O documento apresenta as informações sobre um curso de pós-graduação sobre prática de leitura e produção de textos acadêmicos ministrado para policiais militares. Apresenta a equipe de professores e alunos, abordando tópicos como diário de pesquisa, construção de questões de pesquisa, objetivos de pesquisa e estrutura de textos acadêmicos.
1. Polícia Militar do Estado da Paraíba
Centro de Educação
Centro de Pós-Graduação e
Pesquisa
CESP 2011.2
Prática de Leitura e Produção
de Textos Acadêmicos
Professora Eliete Santos
2. Equipe:
Cap Luiz Tibério Pereira Leite
Cap Hilmário Xavier Silva
Cap Wherick Felício de Lima
Cap Alysson Figueiredo Limeira
Cap Melquisedec Lima de Figueiredo
Cap Geraldo Marques dos Prazeres Júnior
Cap Elaine da Costa Simões Oliveira
Cap Carlos Roberto Nascimento Silva
Cap Mônica Luiz Rodrigues
Cap Alcides Rodrigues Chaves Sobrinho
5. Graduação, mestrado ou até doutorado;
Produção científica ou acadêmica
(Resumos, resenhas, críticas, relatórios,
projetos de pesquisa e artigos científicos,
etc...);
Falta de ensino sistemático;
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13. DIÁRIO DE PESQUISA:
ELABORAÇÃO E MANUTENÇÃO
NECESSIDADE;
SUPORTES;
ACOSTUMAR-SE A ESCREVER.
18. PROGRAMAS DE PÓS GRADUAÇÃO DE SUA ÁREA
GRUPOS DE PESQUISA NO BRASIL
PLATAFORMA LATTES
O PORTAL PERIÓDICO DA CAPES
GOOGLE
BANCO DE TESES
ESPECIAL DE TESES
BASE DE DADOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA CAPES
SITES DAS BIBLIOTECAS DAS UNIVERSIDADES
SITES DE PESQUISADORES DA SUA ÁREA
PUBLICAÇÕES EM OUTROS PAÍSES
19. FORA DA INTERNET
BIBLIOTECAS
TÍTULOS (INTRODUÇÃO / PARTE FINAL)
LIVRARIAS
PROFESSORES/COLEGAS
21. CONSTRUÇÃO DAS QUESTÕES DE
PESQUISA
Em toda pesquisa há questões que o pesquisador
quer responder que servem para nortear seu
trabalho;
Um problema de investigação é a formulação mais
precisa que fazemos sobre o que queremos
responder ou explicar;
Problema é expresso na forma de pergunta;
Todo projeto de pesquisa está composto de dúvidas,
mas também de conhecimentos previamente
construídos que vão servir de referência à
investigação que nasce.
22. Pesquisa
Para começar, o que é pesquisa?
Fazer pesquisa é defender uma idéia,
fundamentando-a com bibliografias
23. Pesquisa
Fazer pesquisa é crescer profissionalmente e
adquirir conhecimento;
Pesquisa tem como objetivo proporcionar respostas
aos problemas que são propostos;
As diferentes áreas do conhecimento também
proporcionam diferentes possibilidades,
delineamentos e metodologias de elaboração de
pesquisas;
Pesquisa cientifica engloba questões como
problematização, construção de hipóteses, tipos ou
modalidades de pesquisas.
24. Requisitos fundamentais para
qualquer pesquisa
A formulação de um problema de pesquisa, isto é,
um conjunto de perguntas que se pretende
responder, e cujas respostas mostrem-se novas e
relevantes teórica ou socialmente;
A determinação das informações necessárias para
encaminhar as respostas às perguntas feitas;
A seleção das melhores fontes dessas informações;
26. CONSTRUÇÃO DAS QUESTÕES DE
PESQUISA
Conselhos úteis na formulação das questoes
de pesquisa:
– Fatores determinantes;
– Fazer relações;
– Efeitos destas relações;
– Características;
– Semelhanças; e
– Diferenças.
27. OBJETIVOS
DA PESQUISA
Definições:
Objetivo é uma etapa da pesquisa que indica e caracteriza o
que o pesquisador tem em vista alcançar com sua
investigação. (MEDEIROS,2010)
São resultados que precisam ser alcançados para que se
construa toda a demonstração. Está vinculado ao
desenvolvimento do ato de raciocinar.(SEVERINO,2007)
Responde no projeto de pesquisa as perguntas:
Por que? Para que? Para quem?
28. OBJETIVOS DA PESQUISA
O Objetivo da pesquisa ocorre quando já foi formulado o
problema,pois define a natureza do trabalho,material a ser
coletado e define o que o pesquisador pretende atingir com sua
investigação.
Medeiros(2010) apud Lakatos(1996,p.22) ensina: “toda
pesquisa deve ter um objetivo determinado para saber o que
vai procurar e o que se pretende alcançar”.(grifo nosso)
Ex: Será que as categorias ocupacionais (burocráticas e de
produção) e o status ocupados na estrutura organizacional
levam o empregado a possuir diferentes tipos de aspirações?
Objetivo: verificar os motivos específicos que influem e/ou
determinam as aspirações dos trabalhadores em relação à
natureza organizacional e social da empresa industrial.
29. OBJETIVOS DA PESQUISA
Objetivos Gerais e Objetivos Específicos:
Os objetivos gerais definem o que o pesquisador pretende atingir com sua
investigação. Os objetivos específicos definem as etapas do trabalho a ser
realizado para que se alcance o objetivo geral.
São construídas com verbo no infinitivo.
ex(s):
Exploratória: conhecer,identificar,levantar,descobrir
Descritiva: caracterizar,descrever,traçar
Explicativa: analisar,avaliar,verificar,explicar
OBS:Estabelecer objetivos com precisão e concisão, para que sirva de guia de
pesquisa.
Discussões,reflexões ou debates não constituem objetivos
Não confundir objetivos pessoais com o da pesquisa
30. OBJETIVOS DA PESQUISA
A Lei nº 11.464/07 se aplica aos crimes hediondos e equiparados cometidos antes da
sua entrada em vigor, tomando por base a decisão proferida pelo Supremo Tribunal
Federal acerca da inconstitucionalidade do art. 2º, §1º da Lei nº 8.072/90?
Objetivo Gerald: Estudar os aspectos legais acerca da retroatividade penal,
aplicando o citado dispositivo em relação a lei n° 11.467/07 para crimes anteriores a
sua vigência.
Objetivos específicos:
Conhecer a progressão de regime dos crimes hediondos e equiparados diante da
Lei nº 8.072/90;
Caracterizar o posicionamento do Supremo Tribunal Federal sobre a progressão dos
crimes hediondos e equiparados antes da entrada em vigor da Lei nº 11.46.4/07;
Estudar acerca do controle de constitucionalidade difuso e concentrado previsto na
Constituição Federal;
Analisar as correntes Doutrinárias que tratam da retroatividade da Lei nº 11.464/07.
Lembre-se:
objetivos vagos ou enunciados de forma defeituosa
conduzem a pesquisa ao fracasso. Boa pesquisa!
33. IMAGEM
(AUTOR)
IMAGEM
(LEITOR)
PERCEPÇÃO
DAS
IMAGENS
34. “A presente investigação “As mudanças recentes do
fornece material empírico mundo do trabalho alimentam
atinente à congruência dúvidas sobre quais crenças
persistem entre as pessoas.
pessoa-organização, no Um estudo americano
domínio dos climas identificou empiricamente a
éticos, satisfazendo persistência de cinco
critérios de sistemas: ética no trabalho,
comensurabilidade para as crenças organizacionais,
duas entidades do crenças marxistas, crenças
binômio.” humanísticas e ética do lazer,
e o fortalecimento do último”
36. Plano de trabalho
Título;
– Título público X Título privado
Índice;
Produção;
Planejar antes de escrever.
37. PLANO VERBAL DOS TEXTOS ACADÊMICO E
SUAS DIFERENTES PARTES
A estrutura do trabalho acadêmico
O trabalho acadêmico apresenta uniformidade gráfica e
contempla sua estrutura subdividida em elementos pré-textual,
textual e pós-textual. Constituem elementos obrigatórios da
estrutura pré-textual: capa, folha de rosto, folha de aprovação,
resumo na língua vernácula, resumo na língua estrangeira e
sumário. A estrutura comporta, opcionalmente: lombada,
errata, dedicatória(s), agradecimentos, epígrafe, lista de
abreviaturas e siglas, lista de ilustrações, lista de símbolos e
lista de tabelas.
38. Capa Obrigatório
Lombada Opcionais
Folha de rosto Obrigatório
Ficha catalográfica Opcionais
Errata Opcionais
Folha de aprovação Obrigatório
Dedicatória(s)Agradecimento(s)Epígrafe Opcionais
PRÉ-TEXTUAL
Resumo na língua vernácula Obrigatório
Resumo na língua estrangeira Obrigatório
Lista de ilustrações Opcionais
Lista de tabelas Opcionais
Lista de abreviaturas e siglas Opcionais
Lista de símbolos Opcionais
Sumário Obrigatório
39. TEXTUAL
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
41. Capa: A capa contempla as informações indispensáveis à identificação do
trabalho, cujas informações obedecem à seguinte ordem: nome da
Universidade; nome do autor; título; subtítulo (se houver); número de volumes
(se houver mais de um); ano de depósito (da entrega).
Folha de rosto: A folha de rosto reúne informações indispensáveis à
identificação do trabalho. Contempla nome do autor; título principal do trabalho;
subtítulo (se houver, deverá ser precedido por dois pontos); número de
volumes (se houver mais de um); natureza (tese, dissertação, trabalho de
conclusão de curso e outros); objetivo (aprovação em disciplina, grau
pretendido e outros); nome do curso e área de concentração; nome da
Universidade; nome do orientador e do co-orientador (se houver); local
(cidade) da Instituição de Ensino onde deve ser apresentado; ano de depósito
(da entrega). O texto relativo à natureza do trabalho deve ser digitado em
espaço simples e alinhado no meio da página para a margem direita (recuo
esquerdo de 7 cm).
42. Folha de aprovação: A folha de aprovação reúne os elementos
necessários à aprovação do trabalho. Não apresenta título ou
indicativo numérico. Contempla nome do autor; título do trabalho e
subtítulo (se houver subtítulo deverá ser precedido por dois pontos);
natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros);
objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da
Universidade Anhembi Morumbi; nome do curso e área de
concentração; espaço para indicação da data de aprovação; deixar
espaço para a assinatura de cada um dos componentes da banca
examinadora antecedendo o nome, titulação e instituição a que
pertencem: “A data de aprovação e assinaturas dos membros
componentes da banca examinadora são colocadas após a aprovação
do trabalho (NBR 14724, 2005, p. 5)”.
43. Resumo na língua vernácula: O resumo tem a finalidade
específica de passar ao leitor uma ideia completa do teor do
trabalho. Deve informar de maneira clara e sintética os
resultados e as conclusões mais relevantes, bem como o seu
valor e a originalidade. Trata-se da composição de um texto e
não da enumeração de tópicos.
Resumo na língua estrangeira: Trata-se da versão do texto
do resumo em língua vernácula para o idioma de divulgação
internacional (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em
francês Résumé), digitado em folha separada.
44. Pós-textual:
Referências: As referências bibliográficas são
ordenadas em ordem alfabética por sobrenome do
autor, alinhadas à margem esquerda, com
espacejamento simples e separadas entre si por
dois espaços simples. Todas as páginas são
numeradas de maneira contínua dando seguimento
ao texto principal.
45. A estrutura textual compreende a introdução, os capítulos
(desenvolvimento do estudo) e a conclusão. O elemento
obrigatório da estrutura pós-textual é a referência (trata-se da
bibliografia – livros, artigos de periódicos, sites etc. – que
fundamenta o trabalho), pode ser acrescida, opcionalmente, por
glossário, apêndice, anexo e índice.
Os elementos constitutivos das estruturas pré-textual e pós-
textual não são considerados capítulos, por isso não recebem
numeração de seção.
46. INTRODUÇÃO DA PESQUISA
“Trailer”;
Clareza e objetividade;
Justificativa:
– Para que vai servir o trabalho.
47. DEVE-SE EVITAR EM UMA
INTRODUÇÃO
O uso de idéias diferentes;
Iniciar a introdução com as mesmas palavras
do título;
Escrever período longo;
Usar a 1ª pessoa.
48. ALGUMAS DICAS SOBRE:
BIBLIOGRAFIA E CITAÇÕES
BIBLIOGRAFIA;
– ELEMENTOS ESSENCIAIS;
– OBRA COMO UM TODO;
– CAPÍTULO DE UMA OBRA;
– ARTIGO DA INTERNET;
– PERIÓDICO;
CITAÇÕES.
– CITAÇÃO DIRETA;
– CITAÇÃO INDIRETA;
– INFORMAÇÃO VERBAL.
49. ELEMENTOS ESSENCIAIS
Autor;
Título;
Edição;
Local;
Editora; e
Data da publicação.
50. OBRA COMO UM TODO
BOURDIEU, P. A dominação masculina.
Tradução de Maria Helena Kuhner. 4. ed.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
51. CAPÍTULO DE UMA OBRA
CARVALHO, M. E. P. de. O que essa história tem a ver com as
relações de gênero? Problematizando o gênero no currículo e
na formação docente. In: CARVALHO, M. E. P.; PEREIRA, M.
Z. C. (Org.) Gênero e Educação: Múltiplas Faces. João
Pessoa: NIPAM/Editora Universitária/UFPB, 2003.
DENZIN, N. K; LINCOLN, Y. S. A disciplina e a prática da
pesquisa qualitativa. In: ______. O planejamento da Pesquisa
qualitativa: Teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006.
20-40p.
JOHNSON, R. O que é afinal, Estudos Culturais? In: SILVA, T.
T. (organização e tradução) O que é afinal, Estudos
Culturais? 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
52. ARTIGO DA INTERNET
SCHACTAE, A. M. Representações: a
Polícia Militar feminina no Paraná (1979-
1984). Revista de História Regional. v. 9,
p. 111-127. Disponível em:
<http://www.revistas.uepg.br/index.php>.
Acesso em: 8 dez. 2009.
53. CITAÇÃO DIRETA
Ressalta-se, pois, no quadro da polícia militar, a força do androcentrismo
em que a “ordem masculina se evidencia no fato de que ela dispensa
justificação: a visão androcêntrica impõe-se como neutra e não tem
necessidade de se enunciar em discursos que visem a legitimá-la”
(BOURDIEU, 2005, p. 18).
Embora a consulta sobre as notas tenha sido realizada para confirmar o
preconceito sobre o feminino, o resultado foi contrário, e, com classificação
positivada, as “fems” permaneceram no Batalhão de Campina Grande, mas,
isto não significou em nenhum momento motivo de aceitação e outras provas
vieram como barreiras para testar as suas competências e persistências. De
acordo com Bourdieu,
qualquer que seja sua posição no espaço social, as mulheres têm em
comum o fato de estarem separadas dos homens por um coeficiente
simbólico negativo que, tal como a cor da pele para os negros, ou
qualquer outro sinal de pertencer a um grupo social estigmatizado,
afeta negativamente tudo que elas são e fazem (BOURDIEU, 2005,
p. 111, grifos do autor).
54. CITAÇÃO INDIRETA
Uma análise antiandrocêntrica (MORENO,
1999b) sobre o processo formativo desenvolvido
pela instituição pode contribuir para promover o
debate e conquistar a equidade de gênero na PM.
A mulher é mais susceptível ao
desenvolvimento de infecções vesicais, em razão do
reduzido comprimento da uretra feminina, associado
a seus limites anatômicos com a vagina, glândulas
periuretrais, reto e ânus (SMELTZER E BARE, 1998;
MOORE, 2007; PARKER, 2007).
55. INFORMAÇÃO VERBAL
O novo medicamento estará disponível
até o final deste semestre (informação
verbal)1.
No rodapé da página:
___________
1Notícia fornecida por John Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética,
em Londres, em outubro de 2001.