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ASSUNTOS A SEREM ESTUDADOS ATÉ
JUNHO
Urbanização
Mobilidade Urbana
Corrupção
Violência
Segurança Pública
SOCIOLOGIA
URBANIZAÇÃO
Célia Fonseca
As primeiras cidades como Ur e Babilônia, surgiram na
Mesopotâmia, nos vales dos rios Tigres e Eufrates, no
atual Iraque por volta de 2500 a.C.
Acredita-se que Ur chegou a ter 50 mil habitantes,
enquanto Babilônia, 80 mil.
Outras cidades surgiram ainda associadas aos vales
fluviais:
 Mênfis e Tebas, no vale do Nilo (Egito)
 Mohenjodaro, no vale do Indo (Índia),
 Pequim e Hang-chou, no vale do rio Amarelo (China).
Diversos pesquisadores afirmam que essas cidades
fazem parte de “CIVILIZAÇÕES HIDRÁULICAS”.
Surgiram associadas e dependentes aos rios que
as abasteciam, principalmente em relação à
necessidade de terras férteis e de irrigação para a
produção de alimentos excedentes.
A Idade Média é caracterizada por um
RETROCESSO DA URBANIZAÇÃO.
A URBANIZAÇÃO GANHOU ESCALA MUNDIAL
SOMENTE NO SÉCULO 20.
A URBANIZAÇÃO é um processo que acompanha a
generalização do trabalho assalariado no
capitalismo.
URBANIZAÇÃO é um conceito geográfico que
representa o desenvolvimento das cidades.
Neste processo, ocorre:
 a construção de casas, prédios, redes de esgoto,
ruas, avenidas, escolas, hospitais, shoppings,
rede elétrica, etc.
URBANIZAÇÃO é o aumento proporcional da
população urbana em relação à população rural.
Segundo esse conceito só ocorre URBANIZAÇÃO
quando
 o crescimento da população urbana é superior ao
crescimento da população rural.
O processo de URBANIZAÇÃO iniciado desde os
primórdios ou gênese do capitalismo, perdura
por todo o estágio de desenvolvimento.
O nascimento da grande indústria e a acelerada
expansão industrial dão origem à formação de
aglomerações urbanas que arrebentam os limites
das antigas cidades.
É um processo tão rápido e violento que chegou a
ser chamado de 'explosão urbana‘.
INDUSTRIALIZAÇÃO E CRESCIMENTO URBANO
 O início desse processo de urbanização originou-se com a
primeira Revolução Industrial no final do século 18, a partir
da Inglaterra.
 A evolução das técnicas agrícolas, trazidas por ela, permitiu
que o trabalho humano fosse sendo substituído pela força
das máquinas.
 Isso possibilitou que o êxodo rural se tornasse a maior
causa da urbanização nos últimos dois séculos – também
no Brasil.
Até meados século 20 o fenômeno da URBANIZAÇÃO era
lento e circunscrito aos países que primeiro se
industrializaram, os chamados países desenvolvidos.
Nos países em desenvolvimento, a
URBANIZAÇÃO se intensificou a partir de 1950,
graças ao crescimento da industrialização.
No início do século 19, menos
de 5% da humanidade vivia em
cidades.
No início do século 21, mais
de 50% da população mundial
já vive em cidades.
Atualmente, três quartos dos
habitantes dos países
desenvolvidos vivem em
cidades.
Já entre os países em
desenvolvimento, há grandes
diferenças
Com a expulsão da mão de obra do campo, a
industrialização exercia uma força de atração das
populações para as cidades, pois criava novos
postos de trabalho urbano.
Somente na segunda metade do século 20,
o Brasil tornou-se um país urbano: mais de 50%
de sua população passou a residir nas cidades.
CAUSA:
A intensificação do processo de industrialização
brasileiro ocorreu a partir de 1956 com a "política
desenvolvimentista" do governo Juscelino.
O BRASIL E A URBANIZAÇÃO
Os processos de industrialização e de
URBANIZAÇÃO do Brasil estão intimamente
ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em
locais onde houvesse infraestrutura, oferta de mão
de obra e mercado consumidor.
O processo de URBANIZAÇÃO no Brasil difere do
europeu pela rapidez de seu crescimento.
A maioria dos países europeus se tornou urbanizada
entre a segunda metade do século 19 e a primeira
metade do século 20, e forma lenta.
No Brasil 70 anos foram suficientes para alterar os
índices de população rural e os de população
urbana.
Esse tempo é muito curto e um rápido crescimento
urbano não ocorre sem o surgimento de graves
problemas.
 Em 1940, os moradores das cidades somavam
12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do
total da população do país.
 Esse percentual cresceu aceleradamente em
1970, mais da metade dos brasileiros já viviam
nas cidades (55,9%).
 Em 2000, da população brasileira 81,25%
(137.953.959 pessoas) vivia em situação
urbana e 18,75% (31.845.211 pessoas) em
situação rural.
POPULAÇÃO URBANA SOBE DE 81,25% PARA
84,35%
Em 2010, apenas 15,65% da população
(29.852.986 pessoas) viviam em situação rural,
contra 84,35% em situação urbana (160.879.708
pessoas).
POR ORIGEM
TIPOS DE CIDADES
CIDADES ESPONTÂNEAS OU NATURAIS:
A maioria das cidades do planeta e foram formadas, através
dos tempos, em locais com algum tipo de vantagem para seu
primitivo grupo populacional.
CIDADES PLANEJADAS:
São intencionalmente criadas em locais previamente
escolhidos, implantadas em períodos temporais
relativamente breves, com finalidade de caráter
geopolítico.
As CIDADES PLANEJADAS têm seu
planejamento rapidamente atropelado pelo
crescimento populacional, o que faz o traçado
original sucumbir diante da espontaneidade com
que a população se espalha pelo seu entorno ou
por seu interior.
TIPOS DE CIDADES
FUNÇÃO PRINCIPAL
É um outro critério de classificação das cidades que
leva em conta fatores de ordem política, econômica,
histórica ou cultural.
É essencial atentar para o adjetivo "PRINCIPAL",
pois as cidades não apresentam uma função única,
porém uma que predomina sobre as demais.
Político-administrativas: Washington (EUA), Berlim
(Alemanha), Brasília (Brasil).
Industriais: Detroit (EUA), Manchester (Reino Unido), Volta
Redonda (Brasil).
Portuárias: Roterdã (Holanda), Hamburgo (Alemanha),
Santos (Brasil).
Religiosas: Jerusalém (Israel); Varanasi (Índia), Aparecida
(Brasil).
Históricas: Atenas (Grécia), Florença (Itália), Ouro Preto
(Brasil)
Tecnológicas: Boston (EUA), Bangalore (Índia), Campinas
(Brasil).
Turísticas: Miami (EUA), Katmandu (Nepal), Salvador (Brasil)
É muito importante observar que são várias as
CIDADES MULTIFUNCIONAIS :
 onde vários das funções mencionadas podem ser
observadas simultaneamente e é impossível se
dizer que uma predomina sobre a outra.
PROBLEMAS URBANOS
Segundo a ONU:
 30% da população mundial que reside em cidades
vive na pobreza absoluta
 Entre 20 milhões e 40 milhões de famílias não têm
onde morar
 Por volta de 920 milhões residem em favelas ou
áreas irregulares.
Quando não há PLANEJAMENTO URBANO, os
problemas sociais se multiplicam:
• criminalidade
• desemprego
• poluição
• destruição do meio ambiente
• desenvolvimento das sub habitações
Outro problema é a falta de postos de trabalho, o
que leva 37% dos habitantes das cidades de países
em desenvolvimento a trabalhar no setor informal.
A esses problemas se somam:
 alta produção de lixo
 a violência
 a poluição atmosférica, do solo e das águas
Para os problemas urbanos, não há soluções que
se possam obter em curto prazo.
No entanto, uma coisa é certa: o processo de
urbanização é irreversível.
A CONURBAÇÃO é um fenômeno urbano que
ocorre quando duas ou mais cidades se
desenvolvem uma ao lado da outra, de tal forma que
acabam se unindo como se fosse apenas uma
A metrópole brasileira por excelência é a
Grande São Paulo, com 39 cidades.
Nos países desenvolvidos, as regiões metropolitanas podem
estar de tal forma interligadas e existir entre elas tamanha
circulação de pessoas, serviços, mercadorias, capital e
informações que se formam as MEGALÓPOLES.
Bos-Wash, região que se estende de Boston a
Washington, incluindo metrópoles como Nova York,
Newark, Filadélfia e Baltimore está dentro dessa
classificação.
Considerando-se que as cidades não estão
isoladas, mas obrigatoriamente estabelecem
relações com outras, pode-se proceder uma nova
classificação e uma hierarquia entre diversos
centros urbanos.
Para isso, leva-se em conta, sobretudo,
a importância e a influência econômica que uma
cidade exerce em sua relação com as outras.
REDES URBANAS
CIDADES METRÓPOLES
CIDADES GLOBAIS:
 Aquelas em que se concentra a movimentação
financeira,
 Onde se situam as sedes de grandes empresas
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universidades e centros de pesquisa.
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  • 1. ASSUNTOS A SEREM ESTUDADOS ATÉ JUNHO Urbanização Mobilidade Urbana Corrupção Violência Segurança Pública
  • 3. As primeiras cidades como Ur e Babilônia, surgiram na Mesopotâmia, nos vales dos rios Tigres e Eufrates, no atual Iraque por volta de 2500 a.C. Acredita-se que Ur chegou a ter 50 mil habitantes, enquanto Babilônia, 80 mil. Outras cidades surgiram ainda associadas aos vales fluviais:  Mênfis e Tebas, no vale do Nilo (Egito)  Mohenjodaro, no vale do Indo (Índia),  Pequim e Hang-chou, no vale do rio Amarelo (China).
  • 4. Diversos pesquisadores afirmam que essas cidades fazem parte de “CIVILIZAÇÕES HIDRÁULICAS”. Surgiram associadas e dependentes aos rios que as abasteciam, principalmente em relação à necessidade de terras férteis e de irrigação para a produção de alimentos excedentes.
  • 5. A Idade Média é caracterizada por um RETROCESSO DA URBANIZAÇÃO. A URBANIZAÇÃO GANHOU ESCALA MUNDIAL SOMENTE NO SÉCULO 20.
  • 6. A URBANIZAÇÃO é um processo que acompanha a generalização do trabalho assalariado no capitalismo.
  • 7. URBANIZAÇÃO é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre:  a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, shoppings, rede elétrica, etc.
  • 8. URBANIZAÇÃO é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito só ocorre URBANIZAÇÃO quando  o crescimento da população urbana é superior ao crescimento da população rural.
  • 9. O processo de URBANIZAÇÃO iniciado desde os primórdios ou gênese do capitalismo, perdura por todo o estágio de desenvolvimento.
  • 10. O nascimento da grande indústria e a acelerada expansão industrial dão origem à formação de aglomerações urbanas que arrebentam os limites das antigas cidades. É um processo tão rápido e violento que chegou a ser chamado de 'explosão urbana‘.
  • 11. INDUSTRIALIZAÇÃO E CRESCIMENTO URBANO  O início desse processo de urbanização originou-se com a primeira Revolução Industrial no final do século 18, a partir da Inglaterra.  A evolução das técnicas agrícolas, trazidas por ela, permitiu que o trabalho humano fosse sendo substituído pela força das máquinas.  Isso possibilitou que o êxodo rural se tornasse a maior causa da urbanização nos últimos dois séculos – também no Brasil.
  • 12. Até meados século 20 o fenômeno da URBANIZAÇÃO era lento e circunscrito aos países que primeiro se industrializaram, os chamados países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, a URBANIZAÇÃO se intensificou a partir de 1950, graças ao crescimento da industrialização.
  • 13. No início do século 19, menos de 5% da humanidade vivia em cidades. No início do século 21, mais de 50% da população mundial já vive em cidades. Atualmente, três quartos dos habitantes dos países desenvolvidos vivem em cidades. Já entre os países em desenvolvimento, há grandes diferenças
  • 14. Com a expulsão da mão de obra do campo, a industrialização exercia uma força de atração das populações para as cidades, pois criava novos postos de trabalho urbano.
  • 15. Somente na segunda metade do século 20, o Brasil tornou-se um país urbano: mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. CAUSA: A intensificação do processo de industrialização brasileiro ocorreu a partir de 1956 com a "política desenvolvimentista" do governo Juscelino. O BRASIL E A URBANIZAÇÃO
  • 16. Os processos de industrialização e de URBANIZAÇÃO do Brasil estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse infraestrutura, oferta de mão de obra e mercado consumidor.
  • 17. O processo de URBANIZAÇÃO no Brasil difere do europeu pela rapidez de seu crescimento. A maioria dos países europeus se tornou urbanizada entre a segunda metade do século 19 e a primeira metade do século 20, e forma lenta.
  • 18. No Brasil 70 anos foram suficientes para alterar os índices de população rural e os de população urbana. Esse tempo é muito curto e um rápido crescimento urbano não ocorre sem o surgimento de graves problemas.
  • 19.  Em 1940, os moradores das cidades somavam 12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do total da população do país.  Esse percentual cresceu aceleradamente em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%).  Em 2000, da população brasileira 81,25% (137.953.959 pessoas) vivia em situação urbana e 18,75% (31.845.211 pessoas) em situação rural.
  • 20. POPULAÇÃO URBANA SOBE DE 81,25% PARA 84,35% Em 2010, apenas 15,65% da população (29.852.986 pessoas) viviam em situação rural, contra 84,35% em situação urbana (160.879.708 pessoas).
  • 21. POR ORIGEM TIPOS DE CIDADES CIDADES ESPONTÂNEAS OU NATURAIS: A maioria das cidades do planeta e foram formadas, através dos tempos, em locais com algum tipo de vantagem para seu primitivo grupo populacional. CIDADES PLANEJADAS: São intencionalmente criadas em locais previamente escolhidos, implantadas em períodos temporais relativamente breves, com finalidade de caráter geopolítico.
  • 22. As CIDADES PLANEJADAS têm seu planejamento rapidamente atropelado pelo crescimento populacional, o que faz o traçado original sucumbir diante da espontaneidade com que a população se espalha pelo seu entorno ou por seu interior.
  • 23. TIPOS DE CIDADES FUNÇÃO PRINCIPAL É um outro critério de classificação das cidades que leva em conta fatores de ordem política, econômica, histórica ou cultural. É essencial atentar para o adjetivo "PRINCIPAL", pois as cidades não apresentam uma função única, porém uma que predomina sobre as demais.
  • 24. Político-administrativas: Washington (EUA), Berlim (Alemanha), Brasília (Brasil). Industriais: Detroit (EUA), Manchester (Reino Unido), Volta Redonda (Brasil). Portuárias: Roterdã (Holanda), Hamburgo (Alemanha), Santos (Brasil). Religiosas: Jerusalém (Israel); Varanasi (Índia), Aparecida (Brasil). Históricas: Atenas (Grécia), Florença (Itália), Ouro Preto (Brasil) Tecnológicas: Boston (EUA), Bangalore (Índia), Campinas (Brasil). Turísticas: Miami (EUA), Katmandu (Nepal), Salvador (Brasil)
  • 25. É muito importante observar que são várias as CIDADES MULTIFUNCIONAIS :  onde vários das funções mencionadas podem ser observadas simultaneamente e é impossível se dizer que uma predomina sobre a outra.
  • 26. PROBLEMAS URBANOS Segundo a ONU:  30% da população mundial que reside em cidades vive na pobreza absoluta  Entre 20 milhões e 40 milhões de famílias não têm onde morar  Por volta de 920 milhões residem em favelas ou áreas irregulares.
  • 27. Quando não há PLANEJAMENTO URBANO, os problemas sociais se multiplicam: • criminalidade • desemprego • poluição • destruição do meio ambiente • desenvolvimento das sub habitações
  • 28. Outro problema é a falta de postos de trabalho, o que leva 37% dos habitantes das cidades de países em desenvolvimento a trabalhar no setor informal. A esses problemas se somam:  alta produção de lixo  a violência  a poluição atmosférica, do solo e das águas
  • 29. Para os problemas urbanos, não há soluções que se possam obter em curto prazo. No entanto, uma coisa é certa: o processo de urbanização é irreversível.
  • 30. A CONURBAÇÃO é um fenômeno urbano que ocorre quando duas ou mais cidades se desenvolvem uma ao lado da outra, de tal forma que acabam se unindo como se fosse apenas uma A metrópole brasileira por excelência é a Grande São Paulo, com 39 cidades.
  • 31. Nos países desenvolvidos, as regiões metropolitanas podem estar de tal forma interligadas e existir entre elas tamanha circulação de pessoas, serviços, mercadorias, capital e informações que se formam as MEGALÓPOLES. Bos-Wash, região que se estende de Boston a Washington, incluindo metrópoles como Nova York, Newark, Filadélfia e Baltimore está dentro dessa classificação.
  • 32. Considerando-se que as cidades não estão isoladas, mas obrigatoriamente estabelecem relações com outras, pode-se proceder uma nova classificação e uma hierarquia entre diversos centros urbanos. Para isso, leva-se em conta, sobretudo, a importância e a influência econômica que uma cidade exerce em sua relação com as outras. REDES URBANAS
  • 33. CIDADES METRÓPOLES CIDADES GLOBAIS:  Aquelas em que se concentra a movimentação financeira,  Onde se situam as sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de multinacionais, importantes universidades e centros de pesquisa.
  • 34. MEGACIDADES:  São cidades com mais de 10 milhões de habitantes.  Sendo o conceito de megacidade meramente populacional, ele pode se mesclar ao de cidade global.