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PAZ NA TERRA – UTOPIA OU POSSIBILIDADE ?
Paulo Zornitta¹ & Fernando Zornitta²
Ilustrações: Rubens Ygua³
O Instinto Humano - O Despertar do Ego e a Inversão de Valores na
Linha Evolutiva da Humanidade
Sem filosofar muito ou nada, por certo todas as grande perguntas existenciais já
fizemos a nós mesmos:
- De onde viemos e para onde vamos ?
- Para onde caminha a humanidade ?
- Qual o destino da vida e do planeta ?
- Será que estamos guiando o nosso futuro comum ou simplesmente deixando ele
”acontecer” ?
- Que responsabilidades e possibilidades temos; como e com que ferramentas
podemos mudar rumos e mentalidades, caso ainda tenhamos tempo para isso ?
Perguntas que nos perturbam e incomodam todo o dia, enquanto procuramos uma
luz no fim do túnel que nos dê segurança própria, para seguirmos vivendo, para
gerarmos filhos, podermos ter netos, para saborearmos e dignificarmos a vida como
ela merece.
Das cavernas à era moderna, o homem sempre procurou por melhores condições de
subsistência; climas mais propícios, maior abundância de alimentos; descobriu,
inventou e reinventou, ajudando com a sua criatividade a resolver os problemas
imediatos da humanidade. Entretanto, movido pela mais valia – preocupado em ter
e não em ser e, empurrado por um macro sistema de forças que o desnorteia – o
da economia – e por outros que o empuxam - como o da ciência e da tecnologia,
está rumando e seguirá o seu certo destino, direto para o abismo, para o caos
absoluto.
O homem do século XX, da ciência, da cibernética e das
viagens espaciais, fez círculos em volta do nada e
comprometeu a sua própria sobrevivência. Enquanto se
vangloriou das suas conquistas, agiu como um masoquista e
caminhou satisfeito rumo a sua total destruição. Promoveu a
depreciação do seu habitat e da vida; acumulou centenas,
as vezes milhares de vezes o que necessitou para viver,
degradou, destruiu e deixou a grande maioria da população
da Terra na mais absoluta miséria.
Os autores
O homem, ele mesmo, é quem contribui para a insustentabilidade do planeta e de
toda a vida que nele habita pelo livre arbítrio que lhe foi permitido.
Desde as mega estruturas dos blocos econômicos, associados por conveniência e,
das nações mais poderosas do mundo, até a escala de simples indivíduos, todos
competimos por mais e queremos crescer e ter mais, mais e cada vez mais e,
sublimados psicologicamente e socialmente pela voracidade do consumo e da
produção, que também vêm pela mídia e entra sem convite nos nossos lares com a
falsa promessa (quase nunca cumprida) de lazer, cultura e felicidade plena – vamos
letargicamente deglutindo os sapos que não nos alimentam e nem nos satisfazem
culturalmente e que fazem parte do “marketing anti-vida”, que está a serviço da
morte, da nossa própria lenta e agonizante morte que leva de arrasto o nosso meio
circundante – que parece não nos dizer respeito.
Não bastassem as catástrofes naturais que todo o ano enfrentamos (acelerando-se
por causa dos nossos “descuidos”), não bastasse a fome, as doenças e a
devastação ambiental que deveríamos dar – mas não damos - uma mínima
atenção, ainda avançamos sem rumo centrados na mais valia e perdemos com ela o
senso de direção e de responsabilidade, como alguém que dirige um automóvel
alcoolizado ou dopado.
Esta é a grande e paradoxal estrada pela qual caminha a humanidade, uma estrada
que não deu e não dá acesso a todos que competem e se degladeiam no percurso e
que só aos mais preparados é permitido chegar. Uma estrada sem qualquer
fundamentação lógica. E é nela que centramos o nosso modelo evolutivo excludente
e “competimos” munidos de pás e enxadas com as tecnologias de ponta dos países
desenvolvidos.
Na busca de uma estrada que conduza a paz, é inconcebível e insustentável
seguirmos um modelo evolutivo em que um único homem, como Bill Gates, que
possui o equivalente proporcional a centenas de milhões de outros seus
semelhantes. É inadmissível uma única nação consumir, poluir e desperdiçar tanto
como os EUA (perto de 60% do total mundial); da mesma forma que é
paradoxalmente trágico coexistirmos com países sugados, explorados e
abandonados a sua própria sorte como os da África ou da América Latina – como o
Haiti, em que quase 100% da suas populações agonizam de fome, de doenças e/ou
de miséria.
40% dos recursos do planeta estão nas mãos de apenas 6% da população;
15% da população que vive nos países desenvolvidos, são responsáveis por
56% do consumo mundial e 40% da população pobre consome só 11%.
345 pessoas têm nas mãos a fortuna do mundo – mais de U$ um bilhão
cada; enquanto que o capital especulativo – sem lastro - que ronda as
bolsas de valores e que cria crises em todo o mundo é estimado em U$A
100 trilhões (embora não existam ativos desta monta no planeta – o PIB de
todos os países juntos é estimado em U$A 30 trilhões, mas o meio ativo
circulante no planeta é de 130 trilhões, ou seja, 100 a mais do que o
real).*²
Na nossa evolução (“involunção” seria um melhor termo) e com as nossas ações
criamos o “eixo da vergonha”, o famoso e conhecido como “eixo norte-sul” onde só
20% da humanidade (o norte) vive dignamente (embora sempre com o seu
também futuro incerto) e os 4/5 restantes agonizam de sintomas da exclusão:
“fome crônica”, doenças, falta de tudo (de educação, de moradia, de saúde, de
lazer e de todos os demais problemas do sub-desenvolvimento).
Vivemos e “involuímos” instintivamente e em completo paradoxo: desenvolvemos
mega tecnologias que só uns poucos se utilizam e que se prestam mais a
continuidade desse sistema que oprime e aprisiona vidas, povos, nações inteiras e
que se presta a reprodução de ciclos, de geração de cada vez mais gente no
consumo de alimentos e produtos, de destruição, de desperdício e morte; sem
nada, absolutamente nada fazermos para mudar ou para deixarmos como
contribuição para melhorar o planeta e a vida que nos acolhem.
Nessa paranóica roda viva, geramos também, em todas as escalas, conflitos,
guerras e litígios sem qualquer fundamentação lógica; destruindo culturas
milenares por alguns litros de petróleo ou por pepitas de algum mineral, só para
continuarmos crescendo e, para isso, semeamos pelo instinto - que ainda não nos
abandonou no pós-cavernas - o ódio.
“O século XX, ficará marcado como o século dos contrasensos e paradoxos,
em que avançamos sem saber para onde íamos. Enquanto, dispúnhamos
de tecnologias de ponta, que nos propiciaram pesquisar até a origem e a
vida em outros planetas, esquecemo-nos da valorização de todas as formas
de manifestação dela aqui mesmo na Terra; em que praticamos o
desperdício e seguimos investindo errado (em guerras e em litígios, em
pesquisas - sem quaisquer fundamentações lógicas, por exemplo),
deixando 4/5 da humanidade excluída, enquanto consumimos com todos os
recursos naturais e ajudamos a exterminar a vida do planeta pela nossa
ação ou pela nossa omissão.”*²
São quase 110 mil pessoas que morrem todo o dia no mundo de fome e
desnutrição – a grande maioria nos países subdesenvolvidos. E os pobres e
miseráveis que conseguem sobreviver, geram novos pobres - os “pobres
hereditários”, numa “síndrome multidimensional” que não se acabará com medidas
paliativas e atuando-se nos efeitos. O problema é mundial. Nos países
desenvolvidos a má gestão pública – que contribui para este estado de coisas
-também ocorre, assim como a corrupção, mas num país subdesenvolvido, ela
representa a morte de milhares de pessoas e faz acentuar o processo de destruição
ambiental.
A parte da sabedoria que nos caberia como “top de linha na classificação das
espécies” parece que não se justifica, quando percebemos as incongruências das
nossas humanas ações. Gastamos preciosos recursos e fosfato para gerarmos
tecnologias em máquinas astronomicamente caras que se prestam a procurar vida
inteligente em outros planetas (muito provavelmente porque ela esteja em falta
aqui na Terra) e promovemos uma inconcebível devastação da natureza para
produzir e acumular centenas as vezes milhares de vezes mais do que necessitamos
para sobreviver. Competimos e oprimimos o nosso semelhante movidos pelo
instinto animal e pelo medo que polui as nossas mentes e os nossos espíritos e,
levamos isso para fora do núcleo familiar, para o mundo externo e para as
instituições que criamos para trabalhar, para estudar, para recrear (lembremo-nos
dos estádios de futebol que viraram campos de guerras); para as empresas, para
os órgãos públicos e da sociedade civil.
Num contexto de insanidade global, como então procurar portas de saída e novas
estradas para a construção da paz e que visão de futuro podem ter crianças e
jovens que vêem os seus pais – que vieram dos mesmos ciclos e cultura
egocêntricos e insanos (e que, privilegiados e no conforto dos seus lares, podem se
dar ao luxo de lerem e de se instruírem, inclusive através de contato com este
artigo) - darem um amor incondicional aos seus (nem todos por certo) e pisarem
fora da soleira dos seus lares tropeçando em outros humanos abandonados a sua
própria sorte (os excluídos) ou ver o seu habitat se degenerar e fazerem de conta
que o problema não é seu e nem da sua nobre família ???
Embora a “crise civilizatória” a qual vivemos e que está nos conduzindo para o
abismo e para o caos, algumas portas podem ser apontadas para a reversão e a
total mudança deste e de outros paradigmas, através de estradas paralelas a serem
construídas por mentes esclarecidas e que possam conduzir a uma esperança de
uma “cultura de paz e de harmonia planetária”.
A consideramos o diferencial de forças que gravitam – da globalização à essa linha
de uma cultura de paz e harmonia planetária – e, conjuntamente com essa força
que começou nas sombras da idade média e que agregou todas os estapafúrdios e
as outras mazelas que nos levaram ao atual estágio civilizatório, a estratégia é
mudarmos o vetor ou os vetores em busca da paz. Não será necessário contrapor
uma energia no sentido oposto a da força que se nos apresenta e nem tão pouco
lutarmos, mas tão somente mudarmos o foco, o vetor, “a estrada”.
É preciso largarmos as espadas que ferem e nos armarmos de luz, com a mesma
luz que alguns iluminados já vieram à Terra nos indicar os horizontes e focos.
Uma guerra não se vence, todos perdem (e a humanidade parece que não
apreendeu ainda isso), todos saem diminuídos; recursos desperdiçados não se
recuperam (mas continua-se investindo errado) e, energia não se pode jogar fora,
quando contra forças maiores e invencíveis como as das guerras ou da globalização
da economia.
Novas estradas limpas, despoluídas, integras poderão ser construídas e
sedimentadas no caminho da paz e da harmonia – que muitos queremos. Temos
bons exemplos delas, que aí estão e bem de baixo dos nossos olhos para servirem
de pressupostos. Mas para começarmos a construí-las e pavimentá-las para nós e
para a humanidade toda, precisamos antes passar por algumas portas, para então
acessarmos o material que pavimentará essa nova estrada.
São ritos de passagem, portas de passagens mentais, de conscientização para as
necessárias mudanças de paradigmas. Não é um remédio barato, mas também não
é um remédio tão amargo, se realmente queremos protagonizar mudanças e
construirmos a estrada da paz e esperança.
Entretanto o começo é individual e necessitamos desse rito de passagem mental
para depois, através da promoção de um sistemático tratamento e de
aprendizagem coletiva, catalisarmos o processo e promovermos o realinhamento
das mentes tortas e dos rumos errados (através dos novos vetores), o que virá por
um processo lento e gradual, que a fé e a esperança - necessárias para esta
empreitada - nos fazem acreditar ainda haver tempo para a necessária reversão do
quadro negro que pintamos até então como “humanidade”, até curarmos as
históricas feridas deixadas pela opressão, pelo ódio racial e religioso, pelas guerras
e disputas e pela própria competição irracional.
A Primeira e maior porta de passagem é a do a do Amor Universal e
Incondicional – e para ultrapassá-la faremos um compromisso de não
ofereceremos mais o nosso amor só à nossa família, mas também para os outros e
para todas as formas de vida, numa aproximação do que denominamos de Neo-
Humanismo*¹. Assim e para isso também viveram grandes personalidades como
Mahatma Ghandi, Madre Tereza de Calcutá, São Francisco de Assis, João Paulo II,
dentre tantos outros corações. Assim está nos mostrando com singelos mas
importantes gestos contemporâneos, como o da atriz Angelina Joly, adotando
crianças de países do “terceiro mundo”; como o do músico Bono, através da
questão ambiental, do também cantor Sting com a causa indígena ou do nosso
Betinho com a inclusão social.
O amor universal e incondicional da primeira e maior porta – a mesma do Neo-
Humanismo que propomos – envolve o núcleo familiar, abarca o nível comunitário,
a localidade, a cidade, o país em que vivemos, o meio, as espécies biológicas com
as quais interagimos; o mundo todo enfim. É um amor universal e não egocêntrico
e não mais focado só na nossa família e nos indivíduos mais próximos. É um amor
positivo, incentivador, partilhador, tolerante, compreensivo, solidário, fraterno,
dedicado, elevador. É um amor que se preocupa com o social e com o ambiental e
que respeita a diversidade e todas as formas de vida.
A segunda porta é a da Vocação, onde encontraremos a luz e a energia natural
da mais preciosa munição com a qual viemos - e contaremos por toda a nossa
existência terrena - para contribuir para com o mundo em que vivemos. Quantos
potenciais artistas, atletas, missionários, exploradores do mundo e das ciências,
abandonam as suas aspirações vocacionais mais profundas por imposições sociais
para serem profissionais padronizados socialmente, “especializados em
perfumarias” liberais, empresários ensimesmados e vêem suas vidas
potencialmente frustradas por não terem seguido o seu impulso interior ?
O homem que se identifica com o que faz, chega ao estágio da arte na sua
profissão e mais perto de realizar-se como ser humano. A ele vêm de forma
abundante a inspiração criativa, de uma fonte infinita e aberta, que ele por fim
manifesta através dos seus sentidos objetivos cá na Terra, através das suas obras e
ações, ficando estas perceptíveis e disponíveis também aos outros.
O homem que aceita a segunda porta fica em sintonia com a fonte e com o criador
de tudo. Por ela deve seguir com grandeza e humildade para que não se feche pelo
ego e pelo orgulho de um dom que maior do que a si mesmo e em verdade é uma
gota perto do imenso oceano.
A terceira porta é a dos Vínculos – só dedicarmos o nosso precioso tempo e
ações às associações com pessoas e entidades que nos levem a objetivos de cunho
universais. Não dedicarmos ou emprestarmos as nossas vidas e não “vestirmos a
camisa” de empresas e instituições que não se afinem com os nossos princípios;
para aquelas que só pensam em benefícios, dividendos e lucros.
Outras portas de passagem podem ser encontradas para o caos que nós mesmos
ajudamos a construir e para chegarmos às estradas da paz e da harmonia e,
podemos enxergar essas possibilidades nos exemplos que nos vem dos seres com
menos ou nenhuma sapiência, como a nossa pretensa: nos exemplos e portas que
vêem da própria natureza, que leva e traz, que produz e tira e que usa dela mesmo
só o que lhe basta. Vem dos animais irracionais, os quais para manutenção da vida,
consomem nesse balanço harmônico o absolutamente necessário, deixando
naturalmente a maior parte sobrar para todos.
Também e talvez possa vir dos nossos ancestrais das cavernas ou dos nossos
contemporâneos das florestas – dos povos indígenas e daqueles que vivem em
contato com a natureza – como os pescadores, que ainda reverenciam o mar; dos
povos nômades, dos esquimós, dos estrativistas e de outros – tanto para citarmos
como exemplos.
Querendo Avançar – A Estradas da Morte ou a Estrada da Paz
A humanidade insandecida no máximo tem pensado em “o que
fazer” para mudar e reverter o atual e catastrófico quadro –
objetivo perseguido e nunca alcançado - mas jamais pensou no
que “não fazer” - numa parada total das suas perniciosas ações
ao planeta e a vida.
Os Autores*²
“A vida para se manifestar necessita da terra, da água e do ar. Sabemos disso, mas
continuamos empobrecendo o solo, explorando, poluindo e tirando dela o máximo
que podemos; precisamos das águas doces e do mar para o consumo de alimentos
e para a manutenção da vida aquática, mas fazemos delas imensos esgotos a céu
aberto; imprescindimos do ar que respiramos para a manutenção de todas as
formas de vida, mas continuamos a jogar na atmosfera bilhões de toneladas por
ano de produtos tóxicos.
Estamos promovendo o verdadeiro holocausto, mas hipocritamente nos
reunimos para falar em “desenvolvimento sustentável” e para encontrar as formas
de atacar as causas históricas e hereditárias da degeneração do Planeta, mas a
humanidade enjaulada pelo mesmo sistema de forças que a tem aprisionado nestes
últimos séculos, continua com a sua ação suicida e autofágica em nome da
economia, do corporativismo e não da ecologia e da paz.”*²
Embora conheçamos apenas 1,5% da nossa biodiversidade (ou seja, não
conhecemos 98,5% das espécies do mundo animal e vegetal existentes no planeta
Terra) e querendo avançar destemidamente rumo ao futuro, pesquisamos a vida, a
modificamos geneticamente (de forma anti-ética) e brincamos de ser Deus.
Essa é a Porta Principal para a Estrada do Caos, senão aquela que nos guiará a
extinção da nossa própria espécie. Essa porta precisamos ajudar a fechar e, fechar,
significa simplesmente abandoná-la, não seguir por ela pois “é uma das estradas
da morte que estamos pavimentando; da extinção da nossa espécie !”.
Paralelo a isso, todo o dia vemos anúncios de extinção de espécies e de dezenas de
outras que temos que multiplicar a atenção para salvar os seus últimos
representantes, com caros e antagônicos programas de preservação destas e de
outras que, por omissão, extinguem-se definitivamente
Vivemos com doenças endêmicas que de tempos em tempos retornam com toda a
força, como a Tuberculose, a Malária, a Febre Amarela – dentre tantas outras; o
vírus da AIDS foi descoberto na década de 50 do século passado e até hoje não
encontramos a sua cura; a SARS uma doença também transmitida por vírus e de
fácil transmissão levou ao pânico os países orientais e o Canadá que
protagonizaram o caos (todos com máscaras nas ruas como alienígenas na própria
Terra); a gripe do frango e doença da vaca louca e o Ebola já convivem
pacificamente com os humanos.
Quem nos garante que as novas doenças não surgiram das incursões dos nossos
ilustres cientistas ?
Mas mesmo assim teimamos em seguir avançando e promovendo pesquisas
genéticas sobre as quais não temos o absoluto domínio e que qualquer tubo de
ensaio quebrado por acaso pode ocasionar o caos.
É preciso pensar qual ou quais estradas pegamos: as que conduzem a uma
perspectiva de futuro, à paz e a harmonia ou às que conduzem a morte e ao fim.
Segundo o catarinense Humberto Rohdem, o importante não é correr e chegar por
primeiro, o essencial é saber se certa é a direção em que se vai !
E é justamente essa a abordagem das inúmeras possibilidades que temos enquanto
humanos e humanidade, enquanto cidadãos e enquanto famílias. Para pegarmos as
estradas que conduzem a paz e à harmonia, temos tão somente e por primeiro de
mudar de paradigmas, de vetores, de estradas e, para mudar de paradigmas com
perspectivas de futuro temos que passar pelas portas – promover em nós mesmos
“a mudança (de paradigma mental, existencial e de práxis de vida)” – e para então,
durante o caminho, depois e juntos, sedimentarmos as estradas da paz e da
harmonia.
As respostas existenciais esperadas e de praxe serão todas então respondidas,
dentro do novo enfoque e vetor, já estando construindo e andando na nova estrada
e, não mais no velho paradigma.
Elas (as respostas) poderão ser boas e positivas, mas dependerá exclusivamente de
nós – de um e de todos nós.
Referencial em:
*¹ - Zornitta, Paulo & Fernando, Grande é a Arte, Grande Pode Ser a Vida.
Green Wave Ed. Porto Alegre, 2000.
*² - Zornitta, Paulo & Fernando, Rio + 10 A Constatação da Impotência / RIO +
10 – Treze Pressupostos Lógicos Para Uma Perspectiva de Sustentabilidade
Ambiental (Conjunto de Posturas e de Medidas Para Parar e Reverter o Atual
Quadro do Caos Ambiental e Para a Correção de Rumos Numa Perspectiva de
Sustentabilidade). Propostas encaminhadas para a RIO + 10. Porto Alegre, 2002.
Ilustrações:
³ - Rubens Ygua – Em Grande é a Arte, Grande Pode Ser a Vida de autoria de Paulo &
Fernando Zornitta. Green Wave Ed. Porto Alegre, 2000.
____________________________________________________
Quem são os Autores:
¹ - Paulo Zornitta, Ambientalista, Artista Plástico, Técnico Projetista e Designer (Sistemas
de Preservação Ambiental e Tecnologias Limpas; Sistemas Eletro-eletrõnicos; Fontes
Alternativas de Energia e de Segurança). Produtor cultural nas áreas de literatura fotografia,
cinema e vídeo e atividade lliterária – livro e textos publicados. Estudante da Metafísica e
terapêutica com mais de 30 cursos, alguns na UNIPAZ. É co-idealizador e sócio-fundador de
ONGs atuantes nas áreas de meio-ambiente (Movimento GREEN WAVE), Associação dos
Escritores Independentes do RGS – dentre outras.
E-mails: pzornitta@ibest.com.br / przornitta@hotmail.com
² Fernando Zornitta, Ambientalista, Artista Plástico e Designer, Arquiteto e Urbanista,
Especialista em Lazer e Recreação (UFRGS) e em Turismo (OMT/ONU-Governo Italiano),
Estágio de Aperfeiçoamento em Planejamento Turístico na Un. de Messina-Itália e iniciou
junto à Un. de Barcelona em 2002 Curso de Doutorado em Planejamento e Desenvolvimento
Regional (com foco no turismo e proj. de pesquisa na América Latina e Caribe). Tem Curso
de Técnico de Realização Audiovisual e desenvolve atividades em movimentos sociais – dos
quais é co-idealizador (Unisports – Esportes, Lazer e Cidadania, Apolo Associação de Cinema
e Vídeo e Movimento Green Wave). Tem produção literária – livro e artigos técnicos
publicados.
E-mails: fzornitta@uol.com.br / fzornitta@hotmail.com
___________________________
Autorização: Autorizamos a publicação do artigo PAZ NA TERRA – UTOPIA OU
POSSIBILIDADE ? e o uso das Ilustrações integradas no corpo do artigo –
conforme diagramação. Solicitamos e permitimos o uso das mesmas para
“exclusivamente para a publicação no artigo supra citado”, fazendo referência das
ilustrações: Rubens Ygua.
Porto Alegre, 23 de março de 2007
Paulo Roberto Zornitta e José Fernando Zornitta

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  • 1. PAZ NA TERRA – UTOPIA OU POSSIBILIDADE ? Paulo Zornitta¹ & Fernando Zornitta² Ilustrações: Rubens Ygua³ O Instinto Humano - O Despertar do Ego e a Inversão de Valores na Linha Evolutiva da Humanidade Sem filosofar muito ou nada, por certo todas as grande perguntas existenciais já fizemos a nós mesmos: - De onde viemos e para onde vamos ? - Para onde caminha a humanidade ? - Qual o destino da vida e do planeta ? - Será que estamos guiando o nosso futuro comum ou simplesmente deixando ele ”acontecer” ? - Que responsabilidades e possibilidades temos; como e com que ferramentas podemos mudar rumos e mentalidades, caso ainda tenhamos tempo para isso ? Perguntas que nos perturbam e incomodam todo o dia, enquanto procuramos uma luz no fim do túnel que nos dê segurança própria, para seguirmos vivendo, para gerarmos filhos, podermos ter netos, para saborearmos e dignificarmos a vida como ela merece. Das cavernas à era moderna, o homem sempre procurou por melhores condições de subsistência; climas mais propícios, maior abundância de alimentos; descobriu, inventou e reinventou, ajudando com a sua criatividade a resolver os problemas imediatos da humanidade. Entretanto, movido pela mais valia – preocupado em ter e não em ser e, empurrado por um macro sistema de forças que o desnorteia – o da economia – e por outros que o empuxam - como o da ciência e da tecnologia, está rumando e seguirá o seu certo destino, direto para o abismo, para o caos absoluto. O homem do século XX, da ciência, da cibernética e das viagens espaciais, fez círculos em volta do nada e comprometeu a sua própria sobrevivência. Enquanto se vangloriou das suas conquistas, agiu como um masoquista e caminhou satisfeito rumo a sua total destruição. Promoveu a depreciação do seu habitat e da vida; acumulou centenas, as vezes milhares de vezes o que necessitou para viver, degradou, destruiu e deixou a grande maioria da população da Terra na mais absoluta miséria. Os autores
  • 2. O homem, ele mesmo, é quem contribui para a insustentabilidade do planeta e de toda a vida que nele habita pelo livre arbítrio que lhe foi permitido. Desde as mega estruturas dos blocos econômicos, associados por conveniência e, das nações mais poderosas do mundo, até a escala de simples indivíduos, todos competimos por mais e queremos crescer e ter mais, mais e cada vez mais e, sublimados psicologicamente e socialmente pela voracidade do consumo e da produção, que também vêm pela mídia e entra sem convite nos nossos lares com a falsa promessa (quase nunca cumprida) de lazer, cultura e felicidade plena – vamos letargicamente deglutindo os sapos que não nos alimentam e nem nos satisfazem culturalmente e que fazem parte do “marketing anti-vida”, que está a serviço da morte, da nossa própria lenta e agonizante morte que leva de arrasto o nosso meio circundante – que parece não nos dizer respeito. Não bastassem as catástrofes naturais que todo o ano enfrentamos (acelerando-se por causa dos nossos “descuidos”), não bastasse a fome, as doenças e a devastação ambiental que deveríamos dar – mas não damos - uma mínima atenção, ainda avançamos sem rumo centrados na mais valia e perdemos com ela o senso de direção e de responsabilidade, como alguém que dirige um automóvel alcoolizado ou dopado. Esta é a grande e paradoxal estrada pela qual caminha a humanidade, uma estrada que não deu e não dá acesso a todos que competem e se degladeiam no percurso e que só aos mais preparados é permitido chegar. Uma estrada sem qualquer fundamentação lógica. E é nela que centramos o nosso modelo evolutivo excludente e “competimos” munidos de pás e enxadas com as tecnologias de ponta dos países desenvolvidos. Na busca de uma estrada que conduza a paz, é inconcebível e insustentável seguirmos um modelo evolutivo em que um único homem, como Bill Gates, que possui o equivalente proporcional a centenas de milhões de outros seus semelhantes. É inadmissível uma única nação consumir, poluir e desperdiçar tanto como os EUA (perto de 60% do total mundial); da mesma forma que é paradoxalmente trágico coexistirmos com países sugados, explorados e abandonados a sua própria sorte como os da África ou da América Latina – como o Haiti, em que quase 100% da suas populações agonizam de fome, de doenças e/ou de miséria.
  • 3. 40% dos recursos do planeta estão nas mãos de apenas 6% da população; 15% da população que vive nos países desenvolvidos, são responsáveis por 56% do consumo mundial e 40% da população pobre consome só 11%. 345 pessoas têm nas mãos a fortuna do mundo – mais de U$ um bilhão cada; enquanto que o capital especulativo – sem lastro - que ronda as bolsas de valores e que cria crises em todo o mundo é estimado em U$A 100 trilhões (embora não existam ativos desta monta no planeta – o PIB de todos os países juntos é estimado em U$A 30 trilhões, mas o meio ativo circulante no planeta é de 130 trilhões, ou seja, 100 a mais do que o real).*² Na nossa evolução (“involunção” seria um melhor termo) e com as nossas ações criamos o “eixo da vergonha”, o famoso e conhecido como “eixo norte-sul” onde só 20% da humanidade (o norte) vive dignamente (embora sempre com o seu também futuro incerto) e os 4/5 restantes agonizam de sintomas da exclusão: “fome crônica”, doenças, falta de tudo (de educação, de moradia, de saúde, de lazer e de todos os demais problemas do sub-desenvolvimento). Vivemos e “involuímos” instintivamente e em completo paradoxo: desenvolvemos mega tecnologias que só uns poucos se utilizam e que se prestam mais a continuidade desse sistema que oprime e aprisiona vidas, povos, nações inteiras e que se presta a reprodução de ciclos, de geração de cada vez mais gente no consumo de alimentos e produtos, de destruição, de desperdício e morte; sem nada, absolutamente nada fazermos para mudar ou para deixarmos como contribuição para melhorar o planeta e a vida que nos acolhem. Nessa paranóica roda viva, geramos também, em todas as escalas, conflitos, guerras e litígios sem qualquer fundamentação lógica; destruindo culturas milenares por alguns litros de petróleo ou por pepitas de algum mineral, só para continuarmos crescendo e, para isso, semeamos pelo instinto - que ainda não nos abandonou no pós-cavernas - o ódio. “O século XX, ficará marcado como o século dos contrasensos e paradoxos, em que avançamos sem saber para onde íamos. Enquanto, dispúnhamos de tecnologias de ponta, que nos propiciaram pesquisar até a origem e a vida em outros planetas, esquecemo-nos da valorização de todas as formas de manifestação dela aqui mesmo na Terra; em que praticamos o desperdício e seguimos investindo errado (em guerras e em litígios, em pesquisas - sem quaisquer fundamentações lógicas, por exemplo), deixando 4/5 da humanidade excluída, enquanto consumimos com todos os
  • 4. recursos naturais e ajudamos a exterminar a vida do planeta pela nossa ação ou pela nossa omissão.”*² São quase 110 mil pessoas que morrem todo o dia no mundo de fome e desnutrição – a grande maioria nos países subdesenvolvidos. E os pobres e miseráveis que conseguem sobreviver, geram novos pobres - os “pobres hereditários”, numa “síndrome multidimensional” que não se acabará com medidas paliativas e atuando-se nos efeitos. O problema é mundial. Nos países desenvolvidos a má gestão pública – que contribui para este estado de coisas -também ocorre, assim como a corrupção, mas num país subdesenvolvido, ela representa a morte de milhares de pessoas e faz acentuar o processo de destruição ambiental. A parte da sabedoria que nos caberia como “top de linha na classificação das espécies” parece que não se justifica, quando percebemos as incongruências das nossas humanas ações. Gastamos preciosos recursos e fosfato para gerarmos tecnologias em máquinas astronomicamente caras que se prestam a procurar vida inteligente em outros planetas (muito provavelmente porque ela esteja em falta aqui na Terra) e promovemos uma inconcebível devastação da natureza para produzir e acumular centenas as vezes milhares de vezes mais do que necessitamos para sobreviver. Competimos e oprimimos o nosso semelhante movidos pelo instinto animal e pelo medo que polui as nossas mentes e os nossos espíritos e, levamos isso para fora do núcleo familiar, para o mundo externo e para as instituições que criamos para trabalhar, para estudar, para recrear (lembremo-nos dos estádios de futebol que viraram campos de guerras); para as empresas, para os órgãos públicos e da sociedade civil. Num contexto de insanidade global, como então procurar portas de saída e novas estradas para a construção da paz e que visão de futuro podem ter crianças e jovens que vêem os seus pais – que vieram dos mesmos ciclos e cultura egocêntricos e insanos (e que, privilegiados e no conforto dos seus lares, podem se dar ao luxo de lerem e de se instruírem, inclusive através de contato com este artigo) - darem um amor incondicional aos seus (nem todos por certo) e pisarem fora da soleira dos seus lares tropeçando em outros humanos abandonados a sua própria sorte (os excluídos) ou ver o seu habitat se degenerar e fazerem de conta que o problema não é seu e nem da sua nobre família ???
  • 5. Embora a “crise civilizatória” a qual vivemos e que está nos conduzindo para o abismo e para o caos, algumas portas podem ser apontadas para a reversão e a total mudança deste e de outros paradigmas, através de estradas paralelas a serem construídas por mentes esclarecidas e que possam conduzir a uma esperança de uma “cultura de paz e de harmonia planetária”. A consideramos o diferencial de forças que gravitam – da globalização à essa linha de uma cultura de paz e harmonia planetária – e, conjuntamente com essa força que começou nas sombras da idade média e que agregou todas os estapafúrdios e as outras mazelas que nos levaram ao atual estágio civilizatório, a estratégia é mudarmos o vetor ou os vetores em busca da paz. Não será necessário contrapor uma energia no sentido oposto a da força que se nos apresenta e nem tão pouco lutarmos, mas tão somente mudarmos o foco, o vetor, “a estrada”. É preciso largarmos as espadas que ferem e nos armarmos de luz, com a mesma luz que alguns iluminados já vieram à Terra nos indicar os horizontes e focos. Uma guerra não se vence, todos perdem (e a humanidade parece que não apreendeu ainda isso), todos saem diminuídos; recursos desperdiçados não se recuperam (mas continua-se investindo errado) e, energia não se pode jogar fora, quando contra forças maiores e invencíveis como as das guerras ou da globalização da economia. Novas estradas limpas, despoluídas, integras poderão ser construídas e sedimentadas no caminho da paz e da harmonia – que muitos queremos. Temos bons exemplos delas, que aí estão e bem de baixo dos nossos olhos para servirem de pressupostos. Mas para começarmos a construí-las e pavimentá-las para nós e para a humanidade toda, precisamos antes passar por algumas portas, para então acessarmos o material que pavimentará essa nova estrada. São ritos de passagem, portas de passagens mentais, de conscientização para as necessárias mudanças de paradigmas. Não é um remédio barato, mas também não é um remédio tão amargo, se realmente queremos protagonizar mudanças e construirmos a estrada da paz e esperança. Entretanto o começo é individual e necessitamos desse rito de passagem mental para depois, através da promoção de um sistemático tratamento e de aprendizagem coletiva, catalisarmos o processo e promovermos o realinhamento das mentes tortas e dos rumos errados (através dos novos vetores), o que virá por um processo lento e gradual, que a fé e a esperança - necessárias para esta empreitada - nos fazem acreditar ainda haver tempo para a necessária reversão do quadro negro que pintamos até então como “humanidade”, até curarmos as históricas feridas deixadas pela opressão, pelo ódio racial e religioso, pelas guerras e disputas e pela própria competição irracional.
  • 6. A Primeira e maior porta de passagem é a do a do Amor Universal e Incondicional – e para ultrapassá-la faremos um compromisso de não ofereceremos mais o nosso amor só à nossa família, mas também para os outros e para todas as formas de vida, numa aproximação do que denominamos de Neo- Humanismo*¹. Assim e para isso também viveram grandes personalidades como Mahatma Ghandi, Madre Tereza de Calcutá, São Francisco de Assis, João Paulo II, dentre tantos outros corações. Assim está nos mostrando com singelos mas importantes gestos contemporâneos, como o da atriz Angelina Joly, adotando crianças de países do “terceiro mundo”; como o do músico Bono, através da questão ambiental, do também cantor Sting com a causa indígena ou do nosso Betinho com a inclusão social. O amor universal e incondicional da primeira e maior porta – a mesma do Neo- Humanismo que propomos – envolve o núcleo familiar, abarca o nível comunitário, a localidade, a cidade, o país em que vivemos, o meio, as espécies biológicas com as quais interagimos; o mundo todo enfim. É um amor universal e não egocêntrico e não mais focado só na nossa família e nos indivíduos mais próximos. É um amor positivo, incentivador, partilhador, tolerante, compreensivo, solidário, fraterno, dedicado, elevador. É um amor que se preocupa com o social e com o ambiental e que respeita a diversidade e todas as formas de vida. A segunda porta é a da Vocação, onde encontraremos a luz e a energia natural da mais preciosa munição com a qual viemos - e contaremos por toda a nossa existência terrena - para contribuir para com o mundo em que vivemos. Quantos potenciais artistas, atletas, missionários, exploradores do mundo e das ciências, abandonam as suas aspirações vocacionais mais profundas por imposições sociais para serem profissionais padronizados socialmente, “especializados em perfumarias” liberais, empresários ensimesmados e vêem suas vidas potencialmente frustradas por não terem seguido o seu impulso interior ?
  • 7. O homem que se identifica com o que faz, chega ao estágio da arte na sua profissão e mais perto de realizar-se como ser humano. A ele vêm de forma abundante a inspiração criativa, de uma fonte infinita e aberta, que ele por fim manifesta através dos seus sentidos objetivos cá na Terra, através das suas obras e ações, ficando estas perceptíveis e disponíveis também aos outros. O homem que aceita a segunda porta fica em sintonia com a fonte e com o criador de tudo. Por ela deve seguir com grandeza e humildade para que não se feche pelo ego e pelo orgulho de um dom que maior do que a si mesmo e em verdade é uma gota perto do imenso oceano. A terceira porta é a dos Vínculos – só dedicarmos o nosso precioso tempo e ações às associações com pessoas e entidades que nos levem a objetivos de cunho universais. Não dedicarmos ou emprestarmos as nossas vidas e não “vestirmos a camisa” de empresas e instituições que não se afinem com os nossos princípios; para aquelas que só pensam em benefícios, dividendos e lucros. Outras portas de passagem podem ser encontradas para o caos que nós mesmos ajudamos a construir e para chegarmos às estradas da paz e da harmonia e, podemos enxergar essas possibilidades nos exemplos que nos vem dos seres com menos ou nenhuma sapiência, como a nossa pretensa: nos exemplos e portas que vêem da própria natureza, que leva e traz, que produz e tira e que usa dela mesmo só o que lhe basta. Vem dos animais irracionais, os quais para manutenção da vida, consomem nesse balanço harmônico o absolutamente necessário, deixando naturalmente a maior parte sobrar para todos. Também e talvez possa vir dos nossos ancestrais das cavernas ou dos nossos contemporâneos das florestas – dos povos indígenas e daqueles que vivem em contato com a natureza – como os pescadores, que ainda reverenciam o mar; dos povos nômades, dos esquimós, dos estrativistas e de outros – tanto para citarmos como exemplos. Querendo Avançar – A Estradas da Morte ou a Estrada da Paz A humanidade insandecida no máximo tem pensado em “o que fazer” para mudar e reverter o atual e catastrófico quadro – objetivo perseguido e nunca alcançado - mas jamais pensou no que “não fazer” - numa parada total das suas perniciosas ações ao planeta e a vida. Os Autores*²
  • 8. “A vida para se manifestar necessita da terra, da água e do ar. Sabemos disso, mas continuamos empobrecendo o solo, explorando, poluindo e tirando dela o máximo que podemos; precisamos das águas doces e do mar para o consumo de alimentos e para a manutenção da vida aquática, mas fazemos delas imensos esgotos a céu aberto; imprescindimos do ar que respiramos para a manutenção de todas as formas de vida, mas continuamos a jogar na atmosfera bilhões de toneladas por ano de produtos tóxicos. Estamos promovendo o verdadeiro holocausto, mas hipocritamente nos reunimos para falar em “desenvolvimento sustentável” e para encontrar as formas de atacar as causas históricas e hereditárias da degeneração do Planeta, mas a humanidade enjaulada pelo mesmo sistema de forças que a tem aprisionado nestes últimos séculos, continua com a sua ação suicida e autofágica em nome da economia, do corporativismo e não da ecologia e da paz.”*² Embora conheçamos apenas 1,5% da nossa biodiversidade (ou seja, não conhecemos 98,5% das espécies do mundo animal e vegetal existentes no planeta Terra) e querendo avançar destemidamente rumo ao futuro, pesquisamos a vida, a modificamos geneticamente (de forma anti-ética) e brincamos de ser Deus. Essa é a Porta Principal para a Estrada do Caos, senão aquela que nos guiará a extinção da nossa própria espécie. Essa porta precisamos ajudar a fechar e, fechar, significa simplesmente abandoná-la, não seguir por ela pois “é uma das estradas da morte que estamos pavimentando; da extinção da nossa espécie !”. Paralelo a isso, todo o dia vemos anúncios de extinção de espécies e de dezenas de outras que temos que multiplicar a atenção para salvar os seus últimos representantes, com caros e antagônicos programas de preservação destas e de outras que, por omissão, extinguem-se definitivamente Vivemos com doenças endêmicas que de tempos em tempos retornam com toda a força, como a Tuberculose, a Malária, a Febre Amarela – dentre tantas outras; o vírus da AIDS foi descoberto na década de 50 do século passado e até hoje não encontramos a sua cura; a SARS uma doença também transmitida por vírus e de fácil transmissão levou ao pânico os países orientais e o Canadá que protagonizaram o caos (todos com máscaras nas ruas como alienígenas na própria Terra); a gripe do frango e doença da vaca louca e o Ebola já convivem pacificamente com os humanos.
  • 9. Quem nos garante que as novas doenças não surgiram das incursões dos nossos ilustres cientistas ? Mas mesmo assim teimamos em seguir avançando e promovendo pesquisas genéticas sobre as quais não temos o absoluto domínio e que qualquer tubo de ensaio quebrado por acaso pode ocasionar o caos. É preciso pensar qual ou quais estradas pegamos: as que conduzem a uma perspectiva de futuro, à paz e a harmonia ou às que conduzem a morte e ao fim. Segundo o catarinense Humberto Rohdem, o importante não é correr e chegar por primeiro, o essencial é saber se certa é a direção em que se vai ! E é justamente essa a abordagem das inúmeras possibilidades que temos enquanto humanos e humanidade, enquanto cidadãos e enquanto famílias. Para pegarmos as estradas que conduzem a paz e à harmonia, temos tão somente e por primeiro de mudar de paradigmas, de vetores, de estradas e, para mudar de paradigmas com perspectivas de futuro temos que passar pelas portas – promover em nós mesmos “a mudança (de paradigma mental, existencial e de práxis de vida)” – e para então, durante o caminho, depois e juntos, sedimentarmos as estradas da paz e da harmonia. As respostas existenciais esperadas e de praxe serão todas então respondidas, dentro do novo enfoque e vetor, já estando construindo e andando na nova estrada e, não mais no velho paradigma. Elas (as respostas) poderão ser boas e positivas, mas dependerá exclusivamente de nós – de um e de todos nós. Referencial em: *¹ - Zornitta, Paulo & Fernando, Grande é a Arte, Grande Pode Ser a Vida. Green Wave Ed. Porto Alegre, 2000.
  • 10. *² - Zornitta, Paulo & Fernando, Rio + 10 A Constatação da Impotência / RIO + 10 – Treze Pressupostos Lógicos Para Uma Perspectiva de Sustentabilidade Ambiental (Conjunto de Posturas e de Medidas Para Parar e Reverter o Atual Quadro do Caos Ambiental e Para a Correção de Rumos Numa Perspectiva de Sustentabilidade). Propostas encaminhadas para a RIO + 10. Porto Alegre, 2002. Ilustrações: ³ - Rubens Ygua – Em Grande é a Arte, Grande Pode Ser a Vida de autoria de Paulo & Fernando Zornitta. Green Wave Ed. Porto Alegre, 2000. ____________________________________________________ Quem são os Autores: ¹ - Paulo Zornitta, Ambientalista, Artista Plástico, Técnico Projetista e Designer (Sistemas de Preservação Ambiental e Tecnologias Limpas; Sistemas Eletro-eletrõnicos; Fontes Alternativas de Energia e de Segurança). Produtor cultural nas áreas de literatura fotografia, cinema e vídeo e atividade lliterária – livro e textos publicados. Estudante da Metafísica e terapêutica com mais de 30 cursos, alguns na UNIPAZ. É co-idealizador e sócio-fundador de ONGs atuantes nas áreas de meio-ambiente (Movimento GREEN WAVE), Associação dos Escritores Independentes do RGS – dentre outras. E-mails: pzornitta@ibest.com.br / przornitta@hotmail.com ² Fernando Zornitta, Ambientalista, Artista Plástico e Designer, Arquiteto e Urbanista, Especialista em Lazer e Recreação (UFRGS) e em Turismo (OMT/ONU-Governo Italiano), Estágio de Aperfeiçoamento em Planejamento Turístico na Un. de Messina-Itália e iniciou junto à Un. de Barcelona em 2002 Curso de Doutorado em Planejamento e Desenvolvimento Regional (com foco no turismo e proj. de pesquisa na América Latina e Caribe). Tem Curso de Técnico de Realização Audiovisual e desenvolve atividades em movimentos sociais – dos quais é co-idealizador (Unisports – Esportes, Lazer e Cidadania, Apolo Associação de Cinema e Vídeo e Movimento Green Wave). Tem produção literária – livro e artigos técnicos publicados. E-mails: fzornitta@uol.com.br / fzornitta@hotmail.com ___________________________ Autorização: Autorizamos a publicação do artigo PAZ NA TERRA – UTOPIA OU POSSIBILIDADE ? e o uso das Ilustrações integradas no corpo do artigo – conforme diagramação. Solicitamos e permitimos o uso das mesmas para “exclusivamente para a publicação no artigo supra citado”, fazendo referência das ilustrações: Rubens Ygua. Porto Alegre, 23 de março de 2007 Paulo Roberto Zornitta e José Fernando Zornitta