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O SERMÃO DO MONTE
Fonte:
Iniciação Espírita – FDJ
Imagens Google
2
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus
• É preciso reconhecer a nossa pequenez espiritual.
• Lutar para alcançar um lugar melhor no Reino de Deus.
• Pobre de espírito é o simples, ignorante, sem malícia.
• Verificar sua condição de pouco adiantamento espiritual e aspiração a perfeição.
• Reconhecer que muito ainda necessita melhorar.
• Compreender que tudo na Criação tende a evoluir constantemente, sem descanso.
• A pobreza é de espírito e não material. A humildade nenhuma relação tem com os bens
materiais.
AS BEM AVENTURANÇAS
3
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados
• Os sofrimentos deste mundo em que vivemos, a Terra, não são frutos do acaso.
• Respeito pela Lei da Ação e Reação, pela qual ensina que somos responsáveis pelos
nossos atos praticados.
• Durante inúmeras encarnações, sucessivamente, vamos depurando e aprendendo como
respeitar as Leis Divinas para caminhar em direção à perfeição do Criador.
• Os que choram são aqueles que sofrem com paciência e resignação as expiações dos seus
próprios débitos contraídos em outras existências.
• Serão consolados pela felicidade de sentir que estão no caminho correto da evolução
espiritual.
• Os Espíritos superiores, com carinho, nos vigiam a senda (percurso para o progresso) e
nos amparam nas nossas deficiências.
4
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra
• A violência do comportamento do homem desaparecerá dentro em pouco. Mudanças
radicais deverão ocorrer em nosso meio, tais transformações já se iniciaram. O império da
força dará lugar ao reinado do Amor.
• O egoísmo será banido do relacionamento entre as criaturas para ser substituído pelo
altruísmo.
• Aqueles que não corresponderem às necessidades de transformação moral e espiritual não
poderão participar dessa nova sociedade do futuro, sofrendo o expurgo.
5
Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça, porque serão fartos
• As diferenças sociais, sofrimentos físicos e morais, são agentes poderosos do progresso
dos seres.
• Agrupamentos de indivíduos em torno de um bem comum são necessários porque somam-se
aos esforços para a melhoria material do planeta. Favorece o interrelacionamento das
criaturas, possibilitando o aprendizado da fraternidade e do amor ao próximo.
• Serão fartos aqueles que colaborarem consciente e desprendidamente pela construção da
nova sociedade de Amor e Entendimento.
6
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia
• A misericórdia compreende não somente o perdão às ofensas, mas principalmente o seu
esquecimento.
• Espírito pouco evoluídos que somos, iniciaremos a prática dessa virtude simplesmente
não revidando os insultos.
• Não cabe a nós estabelecer um limite para o perdão ao próximo, porque não nos cabe
igualmente julgá-lo nas suas atitudes.
• Quanto às nossas faltas, sejamos duros o bastante para combater serena e
incessantemente a nossa imperfeição.
• Muito precisamos doar em benefício do nosso próximo para merecer o amparo que vem
suprir as nossas enormes deficiências espirituais.
• A misericórdia deve estar sempre estreitamente ligada à prática da caridade porque uma
vem completar a outra.
• A caridade moral combate a pobreza espiritual, enquanto a caridade material supre as
necessidades imediatas. A caridade espiritual está ao alcance de todos, a qualquer
instante da nossa existência.
7
Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus
• Limpos de coração e não simplesmente de exterioridade.
• É necessário em primeiro lugar purificar o nosso Espírito das imperfeições, para que as
nossas palavras e ações sejam puras.
8
Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus
• Desde o ambiente familiar até o âmbito internacional, o relacionamento entre os homens
tem sido baseado na Lei do Mais Forte.
• Ensina-nos o Mestre que o único caminho para a solução desses problemas que afligem a
humanidade, consiste na pacificação das relações entre todos, para que a violência perca
sua capacidade de reproduzir violências, e o entendimento fraterno possa ser implantado
em breve.
• Os pacificadores serão chamados filhos de Deus porque, combatendo a violência
destruidora, estarão cooperando com o Criador para a manutenção da Harmonia Universal.
9
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus
• Justos, os que têm amor à justiça. Espíritos luminares que aqui vêm para nos trazer seus
conhecimentos e seu amor por nós, irmãos mais atrasados na senda do progresso
espiritual.
• Como o orgulho e o egoísmo dos homens não permitem a esses seres esclarecidos viverem
aqui a justiça que almejam, resta o consolo de que, no Reino dos Céus, poderão tê-la na sua
plenitude.
10
Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e mentindo,
disserem todo mal contra vós. Folgai e exultai porque é grande o vosso galardão nos céus; pois
assim também perseguiram os profetas que viveram antes de vós.
• Todo aquele que se colocar como profeta da verdade, divulgando ensinamentos da Boa Nova,
despertará toda espécie de perseguição por parte dos homens ignorantes, cujos interesses
materiais estão acima de qualquer coisa.
11
Ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor?
Para nada mais presta senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
• O Mestre disse que os cristãos deveriam ser o espírito da humanidade, preservando-a da
degradação moral. Os seguidores do Mestre devem ser agentes da harmonia no seio da
humanidade.
• Somente através do contato constante com os nossos irmãos mais necessitados é que
poderemos transmitir-lhes o sabor dos ensinamentos e a segurança do caminho correto
para que não se corrompam.
• O fanatismo atemoriza ao necessitado, afastando-o do nosso convívio. Assim como o
acanhamento e o medo impossibilitam os ensinamentos de alcançarem os Espíritos que
dele necessitam.
• A força do ensinamento está no exemplo que damos ao próximo e não nas simples palavras
destituídas do conteúdo maior.
VÓS SOIS O SAL DA TERRA
12
Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para
colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, para alumiar a todos que se encontram na casa.
Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus
• A Doutrina Espírita tinha por objetivo a transformação do
homem e que, consequentemente, a humanidade toda
haveria de sofrer profundas transformações com o decorrer
do tempo. No Espiritismo ainda estão depositadas as
esperanças do Alto para que este venha a desempenhar a
sua tarefa.
• Uma meta nos foi traçada: a implantação dos ensinamentos
evangélicos no coração dos homens. As ferramentas de
trabalho nos foram entregues: a mediunidade que nos liga
ao Alto; o conhecimento das Leis Universais que nos
esclarece as dúvidas; o exemplo do Mestre e dos seus
seguidores que nos ensina o caminho reto; e o Evangelho
que nos ilumina a caminhada.
• Não nos cabe decidir sobre o tempo a esperar, muito menos
aguardar de braços cruzados que a Doutrina se mobilize por
si para executar a tarefa.
• É preciso colocar a nossa candeia sobre o velador, para que
todos se utilizem dela, e principalmente para que vejam as
boas obras, e se unam a nó, num só esforço de reforma do
homem e da sociedade.
3. VÓS SOIS A LUZ
DO MUNDO
VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO
13
• Lei disciplinar, criada por Moisés, para manter a paz e
a ordem, entre o povo primitivo e indisciplinado. Esta
lei de olho por olho, nasceu na mente do homem, por
se asssentar nas necessidades imediatas da matéria
grosseira.
• Lei imutável, de fundo moral, transmitida a Moisés
pelo Plano Espiritual com o intuito de deixar normas
seguras de comportamento para que todos os povos
encontrassem a sua regeneração. Tem origem divina
e é eterna, pois se apóia na Lei Divina cuja essência é
o Amor.
• O Mestre nos chama a atenção para a necessidade da
prática dos ensinamentos morais da Lei, para que
interiorizemos aqueles princípios e não somente nos
limitemos a conhecê-los mais ou menos
profundamente.
NÃO VIM REVOGAR A LEI, SIM CUMPRI-LA
14
• Os sentimentos endereçados a outrem, sejam de ódio ou afeição, originam formas-
pensamentos semelhantes a projéteis.
• O fogo do inferno, são os sofrimentos advindos da reação dos nossos atos impensados,
pois que segundo a Lei da Ação e Reação no campo espiritual, somos responsáveis por
todos os atos que praticamos.
• A prece é um sentimento que nos liga ao Criador, e esse sentimento precisa estar livre de
qualquer manifestação de inferioridade que tolha a sua expansão sublime.
• Somente quando estivermos em paz com nosso semelhante, poderemos estar em paz com
Deus.
• Cuidemos de nos entender com os nossos adversários enquanto estamos com eles lado a
lado no plano físico, porque uma vez desencarnados, os erros do presente serão somados
aos débitos das existências anteriores, dificultando ainda mais o nosso reerguimento, o
qual somente alcançaremos quando tivermos pago.
ENTRA EM ACORDO SEM DEMORA, COM TEU ADVERSÁRIO
15
• Se hoje, encarnados, podemos fazer exatamente o
oposto daquilo que pensamos, porque o pensamento
ainda permanece oculto aos que nos cercam, quando
desencarnados a situação muda totalmente.
• Os sentimentos para os desencarnados não
constituem segredo, porque eles se espelham na
aura, alterando sua estrutura e cor, de forma
característica. Eles geram vibrações fluídicas
poderosas.
• Os sentimentos gerados são arremetidos contra a
pessoa visada provocando nela reações variadas,
conforme a natureza das vibrações emitidas.
• É necessário: abstenção da prática do mal através
das ações; purificar a origem dos nossos
sentimentos; reformar dos nossos sentimentos
combatendo os vícios e controlando os defeitos;
desenvolver virtudes.
• O Mestre nos aconselha a destruir em nós mesmos
com grande dor e sacrifício, tudo o que possa nos
levar ao erro .
• Família, uma instituição de enorme importância no
processo evolutivo dos Espíritos, pelas
oportunidades de resgate de dívidas pretéritas que
nos proporciona.
SE TEUS OLHOS TE FAZEM DECAIR, ARRANCA-OS
16
• Como podemos jurar por isto ou aquilo se tudo pertence ao Criador e nos foi dado
apenas por empréstimo.
• Aquele que tem pureza no coração, transmite sinceridade nas palavras e se impõe pela
sua superioridade, sem necessidade de artifícios. Por outro lado, aquele que cujas
palavras traduzem falsidade, provocará dúvidas e desconfiança nos semelhantes.
• Estas palavras do Mestre nos conduzem á prática da lealdade e da sinceridade.
SEJA A TUA PALAVRA: SIM, SIM; NÃO, NÃO
17
A QUALQUER QUE TE FERIR NUMA FACE,
VOLTA-LHE TAMBÉM A OUTRA
• O ensinamento de Moisés visava
controlar as tendências violentas, com
pulso firme, o povo hebreu,
reconduzindo-o de volta aos caminhos
do Senhor.
• Ao tempo do Mestre, as coisas
precisavam já ser estabelecidas.
Unicamente a Deus cabe punir ao
faltoso. Para tanto, estabeleceu ele
respeito à lei imutável da Ação e
Reação, a qual se aplica não somente
ao plano da matéria, mas também e
principalmente aos fatos morais.
18
AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
• O ódio e a agressão são males que mais afligem àqueles que os alimentam do que aos
seus inimigos. Obedecendo a Lei de Ação e Reação, essas atitudes se refletem, para
atingir com violência o ponto de partida, ferindo profundamente seus responsáveis.
• A reflexão se dá inicialmente ao nível espiritual, provocando desequilíbrios que, mais
cedo ou mais tarde, repercutirão no plano físico, levando às patologias catalogadas na
medicina.
• A preocupação do cristão deverá ser sempre compreender, perdoar e amar os eu nos
perseguem.
• A perfeição poderá ser resumida na prática da caridade cristã, já que ela encerra todas as
outras virtudes.
• A caridade é a negação de todos os vícios e defeitos, principalmente o egoísmo, base de
todos os males da humanidade.
• A caridade é a nossa principal ferramenta na reforma íntima. Prática constante de ajudar
aos semelhantes em tudo o que necessitam para a sua evolução espiritual.
19
IGNORE A TUA MÃO ESQUERDA O QUE FAZ A DIREITA
• Dar com ostentação, não é caridade, é falta da mesma, porque estamos humilhando o
beneficiado.
• Dar secretamente pelo prazer de ajudar, pelo amor ao semelhante, é duplamente caridade.
• Caridade material, beneficia o corpo.
• Caridade moral, aquece o espírito.
20
QUANDO ORARES ENTRA NO TEU QUARTO
• Orarás a teu Pai que está em secreto, e teu
Pai que vêm em secreto, te recompensa.
• Orar, ligar-se ao Criador de forma
espontânea e consciente. As preces, com
pensamento elevado, possuem vibração
suficiente para alcançar os planos
superiores da espiritualidade, de onde
podem nos chegar as forças necessárias
para superarmos as dificuldades.
• A eficácia da prece é notável. Se
frequentemente não somos atendidos em
nossos pedidos é porque estes não nos
seriam de utilidade ao progresso
espiritual.
• Sempre seremos ouvidos quando,
desinteressadamente, espontaneamente, e
com todas as nossas forças, suplicamos
em nome do Mestre, com um motivo justo.
• Pedir em nome de Jesus, é rogar auxílio
em nome do nosso semelhante.
Transmitir paciência, coragem e
resignação .
• A prece mais eficaz é o trabalho, porque
através dele é que ativamente
participamos na manutenção da harmonia
na criação.
21
ORAÇÃO DOMINICAL
• Pai Nosso que estás nos céus, santificado seja o teu
nome: fraternidade entre os homens;
• Venha o teu reino: Reino de Deus dentro de nós;
• Seja feita a tua vontade, assim na Terra como no céu:
Lei do Amor;
• O pão nosso de cada dia dá-nos hoje: paz espiritual,
prática das leis espirituais;
• Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos
nossos devedores: Lei da Ação e Reação;
• Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
Assim seja: esclarecimento e aprendizado moral e
intelectual.
22
QUANDO JEJUARES UNGE A CABEÇA
• Jejum espiritual, jejum de pensamentos e atitudes.
• O jejum como autopunição nada vale porque a Lei de Ação e Reação estabelece a
necessidade de refazermos certo o que fizemos errado. Deus não altera Suas leis em
nosso benefício.
• O jejum deve representar um ato de disciplina espiritual, através do combate aos nossos
vícios e defeitos.
• Aqueles que jejuam conscientes do seu verdadeiro sentido, não há necessidade de
reconhecimento dos demais: para eles basta lembrar que Jesus sabe.
23
AJUNTAR TESOUROS NO CÉU
• Um chamamento à conquista dos valores do Espírito.
• A formação deste tesouro é que constitui a nossa personalidade.
• Nossas riquezas espirituais se encontram vinculadas aos nossos sentimentos, os
grandes propulsores do nosso progresso espiritual.
• O Mestre não condena a riqueza, apenas alerta contra o apego excessivo aos bens
materiais. A riqueza é um meio de aglutinar esforços do homem em torno de uma idéia
comum para o bem de todos.
24
OS OLHOS SÃO A LÂMPADA DO CORPO
• Olhar significa o ato físico de dirigir os nossos olhos para determinado local. É uma
atividade orgânica, é a mobilização do corpo, instrumento do Espírito para que este possa
tomar conhecimento, ter consciência do que se passa ao redor.
• Ver representa a compreensão do fato visado. Cada Espírito vê a sua maneira, entende os
fatos segundo a sua capacidade intelectual e os sente de acordo com a sua condição
moral. E da influência do astral inferior.
• Os Espíritos mais evoluídos, conhecendo melhor as Leis Divinas, conhecendo melhor as
Leis Divinas, saberão compreender aspectos que parecerão escuros aos menos evoluídos.
• A influência do astral inferior se dá por diversos mecanismos: sintonização das vibrações;
projeções de criações mentais.
• É necessário aprender a ver o bem em todas as coisas, a ver o aspecto divino das
experiências, por mais dolorosas que elas sejam. As dificuldades não deixam de ser
provas, experiências que educam o nosso Espírito primitivo ao aprendizado da fé, da
paciência e da resignação.
• Orar e vigiar é pesquisar no campo do sofrimento humano qual o setor que mais necessita
da nossa colaboração. Utilizar nossos olhos espirituais a serviço do bem, da caridade.
25
NÃO PODEIS SERVIR A DEUS E ÀS RIQUEZAS
• O homem que se preocupa com a satisfação do orgulho e da vaidade, grandes males morais
da nossa humanidade, perde seu valioso tempo exclusivamente como o mundo material e
se esquece do espiritual.
• O homem que se deixa envolver pela sede do poder material, pelas suas riquezas esquece o
seu destino de Espírito eterno, aprendiz das Leis Divinas, e não aprende assim os caminhos
evolutivos que o levam a Deus.
• Jesus não desprezava os ricos. Não abandona os ricos, porque a prova que enfrentam é
mais dura ainda que a prova de pobreza. Ela excita o orgulho, a vaidade, o egoísmo, que
levam ao malogro a maioria dos Espíritos que reencarnam.
• Por outro lado, é um grande veículo de redenção porque permite ao administrador de
riquezas, desenvolver a prática da caridade, do amor ao próximo, da solidariedade e da
fraternidade.
26
OBSERVAI AS AVES DO CÉU
• O que comeremos, beberemos ou vestiremos? Buscai em primeiro lugar, o seu reino e a
sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
• O Espírito em ação, mesmo no caminho do mal, está acessível às influências benéficas da
dor, do remorso, do desespero, que o impulsionam em busca da paz interior, objetivo de
todas criaturas.
• A inércia é o maior dos males que pode cometer o homem. O Espírito inerte, vegetante,
emperra o mecanismo evolutivo, por dificultar enormemente a ação desses agentes
responsáveis pelo progresso.
• Uma certidão de fé inabalável na bondade e justiça do Criador, nos permite que, com o
nosso insignificante trabalho, colaboremos para a manutenção da paz no Universo.
• O trabalho honesto proporciona inúmeros benefícios aos nossos semelhantes, além de
permitir usufruir dessas pequenas coisas materiais, de que ainda necessitamos.
• Bens materiais são um bem divino, dádivas a recompensarem a nossa participação no
progresso de todos.
• Devemos sempre colocar os interesses do próximo, acima dos nossos, porque é ele o
único caminho que nos leva ao Criador.
• Se trabalharmos, não precisaremos nos preocupar com o restante, porque o Pai nos
proverá. Devemos confiar em Deus porque ele sabe melhor que nós do que precisamos
para o nosso aperfeiçoamento moral.
27
NÃO JULGUEIS PARA EU NÃO SEJAIS JULGADOS
• A Lei de Ação e Reação determina todo ato construtivo e bom traga alegria e
satisfação àquele que o praticou, enquanto que atos destrutivos e maus
desencadeiem reações deste mesmo teor.
• Necessidade de começar a eliminar primeiro os nossos vícios e defeitos para
podermos ver depois a melhor maneira de auxiliar o próximo a vencer as suas
limitações.
• Nosso orgulho, nosso egoísmo, somente serão afastados quando fizermos
conscientemente a nossa auto-análise, reconhecendo-os, e iniciando contra
eles um árduo mas compensador combate.
• Esse é o ensinamento que nos induz a sermos comedidos com os erros
alheios, para sermos realmente severos conosco mesmos.
28
NÃO LANCEIS PÉROLAS AOS PORCOS
• Precisamos ser objetivos nas nossas
atividades, procurando os meios de atingir
ao maior número de necessitados no prazo
mais breve possível.
• Aqueles que não se decidiram ainda pelo
caminho a seguir, que o façam já, porque
novas chances não surgirão para eles aqui
no planeta em que vivemos.
• Éramos tolerados mil vezes me nossas
faltas e orientados outro tanto em nossos
erros e negligências. Mas para tudo tem um
limite. Continuadamente sem evoluir,
precisa dar oportunidade a outros
necessitados e sedentos de aprender.
• No momento atual, os ensinamentos de
Jesus devem ser divulgados e
exemplificados a todos, porém sem
pajeamentos e sem partenalismos.
• Os ensinamentos evangélicos são pérolas
de luz ansiosamente esperadas pelos
sofredores de toda espécie, que delas
carecem para o seu esclarecimento e
redenção.
29
PEDI E DAR-SE-VOS-À
• Justiça Divina, fé operante e confiança viva.
• Necessidade de buscar e bater a fim de encontrar as boas coisas de que necessitamos. Os
mentores que assistem os destinos da humanidade dizem que a maior e mais eficaz prece
é o trabalho, para que o merecimento se faça.
• Somos crianças espirituais em busca de condições que nos façam receptivos aos
esclarecimentos superiores. Esses conhecimentos são apanágio (atributo) de Espíritos
esclarecidos que habitam altas esferas; e somente através da prece – fio que nos liga a
eles – podemos ter nossos caminhos iluminados dentro das trevas de ignorância em que
nos encontramos.
• Pedir para o próximo, espontânea, sincera e fraternalmente, coisas justas. Desejar o bem
do próximo é querer a sua evolução, o seu aperfeiçoamento espiritual, o que nem sempre
significa posse ou gozo de bens materiais.
30
ENTRAI PELA PORTA ESTREITA
• Os caminhos fáceis são os preferidos. Não se dispõem de sacrifício.
• É preciso de trabalho para sieguir pelos caminhos difíceis, é preciso
desprendimento, dedicação, desejo íntimo de melhoria espiritual.
• Disposição de ultrapassar as pedras da inveja, os espinheiros do ódio, as colinas do
orgulho, os abismos do egoísmo.
• Trabalhar em dobro para plantar as flores do amor e da fraternidade.
• Ingressar na verdadeira vida, de atividade cristã e de trabalho fraterno em prol do
bem coletivo.
31
ACAUTELA-VOS DOS FALSOS PROFETAS
• O momento que atravessamos é tão grande
importância para o destino dos Espíritos
habitantes deste nosso planeta, que tanto as
trevas quanto os Planos Superiores têm
enviado todos os esforços para orientar, os,
cada um à sua maneira, a nossa evolução
espiritual.
• Encontramos infiltrações em todos os setores
da atividade humana. Um desses setores mais
visados é o da mediunidade, tanto pela sua
importância no esclarecimento religioso do
homem, quanto pelo empirismo
(conhecimento) que o envolve e que o torna
grandemente acessível.
• Os atos praticados em benefício do
próximo,mas que não são movidos pelo amor,
pouco valor representam.
32
EDIFICAR A CASA SOBRE ROCHA
• O Mestre diz que não basta apenas ouvir
as suas palavras. É preciso praticar os
ensinamentos de maneira a dar sólidos
alicerces ao edifício moral que vamos
construir.
• Jesus não prometeu uma vida sem
tormentos se praticássemos os seus
ensinos, mas apenas que teríamos forças
suficientes para superá-los com
serenidade.
• Nosso maior obstáculo para a redenção da
humanidade é a falta de prática cristã: falta
do exercício da caridade.
• O que sabemos já é o suficiente. É hora de
praticarmos os ensinos, de aperfeiçoá-los
no contato com a realidade.
33
JESUS ENSINAVA COM AUTORIDADE
• Quando Jesus falou com a autoridade de governador espiritual do planeta, o
povo sentiu-se banhado pela sua grandiosa aura de Espírito divinizado, que
envolve toda a humanidade, reconhecendo nele, intimamente, como Espíritos
eternos que somos, o Caminho, a Verdade e a Vida.
• O Caminho que nos leva à Fonte inesgotável de Todo o Amor; a Verdade que
nos esclarece e nos liberta das nossas imperfeições; e a Vida feliz na
eternidade do Seu Reino.

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O Sermão do Monte

  • 1. O SERMÃO DO MONTE Fonte: Iniciação Espírita – FDJ Imagens Google
  • 2. 2 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus • É preciso reconhecer a nossa pequenez espiritual. • Lutar para alcançar um lugar melhor no Reino de Deus. • Pobre de espírito é o simples, ignorante, sem malícia. • Verificar sua condição de pouco adiantamento espiritual e aspiração a perfeição. • Reconhecer que muito ainda necessita melhorar. • Compreender que tudo na Criação tende a evoluir constantemente, sem descanso. • A pobreza é de espírito e não material. A humildade nenhuma relação tem com os bens materiais. AS BEM AVENTURANÇAS
  • 3. 3 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados • Os sofrimentos deste mundo em que vivemos, a Terra, não são frutos do acaso. • Respeito pela Lei da Ação e Reação, pela qual ensina que somos responsáveis pelos nossos atos praticados. • Durante inúmeras encarnações, sucessivamente, vamos depurando e aprendendo como respeitar as Leis Divinas para caminhar em direção à perfeição do Criador. • Os que choram são aqueles que sofrem com paciência e resignação as expiações dos seus próprios débitos contraídos em outras existências. • Serão consolados pela felicidade de sentir que estão no caminho correto da evolução espiritual. • Os Espíritos superiores, com carinho, nos vigiam a senda (percurso para o progresso) e nos amparam nas nossas deficiências.
  • 4. 4 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra • A violência do comportamento do homem desaparecerá dentro em pouco. Mudanças radicais deverão ocorrer em nosso meio, tais transformações já se iniciaram. O império da força dará lugar ao reinado do Amor. • O egoísmo será banido do relacionamento entre as criaturas para ser substituído pelo altruísmo. • Aqueles que não corresponderem às necessidades de transformação moral e espiritual não poderão participar dessa nova sociedade do futuro, sofrendo o expurgo.
  • 5. 5 Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça, porque serão fartos • As diferenças sociais, sofrimentos físicos e morais, são agentes poderosos do progresso dos seres. • Agrupamentos de indivíduos em torno de um bem comum são necessários porque somam-se aos esforços para a melhoria material do planeta. Favorece o interrelacionamento das criaturas, possibilitando o aprendizado da fraternidade e do amor ao próximo. • Serão fartos aqueles que colaborarem consciente e desprendidamente pela construção da nova sociedade de Amor e Entendimento.
  • 6. 6 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia • A misericórdia compreende não somente o perdão às ofensas, mas principalmente o seu esquecimento. • Espírito pouco evoluídos que somos, iniciaremos a prática dessa virtude simplesmente não revidando os insultos. • Não cabe a nós estabelecer um limite para o perdão ao próximo, porque não nos cabe igualmente julgá-lo nas suas atitudes. • Quanto às nossas faltas, sejamos duros o bastante para combater serena e incessantemente a nossa imperfeição. • Muito precisamos doar em benefício do nosso próximo para merecer o amparo que vem suprir as nossas enormes deficiências espirituais. • A misericórdia deve estar sempre estreitamente ligada à prática da caridade porque uma vem completar a outra. • A caridade moral combate a pobreza espiritual, enquanto a caridade material supre as necessidades imediatas. A caridade espiritual está ao alcance de todos, a qualquer instante da nossa existência.
  • 7. 7 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus • Limpos de coração e não simplesmente de exterioridade. • É necessário em primeiro lugar purificar o nosso Espírito das imperfeições, para que as nossas palavras e ações sejam puras.
  • 8. 8 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus • Desde o ambiente familiar até o âmbito internacional, o relacionamento entre os homens tem sido baseado na Lei do Mais Forte. • Ensina-nos o Mestre que o único caminho para a solução desses problemas que afligem a humanidade, consiste na pacificação das relações entre todos, para que a violência perca sua capacidade de reproduzir violências, e o entendimento fraterno possa ser implantado em breve. • Os pacificadores serão chamados filhos de Deus porque, combatendo a violência destruidora, estarão cooperando com o Criador para a manutenção da Harmonia Universal.
  • 9. 9 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus • Justos, os que têm amor à justiça. Espíritos luminares que aqui vêm para nos trazer seus conhecimentos e seu amor por nós, irmãos mais atrasados na senda do progresso espiritual. • Como o orgulho e o egoísmo dos homens não permitem a esses seres esclarecidos viverem aqui a justiça que almejam, resta o consolo de que, no Reino dos Céus, poderão tê-la na sua plenitude.
  • 10. 10 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e mentindo, disserem todo mal contra vós. Folgai e exultai porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim também perseguiram os profetas que viveram antes de vós. • Todo aquele que se colocar como profeta da verdade, divulgando ensinamentos da Boa Nova, despertará toda espécie de perseguição por parte dos homens ignorantes, cujos interesses materiais estão acima de qualquer coisa.
  • 11. 11 Ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. • O Mestre disse que os cristãos deveriam ser o espírito da humanidade, preservando-a da degradação moral. Os seguidores do Mestre devem ser agentes da harmonia no seio da humanidade. • Somente através do contato constante com os nossos irmãos mais necessitados é que poderemos transmitir-lhes o sabor dos ensinamentos e a segurança do caminho correto para que não se corrompam. • O fanatismo atemoriza ao necessitado, afastando-o do nosso convívio. Assim como o acanhamento e o medo impossibilitam os ensinamentos de alcançarem os Espíritos que dele necessitam. • A força do ensinamento está no exemplo que damos ao próximo e não nas simples palavras destituídas do conteúdo maior. VÓS SOIS O SAL DA TERRA
  • 12. 12 Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, para alumiar a todos que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus • A Doutrina Espírita tinha por objetivo a transformação do homem e que, consequentemente, a humanidade toda haveria de sofrer profundas transformações com o decorrer do tempo. No Espiritismo ainda estão depositadas as esperanças do Alto para que este venha a desempenhar a sua tarefa. • Uma meta nos foi traçada: a implantação dos ensinamentos evangélicos no coração dos homens. As ferramentas de trabalho nos foram entregues: a mediunidade que nos liga ao Alto; o conhecimento das Leis Universais que nos esclarece as dúvidas; o exemplo do Mestre e dos seus seguidores que nos ensina o caminho reto; e o Evangelho que nos ilumina a caminhada. • Não nos cabe decidir sobre o tempo a esperar, muito menos aguardar de braços cruzados que a Doutrina se mobilize por si para executar a tarefa. • É preciso colocar a nossa candeia sobre o velador, para que todos se utilizem dela, e principalmente para que vejam as boas obras, e se unam a nó, num só esforço de reforma do homem e da sociedade. 3. VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO
  • 13. 13 • Lei disciplinar, criada por Moisés, para manter a paz e a ordem, entre o povo primitivo e indisciplinado. Esta lei de olho por olho, nasceu na mente do homem, por se asssentar nas necessidades imediatas da matéria grosseira. • Lei imutável, de fundo moral, transmitida a Moisés pelo Plano Espiritual com o intuito de deixar normas seguras de comportamento para que todos os povos encontrassem a sua regeneração. Tem origem divina e é eterna, pois se apóia na Lei Divina cuja essência é o Amor. • O Mestre nos chama a atenção para a necessidade da prática dos ensinamentos morais da Lei, para que interiorizemos aqueles princípios e não somente nos limitemos a conhecê-los mais ou menos profundamente. NÃO VIM REVOGAR A LEI, SIM CUMPRI-LA
  • 14. 14 • Os sentimentos endereçados a outrem, sejam de ódio ou afeição, originam formas- pensamentos semelhantes a projéteis. • O fogo do inferno, são os sofrimentos advindos da reação dos nossos atos impensados, pois que segundo a Lei da Ação e Reação no campo espiritual, somos responsáveis por todos os atos que praticamos. • A prece é um sentimento que nos liga ao Criador, e esse sentimento precisa estar livre de qualquer manifestação de inferioridade que tolha a sua expansão sublime. • Somente quando estivermos em paz com nosso semelhante, poderemos estar em paz com Deus. • Cuidemos de nos entender com os nossos adversários enquanto estamos com eles lado a lado no plano físico, porque uma vez desencarnados, os erros do presente serão somados aos débitos das existências anteriores, dificultando ainda mais o nosso reerguimento, o qual somente alcançaremos quando tivermos pago. ENTRA EM ACORDO SEM DEMORA, COM TEU ADVERSÁRIO
  • 15. 15 • Se hoje, encarnados, podemos fazer exatamente o oposto daquilo que pensamos, porque o pensamento ainda permanece oculto aos que nos cercam, quando desencarnados a situação muda totalmente. • Os sentimentos para os desencarnados não constituem segredo, porque eles se espelham na aura, alterando sua estrutura e cor, de forma característica. Eles geram vibrações fluídicas poderosas. • Os sentimentos gerados são arremetidos contra a pessoa visada provocando nela reações variadas, conforme a natureza das vibrações emitidas. • É necessário: abstenção da prática do mal através das ações; purificar a origem dos nossos sentimentos; reformar dos nossos sentimentos combatendo os vícios e controlando os defeitos; desenvolver virtudes. • O Mestre nos aconselha a destruir em nós mesmos com grande dor e sacrifício, tudo o que possa nos levar ao erro . • Família, uma instituição de enorme importância no processo evolutivo dos Espíritos, pelas oportunidades de resgate de dívidas pretéritas que nos proporciona. SE TEUS OLHOS TE FAZEM DECAIR, ARRANCA-OS
  • 16. 16 • Como podemos jurar por isto ou aquilo se tudo pertence ao Criador e nos foi dado apenas por empréstimo. • Aquele que tem pureza no coração, transmite sinceridade nas palavras e se impõe pela sua superioridade, sem necessidade de artifícios. Por outro lado, aquele que cujas palavras traduzem falsidade, provocará dúvidas e desconfiança nos semelhantes. • Estas palavras do Mestre nos conduzem á prática da lealdade e da sinceridade. SEJA A TUA PALAVRA: SIM, SIM; NÃO, NÃO
  • 17. 17 A QUALQUER QUE TE FERIR NUMA FACE, VOLTA-LHE TAMBÉM A OUTRA • O ensinamento de Moisés visava controlar as tendências violentas, com pulso firme, o povo hebreu, reconduzindo-o de volta aos caminhos do Senhor. • Ao tempo do Mestre, as coisas precisavam já ser estabelecidas. Unicamente a Deus cabe punir ao faltoso. Para tanto, estabeleceu ele respeito à lei imutável da Ação e Reação, a qual se aplica não somente ao plano da matéria, mas também e principalmente aos fatos morais.
  • 18. 18 AMAI OS VOSSOS INIMIGOS • O ódio e a agressão são males que mais afligem àqueles que os alimentam do que aos seus inimigos. Obedecendo a Lei de Ação e Reação, essas atitudes se refletem, para atingir com violência o ponto de partida, ferindo profundamente seus responsáveis. • A reflexão se dá inicialmente ao nível espiritual, provocando desequilíbrios que, mais cedo ou mais tarde, repercutirão no plano físico, levando às patologias catalogadas na medicina. • A preocupação do cristão deverá ser sempre compreender, perdoar e amar os eu nos perseguem. • A perfeição poderá ser resumida na prática da caridade cristã, já que ela encerra todas as outras virtudes. • A caridade é a negação de todos os vícios e defeitos, principalmente o egoísmo, base de todos os males da humanidade. • A caridade é a nossa principal ferramenta na reforma íntima. Prática constante de ajudar aos semelhantes em tudo o que necessitam para a sua evolução espiritual.
  • 19. 19 IGNORE A TUA MÃO ESQUERDA O QUE FAZ A DIREITA • Dar com ostentação, não é caridade, é falta da mesma, porque estamos humilhando o beneficiado. • Dar secretamente pelo prazer de ajudar, pelo amor ao semelhante, é duplamente caridade. • Caridade material, beneficia o corpo. • Caridade moral, aquece o espírito.
  • 20. 20 QUANDO ORARES ENTRA NO TEU QUARTO • Orarás a teu Pai que está em secreto, e teu Pai que vêm em secreto, te recompensa. • Orar, ligar-se ao Criador de forma espontânea e consciente. As preces, com pensamento elevado, possuem vibração suficiente para alcançar os planos superiores da espiritualidade, de onde podem nos chegar as forças necessárias para superarmos as dificuldades. • A eficácia da prece é notável. Se frequentemente não somos atendidos em nossos pedidos é porque estes não nos seriam de utilidade ao progresso espiritual. • Sempre seremos ouvidos quando, desinteressadamente, espontaneamente, e com todas as nossas forças, suplicamos em nome do Mestre, com um motivo justo. • Pedir em nome de Jesus, é rogar auxílio em nome do nosso semelhante. Transmitir paciência, coragem e resignação . • A prece mais eficaz é o trabalho, porque através dele é que ativamente participamos na manutenção da harmonia na criação.
  • 21. 21 ORAÇÃO DOMINICAL • Pai Nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome: fraternidade entre os homens; • Venha o teu reino: Reino de Deus dentro de nós; • Seja feita a tua vontade, assim na Terra como no céu: Lei do Amor; • O pão nosso de cada dia dá-nos hoje: paz espiritual, prática das leis espirituais; • Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores: Lei da Ação e Reação; • Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Assim seja: esclarecimento e aprendizado moral e intelectual.
  • 22. 22 QUANDO JEJUARES UNGE A CABEÇA • Jejum espiritual, jejum de pensamentos e atitudes. • O jejum como autopunição nada vale porque a Lei de Ação e Reação estabelece a necessidade de refazermos certo o que fizemos errado. Deus não altera Suas leis em nosso benefício. • O jejum deve representar um ato de disciplina espiritual, através do combate aos nossos vícios e defeitos. • Aqueles que jejuam conscientes do seu verdadeiro sentido, não há necessidade de reconhecimento dos demais: para eles basta lembrar que Jesus sabe.
  • 23. 23 AJUNTAR TESOUROS NO CÉU • Um chamamento à conquista dos valores do Espírito. • A formação deste tesouro é que constitui a nossa personalidade. • Nossas riquezas espirituais se encontram vinculadas aos nossos sentimentos, os grandes propulsores do nosso progresso espiritual. • O Mestre não condena a riqueza, apenas alerta contra o apego excessivo aos bens materiais. A riqueza é um meio de aglutinar esforços do homem em torno de uma idéia comum para o bem de todos.
  • 24. 24 OS OLHOS SÃO A LÂMPADA DO CORPO • Olhar significa o ato físico de dirigir os nossos olhos para determinado local. É uma atividade orgânica, é a mobilização do corpo, instrumento do Espírito para que este possa tomar conhecimento, ter consciência do que se passa ao redor. • Ver representa a compreensão do fato visado. Cada Espírito vê a sua maneira, entende os fatos segundo a sua capacidade intelectual e os sente de acordo com a sua condição moral. E da influência do astral inferior. • Os Espíritos mais evoluídos, conhecendo melhor as Leis Divinas, conhecendo melhor as Leis Divinas, saberão compreender aspectos que parecerão escuros aos menos evoluídos. • A influência do astral inferior se dá por diversos mecanismos: sintonização das vibrações; projeções de criações mentais. • É necessário aprender a ver o bem em todas as coisas, a ver o aspecto divino das experiências, por mais dolorosas que elas sejam. As dificuldades não deixam de ser provas, experiências que educam o nosso Espírito primitivo ao aprendizado da fé, da paciência e da resignação. • Orar e vigiar é pesquisar no campo do sofrimento humano qual o setor que mais necessita da nossa colaboração. Utilizar nossos olhos espirituais a serviço do bem, da caridade.
  • 25. 25 NÃO PODEIS SERVIR A DEUS E ÀS RIQUEZAS • O homem que se preocupa com a satisfação do orgulho e da vaidade, grandes males morais da nossa humanidade, perde seu valioso tempo exclusivamente como o mundo material e se esquece do espiritual. • O homem que se deixa envolver pela sede do poder material, pelas suas riquezas esquece o seu destino de Espírito eterno, aprendiz das Leis Divinas, e não aprende assim os caminhos evolutivos que o levam a Deus. • Jesus não desprezava os ricos. Não abandona os ricos, porque a prova que enfrentam é mais dura ainda que a prova de pobreza. Ela excita o orgulho, a vaidade, o egoísmo, que levam ao malogro a maioria dos Espíritos que reencarnam. • Por outro lado, é um grande veículo de redenção porque permite ao administrador de riquezas, desenvolver a prática da caridade, do amor ao próximo, da solidariedade e da fraternidade.
  • 26. 26 OBSERVAI AS AVES DO CÉU • O que comeremos, beberemos ou vestiremos? Buscai em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. • O Espírito em ação, mesmo no caminho do mal, está acessível às influências benéficas da dor, do remorso, do desespero, que o impulsionam em busca da paz interior, objetivo de todas criaturas. • A inércia é o maior dos males que pode cometer o homem. O Espírito inerte, vegetante, emperra o mecanismo evolutivo, por dificultar enormemente a ação desses agentes responsáveis pelo progresso. • Uma certidão de fé inabalável na bondade e justiça do Criador, nos permite que, com o nosso insignificante trabalho, colaboremos para a manutenção da paz no Universo. • O trabalho honesto proporciona inúmeros benefícios aos nossos semelhantes, além de permitir usufruir dessas pequenas coisas materiais, de que ainda necessitamos. • Bens materiais são um bem divino, dádivas a recompensarem a nossa participação no progresso de todos. • Devemos sempre colocar os interesses do próximo, acima dos nossos, porque é ele o único caminho que nos leva ao Criador. • Se trabalharmos, não precisaremos nos preocupar com o restante, porque o Pai nos proverá. Devemos confiar em Deus porque ele sabe melhor que nós do que precisamos para o nosso aperfeiçoamento moral.
  • 27. 27 NÃO JULGUEIS PARA EU NÃO SEJAIS JULGADOS • A Lei de Ação e Reação determina todo ato construtivo e bom traga alegria e satisfação àquele que o praticou, enquanto que atos destrutivos e maus desencadeiem reações deste mesmo teor. • Necessidade de começar a eliminar primeiro os nossos vícios e defeitos para podermos ver depois a melhor maneira de auxiliar o próximo a vencer as suas limitações. • Nosso orgulho, nosso egoísmo, somente serão afastados quando fizermos conscientemente a nossa auto-análise, reconhecendo-os, e iniciando contra eles um árduo mas compensador combate. • Esse é o ensinamento que nos induz a sermos comedidos com os erros alheios, para sermos realmente severos conosco mesmos.
  • 28. 28 NÃO LANCEIS PÉROLAS AOS PORCOS • Precisamos ser objetivos nas nossas atividades, procurando os meios de atingir ao maior número de necessitados no prazo mais breve possível. • Aqueles que não se decidiram ainda pelo caminho a seguir, que o façam já, porque novas chances não surgirão para eles aqui no planeta em que vivemos. • Éramos tolerados mil vezes me nossas faltas e orientados outro tanto em nossos erros e negligências. Mas para tudo tem um limite. Continuadamente sem evoluir, precisa dar oportunidade a outros necessitados e sedentos de aprender. • No momento atual, os ensinamentos de Jesus devem ser divulgados e exemplificados a todos, porém sem pajeamentos e sem partenalismos. • Os ensinamentos evangélicos são pérolas de luz ansiosamente esperadas pelos sofredores de toda espécie, que delas carecem para o seu esclarecimento e redenção.
  • 29. 29 PEDI E DAR-SE-VOS-À • Justiça Divina, fé operante e confiança viva. • Necessidade de buscar e bater a fim de encontrar as boas coisas de que necessitamos. Os mentores que assistem os destinos da humanidade dizem que a maior e mais eficaz prece é o trabalho, para que o merecimento se faça. • Somos crianças espirituais em busca de condições que nos façam receptivos aos esclarecimentos superiores. Esses conhecimentos são apanágio (atributo) de Espíritos esclarecidos que habitam altas esferas; e somente através da prece – fio que nos liga a eles – podemos ter nossos caminhos iluminados dentro das trevas de ignorância em que nos encontramos. • Pedir para o próximo, espontânea, sincera e fraternalmente, coisas justas. Desejar o bem do próximo é querer a sua evolução, o seu aperfeiçoamento espiritual, o que nem sempre significa posse ou gozo de bens materiais.
  • 30. 30 ENTRAI PELA PORTA ESTREITA • Os caminhos fáceis são os preferidos. Não se dispõem de sacrifício. • É preciso de trabalho para sieguir pelos caminhos difíceis, é preciso desprendimento, dedicação, desejo íntimo de melhoria espiritual. • Disposição de ultrapassar as pedras da inveja, os espinheiros do ódio, as colinas do orgulho, os abismos do egoísmo. • Trabalhar em dobro para plantar as flores do amor e da fraternidade. • Ingressar na verdadeira vida, de atividade cristã e de trabalho fraterno em prol do bem coletivo.
  • 31. 31 ACAUTELA-VOS DOS FALSOS PROFETAS • O momento que atravessamos é tão grande importância para o destino dos Espíritos habitantes deste nosso planeta, que tanto as trevas quanto os Planos Superiores têm enviado todos os esforços para orientar, os, cada um à sua maneira, a nossa evolução espiritual. • Encontramos infiltrações em todos os setores da atividade humana. Um desses setores mais visados é o da mediunidade, tanto pela sua importância no esclarecimento religioso do homem, quanto pelo empirismo (conhecimento) que o envolve e que o torna grandemente acessível. • Os atos praticados em benefício do próximo,mas que não são movidos pelo amor, pouco valor representam.
  • 32. 32 EDIFICAR A CASA SOBRE ROCHA • O Mestre diz que não basta apenas ouvir as suas palavras. É preciso praticar os ensinamentos de maneira a dar sólidos alicerces ao edifício moral que vamos construir. • Jesus não prometeu uma vida sem tormentos se praticássemos os seus ensinos, mas apenas que teríamos forças suficientes para superá-los com serenidade. • Nosso maior obstáculo para a redenção da humanidade é a falta de prática cristã: falta do exercício da caridade. • O que sabemos já é o suficiente. É hora de praticarmos os ensinos, de aperfeiçoá-los no contato com a realidade.
  • 33. 33 JESUS ENSINAVA COM AUTORIDADE • Quando Jesus falou com a autoridade de governador espiritual do planeta, o povo sentiu-se banhado pela sua grandiosa aura de Espírito divinizado, que envolve toda a humanidade, reconhecendo nele, intimamente, como Espíritos eternos que somos, o Caminho, a Verdade e a Vida. • O Caminho que nos leva à Fonte inesgotável de Todo o Amor; a Verdade que nos esclarece e nos liberta das nossas imperfeições; e a Vida feliz na eternidade do Seu Reino.