DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO IMPACTO AMBIENTAL EM ÁREAS VERDES URBANAS (AVUs) NO ENTORNO DE NASCENTES E CURSOS D'ÁGUA EM SÍTIOS DE EXPANSÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB
O documento faz um diagnóstico preliminar do impacto ambiental da expansão urbana sobre áreas verdes e APPs em João Pessoa, PB. Resume que a expansão urbana desordenada tem degradado a cobertura vegetal de APPs ao longo de rios, com riscos para as bacias hidrográficas do Rio Cuiá e do Rio Timbó devido ao crescimento recente nessas áreas. Conclui que há necessidade de ações para preservar a vegetação ripária no município.
Curso de Planejamento e Política Ambiental, UFABC, São Bernardo do Campo - SP, 2 de agosto de 2018
Gravação de Aula disponível em: https://youtu.be/hUX5SMxGckk
As legislações brasileiras e uruguaias relativas à qualidade de água para con...Isabela Espíndola
Á água é um recurso natural essencial para a sobrevivência do ser humano. Dada sua finitude, sua quantidade e qualidade não são gratuitas, mas são direitos de todos ter acesso a este recurso em quantidade suficiente e qualidade adequada para consumo. Um dos meios para garantir à água características adequadas ao consumo humano é o estabelecimento de marcos regulatórios e institucionais de controle e vigilância da qualidade da água. Neste sentido é de interesse do Estado, estabelecer normas para as condições ideais para que a água seja indicada ao consumo humano. O presente artigo procura demonstrar se existe ou não uma legislação sobre potabilidade de água para consumo humano no Brasil e no Uruguai, países sul-americanos. Para tanto descreve-se a abrangência dos ordenamentos existentes, as legislações em que se referenciam a possibilidade e previsão de revisão e disposições.
Curso de Planejamento e Política Ambiental, UFABC, São Bernardo do Campo - SP, 2 de agosto de 2018
Gravação de Aula disponível em: https://youtu.be/hUX5SMxGckk
As legislações brasileiras e uruguaias relativas à qualidade de água para con...Isabela Espíndola
Á água é um recurso natural essencial para a sobrevivência do ser humano. Dada sua finitude, sua quantidade e qualidade não são gratuitas, mas são direitos de todos ter acesso a este recurso em quantidade suficiente e qualidade adequada para consumo. Um dos meios para garantir à água características adequadas ao consumo humano é o estabelecimento de marcos regulatórios e institucionais de controle e vigilância da qualidade da água. Neste sentido é de interesse do Estado, estabelecer normas para as condições ideais para que a água seja indicada ao consumo humano. O presente artigo procura demonstrar se existe ou não uma legislação sobre potabilidade de água para consumo humano no Brasil e no Uruguai, países sul-americanos. Para tanto descreve-se a abrangência dos ordenamentos existentes, as legislações em que se referenciam a possibilidade e previsão de revisão e disposições.
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...Gabriella Ribeiro
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE EXPLOTAÇÃO SUBTERRÂNEA. ENSAIO DE APLICAÇÃO: ÁREA URBANA DE SÃO CARLOS-SP
As fontes jornalísticas e a abordagem do Bioma Pampa Eliege Fante
Artigo apresentado nas Comunicações Livres do 9º Encontro Anual da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) sobre ”Jornalismo e Mídias Digitais“.
Apresentação desenvolvida para a Disciplina de Cartografia e Geoprocessamento do curso de Bacharelado em Planejamento Territorial da Universidade Federal do ABC (UFABC). São Bernardo do Campo, agosto de 2017.
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...Gabriella Ribeiro
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE EXPLOTAÇÃO SUBTERRÂNEA. ENSAIO DE APLICAÇÃO: ÁREA URBANA DE SÃO CARLOS-SP
As fontes jornalísticas e a abordagem do Bioma Pampa Eliege Fante
Artigo apresentado nas Comunicações Livres do 9º Encontro Anual da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) sobre ”Jornalismo e Mídias Digitais“.
Apresentação desenvolvida para a Disciplina de Cartografia e Geoprocessamento do curso de Bacharelado em Planejamento Territorial da Universidade Federal do ABC (UFABC). São Bernardo do Campo, agosto de 2017.
Adubo verde: conheça uma alternativa de fertilizante para o solo. Além de reduzir custos, prática agrícola combate o esgotamento de nutrientes da terra.
Autores: Kathia Fernandes Lopes Pivetta
Demóstenes Ferreira da Silva Filho
- Este boletim é direcionado prioritariamente para os alunos de Graduação em Agronomia e Engenharia Florestal.
“Dedicamos esse projeto às futuras gerações que poderão caminhar à sombra destas árvores e ouvir o canto dos pássaros que aqui encontrarão refúgio...
Aos peixes e aos rios que seguirão livres os destinos das águas...
À chuva e à terra como nossas companheiras na vida que se renova a cada dia...”
Toda ação que ocorre no solo de uma bacia hidrográfica pode afetar a qualidade de sua água, ou ocasionar sua escassez. Partindo desta premissa, o projeto Nascentes Urbanas visa a recuperação e preservação de nascentes e córregos existentes no tecido urbano e rural.
Objetiva a manutenção da rede hídrica e sua capilaridade; contribuindo com uma participação efetiva na preservação de águas subterrâneas e na reposição de estoques dos aquíferos. Almeja plantio ciliar de indivíduos arbóreos (Resolução SMA 47de 26/11/2003), preservação, manutenção e recuperação de matas ciliares, bem como o combate e prevenção das causas e efeitos da poluição, das inundações, das estiagens, da erosão do solo e do assoreamento dos cursos d'água. Como ação transversal permanente a educação sócio- ambiental integrada a ações culturais e tecnologias sociais que integrem meio ambiente e a cultura.
Envolverá a região contida na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRH, bacias hidrográficas, rios, córregos e nascentes que se encontram em estado de risco e desequilíbrio.
Visa minimizar os impactos ocasionados pelo crescimento das cidades e invasão dos mananciais e consequente deterioração dos recursos hídricos e crescente aumento da demanda de água.
O projeto Nascentes Urbanas conjuga ações de recuperação e preservação ambiental, abrange o uso de tecnologias sociais objetivando o urbanismo ambiental, recuperação e preservação de recursos hídricos, recuperação e preservação ambiental e paisagismo.
Como estratégia o plantio ciliar associado ao plano de proteção da fauna e flora visa dar condições à criação de corredores ecológicos, preservando a biodiversidade, compatibilizando o gerenciamento dos recursos hídricos com desenvolvimento regional e proteção do meio ambiente, estimulando a proteção das águas contra ações que possam comprometer o uso atual e futuro.
Optou-se por iniciar as ações com plantio ciliar, fortalecendo núcleos que ainda são caracterizados por um grau adequado de conectividade e progressivamente estimular ações que promovam a integração ecossistêmica entre as principais áreas-alvo, ampliando-as gradativamente.
Serão realizadas ações sócio-educativas sobre uso racional das águas, prevenção à erosão do solo nas áreas urbanas e rurais, promoção e integração de ações na defesa contra eventos hidrológicos críticos que ofereçam riscos à saúde, segurança pública, prejuízos econômicos e sociais.
Semelhante a DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO IMPACTO AMBIENTAL EM ÁREAS VERDES URBANAS (AVUs) NO ENTORNO DE NASCENTES E CURSOS D'ÁGUA EM SÍTIOS DE EXPANSÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB
Classificação geomorfológica das lagoas da região hidrográfica do baixo paraí...Leidiana Alves
A geomorfologia lacustre se mostra como uma área pouco expressiva, sobretudo, quando se tratam de grandes escalas de análise. A paisagem da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul é marcada pela ocorrência de dezenas de lagoas. Este trabalho propõe uma tipologia própria para seus corpos lênticos pautada em estudos de autores de áreas interdisciplinares e das singularidades da paisagem regional. Objetivou-se a elaboração de uma classificação geomorfológica utilizando as geotecnologias, sobretudo o Sistema de Informações Geográficas (SIG) ArcGIS 10 e o software SketchUp Pro versão 8.0 que forneceram subsídios metodológicos para a boa condução do trabalho. Aliadas a isso, múltiplas campanhas de campo e consulta a bibliografia especializada, possibilitou determinar cinco tipos de lagoas: lagunas de rios barrados; lagoas deltaicas; lagoas de meandro abandonados; lagoas reliquiares; e lagoas de tabuleiros. Dessa forma, foi criado um modelo para ilustrar um universo de 70 corpos lênticos existentes na área. Dada sua importância e grande ocorrência na região, o trabalho poderá subsidiar estudos posteriores, contribuir para este ramo da geomorfologia e subsidiar o planejamento, gestão e tomada de decisão visando à melhoria da qualidade de vida das comunidades que habitam as suas margens, como no caso da vila de pescadores de Ponta Grossa dos Fidalgos, localizada as margens da lagoa Feia.
Perspectiva socioambiental sobre a disposição de resíduos sólidos em arroios urbanos: um estudo na sub-bacia hidrográfica Mãe D´Água no município de Viamão, RS.
ÂNGELA ROSSANA UNGARETTI
Orientador: Prof. Dr. André Luiz Lopes da Silveira
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Faculdade de Arquitetura - Programa de Pós Graduação em Planejamento Urbano Regional
Dissertação. Porto Alegre, 2010
GEOPROCESSAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE INVESTIGAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: UMA AB...Danilo Melo
As regiões tropicais semiáridas correspondem a ecossistemas frágeis, e, conseqüentemente, susceptíveis a processos de degradação socioambientais com efeitos significativos na vulnerabilidade local e com repercussões sobre a sustentabilidade de seus territórios. A deficiência hídrica atua como fator restritivo e dificulta as condições biostásicas do sistema natura,l com importantes impactos na qualidade de vida das comunidades dessas regiões. A adversidade climática, sobretudo quanto aos riscos de seca, à salinização dos solos, às práticas agrícolas inadequadas, aliados à concentração da propriedade da terra e ao acesso ao uso produtivo da água, os altos índices de pobreza, a exclusão social são exemplos, entre outros, da fragilidade socioambiental de extensas áreas do semiárido baiano, com graves consequências para a economia local. Inserido neste contexto, o presente projeto teve o objetivo de analisar a vulnerabilidade e as perspectivas de sustentabilidade do Território de Identidade Sertão do São Francisco (BA), (implantado pela Secretaria do Desenvolvimento Territorial - Ministério do Desenvolvimento Agrário) em 2005, por meio de uma metodologia de integração em ambiente de Sistema de Informação Geográfica, a partir de indicadores ambientais (escassez hídrica por meio de dados meteorológicos), sociais (população e estrutura fundiária), econômicos (produção agrícola) e político/institucionais (PRONAF), visando apresentar alternativas que contribuam para a compreensão desses problemas formulando, assim, diagnósticos positivos que impulsionem ações para sua resolução.
Atlas Geoambiental Bacias Mogi Guaçu e PardoCamila Conti
Atlas geoambiental das bacias hidrograficas dos rios Mogi-Guacu e Pardo - SP: subsidios para o planejamento territorial e gestao ambiental - Para conhecimento público
O livro trata dos aspectos gerais e conceitos sobre geodiversidade focando o território brasileiro , abordando temas como a prevenção de desastres naturais, mudanças climáticas, qualidade alimentar e disponibilidade de água potável, fornecimento de energia tradicional e alternativa.
Apresentação reunião inaugural - Armação do Pântano do sulLeandro Costa
No último dia 08/08, terça-feira, aconteceu na praia da Armação do Pântano do Sul a primeira atividade de mobilização social do Estudo de Impacto Ambiental e Projeto para a Recuperação da praia da Armação do Pântano do Sul.
ENGENHARIA AMBIETAL. PROPOSTA PARA DESCARTE DE RESIDUOS SÓLIDOS.
Semelhante a DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO IMPACTO AMBIENTAL EM ÁREAS VERDES URBANAS (AVUs) NO ENTORNO DE NASCENTES E CURSOS D'ÁGUA EM SÍTIOS DE EXPANSÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB (20)
DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO IMPACTO AMBIENTAL EM ÁREAS VERDES URBANAS (AVUs) NO ENTORNO DE NASCENTES E CURSOS D'ÁGUA EM SÍTIOS DE EXPANSÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB
1. DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO IMPACTO AMBIENTAL EM ÁREAS VERDES URBANAS (AVUs) NO ENTORNO DE NASCENTES E CURSOS
D’ÁGUA EM SÍTIOS DE EXPANSÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB
Lucila Karla Felix Lima de Brito1
1 MSc., Bióloga, profissional liberal, João Pessoa/PB. lflbrito@gmail.com
INTRODUÇÃO
Em João Pessoa/PB, o Plano Diretor, instituído na década de 1990 (JOAO PESSOA, 1992), foi implementado precariamente, além do zoneamento ter estabelecido inúmeros conflitos com a legislação ambiental
incidente, sobretudo a relativa a Áreas de Preservação Permanente (APPs) (MARTINS, 2005). Estas, são de singular importância à cidade, cujo perímetro urbano abriga nascentes e rios. Assim, as APPs são um
importante aspecto das AVUs de João Pessoa. As AVUs são críticas no planejamento urbano, uma vez que proporcionam serviços ambientais, sociais e recreativos, (FLORES-XOLOCOTZI, 2012). Assim, as APPs foram
contempladas de modo ineficaz no zoneamento urbano da capital paraibana e se encontram expostas a degradação estabelecida pelo crescimento desordenado de uma cidade que, em trinta anos, quase dobrou sua
população (PMJP, 2012).
OBJETIVO
Este trabalho objetivou realizar um diagnóstico preliminar do impacto ambiental da expansão urbana sobre a cobertura vegetal de APPs de nascentes e cursos d’água no município de João Pessoa.
METODOLOGIA
MATERIAL - para a pesquisa bibliográfico e telematizada, foi utilizado computador, software Windows ®,
software Firefox ®, software Google Earth® e a Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba.
Para reconhecimento de campo, foi utilizada câmera digital HP®.
MÉTODOS - foram empregadas técnicas de levantamento bibliográfico (documentação, leitura técnica,
leitura seletiva e resumo) em dados obtidos a partir de bases físicas e virtuais. Estes, foram
sistematizados em gráficos e diagramas (MACEDO, 1994). Após essa etapa, foi realizada uma leitura
crítica e analítica, além de observação em campo, afim de estabelecer o diagnóstico preliminar do
impacto ambiental. Para isso, foram empregados os métodos de: analogia com casos similares,
experiência e opinião de especialistas e indução (SÁNCHEZ, 2008).
Figura 1. Bibliografia levantada e analisada para o trabalho, em função da classificação da publicação e do assunto
abordado. Legenda: DTD: publicação didática, técnica ou de divulgação; IESE: Instituição de Ensino Superior no Exterior;
IESB: Instituição de Ensino Superior no Brasil; IESPB: Instituição de Ensino Superior na Paraíba; PI: Periódico Internacional;
PN: Periódico Nacional; GF: Governo Federal; GE: Governo Estadual; GM: Governo Municipal; LI: Livro com autoria
internacional; LN: Livro com autoria nacional.
1. Levantamento bibliográfico 3. Caracterização socioambiental da área de estudo.
Município João Pessoa/PB
Localização geográfica* 07° 06’ 54” S 34° 51’ 47”O
Área (Km2)* 211,475 Km2
População (Urbana/Rural (%))* 723.515 (99,6/0,4)
Densidade demográfica
(habitante/km2)*
3.421,3
IDH** 0,763 (Alto)
PIB per capita a preços correntes
(R$)*
13.552,73
Bioma* Mata Atlântica
Clima*** As (tropical c/ chuvas de inverno)
Precipitação média (mm)*** Estação seca (out-nov-dez): 102
Estação chuvosa (mai-jun-jul): 928
Fonte: *IBGE (2011); IBGE (2013); ** PNUD (2013); ***INMET (2013).
Legenda: IDH: Índice de Desenvolvimento Humano; PIB: Produto Interno
Bruto.
AÇÃO HUMANA
Inserção de áreas urbanizadas
ASPECTO AMBIENTAL
Expansão urbana desordenada
IMPACTO
Degradação da paisagem
Indícios de degradação da cobertura vegetal
ESPAÇO
• Urbano
ECOSSISTEMA
• Zona ripária
COMPONENTE
• Biótico
Elemento
• Cobertura vegetal
SERVIÇOS AMBIENTAIS
• Naturais
• Moderação do microclima
• Provisão de habitas e corredores gênicos
• Estabilização das margens
• Regulação da hidrodinâmica
• Urbanos
• Sistema de drenagem natural
• AVUs
SITUAÇÃO LEGAL
• Ambiente protegido - APPs (LF 12.651/2012)
2. Caracterização do ambiente de interesse.
EXPANSÃO URBANA
DESORDENADA
Adensamento
populacional
Especulação
imobiliária
Planejamento
deficiente
Ocupação ilegal
5. Fatores agravantes de impacto ambiental no ambiente
de interesse.
4. Diagnóstico de impacto ambiental no ambiente de
interesse.
6. Principais APPs em risco ambiental em João Pessoa/PB.
Figura 2. Diagrama da Bacia Hidrográfica do Rio Cuiá (BHRC) e da Bacia Hidrográfica do Rio Timbó (BHRT). Observa-se a
delimitação da região (Zona Sul - amarelo) e do bairro (Mangabeira - preto) mais populosos de João Pessoa, além da
área de maior expansão imobiliária (vermelho), conforme evidências oficiais. No detalhe, aspecto geral da cobertura
vegetal das APPs da BHRT e da BHRC. Adaptado de Google Earth ®.
RESULTADOS
Este diagnóstico preliminar foi estabelecido com base em evidências científicas e oficiais, obtidas por
meio da análise de estudos acadêmicos (ALMEIDA , 2002; MARTINS, 2005; SILVA, 2007; NASCIMENTO,
LIMA E SANTOS, 2009; REIS, 2010; SILVA, 2012) e publicações oficiais (PMJP, 2009; PMJP, 2012). Os itens
de 1 a 6 apresentam o resumo da análise.
Porém, tais publicações não abordaram o estado de preservação e os níveis de alteração observados.
Isso pôde ter ocorrido, em parte, devidos tais trabalhos serem baseados, no geral, em dados
secundários ou por apresentarem áreas de estudo muito restritas.
Uma vez que este é um diagnóstico preliminar, não é possível estabelecer um prognóstico consistente
para as principais áreas em risco (BHRC e BHRT). Porém, a analogia com outras APPs da capital
paraibana permite avaliar que possa ocorrer expressiva queda da qualidade ambiental na BHRC e na
BHRT, com a persistência dos fatores agravantes (Item 4).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, N. V. Degradação da paisagem na sub-bacia do Rio Timbó/ Nadjacleia Vilar Almeida. - João Pessoa, 2002. 66p. Monografia (Bacharelado em Geografia). Universidade Federal da
Paraíba, João Pessoa, 2002.
FLORES-XOLOCOTZI, R. Incorporando desarrollo sustentable y gobernanza a la gestión y planificación de áreas verdes urbanas. Frontera Norte, v. 24, n. 48, p. 165-190, 2012. ISSN 01877372.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFI A E ESTATÍSTICA - IBGE. Anuário estatístico do Brasil 2011. Biblioteca IBGE. 2011. Disponível em:
Http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/20/aeb_2011.pdf. Acesso em: 04 de novembro de 2013.
______________. Cidades. Cidades IBGE. 2013. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=250750. Acesso em: 04 de novembro de 2013.
INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET. Faixa normal de precipitação trimestral – João Pessoa. INMET. 2013. Disponível em:
http://www.inmet.gov.br/webcdp/climatologia/faixa_normal/mostra_info.php. Acesso em: 04 de novembro de 2013.
JOAO PESSOA (Cidade). Lei Complementar n.º 3, de 30 dezembro de 1992, Plano Diretor da cidade de João Pessoa. Atualizada e consolidada a Lei Complementar n.º 4, de 30 de abril de
1993. 1992. Disponível em: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/seplan/plano-diretor/ 1992.
MACEDO, N. D. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia de estudantes para a fundamentação do trabalho de pesquisa. 2 ed. São Paulo: Loyola, 1994. 59 p.
MARTINS, V. P. Análise ambiental e legal do processo de ocupação e estruturação urbana da cidade de João Pessoa/PB, numa visão sistêmica. 2005. 146p. Dissertação (Mestrado em
Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2005.
MENESES, L. F. D. Avaliação da vulnerabilidade dos aquíferos superiores no município de João Pessoa/PB, através do modelo DRASTIC. 2007. 88p. Dissertação (Mestrado em
Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2007.
NASCIMENTO, V. M. L. C.; LIMA, E. R. V. D.; SANTOS, C. A. G. SIG na avaliação de áreas para ocupação urbana de João Pessoa, PB. Ambiente Construído, v. 9, n. 1, p. 107-123, 2009.
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOAO PESSOA - PMJP. Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SEDES, Sposati; A. (coord.); Ramos, F.; Koga, D.; Conserva, M.; Silveira Jr., C.; Gambardella,
A. – Topografia Social de João Pessoa. Cedest/IEE/PUCSP. 2009
______________. Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente – SEMAM. Plano Municipal de Conservação da Mata Atlântica de João Pessoa. João Pessoa: F&A GRÁFICA E EDITORA:
100p. p. 2012.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO – PNUD. Atlas do desenvolvimento humano no Brasil 2013. Atlas Brasil. 2013. Disponível em:
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/. Acesso em: 04 de novembro de 2013.
REIS, A. L. Q. Índice de sustentabilidade aplicado à Bacia do Rio Cuiá-João Pessoa(PB). 2010. 80p. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal da
Paraíba, João Pessoa, 2010.
______________. Modelagem e Geoprocessamento na identificação de áreas com risco de inundação e erosão na bacia do Rio Cuiá. 2007. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e
Meio Ambiente). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2007.
SÁNCHEZ, L. H. Avaliação de impacto ambiental – conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
SILVA, L. M. T. Espaços verdes em João Pessoa: planejamento e realidade. In: SEABRA, G. (Ed.). Terra, Cidades, Natureza e Bem estar. 1. ed. João Pessoa: Universitária UFPB, v.1, 2012. p.185-
2012.
CONCLUSÃO
- A ocorrência de impacto ambiental nas AVUs de nascentes e
cursos d’água de João Pessoa/PB é de conhecimento do meio
acadêmico e do poder público há, ao menos, uma década;
- As APPS com risco de maior degradação da qualidade ambiental
são aquelas localizadas nas bacias hidrográficas do Rio Cuiá e do
Rio Timbó, tendo em vista o recente crescimento urbano
desordenado nas zonas Sul e Sudeste da capital paraibana;
- Faz- se necessário a implementação de um plano de ação de
pesquisa e inovação que enfoque a preservação/recuperação da
vegetação ripária no município de João Pessoa.