4. História
Sibaritas (720 aC) artesãos gregos, criaram
“distrito Industrial “
Júlio César (50-44 aC) proibição de rodar a noite
os veículos pesados
Caio Plínio Secundus (23 dC) autor da obra
clássica ‘Naturalis historia”
Chineses (Idade Média séc XII) descoberta da
pólvora, introdução em conflitos militares
Séc XVII surdez dos ferreiros, caldeireiros.
Revolução Industrial: surdez dos ferroviários,
tecelões.
5. Características
• Perda auditiva é irreversível, neurossensorial,
predominância coclear
• História prolongada de exposição a níveis de
ruídos elevados (>85 dB 8 horas por dia)
• Perda auditiva gradual num período de 6 a 10
anos de exposição
• Inicia-se nas freqüências altas, ordem 6, 4, 8,
3, 2 KHz ou 4, 6, 8, 3, 2 KHz
• Equivalentes nas duas orelhas
• Deve estabilizar-se quando cessa a exposição
a ruídos
6. Tipos de alterações auditivas
provocadas pelo ruído
• Trauma Acústico
Exposição aguda.
Causa: som explosivo instantâneo,
com pico de pressão sonora muito
elevado.
Natureza das lesões: mecânicas.
Atividades de risco: exercícios com tiro
(militares).
7. Tipos de alterações auditivas
provocadas pelo ruído
• PAIR – Perda Auditiva Induzida pelo Ruído
Exposição crônica
Doença cumulativa e insidiosa
Cresce ao longo dos anos de
exposição
Associada ao ambiente de trabalho
As lesões: mecânicas e metabólicas.
8. Tipos de alterações auditivas
provocadas pelo ruído
• TTS
Perda Auditiva Temporária
Desvio Temporário dos Limiares
• PTS
Desvio permanente dos limiares.
14. Classificação das Perdas Auditivas
Sua caracterização clínica e médico pericial é de
complexa abordagem.
Utiliza-se a classificação de MERLUZZI (1979), de
grande vantagem, não utiliza o critério de
médias de freqüências e fácil aplicabilidade.
Ë considerado normal o indivíduo que apresenta
um limiar auditivo bilateral igual ou inferior a 25
dB, conforme a ISO 1999.
20. TRATAMENTO
A PAIR é uma lesão irreversível!
Não existe nenhum tipo de tratamento clínico
ou cirúrgico para a recuperação dos limiares
Auditivos.
A PREVENÇÃO é a principal medida a ser
tomada antes de sua instalação.
21. PREVENÇÃO
A Lei obriga as empresas e os profissionais da
área de saude e segurança a implementar e
gerenciar programas de prevenção e de
progressão da perda auditiva.
PREVENÇÃO COLETIVA: clausura de processos
industriais.
PREVENÇÃO INDIVIDUAL: EPI (abafador e/ou
protetor auricular).
22. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
PERDAS AUDITIVAS
De acordo com a NR-9 da Portaria no. 3214 do
Ministério de Trabalho, toda a empresa deve
ter um Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais e de Conservação Auditiva (PCA).
Em 1996, a NIOSH, publicou o guia prático
para prevenção da perda auditiva
ocupacional.
23. Comunicação de Acidente de Trabalho
Toda perda auditiva ocupacional – PAIR
deve ser notificada ao INSS com a
emissão de CAT – Comunicação de
Acidente de Trabalho.