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METODOLOGIA DA 
PESQUISA CIENTÍFICA 
Prof. Vilmar Vilaça 
Alexander Simões 
Ana Júlia Amaral 
Rayanna Alves 
Reginaldo Paulo 
Administração – 2ºPeríodo
OS DESAFIOS DA 
PESQUISA NO BRASIL 
Uma contribuição de 
docentes da Unicamp 
para o debate.
A pertinência de se investirem recursos 
públicos na pesquisa científica e tecnológica 
em qualquer pais, mas particularmente em 
países em desenvolvimento como o nosso, 
com notáveis carências sociais, deve ser 
constantemente redemonstrada com 
argumentos novos e eloquentes.
Tempos como esse em que, as 
publicações e citações perdem efeito, é 
necessário resgatar alguns argumentos 
tais como: 
 Argumentos humanistas: sustentam a 
nobreza da busca constante pelo 
conhecimento. 
 Argumentos pragmáticos: mostram que a 
pesquisa é a base para a inovação, 
essencial ao desenvolvimento econômico e 
à geração de riquezas.
Apesar do crescimento significativo da 
pesquisa cientifica no pais, deve-se 
resaltar a necessidade do Brasil em 
superar o subdesenvolvimento e se 
aproximar dos países avançados em prol 
da ciência. 
É parte da responsabilidade social das 
instituições de pesquisa do pais, 
particularmente aquelas mantidas com 
verbas publicas, entrar no debate para 
apontar falhas e limitações do sistema 
atual e propor melhorias.
A EVOLUÇÃO DO 
PARADIGMA
Para que se tenha ideia do avanço da 
Pesquisa, marcaremos essa evolução 
utilizando o tipo de pergunta feita nos 
diferentes momentos ate o dias atuais. 
DÉCADA DE 1960 
“Você faz pesquisa?” 
O interlocutor ficaria feliz com uma 
simples resposta positiva ou negativa. Em 
caso positivo o ‘status’ era diferenciado.
DÉCADA DE 1970 
“Você tem publicado ‘papers’?” 
O ‘status’ era diferenciado vinha da 
existência de publicações, principalmente 
aquelas em inglês, que seria ainda mais 
valorizado.
DÉCADA DE 1990 
“Quantos trabalhos você já publicou?” 
“Quantos trabalhos você já publicou esse ano?” 
“Qual o fator de impacto das revista nas quais 
você publica?” 
“Objetivamente, sua pesquisa serve para que? 
Você tem alguma interação com o setor 
produtivo?”
Essa década foi marcada pela rapidez em 
que as perguntas se ampliavam, e bem ou 
mal deveriam ser respondidas dentro de um 
cenário marcado pela descontinuidade nos 
financiamentos para a pesquisa. 
Surpreendentemente, a produção cientifica 
aumentou, superando todas as expectativas.
Anos 2000 aos dias atuais 
Este cenário coloca-nos a frente de uma 
nova situação que traz novas perguntas. 
Admitindo esse novo cenário a organização 
da pesquisa cientifica deve sofrer 
mudanças. Havendo necessidade de uma 
nova percepção da pesquisa cientifica.
UM PAIS COM CIÊNCIA 
OU APENAS UM PAIS 
COM CIENTISTAS?
A ciência proporciona aos países que de 
fato participam do seu desenvolvimento 
uma melhor qualidade de vida. Ou seja, 
fazer ciência é viver na plenitude a aventura 
do homem sobre a terra. 
O mundo hoje é dividido em 2 partes: o 
mundo que pensa cientificamente e o 
terceiro mundo que não participa 
efetivamente na ciência.
Para conseguir um pais com ciência, a 
educação universal, obrigatória e de 
qualidade é peça fundamental para que a 
população acredite que o bem estar da 
sociedade esta vinculada a apropriação do 
saber. Portanto a existência da ciência no 
país e capaz de gerar conhecimento original 
o que é diferente do que ter alguns poucos 
cientistas. 
Com isso, o grande desafio da nossa 
sociedade é promover o crescimento 
econômico e a redução da desigualdade 
social.
CIÊNCIA E INOVAÇÃO
A ciência não é produto do invento ou da 
inovação tecnológica. Propagando-se a ideia de 
que se deve inventar e inovar mais. Em outras 
palavras, a desigualdade social e o abandono 
das classes menos favorecidas no Brasil não 
são consequência direta da falta de 
investimentos em laboratórios ou do atraso na 
formação de pesquisadores.
No entanto, o Brasil não pode deixar 
de fazer pesquisa, assim como não pode 
deixar de incrementar sua capacidade de 
pesquisa, dados os desafios do mundo 
contemporânea. 
Ou seja, os problemas que 
enfrentamos requerem não só a vontade 
publica de mudanças econômicas, mas 
também a compreensão da circunstancias 
e dos fatores do atraso. Olhar a realidade 
de maneira objetiva e cientifica e a 
condição necessária, mas não suficiente.
QUALIDADE E 
RELEVÂNCIA DA 
PESQUISA
Objetivos da pesquisa cientifica: qualidade 
e relevância. 
Os cientistas costumam estar voltados a 
qualidade, embora apelem para a relevância 
quando buscam ser contemplados com 
algumas especificidades de financiamento. 
Tanto a relevância quanto a qualidade são 
marcados de forma imperfeita, aproximada.
Em vista da impotência para julgar de 
maneira equânime (outra palavra), as 
receitas para errar menos possível devem 
manter o equilíbrio entre qualidade e 
relevância e utilizar de julgamentos 
imparciais e democráticos. Tratando-se de 
errar, é melhor errar com boas intenções.
PUBLICAR OU 
NÃO PUBLICAR
Tem sido recorrente na comunidade 
universitária brasileira o debate sobre a 
importância – ou não – das publicações 
científicas strictu sensu. 
Ao invés de enumerar argumentos 
contra e a favor de uma das duas teses, 
cabe refletir sobre o mérito de tal debate.
As publicações são particularmente 
importantes no inicio da carreira de um 
pesquisador para que ele se exponha e 
exponha seu trabalho à comunidade 
científica de sua área. Essa interação traz 
possibilidades de intercâmbio 
absolutamente essenciais à atividade de 
pesquisa.
RECRUTANDO 
DOCENTES
A Universidade Brasileira não tem 
sabido, via de regra, contratar docentes 
com um número significativo de anos de 
experiência em temas que sejam de 
interesse para a universidade e para a 
sociedade. Em outras palavras, não 
sabemos atrair potenciais líderes 
acadêmicos para iniciar novos grupos de 
pesquisa.
Para ter uma instituição dinâmica 
capaz de acompanhar a par e passo o 
desenvolvimento tecnológico e artístico 
internacional e servir melhor a sociedade 
que a sustenta, é essencial aperfeiçoar o 
processo de atração e fixação de novos 
pesquisadores na Universidade.
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
Nesta contribuição, analisamos a 
natureza da ciência e da apropriação e uso 
do conhecimento numa sociedade moderna 
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países periféricos. 
Não basta injetar recursos em 
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toda a sociedade, pois a transformação 
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REFERÊNCIA 
S 
Imagens: 
1.Artigo: “Os desafios da pesquisa no Brasil”, reproduzido da revista de São Paulo em 
Perspectiva (vol 16) 
2.http://csridi.ru/sites/default/files/field/image/training_82.jpg 
3.http://exploramercadotecnia.com/wp-content/uploads/2014/04/Lupa.jpg 
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Os desafios da pesquisa no Brasil

  • 1. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Vilmar Vilaça Alexander Simões Ana Júlia Amaral Rayanna Alves Reginaldo Paulo Administração – 2ºPeríodo
  • 2. OS DESAFIOS DA PESQUISA NO BRASIL Uma contribuição de docentes da Unicamp para o debate.
  • 3. A pertinência de se investirem recursos públicos na pesquisa científica e tecnológica em qualquer pais, mas particularmente em países em desenvolvimento como o nosso, com notáveis carências sociais, deve ser constantemente redemonstrada com argumentos novos e eloquentes.
  • 4. Tempos como esse em que, as publicações e citações perdem efeito, é necessário resgatar alguns argumentos tais como:  Argumentos humanistas: sustentam a nobreza da busca constante pelo conhecimento.  Argumentos pragmáticos: mostram que a pesquisa é a base para a inovação, essencial ao desenvolvimento econômico e à geração de riquezas.
  • 5. Apesar do crescimento significativo da pesquisa cientifica no pais, deve-se resaltar a necessidade do Brasil em superar o subdesenvolvimento e se aproximar dos países avançados em prol da ciência. É parte da responsabilidade social das instituições de pesquisa do pais, particularmente aquelas mantidas com verbas publicas, entrar no debate para apontar falhas e limitações do sistema atual e propor melhorias.
  • 6. A EVOLUÇÃO DO PARADIGMA
  • 7. Para que se tenha ideia do avanço da Pesquisa, marcaremos essa evolução utilizando o tipo de pergunta feita nos diferentes momentos ate o dias atuais. DÉCADA DE 1960 “Você faz pesquisa?” O interlocutor ficaria feliz com uma simples resposta positiva ou negativa. Em caso positivo o ‘status’ era diferenciado.
  • 8. DÉCADA DE 1970 “Você tem publicado ‘papers’?” O ‘status’ era diferenciado vinha da existência de publicações, principalmente aquelas em inglês, que seria ainda mais valorizado.
  • 9. DÉCADA DE 1990 “Quantos trabalhos você já publicou?” “Quantos trabalhos você já publicou esse ano?” “Qual o fator de impacto das revista nas quais você publica?” “Objetivamente, sua pesquisa serve para que? Você tem alguma interação com o setor produtivo?”
  • 10. Essa década foi marcada pela rapidez em que as perguntas se ampliavam, e bem ou mal deveriam ser respondidas dentro de um cenário marcado pela descontinuidade nos financiamentos para a pesquisa. Surpreendentemente, a produção cientifica aumentou, superando todas as expectativas.
  • 11. Anos 2000 aos dias atuais Este cenário coloca-nos a frente de uma nova situação que traz novas perguntas. Admitindo esse novo cenário a organização da pesquisa cientifica deve sofrer mudanças. Havendo necessidade de uma nova percepção da pesquisa cientifica.
  • 12. UM PAIS COM CIÊNCIA OU APENAS UM PAIS COM CIENTISTAS?
  • 13. A ciência proporciona aos países que de fato participam do seu desenvolvimento uma melhor qualidade de vida. Ou seja, fazer ciência é viver na plenitude a aventura do homem sobre a terra. O mundo hoje é dividido em 2 partes: o mundo que pensa cientificamente e o terceiro mundo que não participa efetivamente na ciência.
  • 14. Para conseguir um pais com ciência, a educação universal, obrigatória e de qualidade é peça fundamental para que a população acredite que o bem estar da sociedade esta vinculada a apropriação do saber. Portanto a existência da ciência no país e capaz de gerar conhecimento original o que é diferente do que ter alguns poucos cientistas. Com isso, o grande desafio da nossa sociedade é promover o crescimento econômico e a redução da desigualdade social.
  • 16. A ciência não é produto do invento ou da inovação tecnológica. Propagando-se a ideia de que se deve inventar e inovar mais. Em outras palavras, a desigualdade social e o abandono das classes menos favorecidas no Brasil não são consequência direta da falta de investimentos em laboratórios ou do atraso na formação de pesquisadores.
  • 17. No entanto, o Brasil não pode deixar de fazer pesquisa, assim como não pode deixar de incrementar sua capacidade de pesquisa, dados os desafios do mundo contemporânea. Ou seja, os problemas que enfrentamos requerem não só a vontade publica de mudanças econômicas, mas também a compreensão da circunstancias e dos fatores do atraso. Olhar a realidade de maneira objetiva e cientifica e a condição necessária, mas não suficiente.
  • 18. QUALIDADE E RELEVÂNCIA DA PESQUISA
  • 19. Objetivos da pesquisa cientifica: qualidade e relevância. Os cientistas costumam estar voltados a qualidade, embora apelem para a relevância quando buscam ser contemplados com algumas especificidades de financiamento. Tanto a relevância quanto a qualidade são marcados de forma imperfeita, aproximada.
  • 20. Em vista da impotência para julgar de maneira equânime (outra palavra), as receitas para errar menos possível devem manter o equilíbrio entre qualidade e relevância e utilizar de julgamentos imparciais e democráticos. Tratando-se de errar, é melhor errar com boas intenções.
  • 21. PUBLICAR OU NÃO PUBLICAR
  • 22. Tem sido recorrente na comunidade universitária brasileira o debate sobre a importância – ou não – das publicações científicas strictu sensu. Ao invés de enumerar argumentos contra e a favor de uma das duas teses, cabe refletir sobre o mérito de tal debate.
  • 23. As publicações são particularmente importantes no inicio da carreira de um pesquisador para que ele se exponha e exponha seu trabalho à comunidade científica de sua área. Essa interação traz possibilidades de intercâmbio absolutamente essenciais à atividade de pesquisa.
  • 25. A Universidade Brasileira não tem sabido, via de regra, contratar docentes com um número significativo de anos de experiência em temas que sejam de interesse para a universidade e para a sociedade. Em outras palavras, não sabemos atrair potenciais líderes acadêmicos para iniciar novos grupos de pesquisa.
  • 26. Para ter uma instituição dinâmica capaz de acompanhar a par e passo o desenvolvimento tecnológico e artístico internacional e servir melhor a sociedade que a sustenta, é essencial aperfeiçoar o processo de atração e fixação de novos pesquisadores na Universidade.
  • 28. Nesta contribuição, analisamos a natureza da ciência e da apropriação e uso do conhecimento numa sociedade moderna com especial enfoque na situação de países periféricos. Não basta injetar recursos em programas que visam equipar alguns laboratórios considerados de excelência.
  • 29. É preciso uma grande mobilização de toda a sociedade, pois a transformação exigida é essencial para que os recursos investidos na pesquisa possam, de fato, frutificar, tanto em relação à contribuição que da ciência para o avanço do conhecimento quanto em relação à meloria na qualidade de vida de nossa população.
  • 30. REFERÊNCIA S Imagens: 1.Artigo: “Os desafios da pesquisa no Brasil”, reproduzido da revista de São Paulo em Perspectiva (vol 16) 2.http://csridi.ru/sites/default/files/field/image/training_82.jpg 3.http://exploramercadotecnia.com/wp-content/uploads/2014/04/Lupa.jpg 4.http://www.fiscalizandobetoricha.com/wp-content/uploads/2013/09/white-paper.jpg 5.http://images.slideplayer.com.br/4/1574435/slides/slide_14.jpg 6.http://www.culturafnac.pt/wp-content/ uploads/2013/02/acc89e8856225b3ba2488c72e8a9b343-original.jpg 7.http://www.fapeam.am.gov.br/wp-content/uploads/2014/01/unicamp-realiza-feira-ciencia- tecnologia-inovacao-noticias1.jpg 8.http://www.gizmodo.fr/wp-content/ uploads/2011/10/Fotolia_5933944_Subscription_XL.jpg 9.http://jubibjovi.files.wordpress.com/2014/03/snoopy.jpg?w=480 10.http://www.content.4ty.gr/merchants/bg-images/7270-SCHOOL%5d.jpg 11.http://1.bp.blogspot.com/- vaN0JgEsSVU/U8xbweqtnII/AAAAAAAAAPw/qHvMAnOBBpg/s1600/Objetivos.png