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QUERO EDUCAÇÃO
MUSICAL NAS
ESCOLAS
O QUE É
MÚSICA
PARA
VOCÊ?
•Refere-se
apenas a sons
organizados e
estruturados a
partir de uma
gramática
social e
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Tem ligação direta com
“bonito ou feio” e “gosto
não gosto”?
•Se você atua ou pretende
atuar utilizando a
música, é importante
que amplie seus
conceitos.
No âmbito pedagógico
ou terapêutico, também
é considerado música
sons aleatórios,
experimentados e
criados em um dado
contexto.
Cecília
C.
França
“Imbuídos
de
significados,
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tornam-se
música.”
Afinal,
Amplie seus ouvidos e acolha a
música de seus alunos.
Considere seu contexto, faixa etária
e as condições motora, cognitiva e
psicológica.
APRESENTANDO O
BATUCANETAS
POP
TUM
1
TI
2
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3
TI
2
RESPOSTA – SKANK
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=8JYRUEZ
7_DA
Segundo Bréscia (2003), a música é uma
linguagem universal, tendo participado
da história da humanidade desde as
primeiras civilizações. Conforme dados
antropológicos, as primeiras músicas
seriam usadas em rituais, como:
nascimento, casamento, morte,
recuperação de doenças e fertilidade.
Com o desenvolvimento das sociedades,
a música também passou a ser utilizada
em louvor a líderes, como a executada
nas procissões reais do antigo Egito e na
Suméria.
Atualmente existem diversas definições
para música. Mas, de um modo geral, ela
é considerada ciência e arte, na medida
em que as relações entre os elementos
musicais são relações matemáticas e
físicas; a arte manifesta-se pela escolha
dos arranjos e combinações. Houaiss
apud Bréscia (2003, p. 25) conceitua a
música como “[…] combinação
harmoniosa e expressiva de sons e como
a arte de se exprimir por meio de sons,
seguindo regras variáveis conforme a
época, a civilização etc”.
Gainza (1988, p.22) ressalta que:
“A música e o som, enquanto
energia, estimulam o
movimento interno e externo no
homem; impulsionam-no ‘a
ação e promovem nele uma
multiplicidade de condutas de
diferentes qualidade e grau”.
De acordo com Weigel (1988, p.
10) a música é composta
basicamente por:
Som: são as vibrações audíveis
e regulares de corpos elásticos,
que se repetem com a mesma
velocidade, como as do pêndulo
do relógio. As vibrações
irregulares são denominadas
ruído.
Ritmo: é o efeito que se origina
da duração de diferentes sons,
longos ou curtos.
Melodia: é a sucessão rítmica e
bem ordenada dos sons.
Harmonia: é a combinação
simultânea, melódica e
harmoniosa dos sons.
Segundo Wilhems:
Cada um dos aspectos ou elementos da
música corresponde a um aspecto
humano específico, ao qual mobiliza com
exclusividade ou mais intensamente: o
ritmo musical induz ao movimento
corporal, a melodia estimula a afetividade;
a ordem ou a estrutura musical (na
harmonia ou na forma musical) contribui
ativamente para a afirmação ou para a
restauração da ordem mental no homem.
BAMBOFLEX/DINÂMICA
DO NOME
O QUE É
MUSICALIZAÇÃO?
• Para Bréscia (2003) a musicalização é um
processo de construção do conhecimento, que
tem como objetivo despertar e desenvolver o
gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da
sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do
prazer de ouvir música, da imaginação, memória,
concentração, atenção, auto-disciplina, do
respeito ao próximo, da socialização e
afetividade, também contribuindo para uma
efetiva consciência corporal e de movimentação.
As atividades de musicalização permitem que a
criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua
noção de esquema corporal, e também permitem a
comunicação com o outro. Weigel (1988) e Barreto (2000)
afirmam que atividades podem contribuir de maneira
indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/
lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança, da
seguinte forma:
• Desenvolvimento cognitivo/ lingüístico: a fonte de
conhecimento da criança são as situações que ela tem
oportunidade de experimentar em seu dia a dia.
Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que
ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual.
Nesse sentido, as experiências rítmico musicais que
permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo,
tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das
crianças.
Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade
auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está
trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar
ou imitar sons ela esta descobrindo suas capacidades e
estabelecendo relações com o ambiente em que vive.
• Desenvolvimento psicomotor: as atividades
musicais oferecem inúmeras oportunidades
para que a criança aprimore sua habilidade
motora, aprenda a controlar seus músculos e
mova-se com desenvoltura.
O ritmo tem um papel importante na
formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto
porque toda expressão musical ativa age sobre a
mente, favorecendo a descarga emocional, a
reação motora e aliviando as tensões.
Qualquer movimento adaptado a um
ritmo é resultado de um conjunto completo (e
complexo) de atividades coordenadas.
Por isso atividades como cantar fazendo
gestos, dançar, bater palmas, pés, são
experiências importantes para a criança, pois
elas permitem que se desenvolva o senso rítmico,
a coordenação motora, fatores importantes
também para o processo de aquisição da leitura
e da escrita.
• Desenvolvimento sócio-afetivo: a criança aos poucos vai
formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao
mesmo tempo buscando integrar-se com os outros.
Nesse processo a auto-estima e a auto-realização desempe-
nham um papel muito importante. Através do desenvolvimento da
auto-estima ela aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e
limitações.
As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvi-
mento da socialização, estimulando a compreensão, a participação
e a cooperação. Dessa forma a criança vai desenvolvendo o conceito
de grupo.
Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que
lhe dêem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas
emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto-
realização.
BASE NACIONAL
COMUM
CURRICULAR
(BNCC) E MÚSICA.
Será que dá
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MÚSICA NA
BNCC É MAIS
FÁCIL DO QUE
VOCÊ PENSA!
SABE
PORQUÊ?
PORQUE ELA
ESTÁ PRESENTE
EM TODOS OS
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EM UMA CANTIGA
DE RODA, POR
EXEMPLO, O EU, O
OUTRO E O NÓS
TRAZ A HISTÓRIA DE
CADA UM E A
NOSSA HISTÓRIA
COLETIVA.
PELA EXECUÇÃO DA
RODA, DANÇANDO
PARA LÁ E PARA CÁ,
TEMOS CORPO,
GESTOS E
MOVIMENTOS.
PELA EXECUÇÃO
DA RODA, CANTO E
ESCUTA DA
MÚSICA, TEMOS
TRAÇOS, SONS,
CORES E FORMAS.
PELA EXPLORAÇÃO E
INTERAÇÃO,
ENRIQUECENDO SEU
CONHECIMENTO E
REPERTÓRIO, TEMOS
ESPAÇO, TEMPO,
QUANTIDADES,
RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES.
PELA IMAGINAÇÃO
DA CRIANÇA,
ACOMPANHANDO
A LETRA DA
MÚSICA, TEMOS
ESCUTA, FALA,
PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO.
Referências Bibliográficas
BRÉSCIA, Vera Lúcia
Pessagno. Educação
Musical:bases psicológicas e
ação preventiva. São Paulo:
Átomo, 2003.
CAMPBELL, Linda;
CAMPBELL, Bruce;
DICKINSON, Dee . Ensino e
Aprendizagem por meio das
Inteligências Múltiplas.2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
GAINZA, Violeta Hemsy
de. Estudos de
Psicopedagogia Musical.3.
ed. São Paulo: Summus,
1988.
GARDNER,
Howard. Inteligências
Múltiplas: a teoria na prática.
Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
MÁRSICO, Leda Osório. A
criança e a música: um
estudo de como se processa
o desenvolvimento musical
da criança. Rio de Janeiro:
Globo, 1982.
SNYDERS, Georges. A escola
pode ensinar as alegrias da
música? 2. ed. São Paulo:
Cortez, 1994.
WEIGEL, Anna Maria
Gonçalves. Brincando de
Música: Experiências com
Sons, Ritmos, Música e
Movimentos na Pré-Escola.
Porto Alegre: Kuarup, 1988.
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O que é Música (1ª FORMAÇÃO).pdf

  • 3. •Refere-se apenas a sons organizados e estruturados a partir de uma gramática social e cultural?
  • 4. Tem ligação direta com “bonito ou feio” e “gosto não gosto”?
  • 5. •Se você atua ou pretende atuar utilizando a música, é importante que amplie seus conceitos.
  • 6. No âmbito pedagógico ou terapêutico, também é considerado música sons aleatórios, experimentados e criados em um dado contexto.
  • 8. Amplie seus ouvidos e acolha a música de seus alunos. Considere seu contexto, faixa etária e as condições motora, cognitiva e psicológica.
  • 12. Segundo Bréscia (2003), a música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas seriam usadas em rituais, como: nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música também passou a ser utilizada em louvor a líderes, como a executada nas procissões reais do antigo Egito e na Suméria. Atualmente existem diversas definições para música. Mas, de um modo geral, ela é considerada ciência e arte, na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações matemáticas e físicas; a arte manifesta-se pela escolha dos arranjos e combinações. Houaiss apud Bréscia (2003, p. 25) conceitua a música como “[…] combinação harmoniosa e expressiva de sons e como a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc”.
  • 13. Gainza (1988, p.22) ressalta que: “A música e o som, enquanto energia, estimulam o movimento interno e externo no homem; impulsionam-no ‘a ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidade e grau”. De acordo com Weigel (1988, p. 10) a música é composta basicamente por: Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído. Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos. Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons. Harmonia: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons.
  • 14. Segundo Wilhems: Cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um aspecto humano específico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente: o ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade; a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma musical) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no homem.
  • 17. • Para Bréscia (2003) a musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, auto-disciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
  • 18. As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro. Weigel (1988) e Barreto (2000) afirmam que atividades podem contribuir de maneira indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/ lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança, da seguinte forma:
  • 19. • Desenvolvimento cognitivo/ lingüístico: a fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido, as experiências rítmico musicais que permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo, tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela esta descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive.
  • 20. • Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões. Qualquer movimento adaptado a um ritmo é resultado de um conjunto completo (e complexo) de atividades coordenadas. Por isso atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo de aquisição da leitura e da escrita.
  • 21. • Desenvolvimento sócio-afetivo: a criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Nesse processo a auto-estima e a auto-realização desempe- nham um papel muito importante. Através do desenvolvimento da auto-estima ela aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvi- mento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe dêem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto- realização.
  • 22. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E MÚSICA. Será que dá samba???
  • 23. TRABALHAR A MÚSICA NA BNCC É MAIS FÁCIL DO QUE VOCÊ PENSA!
  • 25. PORQUE ELA ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
  • 26. EM UMA CANTIGA DE RODA, POR EXEMPLO, O EU, O OUTRO E O NÓS TRAZ A HISTÓRIA DE CADA UM E A NOSSA HISTÓRIA COLETIVA.
  • 27. PELA EXECUÇÃO DA RODA, DANÇANDO PARA LÁ E PARA CÁ, TEMOS CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS.
  • 28. PELA EXECUÇÃO DA RODA, CANTO E ESCUTA DA MÚSICA, TEMOS TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS.
  • 29. PELA EXPLORAÇÃO E INTERAÇÃO, ENRIQUECENDO SEU CONHECIMENTO E REPERTÓRIO, TEMOS ESPAÇO, TEMPO, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.
  • 30. PELA IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA, ACOMPANHANDO A LETRA DA MÚSICA, TEMOS ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO.
  • 31. Referências Bibliográficas BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical:bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003. CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce; DICKINSON, Dee . Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas.2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de Psicopedagogia Musical.3. ed. São Paulo: Summus, 1988. GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, 1982. SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando de Música: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988.