SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
O USO DA TECNOLOGIA
NO ENSINO DE LÍNGUAS
ESTRANGEIRAS:
breve retrospectiva histórica.
         Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva
                      (UFMG/CNPq/FAPEMIG)
   O homem está irremediavelmente preso às
    ferramentas tecnológicas em uma relação
    dialética entre adesão e a crítica ao novo.

   O sistema educacional sempre se viu
    pressionado pela tecnologia, do livro ao
    computador, e faz parte de sua história um
    movimento recorrente de rejeição, inserção e
    normalização.
A tecnologia da escrita

   No princípio os textos
    eram registrados no
    volumen, um rolo de
    folhas de papiro.              Fig. 1Volumen

   No século I a.c., Júlio
    César dobrou uma
    folha de papiro em
    “páginas” individuais, o
    que levou a criação do
    códex.
                               Fig. 2 Folha de um Códex
   A invenção da imprensa por Gutemberg foi a
    primeira grande revolução tecnológica na
    história da cultura humana.
   O livro sofreu os mesmos problemas que
    hoje são trazidos pela introdução do
    computador em nossa sociedade.
   O estado e a igreja impunha ao códex a
    censura, cuja prática foi transferida aos livros
    ao longo dos séculos.
   O livro didático também sofreu censura por
    motivos políticos ou econômicos.
As tecnologias no ensino de línguas

   A primeira notícia que se tem do uso do livro pelo aprendiz
    data de 1578, com a publicação de uma gramática do
    hebraico pelo Cardeal Bellarmine.

   O primeiro livro com imagens foi o Orbis Sensualium Pictus,
    de Comenius, na realidade, um livro de vocabulário ilustrado,
    publicado em 1658 para a educação infantil.
   Comenius, que defendia o uso do livro na
    sala de aula, havia educadores como
    Lambert Sauver que propunham sua
    proibição.

   A função do livro seria a de preparar os
    alunos para as aulas e deveria, portanto, ser
    usado apenas em casa.
Tecnologias de áudio e vídeo

   Uma     grande      inovação
    tecnológica foi a reprodução
    de som e vídeo.

   Na medida em que as
    máquinas se tornavam mais
    sofisticadas, os professores
    reagiam e se sentiam
                                   Fig. 4 Fonógrafo
    ameaçados com medo de
    perder seu trabalho e seu
    status.
   A grande revolução no ensino de línguas começou
    com a invenção do fonógrafo por Thomas Edson,
    em 1878

   Com a inovação tecnológica de gravação e
    reprodução de som, foi possível levar para a sala de
    aula material gravado, reproduzindo amostras de
    fala de falantes nativos.

   O ensino começa a focar a língua falada, sem,
    contudo, ignorar as descrições sintáticas.
   Registra-se   que     The     International
    Correspondence Schools of Scranton foi
    responsável pelo primeiro material didático
    gravado, em 1902 e 1903.

   Em 1930, os estúdios de Walt Disney
    produziram cartoons para o ensino de inglês
    básico, dando início ao uso de filmes para o
    ensino de línguas.
   O gravador de fita magnética, na década de 40,
    permitiu que os alunos gravassem suas leituras e
    exercícios de repetição e avaliassem seu
    desempenho.

   O apogeu do material gravado aconteceu com a
    criação dos laboratórios no final dos anos 50.

   Os laboratórios não tiveram muito sucesso e seu
    fracasso pode ser atribuído a rigidez das
    instalações e também aos princípios lingüísticos e
    de aprendizagem que lhe davam suporte.
   Outra tecnologia de áudio é o rádio, mas como ele
    se caracteriza pela transmissão em tempo real, nem
    sempre era ou é possível a adaptação aos horários
    dos programas e, como conseqüência, a tecnologia
    exerceu pouca ou nenhuma influência no ambiente
    escolar.

   No entanto, o rádio teve impacto na educação a
    distância devido ao seu longo alcance.
   A Televisão, inventada em 1926 por John
    Baird, tem canais educativos que costumam
    veicular cursos de línguas, mas assim como
    o rádio, não atingem o ambiente escolar.

   No entanto, fora do ambiente escolar
    tradicional, grandes projetos de ensino de
    línguas acontecem.

   Na sala de aula da escola regular, a televisão
    toma nova dimensão quando é usada para a
    visualização de vídeos.
O Computador

   O computador surgiu para atender aos
    interesses     do   governo    americano.
    Preocupado com a guerra fria, o governo
    criou, através do Departamento de Defesa
    dos Estados Unidos.

   Assim como o livro, o computador foi
    encolhendo e deixou de ocupar salas inteiras
    para a habitar as pastas e mochilas das
    classes média e alta.
   O ensino de línguas mediado por
    computador teve inicio com o projeto PLATO
    (Programmed Logic for Automatic Teaching
    Operations), em 1960, na Universidade de
    Illinois.

   Na década de 80, surgiram no Brasil os
    primeiros computadores pessoais (PCs). Na
    Inglaterra, apareciam os programas de
    reconstrução de texto, como o Storyboard e
    Adam&Eve, que só se tornaram conhecidos
    no Brasil na década de 90.
   O programa Adam&Eve permite que o professor
    use qualquer texto e o software faz a análise do
    vocabulário com base em dados de freqüência de
    palavras, indicando seu nível de dificuldade. O
    programa cria, também, exercícios de lacuna.

   Mesmo com toda a discussão, iniciada na década
    de 70, sobre a abordagem comunicativa, esses
    recursos      computadorizados     continuavam
    enfatizando as questões formais.

   O acesso à rede mundial de computadores, no
    Brasil, aconteceu em 1991 com a criação da Rede
    Nacional de Pesquisa (RNP) pelo Conselho
    Nacional de Desenvolvimento Científico e
    Tecnológico (CNPq).
   O acesso público só teve início em 1994,
    com as provedoras particulares, e, em 1997,
    chega a WWW nos moldes que conhecemos
    hoje.

   Surgiram novas formas de comunicação e os
    aprendizes de línguas estrangeiras puderam,
    ter acesso a páginas da Internet e interagir
    com falantes das línguas por meio de email,
    listas de discussão e fóruns.
   Um das primeiras páginas com material
    gratuito para alunos e estudantes foi a ESL
    Cafe,criada por David Sperling, com auxílio
    de colaboradores, em 1995.

   No século 21, a Internet entra em uma nova
    fase, conhecida como web 2. O usuário deixa
    de ser mero consumidor de conteúdo e
    passa também a produtor.
   Surgem as redes de relacionamentos como o
    Orkut, os blogs, os repositórios de vídeos
    como o YouTube e até uma enciclopédia
    mundial feita pelos usuários da Internet no
    mundo inteiro, a Wikipédia.

   Os recursos da web 2 oferecem ao aprendiz
    tecnologia que lhe permite, efetivamente,usar
    a língua em experiências diversificadas de
    comunicação.
Rumo à normalização

    Para Pennington (1996), a socialização dos
     computadores e seu uso na educação
     podem ser descritos em 7 fases.
2.   Na fase um, os computadores foram
     usados para cálculos matemáticos por um
     grupo de cientistas de elite.
3.   Na dois, o acesso foi dado a professores e
     alunos de instituições de prestígio.
1.   A fase três dá início ao acesso a toda a
     esfera educacional, incluindo as escolas
     públicas.
2.   A fase quatro transforma o computador em
     objeto de massa, atingindo a classe média
     e tornando o acesso aos computadores
     universal.
3.   Na cinco, os educadores se apoderam do
     computador e as máquinas se tornam cada
     vez mais parte das práticas pedagógicas.
1.   Na seis, as crianças se tornam digitalmente
     letradas.
2.   Fase sete, há acesso universal não apenas
     às informações, mas também às pessoas.
    Bax (2003, p.24-25) propõe sete estágios
     até a normalização das atividades de
     ensino   de    línguas   mediadas    por
     computador.

3.   No primeiro estágio aparecem os primeiros
     adeptos e alguns poucos professores e
     escolas    adotam    a   tecnologia   por
     curiosidade
1.   No segundo, a maioria das pessoas ignora a
     tecnologia ou demonstra ceticismo.
2.   No terceiro, as pessoas experimentam a
     tecnologia, mas rejeitam o novo frente aos
     primeiros obstáculos.
3.   No quarto, tentam outra vez porque alguém os
     convence que a tecnologia funciona e aí
     conseguem ver vantagens relativas.
4.   No quinto, mais pessoas começam a usar a nova
     ferramenta, mas ainda existe medo ou
     expectativas exageradas.
5.   No seis, a tecnologia passa a ser vista como algo
     normal.
1.   No sétimo, integra-se em nossas vidas e se torna
     invisível, normalizada.

    Em alguns lugares a tecnologia já se torna
     invisível, mas na maioria dos contextos ainda
     existe uma tensão entre a adesão e a rejeição.

    No que concerne o ensino de línguas estrangeiras
     em universidades, especialmente o inglês, as
     experiências se dividem em três tipos: extensão,
     atividades curriculares e projetos opcionais.
   O computador já está plenamente integrado
    no ensino de línguas de algumas instituições
    e muitos professores já adotam material
    didático acompanhado por CD-Roms. Já é
    possível observar uma mudança gradual de
    muitos que rejeitaram por princípio as
    inovações trazidas pelo computador e pela
    Internet, apesar de que essa tecnologia
    continuar a ser vista por uns como cura
    milagrosa e por outros como algo a ser
    temido.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasjanailili
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguaskassiatoscano
 
Evolução tecnológica
Evolução tecnológicaEvolução tecnológica
Evolução tecnológicaalarcandido
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasEduardo Borges
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasSuFialhoRocha
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguaskassiacaldeiratoscano
 
A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA:...
A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA:...A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA:...
A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA:...christianceapcursos
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De Línguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LínguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De Línguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LínguasRildo
 
O Uso Da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
O Uso Da Tecnologia no Ensino de Línguas EstrangeirasO Uso Da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
O Uso Da Tecnologia no Ensino de Línguas EstrangeirasThiago Morais de Araújo
 
Uso das novas tecnologias
Uso das novas tecnologiasUso das novas tecnologias
Uso das novas tecnologiasComputorandas
 
Ousodatecnologia
Ousodatecnologia Ousodatecnologia
Ousodatecnologia anddr
 
O Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
O Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas EstrangeirasO Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
O Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiraslidiaeliliane
 
As novas tecnologias no ensino de línguas
As novas tecnologias no ensino de línguasAs novas tecnologias no ensino de línguas
As novas tecnologias no ensino de línguasKatia Tavares
 
Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Estrangeiras
Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas EstrangeirasUso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Estrangeiras
Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Estrangeirastacarambi
 
Contextualizando as tecnologias de educação no brasil
Contextualizando as tecnologias de educação no brasilContextualizando as tecnologias de educação no brasil
Contextualizando as tecnologias de educação no brasilDaniel Boppré
 
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do FuturoTecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do FuturoEliane Oliveira
 
Miniconferência imagine - slides
Miniconferência   imagine - slidesMiniconferência   imagine - slides
Miniconferência imagine - slidesAndreia Pinsan
 

Mais procurados (18)

O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
 
Evolução tecnológica
Evolução tecnológicaEvolução tecnológica
Evolução tecnológica
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
 
Novas Tecnologias
Novas TecnologiasNovas Tecnologias
Novas Tecnologias
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
 
A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA:...
A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA:...A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA:...
A UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA:...
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De Línguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LínguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De Línguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De Línguas
 
O Uso Da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
O Uso Da Tecnologia no Ensino de Línguas EstrangeirasO Uso Da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
O Uso Da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
 
Uso das novas tecnologias
Uso das novas tecnologiasUso das novas tecnologias
Uso das novas tecnologias
 
Ousodatecnologia
Ousodatecnologia Ousodatecnologia
Ousodatecnologia
 
O Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
O Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas EstrangeirasO Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
O Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeiras
 
As novas tecnologias no ensino de línguas
As novas tecnologias no ensino de línguasAs novas tecnologias no ensino de línguas
As novas tecnologias no ensino de línguas
 
Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Estrangeiras
Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas EstrangeirasUso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Estrangeiras
Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Estrangeiras
 
Contextualizando as tecnologias de educação no brasil
Contextualizando as tecnologias de educação no brasilContextualizando as tecnologias de educação no brasil
Contextualizando as tecnologias de educação no brasil
 
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do FuturoTecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
 
Miniconferência imagine - slides
Miniconferência   imagine - slidesMiniconferência   imagine - slides
Miniconferência imagine - slides
 

Destaque

A Visita
A VisitaA Visita
A VisitaJNR
 
Web 2 0 Nas Organizacoes
Web 2 0 Nas OrganizacoesWeb 2 0 Nas Organizacoes
Web 2 0 Nas Organizacoesviictorbs
 
Dieta Do Jo
Dieta Do JoDieta Do Jo
Dieta Do JoJNR
 
Despedida3
Despedida3Despedida3
Despedida3JNR
 
Feios E Bonitos
Feios E BonitosFeios E Bonitos
Feios E BonitosJNR
 
Eu Creio
Eu CreioEu Creio
Eu CreioJNR
 
Aplicaciones de movilidad con windows 8
Aplicaciones de movilidad con windows 8Aplicaciones de movilidad con windows 8
Aplicaciones de movilidad con windows 8Raona
 
As Sete Maravilhas D Omundo
As Sete Maravilhas D OmundoAs Sete Maravilhas D Omundo
As Sete Maravilhas D OmundoJNR
 
Pequena Prece2
Pequena Prece2Pequena Prece2
Pequena Prece2JNR
 
Regra De TrêS Simples E Composta Autor Antonio Carlos
Regra De TrêS Simples E Composta Autor Antonio CarlosRegra De TrêS Simples E Composta Autor Antonio Carlos
Regra De TrêS Simples E Composta Autor Antonio CarlosAntonio Carneiro
 
Desamor
DesamorDesamor
DesamorJNR
 
Nobres E Pobres Perdem Seus íDolos
Nobres E Pobres Perdem Seus íDolosNobres E Pobres Perdem Seus íDolos
Nobres E Pobres Perdem Seus íDolosJNR
 
O Corpo Humano Transparente
O Corpo Humano TransparenteO Corpo Humano Transparente
O Corpo Humano TransparenteJNR
 
GestãO De Pessoas Um Olhar Sobre A EvoluçãO
GestãO De Pessoas   Um Olhar Sobre A EvoluçãOGestãO De Pessoas   Um Olhar Sobre A EvoluçãO
GestãO De Pessoas Um Olhar Sobre A EvoluçãOroneibueno
 
crocodilo
crocodilocrocodilo
crocodiloJNR
 

Destaque (20)

A Visita
A VisitaA Visita
A Visita
 
Web 2 0 Nas Organizacoes
Web 2 0 Nas OrganizacoesWeb 2 0 Nas Organizacoes
Web 2 0 Nas Organizacoes
 
Dieta Do Jo
Dieta Do JoDieta Do Jo
Dieta Do Jo
 
Como Mimar Seu Cão
Como Mimar Seu CãoComo Mimar Seu Cão
Como Mimar Seu Cão
 
Despedida3
Despedida3Despedida3
Despedida3
 
Feios E Bonitos
Feios E BonitosFeios E Bonitos
Feios E Bonitos
 
Eu Creio
Eu CreioEu Creio
Eu Creio
 
Aplicaciones de movilidad con windows 8
Aplicaciones de movilidad con windows 8Aplicaciones de movilidad con windows 8
Aplicaciones de movilidad con windows 8
 
As Sete Maravilhas D Omundo
As Sete Maravilhas D OmundoAs Sete Maravilhas D Omundo
As Sete Maravilhas D Omundo
 
Painel News
Painel NewsPainel News
Painel News
 
Pequena Prece2
Pequena Prece2Pequena Prece2
Pequena Prece2
 
Regra De TrêS Simples E Composta Autor Antonio Carlos
Regra De TrêS Simples E Composta Autor Antonio CarlosRegra De TrêS Simples E Composta Autor Antonio Carlos
Regra De TrêS Simples E Composta Autor Antonio Carlos
 
slide aluno
slide alunoslide aluno
slide aluno
 
Desamor
DesamorDesamor
Desamor
 
Nobres E Pobres Perdem Seus íDolos
Nobres E Pobres Perdem Seus íDolosNobres E Pobres Perdem Seus íDolos
Nobres E Pobres Perdem Seus íDolos
 
Informe PED-RMPA - outubro 2014
Informe  PED-RMPA - outubro 2014Informe  PED-RMPA - outubro 2014
Informe PED-RMPA - outubro 2014
 
O Corpo Humano Transparente
O Corpo Humano TransparenteO Corpo Humano Transparente
O Corpo Humano Transparente
 
Escola
EscolaEscola
Escola
 
GestãO De Pessoas Um Olhar Sobre A EvoluçãO
GestãO De Pessoas   Um Olhar Sobre A EvoluçãOGestãO De Pessoas   Um Olhar Sobre A EvoluçãO
GestãO De Pessoas Um Olhar Sobre A EvoluçãO
 
crocodilo
crocodilocrocodilo
crocodilo
 

Semelhante a O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras: uma breve retrospectiva histórica

O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Iii
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas IiiO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Iii
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas IiiNelsonespecializacao
 
As tecnologias do Ensino de Línguas
As tecnologias do Ensino de LínguasAs tecnologias do Ensino de Línguas
As tecnologias do Ensino de LínguasLíbia Lopes de Sousa
 
História da Tecnologia no ensino de inglês: breve retrospectiva histórica
História da Tecnologia no ensino de inglês: breve retrospectiva históricaHistória da Tecnologia no ensino de inglês: breve retrospectiva histórica
História da Tecnologia no ensino de inglês: breve retrospectiva históricaVera Menezes
 
Tecnologia e Educação
Tecnologia e EducaçãoTecnologia e Educação
Tecnologia e EducaçãoMônix Sousa
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguaslidiatacarambililiane
 
Uso mediado pelas tecnologias no ensino/aprendizagem
Uso mediado pelas tecnologias no ensino/aprendizagemUso mediado pelas tecnologias no ensino/aprendizagem
Uso mediado pelas tecnologias no ensino/aprendizagemLylian Nara
 

Semelhante a O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras: uma breve retrospectiva histórica (16)

O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Iii
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas IiiO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Iii
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas Iii
 
O Uso Da ..
O Uso Da ..O Uso Da ..
O Uso Da ..
 
O Uso Da ..
O Uso Da ..O Uso Da ..
O Uso Da ..
 
As tecnologias do Ensino de Línguas
As tecnologias do Ensino de LínguasAs tecnologias do Ensino de Línguas
As tecnologias do Ensino de Línguas
 
Tecnologia
TecnologiaTecnologia
Tecnologia
 
História da Tecnologia no ensino de inglês: breve retrospectiva histórica
História da Tecnologia no ensino de inglês: breve retrospectiva históricaHistória da Tecnologia no ensino de inglês: breve retrospectiva histórica
História da Tecnologia no ensino de inglês: breve retrospectiva histórica
 
Tecnologia e Educação
Tecnologia e EducaçãoTecnologia e Educação
Tecnologia e Educação
 
uso de tecnologia
uso de tecnologiauso de tecnologia
uso de tecnologia
 
Educacao e tecnologia
Educacao e tecnologiaEducacao e tecnologia
Educacao e tecnologia
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
 
Geracoes carla
Geracoes carlaGeracoes carla
Geracoes carla
 
Geracoes
Geracoes Geracoes
Geracoes
 
Uso mediado pelas tecnologias no ensino/aprendizagem
Uso mediado pelas tecnologias no ensino/aprendizagemUso mediado pelas tecnologias no ensino/aprendizagem
Uso mediado pelas tecnologias no ensino/aprendizagem
 
Apresentação(1)
 Apresentação(1) Apresentação(1)
Apresentação(1)
 
Apresentação(1)
 Apresentação(1) Apresentação(1)
Apresentação(1)
 
Apresentação(1)
 Apresentação(1) Apresentação(1)
Apresentação(1)
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 

O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras: uma breve retrospectiva histórica

  • 1. O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva histórica. Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva (UFMG/CNPq/FAPEMIG)
  • 2. O homem está irremediavelmente preso às ferramentas tecnológicas em uma relação dialética entre adesão e a crítica ao novo.  O sistema educacional sempre se viu pressionado pela tecnologia, do livro ao computador, e faz parte de sua história um movimento recorrente de rejeição, inserção e normalização.
  • 3. A tecnologia da escrita  No princípio os textos eram registrados no volumen, um rolo de folhas de papiro. Fig. 1Volumen  No século I a.c., Júlio César dobrou uma folha de papiro em “páginas” individuais, o que levou a criação do códex. Fig. 2 Folha de um Códex
  • 4. A invenção da imprensa por Gutemberg foi a primeira grande revolução tecnológica na história da cultura humana.  O livro sofreu os mesmos problemas que hoje são trazidos pela introdução do computador em nossa sociedade.  O estado e a igreja impunha ao códex a censura, cuja prática foi transferida aos livros ao longo dos séculos.  O livro didático também sofreu censura por motivos políticos ou econômicos.
  • 5. As tecnologias no ensino de línguas  A primeira notícia que se tem do uso do livro pelo aprendiz data de 1578, com a publicação de uma gramática do hebraico pelo Cardeal Bellarmine.  O primeiro livro com imagens foi o Orbis Sensualium Pictus, de Comenius, na realidade, um livro de vocabulário ilustrado, publicado em 1658 para a educação infantil.
  • 6. Comenius, que defendia o uso do livro na sala de aula, havia educadores como Lambert Sauver que propunham sua proibição.  A função do livro seria a de preparar os alunos para as aulas e deveria, portanto, ser usado apenas em casa.
  • 7. Tecnologias de áudio e vídeo  Uma grande inovação tecnológica foi a reprodução de som e vídeo.  Na medida em que as máquinas se tornavam mais sofisticadas, os professores reagiam e se sentiam Fig. 4 Fonógrafo ameaçados com medo de perder seu trabalho e seu status.
  • 8. A grande revolução no ensino de línguas começou com a invenção do fonógrafo por Thomas Edson, em 1878  Com a inovação tecnológica de gravação e reprodução de som, foi possível levar para a sala de aula material gravado, reproduzindo amostras de fala de falantes nativos.  O ensino começa a focar a língua falada, sem, contudo, ignorar as descrições sintáticas.
  • 9. Registra-se que The International Correspondence Schools of Scranton foi responsável pelo primeiro material didático gravado, em 1902 e 1903.  Em 1930, os estúdios de Walt Disney produziram cartoons para o ensino de inglês básico, dando início ao uso de filmes para o ensino de línguas.
  • 10. O gravador de fita magnética, na década de 40, permitiu que os alunos gravassem suas leituras e exercícios de repetição e avaliassem seu desempenho.  O apogeu do material gravado aconteceu com a criação dos laboratórios no final dos anos 50.  Os laboratórios não tiveram muito sucesso e seu fracasso pode ser atribuído a rigidez das instalações e também aos princípios lingüísticos e de aprendizagem que lhe davam suporte.
  • 11. Outra tecnologia de áudio é o rádio, mas como ele se caracteriza pela transmissão em tempo real, nem sempre era ou é possível a adaptação aos horários dos programas e, como conseqüência, a tecnologia exerceu pouca ou nenhuma influência no ambiente escolar.  No entanto, o rádio teve impacto na educação a distância devido ao seu longo alcance.
  • 12. A Televisão, inventada em 1926 por John Baird, tem canais educativos que costumam veicular cursos de línguas, mas assim como o rádio, não atingem o ambiente escolar.  No entanto, fora do ambiente escolar tradicional, grandes projetos de ensino de línguas acontecem.  Na sala de aula da escola regular, a televisão toma nova dimensão quando é usada para a visualização de vídeos.
  • 13. O Computador  O computador surgiu para atender aos interesses do governo americano. Preocupado com a guerra fria, o governo criou, através do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.  Assim como o livro, o computador foi encolhendo e deixou de ocupar salas inteiras para a habitar as pastas e mochilas das classes média e alta.
  • 14. O ensino de línguas mediado por computador teve inicio com o projeto PLATO (Programmed Logic for Automatic Teaching Operations), em 1960, na Universidade de Illinois.  Na década de 80, surgiram no Brasil os primeiros computadores pessoais (PCs). Na Inglaterra, apareciam os programas de reconstrução de texto, como o Storyboard e Adam&Eve, que só se tornaram conhecidos no Brasil na década de 90.
  • 15. O programa Adam&Eve permite que o professor use qualquer texto e o software faz a análise do vocabulário com base em dados de freqüência de palavras, indicando seu nível de dificuldade. O programa cria, também, exercícios de lacuna.  Mesmo com toda a discussão, iniciada na década de 70, sobre a abordagem comunicativa, esses recursos computadorizados continuavam enfatizando as questões formais.  O acesso à rede mundial de computadores, no Brasil, aconteceu em 1991 com a criação da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
  • 16. O acesso público só teve início em 1994, com as provedoras particulares, e, em 1997, chega a WWW nos moldes que conhecemos hoje.  Surgiram novas formas de comunicação e os aprendizes de línguas estrangeiras puderam, ter acesso a páginas da Internet e interagir com falantes das línguas por meio de email, listas de discussão e fóruns.
  • 17. Um das primeiras páginas com material gratuito para alunos e estudantes foi a ESL Cafe,criada por David Sperling, com auxílio de colaboradores, em 1995.  No século 21, a Internet entra em uma nova fase, conhecida como web 2. O usuário deixa de ser mero consumidor de conteúdo e passa também a produtor.
  • 18. Surgem as redes de relacionamentos como o Orkut, os blogs, os repositórios de vídeos como o YouTube e até uma enciclopédia mundial feita pelos usuários da Internet no mundo inteiro, a Wikipédia.  Os recursos da web 2 oferecem ao aprendiz tecnologia que lhe permite, efetivamente,usar a língua em experiências diversificadas de comunicação.
  • 19. Rumo à normalização  Para Pennington (1996), a socialização dos computadores e seu uso na educação podem ser descritos em 7 fases. 2. Na fase um, os computadores foram usados para cálculos matemáticos por um grupo de cientistas de elite. 3. Na dois, o acesso foi dado a professores e alunos de instituições de prestígio.
  • 20. 1. A fase três dá início ao acesso a toda a esfera educacional, incluindo as escolas públicas. 2. A fase quatro transforma o computador em objeto de massa, atingindo a classe média e tornando o acesso aos computadores universal. 3. Na cinco, os educadores se apoderam do computador e as máquinas se tornam cada vez mais parte das práticas pedagógicas.
  • 21. 1. Na seis, as crianças se tornam digitalmente letradas. 2. Fase sete, há acesso universal não apenas às informações, mas também às pessoas.
  • 22. Bax (2003, p.24-25) propõe sete estágios até a normalização das atividades de ensino de línguas mediadas por computador. 3. No primeiro estágio aparecem os primeiros adeptos e alguns poucos professores e escolas adotam a tecnologia por curiosidade
  • 23. 1. No segundo, a maioria das pessoas ignora a tecnologia ou demonstra ceticismo. 2. No terceiro, as pessoas experimentam a tecnologia, mas rejeitam o novo frente aos primeiros obstáculos. 3. No quarto, tentam outra vez porque alguém os convence que a tecnologia funciona e aí conseguem ver vantagens relativas. 4. No quinto, mais pessoas começam a usar a nova ferramenta, mas ainda existe medo ou expectativas exageradas. 5. No seis, a tecnologia passa a ser vista como algo normal.
  • 24. 1. No sétimo, integra-se em nossas vidas e se torna invisível, normalizada.  Em alguns lugares a tecnologia já se torna invisível, mas na maioria dos contextos ainda existe uma tensão entre a adesão e a rejeição.  No que concerne o ensino de línguas estrangeiras em universidades, especialmente o inglês, as experiências se dividem em três tipos: extensão, atividades curriculares e projetos opcionais.
  • 25. O computador já está plenamente integrado no ensino de línguas de algumas instituições e muitos professores já adotam material didático acompanhado por CD-Roms. Já é possível observar uma mudança gradual de muitos que rejeitaram por princípio as inovações trazidas pelo computador e pela Internet, apesar de que essa tecnologia continuar a ser vista por uns como cura milagrosa e por outros como algo a ser temido.