O documento discute a seleção de indicadores ambientais para áreas de preservação permanente (APP) em uma bacia hidrográfica no estado de São Paulo. O estudo analisou dados de uso e ocupação do solo para identificar oito indicadores capazes de caracterizar o estado das áreas avaliadas. Os resultados mostraram que apenas 44,6% da APP estão em conformidade com a legislação e que a pastagem e silvicultura são os principais usos do solo nessas áreas.
Este documento descreve um estudo que utilizou sistemas de informação geográfica e entrevistas com moradores para avaliar a situação das margens do Rio Itajaí-Açu em Gaspar, Santa Catarina entre 2003 e 2015. As análises revelaram expansão superior a 30% de vegetação e construções nas margens. A maioria dos entrevistados prefere continuar ocupando estas áreas apesar dos riscos. Com base nos dados, o estudo propõe a recuperação de uma área degradada nas margens do rio.
Mapeamento dos Mangues no Litoral Fluminense é realizado com suporte de image...GlobalGeo Geotecnologias
O documento descreve um projeto de mapeamento digital e monitoramento das áreas de mangues do litoral fluminense através de tecnologias de geoprocessamento e análise espacial, utilizando imagens de satélite e ortofotos para identificar a distribuição, localização e extensão dos mangues. O projeto tem o objetivo de fornecer subsídios para estudos de mudanças climáticas e o desenvolvimento de atividades sustentáveis de pesca e extrativismo.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre a proteção de solos em áreas de recarga de nascentes na microbacia do Arroio Mirim no Brasil.
2) Foi realizado um diagnóstico do uso do solo e da vegetação na bacia usando imagens de satélite para mapear a ocupação do solo.
3) Verificou-se que 28,82% da área é ocupada por lavouras temporárias, 32,96% por pastagens e 24,63% por florestas nativas.
Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporalProjetoBr
O documento analisa os desmatamentos no bioma Cerrado no período de 2001 a 2005 usando imagens MODIS e três mapas-base diferentes. As áreas de mudança detectadas tendem a coincidir independente do mapa-base, variando de 58.889 km2 em 2001-2002 a 24.721 km2 em 2004-2005, o que representa uma redução de aproximadamente 50% na área desmatada.
Este documento analisa a disponibilidade hídrica na bacia hidrográfica do Rio São Marcos entre Goiás e Minas Gerais. Utilizou-se o balanço hídrico de Thornthwaite e dados pluviométricos de 1976 a 2005 para quantificar a oferta hídrica. O documento mapeou o uso do solo na área e sugeriu a gestão sustentável dos recursos hídricos para as atividades agrícolas diante dos resultados obtidos.
1) O documento descreve um projeto de avaliação da restauração de matas ciliares na bacia dos Rios Sorocaba e Médio Tietê, com o objetivo de propor diretrizes para melhorar futuras restaurações.
2) Foram realizados levantamentos de projetos de restauração na região para identificar práticas e espécies utilizadas.
3) O projeto propõe indicadores ecológicos para avaliar a resiliência dos ecossistemas restaurados e discute propostas de políticas públicas para a região.
Análise espacial e temporal do estado da conservação ambiental do Parque Estadual de Itapuã, RS e sua zona de amortecimento.
GUSTAVO VASCONCELLOS IRGANG
Orientador: Prof. Dr. Paulo Luiz de Oliveira
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências - Programa de Pós Graduação em Ecologia
Dissertação. Porto Alegre, 2003
Aspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corteRafael Fernandes
O documento descreve um estudo sobre a duplicação da rodovia BR-101 no Rio Grande do Sul. Foi realizado um inventário da flora na área, identificando espécies de figueiras e corticeiras protegidas por lei. Foram avaliados aspectos fitossanitários destas árvores e os possíveis impactos da obra na biodiversidade local. A duplicação da rodovia pode causar impactos ambientais, mas medidas de mitigação e restauração são necessárias de acordo com a legislação.
Este documento descreve um estudo que utilizou sistemas de informação geográfica e entrevistas com moradores para avaliar a situação das margens do Rio Itajaí-Açu em Gaspar, Santa Catarina entre 2003 e 2015. As análises revelaram expansão superior a 30% de vegetação e construções nas margens. A maioria dos entrevistados prefere continuar ocupando estas áreas apesar dos riscos. Com base nos dados, o estudo propõe a recuperação de uma área degradada nas margens do rio.
Mapeamento dos Mangues no Litoral Fluminense é realizado com suporte de image...GlobalGeo Geotecnologias
O documento descreve um projeto de mapeamento digital e monitoramento das áreas de mangues do litoral fluminense através de tecnologias de geoprocessamento e análise espacial, utilizando imagens de satélite e ortofotos para identificar a distribuição, localização e extensão dos mangues. O projeto tem o objetivo de fornecer subsídios para estudos de mudanças climáticas e o desenvolvimento de atividades sustentáveis de pesca e extrativismo.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre a proteção de solos em áreas de recarga de nascentes na microbacia do Arroio Mirim no Brasil.
2) Foi realizado um diagnóstico do uso do solo e da vegetação na bacia usando imagens de satélite para mapear a ocupação do solo.
3) Verificou-se que 28,82% da área é ocupada por lavouras temporárias, 32,96% por pastagens e 24,63% por florestas nativas.
Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporalProjetoBr
O documento analisa os desmatamentos no bioma Cerrado no período de 2001 a 2005 usando imagens MODIS e três mapas-base diferentes. As áreas de mudança detectadas tendem a coincidir independente do mapa-base, variando de 58.889 km2 em 2001-2002 a 24.721 km2 em 2004-2005, o que representa uma redução de aproximadamente 50% na área desmatada.
Este documento analisa a disponibilidade hídrica na bacia hidrográfica do Rio São Marcos entre Goiás e Minas Gerais. Utilizou-se o balanço hídrico de Thornthwaite e dados pluviométricos de 1976 a 2005 para quantificar a oferta hídrica. O documento mapeou o uso do solo na área e sugeriu a gestão sustentável dos recursos hídricos para as atividades agrícolas diante dos resultados obtidos.
1) O documento descreve um projeto de avaliação da restauração de matas ciliares na bacia dos Rios Sorocaba e Médio Tietê, com o objetivo de propor diretrizes para melhorar futuras restaurações.
2) Foram realizados levantamentos de projetos de restauração na região para identificar práticas e espécies utilizadas.
3) O projeto propõe indicadores ecológicos para avaliar a resiliência dos ecossistemas restaurados e discute propostas de políticas públicas para a região.
Análise espacial e temporal do estado da conservação ambiental do Parque Estadual de Itapuã, RS e sua zona de amortecimento.
GUSTAVO VASCONCELLOS IRGANG
Orientador: Prof. Dr. Paulo Luiz de Oliveira
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências - Programa de Pós Graduação em Ecologia
Dissertação. Porto Alegre, 2003
Aspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corteRafael Fernandes
O documento descreve um estudo sobre a duplicação da rodovia BR-101 no Rio Grande do Sul. Foi realizado um inventário da flora na área, identificando espécies de figueiras e corticeiras protegidas por lei. Foram avaliados aspectos fitossanitários destas árvores e os possíveis impactos da obra na biodiversidade local. A duplicação da rodovia pode causar impactos ambientais, mas medidas de mitigação e restauração são necessárias de acordo com a legislação.
Este documento analisa a variabilidade espacial da densidade do solo e da matéria orgânica em uma área cultivada com cana-de-açúcar no Brasil. Amostras de solo foram coletadas em dois profundidades e analisadas para densidade e matéria orgânica. Análises geoestatísticas mostraram que a camada superficial apresenta menor densidade e maior matéria orgânica, e que ambos os atributos variam significativamente dentro da área. Os resultados podem auxiliar no manejo do solo e da cultura.
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...Sabrina Thamago
O documento discute a situação e perspectivas para exploração do potencial ecológico e socioambiental do Parque Sapucaia em Montes Claros-MG. Ele descreve a vegetação do parque e sua importância para a cidade, além de realizar um levantamento das publicações científicas sobre o local. O estudo teve como objetivos analisar a situação atual do parque, caracterizar sua vegetação, e identificar formas de melhor explorar seu potencial de forma sustentável.
O documento apresenta uma pesquisa geomorfológica realizada na bacia do Ribeirão Jurupará no município de Piedade-SP. Foram mapeados e analisados os processos morfodinâmicos que atuaram na evolução da paisagem da bacia, identificando diferentes estágios e patamares erosivos condicionados por fatores geológicos, climáticos e tectônicos. A análise permitiu correlacionar a atual configuração do relevo com eventos ocorridos principalmente no Qu
1. O documento descreve o mapeamento de riscos de inundações em municípios do Vale do Paraíba no estado de São Paulo, Brasil.
2. A abordagem metodológica incluiu a coleta e georreferenciamento de dados históricos de inundações, escolha de áreas-alvo para inspeção de campo e análise conjunta de dados hidrológicos e históricos usando ferramentas de geoprocessamento e modelagem espacial.
3. O objetivo foi delimitar e classificar zonas de
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...Sidney Anderson
A extração de dados sobre a superfície terrestre e, por conseguinte, a análise em escala regional, utilizando técnicas de sensoriamento tem proporcionado análises eficientes sobre as propriedades da vegetação, no que diz respeito ao manejo e gerenciamento de suas propriedades. Em detrimento desse aspecto, essa pesquisa tem por finalidade demonstrar o comportamento da vegetação para o Parque Estadual Mata da Pimenteira (PEMP), em diferentes períodos climáticos; seco e chuvoso, utilizando o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e imagens orbitais. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada foi analisado para os dias 19.02.2008, 06.02.2015, 29.08.2008 e 02.09.2015, em períodos seco e úmido
Este documento analisa as metodologias de cálculo da compensação ambiental utilizadas em cinco estados brasileiros para a criação e manutenção de unidades de conservação. Foi identificado que as abordagens estaduais refletem a abordagem federal, considerando o grau de impacto e o valor de referência como variáveis de cálculo. As metodologias estaduais especificam mais detalhadamente os impactos, sendo potencialmente mais precisas. Nenhuma parece capaz de identificar impactos mitigáveis, levando a um cálculo de
1. O estudo estimou a evapotranspiração de referência (ETo) na bacia do Baixo São Francisco entre 2009-2018 usando o método Penman-Monteith recomendado pela FAO.
2. A dinâmica temporal da ETo seguiu padrões semelhantes nos locais, com Pão de Açúcar tendo o maior valor médio diário de ETo e Arapiraca o menor.
3. Em média, a ETo anual acumulada na bacia foi de 1635,23 mm/ano, com valores mais baix
Este documento fornece diretrizes para a elaboração de Planos de Manejo para Áreas de Proteção Ambiental no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é padronizar a estrutura e conteúdo dos planos para que sejam elaborados de acordo com a realidade de cada área, envolvendo a participação social. O roteiro aborda o conceito de Áreas de Proteção Ambiental, a importância dos Planos de Manejo e sua estrutura, além de orientações para cada etapa do processo de elaboração.
O documento analisa as Áreas Prioritárias para a Conservação (APCs) identificadas no bioma Cerrado brasileiro. Foram delimitadas 431 APCs, sendo 250 novas áreas e 181 já protegidas, que cobrem quase metade do bioma. As principais ações indicadas são a criação de unidades de conservação, recuperação de áreas degradadas e estimulo ao uso sustentável. Os estados com maior número de APCs são Minas Gerais e Goiás.
Este documento descreve a aplicação de sistemas de informações geográficas (SIG) para monitorar o desmatamento na Amazônia brasileira, especificamente na região conhecida como "Arco do Desmatamento". Ele explica como os SIG podem ser usados para mapear áreas desmatadas e outros fatores relevantes, e propõe renomear a região para "Arco do Desenvolvimento Sustentável".
PALESTRA - Mata Atlântica em Sergipe Geocaçadores Judson MaltaJudson Malta
Slide sobre a Mata Atlantica de Sergipe. Abordando questões gerais, regionais e locais sobre a luta pela conservação da mata atlântica e a criação e gestão de Unidades de Conservação.
A palestra está estruturada em
1- O que é a Mata Atlântica?
2 - Mata no Nordeste: Uma perspectiva regional
3- Fitogeografia, Unidades de Paisagem e Zoneamento RVSMJ
4- A Mata Atlântica em Sergipe
Palestra proferida na UFS, em 21/09/17 - com conteúdo editado devido a direitos autorais.
Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ...Maicon Facco
O documento descreve o zoneamento de áreas com necessidades de proteção ambiental no Parque Estadual do Ibitipoca em Minas Gerais utilizando geoprocessamento. O estudo incluiu um inventário ambiental com 13 planos de informação e 9 assinaturas de potencial turístico e riscos, resultando em um zoneamento com 8 classes de necessidade de proteção.
Meio ambiente, tratamento de resíduos sólidos urbanos (rsu) e geração de energiaJose de Souza
Este documento discute a possibilidade de tratamento de resíduos sólidos urbanos e geração de energia renovável através da decomposição de materiais orgânicos em reatores anaeróbios para produzir biogás. A região Vale dos Sinos e Paranhana no Rio Grande do Sul possui potencial para isso devido à alta taxa de urbanização e produção de resíduos orgânicos. Isso permitiria tratar os resíduos de forma sustentável e descentralizada, gerando energia e benefícios socioeconô
Este documento fornece instruções para estudantes realizarem um diagnóstico ambiental de uma microbacia hidrográfica como parte de um trabalho de planejamento ambiental. Ele lista 16 tópicos a serem cobertos no diagnóstico, incluindo geologia, uso do solo, recursos hídricos, qualidade da água, flora, fauna, mobilidade urbana e infraestrutura. Os estudantes devem organizar-se em equipes para realizar o diagnóstico e produzir mapas temáticos sintetizando os ach
Unidades de conservação no Brasil : o plano estrategico nacional de areas pro...ProjetoBr
Este documento discute as unidades de conservação no Brasil, o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas e a viabilização da zona de amortecimento. Analisa o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o histórico da conservação ambiental no Brasil e planos de gestão do território. Também lista os critérios para delimitar a zona de amortecimento e discute como a legislação pode viabilizar esta zona.
A Mata Atlântica é um conjunto de formações florestais, campos naturais, restingas e manguezais que originalmente cobriam 15% do território brasileiro. Atualmente restam apenas 27% de remanescentes, sendo que apenas 7,26% estão bem conservados. Apesar de seu tamanho reduzido, a Mata Atlântica abriga grande biodiversidade, com cerca de 20.000 espécies vegetais e muitas espécies animais ameaçadas de extinção, devido à perda de habitat.
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Maria José Brollo
INTRODUÇÃO
Desde 1988, o Instituto Geológico vem realizando estudos geoambientais na porção centro - leste do Estado de São Paulo. Destacam-se os estudos voltados à gestão ambiental, enfatizando aspectos decorrentes do desenvolvimento urbano-industrial. Dentre estes, um de suma importância na atualidade diz respeito aos resíduos sólidos.
Tem-se conhecimento de que as abordagens dadas a esse assunto incluem desde o seu aspecto amplo, como os resíduos na atual sociedade de consumo e globalizada, como aspectos mais restritos, como locais mais adequados para a disposição final dos resíduos, quando é imperativa a proteção ambiental e a saúde pública. Esse último enfoque é o que tem sido alvo de pesquisas técnico-científicas no Instituto Geológico. O projeto abordado neste momento diz respeito a seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos sólidos, tendo como área geográfica de aplicação a Região Metropolitana de Campinas.
OBJETIVOS
Dentro do contexto apresentado deu-se o desenvolvimento de metodologia e definição de critérios específicos para a seleção de áreas potenciais para a disposição de resíduos sólidos domésticos e industriais. Teve como premissa a proteção aos recursos ambientais e, consequentemente, a manutenção da saúde pública. Considerou-se, para tanto, as características geoambientais que interferem nas condições de segurança de um empreendimento de recebimento de resíduos (aterro sanitário, central de tratamento de resíduos sólidos, por exemplo) e na manutenção da qualidade ambiental da região circunvizinha a ele.
METODOLOGIA
A estratégia adotada neste projeto de pesquisa para a identificação das áreas potenciais para a disposição de resíduos teve como diretrizes:
a) a necessidade de otimização de recursos humanos, de recursos financeiros e de tempo a ser dispendido na execução de estudos;
b) as peculiaridades fisiográficas, sócio-econômicas, e a política e legislação ambiental da região.
O processo de seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos deve se iniciar com uma abordagem de caráter regional (escala 1:100.000). Assim, deve contemplar a definição de critérios e o levantamento de informações para a exclusão de áreas onde não seria possível a disposição de resíduos, considerando-se a fragilidade do meio físico e impedimentos legais.
Neste projeto foi desenvolvida a pesquisa dos aspectos metodológicos e critérios de análise utilizados na etapa regional. Assim, foram estudados quatro aspectos ou fatores fundamentais: sócio-políticos, fisiográficos, hidrogeológicos, e climáticos. A estratégia utilizada está sintetizada no fluxograma da Figura 1.
Após o levantamento e análise dos elementos de interesse para o estudo foram definidas classes de características e de propriedades consideradas como eliminatórias e restritivas (ou classificatórias). As propriedades consideradas eliminat
Este documento apresenta as diretrizes para um trabalho acadêmico sobre o planejamento ambiental da bacia do Córrego da Lagoa, um afluente do Ribeirão do Quilombo em Campinas, SP. O trabalho será dividido em três etapas: 1) diagnóstico ambiental da área, 2) avaliação dos impactos ambientais, e 3) propostas de ações para melhoria das condições ambientais da bacia. O documento fornece informações sobre a localização da área de estudo e suas características, e orient
Este documento apresenta o relatório final do mapeamento da cobertura natural e dos antropismos no Maciço do Mendanha no Rio de Janeiro. O trabalho envolveu a análise de imagens de satélite, pesquisa de campo para validação e mapeamento digital das unidades de cobertura vegetal nativa, em regeneração e áreas modificadas. O relatório descreve a metodologia e os resultados obtidos no mapeamento da área.
Campinas-SP
Reunião Congeapa de 27/3/18
Apresentação da VALM responsavel pelo plano de manejo da APA Campinas.
Informações na pagina da SVDS http://campinas.sp.gov.br/governo/meio-ambiente/conservacao-da-natureza.php
Zoneamento http://campinas.sp.gov.br/arquivos/meio-ambiente/zoneamento_01_02_18.pdf
Parametros da ocupação http://campinas.sp.gov.br/arquivos/meio-ambiente/puot_2018.pdf
Este documento analisa a variabilidade espacial da densidade do solo e da matéria orgânica em uma área cultivada com cana-de-açúcar no Brasil. Amostras de solo foram coletadas em dois profundidades e analisadas para densidade e matéria orgânica. Análises geoestatísticas mostraram que a camada superficial apresenta menor densidade e maior matéria orgânica, e que ambos os atributos variam significativamente dentro da área. Os resultados podem auxiliar no manejo do solo e da cultura.
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO E SOCIOAMBIENT...Sabrina Thamago
O documento discute a situação e perspectivas para exploração do potencial ecológico e socioambiental do Parque Sapucaia em Montes Claros-MG. Ele descreve a vegetação do parque e sua importância para a cidade, além de realizar um levantamento das publicações científicas sobre o local. O estudo teve como objetivos analisar a situação atual do parque, caracterizar sua vegetação, e identificar formas de melhor explorar seu potencial de forma sustentável.
O documento apresenta uma pesquisa geomorfológica realizada na bacia do Ribeirão Jurupará no município de Piedade-SP. Foram mapeados e analisados os processos morfodinâmicos que atuaram na evolução da paisagem da bacia, identificando diferentes estágios e patamares erosivos condicionados por fatores geológicos, climáticos e tectônicos. A análise permitiu correlacionar a atual configuração do relevo com eventos ocorridos principalmente no Qu
1. O documento descreve o mapeamento de riscos de inundações em municípios do Vale do Paraíba no estado de São Paulo, Brasil.
2. A abordagem metodológica incluiu a coleta e georreferenciamento de dados históricos de inundações, escolha de áreas-alvo para inspeção de campo e análise conjunta de dados hidrológicos e históricos usando ferramentas de geoprocessamento e modelagem espacial.
3. O objetivo foi delimitar e classificar zonas de
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...Sidney Anderson
A extração de dados sobre a superfície terrestre e, por conseguinte, a análise em escala regional, utilizando técnicas de sensoriamento tem proporcionado análises eficientes sobre as propriedades da vegetação, no que diz respeito ao manejo e gerenciamento de suas propriedades. Em detrimento desse aspecto, essa pesquisa tem por finalidade demonstrar o comportamento da vegetação para o Parque Estadual Mata da Pimenteira (PEMP), em diferentes períodos climáticos; seco e chuvoso, utilizando o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e imagens orbitais. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada foi analisado para os dias 19.02.2008, 06.02.2015, 29.08.2008 e 02.09.2015, em períodos seco e úmido
Este documento analisa as metodologias de cálculo da compensação ambiental utilizadas em cinco estados brasileiros para a criação e manutenção de unidades de conservação. Foi identificado que as abordagens estaduais refletem a abordagem federal, considerando o grau de impacto e o valor de referência como variáveis de cálculo. As metodologias estaduais especificam mais detalhadamente os impactos, sendo potencialmente mais precisas. Nenhuma parece capaz de identificar impactos mitigáveis, levando a um cálculo de
1. O estudo estimou a evapotranspiração de referência (ETo) na bacia do Baixo São Francisco entre 2009-2018 usando o método Penman-Monteith recomendado pela FAO.
2. A dinâmica temporal da ETo seguiu padrões semelhantes nos locais, com Pão de Açúcar tendo o maior valor médio diário de ETo e Arapiraca o menor.
3. Em média, a ETo anual acumulada na bacia foi de 1635,23 mm/ano, com valores mais baix
Este documento fornece diretrizes para a elaboração de Planos de Manejo para Áreas de Proteção Ambiental no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é padronizar a estrutura e conteúdo dos planos para que sejam elaborados de acordo com a realidade de cada área, envolvendo a participação social. O roteiro aborda o conceito de Áreas de Proteção Ambiental, a importância dos Planos de Manejo e sua estrutura, além de orientações para cada etapa do processo de elaboração.
O documento analisa as Áreas Prioritárias para a Conservação (APCs) identificadas no bioma Cerrado brasileiro. Foram delimitadas 431 APCs, sendo 250 novas áreas e 181 já protegidas, que cobrem quase metade do bioma. As principais ações indicadas são a criação de unidades de conservação, recuperação de áreas degradadas e estimulo ao uso sustentável. Os estados com maior número de APCs são Minas Gerais e Goiás.
Este documento descreve a aplicação de sistemas de informações geográficas (SIG) para monitorar o desmatamento na Amazônia brasileira, especificamente na região conhecida como "Arco do Desmatamento". Ele explica como os SIG podem ser usados para mapear áreas desmatadas e outros fatores relevantes, e propõe renomear a região para "Arco do Desenvolvimento Sustentável".
PALESTRA - Mata Atlântica em Sergipe Geocaçadores Judson MaltaJudson Malta
Slide sobre a Mata Atlantica de Sergipe. Abordando questões gerais, regionais e locais sobre a luta pela conservação da mata atlântica e a criação e gestão de Unidades de Conservação.
A palestra está estruturada em
1- O que é a Mata Atlântica?
2 - Mata no Nordeste: Uma perspectiva regional
3- Fitogeografia, Unidades de Paisagem e Zoneamento RVSMJ
4- A Mata Atlântica em Sergipe
Palestra proferida na UFS, em 21/09/17 - com conteúdo editado devido a direitos autorais.
Zoneamento de Áreas com Necessidades de Proteção: O Caso do Parque Estadual ...Maicon Facco
O documento descreve o zoneamento de áreas com necessidades de proteção ambiental no Parque Estadual do Ibitipoca em Minas Gerais utilizando geoprocessamento. O estudo incluiu um inventário ambiental com 13 planos de informação e 9 assinaturas de potencial turístico e riscos, resultando em um zoneamento com 8 classes de necessidade de proteção.
Meio ambiente, tratamento de resíduos sólidos urbanos (rsu) e geração de energiaJose de Souza
Este documento discute a possibilidade de tratamento de resíduos sólidos urbanos e geração de energia renovável através da decomposição de materiais orgânicos em reatores anaeróbios para produzir biogás. A região Vale dos Sinos e Paranhana no Rio Grande do Sul possui potencial para isso devido à alta taxa de urbanização e produção de resíduos orgânicos. Isso permitiria tratar os resíduos de forma sustentável e descentralizada, gerando energia e benefícios socioeconô
Este documento fornece instruções para estudantes realizarem um diagnóstico ambiental de uma microbacia hidrográfica como parte de um trabalho de planejamento ambiental. Ele lista 16 tópicos a serem cobertos no diagnóstico, incluindo geologia, uso do solo, recursos hídricos, qualidade da água, flora, fauna, mobilidade urbana e infraestrutura. Os estudantes devem organizar-se em equipes para realizar o diagnóstico e produzir mapas temáticos sintetizando os ach
Unidades de conservação no Brasil : o plano estrategico nacional de areas pro...ProjetoBr
Este documento discute as unidades de conservação no Brasil, o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas e a viabilização da zona de amortecimento. Analisa o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o histórico da conservação ambiental no Brasil e planos de gestão do território. Também lista os critérios para delimitar a zona de amortecimento e discute como a legislação pode viabilizar esta zona.
A Mata Atlântica é um conjunto de formações florestais, campos naturais, restingas e manguezais que originalmente cobriam 15% do território brasileiro. Atualmente restam apenas 27% de remanescentes, sendo que apenas 7,26% estão bem conservados. Apesar de seu tamanho reduzido, a Mata Atlântica abriga grande biodiversidade, com cerca de 20.000 espécies vegetais e muitas espécies animais ameaçadas de extinção, devido à perda de habitat.
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Maria José Brollo
INTRODUÇÃO
Desde 1988, o Instituto Geológico vem realizando estudos geoambientais na porção centro - leste do Estado de São Paulo. Destacam-se os estudos voltados à gestão ambiental, enfatizando aspectos decorrentes do desenvolvimento urbano-industrial. Dentre estes, um de suma importância na atualidade diz respeito aos resíduos sólidos.
Tem-se conhecimento de que as abordagens dadas a esse assunto incluem desde o seu aspecto amplo, como os resíduos na atual sociedade de consumo e globalizada, como aspectos mais restritos, como locais mais adequados para a disposição final dos resíduos, quando é imperativa a proteção ambiental e a saúde pública. Esse último enfoque é o que tem sido alvo de pesquisas técnico-científicas no Instituto Geológico. O projeto abordado neste momento diz respeito a seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos sólidos, tendo como área geográfica de aplicação a Região Metropolitana de Campinas.
OBJETIVOS
Dentro do contexto apresentado deu-se o desenvolvimento de metodologia e definição de critérios específicos para a seleção de áreas potenciais para a disposição de resíduos sólidos domésticos e industriais. Teve como premissa a proteção aos recursos ambientais e, consequentemente, a manutenção da saúde pública. Considerou-se, para tanto, as características geoambientais que interferem nas condições de segurança de um empreendimento de recebimento de resíduos (aterro sanitário, central de tratamento de resíduos sólidos, por exemplo) e na manutenção da qualidade ambiental da região circunvizinha a ele.
METODOLOGIA
A estratégia adotada neste projeto de pesquisa para a identificação das áreas potenciais para a disposição de resíduos teve como diretrizes:
a) a necessidade de otimização de recursos humanos, de recursos financeiros e de tempo a ser dispendido na execução de estudos;
b) as peculiaridades fisiográficas, sócio-econômicas, e a política e legislação ambiental da região.
O processo de seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos deve se iniciar com uma abordagem de caráter regional (escala 1:100.000). Assim, deve contemplar a definição de critérios e o levantamento de informações para a exclusão de áreas onde não seria possível a disposição de resíduos, considerando-se a fragilidade do meio físico e impedimentos legais.
Neste projeto foi desenvolvida a pesquisa dos aspectos metodológicos e critérios de análise utilizados na etapa regional. Assim, foram estudados quatro aspectos ou fatores fundamentais: sócio-políticos, fisiográficos, hidrogeológicos, e climáticos. A estratégia utilizada está sintetizada no fluxograma da Figura 1.
Após o levantamento e análise dos elementos de interesse para o estudo foram definidas classes de características e de propriedades consideradas como eliminatórias e restritivas (ou classificatórias). As propriedades consideradas eliminat
Este documento apresenta as diretrizes para um trabalho acadêmico sobre o planejamento ambiental da bacia do Córrego da Lagoa, um afluente do Ribeirão do Quilombo em Campinas, SP. O trabalho será dividido em três etapas: 1) diagnóstico ambiental da área, 2) avaliação dos impactos ambientais, e 3) propostas de ações para melhoria das condições ambientais da bacia. O documento fornece informações sobre a localização da área de estudo e suas características, e orient
Este documento apresenta o relatório final do mapeamento da cobertura natural e dos antropismos no Maciço do Mendanha no Rio de Janeiro. O trabalho envolveu a análise de imagens de satélite, pesquisa de campo para validação e mapeamento digital das unidades de cobertura vegetal nativa, em regeneração e áreas modificadas. O relatório descreve a metodologia e os resultados obtidos no mapeamento da área.
Campinas-SP
Reunião Congeapa de 27/3/18
Apresentação da VALM responsavel pelo plano de manejo da APA Campinas.
Informações na pagina da SVDS http://campinas.sp.gov.br/governo/meio-ambiente/conservacao-da-natureza.php
Zoneamento http://campinas.sp.gov.br/arquivos/meio-ambiente/zoneamento_01_02_18.pdf
Parametros da ocupação http://campinas.sp.gov.br/arquivos/meio-ambiente/puot_2018.pdf
The document discusses various symbols and their meanings. Circles represent ideas, triangles represent conclusions, and squares represent facts. Lines connect the symbols to show relationships. Arrows indicate the direction of influence or causation between ideas. The document also provides some tips on how to effectively use the symbols to map concepts and the connections between them.
O documento contém 11 exercícios sobre geometria analítica que envolvem pontos, retas e triângulos no plano cartesiano. Os exercícios pedem para identificar quadrantes de pontos, valores que satisfaçam propriedades geométricas, distâncias entre pontos, equações de retas e pontos de interseção entre retas. As respostas estão listadas no final.
El documento presenta un story board para un video con el objetivo de crear conciencia sobre los riesgos del tabaquismo para la salud. El story board describe 8 tomas con su duración y ángulo de cámara correspondiente, acompañadas de la canción "Here Comes the Sun" de The Beatles. La última toma incluye un texto que resalta el mensaje de crear conciencia en los jóvenes sobre los graves problemas para la salud que genera fumar.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms for those who already suffer from conditions like depression and anxiety.
O documento discute a preservação e conservação de nascentes em propriedades rurais na bacia hidrográfica do Rio Pirapó no Paraná. Foi aplicado um questionário com proprietários rurais que mostrou que eles procuram cuidar das áreas de nascentes, mas falta informação e monitoramento. O consumo de água diretamente de nascentes sem controle é comum e pode trazer riscos à saúde. É necessário mais acompanhamento para melhorar a qualidade da água e preservar os recursos hídricos.
Este documento descreve um estudo ambiental realizado na bacia hidrográfica do Açude Santa Cruz do Apodi no Rio Grande do Norte. Os autores mapearam e quantificaram as Áreas de Preservação Permanente (APPs) na bacia usando geotecnologias com base na legislação ambiental brasileira. Os resultados mostram que as APPs cobrem 34.631 hectares da bacia, distribuídos principalmente ao longo de cursos d'água, em torno de açudes e nascentes. O mapeamento das APPs pode
O documento descreve uma pesquisa que analisou a qualidade da água residuária tratada para uso na irrigação agrícola. Os parâmetros físico-químicos da água residuária e da água de abastecimento foram medidos em intervalos de 21 dias, e os resultados mostraram que a água residuária está dentro dos padrões agronômicos para irrigação. O uso da água residuária pode suprir as necessidades hídricas e nutricionais das culturas com benefícios ambientais.
1) O documento analisa a integração linear de variáveis para orientar políticas públicas de recuperação do Rio Uberaba em Minas Gerais, Brasil. 2) Utiliza índices como IQA, habitat e macroinvertebrados para avaliar 10 estações ao longo do rio. 3) A análise mostra que medidas como tratamento de esgoto e recuperação vegetal melhorariam a qualidade da água, habitat e biodiversidade ao longo do tempo.
Protocolo: 2014/10/34789
Interessado: SVDS
Assunto: Plano de Manejo da APA de Campinas
Produto 2 - Diagnóstico
Trata o presente de manifestação técnica sobre o produto referente ao diagnóstico do plano de manejo da APA de Campinas, entregue pela empresa Walm em 31 de março de 2017.
Plano manejo/APA/diagnóstico 2014-10-34789Emilio Viegas
O documento apresenta uma análise técnica do diagnóstico do plano de manejo da APA de Campinas entregue pela empresa Walm. A análise aponta problemas como inconsistências em siglas e dados, links quebrados, falta de interpretação integrada de dados e ausência de informações solicitadas no plano de trabalho como caracterização completa de barragens e identificação de fragilidades hídricas. Recomenda-se uma revisão do diagnóstico para corrigir erros e melhor explorar os dados de forma integrada.
1. O estudo analisou a qualidade da água e a percepção ambiental do Rio Pitimbu, um dos principais mananciais do Rio Grande do Norte.
2. Amostras de água foram coletadas em cinco pontos ao longo do rio para análise de parâmetros físico-químicos, microbiológicos e metais.
3. Os resultados mostraram que o cádmio e o manganês estavam acima dos limites em alguns pontos, indicando contaminação da água.
Este documento discute o uso sustentável de recursos hídricos e de energia no manejo da irrigação por pivô central na Bacia do Córrego Lajeado em Minas Gerais. O estudo encontrou que os cafeeiros interceptam em média 30,4% da lâmina de irrigação, permitindo economias de água e energia com ajustes no sistema. Isso pode ajudar a reduzir conflitos futuros sobre o uso da água na bacia durante a estação seca.
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...Gabriella Ribeiro
Este documento descreve o uso da geoestatística para modelar as oscilações do nível freático e medir o volume de água subterrânea explorável. Os autores interpolaram os níveis freáticos em diferentes datas para estimar o volume armazenado e avaliar o uso de áreas de preservação como estoques de curto prazo para abastecimento público. Os resultados mostraram que a geoestatística permite monitorar os aquíferos e fornecer dados para gestão dos recursos hídricos subterrâneos.
O documento discute programas de monitoramento hidrológico conduzidos pela Embrapa Meio Ambiente e seus parceiros em diversas bacias no Brasil. A Embrapa estabeleceu uma rede de 23 bacias experimentais em diferentes biomas para monitorar o impacto de práticas agrícolas nos recursos hídricos. Os estudos fornecem dados sobre a qualidade da água e buscam quantificar os efeitos da adoção de técnicas conservacionistas e do zoneamento ecológico na mitigação desses impactos.
1) O estudo analisou a qualidade da água e sedimento do Rio Jaguaribe utilizando macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores;
2) Amostras foram coletadas em seis pontos e os estudos mostraram baixas concentrações de oxigênio dissolvido e predominância de invertebrados resistentes à poluição em todos os pontos;
3) Apenas no ponto 3 a qualidade da água foi classificada como "ruim", apresentando maior diversidade em relação aos demais pontos.
1. O documento apresenta o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí.
2. Foi realizado um diagnóstico completo da bacia, incluindo características físicas, bióticas, uso do solo, disponibilidade hídrica, qualidade da água e aspectos sociais e econômicos.
3. O plano propõe ações para compatibilizar a demanda e disponibilidade hídrica de forma sustentável, melhorar a qualidade da água e promover
1) O documento analisa a evolução do uso e ocupação da terra na Bacia Hidrográfica do Médio/Baixo Rio Araguari entre 1973 e 2009 utilizando conceitos de ecodinâmica e ecologia política.
2) Foram identificados e caracterizados os diferentes usos do solo nos dois períodos e correlacionados com problemas ambientais recorrentes.
3) Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) foram utilizados para mapear as mudanças e fornecer informações para gestão e planejamento territorial.
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...ANTONIOCARDOSOFERREI
O documento caracteriza o regime pluviométrico na região do arco das nascentes do Rio Paraguai. A média anual de precipitação na região foi de 1.513,97 mm, sendo que 50,26% ocorreram no verão e apenas 2,69% no inverno. Os meses de novembro a março tiveram as maiores médias de precipitação, enquanto junho, julho e agosto as menores. A precipitação esperada a 75% de probabilidade durante o período chuvoso variou entre 83,85 mm
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O documento apresenta um atlas geoambiental das bacias hidrográficas dos rios Mogi-Guaçu e Pardo em São Paulo, com o objetivo de fornecer subsídios para o planejamento territorial e gestão ambiental da região. O atlas foi elaborado por meio de estudos geoambientais, hidrogeológicos e geoquímicos realizados na escala 1:250.000, abrangendo uma área de aproximadamente 21.000 km2 e 73 municípios do nordeste paulista.
Este documento apresenta um zoneamento geohidroecológico da bacia do rio Almada, analisando sua capacidade de produção de água através de um método integrado. O zoneamento foi realizado utilizando sistemas de informação geográfica e mapeamento de variáveis como pluviosidade, evapotranspiração, geologia, solos e uso da terra. Isto permitiu a identificação de zonas com capacidades naturais e ambientais de produção de água muito baixa, baixa, média, alta e muito alta. As
Apresentação projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...Rafael Oliveira
Este documento descreve um projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos córregos Cedro e Cedrinho, que inclui ações de educação ambiental, plantio de árvores, recuperação de áreas de preservação permanente e envolvimento da comunidade. O projeto visa melhorar a qualidade da água e proteger os mananciais que abastecem a região.
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Este documento descreve as atividades de gestão agroecológica realizadas no Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho entre dezembro de 2013 e maio de 2016, incluindo educação ambiental, coleta seletiva, compostagem e horta agroecológica.
Este trabalho identificou a origem dos fatores que determinam a qualidade dos solos da caatinga, que são utilizados para a produção agrícola. O estudo foi desenvolvido nos municípios de Remanso, Sento Sé, Pilão Arcado e Casa Nova (todos no interior da Bahia).
Confira mais informações sobre o Projeto na página: http://projetolagodesobradinho.blogspot.com.br/
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
Indicadores ambientais
1. 1
Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor, apresentada ao Instituto Agronômico de Campinas- IAC
2
Instituto Agronômico de Campinas, Av. Barao de Itapura, 1481, Guanabara, CEP 13020-902, Campinas, SP. Fone: (19) 3231-5422. E-mail:
edu_pretto@yahoo.com.br; jfmoraes@iac.sp.gov.br
3
Instituto Agronômico de Campinas,Rod. Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, km 65,Japi, CEP 13201-970, Jundiai, SP. fone: (11) 4582-8155. E-mail:
peche@iac.sp.gov.br; storino@iac.sp.gov.br
Indicadores ambientais para áreas
de preservação permanente1
Eduardo P. Freitas2
, Jener F. L. de Moraes2
, Afonso Peche Filho3
& Moisés Storino3
RESUMO
Apesar da conscientização pelas questões ambientais, existe uma crescente pressão sobre os recursos
naturais. A análise do uso e da ocupação das terras é um ponto de partida para adequação do ambiente
antrópico cuja capacidade de suporte é, portanto, fundamental para a criação de modelos de gestão. O
trabalho trata de uma pesquisa que utiliza o geoprocessamento e a gestão de informações do uso e ocupação
para estudos ambientais. O objetivo foi selecionar indicadores para gestão das Áreas de Preservação
Permanente (APP) e aprimoramento do uso de informações para gestão ambiental. O estudo foi realizado na
bacia hidrográfica do rio Jundiaí-Mirim, Jundiaí, SP; utilizaram-se os dados de um levantamento prévio das
suas condições ambientais. A técnica empregada permitiu a seleção de oito indicadores que se mostraram
capazes de caracterizar o estado das áreas avaliadas. Os resultados obtidos mostraram que somente 44,6%
da APP se encontram em conformidade com a legislação.
Palavras-chave: uso e ocupação das terras, sustentabilidade, sistemas de informação geográfica
Environmental indicators for areas
of permanent preservation
ABSTRACT
Despite awareness of environmental issues, there is a growing human pressure on natural resources. The
analysis of the land use can be considered as a starting point for studies of anthropogenic environmental
adjustment and it is essential to propose models of management with emphasis on land sustainability. The
work consists of a research conducted on environmental studies, using GIS and information management
of land use. The goal was to select environmental indicators for management of Permanent Preservation
Areas (APP), where eight indicators were selected. The study was carried out in the Jundiaí-Mirim watershed,
in the State of São Paulo, Brazil. The technique allowed the selection of eight indicators that were able to
characterize the state of the evaluated areas. The results showed that only 44.6% of APP are in accordance
with the law.
Key words: land use and occupation, sustainability, GIS
Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental
v.17, n.4, p.443–449, 2013
Campina Grande, PB, UAEA/UFCG – http://www.agriambi.com.br
Protocolo 144.12 – 06/07/2012 • Aprovado em 25/01/2013
2. 444 Eduardo P. Freitas et al.
R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, v.17, n.4, p.443–449, 2013.
Introdução
As áreas de Preservação Permanente (APP) têm função
ambiental de preservar os recursos naturais, a biodiversidade, o
fluxo gênico da fauna e flora, o solo e a segurança do bem-estar
das populações humanas. Protegidas pelo Código Florestal (LEI
12.651/2012) os tipos mais comuns de APP estão localizados
junto aos cursos d’água, represas, lagos naturais, ao redor de
nascentes, em topo de morros e em declividades maiores que
45º.
Para a área em estudo foram utilizadas as normas da Lei
4.771/65 e as resoluções CONAMA302/02 e 303/02, em vigor
no período de elaboração deste trabalho, que definem faixas
diferentes de acordo com o elemento da rede de drenagem: 30
m para as margens de rios com largura inferior a 10 m, 50 m
para nascentes e 50 m para lagos naturais enquanto para lagos
artificiais estão previstos 30 m quando localizados em zonas
urbanas; na zona rural para espelhos d´água de área inferior a
20 ha a faixa de APP deve ter 15 m; acima desta área a faixa
de preservação passa para 100 m.
Embora protegida pela legislação, a ocupação da APP pela
agropecuária e expansão urbana é crescente e tem causado
degradação ambiental. Quanto a áreas de preservação de cursos
hídricos o termoAPP se refere a faixas, características do local
e vegetação para determinar os limites da “área protegida” de
uso do solo ou qualquer atividade; desta forma, são estipuladas
distâncias que devem ser respeitadas, como as referidas no
parágrafo anterior.
Outro termo utilizado para denominação “da vegetação”
desses locais e que não fica preso a delimitações de distâncias,
é o termo “matas ciliares”, também conhecidas como matas
ripárias ou ribeirinhas; são formações florestais que ocupam
as margens de cursos de água; esse tipo de vegetação pode
apresentar algumas características peculiares, como tolerância
a inundações periódicas e capacidade de adaptação em terrenos
com alto grau de declividade.
Segundo Lima & Zakia (2004) a mata ciliar é de extrema
importância para a manutenção dos ecossistemas aquáticos,
pois auxiliam na infiltração de água no solo, facilitam o
abastecimento do lençol freático, mantêm a qualidade da água
e dificultam o escoamento superficial de partículas e sedimentos
que causam poluição e assoreamento dos recursos hídricos.
Ainda segundo esses autores, essas matas fornecem sombra
mantendo a estabilidade térmica da água, protegem contra
o impacto direto da chuva no solo, minimizam os processos
erosivos e servem de abrigo e alimento para grande parte da
fauna.
Vanzela et al. (2010) observaram que áreas habitadas,
agricultadas e as matas degradadas reduziram, de maneira
geral, a qualidade de água em uma bacia hidrográfica.
Segundo Hunsaker et al. (1998) a qualidade da água em
bacias hidrográficas resulta de fatores geomórficos, climáticos,
hidrológicos, biológicos e principalmente do uso e do manejo
do solo.
Apartir daAgenda 21 foi intensificado o monitoramento do
ambiente e a busca de indicadores ambientais para a definição
de ações rumo ao desenvolvimento sustentável. Instituições
internacionais têm-se dedicado à construção de indicadores
sintéticos e simples, capazes de abordaras relações presentes
no ambiente. Um exemplo é o modelo Pressão-Estado-Resposta
(OCDE, 1994) que apresenta grande diversidade de abordagens,
diferentes ênfases (Tayra & Ribeiro, 2006) e comumente é
utilizado na elaboração de indicadores (Rossetto, 2006; Freitas
& Giatti, 2009).
Para Magalhães Júnior (2007), indicadores são modelos
simplificados da realidade com a capacidade de facilitar a
compreensão dos fenômenos, de aumentar a capacidade de
comunicação de dados brutos e de adaptar as informações à
linguagem e aos interesses locais dos tomadores de decisão.
O uso de sistemas de informação geográfica (SIG) em
estudos sobre indicadores permite o estudo das inter-relações
entre os dados econômicos, sociais e ambientais de forma
integrada e georreferenciada. Nesta condição o SIG permite
a manipulação de grandes quantidades de dados, avaliar
elementos de interesse e ainda auxiliar no desafio de tornar as
informações mais compreensíveis ao usuário final.
Acompreensão dos elementos envolvidos e a espacialização
de informações utilizando-se SIG permitem a identificação de
problemas e, em consequência, o aperfeiçoamento de modelos
de gestão ambiental auxiliando o tomador de decisões na seleção
da melhor alternativa.
O objetivo foi selecionar indicadores ambientais a partir
da análise integrada de dados do meio físico de uma bacia
hidrográfica com a finalidade de gerar informações para
priorizar a recuperação das áreas de preservação permanente.
Material e Métodos
O estudo foi realizado na Bacia do Rio Jundiaí-Mirim, que
pertence à Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos 5
do Estado de São Paulo; com área de 11750 km² está situada
entre as latitudes 23º 00’ e 23º 30’ Sul e longitudes 46º 30’ e
47º 15’ Oeste, abrangendo três municípios vizinhos: Jundiaí
com 58,5% da área, Jarinú 34% e Campo Limpo Paulista com
7,5% (Moraes et al., 2002).
Este mesmo trabalho apresenta base de dados do zoneamento
agroambiental do qual foram utilizados os mapas de uso e
ocupação das terras, declividade, capacidade de uso de terras
e risco de erosão.
Toda base cartográfica foi trabalhada no formato matricial
e georreferenciada na Projeção Cartográfica UTM (Universal
Transversa de Mercator), Datum SAD-69, Zona 23. O software
ILWIS (Integrated Land and Water Information System) (ITC,
2001) foi utilizado para manipulação e processamento de dados.
Os elementos dos referidos mapas com ênfase ao uso e à
ocupação das terras, permitiram a construção de cartas temáticas
empregadas no estudo da condição ambiental da bacia; essas
informações, associadas a dados bibliográficos, foram utilizadas
na seleção de indicadores.
Da mesma forma que em Francisco (2006), para facilitar
a avaliação das condições ambientais os indicadores foram
normatizados entre 1 a 2; tal normatização ocorreu por meio da
escolha de valores dos atributos dentro da referida amplitude
ou pela conversão linear dos diferentes elementos dentro da
escala estabelecida, conforme a Eq. 1 descrita em ITC (2001).
3. 445Indicadores ambientais para áreas de preservação permanente
R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, v.17, n.4, p.443–449, 2013.
em que:
X - valor de entrada
Emin
- menor valor de entrada
Emax
- maior valor de entrada
Smin
- menor valor de saída
Smax
- maior valor de saída
Para delimitar a APP foram utilizados os planos de
informação da hidrografia e declividade; que foram
submetidos a tratamentos capazes de delimitar as distâncias
dos cursos d’água e os locais mais íngremes, conforme a
legislação vigente.
Resultados e Discussão
Os elementos para composição, assim como a descrição dos
indicadores e pesos atribuídos para a priorização de áreas para
recuperação da APP, são descritos a seguir, ressaltando-se que
pesos maiores representam maior prioridade de recuperação.
Uso da terra: Cruzou-se, em ambiente SIG, o mapa de uso
e ocupação das terras com o mapa de APP; analisaram-se as
classes de uso das terras na APP estabelecendo-se pesos para
as diferentes situações sendo que, para uma maior pressão de
uso por atividade antrópica e menor cobertura do solo, maior
é a prioridade de recuperação; assim, um local de solo exposto
recebe maior prioridade que um local com reflorestamento.
Abacia hidrográfica do rio Jundiaí-Mirim apresenta 19,9%
de seu território protegido em forma de áreas de preservação
permanente; entretanto, somente 44,6% da APP estão em
conformidade com a legislação.
A qualidade da água de uma bacia é uma resultante direta
do uso e da ocupação do solo (Vanzela et al., 2010). As áreas
urbanas têm grande impacto na APP, não apenas pela retirada
de vegetação em áreas sensíveis e impermeabilização do solo
mas também como fonte de contaminação pontual e liberação
de resíduos nos canais de água, afetando sua qualidade (Moraes
et al., 2002; Gonçalves et al., 2005).
O uso agrícola expõe o solo frequentemente à ação erosiva
da chuva e do vento como, por exemplo, o preparo do solo
para plantio das culturas. Este manejo impede a regeneração
natural e a formação de floresta nativa. Outro fator importante
relativo à proximidade de áreas agrícolas é a contaminação da
água por agrotóxicos (Bortoluzzi et al., 2006; Veiga et al., 2006;
Moreira et al., 2012).
As classes de maior uso do solo na APP são a pastagem
e a silvicultura com, respectivamente, 24,6 e 12,9% de área.
Desconsiderando-se essas duas classes, todos os demais
usos agrícolas ocupam 3,8% da APP. Em outros estudos de
levantamento do uso da terra em bacias hidrográficas a pastagem
também foi a classe de uso mais representativa (Cunha et al.,
2006; Nascimento et al., 2006; Salamene et al., 2011).
A Figura 1 representa o indicador de uso da terra em APP e
como o processo de degradação ocorre de forma generalizada
na bacia.
A alta ocorrência de reflorestamentos pode ser explicada
pela proximidade das indústrias de papel. Muitas áreas de
reflorestamento atingem os limites de APPs, que não são
respeitadas na ocasião do corte das árvores (Moraes et al., 2002).
Proximidade de vegetação nativa: Para a elaboração do
indicador de proximidade deAPPem relação aos remanescentes
de vegetação nativa utilizou-se o plano de informação de uso e
ocupação das terras e a partir dele gerou-se um mapa temático
dos fragmentos florestais.
Com auxílio do SIG foi gerado um mapa de distâncias
que, posteriormente, foi normatizado através de uma função
linear decrescente, ou seja, pela inversão de valores da Eq. 1.
Estabeleceu-se um limite mínimo de 50 m de distância medidos
da borda do fragmento, para que este tivesse alguma influência
na ocorrência de chuva de sementes na APP, resultando em
maior condição de recuperação, conforme a Figura 2.
Normatizaçao
X E S S
E E E
max
=
−( )× −( )
×( )+
min min
max min min
ç~
Figura 1. Indicador de uso e ocupação na área de
preservação permanente (APP) da bacia do rio Jundiaí-
Mirim, SP
Figura 2. Indicador de proximidade da área de preser-
vação permanente (APP) à vegetação nativa na bacia
do rio Jundiaí-Mirim, SP
Cubina &Aide (2001) estabeleceram uma forte relação entre
distância de fragmentos e intensidade da chuva de sementes
sendo que, quanto maior a distância menor a intensidade de
propágulos. Quando o método selecionado é o de isolamento
daAPPpara restauração natural, essas estão sob forte influência
(1)
305000 310000 315000 320000
744400074384507432900
305000 310000 315000 320000
744400074384507432900
4. 446 Eduardo P. Freitas et al.
R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, v.17, n.4, p.443–449, 2013.
da chuva de sementes advindas dos fragmentos mais próximos,
facilitando o manejo e diminuindo custos em uma possível
restauração. Da mesma forma, o banco de sementes no solo
para desenvolvimento de plantas nativas pode ser maior em
função do tipo de ocupação (Gasparino et al., 2006).
Wunderle Júnior (1997) registrou que a movimentação de
agentes dispersores se concentrou entre 1 e 80 metros a partir
da borda de uma floresta secundária indicando limitações
para processos de dispersão pela fauna para além dos limites
florestais.
É possível observar, na carta temática do indicador, que
em alguns locais a APP faz parte de fragmentos florestais; este
é um fator importante na proteção da APP sobremaneira pela
diminuição do efeito de borda, além de aumentar a barreira que
segura os sedimentos advindos da erosão.
Dentre suas diversas funções a APP apresenta grande
importância para conectar fragmentos florestais, ou seja,
como corredor ecológico; caso estivesse em conformidade
com a legislação, a maioria dos fragmentos florestais da bacia
hidrográfica estaria conectada.
Proximidade de áreas urbanas: Gerou-se um mapa de
distâncias em relação às áreas urbanas adotando-se uma faixa
mínima de 200 metros da borda das áreas urbanizadas de acordo
com a proposta de Francisco (2006); assim, quanto mais distante
aAPPde um núcleo urbano maior sua prioridade de recuperação.
Abacia apresenta alta pressão por urbanização tal como alta
concentração de indústrias, em que 65,5% das áreas urbanas
são compostos por loteamentos em processo de instalação.
Observa-se que a ocupação se concentrou próxima aos cursos
de água; a partir desses pontos iniciais de ocupação, a mancha
urbana se desenvolve ocupando extensas áreas e desrespeitando
a legislação e locais sensíveis à preservação ambiental.
Ao avaliar os mananciais da bacia, Moraes et al. (2002)
constataram que 53% dos pontos avaliados apresentavam lixo
residencial.
Além da pressão sobre a vegetação o principal problema da
proximidade urbana com a APP é a contaminação dos cursos
de água com despejo de esgoto. Segundo Moraes et al. (2002)
as sub-bacias de maior urbanização, parcelamento irregular
do solo e ocorrência de loteamentos irregulares, são as que
apresentaram problemas de ocorrência de coliformes fecais em
níveis muito acima do limite da CETESB (200 N.M.P, número
mais provável).
Varias são as doenças relacionadas ao contato e uso de
água contaminada com coliformes fecais; como exemplo, a
esquistossomose, febre tifoide, febre para tifoide, diarreias
e disenterias bacterianas, como cólera (Heller & Möller,
1995).
O indicador da proximidade de áreas urbanas é apresentado
na Figura 3.
Proximidade à malha viária:Apartir do mapa viário gerou-
se um mapa com distâncias de até 200 m em relação às vias de
acesso. Definiu-se que, quanto mais próxima deAPPse encontra
uma estrada menor sua prioridade de recuperação e distância
acima de 200 m, recebe prioridade máxima.
As estradas aumentam a fragmentação da APP e
consequentemente a sua área de exposição a pressões externas,
como o efeito de borda (Murcia, 1995; Ribeiro & Marques,
2005) que pode resultar na degradação da vegetação e até
extinção de espécies vegetais (Fahrig, 2003; Rodríguez-Cabal
et al., 2007) acarretando no comprometimento de suas funções
ambientais.
No indicador de proximidade da malha viária (Figura 4)
é possível observar que, em geral, as vias são locadas sobre a
APP acompanhando e cruzando os cursos de água; este uso é
permitido para obras de utilidade pública porém são visíveis
a falta de planejamento e a percepção às questões ambientais
nesses locais.
Figura 3. Indicador de proximidade de área de preser-
vação permanente (APP) a áreas urbanas na bacia do
rio Jundiaí-Mirim, SP
Figura 4. Indicador de proximidade da área de preser-
vação permanente (APP) à malha viária na bacia do
rio Jundiaí-Mirim, SP
Segundo Trombulak & Frissell (2000), as estradas também
trazem riscos de acidentes e morte dos animais que transitam
nos corredores de APP.
Risco à erosão: O relevo íngreme da bacia tem grande
influência no risco de erosão, somando-se as classes de
risco “alto” e “muito alto”; 28,8% da APP apresentam alta
probabilidade de degradação ambiental em virtude de estarem
localizadas em declividades superiores a 18%. Quando a
vegetação nas margens dos rios é retirada, aumenta-se o risco
pois o encharcamento do solo favorece o deslizamento dos
barrancos.
305000 310000 315000 320000
744400074384507432900
305000 310000 315000 320000
744400074384507432900
5. 447Indicadores ambientais para áreas de preservação permanente
R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, v.17, n.4, p.443–449, 2013.
O predomínio de ocupação antrópica dentro da APP se
concentra em áreas de risco “Muito alto” agravando ainda mais
os problemas de erosão e a sedimentação dos rios e lagos.Além
da retirada da vegetação ocorrem a impermeabilização do solo e
o acúmulo de água, que ganha volume, velocidade e força para
causar erosão no solo e depreciar a APP em áreas adjacentes.
O indicador foi obtido utilizando-se a equação Universal de
Perda de Solos, adaptada por Bertoni & Lombardi Neto (2005)
conforme a Tabela 1.
Considerando as características de solo e relevo, as
classes VII e VIII de capacidade de uso e ocupação das terras
apresentam, quando comparadas com as demais, maiores
limitações para o desenvolvimento da vegetação nativa; por
outro lado, as classes II e III apresentam melhores características
de solo e relevo e podem ser consideradas mais favoráveis à
sustentação da vegetação nativa.
Galindo et al. (2008) observaram que solos pouco
profundos, com impedimento físico, baixa permeabilidade e
elevado teor de Na, contribuem para dificultar a regeneração e
o desenvolvimento das plantas, particularmente das espécies
lenhosas de porte alto.
Ordem dos canais de drenagem: Neste indicador a APP
de canais de primeira ordem (Strahler, 1952) recebe maior
prioridade de recuperação (Figura 7). A ocupação irregular da
APP tem concentração de 54% nos canais de primeira ordem
e sua poluição significa comprometer um curso de água desde
sua fonte, mantidas as condições de contaminação ao longo
da bacia.
Categoria das áreas de preservação permanente: Este
indicador foi obtido em função da classificação da APP em
Tabela 1. Classes de valores de risco a erosão em
APP na bacia do rio Jundiaí-Mirim, SP, e pesos para
priorização de recuperação
* Os valores indicam o número de vezes em que o risco de perda anual de solo (A) é superior
à perda tolerável de solo (T)
O indicador de risco de erosão com os respectivos pesos é
apresentado na Figura 5.
Figura 5. Indicador do risco de erosão em área de
preservação permanente (APP) na bacia do rio Jundiaí-
Mirim, SP
Segundo Bertoni & Lombardi Neto (2005) a presença
da mata ciliar aumenta a rugosidade da superfície da bacia
e o tempo de permanência da água na superfície do solo,
aumentando sua infiltração.
Capacidade de sustentação da vegetação nativa: Com
base no mapa de capacidade de uso das terras obtiveram-se
valores de acordo com a aptidão do solo segundo Lepsch et al.
(1983); neste caso, quanto maior a capacidade de uso menor e
a prioridade de recuperação.
A classe Va se situa em zonas aluviais e em constante
processo de inundação, são áreas de manancial especiais
porém, devido à maior dificuldade para o restabelecimento da
vegetação, estas receberam prioridade média.
O indicador de capacidade de sustentabilidade da vegetação
é apresentado na Figura 6, em que 61,8% daAPP se encontram
nas classes VII e VIII de capacidade de uso e ocupação das
terras.
Figura 6. Indicador da capacidade de sustentação da
vegetação na área de preservação permanente (APP)
da bacia do rio Jundiaí-Mirim, SP
Figura 7. Indicadora de classificação da área de perma-
nente permanente (APP) segundo sua hierarquia fluvial
na bacia do rio Jundiaí-Mirim, SP
305000 310000 315000 320000
744400074384507432900
305000 310000 315000 320000
744400074384507432900
305000 310000 315000 320000
744400074384507432900
6. 448 Eduardo P. Freitas et al.
R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, v.17, n.4, p.443–449, 2013.
relação à sua capacidade de “produção de água”; assim, áreas
de cabeceira recebem maior peso seguida de rio, encosta e lago.
O indicador é apresentado na Figura 8; as cabeceiras são
áreas onde ocorre o afloramento do aquífero e nascimento do
rio, são áreas muito sensíveis e em sua grande maioria estão
localizadas em relevo acidentado, com maior suscetibilidade
aos processos erosivos. Observa-se grande número de nascentes
na bacia, cuja priorização está diretamente relacionada com a
proteção do “olho d`água”; em função de sua importância, a
legislação ambiental atribui um raio de proteção maior para
esses locais.
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Figura 8. Indicadora da categoria de área de preser-
vação permanente (APP) na bacia do rio Jundiaí-Mirim,
SP
Na bacia hidrográfica 55,3% da APP estão no entorno de
cursos d’água e 20% no entorno de lagos; trata-se também de
áreas com maior porcentagem deAPPdegradada pela ocupação
irregular, 7,3% para rios e 3,2% para lagos.
Conclusões
1. Os dados disponíveis possibilitaram o desenvolvimento
e a proposição de oito indicadores ambientais em áreas de
preservação permanente para sua recuperação ambiental.
2. As cartas de indicadores podem ser utilizadas
individualmente como ferramenta de gestão ambiental.
3. Recomenda-se uma avaliação conjunta de todos os
indicadores selecionados para gestão ambiental de APPs.
4. É uma metodologia de priorização para a recuperação
de áreas de preservação permanente segundo as normas do
Código Florestal.
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305000 310000 315000 320000
744400074384507432900
7. 449Indicadores ambientais para áreas de preservação permanente
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