Oficina 80 nocoes_de_contabilidade_de_custos_

VIII Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações PúblicasVIII Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas
Oficina nº 80 - Noções de Contabilidade de Custos
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Oficina nº 80 - Noções de Contabilidade de Custos
Painéis/OficinasPainéis/Oficinas
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Noções de Contabilidade de Custos CH: 4 h
Conteúdo: 1. Terminologia contábil. 2. Classificação de custos. 3. O esquema básico da
Contabilidade de Custos. 3. Sistemas de Custeio 3. Métodos de Custeio. 4. Custeio
Baseado em Atividades (ABC). 5. Sistemas de Acumulação de Custos 6. Problemas na
alocação de custos 7. Custos para Tomada de Decisão 8. Introdução à Análise de Custos
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Material de Estudo
• Martins, Eliseu; Contabilidade de Custos; 9ª Edição; São Paulo: Atlas 2003;
• Tibúrcio Silva, C.; Morgan, B. F.; Cunha, J. R.; Moura, J. F. de M.; Ribeiro Filho, J. F.;
Costa, P. S.; Custos no Setor Público; 1ª Edição; Brasília: Editora UnB 2007.
• Garrison, R. H.; Noreen, E. W.; Contabilidade Gerencial; 9ª Edição; S. Paulo: Editora LTC.
Terminologia Contábil eTerminologia Contábil e
Classificação de CustosClassificação de Custos
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Contabilidade de Custos: ramo da contabilidade que trata dos
gastos incorridos na produção de bens e serviços.
Contabilidade Financeira: ciência social aplicada que capta,
registra, resume, interpreta e evidencia fenômenos que afetam a
situação financeira e patrimonial da entidade.
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Contabilidade Gerencial: corresponde à integração dos
conhecimentos úteis, sob o aspecto gerencial, para a
tomada de decisões da administração da entidade, oriundos
de vários ramos da Contabilidade e de outras ciências. É o
gerenciamento da informação contábil em favor da
administração da entidade.
CONTABILIDADE
FINANCEIRA
CONTABILIDADE
GERENCIAL
Externo à organização (acionistas, sócios,
credores, legisladores, etc.).
Interno à organização (gestores,
controladores, etc.).
Ênfase nas consequências financeiras das
atividades passadas.
Ênfase nas decisões que afetam o futuro.
Ênfase na objetividade e consistência dos
dados.
Ênfase na relevância e flexibilidade dos
dados.
Informação precisa. Ênfase na Oportunidade.
• Dados
levantados a
partir de registros
da contabilidadeCONTABIL.
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Informação precisa. Ênfase na Oportunidade.
Relatórios resumidos e rígidos, em certo
grau.
Relatórios flexíveis e detalhados.
Observância dos PCGA.
Não-obrigatoriedade de observância aos
PCGA.
Obrigatória. Não-obrigatória.
Relatórios com orientação histórica.
Relatórios com orientação histórica e para o
futuro.
Fonte: Contabilidade Gerencial ; Garrison & Noreen
da contabilidade
financeira.
• Subsídio à
contabilidade
gerencial.
CONTABIL.
DE CUSTOS

Gasto: Aquisição de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a
entidade, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.
Perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e
involuntária.
Desembolso: Pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço.
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involuntária.
Objeto de Custo: item para o qual se deseja levantar a
informação de custos.
Despesa: Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente
e intencionalmente para a obtenção de receitas.
Custo: Gasto relativo a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou
serviços.
Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a
períodos futuros.
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e intencionalmente para a obtenção de receitas.

Custo Fixo: custo cujo total permanece constante, independentemente do nível de
atividade. Custo fixo unitário decresce com o aumento da produção.
Custo Variável: custo cujo total varia proporcionalmente à variação nos níveis de
atividade. Custo variável unitário é constante.
Comportamento em relação ao nível de atividade:
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atividade. Custo variável unitário é constante.
Quanto à identificação com o objeto de custo:
Custo Direto: custo que pode ser facilmente e adequadamente identificado ao objeto de
custo em consideração.
Custo Indireto: custo em que inexiste uma fácil e simples associação ao objeto de custo,
necessita de um critério de rateio para ser apropriado a ele.
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necessita de um critério de rateio para ser apropriado a ele.

SITUAÇÃO CUSTO FIXO
CUSTO
VARIÁVEL
Aluguel de sala comercial
Combustível para veículos
Salários da alta direção
Energia elétrica do Edifício-Sede
SITUAÇÃO
CUSTO CUSTO
x
x
x
x
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SITUAÇÃO
CUSTO
DIRETO
CUSTO
INDIRETO
Agulhas descartáveis para vacinação
Energia elétrica usada por toda o hospital, para todos os
serviços
Contrato de limpeza da universidade
Salários dos servidores do hospital responsáveis pela
operação dos tomógrafos
x
x
x
x
Custos do Produto: são os custos envolvidos na aquisição ou fabricação de um produto.
São também denominados de custos estocáveis, pois não se transformam em despesas
no mesmo período em que são incorridos.
Custos do Período: são os custos não incluídos nos custos do produto. Transformam-se
em despesas no mesmo período em que são incorridos.
Relacionamento com a Produção
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em despesas no mesmo período em que são incorridos.

Custo Irrecuperável (ou Custo Afundado): custos já incorridos e que são irrecuperáveis,
Custo de Oportunidade: custo por não tomar uma determinada alternativa de ação.
Relevância para tomada de decisão
Custos Diferenciais: diferença de custo entre duas ou mais alternativas
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Custo Irrecuperável (ou Custo Afundado): custos já incorridos e que são irrecuperáveis,
não sendo relevantes para o processo decisório.
Custo não Controlável: o gestor não tem influência sobre o montante dos custos.
Custo Controlável: o gestor tem influência sobre o montante dos custos.
Relevância para tomada de decisão
Custo Padrão: custo predeterminado.
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Custo não Controlável: o gestor não tem influência sobre o montante dos custos.

O Esquema Básico daO Esquema Básico da
Contabilidade de CustosContabilidade de Custos
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Matéria Prima:
60% para Curso A
40% para Curso B
Salários Produção:
60% dos Prof. Curso A
1º
PASSO
SEPARAÇÃO DE
CUSTOS E
DESPESAS
2º
PASSO
APROPRIAÇÃO
DOS CUSTOS
DIRETOS AOS
PRODUTOS E
SERVIÇOS
3º
PASSO
RATEIO DOS
CUSTOS
INDIRETOS
Sal. Professores
Mat. Prima Cons.
Salários Adm.
$ 200,00
$ 300,00
$ 100,00
E. Elét. das Salas de Aula:
Critério de rateio - # alunos
Curso A 1000 alunos
Curso B 500 alunos
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60% dos Prof. Curso A
40% dos Prof. Curso B
Salários Adm.
E. Elét.(Salas de Aula)
$ 100,00
$ 50,00
Custos de Produção
Despesas Administrativas
Total $ 550,00
Total $ 100,00
Mat. Prima Cons.
Curso A - $ 180,00
Curso B - $ 120,00
$ 300,00
Curso A - $ 120,00
Curso B - $ 80,00
Sal. Prod. Diretos $ 200,00
Rateio do custo de En. Elét.
Curso A: (1000/1500)*50 = 33
Curso B: (500/1500)*50 = 17
ITEM
CURSO
A
CURSO
B
Mat. Prim 180 120
Sal. Prof. 120 80
En. Elét. 33 17
CUSTO 333 217
E quando há só um produto,
como se comportam os custos
de energia elétrica?

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Métodos de CusteioMétodos de Custeio
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Custeio por Absorção → apropria-se à produção todos os custos, fixos e
variáveis.
• Custos Fixos e Variáveis são “estocados” (inventariáveis) e lançados ao
resultado apenas quando da venda do produto;
• Os Custos Fixos são custos incorridos independentemente da quantidade
produzida → não sofrem variações em razão do volume de produção;
• CPV contempla todos os custos de produção, fixos e variáveis.
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Custeio Variável → apropriam-se aos produtos apenas os custos variáveis de
produção, sendo os custos fixos lançados diretamente ao resultado, como se
fossem despesas, sem transitar pelos estoques.
• Somente os custos variáveis são inventariáveis;
• CPV corresponde apenas aos custos variáveis → custos fixos são
despesas operacionais.
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Custeio Direto → apropriam-se aos produtos apenas os custos diretos de
produção, sendo os custos indireto lançados considerados custos do período.
• Somente os custos diretos são inventariáveis;
• CPV corresponde apenas aos custos diretos → custos indiretos são custos
do período.
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CUSTEIO POR
ABSORÇÃO
CUSTEIO VARIÁVEL CUSTEIO DIRETO
Todos os custos são
levados ao produto.
Só os custos variáveis
são levados ao prod.
Só os custos diretos são
levados ao prod.
Faz uso de métodos de Não faz uso de métodos Não faz uso de métodos de
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Faz uso de métodos de
rateio.
Não faz uso de métodos
de rateio.
Não faz uso de métodos de
rateio.
É possível estabelecer um
custo total unitário.
Há um custo unitário
parcial.
Há um custo unitário
parcial.

Custeio Baseado em AtividadesCusteio Baseado em Atividades
((ActivityActivity BasedBased CostingCosting -- ABC)ABC)
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• Conceito: método de custeio que tem como
base as atividades que a empresa executa na
produção de bens e serviços;
• Custeio ABC (Activity-Based Costing) -
procura reduzir sensivelmente as distorções
provocadas pelo rateio arbitrário dos custos
indiretos;
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• Alocação dos custos às atividades: requer definição das atividades
relevantes e dos direcionadores de recursos;
indiretos;
• Não traz diferenças quanto aos custos diretos;

1ºPASSO
IDENTIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES RELEVANTES
DE CADA DEPARTAMENTO
2ºPASSO
ATRIBUIÇÃO DOS CUSTOS
ÀS ATIVIDADES
Atividade: ação que utiliza recursos
humanos, materiais, tecnológicos e
financeiros para se produzir bens ou
serviços. Características:
Feita conforme as seguintes prioridades:
1. Alocação direta → identificação clara,
direta e objetiva de itens de custos com
certas atividades;
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serviços. Características:
• Necessárias à concretização de um
processo;
• Podem ser divididas em tarefas e
operações;
• Em seu conjunto e desempenhadas de
forma a atingir um fim específico, constitui
uma função, normalmente associada a um
departamento.
certas atividades;
2. Rastreamento → alocação com base em
relação de causa e efeito entre a atividade
e a geração dos custos. Expressa através
de direcionadores de custos de primeiro
estágio;
3. Rateio - realizado apenas quando não há
a possibilidade de utilizar nem a alocação
direta nem o rastreamento. Expressa via
direcionadores de segundo estágio.
Direcionador de custos: fator que determina o custo de uma atividade.
• As atividades necessitam de recursos para serem realizadas;
• O Direcionador é o fator que determina ou influencia a maneira como
os produtos “consomem” (utilizam) as atividades.
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Ex: Indústria de Tecelagem.
Passo 1: Identificação das atividades relevantes de cada depto.;
DEPARTAMENTO ATIVIDADES
COMPRAS
Comprar Materiais
Desenvolver Forneced.
DIRECIONADORES
Nº de pedidos
Nº de fornecedores
Passo 2: Atribuição de custos.
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ALMOXARIFADO
Receber Materiais
Movimentar Materiais
ADMINISTRAÇÃO DA
PRODUÇÃO
Programar Produção
Controlar Produção
CORTE E COSTURA
Cortar
Costurar
ACABAMENTO
Acabar
Despachar
Nº de recebimentos
Nº de requisições
Nº de produtos
Número de lotes
Tempo de corte
Tempo de costura
Tempo de acabamento
Apontamento
Fonte: Contabilidade de Custos ; Martins, Eliseu.
DEPARTAMENTO ATIVIDADES
COMPRAS
Comprar Materiais
Desenvolver Forneced.
Total
ALMOXARIFADO
Receber Materiais
Movimentar Materiais
Total
Passo 2: Atribuição de Custos → Levantamento dos custos das atividades;
CUSTOS
16.000
12.000
28.000
12.350
16.000
28.350
16.000
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ADMINISTRAÇÃO DE
PRODUÇÃO
Controlar Produção
Total
CORTE E COSTURA
Cortar
Costurar
Total
ACABAMENTO
Acabar
Despachar
Total
16.000
13.850
29.850
29.000
28.600
57.600
14.000
32.200
46.200

CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS TOTAL
Nº de pedidos de compra 150 400 200 750
Nº de fornecedores 2 6 3 11
Nº de recebimentos 150 400 200 750
Nº de requisições 400 1500 800 2700
Nº de produtos 1 1 1 3
DIRECIONADORES DE CUSTOS DAS ATIVIDADES
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Nº de produtos 1 1 1 3
Nº de lotes 10 40 20 70
Hs usadas para cortar 2160 hs 882 hs 2600 hs 5642
Hs usadas para costurar 3240 hs 2058 hs 7800 hs 13098
Hs usadas para acabar 2700 hs 2520 hs 3900 hs 9120
Hs usadas p/ despachar 25 hs 50 hs 25 hs 100
Passo 2: Atribuição de Custos → Determinação do Custo da Atividade por
Unidade do Produto;
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QUANTIDADES
Camisetas 18000
Vestidos 4200
Calças 13000
Ex: Produto → Camisetas
Atividade → Comp. Materiais
Custo Unit. Direcionador = 16000/750 = 21,33
Custo Ativ. Direc. Ao Prod. = 21,33 x 150 = 3200
Custo Ativ. Por Unid. Do Prod. = 3200/18000 = 0,178

ATIVIDADES CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS
Comprar Materiais 0,1778 2,0317 0,3282
Desenvolver Fornecedores 0,1212 1,5584 0,2517
Receber Materiais 0,1372 1,5683 0,2533
Movimentar Materiais 0,1317 2,1164 0,3647
Programar Produção 0,2963 1,2698 0,4103
CUSTOS UNITÁRIOS
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Programar Produção 0,2963 1,2698 0,4103
Controlar Produção 0,1099 1,8864 0,3044
Cortar 0,6168 1,0794 1,0280
Costurar 0,3930 1,0699 1,3101
Acabar / Despachar 0,2303 0,9211 0,4605
Produtos 0,4472 3,8333 0,6192
TOTAL R$ 2,6614 R$ 17,3328 R$ 5,3305
Sistema de Acumulação deSistema de Acumulação de
CustosCustos
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Produção por ordem – aquela em que são
fabricados produtos com características
estabelecidas pelos clientes, solicitadas por
encomendas.
• Custos acumulados em conta específica para
cada ordem;
ACUMULAÇÃO POR ORDEM
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cada ordem;
• Conta de custos só é encerrada quando da
conclusão da ordem;
• Produto cuja ordem não foi encerrada: em
elaboração;
• Produto concluído: estoques ou CPV.
Produção contínua – são fabricados produtos
com características estabelecidas pelo ente
produtor, para oferta aos clientes de forma
indistinta.
• Custos acumulados em contas represent. das
linhas de produção;
ACUMULAÇÃO POR PROCESSO
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linhas de produção;
• Contas encerradas ao fim de cada período (mês,
trimestre, ano, etc.);
• Não há encerramento da conta de apuração de
custos quando da elaboração e estocagem dos
produtos, mas só quando do fim do período;

ACUMULAÇÃO POR OPERAÇÃO
Produção contínua e por ordem – é contínua
até certo ponto e depois é adequada às
especificações do cliente.
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SITUAÇÃO
PRODUÇÃO
CONTÍNUA
PRODUÇÃO
POR ORDEM
Cursos Profissionalizantes.
Auditorias e fiscalizações.
Empresa de Projetos Navais.
X
X
X
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Empresa de Projetos Navais.
Expedição de Documentos
Desenvolvimento de sistema informatizado,
conforme especificações do cliente.
X
X
X

Danificação de Materiais:
• Apropriação à ordem que está sendo
elaborada; ou
• concentração dentro dos Custos Indiretos
para rateio à produção do período.
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Perdas de grande valor e anormais → não são tratadas como custos, mas
como despesas.
Danificação de ordens inteiras: baixa para perdas do período, sem
acumulação aos novos custos de reelaboração da ordem.
Problemas na AlocaçãoProblemas na Alocação
de Custosde Custos
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Distorção no Custeio por Absorção :
• Custos fixos unitários variam em razão inversa à quantidade produzida → variação
de quantidades produzidas podem gerar reflexos nos custos totais;
Arbitrariedade da Alocação de Custos
• Custos conjuntos / comuns
Nem sempre há relação de causa e efeito
da alocação com o objeto de custo
Em geral, quanto maiores os custos comuns
menos precisa é a informação de custos
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de quantidades produzidas podem gerar reflexos nos custos totais;
Ex: Empresa produz dois produtos – A e B:
Prod. Unid. Produz. Custos Fixos
A 1000 5000
B 1000 5000
Total 2000 10000
Prod. Unid. Produz. Custos Fixos
A 1500 6000
B 1000 4000
Total 2500 10000
SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2
Variação da quantidade produzida de A afetou os custos de B.
ABC – Dificuldade na identificação de direcionadores;
Custeio por ordem → Gastos na produção são acumulados por período
para as unidades feitas. E caso nada seja produzido?
• Equivalente de produção → artifício para se poder calcular o custo
médio por unidade quando existem Produtos em Elaboração nos
finais de cada período.
Custeio em produção contínua –
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Custeio em produção contínua –
Inexistência de condições para
determinação dos volumes físicos
transferidos a outros departamentos.
Alternativas:
• Bases médias históricas;
• Cálculos por engenharia de
produção ou laboratorial.

Custos para Tomada deCustos para Tomada de
DecisãoDecisão
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DecisãoDecisão
Decisão com base em custos diferenciais:
Exemplo: Universidade planeja criar um curso de Medicina.
Alternativa 1: Assinar um convênio com um Hospital Público
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Alternativa 2: Construção de um Hospital Universitário.

Decisão com base em custos diferenciais:
SITUAÇÃO Situação Atual Alternativa 1 Alternativa 2
Material de Consumo 9.200 11.040 13.800
Depreciação dos Bens 3.900 3.900 5.460
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Depreciação dos Bens 3.900 3.900 5.460
Recursos Humanos 24.500 31.580 31.850
Custos Indiretos 12.700 12.700 12.700
TOTAL 50.300 59.490 63.810
Decisão com base em custos irrecuperáveis (custo afundado):
Exemplo: Construção de sede de um órgão público
Foram gastos $ 150 milhões na construção da sede de determinado órgão
público. A obra ainda não foi finalizada.
Três alternativas surgem:
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1. Terminar a construção e transferir a sede para o novo local
2. Vender o prédio da forma com está.
3. Não fazer nada, arcando com os gastos de manutenção e segurança.
A análise deve desprezar os $ 150 milhões, pois são custos afundados.

Análise de CustosAnálise de Custos
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Análise CUSTO-VOLUME-LUCRO
Auxilia no processo decisório, a partir da segregação dos custos em fixos e
variáveis.
Hipóteses :
1. As receitas e os custos possuem um comportamento linear.
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1. As receitas e os custos possuem um comportamento linear.
2. Os custos podem ser divididos, adequadamente, em fixos e variáveis.
3. Os custos variáveis unitários e os preços unitários são constantes.
4. Não existe economia de escala.
5. O volume é o único fator que afeta o custo.
A análise auxilia na identificação do valor mais justo de uma tarifa ou preço
público.

Equações:
R = C
Punit x q = CVT + CFT
P x q = q x CV + CFT
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Punit x q = q x CVunit + CFT
Punit x q - q x CVunit = CFT
q x (Punit - CVunit )= CFT
q = CFT /(Punit - CVunit )
PONTO DE EQUILÍBRIO
CONTÁBIL
Exemplo: Parque Municipal
Imaginemos um parque municipal com extensa área verde mantido pelo poder público, e
que possui anexo um estacionamento, também mantido pelo município, incluindo segurança.
O estacionamento tem capacidade para 5.000 usuários/mês ou 200 usuários/dia.
O município quer cobrar uma tarifa para arcar com as despesas do estacionamento e mais
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O município quer cobrar uma tarifa para arcar com as despesas do estacionamento e mais
as despesas de $ 10.000,00 da manutenção do parque.
O custo variável do estacionamento foi estimado para cada carro em $ 2,00/mês. Os custos
fixos mensais são de $ 20.000,00. Considerando um movimento de 4.500 usuários/mês,
qual a tarifa a ser cobrada?

Rearranjando a equação CVL:
Punit x q = q x CVunit + CFT
P = (q x CV + CFT) / q
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Punit = (q x CVunit + CFT) / q
Punit = CVunit + CFT/q
Calculando os valores:
Punit = 2,00 + (20.000 + 10.000) / 4.500
P = 2,00 + 30.000/4.500
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Punit = 2,00 + 30.000/4.500
Punit = 2,00 + 6,67
Punit = $ 8,67 por carro

Custos e Planejamento Orçamentário
Considerações Finais
Custos e tomada de decisão
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Custos para controle
Secretário do Tesouro Nacional
Arno Hugo Augustin Filho
Subsecretário de Contabilidade Pública
Gilvan da Silva Dantas
Coordenador-Geral de Contabilidade e Custos da União - Substituto
Francisco Wayne Moreira
Coordenador de Suporte à Informação Fiscal e de Custos
Rosilene Oliveira de Souza
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Rosilene Oliveira de Souza
Gerência de Informações Fiscais e de Custos - GEINC
Welinton Vitor dos Santos
Equipe Técnica
André Ferrari
Arthur Roberto P. Pinto
Julio Cesar Campos Fernandes
Luciana Miranda
Maria Clara Estevam Kladi
Ozineide Santos

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