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BLOCOS CERÂMICOS E 
TELHAS 
1
HISTÓRICO 
• Estudos arqueológicos indicam que no período Pré-neolítico há 
25000 anos antes de Cristo, já existiam utensílios cerâmicos, assim 
como, tijolos, telhas e blocos para a construção civil. 
• Através de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Tecnologia 
de Lisboa descobriu que há 4000 anos antes de Cristo já existiam 
peças cerâmicas muito bem definidas mas que não se utilizavam do 
processo do cozimento da mesma. 
• Civilizações Assíria e Persa: desenvolveram tijolos secos ao sol, os 
adobes, e por volta de 3.000 AC surgiram os primeiros tijolos 
queimados em fornos (GOMES, 1983). 
2
HISTÓRICO 
• Sua utilização espalhou-se pela Europa e Ásia, 
persistindo até os dias atuais, sendo também 
levada à América através dos colonizadores 
europeus, onde foi largamente utilizada desde o 
século XVII (GRIMMER; WILLIANS, 2002). 
• No Brasil, o uso de tijolos maciços e telhas 
cerâmicas ocorre desde o descobrimento. 
3
HISTÓRICO 
• O processo de fabricação sofreu poucas transformações 
ao longo dos anos, sendo que a tecnologia utilizada 
atualmente na produção de telhas e blocos cerâmicos 
foi desenvolvida nas décadas de 1950 e 1960 e pouco 
se tem feito com o objetivo de modernizar e melhorar a 
produtividade das empresas de cerâmica vermelha ou 
estrutural. 
• Na década de 1990 iniciaram os programas de 
certificação das empresas, produtos e serviços no setor 
da construção civil. 
4
CCB – CENTRO CERÂMICO DO 
BRASIL 
• Organização certificadora, credenciada pelo 
INMETRO para certificar produtos de cerâmica 
vermelha e de revestimento. 
• http://www.ccb.org.br 
• O escopo para a certificação é: 
Placas cerâmicas para revestimentos; 
Telhas Cerâmicas; 
Blocos Cerâmicos; 
Telhas de Concreto; 
Argamassas de Rejuntamento; 
Sistema de Gestão da Qualidade. 
5
INTRODUÇÃO 
• Os blocos cerâmicos são componentes 
construtivos utilizados em alvenaria (vedação, 
estrutural ou portante). 
• Apresentam furos de variados formatos, 
paralelos a qualquer um dos seus eixos. 
• Produzidos com argilas de queima vermelha ou 
argilas comuns. 
• As reservas são de grande porte e distribuem-se 
praticamente por todo país. 
6
• A localização das cerâmicas é determinada pela 
proximidade das jazidas e dos mercados 
consumidores, em função do grande volume e 
peso para transporte. 
• A qualidade da origem da matéria-prima é 
fundamental para o sucesso do produto final. 
• O setor cerâmico é um grande consumidor de 
energia. 
7
CERÂMICAS 
8
CERÂMICA VERMELHA OU 
ESTRUTURAL 
• São peças cerâmicas onde o principal 
componente é a argila que é queimada 
entre 900°C e 1200°C, apresentando em 
sua maioria coloração avermelhada após 
a queima. 
9
10 
PROPRIEDADES CERÂMICAS 
• As propriedades mais importantes 
das argilas são: 
• Plasticidade; 
• Retração; 
• Efeito do calor; 
• Porosidade.
11 
ARGILA
12
TIPOS DE TIJOLOS 
13
TIJOLO - BLOCO CERÂMICO 
• São a própria essência da alvenaria. 
• São peças cerâmicas, de forma e dimensões 
adequadas e empregadas para levantamento de 
alvenaria, estruturais ou de simples vedação, 
como elementos, ativos ou não, das lajes mistas 
e como peças de ligação de viguetas pré-fabricadas. 
• Principais características: 
14 
Aspecto; 
Dimensões; 
Resistência à compressão.
• Nas olarias brasileiras, os tijolos são 
classificados por sua cor: 
Tijolo Cor Mais Clara: foram cozidos e devido a cor 
clara possuem um valor financeiro mais alto; 
Tijolo Cor Mais Escura: foram recozidos e devido a 
cor mais escura possuem um valor financeiro mais 
baixo; 
Tijolos Defeituosos: cabe ao dono da olaria julgar se 
podem ser aproveitados ou não caso apareça um 
comprador disposto a levar as sobras, atribuir um 
preço por elas. 
15 
TIJOLO - BLOCO CERÂMICO
• Existem dois tipos comuns de tijolos 
fabricados: 
Tijolo sem Furos, ou Maciço: 
conhecido popularmente como tijolinho; 
Tijolo com Furos: podendo variar de 4, 
6 ou 8 furos. 
16 
TIJOLO - BLOCO CERÂMICO
19 
TIJOLO MACIÇO 
• Características: 
Uniformidade de cor; 
Homogeneidade da massa com cozimento uniforme 
e completo; 
Regularidade de forma e igualdade de dimensões; 
Arestas vivas e centros resistentes; 
Ausência de fendas, trincas ou materiais estranhos; 
Fratura homogênea; 
Resistência a compressão compatível com a 
aplicação; 
Absorção de água entre 10 e 18%.
18 
TIJOLO MACIÇO
• O tijolo modular pode ser colocado um no 
outro somente encaixado um sobre outro ou 
colado tijolos com um leve filete de 
argamassa. 
19 
Tijolos Modulares
20 
Tijolo Refratário 
• É um tipo de tijolo que é feito com 
materiais refratários, como por exemplo o 
silicato de alumínio, quartzito, sílica, 
magnesite, cromite, entre outros. 
• Devido à alta temperatura a que estes 
tijolos são cozidos faz deles muito 
resistentes ao calor; por esse fato são 
muito utilizados na construção de fornos e 
chaminés.
Tijolo Refratário 
Tijolo Refratário 22X6X3 
Tijolo Refratário 15X7X3,5 Canto Curvo 
Tijolo Refratário 15X7X3,5 
21
22 
TIJOLO FURADO 
• Características: 
Cozimento uniforme e completo; 
Deve ser uniforme, com arestas vivas, cantos 
retos; 
Faces estriadas, para melhor aderência com 
a argamassa; 
São mais resistentes que os tijolos maciços.
23 
Tijolos Furados Especiais 
• Características: 
São fabricados com argilas de boa 
qualidade; 
São esmeradamente moldados, secos e 
cozidos, para que apresentem elevadas 
resistências mecânicas; 
São obtidos de modo análogo aos tijolos 
furados de barro cozido.
24 
BLOCOS ESTRUTURAIS
25 
BLOCOS ESTRUTURAIS 
ESPECIAIS
26 
OLARIA
PROCESSO DE FABRICAÇÃO 
• Preparação da massa: material é separado, formam-se 
montes de argila para serem homogeneizados; 
• Caixão Alimentador: separação da quantidade 
necessária à produção, que em seguida é levada para 
desintegradores; 
• Desintegradores: nessa fase a umidade deverá variar 
entre 16% e 25%, para evitar perda de eficiência, não 
desintegrando os blocos de argila adequadamente; 
27
PROCESSO DE FABRICAÇÃO 
28
PROCESSO DE FABRICAÇÃO 
• Misturador: em seguida, em um misturador, a mistura é 
homogeneizada; 
• Laminador: a massa é então amassada em formato de 
lâminas e em seguida levada à maromba; 
• Extrusora ou maromba: que compacta uma massa 
plástica, numa câmara de alta pressão, a vácuo, contra 
uma forma (molde) no formato do produto desejado; 
• Cortador: um fino cabo de aço corta a peça na dimensão 
desejada; 
29
PROCESSO DE FABRICAÇÃO 
30
PROCESSO DE FABRICAÇÃO 
• Secagem: durante a secagem as peças reduzem de 20 
a 30% de teor de umidade para 5%; a secagem pode 
ser natural (exposição das peças ao ar livre) ou forçada 
(secadores intermitentes ou contínuos); 
• Queima: peças secas são submetidas aos fornos para 
adquirirem as características e propriedades desejadas, 
que podem ocorrer em vários tipos de fornos; 
• Estocagem e expedição: depois de retirados do forno, 
são inspecionados, em um pátio, para retirada de peças 
com defeitos. 
31
PROCESSO DE FABRICAÇÃO 
• “Durante o processo de formulação da massa que será 
utilizada para produção de peças de cerâmica vermelha 
busca-se plasticidade e fusibilidade para propiciar 
trabalhabilidade e resistência mecânica durante a 
queima. 
• A preparação da massa é feita, geralmente, por meio da 
mistura de uma argila gorda (de alta plasticidade, 
granulometria fina, e composição essencialmente de 
argilominerais; com uma argila magra (rica em quartzo e 
menos plástica, podendo ser caracterizada também 
como uma material redutor de plasticidade).” 
32
VANTAGENS 
• Leveza; 
• Isolamento térmico e acústico; 
• Propicia a construção racionalizada; 
• Simplifica o detalhamento de projetos, facilitando a 
integração dos mesmos; 
• Diminuição do desperdício dos materiais 
(componente, argamassa de assentamento e reboco); 
• Diminuição do desperdício dos materiais 
(componente, argamassa de assentamento e reboco); 
33
VANTAGENS 
• Decréscimo na espessura de revestimento 
(emboço ou reboco); 
• Facilita a prumada das paredes; 
• Permite a utilização de componentes pré-moldados 
(vergas, contra-vergas etc); 
• Facilita a execução das instalações 
hidrosanitárias e elétricas, no caso de blocos 
especiais (aqueles que apresentam espaços pré-definidos 
para as instalações); 
34
CERÂMICAS 
35
DESVANTAGENS 
• Existência de informações divergentes em relação 
do setor; 
• Empresas de micro, pequeno e médio porte, 
utilizam processos produtivos tradicionais; 
• Dificuldade de acesso ao crédito (seja para capital 
de giro ou investimento); 
• Falta de capacitação técnica e gerencial; 
• Ausência de mão-de-obra qualificada; 
• Ajuda a aumentar a camada de CO2 no meio 
ambiente devido ao seu processo de queima. 
36
OLARIA: PROCESSO DE QUEIMA 
37
SECAGEM DOS TIJOLOS 
38
ESTUFA 
39
NORMATIZAÇÃO 
• NBR 15270-1 – Blocos Cerâmicos para alvenaria de 
vedação. 
• NBR 15270-3 – Ensaios de Blocos Cerâmicos para 
alvenaria de vedação. 
• NBR 7171/92 – Bloco Cerâmico para alvenaria. 
Especificação. 
• NBR 8042/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. 
Formas e dimensões. Padronização. 
• NBR 6461/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. 
Verificação da resistência à compressão. 
• NBR 8043/83 – Bloco Cerâmico portante para 
alvenaria. Determinação da área líquida. 
40
NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS 
PESO E INSPEÇÃO GERAL 
• Peso: excesso de peso nas peças queimadas pode ser devido ao 
desgaste dos moldes na conformação. 
• Inspeção geral: Peças trincadas, com riscos e pontas quebradas 
podem ser evitadas com uma preparação de massa adequada, 
controles na secagem e queima, cuidados no transporte e 
movimentação das peças. 
41
NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS 
ABSORÇÃO DE ÁGUA 
• Absorção de água : O índice de absorção de água não deve ser 
inferior a 8% nem superior a 22%. 
• Baixas absorções dos blocos podem impedir a conveniente 
penetração nos poros cerâmicos dos ligantes empregados na 
argamassa, prejudicando a aderência. 
• Absorções elevadas dos blocos podem retirar a água da 
argamassa, prejudicando a hidratação do cimento e, 
conseqüentemente, a resistência da argamassa, provocando 
fissuras por retração. 
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Pedra artificial ceramica

  • 2. HISTÓRICO • Estudos arqueológicos indicam que no período Pré-neolítico há 25000 anos antes de Cristo, já existiam utensílios cerâmicos, assim como, tijolos, telhas e blocos para a construção civil. • Através de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Tecnologia de Lisboa descobriu que há 4000 anos antes de Cristo já existiam peças cerâmicas muito bem definidas mas que não se utilizavam do processo do cozimento da mesma. • Civilizações Assíria e Persa: desenvolveram tijolos secos ao sol, os adobes, e por volta de 3.000 AC surgiram os primeiros tijolos queimados em fornos (GOMES, 1983). 2
  • 3. HISTÓRICO • Sua utilização espalhou-se pela Europa e Ásia, persistindo até os dias atuais, sendo também levada à América através dos colonizadores europeus, onde foi largamente utilizada desde o século XVII (GRIMMER; WILLIANS, 2002). • No Brasil, o uso de tijolos maciços e telhas cerâmicas ocorre desde o descobrimento. 3
  • 4. HISTÓRICO • O processo de fabricação sofreu poucas transformações ao longo dos anos, sendo que a tecnologia utilizada atualmente na produção de telhas e blocos cerâmicos foi desenvolvida nas décadas de 1950 e 1960 e pouco se tem feito com o objetivo de modernizar e melhorar a produtividade das empresas de cerâmica vermelha ou estrutural. • Na década de 1990 iniciaram os programas de certificação das empresas, produtos e serviços no setor da construção civil. 4
  • 5. CCB – CENTRO CERÂMICO DO BRASIL • Organização certificadora, credenciada pelo INMETRO para certificar produtos de cerâmica vermelha e de revestimento. • http://www.ccb.org.br • O escopo para a certificação é: Placas cerâmicas para revestimentos; Telhas Cerâmicas; Blocos Cerâmicos; Telhas de Concreto; Argamassas de Rejuntamento; Sistema de Gestão da Qualidade. 5
  • 6. INTRODUÇÃO • Os blocos cerâmicos são componentes construtivos utilizados em alvenaria (vedação, estrutural ou portante). • Apresentam furos de variados formatos, paralelos a qualquer um dos seus eixos. • Produzidos com argilas de queima vermelha ou argilas comuns. • As reservas são de grande porte e distribuem-se praticamente por todo país. 6
  • 7. • A localização das cerâmicas é determinada pela proximidade das jazidas e dos mercados consumidores, em função do grande volume e peso para transporte. • A qualidade da origem da matéria-prima é fundamental para o sucesso do produto final. • O setor cerâmico é um grande consumidor de energia. 7
  • 9. CERÂMICA VERMELHA OU ESTRUTURAL • São peças cerâmicas onde o principal componente é a argila que é queimada entre 900°C e 1200°C, apresentando em sua maioria coloração avermelhada após a queima. 9
  • 10. 10 PROPRIEDADES CERÂMICAS • As propriedades mais importantes das argilas são: • Plasticidade; • Retração; • Efeito do calor; • Porosidade.
  • 12. 12
  • 14. TIJOLO - BLOCO CERÂMICO • São a própria essência da alvenaria. • São peças cerâmicas, de forma e dimensões adequadas e empregadas para levantamento de alvenaria, estruturais ou de simples vedação, como elementos, ativos ou não, das lajes mistas e como peças de ligação de viguetas pré-fabricadas. • Principais características: 14 Aspecto; Dimensões; Resistência à compressão.
  • 15. • Nas olarias brasileiras, os tijolos são classificados por sua cor: Tijolo Cor Mais Clara: foram cozidos e devido a cor clara possuem um valor financeiro mais alto; Tijolo Cor Mais Escura: foram recozidos e devido a cor mais escura possuem um valor financeiro mais baixo; Tijolos Defeituosos: cabe ao dono da olaria julgar se podem ser aproveitados ou não caso apareça um comprador disposto a levar as sobras, atribuir um preço por elas. 15 TIJOLO - BLOCO CERÂMICO
  • 16. • Existem dois tipos comuns de tijolos fabricados: Tijolo sem Furos, ou Maciço: conhecido popularmente como tijolinho; Tijolo com Furos: podendo variar de 4, 6 ou 8 furos. 16 TIJOLO - BLOCO CERÂMICO
  • 17. 19 TIJOLO MACIÇO • Características: Uniformidade de cor; Homogeneidade da massa com cozimento uniforme e completo; Regularidade de forma e igualdade de dimensões; Arestas vivas e centros resistentes; Ausência de fendas, trincas ou materiais estranhos; Fratura homogênea; Resistência a compressão compatível com a aplicação; Absorção de água entre 10 e 18%.
  • 19. • O tijolo modular pode ser colocado um no outro somente encaixado um sobre outro ou colado tijolos com um leve filete de argamassa. 19 Tijolos Modulares
  • 20. 20 Tijolo Refratário • É um tipo de tijolo que é feito com materiais refratários, como por exemplo o silicato de alumínio, quartzito, sílica, magnesite, cromite, entre outros. • Devido à alta temperatura a que estes tijolos são cozidos faz deles muito resistentes ao calor; por esse fato são muito utilizados na construção de fornos e chaminés.
  • 21. Tijolo Refratário Tijolo Refratário 22X6X3 Tijolo Refratário 15X7X3,5 Canto Curvo Tijolo Refratário 15X7X3,5 21
  • 22. 22 TIJOLO FURADO • Características: Cozimento uniforme e completo; Deve ser uniforme, com arestas vivas, cantos retos; Faces estriadas, para melhor aderência com a argamassa; São mais resistentes que os tijolos maciços.
  • 23. 23 Tijolos Furados Especiais • Características: São fabricados com argilas de boa qualidade; São esmeradamente moldados, secos e cozidos, para que apresentem elevadas resistências mecânicas; São obtidos de modo análogo aos tijolos furados de barro cozido.
  • 27. PROCESSO DE FABRICAÇÃO • Preparação da massa: material é separado, formam-se montes de argila para serem homogeneizados; • Caixão Alimentador: separação da quantidade necessária à produção, que em seguida é levada para desintegradores; • Desintegradores: nessa fase a umidade deverá variar entre 16% e 25%, para evitar perda de eficiência, não desintegrando os blocos de argila adequadamente; 27
  • 29. PROCESSO DE FABRICAÇÃO • Misturador: em seguida, em um misturador, a mistura é homogeneizada; • Laminador: a massa é então amassada em formato de lâminas e em seguida levada à maromba; • Extrusora ou maromba: que compacta uma massa plástica, numa câmara de alta pressão, a vácuo, contra uma forma (molde) no formato do produto desejado; • Cortador: um fino cabo de aço corta a peça na dimensão desejada; 29
  • 31. PROCESSO DE FABRICAÇÃO • Secagem: durante a secagem as peças reduzem de 20 a 30% de teor de umidade para 5%; a secagem pode ser natural (exposição das peças ao ar livre) ou forçada (secadores intermitentes ou contínuos); • Queima: peças secas são submetidas aos fornos para adquirirem as características e propriedades desejadas, que podem ocorrer em vários tipos de fornos; • Estocagem e expedição: depois de retirados do forno, são inspecionados, em um pátio, para retirada de peças com defeitos. 31
  • 32. PROCESSO DE FABRICAÇÃO • “Durante o processo de formulação da massa que será utilizada para produção de peças de cerâmica vermelha busca-se plasticidade e fusibilidade para propiciar trabalhabilidade e resistência mecânica durante a queima. • A preparação da massa é feita, geralmente, por meio da mistura de uma argila gorda (de alta plasticidade, granulometria fina, e composição essencialmente de argilominerais; com uma argila magra (rica em quartzo e menos plástica, podendo ser caracterizada também como uma material redutor de plasticidade).” 32
  • 33. VANTAGENS • Leveza; • Isolamento térmico e acústico; • Propicia a construção racionalizada; • Simplifica o detalhamento de projetos, facilitando a integração dos mesmos; • Diminuição do desperdício dos materiais (componente, argamassa de assentamento e reboco); • Diminuição do desperdício dos materiais (componente, argamassa de assentamento e reboco); 33
  • 34. VANTAGENS • Decréscimo na espessura de revestimento (emboço ou reboco); • Facilita a prumada das paredes; • Permite a utilização de componentes pré-moldados (vergas, contra-vergas etc); • Facilita a execução das instalações hidrosanitárias e elétricas, no caso de blocos especiais (aqueles que apresentam espaços pré-definidos para as instalações); 34
  • 36. DESVANTAGENS • Existência de informações divergentes em relação do setor; • Empresas de micro, pequeno e médio porte, utilizam processos produtivos tradicionais; • Dificuldade de acesso ao crédito (seja para capital de giro ou investimento); • Falta de capacitação técnica e gerencial; • Ausência de mão-de-obra qualificada; • Ajuda a aumentar a camada de CO2 no meio ambiente devido ao seu processo de queima. 36
  • 37. OLARIA: PROCESSO DE QUEIMA 37
  • 40. NORMATIZAÇÃO • NBR 15270-1 – Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação. • NBR 15270-3 – Ensaios de Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação. • NBR 7171/92 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Especificação. • NBR 8042/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Formas e dimensões. Padronização. • NBR 6461/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Verificação da resistência à compressão. • NBR 8043/83 – Bloco Cerâmico portante para alvenaria. Determinação da área líquida. 40
  • 41. NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS PESO E INSPEÇÃO GERAL • Peso: excesso de peso nas peças queimadas pode ser devido ao desgaste dos moldes na conformação. • Inspeção geral: Peças trincadas, com riscos e pontas quebradas podem ser evitadas com uma preparação de massa adequada, controles na secagem e queima, cuidados no transporte e movimentação das peças. 41
  • 42. NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS ABSORÇÃO DE ÁGUA • Absorção de água : O índice de absorção de água não deve ser inferior a 8% nem superior a 22%. • Baixas absorções dos blocos podem impedir a conveniente penetração nos poros cerâmicos dos ligantes empregados na argamassa, prejudicando a aderência. • Absorções elevadas dos blocos podem retirar a água da argamassa, prejudicando a hidratação do cimento e, conseqüentemente, a resistência da argamassa, provocando fissuras por retração. 42

Notas do Editor

  1. XXXXXXXXX
  2. 19
  3. 23
  4. OLARIA: PROCESSO DE QUEIMA