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Português Orações Subordinadas Adjetivas 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
Você já estudou que existem orações que exercem funções sintáticas em 
outras orações e, por isso mesmo, são chamadas orações subordinadas. As 
orações em que as subordinadas exercem funções são chamadas orações 
principais. 
Nesta aula, continuaremos nosso estudo das orações subordinadas. 
Analisaremos agora as orações subordinadas adjetivas. 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
Leia os versos a seguir, extraídos do poema Estas mãos, da poeta goiana 
Cora Coralina. 
Após a leitura atenta dos versos dessa poetisa, aponte qual é a principal 
palavra desses versos.
Português 
Orações Subordinadas Adjetivas 
Mãos que varreram e cozinharam. 
Lavaram e estenderam 
roupas nos varais. 
Pouparam e remendaram. 
Mãos domésticas e remendonas. 
(...) 
Mãos de semeador... 
Afeitas à sementeira do trabalho. 
Minhas mãos raízes 
Procurando a terra. 
Semeando sempre. 
Jamais para elas 
os júbilos da colheita. 
Mãos tenazes e obtusas, 
feridas na remoção de pedras e tropeços, 
quebrando as arestas da vida” 
Estas mãos 
“Olha para estas mãos 
de mulher roceira, 
esforçadas mãos cavouqueiras. 
Pesadas, de falanges curtas, 
sem trato e sem carinho. 
Ossudas e grosseiras. 
Mãos que jamais calçaram 
luvas. 
(...) 
O substantivo mãos é a principal palavra no texto. Observe como a poeta constrói seu poema, 
colocando ao lado do substantivo “mãos” vários adjetivos e locuções adjetivas.
Português Orações Subordinadas Adjetivas 
A cada nova caracterização, as mãos se tornam mais ativas, mais sofridas. A emoção transmitida 
por essas mãos rudes atinge um ponto elevado quando a poeta, fazendo uso do processo de 
derivação imprópria, utiliza o substantivo raízes como adjetivo, e mostra-nos a capacidade de 
gerar vida que suas mãos possuíam: 
“Minhas mãos raízes 
Procurando a terra” 
Se fizermos a análise sintática da função exercida por todos esses termos que caracterizam o 
substantivo mão, veremos que se trata sempre de adjuntos adnominais. 
:
Português Orações Subordinadas Adjetivas 
Observe atentamente o texto. Você perceberá que, além de empregar adjetivos e 
locuções adjetivas para caracterizar suas mãos, Cora Coralina utilizou outro recurso. 
Levante uma hipótese sobre a função que a oração “que jamais calçaram luvas” exerce. 
Não é difícil perceber que a oração “que jamais calçaram luvas” exerce papel idêntico ao dos 
adjetivos e locuções adjetivas: ela caracteriza, qualifica o substantivo mãos. Estamos diante de 
uma oração que se prende, se subordina, a um termo de outra oração a fim de caracterizá-lo. 
É uma oração subordinada que atua da mesma forma que atuaria um adjetivo ou uma locução 
adjetiva. E, portanto, uma oração subordinada adjetiva. 
RACIOCINANDO 
Você pôde observar o comportamento das orações subordinadas adjetivas. Após essas 
observações, você pode chegar a uma definição de oração subordinada adjetiva? Escreva 
em seu caderno sua conclusão!
Português Orações Subordinadas Adjetivas 
Oração Subordinada Adjetiva: 
PRONOME RELATIVO E ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
Observe a palavra QUE no exemplo abaixo. Se a retirássemos, que outra palavra poderia 
substituí-la sem prejuízo de significado? Explique sua resposta. 
O pronome relativo substitui o termo que o antecede. Esse termo, chamado antecedente, neste 
caso, MÃOS, é o próprio termo caracterizado pela oração subordinada adjetiva. 
Note que, no caso acima, o substantivo “mãos” seria sujeito do verbo calçaram. Como esse 
substantivo foi substituído pelo pronome relativo que, somos levados a concluir que é esse 
pronome relativo que desempenha a função de sujeito do verbo calçaram. 
Daí a importância de se estudar o pronome relativo que, pois a oração 
subordinada adjetiva se liga a um termo da oração principal, caracterizando-o. 
Essa ligação entre a oração subordinada e o termo caracterizado é feita por 
um pronome relativo.
Português Orações Subordinadas Adjetivas 
Dessa forma, podemos estabelecer a seguinte relação: 
O pronome relativo introduz a oração subordinada adjetiva. Ao fazer isso, o pronome 
relativo substitui seu próprio antecedente, desempenhando uma função sintática. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
Leia os exemplos abaixo. 
Admiro as mulheres que lutam por seus direitos. 
Admiro as mulheres, que lutam por seus direitos. 
Os dois períodos compostos acima são bastante parecidos. Em ambos os períodos temos uma 
oração principal e uma oração subordinada adjetiva. 
Observe que os pronomes relativos que introduzem as orações subordinadas adjetivas 
substituem os antecedentes mulheres, e atuam como sujeitos do verbo lutam.
Português Orações Subordinadas Adjetivas 
Há, no entanto, uma diferença muito importante entre esses dois períodos. 
No primeiro deles, não há pausa entre a oração principal e a oração subordinada. Isso 
significa que as mulheres que admiro não são todas: são apenas aquelas que lutam por seus 
direitos. Sem pausa que a separe do termo mulheres, a oração subordinada adjetiva delimita, 
restringe o significado do termo antecedente. 
Por isso é uma oração subordinada adjetiva restritiva. 
No segundo período, há uma pausa, representada por uma vírgula, entre o termo mulheres e 
a oração subordinada adjetiva. Essa pausa indica que, na minha opinião, todas as mulheres já 
se caracterizam por lutarem por seus direitos: a oração subordinada adjetiva apenas esclarece 
ainda mais essa minha opinião. 
Por isso, neste segundo caso, temos uma oração subordinada adjetiva explicativa.
Português 
Leia atentamente a tirinha a seguir. 
Orações Subordinadas Adjetivas 
SUA VEZ 
Agora, retire das falas dos personagens, exemplos de orações subordinadas adjetivas e em 
seguida, classifique-as em restritivas ou explicativas. 
RESUMINDO 
Após essas considerações, você já pode definir as classificações de orações subordinadas 
adjetivas. Complete, em seu caderno, as definições, que você pôde inferir. 
As orações subordinadas adjetivas são classificadas em: 
1) restritivas — 
2) explicativas —
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
Veremos, agora, o outro tipo de oração subordinada: aquela que faz o papel de um advérbio ou 
locução adverbial. São as orações subordinadas adverbiais. 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
Leia atentamente a tirinha a seguir. 
Compare as frases que aparecem, respectivamente, no primeiro e no segundo quadrinhos. 
Observe a análise dos termos que formam a oração do segundo quadrinho.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
Observe que o termo “naquele tempo” é um adjunto adverbial de tempo, ou seja, é um termo 
acessório que se relaciona com o verbo “ERA” e indica uma circunstância de tempo. 
Comparando as frases dos dois quadrinhos, podemos perceber que a expressão naquele tempo 
equivale exatamente à época em que o Snoopy era jovem, ou seja, à oração quando eu era 
jovem. 
Concluímos, assim, que a oração quando eu era jovem atua exatamente como um termo de 
valor adverbial, pois exprime uma circunstância, no caso, de tempo, em relação ao verbo 
“tinha”. Por esse motivo, a oração quando eu era jovem é uma oração subordinada adverbial 
temporal. 
Note que o nome dado a essa oração nos diz tudo sobre a sua função e o seu significado. 
É uma oração subordinada porque desempenha uma função sintática em outra oração. 
É uma oração subordinada adverbial porque essa função sintática equivale à de um adjunto 
adverbial. E é uma oração subordinada adverbial temporal porque exprime uma circunstância 
de tempo.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
RACIOCINANDO 
Você pôde observar o comportamento das orações subordinadas adverbiais. Após essas 
observações, você pode chegar a uma definição de oração subordinada adjetiva? Escreva 
em seu caderno sua conclusão! 
Oração Subordinada Adverbial: 
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
As orações subordinadas adverbiais são classificadas de acordo com a circunstância que 
exprimem. Isso quer dizer que o que importa no momento de sua classificação é o seu significado 
— a ideia que transmitem em relação ao que está expresso na oração principal. Aprender a 
classificar as orações subordinadas adverbiais é uma demonstração de sua boa compreensão dos 
significados linguísticos. 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS 
Leia atentamente a tirinha a seguir.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
Observe a fala do Snoopy no terceiro quadrinho. 
“Eu como porque me sinto frustrado” 
A oração “porque me sinto frustrado” determina o acontecimento expresso na oração “Eu 
como”. O fato de o Snoopy comer tem como causa a sua frustração. Daí classificarmos a oração 
porque me sinto frustrado como oração subordinada adverbial causal. 
No quarto quadrinho, há uma outra oração subordinada adverbial causal. 
A conjunção típica para exprimir a circunstância de causa é porque. Também exprimem causa as 
locuções pois que, uma vez que, visto que, já que, etc. Em orações sempre colocadas antes da 
principal, a conjunção como também pode significar uma circunstância de causa. Veja o 
exemplo a seguir.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS 
Se modificarmos levemente uma das falas do Snoopy na tira vista há pouco, obteremos a seguinte 
oração: 
Comi tão pouco que me sinto frustrado. 
Temos agora uma pequena inversão sintática. O fato de comer pouco tem como consequência a 
frustração do Snoopy. A oração que exprime essa consequência é uma oração subordinada 
adverbial consecutiva. 
A ideia de consequência é transmitida pela estrutura tão... que.... Além dessa estrutura, podemos 
utilizar tanto... que..., tamanho... que... e a simples conjunção que. 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS 
Leia atentamente a tirinha a seguir.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
Observe a oração do último quadrinho: 
“Se eu quisesse falar de um helicóptero, eu teria dito helicóptero!” 
A primeira oração nos mostra uma condição para que se realize o que diz a segunda oração. Note 
bem: ele teria dito helicóptero a fim de satisfazer uma condição — a de querer falar de um 
helicóptero. 
Por exprimir uma condição necessária à realização do que se declara na segunda oração, a 
primeira oração é classificada como oração subordinada adverbial condicional. 
É a conjunção se que, no caso, indica a ideia de condição. Poderíamos utilizar, também, a fim de 
expressar essa mesma circunstância, as conjunções caso, desde que, contanto que.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS 
Vamos modificar levemente o exemplo utilizado para o estudo das condicionais. 
Mesmo que eu quisesse falar de um helicóptero, eu teria dito helicãoptero. 
Observe que, nesse caso, nada seria capaz de mudar a vontade de falar helicãoptero. Embora a 
intenção de falar de um helicóptero pudesse, teoricamente, fazer o personagem deixar de falar 
helicãoptero, isso não aconteceu. Ou seja, estamos diante de uma concessão — uma situação 
em que um fato, mesmo sendo capaz de modificar outro, não o modifica. A oração em que se 
exprime a concessão é classificada como oração subordinada adverbial concessiva. 
A locução mesmo que exprime, no exemplo acima, a ideia de concessão. Podemos usar, para 
exprimir essa mesma circunstância, embora, ainda que, apesar de. 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS 
Leia atentamente a tirinha a seguir.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
Observe que no terceiro quadrinho, temos a oração: 
“Esse Snoopy não é tão distinto quanto eu pensava...” 
Note a comparação que há nas palavras acima: o Snoopy da vida real é comparado com o Snoopy 
que existia no pensamento do personagem. É a segunda oração da frase que nos apresenta a 
imagem com a qual se compara o Snoopy da primeira oração. É essa segunda oração que 
chamamos de oração subordinada adverbial comparativa. 
A comparação é expressa, no caso acima, pela estrutura tão... quanto.... Essa estrutura é utilizada 
para indicar os graus do adjetivo e do advérbio, ao lado de outras como tão... como..., mais.., 
(do)que,.., menos...(do)que.... Também pode exprimir comparação a conjunção como.
Português 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS 
Leia atentamente a tirinha a seguir. 
Orações Subordinadas Adverbiais 
Releia a oração que aparece no último quadrinho: 
“Mas, segundo disse o médico, ainda não se inventou nada contra a normalidade” 
A oração “segundo disse o médico” exprime um fato que está em perfeito acordo com a falta de 
remédio para a “normalidade” — em outras palavras, aquilo que o médico disse se “encaixa”, se 
conforma, se ajusta perfeitamente com o fato de ainda não se ter inventado nada contra a 
“normalidade”. É por isso que a oração “segundo disse o médico” é uma oração subordinada 
adverbial conformativa.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
A circunstância de conformidade é expressa, no exemplo acima, pela conjunção segundo. 
Poderíamos usar também as conjunções conforme, consoante e como. 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS FINAIS 
Leia atentamente a tirinha a seguir. 
Preste atenção à fala da pequena Liberdade, no último quadrinho da tira. 
“Eu vim para me divertir, não para que me tomes por ignorante” 
Nesse período há três orações, sendo que as duas últimas, “para me divertir/ não para que me 
tomes por ignorante”, exprimem claramente a fim de que Liberdade foi à casa de Mafalda: sua 
ida tinha como finalidade divertir-se, e não ser tomada por ignorante. Por exprimirem a 
circunstância de finalidade é que essas duas orações são classificadas como orações 
subordinadas adverbiais finais.
Português Orações Subordinadas Adverbiais 
Para e para que exprimem a circunstância de finalidade nas orações acima. Poderíamos utilizar 
também as locuções a fim de e a fim de que para exprimir essa mesma circunstância. 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS 
Leia atentamente a tirinha a seguir. 
Veja como a Mafalda deixa clara sua maneira de pensar: o verdadeiro jornalismo deve sempre 
mostrar as várias visões que um mesmo fato pode despertar. Releia a oração do filósofo 
Diógenes que é citada pelo jornal. 
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Nessa frase, formada por duas orações, percebe-se uma relação entre o conhecimento que se vai 
adquirindo sobre os homens e o aumento do amor ao cão — ambos crescem num mesmo 
ritmo, crescem de forma proporcional. Dizemos, por isso, que entre esses dois fatos há uma 
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proporcionalidade, iniciar a primeira oração com a locução à proporção que: 
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É por introduzir essa noção de proporcionalidade que a oração quanto mais conheço os homens, 
transformada depois em “à proporção que conheço mais os homens”, é uma oração 
subordinada adverbial proporcional.
Português 
Orações Subordinadas Adverbiais 
Atente para as formas possíveis de se estabelecer a circunstância de proporcionalidade. Podemos 
usar estruturas como quanto mais..., mais...; quanto menos .., menos...; ou locuções do tipo à 
proporção que, à medida que ou ao passo que. 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS TEMPORAIS 
Já vimos, no início desse estudo, um 
exemplo de oração subordinada adverbial 
temporal. Temos, na tirinha abaixo, um 
outro exemplo. Observe a oração 
“quando os homens leem os livros!” 
httpwww.insite.pro.brQuadrinhosSérie Diálogos (2006) 2 
Note que a circunstância de tempo foi expressa pela conjunção quando. Além dessa, podemos utilizar 
enquanto, assim que, logo que, antes que, depois que para introduzir orações subordinadas 
adverbiais temporais. 
CONCLUSÃO: O objetivo desta aula não é apenas o estudo da teoria gramatical, usada 
simplesmente como uma ferramenta de trabalho, mas sim, de levar você a uma reflexão 
sobre a língua em situação de uso. Por isso, mesmo, agora é a sua vez! Pesquise nas 
gramáticas, nos livros e em outros lugares mais exemplos das orações estudadas. Mas 
fique atento: cada exemplo deverá ser contextualizado!

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Oracao subordinada adjetiva e adverbial

  • 1. Português Orações Subordinadas Adjetivas ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Você já estudou que existem orações que exercem funções sintáticas em outras orações e, por isso mesmo, são chamadas orações subordinadas. As orações em que as subordinadas exercem funções são chamadas orações principais. Nesta aula, continuaremos nosso estudo das orações subordinadas. Analisaremos agora as orações subordinadas adjetivas. ORAÇÕES ADJETIVAS Leia os versos a seguir, extraídos do poema Estas mãos, da poeta goiana Cora Coralina. Após a leitura atenta dos versos dessa poetisa, aponte qual é a principal palavra desses versos.
  • 2. Português Orações Subordinadas Adjetivas Mãos que varreram e cozinharam. Lavaram e estenderam roupas nos varais. Pouparam e remendaram. Mãos domésticas e remendonas. (...) Mãos de semeador... Afeitas à sementeira do trabalho. Minhas mãos raízes Procurando a terra. Semeando sempre. Jamais para elas os júbilos da colheita. Mãos tenazes e obtusas, feridas na remoção de pedras e tropeços, quebrando as arestas da vida” Estas mãos “Olha para estas mãos de mulher roceira, esforçadas mãos cavouqueiras. Pesadas, de falanges curtas, sem trato e sem carinho. Ossudas e grosseiras. Mãos que jamais calçaram luvas. (...) O substantivo mãos é a principal palavra no texto. Observe como a poeta constrói seu poema, colocando ao lado do substantivo “mãos” vários adjetivos e locuções adjetivas.
  • 3. Português Orações Subordinadas Adjetivas A cada nova caracterização, as mãos se tornam mais ativas, mais sofridas. A emoção transmitida por essas mãos rudes atinge um ponto elevado quando a poeta, fazendo uso do processo de derivação imprópria, utiliza o substantivo raízes como adjetivo, e mostra-nos a capacidade de gerar vida que suas mãos possuíam: “Minhas mãos raízes Procurando a terra” Se fizermos a análise sintática da função exercida por todos esses termos que caracterizam o substantivo mão, veremos que se trata sempre de adjuntos adnominais. :
  • 4. Português Orações Subordinadas Adjetivas Observe atentamente o texto. Você perceberá que, além de empregar adjetivos e locuções adjetivas para caracterizar suas mãos, Cora Coralina utilizou outro recurso. Levante uma hipótese sobre a função que a oração “que jamais calçaram luvas” exerce. Não é difícil perceber que a oração “que jamais calçaram luvas” exerce papel idêntico ao dos adjetivos e locuções adjetivas: ela caracteriza, qualifica o substantivo mãos. Estamos diante de uma oração que se prende, se subordina, a um termo de outra oração a fim de caracterizá-lo. É uma oração subordinada que atua da mesma forma que atuaria um adjetivo ou uma locução adjetiva. E, portanto, uma oração subordinada adjetiva. RACIOCINANDO Você pôde observar o comportamento das orações subordinadas adjetivas. Após essas observações, você pode chegar a uma definição de oração subordinada adjetiva? Escreva em seu caderno sua conclusão!
  • 5. Português Orações Subordinadas Adjetivas Oração Subordinada Adjetiva: PRONOME RELATIVO E ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Observe a palavra QUE no exemplo abaixo. Se a retirássemos, que outra palavra poderia substituí-la sem prejuízo de significado? Explique sua resposta. O pronome relativo substitui o termo que o antecede. Esse termo, chamado antecedente, neste caso, MÃOS, é o próprio termo caracterizado pela oração subordinada adjetiva. Note que, no caso acima, o substantivo “mãos” seria sujeito do verbo calçaram. Como esse substantivo foi substituído pelo pronome relativo que, somos levados a concluir que é esse pronome relativo que desempenha a função de sujeito do verbo calçaram. Daí a importância de se estudar o pronome relativo que, pois a oração subordinada adjetiva se liga a um termo da oração principal, caracterizando-o. Essa ligação entre a oração subordinada e o termo caracterizado é feita por um pronome relativo.
  • 6. Português Orações Subordinadas Adjetivas Dessa forma, podemos estabelecer a seguinte relação: O pronome relativo introduz a oração subordinada adjetiva. Ao fazer isso, o pronome relativo substitui seu próprio antecedente, desempenhando uma função sintática. CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Leia os exemplos abaixo. Admiro as mulheres que lutam por seus direitos. Admiro as mulheres, que lutam por seus direitos. Os dois períodos compostos acima são bastante parecidos. Em ambos os períodos temos uma oração principal e uma oração subordinada adjetiva. Observe que os pronomes relativos que introduzem as orações subordinadas adjetivas substituem os antecedentes mulheres, e atuam como sujeitos do verbo lutam.
  • 7. Português Orações Subordinadas Adjetivas Há, no entanto, uma diferença muito importante entre esses dois períodos. No primeiro deles, não há pausa entre a oração principal e a oração subordinada. Isso significa que as mulheres que admiro não são todas: são apenas aquelas que lutam por seus direitos. Sem pausa que a separe do termo mulheres, a oração subordinada adjetiva delimita, restringe o significado do termo antecedente. Por isso é uma oração subordinada adjetiva restritiva. No segundo período, há uma pausa, representada por uma vírgula, entre o termo mulheres e a oração subordinada adjetiva. Essa pausa indica que, na minha opinião, todas as mulheres já se caracterizam por lutarem por seus direitos: a oração subordinada adjetiva apenas esclarece ainda mais essa minha opinião. Por isso, neste segundo caso, temos uma oração subordinada adjetiva explicativa.
  • 8. Português Leia atentamente a tirinha a seguir. Orações Subordinadas Adjetivas SUA VEZ Agora, retire das falas dos personagens, exemplos de orações subordinadas adjetivas e em seguida, classifique-as em restritivas ou explicativas. RESUMINDO Após essas considerações, você já pode definir as classificações de orações subordinadas adjetivas. Complete, em seu caderno, as definições, que você pôde inferir. As orações subordinadas adjetivas são classificadas em: 1) restritivas — 2) explicativas —
  • 9. Português Orações Subordinadas Adverbiais ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Veremos, agora, o outro tipo de oração subordinada: aquela que faz o papel de um advérbio ou locução adverbial. São as orações subordinadas adverbiais. ORAÇÕES ADJETIVAS Leia atentamente a tirinha a seguir. Compare as frases que aparecem, respectivamente, no primeiro e no segundo quadrinhos. Observe a análise dos termos que formam a oração do segundo quadrinho.
  • 10. Português Orações Subordinadas Adverbiais Observe que o termo “naquele tempo” é um adjunto adverbial de tempo, ou seja, é um termo acessório que se relaciona com o verbo “ERA” e indica uma circunstância de tempo. Comparando as frases dos dois quadrinhos, podemos perceber que a expressão naquele tempo equivale exatamente à época em que o Snoopy era jovem, ou seja, à oração quando eu era jovem. Concluímos, assim, que a oração quando eu era jovem atua exatamente como um termo de valor adverbial, pois exprime uma circunstância, no caso, de tempo, em relação ao verbo “tinha”. Por esse motivo, a oração quando eu era jovem é uma oração subordinada adverbial temporal. Note que o nome dado a essa oração nos diz tudo sobre a sua função e o seu significado. É uma oração subordinada porque desempenha uma função sintática em outra oração. É uma oração subordinada adverbial porque essa função sintática equivale à de um adjunto adverbial. E é uma oração subordinada adverbial temporal porque exprime uma circunstância de tempo.
  • 11. Português Orações Subordinadas Adverbiais RACIOCINANDO Você pôde observar o comportamento das orações subordinadas adverbiais. Após essas observações, você pode chegar a uma definição de oração subordinada adjetiva? Escreva em seu caderno sua conclusão! Oração Subordinada Adverbial: CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS As orações subordinadas adverbiais são classificadas de acordo com a circunstância que exprimem. Isso quer dizer que o que importa no momento de sua classificação é o seu significado — a ideia que transmitem em relação ao que está expresso na oração principal. Aprender a classificar as orações subordinadas adverbiais é uma demonstração de sua boa compreensão dos significados linguísticos. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS Leia atentamente a tirinha a seguir.
  • 12. Português Orações Subordinadas Adverbiais Observe a fala do Snoopy no terceiro quadrinho. “Eu como porque me sinto frustrado” A oração “porque me sinto frustrado” determina o acontecimento expresso na oração “Eu como”. O fato de o Snoopy comer tem como causa a sua frustração. Daí classificarmos a oração porque me sinto frustrado como oração subordinada adverbial causal. No quarto quadrinho, há uma outra oração subordinada adverbial causal. A conjunção típica para exprimir a circunstância de causa é porque. Também exprimem causa as locuções pois que, uma vez que, visto que, já que, etc. Em orações sempre colocadas antes da principal, a conjunção como também pode significar uma circunstância de causa. Veja o exemplo a seguir.
  • 13. Português Orações Subordinadas Adverbiais ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS Se modificarmos levemente uma das falas do Snoopy na tira vista há pouco, obteremos a seguinte oração: Comi tão pouco que me sinto frustrado. Temos agora uma pequena inversão sintática. O fato de comer pouco tem como consequência a frustração do Snoopy. A oração que exprime essa consequência é uma oração subordinada adverbial consecutiva. A ideia de consequência é transmitida pela estrutura tão... que.... Além dessa estrutura, podemos utilizar tanto... que..., tamanho... que... e a simples conjunção que. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS Leia atentamente a tirinha a seguir.
  • 14. Português Orações Subordinadas Adverbiais Observe a oração do último quadrinho: “Se eu quisesse falar de um helicóptero, eu teria dito helicóptero!” A primeira oração nos mostra uma condição para que se realize o que diz a segunda oração. Note bem: ele teria dito helicóptero a fim de satisfazer uma condição — a de querer falar de um helicóptero. Por exprimir uma condição necessária à realização do que se declara na segunda oração, a primeira oração é classificada como oração subordinada adverbial condicional. É a conjunção se que, no caso, indica a ideia de condição. Poderíamos utilizar, também, a fim de expressar essa mesma circunstância, as conjunções caso, desde que, contanto que.
  • 15. Português Orações Subordinadas Adverbiais ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS Vamos modificar levemente o exemplo utilizado para o estudo das condicionais. Mesmo que eu quisesse falar de um helicóptero, eu teria dito helicãoptero. Observe que, nesse caso, nada seria capaz de mudar a vontade de falar helicãoptero. Embora a intenção de falar de um helicóptero pudesse, teoricamente, fazer o personagem deixar de falar helicãoptero, isso não aconteceu. Ou seja, estamos diante de uma concessão — uma situação em que um fato, mesmo sendo capaz de modificar outro, não o modifica. A oração em que se exprime a concessão é classificada como oração subordinada adverbial concessiva. A locução mesmo que exprime, no exemplo acima, a ideia de concessão. Podemos usar, para exprimir essa mesma circunstância, embora, ainda que, apesar de. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS Leia atentamente a tirinha a seguir.
  • 16. Português Orações Subordinadas Adverbiais Observe que no terceiro quadrinho, temos a oração: “Esse Snoopy não é tão distinto quanto eu pensava...” Note a comparação que há nas palavras acima: o Snoopy da vida real é comparado com o Snoopy que existia no pensamento do personagem. É a segunda oração da frase que nos apresenta a imagem com a qual se compara o Snoopy da primeira oração. É essa segunda oração que chamamos de oração subordinada adverbial comparativa. A comparação é expressa, no caso acima, pela estrutura tão... quanto.... Essa estrutura é utilizada para indicar os graus do adjetivo e do advérbio, ao lado de outras como tão... como..., mais.., (do)que,.., menos...(do)que.... Também pode exprimir comparação a conjunção como.
  • 17. Português ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS Leia atentamente a tirinha a seguir. Orações Subordinadas Adverbiais Releia a oração que aparece no último quadrinho: “Mas, segundo disse o médico, ainda não se inventou nada contra a normalidade” A oração “segundo disse o médico” exprime um fato que está em perfeito acordo com a falta de remédio para a “normalidade” — em outras palavras, aquilo que o médico disse se “encaixa”, se conforma, se ajusta perfeitamente com o fato de ainda não se ter inventado nada contra a “normalidade”. É por isso que a oração “segundo disse o médico” é uma oração subordinada adverbial conformativa.
  • 18. Português Orações Subordinadas Adverbiais A circunstância de conformidade é expressa, no exemplo acima, pela conjunção segundo. Poderíamos usar também as conjunções conforme, consoante e como. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS FINAIS Leia atentamente a tirinha a seguir. Preste atenção à fala da pequena Liberdade, no último quadrinho da tira. “Eu vim para me divertir, não para que me tomes por ignorante” Nesse período há três orações, sendo que as duas últimas, “para me divertir/ não para que me tomes por ignorante”, exprimem claramente a fim de que Liberdade foi à casa de Mafalda: sua ida tinha como finalidade divertir-se, e não ser tomada por ignorante. Por exprimirem a circunstância de finalidade é que essas duas orações são classificadas como orações subordinadas adverbiais finais.
  • 19. Português Orações Subordinadas Adverbiais Para e para que exprimem a circunstância de finalidade nas orações acima. Poderíamos utilizar também as locuções a fim de e a fim de que para exprimir essa mesma circunstância. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS Leia atentamente a tirinha a seguir. Veja como a Mafalda deixa clara sua maneira de pensar: o verdadeiro jornalismo deve sempre mostrar as várias visões que um mesmo fato pode despertar. Releia a oração do filósofo Diógenes que é citada pelo jornal. “Quanto mais conheço os homens, mais gosto do meu cão” Nessa frase, formada por duas orações, percebe-se uma relação entre o conhecimento que se vai adquirindo sobre os homens e o aumento do amor ao cão — ambos crescem num mesmo ritmo, crescem de forma proporcional. Dizemos, por isso, que entre esses dois fatos há uma relação de proporcionalidade. Poderíamos, para deixar mais clara a noção de proporcionalidade, iniciar a primeira oração com a locução à proporção que: À proporção que conheço mais os homens, mais gosto do meu cão. É por introduzir essa noção de proporcionalidade que a oração quanto mais conheço os homens, transformada depois em “à proporção que conheço mais os homens”, é uma oração subordinada adverbial proporcional.
  • 20. Português Orações Subordinadas Adverbiais Atente para as formas possíveis de se estabelecer a circunstância de proporcionalidade. Podemos usar estruturas como quanto mais..., mais...; quanto menos .., menos...; ou locuções do tipo à proporção que, à medida que ou ao passo que. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS TEMPORAIS Já vimos, no início desse estudo, um exemplo de oração subordinada adverbial temporal. Temos, na tirinha abaixo, um outro exemplo. Observe a oração “quando os homens leem os livros!” httpwww.insite.pro.brQuadrinhosSérie Diálogos (2006) 2 Note que a circunstância de tempo foi expressa pela conjunção quando. Além dessa, podemos utilizar enquanto, assim que, logo que, antes que, depois que para introduzir orações subordinadas adverbiais temporais. CONCLUSÃO: O objetivo desta aula não é apenas o estudo da teoria gramatical, usada simplesmente como uma ferramenta de trabalho, mas sim, de levar você a uma reflexão sobre a língua em situação de uso. Por isso, mesmo, agora é a sua vez! Pesquise nas gramáticas, nos livros e em outros lugares mais exemplos das orações estudadas. Mas fique atento: cada exemplo deverá ser contextualizado!

Notas do Editor

  1. Introdução: “A gramática que se deve estudar no ensino fundamental precisa estar a serviço do desenvolvimento da capacidade de expressão do aluno. Por isso, não pode ser encarada como mero estudo de metalinguagem”. (VYGOTSKY, L. S. Linguagem e pensamento. 1ª. ed. São Paulo, Martins Fontes, 1987, p. 86) A aceitação desse princípio implica mudanças profundas na seleção dos conteúdos e na maneira como se pretende conduzir o estudo gramatical. Partindo de ocorrências dos textos nos slides, propusemos o estudo das Orações Subordinadas Adverbiais e Adjetivas. As ocorrências selecionadas são aquelas que nossa prática tem revelado como problemas frequentes no texto do aluno. O objetivo dessa parte não é o estudo da teoria gramatical, reduzida ao mínimo indispensável e vista apenas como ferramenta de trabalho, mas sim, a reflexão sobre a língua em situações de uso. Como é impossível resolver todos os aspectos problemáticos de uma só vez, o/a professor/a deve eleger prioridades. Tendo como certo que o estudo sistematizado da gramática, desde que ligado ao funcionamento efetivo da língua, pode levar o aluno a tomar consciência de suas habilidades linguísticas, cabe ao professor reorganizar os itens relacionados à análise sintática. Primeiramente apresentamos um texto que leve o aluno a construir os conceitos. Em seguida, procuramos reduzir a nomenclatura que se emprega tradicionalmente em nosso ensino gramatical. Mantivemos apenas os termos que consideramos fundamentais para o próprio estudo metalinguístico e para o aprofundamento futuro desse estudo, a ser feito em outro grau. Em resumo, aqueles que, de alguma forma, podem contribuir para que a criança realmente se torne “consciente do que está fazendo e aprenda a usar suas habilidades conscientemente” (Vygotsky, p. 86). Para que ocorra essa tomada de consciência, partimos sempre do exemplo para o conceito, dando condições para que o aluno chegue à conclusão por ele mesmo, privilegiando, sobretudo, o estudo feito em grupo, contando com a finalização competente do/a professor/a. É sabido que o ensino puro e simples da gramática é árido, desconcertante e ineficaz para a maioria dos alunos, Importa, por isso, que o/a professor/a encare a gramática como meio, como recurso e não um fim em si. Essas mudanças implicam, ainda, deixar de lado a memorização pura e simples e o excessivo apego aos purismos gramaticais. Importante é conscientizar o aluno de que o padrão culto não é o único válido em Português e mostrar sempre o caráter dinâmico da língua. Dessa maneira, as aulas de Oração Subordinada Adjetiva e Adverbial têm como objetivo principal fazer com que o aluno conheça os aspectos essenciais da língua padrão. Observando, contudo, que não se deve perder de vista o entendimento de que esse conhecimento está a serviço do aluno, proporcionando-lhe, ao mesmo tempo, a facilidade de uma leitura compreensiva, da escrita correta e clara de um texto, assim como a eficiência de sua expressão oral. Tema: Oração Subordinada Adjetiva e Adverbial Objetivos:  Ampliar as habilidades linguísticas a partir da reflexão sistemática sobre os recursos da língua disponíveis, seus significados e efeitos na comunicação. Identificar e aplicar corretamente a Oração Subordinada Adjetiva e Adverbial em diversos textos. Como desenvolver as aulas?  Apresentamos, no 1º slide, uma pequena introdução que retoma a definição de oração subordinada e oração principal, partimos da ideia de que o/a professor/a já trabalhou com seu aluno a Oração Subordinada Substantiva. O aluno deverá ler essa introdução com bastante atenção para interagir com o conteúdo dos próximos slides, em que procuramos discutir as ideias veiculadas. Discussão de ideias O professor pedirá que cada aluno preste atenção na leitura do poema, apresentado no 2º slide. Sugerimos que os alunos prestem atenção no substantivo mão e, depois, identifiquem as palavras, no caso adjetivos ou locuções adjetivas, que foram usadas para caracterizar o substantivo. O professor pode aproveitar o momento e fazer com que os alunos identifiquem, também, se há alguma oração que desempenhe o mesmo papel dos adjetivos ou das locuções adjetivas. Sugerimos que a atividade de discutir ideias seja feita apenas oralmente, de preferência em pequenos grupos e, quando possível, com abertura de debates. Trata-se, a nosso ver, de um excelente momento para desenvolver a fluência da expressão oral, proporcionando, também, uma avaliação dos conhecimentos sintáticos dos alunos, além de possibilitar a troca de ideias e a integração dos alunos nos grupos. Cabe ao professor observar e orientar as reflexões. Essas reflexões deverão levar os alunos a condensarem e entenderem a regra geral da regência verbal e da nominal. Obs.: Sugerimos que o professor faça essa atividade antes de mostrar o 3º slide. Nos 3º e no 4º slides, o professor deverá verificar com os alunos se a análise que fizeram sobre o substantivo mão e os adjetivos ou as locuções adjetivas que a caracterizam, está correta. Discutir as opiniões divergentes. Levar o aluno a refletir sobre as considerações certas e as erradas. No final do 4º slide, o aluno deverá refletir sobre a definição de Oração Subordinada Adjetiva.   No 5º slide, o professor deverá mostrar aos alunos a importância do pronome relativo que e ajudá-lo a estabelecer uma relação entre o uso desse pronome e a Oração Subordinada Adjetiva. Discutir o exemplo dado e provocar nos alunos reflexões a respeito do pronome relativo que.   No 6º slide, discutir a classificação da Oração Subordinada Adjetiva. Discutir com os alunos se o uso da vírgula traz mudança de sentido entre as orações.   No 7º slide,  o professor deverá mostrar aos alunos a diferença entre os dois exemplos dados.   No 8º slide, o professor deve levar o aluno a refletir sobre a classificação da Oração Subordinada Adjetiva. Pedir para o aluno ler a tirinha da Mafalda, observando a classificação da Oração Subordinada Adjetiva e, depois, sintetizar a definição. Comentar que a tirinha está redigida na língua portuguesa de Portugal.   No 9º e no 10º slides, há a introdução da Oração Subordinada Adverbial. Ler com os alunos a tirinha do Snoopy. Trabalhar com os alunos de forma que eles construam uma definição de Oração Subordinada Adverbial, a partir da leitura da tirinha.   No 11º slide, há a introdução da classificação da Oração Subordinada Adverbial. Apresentou-se uma tirinha do Snoopy. O aluno deverá lê-la com bastante atenção para interagir com o conteúdo do próximo slide, em que procuramos discutir as ideias veiculadas. O/A professor/a deverá alertar seus alunos para importância da conjunção e demonstrar que a classificação da Oração Subordinada Adverbial está diretamente ligada à semântica da oração.   Do 12º ao 19º slide, o professor deverá mostrar as classificações das Orações Subordinadas Adverbiais, sempre trabalhando com os textos dados e o contexto em que as orações foram utilizadas. O professor pode aproveitar o momento para instigar no aluno o hábito de pesquisar na gramática as conjunções e o uso delas.   Comentar que as tirinhas dos slides 17, 18 e 19 estão redigidas na língua portuguesa de Portugal.   O 20º slide proporciona a prática consciente do uso das Orações Subordinadas Adjetivas e Adverbiais. É importante nesse momento levar o aluno a tirar conclusões sobre o conteúdo estudado, perceber se foi construído o conceito, se ele consegue compreender a função das Orações Subordinadas Adjetivas e Adverbiais na construção e leitura dos textos.   SUGESTÃO: Explore outros exemplos. Peça aos alunos que escrevam em seu caderno esses exemplos para treinarem o uso das Orações Subordinadas Adjetivas e Adverbiais em questão. O professor poderá pedir que os alunos pesquisem, nas gramáticas, outros exemplos, traçando um paralelo com os exemplos por eles levantados e o uso, por exemplo, das conjunções na linguagem não padrão. Trabalhe com manchetes de jornal, textos de propaganda, músicas...