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Projeto “Vivenciando nossas raízes” - 2012

                  Oficina para professores

A SMEC e o Peão Farroupilha do RS, Murilo Oliveira
de Andrade, desenvolveram no dia 09 de agosto uma
oficina para os professores dos 4ºs e 5ºs anos do
EF, com a temática “ A contribuição dos diferentes
povos para a formação da cultura gaúcha.” Após a
palestra o Peão preparou e ensinou os participantes
a prepararem o “chimarrão 11 segundos”, enquanto ia
falando sobre a história, lenda e curiosidades do
chimarrão.




      Apresentação da 3ª Prenda Juvenil da 9ª Região Tradicionalista Letícia.
Música:


Arroz de Carreteiro
Jayme Caetano Braun
                                                  fervia
Nobre cardápio crioulo das primitivas             Eu cá comigo dizia: chegou de passar trabalho.
jornadas,
Nascido nas carreteadas do Rio Grande             Por isso - meu prato xucro, eu me paro
abarbarado,                                       acabrunhado
Por certo nisso inspirado, o xiru velho           Ao te ver falsificado na cozinha do povoeiro
campeiro                                          Desvirtuado por dinheiro à tradição gauchesca,
Te batizou de "Carreteiro", meu velho arroz       Guisado de carne fresca, não é arroz de
com guisado.                                      carreteiro.

Não tem mistério o feitio dessa iguaria bagual,   Hoje te matam à Mingua, em palácio e
É xarque - arroz - graxa - sal                    restaurante
É água pura em quantidade.                        Mas não há quem te suplante,
Meta fogo de verdade na panela cascurrenta.       nem que o mundo se derreta,
Alho - cebola ou pimenta, isso conforme a         Se és feito em panela preta, servido em prato
vontade.                                          de lata
                                                  Bombeando a lua de prata sob a quincha da
Não tem luxo - é tudo simples, pra fazer um       carreta!
carreiteiro.
Se fica algum "marinheiro" de vereda vem à        Por isso, quando eu chegar,
tona.                                             nalgum fogão do além-vida,
Bote - se houver - manjerona, que dá um           Se lá não houver comida já pedi a Deus por
gostito melhor                                    consolo,
Tapiando o amargo do suor que -                   Que junto ao fogão crioulo,
às vezes, vem da carona.
                                                  Quando for escurecendo, meu mate -amargo
Pois em cima desse traste de uso tão              sorvendo,
abarbarado,                                       A cavalo nalgum tronco, escute, ao menos, o
É onde se corta o guisado ligeirito - com         ronco
destreza.                                         De um "Carreteiro" fervendo.
Prato rude - com certeza,
mas quando ferve em voz rouca
Deixa com água na boca a mais dengosa
princesa.

Ah! Que saudades eu tenho
dos tempos em que tropeava
Quando de volta me apeava
num fogão rumbeando o cheiro
E por ali - tarimbeiro, cansado de bater casco,
Me esquecia do churrasco saboreando um
carreteiro.

Em quanto pouso cheguei de pingo pelo
cabresto,
Na falta de outro pretexto indagando algum
atalho,
Mas sempre ao ver o borralho onde a panela
Honravam os avós a cor dos lenços:
                                              - a seda branca dos republicanos,
Música:                                       o colorado dos federalistas.
                                              E morriam por eles, se preciso,
CANTO AOS AVÓS                                - coronéis de milícias bombachudas
                                              acordando tambores nos varzedos
Apparicio Silva Rillo
                                              no bate casco das cavalarias.
Os avós eram de carne e osso.
                                              Nas largas camas de cambraias alvas
Tomavam mate, comiam carne com farinha,
                                              vestindo o corpo da mulher mocita,
campereavam.
                                              juntavam carnes no silêncio escuro
Sopravam a chama dos lampiões, dormiam
                                              pautado por suspiros que morriam
cedo.
                                              no contraponto musical dos grilos...
Os avós tinham braços e pernas e cabeça
                                              Os avós eram de carne e osso.
(olhai os seus retratos nas molduras).
                                              Tinham braços e pernas e cabeça,
Laçavam de todo o laço, amanuseavam potros,
                                              artérias, nervos, coração e alma.
fumavam grossos palheiros de bom fumo
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                                              Humanos como nós, os velhos tauras,
e bandeavam arroios como um barco ágil.
                                              mas de bronze e de ferro nos parecem
                                              esses campeiros que fizeram história.
Usavam lenços sob a barba espessa
                                              Estátuas vivas de perenidade
e o barbicacho lhes prendia ao queixo
                                              nos pedestais do tempo e da memória.
sombreiros negros para a chuva e sóis.
Palas de seda para as soalheiras,
ponchos de lá quando a invernia vinha.

Tinham impérios de flechilha e trevo
e famílias de bois no seu império.
E eram marcas de fogo os seus brasões.

Charlavam de potreadas e mulheres,
de episódios de adaga contra adaga,
do tempo, das doenças, das mercâncias
de gado gordo para os saladeiros.

Tinham homens a seu mando, os avós.
No quartel rude dos galpões campeiros
- enseivados de mate e carne gorda -
os empíricos soldados madrugavam
na luz das labaredas de espinilho
que era sempre o primeiro sol de cada dia.
FAZ TANTO TEMPO
Luiz Menezes

Era dessas lavadeiras
que deixam as roupas bem alvas   Era dessas lavadeiras
perfumadas de limpeza...         que deixam as roupas bem alvas
                                 perfumadas de limpeza...
Tinha as mãos muito judiadas
muito brancas, enrugadas         ……………………………..
da sanga, nas madrugadas
do inverno da campanha...        Faz tanto tempo! No entanto
                                 nem sei por que, de repente
Mãos mais velhas que a velhice   me volta a imagem inocente
que só sentiam carícias          da velhinha Margarida...
quando se uniam na prece.        Que só sabia lavar,
                                 cantar, rezara – sem chorar –
A pá batendo na roupa,           e a própria mágoa afogar
é como se ela batesse            no arroio grande da vida.
nos trapos dos desenganos
que não pudera lavar...          E hoje quando olho o céu
                                 e vejo nuvens branquinhas,
Ajoelhada sobre a pedra,         fico pensando... pensando
ia cantando cantigas             numa lembrança perdida:
que aprendera quando moça        Por certo foram lavadas,
bem lá no fundo do tempo...      enxugadas e passadas
E a correnteza do arroio         por duas mãos enrugadas
alheia, se renovando             da velhinha Margarida.
ia passando... passando,
como tempo sem voltar...

Quando alguém lhe perguntava
qual era bem sua idade,
o seu olhar de repente
tinha um clarão inocente
respondendo ingenuamente
que não soubera contar...
MATE

Cancioneiro Gaúcho, recolhido por Augusto Meyer

(...)

                                                  Do meu canto eu estou vendo
Dizem que o mate afoga
                                                  Quantos mates vais chupando;
As mágoas do coração;
                                                  Quando me chegar a cuia,
Mate sobre mate tomo,
                                                  Os pauzinhos 'stão nadando.
As mágoas boiando vão.

                                                  Eu não quero tomar mate,
Eu venho lá de longe,
                                                  Quando os ricos 'stão tomando;
Noite velha adiantada;
                                                  Quando chega a vez dos pobres,
Dá-me um mate-chimarrão,
                                                  Os pauzinhos 'stão nadando...
Minha boa misturada.

                                                  Quem quiser que eu cante bem
Senhora dona da casa,
                                                  Dê-me um mate de congonha,
Eu sou muito pedichão;
                                                  Para limpar este peito,
Mande me dar de beber,
                                                  Que está cheio de vergonha.
Mas que seja um chimarrão.

Senhora dona da casa,
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  • 1. Projeto “Vivenciando nossas raízes” - 2012 Oficina para professores A SMEC e o Peão Farroupilha do RS, Murilo Oliveira de Andrade, desenvolveram no dia 09 de agosto uma oficina para os professores dos 4ºs e 5ºs anos do EF, com a temática “ A contribuição dos diferentes povos para a formação da cultura gaúcha.” Após a palestra o Peão preparou e ensinou os participantes a prepararem o “chimarrão 11 segundos”, enquanto ia falando sobre a história, lenda e curiosidades do chimarrão. Apresentação da 3ª Prenda Juvenil da 9ª Região Tradicionalista Letícia.
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  • 8. Música: Arroz de Carreteiro Jayme Caetano Braun fervia Nobre cardápio crioulo das primitivas Eu cá comigo dizia: chegou de passar trabalho. jornadas, Nascido nas carreteadas do Rio Grande Por isso - meu prato xucro, eu me paro abarbarado, acabrunhado Por certo nisso inspirado, o xiru velho Ao te ver falsificado na cozinha do povoeiro campeiro Desvirtuado por dinheiro à tradição gauchesca, Te batizou de "Carreteiro", meu velho arroz Guisado de carne fresca, não é arroz de com guisado. carreteiro. Não tem mistério o feitio dessa iguaria bagual, Hoje te matam à Mingua, em palácio e É xarque - arroz - graxa - sal restaurante É água pura em quantidade. Mas não há quem te suplante, Meta fogo de verdade na panela cascurrenta. nem que o mundo se derreta, Alho - cebola ou pimenta, isso conforme a Se és feito em panela preta, servido em prato vontade. de lata Bombeando a lua de prata sob a quincha da Não tem luxo - é tudo simples, pra fazer um carreta! carreiteiro. Se fica algum "marinheiro" de vereda vem à Por isso, quando eu chegar, tona. nalgum fogão do além-vida, Bote - se houver - manjerona, que dá um Se lá não houver comida já pedi a Deus por gostito melhor consolo, Tapiando o amargo do suor que - Que junto ao fogão crioulo, às vezes, vem da carona. Quando for escurecendo, meu mate -amargo Pois em cima desse traste de uso tão sorvendo, abarbarado, A cavalo nalgum tronco, escute, ao menos, o É onde se corta o guisado ligeirito - com ronco destreza. De um "Carreteiro" fervendo. Prato rude - com certeza, mas quando ferve em voz rouca Deixa com água na boca a mais dengosa princesa. Ah! Que saudades eu tenho dos tempos em que tropeava Quando de volta me apeava num fogão rumbeando o cheiro E por ali - tarimbeiro, cansado de bater casco, Me esquecia do churrasco saboreando um carreteiro. Em quanto pouso cheguei de pingo pelo cabresto, Na falta de outro pretexto indagando algum atalho, Mas sempre ao ver o borralho onde a panela
  • 9. Honravam os avós a cor dos lenços: - a seda branca dos republicanos, Música: o colorado dos federalistas. E morriam por eles, se preciso, CANTO AOS AVÓS - coronéis de milícias bombachudas acordando tambores nos varzedos Apparicio Silva Rillo no bate casco das cavalarias. Os avós eram de carne e osso. Nas largas camas de cambraias alvas Tomavam mate, comiam carne com farinha, vestindo o corpo da mulher mocita, campereavam. juntavam carnes no silêncio escuro Sopravam a chama dos lampiões, dormiam pautado por suspiros que morriam cedo. no contraponto musical dos grilos... Os avós tinham braços e pernas e cabeça Os avós eram de carne e osso. (olhai os seus retratos nas molduras). Tinham braços e pernas e cabeça, Laçavam de todo o laço, amanuseavam potros, artérias, nervos, coração e alma. fumavam grossos palheiros de bom fumo e amavam seus cavalos que rompiam ventos Humanos como nós, os velhos tauras, e bandeavam arroios como um barco ágil. mas de bronze e de ferro nos parecem esses campeiros que fizeram história. Usavam lenços sob a barba espessa Estátuas vivas de perenidade e o barbicacho lhes prendia ao queixo nos pedestais do tempo e da memória. sombreiros negros para a chuva e sóis. Palas de seda para as soalheiras, ponchos de lá quando a invernia vinha. Tinham impérios de flechilha e trevo e famílias de bois no seu império. E eram marcas de fogo os seus brasões. Charlavam de potreadas e mulheres, de episódios de adaga contra adaga, do tempo, das doenças, das mercâncias de gado gordo para os saladeiros. Tinham homens a seu mando, os avós. No quartel rude dos galpões campeiros - enseivados de mate e carne gorda - os empíricos soldados madrugavam na luz das labaredas de espinilho que era sempre o primeiro sol de cada dia.
  • 10. FAZ TANTO TEMPO Luiz Menezes Era dessas lavadeiras que deixam as roupas bem alvas Era dessas lavadeiras perfumadas de limpeza... que deixam as roupas bem alvas perfumadas de limpeza... Tinha as mãos muito judiadas muito brancas, enrugadas …………………………….. da sanga, nas madrugadas do inverno da campanha... Faz tanto tempo! No entanto nem sei por que, de repente Mãos mais velhas que a velhice me volta a imagem inocente que só sentiam carícias da velhinha Margarida... quando se uniam na prece. Que só sabia lavar, cantar, rezara – sem chorar – A pá batendo na roupa, e a própria mágoa afogar é como se ela batesse no arroio grande da vida. nos trapos dos desenganos que não pudera lavar... E hoje quando olho o céu e vejo nuvens branquinhas, Ajoelhada sobre a pedra, fico pensando... pensando ia cantando cantigas numa lembrança perdida: que aprendera quando moça Por certo foram lavadas, bem lá no fundo do tempo... enxugadas e passadas E a correnteza do arroio por duas mãos enrugadas alheia, se renovando da velhinha Margarida. ia passando... passando, como tempo sem voltar... Quando alguém lhe perguntava qual era bem sua idade, o seu olhar de repente tinha um clarão inocente respondendo ingenuamente que não soubera contar...
  • 11. MATE Cancioneiro Gaúcho, recolhido por Augusto Meyer (...) Do meu canto eu estou vendo Dizem que o mate afoga Quantos mates vais chupando; As mágoas do coração; Quando me chegar a cuia, Mate sobre mate tomo, Os pauzinhos 'stão nadando. As mágoas boiando vão. Eu não quero tomar mate, Eu venho lá de longe, Quando os ricos 'stão tomando; Noite velha adiantada; Quando chega a vez dos pobres, Dá-me um mate-chimarrão, Os pauzinhos 'stão nadando... Minha boa misturada. Quem quiser que eu cante bem Senhora dona da casa, Dê-me um mate de congonha, Eu sou muito pedichão; Para limpar este peito, Mande me dar de beber, Que está cheio de vergonha. Mas que seja um chimarrão. Senhora dona da casa, Dê-me um chimarrão Com quatro pedras de açúcar, E queijo e bastate pão.