O documento discute a necessidade de cidades sustentáveis. O crescimento urbano tem levado a uma queda na qualidade de vida e aumento de problemas sociais e ambientais, exigindo a adoção de princípios de sustentabilidade na gestão urbana. A futura sociedade dependerá de soluções urbanas que beneficiem os cidadãos e as cidades.
Este estudo tem por objetivo analisar as políticas públicas voltadas para o transporte metroferroviário e sua relação com a inclusão social. Muitas ações para a melhoria deste meio de transporte têm se efetivado ao longo dos últimos anos na cidade de São Paulo, com grandes investimentos do governo estadual e financiamentos internacionais. A situação de imobilidade e exclusão das populações mais carentes das grandes concentrações urbanas, motiva-nos indagar se o objetivo de promover mobilidade e a inclusão social tem se efetivado.
Este estudo tem por objetivo analisar as políticas públicas voltadas para o transporte metroferroviário e sua relação com a inclusão social. Muitas ações para a melhoria deste meio de transporte têm se efetivado ao longo dos últimos anos na cidade de São Paulo, com grandes investimentos do governo estadual e financiamentos internacionais. A situação de imobilidade e exclusão das populações mais carentes das grandes concentrações urbanas, motiva-nos indagar se o objetivo de promover mobilidade e a inclusão social tem se efetivado.
É nas cidades que as dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável convergem mais intensamente, fazendo com que se torne necessário que sejam pensadas, gerenciadas e planejadas de acordo com o modelo de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra sem comprometer seus recursos naturais, legando-os às gerações futuras
Apresentação sobre o livro de Castells e Borja sobre as cidades como atores políticos da disciplina de Planejamento Urbano II da faculdade estadual paulista UNESP, curso de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo de Bauru. Apresentado no ano de 2023, sobre um capítulo em específico.
A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade). Assim, a idéia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços). Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-se conceituar urbanização como sendo "o aumento da população urbana em relação à população rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
É bastante evidente o descalabro do setor elétrico do Brasil. O planejamento eficaz do setor elétrico é aquele que deve ser desenvolvido com vários anos de antecedência e baseado em estudos técnicos e econômicos. A gestão competente tem que ser baseada no planejamento de longo prazo e com visão sistêmica que está faltando ao governo Bolsonaro. Sem a cultura do planejamento e a não utilização de profissionais competentes nas ações do governo federal, o resultado só poderia ser o que vem se registrando no setor elétrico que está ameaçado de “apagões” e de racionamento de energia elétrica.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
O imperativo de cidades sustentáveis
1. O IMPERATIVO DE CIDADES SUSTENTÁVEIS
Fernando Alcoforado
Abstract- The growth of urban centers has led to a marked decline in quality of life of
population, increasing social problems and environmental imbalances, which require the
adoption of sustainability principles incorporated in urban management. The future of
man on Earth depends on urban solutions that are implemented to their benefit in the
scenario of towns
Resumo- O crescimento dos centros urbanos tem levado a uma acentuada queda da
qualidade de vida da população e ao incremento dos problemas sociais e dos
desequilíbrios ambientais, os quais exigem a adoção dos princípios da sustentabilidade
incorporados à gestão urbana. O futuro do homem no Planeta depende das soluções
urbanísticas que sejam postas em prática em seu benefício no cenário das cidades.
Keywords: urban planning. Building sustainable cities
Palavras chave: planejamento urbano. Construção de cidades sustentáveis.
As primeiras cidades do mundo formaram-se entre os anos 3500 e 3000 a.C., nos vales
dos rios Nilo, no Egito e nos vales dos rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia.
Formaram-se cidades, também, por volta do ano 2500 a.C., no vale do rio Indo, na Índia
e por volta de 1500 a. C., na China. Entretanto, o fenômeno urbano só se manifesta
significativamente a partir da metade do século XIX, sobretudo a partir da Revolução
Industrial. No início do século XX apenas 10% da humanidade residia em áreas
Fernando Alcoforado, 73, Doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela
Universidade de Barcelona, Graduado em Engenharia Elétrica pela UFBA - Universidade Federal da
Bahia e Especialista em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela UFRJ - Universidade
Federal do Rio de Janeiro, foi Secretário do Planejamento de Salvador (1986/1987), Vice-Presidente da
ABEMURB – Associação Brasileira das Entidades Municipais de Planejamento e Desenvolvimento
Urbano (1986), Subsecretário de Energia do Estado da Bahia (1988/1991), Diretor de Relações
Internacionais da ABEGÁS - Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Gás Canalizado
(1990/1991), Coordenador do Programa Nacional do Dendê- PRONADEN (1991), Presidente do Clube
de Engenharia da Bahia (1992/1993), Presidente do IRAE- Instituto Rômulo Almeida de Altos Estudos
(1999/2000) e Diretor da Faculdade de Administração das Faculdades Integradas Olga Mettig de
Salvador, Bahia (2003/2005). É atualmente professor universitário e consultor de organismos públicos e
privados nacionais e internacionais nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial,
planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos. Foi articulista de diversos jornais da
imprensa brasileira (Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil, A Tarde e Tribuna da Bahia), publicando
artigos versando sobre economia e política mundial e brasileira, questão urbana, energia, meio ambiente e
desenvolvimento, ciência e tecnologia, administração, entre outros temas. É autor dos livros Globalização
(Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora
Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes
do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.
1
2. urbanas. Em meados deste mesmo século, as cidades passaram a ser consideradas como
local de esperança, de oportunidade de um futuro melhor, de modernização, de
progresso e de bem-estar. Já o campo foi considerado como um lugar de atraso, de
analfabetismo e de violência.
As escavações arqueológicas de cidades antigas já revelam a existência de alguma
planificação deliberada nas civilizações grega e romana, bem como no Extremo Oriente.
Durante o Renascimento, em acentuado contraste com as ruas estreitas e irregulares dos
assentamentos medievais, a planificação contribui para a implantação de ruas amplas
que respondiam a um padrão radial ou de circunferência regular, ou seja, ruas que
formavam círculos concêntricos em volta de um espaço central, a chamada Grande
Praça ou Praça Maior. Esses ideais de grandiosidade pública e de ruas radiais e sob a
forma de circunferências se estenderam até o século XIX, mas o crescimento
descontrolado das grandes cidades em todo o mundo a partir da Revolução Industrial na
Inglaterra com um grave problema de superpopulação e outras dificuldades daí
decorrentes provocou o surgimento de uma nova era dentro do urbanismo.
Nos últimos anos, tem ocorrido uma lenta, mas significativa mudança na maneira de
pensar o planejamento e a gestão urbanos. Abandona-se, progressivamente, a ideia da
cidade como um caos a ser evitado, para a ideia de que é preciso administrar a cidade e
os processos sociais que a produzem e modificam. Pode-se afirmar que está posto um
novo quadro de desafios para gestores e cidadãos e que os elementos fundamentais das
dinâmicas pró-sustentabilidade que se pensa imprimir às dinâmicas urbanas estão já
colocados, constituindo um repertório novo. Pode-se afirmar que a combinação
essencial entre estratégias ecológicas, econômicas e sociais é totalmente nova e
desafiadora. Este desafio terá que ser enfrentado no século XXI. E, espera-se, aconteça
nas cidades.
Depois da Conferência Rio 92 e da Habitat II em 1996, houve um ponto de inflexão na
abordagem da sustentabilidade das cidades. As principais razões para esta mudança, que
vê as cidades como uma realidade que pode ser transformada para melhor, e não como
um problema a ser evitado, podem ser atribuídas a dois fatores fundamentais: primeiro,
o fracasso das políticas de fixação da população rural no campo; segundo, a efetiva
realidade de que a cidade parece ser a forma que os seres humanos escolheram para
viver em sociedade e prover suas necessidades. Para chegar a esta conclusão, basta ver
as estatísticas: em 1990 havia 2,4 bilhões de habitantes urbanos em todo o Planeta; em
1998, este número passou para 3,2 bilhões e nada indica que esta seja uma tendência em
declínio.
Pesquisas internacionais patrocinadas por vários organismos, entre os quais o PNUD
(Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e o BID (Banco Interamericano
de Desenvolvimento) demonstram que o habitante rural tende a migrar para as cidades
porque nelas há efetivamente melhores chances de obtenção de emprego e acesso à
educação e saúde. Na atualidade, mais de 60% do PIB dos países desenvolvidos são
produzidos em áreas urbanas. O futuro do homem no Planeta depende das soluções
urbanísticas que sejam postas em prática em seu benefício no cenário das cidades. Neste
novo contexto, muda também a maneira de encarar as relações cidade-campo. Tudo leva
a crer que a futura sociedade sustentável estará majoritariamente instalada em cidades e
que uma "ruralização" da população humana, pelo menos nos moldes tradicionais, não é
uma meta realista.
2
3. Nos países da periferia capitalista como o Brasil, onde reina nas cidades a pobreza da
maior parte da população, o baixo padrão de vida da maioria dos habitantes torna-se
fator fortemente discriminador na organização das novas regiões metropolitanas. Na
organização interna dos espaços metropolitanos, o fluxo de novos habitantes
desprovidos de tudo suscita formas específicas características da periurbanização. Os
primeiros momentos do hipercrescimento das grandes cidades – metrópoles ou
megalópoles – traduzem-se na multiplicação das zonas de habitação precárias. As
metrópoles da globalização seriam os monstros urbanos de amanhã.
Os efeitos da globalização sobre as cidades não podem ser compreendidos sem
considerar as novas formas de intervenção, de planejamento, que aparecem na evolução
das políticas urbanas e dos esforços de atores diversos em melhor gerir a cidade. O
crescimento das metrópoles e as novas formas de urbanização acentuam as disfunções
resultantes da evolução urbana não controlada. Seria catastrófico deixar que o mercado
venha regular as contradições resultantes da ação dos diversos atores com interesses
diferenciados. A intervenção do poder público torna-se cada vez mais necessária para
evitar a formação do que alguns denominam de “monstruópoles”.
Existe o perigo de uma asfixia urbana por congestão de todos os meios de transporte; de
uma explosão social pelo agravamento das formas de exclusão espacial. Quem deve
planejar e controlar os destinos das metrópoles e do conjunto das cidades que delas
fazem parte? Só o poder público com forte participação da Sociedade Civil organizada
seria capaz de evitar as “monstruópoles” e o caos urbano delas resultantes e assegurar
boa governabilidade.
No Brasil, a população que vive em áreas urbanas já ultrapassou o percentual de 75% do
total da população e deverá atingir 85% nos próximos vinte anos. Esse crescimento dos
centros urbanos tem levado a uma acentuada queda da qualidade de vida e a um
crescimento dos problemas sociais e dos desequilíbrios ambientais, agravados pelas
mudanças estruturais recentes na dinâmica capitalista. Isto implica em trabalhar com os
princípios da sustentabilidade incorporados à gestão urbana, focalizando questões como
a redução dos níveis de pobreza; criação de postos de trabalho; implantação de sistemas
de saneamento, educação e saúde; adequação do uso do solo urbano; controle de
poluição; recuperação ambiental; utilização de fontes de energia renovável; combate à
violência urbana; proteção do patrimônio histórico e ambiental, entre outros.
A construção de uma cidade sustentável pressupõe a adoção de um conjunto de
mudanças que depende da capacidade de reorganizar os espaços, gerir novas economias
externas, eliminar as deseconomias de aglomeração, melhorar a qualidade de vida das
populações e superar as desigualdades socioeconômicas como condição para o
crescimento econômico. Depende, também, da gestão correta dos recursos ambientais
da cidade, entre eles os recursos hídricos, as condições climáticas, o solo, o relevo, a
vegetação, pois a deterioração ambiental das cidades é consequência da superexploração
de seus recursos ambientais, da não observância dos seus limites e da capacidade de
suporte do ambiente às atividades urbanas.
A busca por uma sociedade economicamente viável, socialmente justa e
ambientalmente saudável conduz ao esforço de compreensão das novas dinâmicas que
regem o espaço urbano, que possibilitem a construção de políticas articuladas cujo
3
4. objetivo seja a qualidade de vida, a produtividade, a preservação e a inclusão social. No
mundo não existem cidades sustentáveis na verdadeira acepção do termo, não havendo,
portanto, no planeta uma cidade que sirva de referencial. O grande desafio é pensar em
todas as partes relacionadas à construção de uma cidade de forma sistêmica, englobando
aspectos econômicos, sociais e ambientais juntamente com outros aspectos como sua
distância em relação às fontes de alimentos, o tratamento de resíduos, aquecimento,
aproveitamento ou reaproveitamento das águas, materiais reciclados e recicláveis etc.
A busca da sustentabilidade deve ser perseguida em escala global e local. Toda cidade,
sobretudo as megalópoles, deveriam adotar o modelo de desenvolvimento sustentável
objetivando a compatibilização do meio ambiente com os fatores econômico e social.
Para a consecução desse objetivo nas cidades, torna-se um imperativo aperfeiçoar a
eficiência energética desenvolvendo ações que levem à obtenção de economias de
energia nas edificações, nas indústrias e nos meios de transporte em geral contribuindo,
dessa forma, para a redução das emissões globais de carbono e, consequentemente, do
efeito estufa.
4