1. Andréia Pinsan
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O uso das tecnologias eletrônicas bem
como o uso da internet como uma
tendência para o ensino de LEM dentro
das concepções pós-estruturalistas.
3. O ensino de línguas e a
tecnologia
Uma perspectiva histórica
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4. 1578 – Uso das gramáticas para o aprendizado individual de
línguas.
1658 – Livro ilustrado – latim para crianças
1878 - Thomas Edson contribuiu com a invenção do fonógrafo.
1902-1903, surge o primeiro material didático gravado por The
International Correspondence Schools of Scranton, composto por livros
de conversação e acompanhados pelos cilindros (recursos de áudio)
de Thomas Edson.
Em 1930, Walt Disney produziu os primeiros cartoons para o
ensino de inglês básico.
Em 1940, surgiram os primeiros gravadores de fita magnética.
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5. 1943 – aulas de inglês transmitidas pela BBC e na década de
60, cursos de inglês foram transmitidos em 30 línguas para quase todo
o globo terrestre.
Criada por John Baird em 1926, a televisão chegou ao Brasil
somente em 1950.
Em 1960 teve início um projeto chamado PLATO (Programmed
Logic for Automatic Teaching Operations), na Universidade de Illinois.
Foi o início do ensino de línguas mediado pelo computador.
Nos anos 80 surgiram os primeiros computadores pessoais
(PCs) no Brasil.
À partir de 1991, o Brasil teve acesso à rede mundial de
computadores, interligando várias universidades e professores
universitários. O acesso público aconteceu somente em 1994.
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6. O surgimento dos laboratórios de computadores
demandou uma nova abordagem metodológica que
orientasse o uso do computador no ensino de línguas.
O computador no ensino de LE
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7. O computador foi o precursor na popularização do
acesso à rede mundial de computadores, a internet, entre
os usuários comuns.
Atualmente o acesso se dá também, e talvez
principalmente, à partir dos smartphones e tablets.
Com a mudança de foco do ensino de línguas para
a comunicação, a ênfase no envolvimento de alunos com
o discurso autêntico, significativo e contextualizado trouxe
a necessidade da integração da tecnologia na sala de aula.
Nessa perspectiva de utilização da tecnologia, duas
abordagens vieram à tona:
• A cognitiva e
• A sociocognitiva
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10. Abordagens sociocognitivas, em oposição às
cognitivas, ressaltam o aspecto social da aquisição da
linguagem.
A aprendizagem de uma língua é vista como um
processo de socialização em comunidades discursivas
específicas.
Sob esse ângulo, os alunos devem ser encorajados a
participar de interação social autêntica a fim de poderem
praticar situações comunicativas fora do contexto de sala de
aula.
Warschauer (2000) faz alusão à Internet como sendo
uma poderosa ferramenta capaz de promover a abordagem
sociocognitiva para o ensino de línguas, mais
especificamente, por favorecer novas formas de
comunicação.
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11. Semelhantemente, Leffa (2003) enfatiza a
importância que o computador e a Internet passam a ter no
processo de elaboração de material didático, tanto para
aulas presenciais quanto para aulas mediadas por
computador.
Para o autor (Ibidem), por meio de um clique,
podemos ter acesso a diversos textos, a diferentes
imagens que abordam um mesmo tema, o que pode tornar
a elaboração de nosso material didático mais rico, pois o
aluno pode ter contato com textos autênticos, que estão à
disposição deles na Internet, basta poder acessá-los
(REIS, 2010).
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12. E devido às mudanças dos objetivos de
aprendizagem de língua na sociedade contemporânea
o uso das TICs (Tecnologias de Informação e
Comunicação) tornou-se vantajoso.
Os professores de L2 devem procurar não apenas
ensinar regras gramaticais, mas ajudar os alunos,
criando oportunidades de interação autêntica e
significativa, dentro e fora do contexto de sala de aula,
incentivando o uso de ferramentas provenientes de sua
própria exploração motivacional, tanto social como
cultural.
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13. Contudo, ao pensarmos na elaboração de materiais
didáticos para a Internet, devemos considerar o papel do aluno
e quais interações ele poderá desenvolver por meio daquele
material.
A inserção do computador, nas aulas de LE, não garante
a resolução de problemas de ordem pedagógica, simplesmente
pelo uso dessas ferramentas no contexto escolar.
O uso de computadores e da Internet deve ter um
objetivo claro de aprendizagem e isso requer que o docente
saiba avaliar e refletir se a ferramenta é adequada (ou não) à
sua proposta de ensino e de aprendizagem, bem como para a
proposta didático-pedagógica que pretende desenvolver (REIS,
2010).
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