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P.I.L.
1
ESTRUTURA DO P.I.L.
Antologia
O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra
vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite,
com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que
mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados,
para os repetir, e traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem.
Sempre. O viajante volta já. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.
P.I.L.
2
Biobibliografia
José de Sousa
Saramago
• Local e data de nascimento: 6 de novembro de 1922, Azinhaga
• Primeira obra publicada: Terra do pecado (1947)
• Última obra publicada: Claraboia (2011- obra póstuma)
• Prémios recebidos: entre mais de 20 destacam-se Prémio Nobel da Literatura e Prémio
Camões
• Curiosidades: Só aos sete anos, quando teve de apresentar na escola primária um
documento de identificação, é que se veio a saber que o seu nome completo era José de
Sousa Saramago.
Embora tivesse nascido no dia 16 de novembro de 1922, os seus documentos oficiais
referem a data de 18 de novembro.
• Local e data de morte: 18 de junho de 2010, Tías, Espanha
P.I.L.
3
Nome do autor: José Saramago
Título: Viagem a Portugal
Editor: Caminho
Local e data de edição: Alfragide, 2011
Informações sobre o autor:
• local e data de nascimento: 6 de novembro de 1922, Azinhaga
• primeira obra publicada: Terra do pecado (1947)
• última obra publicada: Claraboia (2011- obra póstuma)
• prémios recebidos: entre mais de 20 destacam-se Prémio Nobel da Literatura e
Prémio Camões
• curiosidades: Só aos sete anos, quando teve de apresentar na escola primária um
documento de identificação, é que se veio a saber que o seu nome completo era José
de Sousa Saramago
Embora tivesse nascido no dia 16 de novembro de 1922, os seus documentos oficiais
referem a data de 18 de novembro
• local e data de morte: 18 de junho de 2010, Tías, Espanha
Relação título/obra: Ao longo do livro, Saramago vai dando a conhecer as suas impressões
sobre as cidades e vilas portuguesas que vai visitando.
Assuntos principais abordados: as terras e as gentes de Portugal, com os seus monumentos,
usos e costumes, para além de uma descrição literárias dos espaços físicos.
Ano letivo:
FICHA DE ORIENTAÇÃO DE LEITURA
Curso de Línguas e Humanidades
Ano: 10º ano
P.I.L.
4
Época / Tempo histórico da ação:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Espaço(s) fundamental (ais): Portugal____________________________________________
O momento mais menos apreciado e respetiva justificação: A descrição bem pejorativa que
faz da igreja de S. Pedro, no Toural (Guimarães). Embora também não goste muito da
referida igreja, não era preciso considerá-la.
P.I.L.
5
Texto de opinião de outros autores
Texto: “O Viajante”. SARAMAGO, José, 2011, Viagem a Portugal, Caminho
Renovando o esquematismo tradicional do guia turístico, esta Viagem a Portugal constitui
uma revelação surpreendente de um país, precisamente o nosso país, banalizado pela proximidade,
pelo abuso do cliché. Pela pena inconfundível de Saramago, o leitor é levado a conhecer o autêntico
rosto duma terra inesgotável, por caminhos humanos e naturais cuja beleza e força nos
surpreendem. As fotografias de Maurício Abreu acompanham o texto de Saramago.
http://www.josesaramago.org/viagem-portugal-1981
O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra
vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol
onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a
sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e traçar
caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já. É preciso
recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.
http://www.fnac.pt/Viagem-a-Portugal-Jose-Saramago/a360962
Em Viagem a Portugal, o pacto de Saramago com a língua se materializa com tanta clareza
que chega a parecer um destino - é como se as coisas e as pessoas estivessem estado à espera de seu
escritor. Um milhão de viajantes viram os rios, as encostas e as florestas que Saramago viu. Entraram
nos mesmos castelos e igrejas. Pediram informação àquele pastor, à fiandeira e ao velho da
encruzilhada. Todos deram pasto à vista e à imaginação. Nenhum deles, entretanto, teve como levar
a viagem para casa, refazê-la por escrito e escolher que iria partilhá-la infinitamente.
Conhecemos, neste livro, que nome se dá às coisas em Portugal, qual é a comida que vai para a
mesa, quem pintou o teto daquela capelinha, quando é que chove, de que cor são os olhinhos de
Nossa Senhora da Cabeça, o que aconteceu com as flores das amendoeiras que o rei mouro mandou
plantar para a sua princesa nórdica, quanto custa passar o tempo nas ruas de Serpa, até que ponto
são rápidas as águas do Pulo do Lobo, de que modo se conserva a seriedade perante o são Sebastião
sorridente e orelhudo de Cidadelhe, por que morreu Inês, a amante de Pedro, o Cruel, o Cru, o Filho-
Inimigo, o Tartamudo, o Dançarino, o Vingativo, o Até-Ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado.
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=10975
P.I.L.
6
Outras formas de arte
Saramago não foi o único a escrever sobre Portugal. Vejamos outros livros:
Ou então, outras viagens:
Há, ainda, filmes de viagens:
E livros de viagens imaginárias:
P.I.L.
7
Texto a partir do texto
Texto: “O Viajante”. SARAMAGO, José, 2011, Viagem a Portugal, Caminho
Há tempos que não ia ao Douro. Não sei porquê. Não calhou!!
Por isso, quando escolhia um hotel para passar os anos de casada e dei de caras com o
Vintage House no Pinhão pensei: “É este! Já está!”.
Já não me lembrava como eram belos os socalcos do Douro.
Já não me lembrava como sabia bem ouvir o silêncio por entre as curvas de vinhedos.
Subi a Galafura pela primeira vez e, só então, entendi o poema de Torga!
Há tempos que não torno ao Douro. Tenho que lá voltar.
P.I.L.
8
Texto sobre o texto
Texto: “O Viajante”. SARAMAGO, José, 2011, Viagem a Portugal, Caminho
Este texto é um olhar de Saramago sobre o Douro. De forma descontraída, mas
sempre cuidada – como é seu hábito – o nobel português vai-nos dando alguns “olhares”
sobre a paisagem duriense e sobre algumas das particularidade que vale a pena ver: O
Menino Jesus da Cartolina, ora pois.
Assim, e sempre de forma mais em jeito de quem conta um conto do que de quem
faz um enfadonho roteiro de viagem, Saramago leva-nos pelo Douro e leva-nos a querer ir
ao Douro.
P.I.L.
9
TRABALHO DE PESQUISA
1. A Idade Média:
1.1. Delimitação temporal;
1.2. Organização social;
1.3. Organização económica;
1.4. Cultura medieval:
1.4.1. Educação medieval e escolástica;
1.4.2. Arquitetura medieval;
1.4.3. Música medieval;
1.4.4. Literatura medieval;
1.4.5. Culinária medieval;
1.4.6. Ciência medieval.
1.5. Vida e obra de Giovanni Boccaccio.
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P.I.L. estrutura

  • 1. P.I.L. 1 ESTRUTURA DO P.I.L. Antologia O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.
  • 2. P.I.L. 2 Biobibliografia José de Sousa Saramago • Local e data de nascimento: 6 de novembro de 1922, Azinhaga • Primeira obra publicada: Terra do pecado (1947) • Última obra publicada: Claraboia (2011- obra póstuma) • Prémios recebidos: entre mais de 20 destacam-se Prémio Nobel da Literatura e Prémio Camões • Curiosidades: Só aos sete anos, quando teve de apresentar na escola primária um documento de identificação, é que se veio a saber que o seu nome completo era José de Sousa Saramago. Embora tivesse nascido no dia 16 de novembro de 1922, os seus documentos oficiais referem a data de 18 de novembro. • Local e data de morte: 18 de junho de 2010, Tías, Espanha
  • 3. P.I.L. 3 Nome do autor: José Saramago Título: Viagem a Portugal Editor: Caminho Local e data de edição: Alfragide, 2011 Informações sobre o autor: • local e data de nascimento: 6 de novembro de 1922, Azinhaga • primeira obra publicada: Terra do pecado (1947) • última obra publicada: Claraboia (2011- obra póstuma) • prémios recebidos: entre mais de 20 destacam-se Prémio Nobel da Literatura e Prémio Camões • curiosidades: Só aos sete anos, quando teve de apresentar na escola primária um documento de identificação, é que se veio a saber que o seu nome completo era José de Sousa Saramago Embora tivesse nascido no dia 16 de novembro de 1922, os seus documentos oficiais referem a data de 18 de novembro • local e data de morte: 18 de junho de 2010, Tías, Espanha Relação título/obra: Ao longo do livro, Saramago vai dando a conhecer as suas impressões sobre as cidades e vilas portuguesas que vai visitando. Assuntos principais abordados: as terras e as gentes de Portugal, com os seus monumentos, usos e costumes, para além de uma descrição literárias dos espaços físicos. Ano letivo: FICHA DE ORIENTAÇÃO DE LEITURA Curso de Línguas e Humanidades Ano: 10º ano
  • 4. P.I.L. 4 Época / Tempo histórico da ação: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Espaço(s) fundamental (ais): Portugal____________________________________________ O momento mais menos apreciado e respetiva justificação: A descrição bem pejorativa que faz da igreja de S. Pedro, no Toural (Guimarães). Embora também não goste muito da referida igreja, não era preciso considerá-la.
  • 5. P.I.L. 5 Texto de opinião de outros autores Texto: “O Viajante”. SARAMAGO, José, 2011, Viagem a Portugal, Caminho Renovando o esquematismo tradicional do guia turístico, esta Viagem a Portugal constitui uma revelação surpreendente de um país, precisamente o nosso país, banalizado pela proximidade, pelo abuso do cliché. Pela pena inconfundível de Saramago, o leitor é levado a conhecer o autêntico rosto duma terra inesgotável, por caminhos humanos e naturais cuja beleza e força nos surpreendem. As fotografias de Maurício Abreu acompanham o texto de Saramago. http://www.josesaramago.org/viagem-portugal-1981 O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já. http://www.fnac.pt/Viagem-a-Portugal-Jose-Saramago/a360962 Em Viagem a Portugal, o pacto de Saramago com a língua se materializa com tanta clareza que chega a parecer um destino - é como se as coisas e as pessoas estivessem estado à espera de seu escritor. Um milhão de viajantes viram os rios, as encostas e as florestas que Saramago viu. Entraram nos mesmos castelos e igrejas. Pediram informação àquele pastor, à fiandeira e ao velho da encruzilhada. Todos deram pasto à vista e à imaginação. Nenhum deles, entretanto, teve como levar a viagem para casa, refazê-la por escrito e escolher que iria partilhá-la infinitamente. Conhecemos, neste livro, que nome se dá às coisas em Portugal, qual é a comida que vai para a mesa, quem pintou o teto daquela capelinha, quando é que chove, de que cor são os olhinhos de Nossa Senhora da Cabeça, o que aconteceu com as flores das amendoeiras que o rei mouro mandou plantar para a sua princesa nórdica, quanto custa passar o tempo nas ruas de Serpa, até que ponto são rápidas as águas do Pulo do Lobo, de que modo se conserva a seriedade perante o são Sebastião sorridente e orelhudo de Cidadelhe, por que morreu Inês, a amante de Pedro, o Cruel, o Cru, o Filho- Inimigo, o Tartamudo, o Dançarino, o Vingativo, o Até-Ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado. http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=10975
  • 6. P.I.L. 6 Outras formas de arte Saramago não foi o único a escrever sobre Portugal. Vejamos outros livros: Ou então, outras viagens: Há, ainda, filmes de viagens: E livros de viagens imaginárias:
  • 7. P.I.L. 7 Texto a partir do texto Texto: “O Viajante”. SARAMAGO, José, 2011, Viagem a Portugal, Caminho Há tempos que não ia ao Douro. Não sei porquê. Não calhou!! Por isso, quando escolhia um hotel para passar os anos de casada e dei de caras com o Vintage House no Pinhão pensei: “É este! Já está!”. Já não me lembrava como eram belos os socalcos do Douro. Já não me lembrava como sabia bem ouvir o silêncio por entre as curvas de vinhedos. Subi a Galafura pela primeira vez e, só então, entendi o poema de Torga! Há tempos que não torno ao Douro. Tenho que lá voltar.
  • 8. P.I.L. 8 Texto sobre o texto Texto: “O Viajante”. SARAMAGO, José, 2011, Viagem a Portugal, Caminho Este texto é um olhar de Saramago sobre o Douro. De forma descontraída, mas sempre cuidada – como é seu hábito – o nobel português vai-nos dando alguns “olhares” sobre a paisagem duriense e sobre algumas das particularidade que vale a pena ver: O Menino Jesus da Cartolina, ora pois. Assim, e sempre de forma mais em jeito de quem conta um conto do que de quem faz um enfadonho roteiro de viagem, Saramago leva-nos pelo Douro e leva-nos a querer ir ao Douro.
  • 9. P.I.L. 9 TRABALHO DE PESQUISA 1. A Idade Média: 1.1. Delimitação temporal; 1.2. Organização social; 1.3. Organização económica; 1.4. Cultura medieval: 1.4.1. Educação medieval e escolástica; 1.4.2. Arquitetura medieval; 1.4.3. Música medieval; 1.4.4. Literatura medieval; 1.4.5. Culinária medieval; 1.4.6. Ciência medieval. 1.5. Vida e obra de Giovanni Boccaccio. https://www.historiadomundo.com.br/idade-media https://www.todamateria.com.br/cultura-medieval/