Algumas propostas do programa de governo do PMDB, como reduzir o déficit público e reformar a Previdência, apesar de sensatas, contrariam interesses de grupos com forte representação política. Sindicatos já afirmaram que não aceitarão mudanças na legislação trabalhista ou nas regras de aposentadoria. Apesar de sinais de recuperação na indústria, o desemprego e as condições de vida dos brasileiros continuam ruins e podem piorar.
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica brasileira no terceiro trimestre de 2007, que apresentou bons resultados como crescimento do PIB, investimento e emprego.
2) A inflação aumentou pontualmente em agosto, mas não compromete a meta de 4,5% para 2007.
3) As perspectivas de longo prazo trazem incertezas devido ao cenário externo, com riscos de recessão mundial afetando o Brasil.
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa o desempenho da economia brasileira em 2017 e perspectivas para 2018, afirmando que houve uma saída da recessão mas com crescimento econômico fraco e estagnação esperada para os próximos anos.
2) A política econômica do governo Temer se concentrou em ajuste fiscal mas não implementou medidas para estimular o crescimento.
3) Os sinais de recuperação em 2017 se deveram a fatores pontuais como liberação de recursos do FGTS mas não são sustentáveis.
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a crise econômica global e seus impactos no Brasil, onde a atividade industrial registrou forte queda e há sinais de recuperação lenta.
2) Há exagero no otimismo do mercado brasileiro diante dos desafios internos e externos, com economias desenvolvidas enfrentando longa recessão.
3) O governo revisou projeções de inflação para baixo devido à retração da atividade e menor pressão dos alimentos, apesar da resistência dos preços de serviços.
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. O desemprego continua crescendo e não há sinais de que o consumo ou investimentos possam se recuperar em breve. Além disso, as políticas econômicas do governo Temer parecem estar focadas em ajustes fiscais recessivos em vez de estimular o crescimento.
Boletim 25 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O documento discute o impacto econômico das políticas neoliberais implementadas no Brasil entre 1995-2002 sob o governo FHC. Isso incluiu estagnação econômica, aumento da dívida externa e concentração de renda.
2. As taxas de desemprego e precarização do trabalho aumentaram consideravelmente nesse período devido às políticas de liberalização e controle da inflação.
3. A dívida interna brasileira cresceu aceleradamente para pagar os juros da dív
O documento resume a situação política e econômica do Brasil após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apresenta uma análise da crise que levou ao impeachment e discute os desafios do governo Michel Temer para recuperar a economia e a estabilidade política em meio a fortes divisões sociais e investigações de corrupção.
As derrotas do governo em votações no Congresso que propõem aumentos de gastos públicos acenderam um sinal de alerta no Planalto. O governo foi derrotado na aprovação de um reajuste de 59,5% para servidores do Judiciário, que custará R$ 25,7 bilhões, e na extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados do INSS, que custará R$ 4,6 bilhões ainda em 2015 e R$ 9,2 bilhões a partir de 2016. O ministro do Planejamento afirmou
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica brasileira no terceiro trimestre de 2007, que apresentou bons resultados como crescimento do PIB, investimento e emprego.
2) A inflação aumentou pontualmente em agosto, mas não compromete a meta de 4,5% para 2007.
3) As perspectivas de longo prazo trazem incertezas devido ao cenário externo, com riscos de recessão mundial afetando o Brasil.
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa o desempenho da economia brasileira em 2017 e perspectivas para 2018, afirmando que houve uma saída da recessão mas com crescimento econômico fraco e estagnação esperada para os próximos anos.
2) A política econômica do governo Temer se concentrou em ajuste fiscal mas não implementou medidas para estimular o crescimento.
3) Os sinais de recuperação em 2017 se deveram a fatores pontuais como liberação de recursos do FGTS mas não são sustentáveis.
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a crise econômica global e seus impactos no Brasil, onde a atividade industrial registrou forte queda e há sinais de recuperação lenta.
2) Há exagero no otimismo do mercado brasileiro diante dos desafios internos e externos, com economias desenvolvidas enfrentando longa recessão.
3) O governo revisou projeções de inflação para baixo devido à retração da atividade e menor pressão dos alimentos, apesar da resistência dos preços de serviços.
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. O desemprego continua crescendo e não há sinais de que o consumo ou investimentos possam se recuperar em breve. Além disso, as políticas econômicas do governo Temer parecem estar focadas em ajustes fiscais recessivos em vez de estimular o crescimento.
Boletim 25 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O documento discute o impacto econômico das políticas neoliberais implementadas no Brasil entre 1995-2002 sob o governo FHC. Isso incluiu estagnação econômica, aumento da dívida externa e concentração de renda.
2. As taxas de desemprego e precarização do trabalho aumentaram consideravelmente nesse período devido às políticas de liberalização e controle da inflação.
3. A dívida interna brasileira cresceu aceleradamente para pagar os juros da dív
O documento resume a situação política e econômica do Brasil após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apresenta uma análise da crise que levou ao impeachment e discute os desafios do governo Michel Temer para recuperar a economia e a estabilidade política em meio a fortes divisões sociais e investigações de corrupção.
As derrotas do governo em votações no Congresso que propõem aumentos de gastos públicos acenderam um sinal de alerta no Planalto. O governo foi derrotado na aprovação de um reajuste de 59,5% para servidores do Judiciário, que custará R$ 25,7 bilhões, e na extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados do INSS, que custará R$ 4,6 bilhões ainda em 2015 e R$ 9,2 bilhões a partir de 2016. O ministro do Planejamento afirmou
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
- O governo Lula encerrou seu primeiro ano com queda de 0,2% no PIB e taxa de inflação de 9,3%, acima da meta. A política econômica continuará focada em austeridade fiscal e juros altos.
- O crescimento no quarto trimestre foi impulsionado pelo setor agropecuário e os serviços tiveram pouco crescimento. A taxa de desemprego permanece alta em 12,3% em média.
- A inflação foi impulsionada principalmente pelos preços administrados das concessionárias. A meta para 2004 é
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento analisa a situação econômica do Brasil em 2017. Aponta que a crise brasileira vai além de uma crise econômica conjuntural e que o modelo político do país não apresenta mais saídas aceitáveis. Discute as reformas neoliberais implementadas desde os anos 1990 e seus resultados negativos. Também analisa as reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo Temer e seus possíveis impactos negativos.
O documento apresenta uma entrevista com Fernando Henrique Cardoso onde ele analisa a crise política no governo Lula e as consequências para o Brasil. Em três frases, Fernando Henrique critica a ortodoxia econômica do PT que limitou o crescimento brasileiro, alerta para o risco da sociedade rejeitar todos os políticos devido à crise, e defende que o PSDB tem credenciais para liderar o país com uma agenda clara de desenvolvimento.
O Banco Central reduziu a taxa básica de juros para o menor nível da história, abrindo espaço para mais investimentos e crescimento econômico. Empresas anunciaram bilhões em novos investimentos devido aos juros mais baixos, e o governo pode fornecer mais incentivos fiscais para estimular a economia. Entretanto, problemas como infraestrutura deficiente e marco regulatório complexo ainda precisam ser resolvidos para melhorar a competitividade do Brasil.
Navengando em águas turbulentas - ABC Brasil - Luis OtávioExpoGestão
O documento discute a situação econômica do Brasil em 2015. Apresenta o cenário externo desafiador e a necessidade de ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas, mesmo que isto piore o crescimento de curto prazo. Defende reformas para reduzir o custo Brasil e melhorar a produtividade, de modo a superar a crise atual e retomar o crescimento em 2016.
Boletim 49 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a política econômica do governo brasileiro e seus impactos na economia nos últimos anos.
2) A política econômica focada no consumo teve efeitos positivos inicialmente, mas falhou em estimular investimentos e reformas para um crescimento sustentável.
3) Isso levou a uma desaceleração da economia, aumento da inflação e deterioração das contas públicas e externas, forçando o governo a rever suas políticas.
Boletim 55 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a situação econômica brasileira sob o governo Temer, criticando a agenda neoliberal implementada.
2) A PEC 55, que estabelece um teto para gastos públicos por 20 anos, é vista como forma de subordinar o orçamento federal ao pagamento da dívida pública e cortar gastos sociais.
3) A política econômica de Temer é criticada por se concentrar apenas nos cortes de gastos sem estimular o crescimento ou investimentos.
Boletim 50 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve o difícil cenário econômico do Brasil em 2014, com desaceleração do crescimento, inflação elevada, aumento das taxas de juros, deterioração das contas públicas, desvalorização cambial e déficit em transações correntes. O autor argumenta que a política econômica brasileira enfrentará limites para reverter este quadro desfavorável.
O documento apresenta uma visão geral da economia e negócios no Brasil em maio de 2015, destacando: (1) a desaceleração do crescimento econômico devido à queda do consumo e investimentos; (2) os fatores que contribuíram para o crescimento na última década e os desafios para uma retomada sustentável; (3) as oportunidades representadas pela abundância de recursos naturais e tamanho do mercado consumidor brasileiro.
O documento faz um balanço crítico do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, identificando problemas em diversas áreas como economia, investimento, educação e saúde. Segundo o texto, a economia continua sem rumo, o investimento patina, houve um retrocesso na industrialização e vários fiascos na educação. Na saúde, o financiamento federal caiu e programas lançados não saíram do papel.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Crise financeira atinge estados e os países de maneira diferente Enio Verri
1) A crise financeira mundial atinge diferentes países e estados de maneiras distintas dependendo de suas realidades econômicas.
2) No Brasil, os efeitos da crise são menores, e o estado do Paraná vem enfrentando a turbulência de maneira eficaz com investimentos que geram empregos.
3) O governo do Paraná mantém investimentos e propõe aumento do salário mínimo regional para distribuir renda e aquecer a economia local.
Boletim 44 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica brasileira diante da crise internacional. A economia brasileira está enfrentando os efeitos da crise através da queda nas exportações, investimentos estrangeiros e aplicações financeiras. As medidas do governo para estimular o crédito e a demanda interna têm se mostrado insuficientes. A manutenção de altas taxas de juros e da meta fiscal limitam as ações anticíclicas do governo.
Boletim 35 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a conjuntura econômica brasileira no primeiro semestre de 2005. A política monetária manteve a taxa Selic em 19,75% para controlar a inflação, que apresentou deflação. A desaceleração da economia levou a queda nos preços de alimentos e combustíveis. Apesar de alguns indicadores positivos, a política cambial repressiva e taxas de juros altas continuam prejudicando a atividade produtiva.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
Vendas no varejo nos EUA cresceram mais do que o esperado em janeiro, levando investidores a aumentarem apostas de alta de juros no Brasil ainda em março. Dados da China sobre inflação acima do esperado preocuparam mercados de commodities. Bolsas americanas fecharam em alta moderada, impulsionadas por bancos.
Boletim 29 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. A política econômica do governo Lula continua sendo neoliberal, com foco em metas de inflação e superávit fiscal.
2. Os resultados econômicos do primeiro ano de governo foram insatisfatórios, com baixo crescimento e alta taxa de desemprego.
3. O governo aposta em uma retomada do crescimento em 2004, porém depende de fatores fora de seu controle e das reformas propostas não terem sido aprovadas.
1) O documento analisa a guinada neoliberal recente na política econômica brasileira, que levou o país à recessão e aumento do desemprego.
2) A política econômica implementada a partir de 2011 desacelerou o crescimento por meio de cortes no investimento público, em contraste com a estratégia anterior de estímulo à demanda.
3) Apesar da crise ter sido gerada internamente, o governo tentou culpar fatores externos, ignorando que o Brasil mantinha posição econômica sól
Boletim 33 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica do governo Lula e a situação atual no Brasil. (1) A taxa de juros foi aumentada novamente para conter a modesta recuperação econômica, demonstrando que o modelo atual não permite o crescimento sustentado. (2) O foco excessivo na estabilidade monetária tornou-se um fim em si mesmo, em detrimento do desenvolvimento. (3) Sem reformas estruturais, o país continuará preso na armadilha da estagnação a despeito de eventuais melhoras cíclicas
Discurso de posse do novo ministro da fazenda Joaquim LevyDenizecomZ
O discurso trata da posse do novo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele destaca a importância do equilíbrio fiscal para o crescimento econômico e social do país, e afirma que trabalhará para reequilibrar as contas públicas de forma duradoura através do diálogo com agentes econômicos e reformas, com foco em transparência, estabilidade regulatória e incentivo à concorrência. Ele também enfatiza a necessidade de combater o patrimonialismo no Estado e estimular a iniciativa privada.
O discurso trata da posse do novo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele destaca a importância do equilíbrio fiscal para o crescimento econômico e social do país, e seu compromisso em promover reformas para eliminar traços do patrimonialismo e aumentar a transparência e impessoalidade no setor público.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
- O governo Lula encerrou seu primeiro ano com queda de 0,2% no PIB e taxa de inflação de 9,3%, acima da meta. A política econômica continuará focada em austeridade fiscal e juros altos.
- O crescimento no quarto trimestre foi impulsionado pelo setor agropecuário e os serviços tiveram pouco crescimento. A taxa de desemprego permanece alta em 12,3% em média.
- A inflação foi impulsionada principalmente pelos preços administrados das concessionárias. A meta para 2004 é
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento analisa a situação econômica do Brasil em 2017. Aponta que a crise brasileira vai além de uma crise econômica conjuntural e que o modelo político do país não apresenta mais saídas aceitáveis. Discute as reformas neoliberais implementadas desde os anos 1990 e seus resultados negativos. Também analisa as reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo Temer e seus possíveis impactos negativos.
O documento apresenta uma entrevista com Fernando Henrique Cardoso onde ele analisa a crise política no governo Lula e as consequências para o Brasil. Em três frases, Fernando Henrique critica a ortodoxia econômica do PT que limitou o crescimento brasileiro, alerta para o risco da sociedade rejeitar todos os políticos devido à crise, e defende que o PSDB tem credenciais para liderar o país com uma agenda clara de desenvolvimento.
O Banco Central reduziu a taxa básica de juros para o menor nível da história, abrindo espaço para mais investimentos e crescimento econômico. Empresas anunciaram bilhões em novos investimentos devido aos juros mais baixos, e o governo pode fornecer mais incentivos fiscais para estimular a economia. Entretanto, problemas como infraestrutura deficiente e marco regulatório complexo ainda precisam ser resolvidos para melhorar a competitividade do Brasil.
Navengando em águas turbulentas - ABC Brasil - Luis OtávioExpoGestão
O documento discute a situação econômica do Brasil em 2015. Apresenta o cenário externo desafiador e a necessidade de ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas, mesmo que isto piore o crescimento de curto prazo. Defende reformas para reduzir o custo Brasil e melhorar a produtividade, de modo a superar a crise atual e retomar o crescimento em 2016.
Boletim 49 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a política econômica do governo brasileiro e seus impactos na economia nos últimos anos.
2) A política econômica focada no consumo teve efeitos positivos inicialmente, mas falhou em estimular investimentos e reformas para um crescimento sustentável.
3) Isso levou a uma desaceleração da economia, aumento da inflação e deterioração das contas públicas e externas, forçando o governo a rever suas políticas.
Boletim 55 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a situação econômica brasileira sob o governo Temer, criticando a agenda neoliberal implementada.
2) A PEC 55, que estabelece um teto para gastos públicos por 20 anos, é vista como forma de subordinar o orçamento federal ao pagamento da dívida pública e cortar gastos sociais.
3) A política econômica de Temer é criticada por se concentrar apenas nos cortes de gastos sem estimular o crescimento ou investimentos.
Boletim 50 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve o difícil cenário econômico do Brasil em 2014, com desaceleração do crescimento, inflação elevada, aumento das taxas de juros, deterioração das contas públicas, desvalorização cambial e déficit em transações correntes. O autor argumenta que a política econômica brasileira enfrentará limites para reverter este quadro desfavorável.
O documento apresenta uma visão geral da economia e negócios no Brasil em maio de 2015, destacando: (1) a desaceleração do crescimento econômico devido à queda do consumo e investimentos; (2) os fatores que contribuíram para o crescimento na última década e os desafios para uma retomada sustentável; (3) as oportunidades representadas pela abundância de recursos naturais e tamanho do mercado consumidor brasileiro.
O documento faz um balanço crítico do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, identificando problemas em diversas áreas como economia, investimento, educação e saúde. Segundo o texto, a economia continua sem rumo, o investimento patina, houve um retrocesso na industrialização e vários fiascos na educação. Na saúde, o financiamento federal caiu e programas lançados não saíram do papel.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Crise financeira atinge estados e os países de maneira diferente Enio Verri
1) A crise financeira mundial atinge diferentes países e estados de maneiras distintas dependendo de suas realidades econômicas.
2) No Brasil, os efeitos da crise são menores, e o estado do Paraná vem enfrentando a turbulência de maneira eficaz com investimentos que geram empregos.
3) O governo do Paraná mantém investimentos e propõe aumento do salário mínimo regional para distribuir renda e aquecer a economia local.
Boletim 44 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica brasileira diante da crise internacional. A economia brasileira está enfrentando os efeitos da crise através da queda nas exportações, investimentos estrangeiros e aplicações financeiras. As medidas do governo para estimular o crédito e a demanda interna têm se mostrado insuficientes. A manutenção de altas taxas de juros e da meta fiscal limitam as ações anticíclicas do governo.
Boletim 35 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a conjuntura econômica brasileira no primeiro semestre de 2005. A política monetária manteve a taxa Selic em 19,75% para controlar a inflação, que apresentou deflação. A desaceleração da economia levou a queda nos preços de alimentos e combustíveis. Apesar de alguns indicadores positivos, a política cambial repressiva e taxas de juros altas continuam prejudicando a atividade produtiva.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
Vendas no varejo nos EUA cresceram mais do que o esperado em janeiro, levando investidores a aumentarem apostas de alta de juros no Brasil ainda em março. Dados da China sobre inflação acima do esperado preocuparam mercados de commodities. Bolsas americanas fecharam em alta moderada, impulsionadas por bancos.
Boletim 29 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. A política econômica do governo Lula continua sendo neoliberal, com foco em metas de inflação e superávit fiscal.
2. Os resultados econômicos do primeiro ano de governo foram insatisfatórios, com baixo crescimento e alta taxa de desemprego.
3. O governo aposta em uma retomada do crescimento em 2004, porém depende de fatores fora de seu controle e das reformas propostas não terem sido aprovadas.
1) O documento analisa a guinada neoliberal recente na política econômica brasileira, que levou o país à recessão e aumento do desemprego.
2) A política econômica implementada a partir de 2011 desacelerou o crescimento por meio de cortes no investimento público, em contraste com a estratégia anterior de estímulo à demanda.
3) Apesar da crise ter sido gerada internamente, o governo tentou culpar fatores externos, ignorando que o Brasil mantinha posição econômica sól
Boletim 33 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica do governo Lula e a situação atual no Brasil. (1) A taxa de juros foi aumentada novamente para conter a modesta recuperação econômica, demonstrando que o modelo atual não permite o crescimento sustentado. (2) O foco excessivo na estabilidade monetária tornou-se um fim em si mesmo, em detrimento do desenvolvimento. (3) Sem reformas estruturais, o país continuará preso na armadilha da estagnação a despeito de eventuais melhoras cíclicas
Discurso de posse do novo ministro da fazenda Joaquim LevyDenizecomZ
O discurso trata da posse do novo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele destaca a importância do equilíbrio fiscal para o crescimento econômico e social do país, e afirma que trabalhará para reequilibrar as contas públicas de forma duradoura através do diálogo com agentes econômicos e reformas, com foco em transparência, estabilidade regulatória e incentivo à concorrência. Ele também enfatiza a necessidade de combater o patrimonialismo no Estado e estimular a iniciativa privada.
O discurso trata da posse do novo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele destaca a importância do equilíbrio fiscal para o crescimento econômico e social do país, e seu compromisso em promover reformas para eliminar traços do patrimonialismo e aumentar a transparência e impessoalidade no setor público.
Boletim 54 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. A política econômica do governo Temer tem se concentrado em cortes de gastos e aumento de impostos, medidas que podem agravar ainda mais a recessão ao invés de promover a retomada do crescimento.
O documento apresenta um trabalho acadêmico sobre a situação econômica do Brasil em 2016, abordando tópicos de microeconomia, macroeconomia e métodos quantitativos. Foi realizado por um grupo de estudantes de administração como requisito parcial para obtenção de nota em diversas disciplinas. O trabalho contém quatro questões que discutem a crise econômica brasileira em 2016, conceitos de inflação, taxa de juros e câmbio, além de medidas descritivas em métodos quantitativos.
1) O documento descreve a crise política, econômica e social no Brasil e a resposta errática do governo federal.
2) O PSB critica as propostas conservadoras do governo e defende medidas para estimular o desenvolvimento através de investimentos e geração de empregos.
3) O partido decidiu lançar candidaturas próprias nas eleições municipais de 2016 e presidenciais de 2018 para defender suas propostas.
GoOnFair- 2016 Estratégia econômica para o Brasil | Goon - Evolução em Gest...GoOn Consulting
1. O documento discute estratégias econômicas para o Brasil em um contexto de perda de confiança no governo. 2. Cinco estratégias são propostas: retomar o tripé macroeconômico, institucionalizar a independência do Banco Central, incluir metas de emprego, aumentar investimentos para 25% do PIB, e reindustrializar o país. 3. O cenário para 2016 é de desaceleração do PIB devido à queda nos gastos do governo, investimentos e consumo, mas há esperança de rec
O documento discute os fatores que influenciam o comércio varejista no Brasil, como crédito, taxas de juros, emprego e renda. Apresenta dados sobre a evolução do crédito para pessoas físicas e jurídicas, do emprego, da renda e do volume de vendas do comércio entre 2008-2010. Conclui que esses mesmos fatores que impulsionaram o comércio em 2008, como maior acesso ao crédito, devem continuar apoiando a expansão do consumo e da produção em 2010
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica do governo Lula em seu primeiro semestre, com foco na reforma da previdência e manutenção de políticas neoliberais. 2) Argumenta-se que as reformas visam entregar recursos aos mercados financeiros em vez de promover crescimento com justiça social. 3) Há críticas à política monetária restritiva e à obsessão com metas de inflação irrealistas.
O documento discute a crise econômica no Brasil, seus motivos e consequências. Ele identifica a falta de investimento em infraestrutura e de planejamento estratégico de longo prazo como principais causas. A crise econômica de 2015 é vista como inevitável e trará como consequências a retomada da inflação, a disparada do dólar e problemas para a população e empresas.
O documento discute várias políticas econômicas do governo brasileiro para promover o crescimento econômico, incluindo: 1) incentivos fiscais para a indústria nacional; 2) programas de crédito para aumentar a renda das classes mais baixas e o consumo; 3) o crescimento econômico qualitativo do Brasil em comparação aos EUA.
Este documento discute a relação entre economia e política no Brasil no contexto pré-eleitoral de 2014. Apesar da economia apresentar crescimento baixo e inflação alta, a popularidade do governo Dilma permanece alta. Críticos argumentam que as distorções econômicas podem prejudicar a reeleição de Dilma em 2014, enquanto o governo aposta que novas medidas podem melhorar o crescimento. A administração da economia considerando a política é uma estratégia do governo para as eleições, mas precisa evitar prejudicar
Boletim 31 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica do governo Lula e as perspectivas de crescimento da economia brasileira. Apesar de grandes superávits primários, o Brasil ainda tem déficit nominal devido aos altos juros. Além disso, a economia brasileira continua vulnerável a choques externos e os fundamentos para um crescimento sustentado não parecem sólidos.
O documento fornece um resumo das estatísticas e tendências do ecossistema de startups brasileiro em 2022. As fintechs representam o maior segmento com 12,7% das startups, enquanto as mudanças estruturais, como emprego e tecnologia, foram mais influentes que a conjuntura econômica. O volume de investimentos caiu 54,5% em relação a 2021, mas as startups continuam atraindo investidores devido ao potencial de crescimento do mercado brasileiro.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
1. A economia brasileira desacelerou entre 2011-2014 após um período de crescimento, em parte devido à política fiscal pró-cíclica que priorizou desonerações ao setor privado em vez de investimentos públicos.
2. A adoção de medidas de austeridade a partir de 2015, como cortes em gastos e aumento de juros, agravou a crise em vez de resolvê-la, gerando aumento da dívida e déficit.
3. O novo regime fiscal proposto pelo governo Temer pretende congelar
1) O documento discute a crise fiscal brasileira, analisando as causas do desequilíbrio entre receitas e despesas do governo e questionando a PEC 241/55.
2) Aponta que o capital financeiro desvia investimentos da produção e gera pressão por juros e dívida pública altos.
3) Defende que é preciso aumentar a arrecadação tributando melhor as classes de renda mais altas e grandes fortunas e reduzir desonerações e sonegação.
Empreendedorismo estatísticas de empreendedorismo 2008 - ibgeBruno Rabelo
Este documento apresenta os resultados da primeira edição do estudo Estatísticas de Empreendedorismo realizado pelo IBGE em 2008, utilizando dados do Cadastro Central de Empresas e pesquisas econômicas do IBGE. O estudo fornece informações sobre empresas formais no Brasil classificadas por atividade econômica, analisando variáveis como número de empresas, emprego, salários, valor adicionado e receita. Os resultados são apresentados de forma geral, setorial e regional, contribuindo para o debate sobre a dinâmica empreendedora no país.
Empreendedorismo estatísticas de empreendedorismo 2008 - ibge
O estado de s.paulo bizup
1. %HermesFileInfo:B-2:20160509:
B2 Economia SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2016 O ESTADO DE S. PAULO
Primeira pessoa
Artur Grynbaum, presidente do Grupo Boticário
A
poucos dias da muito prová-
velmudançadegoverno,bra-
sileiros que há dois anos so-
fremosefeitosdeumaprofundacri-
se política, econômica, social e mo-
ral continuam em dúvida: ainda po-
depiorar?Setomarmosuminteres-
sante indicador conhecido como
“índice de mal-estar”, construído
pelaequipedeanáliseeconômicade
umainstituiçãofinanceira,arespos-
ta é ruim: pode, sim. Resultado da
combinaçãodeinflaçãoedesempre-
go – aferido pela Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílio (Pnad)
Contínua, de abrangência nacional
e divulgada mensalmente pelo IB-
GE –, esse índice alcançou em mar-
ço seu ponto mais alto desde que
começouasercalculadopeloBanco
Fibra e talvez continue a subir. Em-
bora alguns dados apontem que a
inflação está se desacelerando, ou-
trossugeremqueodesempregocon-
tinuacrescendo.Ascondiçõesdevi-
daestãoruins etendemasemanter
– ou piorar, pelo menos por algum
tempo.
Naiminênciadeosprincipaiscar-
gos do Poder Executivo federal te-
rem novos ocupantes, no entanto,
surgem também alguns sinais de
que,pelomenosnoqueserefereàativi-
dade de alguns setores da economia, o
fundodopoçoparecetersidoatingido.
São tênues, ressalve-se, as indicações
derecuperaçãodaindústria,masainda
assimauspiciosas.Estefoiosetormais
afetado pela crise e que por mais de
umadezenademesesconsecutivosacu-
mulou resultados negativos. Em mar-
ço,segundooIBGE,aproduçãoindus-
trialfoi1,4%maiordoqueadefevereiro
(no primeiro trimestre do ano, porém,
houve queda de 11,7% na comparação
com igual período de 2015). O cresci-
mento no mês é pequeno e se dá sobre
umabase muito baixa.Mas é positiva a
evoluçãodoinvestimento,expressana
produçãodebensdecapital,cujaexpan-
são tem evitado há meses resultados
piores da indústria de transformação.
Háindicaçõestambémdeque,dian-
te da provável mudança dos rumos na
condução da política econômica, co-
meçaamelhorarohumordoempresa-
riado, que, como se sabe, influi decisi-
vamentenoritmodosnegócios.Opau-
latino afastamento das incertezas e
dos temores alimentados pelos desas-
tres fiscais, econômicos e sociais acu-
mulados durante o governo Dilma
Rousseff abre espaço para a mudança
no ambiente empresarial. Na popula-
ção, a expectativa de superação da cri-
sequeparalisouogovernoeafetoufor-
temente a economia tende a criar um
novo estado de ânimo.
O anúncio, há alguns meses, do pro-
gramade governo do PMDBintitulado
Uma ponte para o futuro – previsível e
duramente atacado pelo governo Dil-
maeseusapoiadores,queoconsidera-
ram parte do “golpe” que se preparava
contraapresidentedaRepública–teve
como principal objetivo conquistar o
apoiodoempresariadoparaumgover-
no Michel Temer, que já então a cada
dia pareciamais provável.
Estãolá,defato,pontosquehámuito
parte significativa do setor produtivo
considera indispensáveis para recolo-
car o País nos trilhos da estabilidade e
do crescimento econômico. É um pro-
gramaque,comodizoPMDB,sedesti-
na a “preservar a economia brasileira e
tornar viável o seu desenvolvimento,
devolvendo ao Estado a capacidade de
executar políticas sociais que comba-
tam efetivamente a pobreza e criem
oportunidades para todos”.
Alisedestaca,entreoutrosobjetivos,
a redução rápida do desajuste das con-
tas públicas, que “chegou a um ponto
crítico”. Para isso, será preciso “o con-
curso de muitos atores”, deixando de
lado “divergências e interesses pró-
prios”. O ajuste deveria, como princí-
pio, “evitar o aumento de impostos”,
dizodocumento,comaressalvadeque
isso poderia ser feito “em situação de
extremaemergênciaecomamplocon-
sentimento social”. Talvez venha a ser
necessário fazê-lo.
O texto refere-se também à necessi-
dade de acabar com todas as vincula-
ções orçamentárias, bem como a de se
instituiroorçamentointeiramenteim-
positivo.Acabarcomvinculaçõessigni-
fica retirar a exigência de aplicações
mínimasemdeterminadossetores,co-
mosaúde e educação.
A questão da Previdência, cujo défi-
cit cresce a velocidades assustadoras
em razão das regras de concessão dos
benefíciosedamudançadopadrãode-
mográfico–alémdeseralimentado,no
presente,pelarecessãoquereduzoem-
pregoe,consequentemente,onúmero
decontribuintesdosistema–,étratada
com prioridade. Prudentemente,o do-
cumento do PMDB fala em preservar
direitos adquiridos, mas faz propostas
que podem afetar a vida dos aposenta-
dos e as expectativas dos que hoje ain-
dacontribuemparaosistemadeprevi-
dência.Defende,porexemplo,ofimda
indexação dos benefícios e a institui-
çãoderegrasmaisdurasparaaconces-
sãodenovosbenefícios,comoaexigên-
cia de idade mínima.
São propostas sensatas, mas algu-
mas contrariam interesses de grupos
comforterepresentaçãopolítica.Mes-
mo assim, um governo determinado,
com um núcleo operacional coeso e
competente, poderia fazê-las avan-
çar, pavimentando o caminho do
progresso que beneficiaria a todos.
O início de um governo, ainda que
decorrente de um processo trau-
mático como o do afastamento da
presidente Dilma Rousseff, é uma
grandeoportunidade para iniciaras
mudanças necessárias.
O que se tem visto nas conversa-
ções para a constituição de um go-
verno Temer, porém, com raras ex-
ceções, é a repetição da negociação
rasteira por cargos e verbas em tro-
ca de apoio parlamentar, como a
que fez do agonizante governo Dil-
ma um conjunto disforme e disfun-
cional. Surgiram também exigên-
cias absurdas, entre elas a realiza-
ção de uma impossível reforma po-
lítica no prazo que o PSDB impôs
como condição para integrar o go-
verno Temer. Supostos apoiadores
de primeira hora do impeachment
de Dilma e de um novo governo Te-
mer, como sindicalistas controla-
dospelodeputadoPaulinhodaFor-
ça, afirmaram que não aceitarão
“perdadedireitos”–ouseja,mudan-
ças na legislação trabalhista e nas
regras das aposentadorias.
Nãosãoboasindicações dequeas
coisascomeçarão a melhorarlogo.
]
JORNALISTA, É AUTOR DE ‘O SÚDITO (BAN-
ZAI, MASSATERU!)’, ED. TERCEIRO NOME
Algumas propostas do PMDB,
apesar de sensatas, contrariam
interesses de grupos com forte
representação política
Colaboraram:
Aline Bronzati, Clarice Couto, Fernando Scheller e Renée Pereira
l]
JORGE J.
OKUBARO
Opinião
Esperançaseinquietações
SEGUROS
Fábio
Rodrigues,
sócio da Bisup
Consulting
catia.luz@estadao.com
‘Volta da credibilidade
vai intensificar as
fusões e aquisições’
Mesmo com uma possível mudan-
ça de governo, a situação financei-
ra das empresas continuará bas-
tante delicada este ano, afirma Fá-
bio Rodrigues, sócio fundador da
Bizup Consulting – empresa re-
cém lançada no mercado, com fo-
co em reestruturação de dívidas e
assessoria de fusões e aquisições.
Na avaliação dele, entretanto, o
componente “expectativa” vai me-
lhorar o ambiente de negócios,
com aumento de fusões e aquisi-
ções e de novos investimentos.
l O que veremos mais nos próximos
meses: fusões e aquisições ou que-
bra de empresas?
Em quantidade, haverá mais que-
bra de empresas. Entretanto, as
fusões e aquisições vão se intensi-
ficar com a volta da credibilidade
do País. Será a hora de ir às com-
pras no Brasil. O dólar está favorá-
vel e os indicadores das empresas
em baixa, como o Ebitda e o múlti-
plo de Ebitda (instrumento de ava-
liação de empresas).
l Como está a vida financeira das em-
presas neste momento de recessão?
Com certeza muito difícil. Além
da queda dos negócios, a redução
do crédito tem afetado de manei-
ra dramática a vida das empresas.
Quem não tinha um colchão de
liquidez está em situação delicada.
l Qual a previsão para os próximos
meses?
O componente “expectativa” é
um dos principais fatores nas deci-
sões econômicas. Portanto, a pos-
sibilidade de um governo com me-
nos problemas políticos poderá
conduzir a economia de forma
mais objetiva e produtiva. A pró-
pria possibilidade de privatização
da infraestrutura do Brasil por si
só, traz boas expectativas, princi-
palmente de investimentos e de
movimentação da economia. Isso
não vai ocorrer rapidamente, mas
vai estabelecer uma nova expecta-
tiva de futuro, com um 2017 mais
positivo.
BrasilAgropodeanunciar
aquisiçõesneste trimestre
“O Brasil precisa de menos Estado e de mais livre economia.”
MARCIO FERNANDES /ESTADÃO - 9/8/2012
O MAPA DA BOLSA
● As ações que mais subiram e
as que mais caíram na semana
entre 29 de abril e 6 de maio
NA SEMANA
Piores
NA SEMANA
Melhores
INFOGRÁFICO/ESTADÃOFONTE: ECONOMATICA
Empresas com volume
diário de negociação
superior a R$ 1 milhão e
presentes em 80% dos
pregões na semana
30%-30%
15%
-15%
7,5%
-7,5%
45%
-45%
22,5%
-22,5% 37,5%
-37,5%
-11,67%
-14,10%
-14,27%
-15,22%
-16,24%
8,61%
8,78%
8,88%
18,43% 19,19%
Lojas Americanas PN
EM UM MÊS
7,09%
Vale PNA
EM UM MÊS
45,62%
Vale ON
EM UM MÊS
12,01%
CSN
EM UM MÊS
18,60%
Rossi Residencial ON
EM UM MÊS
-10,78%
Gol PN
EM UM MÊS
6,85%
M. Dias Branco ON
EM UM MÊS
27,19%
São Martinho ON
EM UM MÊS
13,26%
Ser Educação ON
EM UM MÊS
26,73%
Profarma ON
EM UM MÊS
34,43%
0%
0%
ComChubb, Porto Seguro
dobrabase decarrosde luxo
A Porto Seguro vai dobrar sua base de
clientes de automóveis de luxo com a
aquisição da carteira da Chubb Segu-
ros. Além de se firmar junto ao públi-
co de alta renda, de quebra ainda tira
do jogo sua principal concorrente nes-
te segmento. O valor do negócio não
foi revelado por questões estratégicas
e outras companhias, conforme apu-
rou o Broadcast, também disputaram
o ativo, como a SulAmérica, da Famí-
lia Larragoiti, e a japonesa Yasuda Ma-
rítima. Com a aquisição, a Porto Segu-
ro adiciona outros cerca de 50 mil
itens em sua base de automóveis pre-
mium num total de cerca de R$ 250
milhões em prêmios. A Porto Seguro
lidera o segmento de auto no Brasil.
COSMÉTICOS
AvontransferesededosEUA
epromove‘diáspora’daequipe
Ao transferir seu quartel-general glo-
bal dos Estados Unidos para o Reino
Unido – como consequência da venda
para o fundo Cerberus, especializado
em ativos com dificuldades –, a com-
panhia de venda direta de cosméticos
Avon deverá promover uma “diáspo-
ra” de sua equipe – além de corte de
parte dos funcionários.
Segundo a presidente da Avon,
Sherry McCoy, durante teleconferên-
cia com analistas, a empresa “vai dis-
persar as pessoas que hoje estão no
escritório de Nova York”. Entre os
destinos estão a Suécia (onde há uma
capacidade grande na área de marke-
ting), Polônia (onde se concentra a
área financeira) e Brasil (maior merca-
do para a marca).
Editado por:
Cátia Luz
Paíspodefechar150milrestaurantes
PANORÂMICA
A
contenção de gastos dos bra-
sileiros fez encolher o movi-
mento em bares e restauran-
tes e está levando empresários a
considerar a possibilidade de fe-
char as portas. Um levantamento
da Associação Brasileira de Bares e
Restaurantes (Abrasel) obtido
com exclusividade pelo Broadcast,
serviço em tempo real da Agência
Estado, mostra que um a cada seis
empresários avalia dar fim ao negó-
cio ou repassar o ponto nos próxi-
mos meses. São 150 mil pontos em
todo o País que correm o risco de
não resistirem à crise.
O motivo para a decisão, em 84%
dos casos, é o prejuízo acumulado
diante do aumento de custos e da
queda no faturamento. “São núme-
ros assustadores, com reflexos dra-
máticos. Isso vai impactar a econo-
mia e pode gerar mais demissões”,
diz o presidente da Abrasel, Paulo
Solmucci Jr. A vontade de trocar de
ramo ou de arrumar um emprego
também são motivações citadas.
Em 2015, esses estabelecimentos
acabaram sofrendo um baque nas
contas. A tarifa de energia elétrica,
uma despesa básica, subiu mais de
50%. Taxa de água e esgoto e alimen-
tos também ficaram mais caros. Hou-
ve ainda, no início do ano, o reajuste
de 11,68% no salário mínimo, para
R$ 880, remuneração base para mui-
tos trabalhadores do ramo.
“Conta de energia não fecha loja,
mas, quando soma tudo e ainda tem
perspectiva de retorno pequeno,
complica. Boa parte dos empresários
não está com fôlego para esperar a
crise passar”, diz o economista Fabio
Bentes, da Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Tu-
rismo (CNC). “A perversidade não é
o tamanho do tombo, mas sim a du-
ração da crise.”
PROPRIEDADES RURAIS
O presidente da BrasilAgro, Julio Pi-
za, afirmou na sexta-feira que investi-
mentos e aquisições continuam no
radar da companhia, apesar das incer-
tezas no País. “Se tudo correr bem, no
próximo balanço teremos novidades
sobre novas aquisições”, disse, em
teleconferência sobre os resultados.
A BrasilAgro atua na aquisição, desen-
volvimento e venda de propriedades
rurais. A cautela da empresa é justifi-
cada, em parte, pelo fato de que os
preços das terras não vêm caindo, ape-
sar da crise. Segundo dados da Infor-
ma Economics FNP, a valorização mé-
dia das propriedades variou de 3%
(no Centro-Oeste) a 6,4% (na região
Sul), nos últimos 12 meses.