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OBRAS PORTUÁRIAS DE ABRIGO
         ESPIGÕES
A agitação permanente das águas do mar
(ondas) impede a acostagem em zonas
abertas, sendo que ela só possível em certos
locais menos expostos ou mais abrigados.
Além disso, para que estes locais sirvam de
porto a um determinado tipo de embarcação,
é necessário também que haja profundidade
compatível com o seu calado e condições de
acesso que permitam o tráfego: largura,
conformação em planta, tranqüilidade das
águas, etc.
Apesar desses fatores, a escolha da localização
de um novo porto geralmente é determinada
por imposições relacionadas à infra-estrutura
existente no continente, ou seja, com a infra-
estrutura viária, rodoviária, ferroviária,
industrial e de produção.
Nesse contexto, os critérios relacionados ao
lado marítimo ficam em segundo plano. Ou
seja, muitas vezes, o local escolhido não
dispõe dessas condições de profundidade,
tranqüilidade, acesso e outras que facilitam as
operações portuárias, sendo necessárias obras
de melhoramento dos portos.
OBRAS PORTUÁRIAS DE ABRIGO
As estruturas de abrigo tem as funções de
reduzir os efeitos das correntes marítimas que
atinjam os navios atracados e para conter o
avanço da erosão na área e desassorear o
canal, melhorando a navegabilidade das
embarcações.
Ex.: os molhes, os espigões, guias-correntes,
quebra-mares etc.
Quebra-mar - estrutura de proteção para
mitigar efeitos das ondas (duas extremidades
o oceano); geralmente feitas por enrocamento
ou blocos de concreto com geometria
específica;
Molhes - estrutura de proteção para mitigar
efeitos das ondas (possui uma extremidade no
continente e outro oceano);

            Espigões – estruturas enraizadas
            no continente, com a função de
atenuar     efeitos decorrentes.
ESPIGÕES




•   Espigão Costeiro, em São Luís-MA.
ESPIGÕES
Estrutura rígida de engenharia costeira,
disposta transversalmente ao desenvolvimento
da linha de costa.
Em geral, os espigões são retilíneos, mas
podem ter forma em T ou em L, ou mesmo
mais complexas, como curvilíneas, em Z e
ondulada.
ESPIGÕES
A parte superior da estrutura (coroamento)
pode estar emersa ou submersa ou ter uma
parte emersa e outra submersa. Podem,
ainda, ser do tipo permeável (permitindo que
a água e algum sedimento os atravesse) ou
impermeável.
ESPIGÕES
  O efeito de um único esporão é a
 acumulação da praia a barlamar e a
erosão da praia a sotamar através do
controle ou pelo menos modificação
   dos fenômenos hidrodinâmicos
  associados à agitação e às marés
 bem como, da sua interferência na
      corrente de deriva litoral.
O espigão pode ser também
                                  empregado em conjunto,
                                sendo chamado de campo de
                                          espigões.




Campo de espigões – Olinda-PE
Essa é uma solução para minimizar os efeitos
da erosão no sotavento.

O comprimento, a cota de coroamento e o
espaçamento      entre     esporões    são
condicionados pela amplitude da maré, pela
energia da onda incidente e pelo pendor da
praia.
Nesse caso, a construção pode ser efetuada
em etapas, iniciando pelo sotamar,
adicionando novos espigões sempre que for
atingida a capacidade de retenção máxima.
Quando a construção dos espigões se realiza
em uma só etapa, os espigões de barlamar
preenchem primeiro, sendo o campo
preenchido de barlamar para sotamar, a
medida em que os espigões de barlamar são
preenchidos e os sedimentos os contornam.
As construções de espigões não são indicadas
para áreas onde o transporte de sedimentos
litorâneos for fraco, pois as erosões a sotamar
podem ser graves. Isto também pode ocorrer
quando o rumo deste transporte de
sedimentos for variável, pois reduz a eficácia
da obra.
Constituem as estruturas mais vulgarizadas de
proteção costeira. Devido aos impactos
negativos que induzem a sotamar, bem como
por razões estéticas, a sua construção é cada
vez mais polémica, sendo preferível, com
frequência, adoptar outras técnicas de
protecção ambientalmente menos agressivas.
MATERIAIS
Entre os materiais que têm sido utilizados
referem-se concreto, blocos de rocha
(enrocamento), gabiões, sacos com areia ou
pedras, madeira e metal.
MATERIAIS
Os espigões são geralmente construídos
através de enrocamentos, com a vantagem de
formar estruturas flexíveis, adaptáveis aos
assentamentos do terreno. Também é possível
aplicar o sistema de gabiões, particularmente
nos trechos em que as estruturas ficarão
assoreadas, ou sacos preenchidos com
argamassa de alta resistência.

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Obras portuárias de abrigo

  • 1. OBRAS PORTUÁRIAS DE ABRIGO ESPIGÕES
  • 2. A agitação permanente das águas do mar (ondas) impede a acostagem em zonas abertas, sendo que ela só possível em certos locais menos expostos ou mais abrigados.
  • 3. Além disso, para que estes locais sirvam de porto a um determinado tipo de embarcação, é necessário também que haja profundidade compatível com o seu calado e condições de acesso que permitam o tráfego: largura, conformação em planta, tranqüilidade das águas, etc.
  • 4. Apesar desses fatores, a escolha da localização de um novo porto geralmente é determinada por imposições relacionadas à infra-estrutura existente no continente, ou seja, com a infra- estrutura viária, rodoviária, ferroviária, industrial e de produção.
  • 5. Nesse contexto, os critérios relacionados ao lado marítimo ficam em segundo plano. Ou seja, muitas vezes, o local escolhido não dispõe dessas condições de profundidade, tranqüilidade, acesso e outras que facilitam as operações portuárias, sendo necessárias obras de melhoramento dos portos.
  • 6. OBRAS PORTUÁRIAS DE ABRIGO As estruturas de abrigo tem as funções de reduzir os efeitos das correntes marítimas que atinjam os navios atracados e para conter o avanço da erosão na área e desassorear o canal, melhorando a navegabilidade das embarcações. Ex.: os molhes, os espigões, guias-correntes, quebra-mares etc.
  • 7. Quebra-mar - estrutura de proteção para mitigar efeitos das ondas (duas extremidades o oceano); geralmente feitas por enrocamento ou blocos de concreto com geometria específica;
  • 8. Molhes - estrutura de proteção para mitigar efeitos das ondas (possui uma extremidade no continente e outro oceano); Espigões – estruturas enraizadas no continente, com a função de atenuar efeitos decorrentes.
  • 9. ESPIGÕES • Espigão Costeiro, em São Luís-MA.
  • 10. ESPIGÕES Estrutura rígida de engenharia costeira, disposta transversalmente ao desenvolvimento da linha de costa.
  • 11. Em geral, os espigões são retilíneos, mas podem ter forma em T ou em L, ou mesmo mais complexas, como curvilíneas, em Z e ondulada.
  • 12. ESPIGÕES A parte superior da estrutura (coroamento) pode estar emersa ou submersa ou ter uma parte emersa e outra submersa. Podem, ainda, ser do tipo permeável (permitindo que a água e algum sedimento os atravesse) ou impermeável.
  • 13. ESPIGÕES O efeito de um único esporão é a acumulação da praia a barlamar e a erosão da praia a sotamar através do controle ou pelo menos modificação dos fenômenos hidrodinâmicos associados à agitação e às marés bem como, da sua interferência na corrente de deriva litoral.
  • 14. O espigão pode ser também empregado em conjunto, sendo chamado de campo de espigões. Campo de espigões – Olinda-PE
  • 15. Essa é uma solução para minimizar os efeitos da erosão no sotavento. O comprimento, a cota de coroamento e o espaçamento entre esporões são condicionados pela amplitude da maré, pela energia da onda incidente e pelo pendor da praia.
  • 16. Nesse caso, a construção pode ser efetuada em etapas, iniciando pelo sotamar, adicionando novos espigões sempre que for atingida a capacidade de retenção máxima.
  • 17. Quando a construção dos espigões se realiza em uma só etapa, os espigões de barlamar preenchem primeiro, sendo o campo preenchido de barlamar para sotamar, a medida em que os espigões de barlamar são preenchidos e os sedimentos os contornam.
  • 18. As construções de espigões não são indicadas para áreas onde o transporte de sedimentos litorâneos for fraco, pois as erosões a sotamar podem ser graves. Isto também pode ocorrer quando o rumo deste transporte de sedimentos for variável, pois reduz a eficácia da obra.
  • 19. Constituem as estruturas mais vulgarizadas de proteção costeira. Devido aos impactos negativos que induzem a sotamar, bem como por razões estéticas, a sua construção é cada vez mais polémica, sendo preferível, com frequência, adoptar outras técnicas de protecção ambientalmente menos agressivas.
  • 20. MATERIAIS Entre os materiais que têm sido utilizados referem-se concreto, blocos de rocha (enrocamento), gabiões, sacos com areia ou pedras, madeira e metal.
  • 21. MATERIAIS Os espigões são geralmente construídos através de enrocamentos, com a vantagem de formar estruturas flexíveis, adaptáveis aos assentamentos do terreno. Também é possível aplicar o sistema de gabiões, particularmente nos trechos em que as estruturas ficarão assoreadas, ou sacos preenchidos com argamassa de alta resistência.