setores da sociedade.
Material de 16 de junho de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
- O relatório descreve o XI Encontro Nacional de Aleitamento Materno e I Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável realizado em Santos em 2010, com o objetivo de promover o debate sobre aleitamento materno e alimentação infantil.
- O evento contou com conferências, mesas redondas, oficinas, exposição de trabalhos e reuniões de redes, com a participação de mais de 2.000 profissionais e interessados na temática.
- Entre os principais desafios identificados estão a baixa adesão ao aleitamento
O documento discute a obesidade infantil como uma doença crescente globalmente devido a fatores como alimentação irregular, sedentarismo e marketing de alimentos industrializados. A obesidade na infância traz riscos à saúde e pode persistir até a vida adulta, sendo necessária a prevenção por meio de uma alimentação saudável e atividade física.
SUPERNUTRIÇÃO A MUDANÇA DE PARADIGMA QUE HOJE PREOCUPA MAIS DA METADE DO MUND...Van Der Häägen Brazil
POIS A AGRESSIVIDADE COM QUE GALOPA A OBESIDADE, O SOBREPESO, DE FATO É ALARMANTE E OS ALIMENTOS MAIS BARATOS NA PRATICA SÃO OS QUE MAIS ENGORDAM E POR CONSEQUÊNCIA OS QUE MAIS AGREGAM DOENÇAS GRAVES.
1) O documento discute a importância da educação alimentar em meio escolar e fornece diretrizes para uma oferta alimentar saudável.
2) Reconhece que a alimentação tem consequências diretas na saúde dos indivíduos e busca promover hábitos alimentares que melhorem o estado de saúde dos jovens.
3) Apresenta recomendações de organizações internacionais sobre refeições escolares e a importância da educação alimentar integrar-se no projeto pedagógico da escol
O documento apresenta os resultados de uma revisão sistemática sobre a prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças e adolescentes nas diferentes macrorregiões brasileiras. A revisão incluiu 25 estudos que avaliaram um total de 27.625 estudantes entre 5 e 19 anos de idade nas regiões Sudeste, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. Os resultados demonstraram que as prevalências de sobrepeso e obesidade variam entre as regiões, indo de 7,4% a 44%, sendo que as regiões com maiores preval
O documentário descreve a epidemia de obesidade infantil no Brasil, onde um terço das crianças apresentam excesso de peso. Isso é um problema de saúde pública que requer abordagem interdisciplinar para discutir suas causas e consequências. O filme analisa a influência da indústria de alimentos na população e decisões do governo, além da falta de educação nutricional e excesso de produtos processados na merenda escolar.
1) Metade da população brasileira adulta e um terço das crianças entre 5 e 9 anos estão com sobrepeso ou obesas.
2) O documento discute políticas públicas e iniciativas para promover uma alimentação saudável e reduzir a obesidade, incluindo educação alimentar, redução de sódio e regulamentação da publicidade de alimentos.
3) É necessária a colaboração entre Estado, sociedade, famílias e mercado para melhorar os hábitos alimentares e a qualidade dos alimentos oferecidos
O documento discute a obesidade infantil como fator de risco para aterosclerose em crianças. A obesidade leva ao acúmulo de gordura no organismo, impedindo o fluxo normal do sangue e aumentando o risco de doenças cardiovasculares como a aterosclerose já na infância. Manter o peso adequado nas crianças é importante para prevenir problemas de saúde futuros.
Semelhante a Posicionamento inca-sobrepeso-obesidade-2017 (20)
O documento discute os antioxidantes naturais presentes em vegetais, frutas, ervas, especiarias e chás. Ele apresenta estudos sobre a atividade antioxidante de diferentes extratos vegetais e compostos individuais isolados, como flavonóides e ácidos fenólicos. Alguns vegetais com alta atividade antioxidante incluem cebola verde, cascas de batata e beterraba, e brócolis.
This document summarizes a study that examined the relationship between intestinal inflammation, dysbiosis (imbalances in the gut microbiome), and bacterial invasion in murine models of ileal Crohn's disease. The researchers found that moderate to severe intestinal inflammation induced by Toxoplasma gondii infection or high-dose indomethacin caused dysbiosis characterized by a shift from Gram-positive to Gram-negative bacteria and reduced microbial diversity. This dysbiosis was accompanied by invasion of mucosal tissues by adherent-invasive E. coli, similar to what is seen in human Crohn's disease. In contrast, mild intestinal inflammation induced by Giardia muris did not result in dysbiosis or bacterial
This study analyzed data from the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) from 2007 to 2012 to assess consumption of ultra-processed foods in the US population and how it varies by sociodemographic factors and over time. The researchers found that almost 60% of calories consumed came from ultra-processed foods. Consumption decreased with age and income and was higher among non-Hispanic whites and blacks compared to other groups. Ultra-processed food consumption increased nearly 1% per survey cycle, including among males, adolescents, and those with a high school education.
1) O uso total de agrotóxicos no Brasil aumentou 1,6 vezes entre 2000-2012, com destaque para o aumento de mais de 3 vezes no uso de agrotóxicos na cultura de soja.
2) A introdução de culturas geneticamente modificadas (GM) no Brasil levou a um aumento no consumo de agrotóxicos, contrariando as expectativas iniciais de redução do uso.
3) Há pouca correlação entre o uso de agrotóxicos e herbicidas e a produtividade da soja, sugerindo que o
Este documento descreve um módulo de ensino sobre princípios de epidemiologia para o controle de doenças produzido pela Organização Pan-Americana da Saúde e Ministério da Saúde brasileiro. O módulo visa capacitar profissionais de saúde sobre epidemiologia básica e seu aplicação no controle de doenças. Aborda tópicos como a emergência e reemergência de doenças, tipos de doenças, princípios de causalidade, história natural das doenças e a cadeia de transmissão.
This document summarizes a study that analyzed the phenolic profile and antioxidant activity of extracts from different parts (roots, leaves, fruits) of the Citrullus colocynthis plant. Reverse phase high performance liquid chromatography was used to simultaneously quantify phenolic acids and flavonoids in ethanol and hexane extracts. The major phenolic compounds identified were ferulic acid, vanillic acid, p-coumeric acid, gallic acid, p-hydroxy benzoic acid, chlorogenic acid, quercetin, myricetin and catechin. Total phenolic and flavonoid contents were highest in ethanol extracts of the leaves. Ethanol extracts of the leaves also exhibited the highest antioxidant and DPPH radical sc
1) O documento fornece instruções sobre o uso de um leitor de DVD compacto, descrevendo suas partes, conexões, tipos de mídia compatíveis e funções.
2) Inclui seções sobre cuidados com o aparelho, conexões, reprodução de discos, configurações e solução de problemas.
3) Fornece detalhes sobre os controles e teclas do painel frontal e traseiro e do controle remoto, assim como especificações técnicas.
This study evaluated the antibacterial and cytotoxic activities of extracts and fractions from Mauritia flexuosa L.f. (buriti palm). Dichloromethane fractions from leaves and stems showed antibacterial activity against methicillin-susceptible and methicillin-resistant Staphylococcus aureus. The dichloromethane fractions also exhibited cytotoxicity against several human tumor cell lines. Further purification of active stem fractions by chromatography led to the identification of phenolic compounds that may be responsible for the medicinal properties of buriti stems.
1. O documento apresenta um livro sobre biotecnologia que discute os conceitos básicos da área, os agentes biológicos e as ferramentas utilizadas.
2. O livro é dividido em capítulos que cobrem tópicos como células, microrganismos, enzimas, ácidos nucleicos, cultura de células, engenharia genética e o impacto da biotecnologia em setores como indústria, meio ambiente, agricultura e saúde.
3. O livro tem
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
1) O estudo quantificou os teores de taninos, fenóis totais e atividade antioxidante nos frutos da aroeira.
2) Foram encontrados baixos teores de taninos condensados e fenóis totais nas cascas dos frutos, sem a presença de taninos hidrolisáveis.
3) Apesar disso, o extrato metanólico das cascas apresentou alta atividade antioxidante, indicando falta de correlação entre os compostos fenólicos e a atividade antioxidante nos frutos.
1. POSICIONAMENTO DO INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
ACERCA DO SOBREPESO E OBESIDADE
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão específico e
singular do Ministério da Saúde, conforme o Decreto Presidencial nº 8.901, de 10 de novembro de
2016, em consonância com suas competências, desenvolve e supervisiona ações integradas, em âmbito
nacional, para prevenção e controle de neoplasias malignas.
Nesta perspectiva, o INCA vem trabalhando ao longo dos últimos anos, na agenda da
alimentação e nutrição, com vistas ao reconhecimento social da estreita relação entre alimentação,
nutrição, atividade física e câncer; promoção da alimentação saudável e adequada; e participação na
formulação e integração de políticas que convergem para a prevenção de câncer, por meio da
alimentação e nutrição.
Considerando as atuais evidências científicas, que demonstram clara associação entre o
sobrepeso e obesidade com o aumento do risco de diversos tipos de câncer, bem como a epidemia de
excesso de peso corporal registrada hoje no país, o INCA coloca este tema como prioritário em sua
agenda.
O Instituto tem participado de diferentes grupos de trabalho que discutem estratégias de
prevenção e controle do sobrepeso e obesidade, com vistas a subsidiar ações e políticas sobre a matéria.
Destaca-se aqui sua atuação no Comitê Técnico da Estratégia da Prevenção e Controle da Obesidade,
da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento Social e Agrário, bem como no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional (CONSEA).
Nesse contexto, contribuiu na construção do Plano de Ações Estratégicas de Enfrentamento das
Doenças Crônicas Não-Transmissíveis no Brasil (2011-2022), no qual a redução da prevalência de
sobrepeso e obesidade configura uma das metas nacionais.
Ademais, vem desenvolvendo, em âmbito nacional, diversas ações educativas e de
comunicação, visando sensibilizar tanto a população geral quanto os profissionais de saúde acerca do
2. tema. Em 2016, no evento “Nós podemos, eu posso: atitudes saudáveis para o controle do câncer”, em
comemoração ao Dia Mundial do Câncer, promoveu o debate aberto com a sociedade sobre o problema
da obesidade e do consumo de alimentos ultraprocessados na incidência de câncer. Bem a propósito,
explicitou também a relação entre a prática de atividade física e a prevenção da doença.
Em 2017, realizou o evento “A saúde está na mesa: Obesidade, Alimentação e Câncer no
contexto atual”, com referências nacionais e internacionais da área de alimentação e nutrição,
ampliando o debate sobre obesidade e má alimentação e suas implicações na incidência e sobrevida dos
pacientes com câncer, salientando a importância de ambientes que favoreçam escolhas alimentares
saudáveis.
Este documento é a posição oficial do INCA em relação ao sobrepeso e obesidade, com vistas a
informar a sociedade sua estreita relação com o desenvolvimento do câncer.
O posicionamento esta embasado no Relatório da Comissão para o Fim da Obesidade Infantili
,
no Plano de Implementaçãoii
deste relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), discutido pelos
estados membros na Assembleia Mundial da Saúde em 2017, e no Plano de Ação para a Prevenção da
Obesidade em Crianças e Adolescentesiii
da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS,
2014). O documento, outrossim, está alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável adotados
pela Assembleia Geral das Nações Unidas e ao Plano de Ação Global para Prevenção e Controle de
Doenças Não-Transmissíveis (2013-2020)iv
da OMS.
Afirma com ênfase o apoio do Instituto em intervenções recomendadas pela OMS e
OPAS/OMS que favorecem escolhas alimentares saudáveis, tais como: o aumento da tributação de
bebidas açucaradas e adoçadas com adoçantes não calóricos ou de baixa caloria; restrição da
publicidade e promoção de alimentos e bebidas não saudáveis dirigidas ao público infantil; restrição da
oferta de alimentos e bebidas ultraprocessados nas escolas e aprimoramento das normas de rotulagem
de alimentos1
para deixar a informação mais compreensível e acessível ao consumidor, incluindo um
modelo de advertências textuais frontais nas embalagens que indique por meio de mensagens diretas os
alimentos e bebidas que contém altos teores de açúcar, sódio, gordura, gordura saturada e caloria e que
contém aditivos químicos, edulcorantes e gordura trans; tudo como parte das ações integradas, e, em
curso, de prevenção e controle do sobrepeso e obesidade.
11
Baseado nos critérios do Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (2016).
3. Para apresentar o panorama do câncer, destaca-se que o mesmo representa a segunda causa de
morte no Brasil, com aproximadamente 200 mil óbitos por anov
, sendo estimados para o ano de 2017
quase 600 mil novos casos desse grupo de doençasvi
. Estima-se que somente por meio da alimentação
saudável, prática regular de atividade física e peso corporal adequado, aproximadamente 1 em cada 3
casos dos tipos de câncer mais comuns no nosso país possa ser prevenidovii
. Além disso, segundo dados
da OMS, aproximadamente 13 em cada 100 casos de câncer no Brasil são atribuídos ao sobrepeso e
obesidade, sugerindo uma carga significativa de doença pelo excesso de gordura corporalviii
.
Acompanhando o perfil epidemiológico de sobrepeso e obesidade mundial, no Brasil, a
prevalência de excesso de peso corporal tem apresentado trajetória crescente nas últimas décadas. Este
alarmante cenário reflete o perfil nutricional da população nas diferentes fases da vida, configurando o
sobrepeso e obesidade como um problema de saúde pública, não só entre os adultos como também
entre crianças e adolescentes.
De acordo com os inquéritos nacionais, enquanto na década de 1970, em torno de 24% da
população adulta apresentava excesso de peso corporal, nos anos de 2002-2003, esses valores passaram
para aproximadamente 41% da população com mais de 20 anosix
. Dez anos depois os valores subiram
ainda mais, alcançando 56,9% da população. Este dado aponta um cenário crítico, no qual 82 milhões
de brasileiros, com mais de 18 anos de idade, estão acima do peso adequadox
.
Valores crescentes e igualmente preocupantes são observados entre a população mais jovem.
Na década de 1970, aproximadamente 11% dos meninos e 9% das meninas de 5 a 9 anos apresentavam
sobrepeso. Em 2009, estes percentuais aumentaram para cerca de 35% em meninos e 32% em meninas.
Para os adolescentes, enquanto em 1975 aproximadamente 4% dos meninos e 8% das meninas tinham
sobrepeso, em 2009, os valores passaram para 22% e 19%, respectivamentexi
.
A infância e adolescência são períodos críticos do desenvolvimento em que, além da formação
de hábitos de vida, a exposição a determinados fatores de risco pode comprometer a saúde do adulto.
As práticas alimentares não saudáveis, assim como a exposição precoce ao sobrepeso e obesidade
atuam diretamente sobre o risco de câncer pelo efeito cumulativo dos fatores carcinogênicosxii
. Sabe-se
que o excesso de peso corporal nestas fases da vida aumenta o risco de obesidade e/ou câncer na fase
adulta. Ademais, a obesidade infantil não apenas compromete o bem-estar físico, como também o
social e psicológico das crianças.
Atualmente, o excesso de peso corporal está fortemente associado ao risco de desenvolver 13
tipos de câncer: esôfago (adenocarcinoma), estômago (cárdia), pâncreas, vesícula biliar, fígado,
4. intestino (cólon e reto), rins, mama (mulheres na pós-menopausa), ovário, endométrio, meningioma,
tireoide e mieloma múltiplo e possivelmente associado aos de próstata (avançado), mama (homens) e
linfoma difuso de grandes células Bxiii
.
Os mecanismos biológicos que explicam a associação positiva entre o excesso de peso corporal
e o risco de desenvolvimento desses tipos de câncer em geral envolvem: hiperinsulinemia, resistência à
insulina, regulação positiva de fatores de crescimento semelhantes à insulina, modificação do
metabolismo de hormônios sexuais, inflamação crônica, alterações na produção de adipocinas e fatores
de crescimento vascular pelo tecido adiposo, estresse oxidativo e alterações na função imunexiv
.
Frente ao exposto, o INCA manifesta sua preocupação no que se refere ao aumento da
prevalência de sobrepeso e obesidade na população brasileira, especialmente, na infância e
adolescência, e apoia medidas intersetoriais que objetivem a prevenção e o controle do excesso de peso
corporal, com o reconhecimento que tais medidas convergem para a prevenção do câncer.
Publicações abalizadas por instituições como Organização Mundial de Saúde, Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer
(WCRF) apontam que os fatores mais importantes para o aumento do excesso de peso corporal, assim
como de outras doenças crônicas não transmissíveis relacionadas, são a prática insuficiente de
atividade física e o elevado consumo de alimentos e preparações com alto teor de gordura saturada,
gordura trans, açúcar livre e salxv
. Uma alimentação baseada em alimentos processados2
e
ultraprocessados3
, bebidas açucaradas e alimentos do tipo fast food é composta por elevada
concentração dessas substâncias críticas e possui alta densidade energética.
Aponta-se a transição alimentar em curso no Brasil como um dos principais fatores associados
ao ganho de peso. Este processo envolve o aumento no consumo de alimentos processados e
ultraprocessados, frente aos alimentos frescos, refeições e preparações tradicionais, e acompanha o
aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade, em todas as faixas etáriasxvi
. Esta transição pode ser
identificada na medida em que se observa redução da aquisição de alimentos in natura ou
minimamente processados de 44,0% entre 1987-1988 para 38,9% entre 2008-2009, concomitante ao
2
Alimentos processados são produtos relativamente simples, fabricados com a adição de sal ou açúcar ou outra substância
de uso culinário a um alimento in natura, como conservas e queijos, ou ainda, como os pães, que são feitos com farinha de
trigo, água, sal e fermento.
3
Alimentos ultraprocessados são produtos fabricados com pouco ou nenhum alimento in natura, mas que levam muitos
ingredientes de uso industrial (de nomes pouco familiares). Biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes e
macarrão instantâneo são exemplos desse tipo de alimento.
5. aumento na compra de alimentos processados e ultraprocessados que passou de 20,3% para 32,1%, no
mesmo períodoxvii
.
Resultados de pesquisas nacionais apontam que a exposição à má alimentação vem ocorrendo
precocemente na população brasileira. Estudo realizado por Bortolini (2012)xviii
, a partir dos dados da
Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (2006/2007), demonstrou que mais de 70% das crianças
menores de cinco anos consumiam refrigerantes e/ou sucos artificiais pelo menos uma vez na semana.
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2013), a cada 10 crianças menores de dois anos, cerca
de 3 já tomaram refrigerante ou suco artificial, 3 consumiram doce, bala, ou outros alimentos com
açúcar e 6 comeram biscoitos ou bolosxix
.
Crianças e adolescentes estão crescendo em um ambiente obesogênico4
que incentiva o ganho
de peso e obesidadexx
. O público infantil é o principal alvo da publicidade de alimentos como
propagandas, rótulos e embalagens, que adicionam o apelo emocional, os brinquedos, os personagens
favoritos, o entretenimento, para chamar a atenção das crianças e estimular o consumo habitual de
produtos ultraprocessados. Assim, torna-se imprescindível reconhecer a vulnerabilidade da criança e
protegê-la de práticas abusivas que induzem à cultura do consumo.
No âmbito do poder judiciário, houve um entendimento, por parte da Segunda Turma do
Superior Tribunal de Justiça, de abusividade do direcionamento de publicidade para crianças em duas
campanhas publicitárias. Por parte da sociedade, uma pesquisa do Instituto Datafolha, de 2016, com
2.573 indivíduos de 180 municípios das cinco regiões do Brasil demonstrou que 60% dos entrevistados
são contra qualquer tipo de publicidade direcionada à criançaxxi
.
Recentemente a Comissão da OMS para o fim da obesidade infantil pediu aos governos que
assumam a liderança e, ainda, que todas as partes interessadas reconheçam sua responsabilidade moral
em agir a favor das crianças com vistas à redução do risco de obesidade, reconhecendo a importância
de evitar a exposição a ambientes obesogênicos.
Além dos efeitos nocivos à saúde que levam a invalidez e morte com grande carga emocional e
afetiva para as famílias, queda de produtividade nos estudos e trabalho, dificultando que as pessoas
vivam plenamente seus potenciais de vida, a obesidade e as doenças crônicas, como o câncer, possuem
impacto financeiro de grande relevância no Sistema Único de Saúde (SUS).
4
Um ambiente obesogênico é o que promove e apoia a obesidade em indivíduos ou populações mediante fatores físicos,
econômicos, legislativos e socioculturais.
6. Pesquisaxxii
realizada no Brasil, em 2011, analisou os gastos do governo federal com a
obesidade e encontrou valor estimado de 269,6 milhões de dólares (~0,5 bilhão de reais), representando
em torno de 2% dos gastos totais do SUS. Este valor refere-se aos gastos com as ações de média e alta
complexidade destinados ao tratamento da obesidade em adultos, e ainda à proporção dos gastos
atribuíveis à obesidade no cuidado de 26 doenças associadas. Quando analisados por doença associada,
os gastos atribuíveis à obesidade foram os mais elevados para doença cardíaca isquêmica, seguidos de
câncer de mama, insuficiência cardíaca congestiva e diabetes. Outros tipos de cânceres, como o de
cólon, endométrio, esôfago, bexiga, estômago e fígado também ocupam posições elevadas no âmbito
dos gastos atribuíveis à obesidade.
Considerando as implicações negativas da obesidade na economia do país, em 2014, um estudo
internacional conduzido pelo Instituto Global McKinsey apontou que a obesidade custa ao Brasil 2,4%
do Produto Interno Bruto (PIB)xxiii
.
Os estudos que mostram o impacto econômico do excesso de peso corporal e seus agravos
relacionados trazem luz ao obstáculo no que concerne ao desenvolvimento do país que esta condição
de saúde representa.
No que se refere à fração de câncer atribuível ao sobrepeso e obesidade, mais de 5% dos
cânceres em mulheres e 2% em homens é atribuível a este fator de risco na população acima de 30 anos
de idade no Brasilxxiv
. A alimentação inadequada5
, em conjunto com consumo de bebida alcóolica,
inatividade física, excesso de peso corporal e obesidade são responsáveis por 21,0% dos cânceres em
mulheres e 22,4% em homens, representando uma estimativa de 126 mil novos casos para o ano de
2017.
O Lancet publicou um artigoxxv
com dados do Brasil, China, Índia, Rússia, México e África do
Sul, sobre relação entre custo e efetividade de medidas para controle da alimentação inadequada,
inatividade física e obesidade. Ademais, de informações de saúde e estratégias de comunicação para
melhor conscientização da população sobre os benefícios de uma alimentação saudável e prática de
atividade física; de medidas fiscais que aumentam o preço dos alimentos não saudáveis ou reduzem o
custo de alimentos saudáveis; e de medidas regulatórias que melhoram a informação nutricional ou
restringem a comercialização de alimentos não saudáveis para crianças. Os resultados do estudo
apontaram que as intervenções fiscais de aumento de preços e medidas regulatórias podem produzir os
5
Considerou-se como alimentação inadequada a ingestão de hortaliças abaixo de 240 g/dia, de frutas abaixo de 160 g/dia,
de sal acima de 10g/ dia, de carne processada acima de 0g/ dia e de carne vermelha acima de 70g/ dia
7. maiores ganhos de saúde no menor intervalo de tempo. Além disto, a regulamentação da publicidade
de alimentos para as crianças pareceu ser mais eficaz do que a promoção da saúde nas escolas. Os
autores ressaltaram a importância de medidas regulatórias para a prevenção e o controle da obesidade.
No que se referem às intervenções fiscais, a experiência do México tem sido exemplo para
inúmeros países que têm a intenção de implementar a taxação de bebidas açucaradas. O México adotou
um imposto especial de consumo de 1 peso por litro em bebidas açucaradas em 1 de janeiro de 2014.
Em avaliação desta intervenção, Colcheroxxvi
e colaboradores (2017) encontraram que as compras de
bebidas tributadas diminuíram 5,5% em 2014 e 9,7% em 2015, apresentando uma redução média de
7,6% ao longo do período de estudo, e destacam que os resultados do México podem encorajar outros
países a usar políticas fiscais para reduzir o consumo de bebidas não saudáveis, juntamente com outras
intervenções para reduzir a carga das doenças crônicas.
Fato é que intervenções fiscais que também incidam em bebidas adoçadas com adoçantes não
calóricos ou de baixa caloria são complementares a descrita acima e importantes no que se refere à
prevenção da obesidade e do câncer. Uma revisão recente publicada na Cochrane Library (2017)xxvii
demonstrou que os resultados de pesquisas financiadas pela indústria convergem frequentemente com o
interesse dos seus patrocinadores, em contraste daqueles produzidos por pesquisadores independentes.
Por muitos anos pesquisas financiadas pela indústria apontavam que produtos adoçados com adoçantes
não calóricos ou de baixa caloria preveniam o ganho de peso. No entato, estudos independentes e atuais
acerca do tema apontam ganho de peso com o consumo desses produtosxxviii
.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que medidas fiscais para melhorar a
alimentaçãoxxix
- particularmente tributação e subsídios - são intervenções políticas fundamentais para
reduzir o consumo de alimentos de alta densidade calórica e controlar a epidemia da obesidade. Estas
medidas integram o Plano de Ação Global para Doenças Não-Transmissíveis da OMS e estão sendo
consideradas por um número crescente de países. Ademais, a OMS aponta em seu documento que há
evidências cada vez mais claras de que os impostos e os subsídios que visam mudanças de
comportamento de compra de alimentos pelo consumidor, principalmente quando aplicados a bebidas
açucaradas, contribuem significativamente para enfrentar a obesidade.
Em 2014, os países da Américas, incluindo o Brasil, deram um passo importante para conter a
progressão da epidemia da obesidade ao assinarem unanimemente o Plano de Ação para a Prevenção da
Obesidade em Crianças e Adolescentes, durante o 53º Conselho Diretor da Organização Pan-
Americana da Saúde (OPAS/OMS), em consonância com a Estratégia da OPAS para a Prevenção e
8. Controle de Doenças Não Transmissíveis para 2012-2025xxx
e o Plano de Ação para Prevenção e
Controle das Doenças Crônicas não Transmissíveis para o período 2013-2019xxxi
. Entre outras medidas,
o Plano requer a implementação de políticas fiscais, como impostos sobre as bebidas açucaradas e os
produtos com alto valor energético e pobres em nutrientes, a regulamentação da comercialização e da
rotulagem de alimentos, a melhora da alimentação escolar e dos ambientes de atividade física, e a
promoção da amamentação e da alimentação saudávelxxxii
.
Ante o exposto, com base no reconhecimento de que a prevenção e o controle do sobrepeso e
obesidade não serão resolvidos por meio de ações individuais e, ainda, diante da necessidade urgente
de agir agora para reduzir a exposição da população brasileira, especialmente as crianças, a esse fator
de risco para o câncer, o INCA, em vista de sua missão institucional, manifesta seu posicionamento
frente à crescente epidemia de excesso de peso corporal cumprindo seu papel de disseminar
conhecimentos baseados em evidências e apoiar políticas e ações que contribuam com a redução da
incidência e mortalidade por câncer no Brasil.
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