Este trabalho visa tipificar, explicar e entender um dos caminhos escolhido pelo Movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais – a Parada do Orgulho LGBT -, para gerar visibilidade a suas demandas, cultura e reivindicações por direitos civis. A partir da análise do traço político-estratégico do Movimento LGBT, que perpassa pela espetacularização de sua cultura, o trabalho conseguirá entender os motivos dessa escolha e sugerir novos formatos.
Apresentação feita para a CELLOS-MG, Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais, sobre a importância das redes sociais para a luta LGBT.
Esse guia prático esclarece as principais dúvidas sobre termos e questões relativas aos movimentos LGBT. Explicações detalhadas mas de fácil entendimento dos principais termos relativos a pessoas lésbicas, gays, bissexuais e trans são úteis para comunicação jornalística e para uniformização das ações dos vários movimentos sociais ligados a sigla LGBT
Apresentação feita para a CELLOS-MG, Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais, sobre a importância das redes sociais para a luta LGBT.
Esse guia prático esclarece as principais dúvidas sobre termos e questões relativas aos movimentos LGBT. Explicações detalhadas mas de fácil entendimento dos principais termos relativos a pessoas lésbicas, gays, bissexuais e trans são úteis para comunicação jornalística e para uniformização das ações dos vários movimentos sociais ligados a sigla LGBT
Apresentação sobre a Política Nacional de Saúde Integral da população LGBT, realizada no seminário de apresentação do Plano Operatativo da Política Municipal de Atenção à Saúde da População LGBT para o município de São Paulo, na Universidade de Guarulhos (UnG), em São Paulo. Por Kátia Souto, coordenadora da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Departamento de Apoio à Gestão Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/DAGEP/MS)
Mapa acerca da violência de Estado, divulgado pela ILGA - Internetional Lesbian and Gay Association em seu site, traz um documento sobre a situação de cada país.
Como Criar Conteúdos Onlines que Vendem Produtos / Serviços, mas Parecem que ...Maira Reis
Palestra realizada na Campus Party em 28/01/2016 em que o foco foi falar sobre engajamento, produção de conteúdo online e como vender produtos no meio online.
EM CENA: a textualização de um coletivo gay em revistas de homoerotismo lightPedro Souza
Apresentação da monografia do aluno Pedro Sampaio César de Souza para obtenção do título de bacharel em Publicidade e Propaganda na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Apresentação Secretaria Nacional de Direitos Humanos - Conferências Nacionais...DiversidadeSexualSP
Algumas definições sobre as Conferências Temáticas (LGBT, Idoso, Pessoa Com Deficiência, Criança e Adolescente) + Conferência Conjunta de Direitos Humanos a serem realizadas por todo o país
Apresentação do Plano Operativo de implantação da Política Municipal de Atenção à Saúde Integral da População LGBT, realizada em novembro de 2013, em São Paulo. Por Celso Ricardo Monteiro,membro do Programa Municipal de DST/AIDS da SMS no Setor de Articulação com a Sociedade Civil Organizada.
A Explosão da Cultura LGBT nas Redes Sociais - Palestra no Social Media Week ...Maira Reis
Assista essa minha palestra sobre A Explosão da Cultura LGBT nas Redes Sociais no Social Media Week 2016 aqui → https://youtu.be/RfQhzLE7DPc
O foco foi começar falando um pouco sobre as conquistas da comunidade LGBT até chegarmos ao momento de hoje. Assim falamos sobre o porquê as marcas estão desenvolvendo publicidade para o público LGBT.
E finalizando com algumas coisas que há em todas as propagandas em prol da causa LGBT.
Para mais informações: http://www.reversamag.com
O movimento Rap difunde, atualmente, um processo amplo de significação e ressignificação
cultural. Inserido num contexto das grandes cidades, o Rap se propagou aliado a ferramentas
tipicamente dos meios de comunicação de massa. Este trabalho tem o intuito de analisar o
processo de apropriação do movimento cultural tipicamente periférico, foi realizado pelos meios
de comunicação de massa. Através de análise de determinados marcos midiáticos que deram
visibilidade ao movimento e como foi interpretado pela sociedade de forma geral. A partir desse
objetivo, faz-se necessário analisar o processo histórico do Rap, bem como sua relação complexa
com os meios de comunicação de massa. Assim iremospesquisar através do grupo focal, como
os apreciadores avaliam essa visibilidade midiáticae quais os reflexos no Rap e em suas vidas de
uma maneira geral, e o que possibilitou essa visibilidade midiática.
Forma urbana & espaço público apropriações contemporâneas & insurgências Helena Degreas
Palestra intitulada “Forma Urbana e Espaço Público: insurgências e espacializações” apresentada no XII Colóquio Quapá-SEL “Rumos da Rede de Pesquisa Quapá-SEL: Consolidações e Proposições”, FAUUSP, 2017.
Este artigo tem o intuito de analisar o processo de apropriação do movimento
cultural tipicamente periférico, pelos meios de comunicação de massa. O movimento Rap
difunde, atualmente, um processo amplo de significação e ressignificação cultural. Inserido num
contexto das grandes cidades, o Rap se propagou aliado a ferramentas tipicamente dos meios de
comunicação de massa. Através de análise de determinados marcos midiáticos que deram
visibilidade ao movimento e como foi interpretado pela sociedade de forma geral. A partir desse
objetivo, faz-se necessário analisar sua relação complexa com os meios de comunicação de
massa. Assim iremos pesquisar através do grupo focal, como os apreciadores avaliam essa
visibilidade midiática e quais as situações proporcionaram tal atenção da mídia.
A política das redes e das ruas - antecedentes de junho em São PauloRodrigo Savazoni
Apresentação realizada no seminário comemorativa dos 20 anos do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explorando os protestos e articulações com novas dicções que marcaram a experiência política em São Paulo entre 2011 e 2013.
Entre rótulos e possíveis questões para o debate: as recentes manifestações n...UFPB
No Brasil nas últimas semanas pudemos observar e participar de um conjunto de manifestações por diversas localidades do Brasil e por um conjunto de pautas, dentre elas a questão do aumento da tarifa do transporte público e as condições precárias de mobilidade urbana, que podem ser consideradas um dos estopins imediatos das últimas manifestações. Dentre várias manifestações acirrando os ânimos e provocando os manifestantes, que levaram os protestos a se transformar em uma revolta popular, foram as contínuas ações violentas da Polícia Militar.
Revista conservadora - Porque o Brasil não tem um partido conservadorRevista O Conservador
Porque o Brasil não tem um partido conservador é o tema da segunda edição da revista conservadora, que trata de política, filosofia e tudo relacionado ao pensamento conservador.
A pluralidade cultural quer dizer a afirmação da diversidade. Ela traz a consciência da realidade que vivemos e oferece elementos para compreensão de que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir valores do outro, e sim respeitá-lo. A singularidade entre culturas é fruto do processo de cada grupo social. Desigualdade social e discriminação são fatores que contribuem para a exclusão social.
Semelhante a Parada do Orgulho LGBT: uma estratégia de visibilidade cultural e midiática (20)
2. RESUMO
Este trabalho visa tipificar, explicar e entender um dos caminhos
escolhido pelo Movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais – a Parada do Orgulho LGBT -, para gerar visibilidade a
suas demandas, cultura e reivindicações por direitos civis. A partir da
análise do traço político-estratégico do Movimento LGBT, que
perpassa pela espetacularização de sua cultura, o trabalho conseguirá
entender os motivos dessa escolha e sugerir novos formatos.
Palavras-chave: cultura; LGBT; visibilidade; política; mídia.
4. Liquidez e hipermodernidade
• Questionamento
das instituições
rígidas;
• Liquidez como
meio de
imprevisibilidade
e transformação;
• Individualismo,
hedonismo e
exacerbação do eu.
5. Mídia
Quando as pessoas aprendem a perceber o modo como a
cultura da mídia transmite representações opressivas de
classe, raça, sexo, sexualidade, etc. capazes de influenciar
pensamentos e comportamentos, são capazes de manter
uma distância crítica em relação às obras da cultura da
mídia e assim adquirir poder sobre a cultura em que
vivem. Tal aquisição de poder pode ajudar a promover um
questionamento mais geral da organização da sociedade e
ajudar a induzir os indivíduos a participarem de
movimentos políticos radicais que lutem pela
transformação social.
KELLNER, 2001, p. 83.
6.
7. FAN PAGE RIO SEM HOMOFOBIA
Sugiro que entendamos os grandes
eventos como mídia, principalmente
porque eles conseguem representar e
comunicar culturas, além de viabilizar
uma conectividade entre seus
participantes e propiciar uma
transformação de corações e mentes.
8. Evento-mídia
Entendemos esses eventos como mídia por exporem os
cosmopolitismos, as culturas nacionais e as culturas
locais, propondo traduções interculturais a cada dado.
(...) Esse quadro é especialmente importante para o
campo das relações públicas devido ao novo conjunto
de dados e de ações a serem pensados nas organizações
e nos poderes públicos quanto ao diálogo entre
cidadania e espetáculo.
FREITAS, 2011, p.
2.
9. Mas por que uma Parada?
É carnaval fora de época!
Os gays vão só pra fazer
pegação!
Orgia a céu aberto!
Ninguém vai pra reivindicar
direitos. É uma zona!
Deus me livre, me misturar
com aquele povo pobre!
Não me sinto representado!
É rave de drogado, com um
bando de promíscuos.
10. Mas por que uma Parada?
O ganho maior é a visibilidade. Não se consegue
ignorar uma manifestação pacífica de três milhões de
humanos no planeta. Então, essa foi a coisa que mais
chamou a atenção e as pessoas percebem. E isso é uma
coisa curiosa: nós checamos sempre como está isso ao
redor do mundo e nós encontramos, no ano passado
[2007] e retrasado [2006], questões de homofobia
levadas para a mídia na China e no Japão. Em lugares
que nem se falava a palavra, de repente, ela surge. As
pessoas já começam se questionar, se tornando um
ganho para nós; o que é o principal: as pessoas ao redor
do mundo estão ouvindo falar de homofobia e do que
se trata isso.
SARNO, 2008, p.
4.
11. [...] a instalação de uma outra dimensão do popular, a da expressividade do tumulto feito
de gargalhada e descontração, assovios e ruídos obscenos, grosserias por meios das quais
as pessoas liberam, misturadas, a rebeldia política e a energia erótica. (...) Para além do
peso específico que essas “expressões” do popular podem assumir em cada situação
nacional, o decisivo é o assinalamento do sentido que elas adquirem: são as massas
tornando-se socialmente visíveis, configurando sua fome de ascensão a uma visibilidade
que lhes confira um espaço social.
MARTIN-BARBERO, 2009, p.269.
12. A possibilidade do invisível
Em outras palavras: pergunto se o
homossexual não pode e deve ser
mais astucioso? Se formas sutis de
militância não são mais rentáveis do
que as formas agressivas? Se a
subversão através do anonimato
corajoso das subjetividades em jogo,
processo mais lento de
conscientização, não condiciona
melhor o futuro diálogo entre
heterossexuais e homossexuais, do
que o afrontamento aberto por parte
de um grupo que se automarginaliza,
processo dado pela cultura norte-americana
como mais rápido e
eficiente?
SANTIAGO, 2004, p. 201.
A desaparição seria, então, uma outra
maneira de viver, de se reinventar e
de pertencer. A desaparição está
sempre em constante tensão com a
visibilidade, nos seus vários sentidos,
seja político, cultural, comercial ou
existencial. (...) Trata-se de buscar
menos confronto e mais sutileza
diante do crescente uso conservador
das políticas de representação por
movimentos religiosos e étnicos
fundamentalistas, uma estratégia que
privilegie e amplie o necessário
diálogo com outros sujeitos na esfera
pública. Onde é esperado um
confronto, uma luta, mudar de
posição. Onde é esperado o grito,
baixar a voz.
LOPES, 2007, s.p.
13. Considerações finais
• Não considero que haja um esvaziamento político das Paradas do Orgulho
LGBT. É uma forma peculiar de reivindicação de direitos, com uma estética
própria e irreverente;
• O evento-mídia gera a visibilidade pretendida e faz emergir os conflitos
sociais sobre o tema, pois questiona representações tácitas e naturalizadas
que ratificam ideologias opressivas de classe, raça, sexo e
(homo)sexualidades;
• A invisibilidade, como propõem Lopes e Santiago, em tempos
hipermodernos propostos por Lipovetsky e líquidos, por Bauman, seria um
contrassenso e/ou um sepultamento de todo esforço perpetrado por anos de
luta e ativismo do Movimento LGBT, que já delineou e construiu uma forma
peculiar e estética de se fazer política.
• A época de afirmação pela quantidade já passou e agora a Parada do
Orgulho LGBT necessita de uma “qualificação”, além de uma maior
sensibilização com demandas mais específicas do grupo, como as (os) das
(dos) transexuais, e a aproximação do Movimento LGBT com outras
bandeiras e demandas da contemporaneidade;