O documento resume a situação política e econômica do Brasil após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apresenta uma análise da crise que levou ao impeachment e discute os desafios do governo Michel Temer para recuperar a economia e a estabilidade política em meio a fortes divisões sociais e investigações de corrupção.
Boletim 55 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a situação econômica brasileira sob o governo Temer, criticando a agenda neoliberal implementada.
2) A PEC 55, que estabelece um teto para gastos públicos por 20 anos, é vista como forma de subordinar o orçamento federal ao pagamento da dívida pública e cortar gastos sociais.
3) A política econômica de Temer é criticada por se concentrar apenas nos cortes de gastos sem estimular o crescimento ou investimentos.
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento analisa a situação econômica do Brasil em 2017. Aponta que a crise brasileira vai além de uma crise econômica conjuntural e que o modelo político do país não apresenta mais saídas aceitáveis. Discute as reformas neoliberais implementadas desde os anos 1990 e seus resultados negativos. Também analisa as reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo Temer e seus possíveis impactos negativos.
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
- O governo Lula encerrou seu primeiro ano com queda de 0,2% no PIB e taxa de inflação de 9,3%, acima da meta. A política econômica continuará focada em austeridade fiscal e juros altos.
- O crescimento no quarto trimestre foi impulsionado pelo setor agropecuário e os serviços tiveram pouco crescimento. A taxa de desemprego permanece alta em 12,3% em média.
- A inflação foi impulsionada principalmente pelos preços administrados das concessionárias. A meta para 2004 é
Boletim 49 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a política econômica do governo brasileiro e seus impactos na economia nos últimos anos.
2) A política econômica focada no consumo teve efeitos positivos inicialmente, mas falhou em estimular investimentos e reformas para um crescimento sustentável.
3) Isso levou a uma desaceleração da economia, aumento da inflação e deterioração das contas públicas e externas, forçando o governo a rever suas políticas.
1) O documento descreve a crise política, econômica e social no Brasil e a resposta errática do governo federal.
2) O PSB critica as propostas conservadoras do governo e defende medidas para estimular o desenvolvimento através de investimentos e geração de empregos.
3) O partido decidiu lançar candidaturas próprias nas eleições municipais de 2016 e presidenciais de 2018 para defender suas propostas.
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. O desemprego continua crescendo e não há sinais de que o consumo ou investimentos possam se recuperar em breve. Além disso, as políticas econômicas do governo Temer parecem estar focadas em ajustes fiscais recessivos em vez de estimular o crescimento.
Boletim 50 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve o difícil cenário econômico do Brasil em 2014, com desaceleração do crescimento, inflação elevada, aumento das taxas de juros, deterioração das contas públicas, desvalorização cambial e déficit em transações correntes. O autor argumenta que a política econômica brasileira enfrentará limites para reverter este quadro desfavorável.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
Boletim 55 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a situação econômica brasileira sob o governo Temer, criticando a agenda neoliberal implementada.
2) A PEC 55, que estabelece um teto para gastos públicos por 20 anos, é vista como forma de subordinar o orçamento federal ao pagamento da dívida pública e cortar gastos sociais.
3) A política econômica de Temer é criticada por se concentrar apenas nos cortes de gastos sem estimular o crescimento ou investimentos.
Boletim 56 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento analisa a situação econômica do Brasil em 2017. Aponta que a crise brasileira vai além de uma crise econômica conjuntural e que o modelo político do país não apresenta mais saídas aceitáveis. Discute as reformas neoliberais implementadas desde os anos 1990 e seus resultados negativos. Também analisa as reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo Temer e seus possíveis impactos negativos.
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
- O governo Lula encerrou seu primeiro ano com queda de 0,2% no PIB e taxa de inflação de 9,3%, acima da meta. A política econômica continuará focada em austeridade fiscal e juros altos.
- O crescimento no quarto trimestre foi impulsionado pelo setor agropecuário e os serviços tiveram pouco crescimento. A taxa de desemprego permanece alta em 12,3% em média.
- A inflação foi impulsionada principalmente pelos preços administrados das concessionárias. A meta para 2004 é
Boletim 49 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a política econômica do governo brasileiro e seus impactos na economia nos últimos anos.
2) A política econômica focada no consumo teve efeitos positivos inicialmente, mas falhou em estimular investimentos e reformas para um crescimento sustentável.
3) Isso levou a uma desaceleração da economia, aumento da inflação e deterioração das contas públicas e externas, forçando o governo a rever suas políticas.
1) O documento descreve a crise política, econômica e social no Brasil e a resposta errática do governo federal.
2) O PSB critica as propostas conservadoras do governo e defende medidas para estimular o desenvolvimento através de investimentos e geração de empregos.
3) O partido decidiu lançar candidaturas próprias nas eleições municipais de 2016 e presidenciais de 2018 para defender suas propostas.
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. O desemprego continua crescendo e não há sinais de que o consumo ou investimentos possam se recuperar em breve. Além disso, as políticas econômicas do governo Temer parecem estar focadas em ajustes fiscais recessivos em vez de estimular o crescimento.
Boletim 50 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve o difícil cenário econômico do Brasil em 2014, com desaceleração do crescimento, inflação elevada, aumento das taxas de juros, deterioração das contas públicas, desvalorização cambial e déficit em transações correntes. O autor argumenta que a política econômica brasileira enfrentará limites para reverter este quadro desfavorável.
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
1) O documento discute as razões para mobilizar Portugal, incluindo o retrocesso social e econômico sob o governo PSD/CDS nos últimos três anos.
2) Defende que o PS tem a responsabilidade de construir uma nova maioria de governo para mudar as políticas e trazer estabilidade e confiança ao país.
3) Propõe garantir uma "sociedade decente" com um estado social sustentável e que promova a igualdade e a coesão social.
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica brasileira no terceiro trimestre de 2007, que apresentou bons resultados como crescimento do PIB, investimento e emprego.
2) A inflação aumentou pontualmente em agosto, mas não compromete a meta de 4,5% para 2007.
3) As perspectivas de longo prazo trazem incertezas devido ao cenário externo, com riscos de recessão mundial afetando o Brasil.
Boletim 28 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a conjuntura econômica brasileira recente, com foco na política econômica, inflação e reforma tributária. Ele analisa que (1) a redução da taxa de juros foi insuficiente para estimular o crescimento sustentado, (2) o compromisso com superávits fiscais elevados inibe investimentos, e (3) a inflação começou a cair mas pode voltar a subir com aumentos de tarifas.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
1) O documento discute a importância da unidade no PT gaúcho para as eleições de 2010, após um processo democrático de debates internos.
2) Detalha a história eleitoral no Rio Grande desde 1994, quando começou uma polarização entre campo democrático-popular e neoliberal. Explica como a vitória do PT em 1998 representou um projeto de desenvolvimento alternativo, mas enfrentou dificuldades em consolidar sua hegemonia.
3) Analisa os motivos da derrota do PT nas eleições de 2002 e a importância
Boletim 53 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira deve registrar uma queda de 3% a 3,5% no PIB em 2015, a maior desde 1990, devido ao ajuste fiscal implementado para resgatar a ortodoxia econômica.
2) O ajuste exige uma recessão para reduzir salários e gastos do governo, enfraquecendo os fatores que impulsionam o crescimento.
3) O foco no saneamento das contas públicas, em vez de estimular o investimento, torna improvável uma retomada rápida do crescimento.
Boletim 35 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a conjuntura econômica brasileira no primeiro semestre de 2005. A política monetária manteve a taxa Selic em 19,75% para controlar a inflação, que apresentou deflação. A desaceleração da economia levou a queda nos preços de alimentos e combustíveis. Apesar de alguns indicadores positivos, a política cambial repressiva e taxas de juros altas continuam prejudicando a atividade produtiva.
Os 12 anos de governo do PT foram marcados pelo embate entre pragmáticos e ideológicos. No primeiro mandato de Lula, prevaleceu uma política mais pragmática com foco em estabilidade macroeconômica. No segundo mandato, houve uma mudança gradual para políticas mais intervencionistas. No governo Dilma, os ideológicos ganharam mais espaço, mas ainda assim se manteve a estabilidade macroeconômica.
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa o desempenho da economia brasileira em 2017 e perspectivas para 2018, afirmando que houve uma saída da recessão mas com crescimento econômico fraco e estagnação esperada para os próximos anos.
2) A política econômica do governo Temer se concentrou em ajuste fiscal mas não implementou medidas para estimular o crescimento.
3) Os sinais de recuperação em 2017 se deveram a fatores pontuais como liberação de recursos do FGTS mas não são sustentáveis.
As derrotas do governo em votações no Congresso que propõem aumentos de gastos públicos acenderam um sinal de alerta no Planalto. O governo foi derrotado na aprovação de um reajuste de 59,5% para servidores do Judiciário, que custará R$ 25,7 bilhões, e na extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados do INSS, que custará R$ 4,6 bilhões ainda em 2015 e R$ 9,2 bilhões a partir de 2016. O ministro do Planejamento afirmou
Algumas propostas do programa de governo do PMDB, como reduzir o déficit público e reformar a Previdência, apesar de sensatas, contrariam interesses de grupos com forte representação política. Sindicatos já afirmaram que não aceitarão mudanças na legislação trabalhista ou nas regras de aposentadoria. Apesar de sinais de recuperação na indústria, o desemprego e as condições de vida dos brasileiros continuam ruins e podem piorar.
1) O documento discute cenários futuros para o Brasil considerando os sistemas político, administrativo, econômico, social e capitalista mundial.
2) Para cada sistema, são considerados cenários de referência que mantêm o status quo e cenários alternativos que propõem mudanças.
3) Um cenário alternativo proposto é uma nova constituinte para reformar os sistemas político e administrativo e adotar um modelo econômico nacional-desenvolvimentista.
O documento apresenta uma entrevista com Fernando Henrique Cardoso onde ele analisa a crise política no governo Lula e as consequências para o Brasil. Em três frases, Fernando Henrique critica a ortodoxia econômica do PT que limitou o crescimento brasileiro, alerta para o risco da sociedade rejeitar todos os políticos devido à crise, e defende que o PSDB tem credenciais para liderar o país com uma agenda clara de desenvolvimento.
1) O documento analisa a guinada neoliberal recente na política econômica brasileira, que levou o país à recessão e aumento do desemprego.
2) A política econômica implementada a partir de 2011 desacelerou o crescimento por meio de cortes no investimento público, em contraste com a estratégia anterior de estímulo à demanda.
3) Apesar da crise ter sido gerada internamente, o governo tentou culpar fatores externos, ignorando que o Brasil mantinha posição econômica sól
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...Gabriel Morais
O documento descreve a política econômica adotada pelo governo Lula entre 2003-2010, comparando-a com a política anterior do governo FHC. No início, Lula adotou uma estratégia semelhante à de FHC, com foco em estabilidade macroeconômica e responsabilidade fiscal. Porém, ao longo do tempo, o governo Lula implementou algumas mudanças e programas de distribuição de renda.
O governo Michel Temer assume o poder no Brasil em substituição ao desastroso governo Dilma Rousseff contando com inúmeros pontos fracos, pouquíssimos pontos fortes e muitíssimas ameaças ao seu sucesso. Tudo leva a crer que Michel Temer não disporá de tempo suficiente para reverter o colapso econômico do País. Diante da impossibilidade de Michel Temer de solucionar a crise econômica e da incapacidade de Dilma Rousseff de alcançar este objetivo se não se consumar o impeachment no Senado Federal, poderá emergir um cenário de incontrolável caos político, econômico e social do País. Este cenário deve se caracterizar por um estado de permanente violência no ambiente social no País. Para construir a paz social no Brasil será necessário convocar novas eleições ou uma Assembleia Constituinte Exclusiva para reordenar a vida nacional, buscar o consenso do País na solução da crise econômica e social, evitar a escalada da violência no Brasil e realizar novas eleições gerais no País.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
A crise econômica e financeira mundial é mais profunda e generalizada e seus efeitos serão mais duradouros do que se imaginava. A crise continua a se desenrolar e as suas causas e intervenções serão, sem dúvida, objeto de debate por muitos anos. A continuidade da política econômica deve ser assegurada pelo executivo federal, pois implica no reconhecimento de que a estabilidade macroeconômica é condição fundamental para o desenvolvimento e a inserção social de milhões de brasileiros
Pesquisa CNI/Ibope sobre a avaliação do governo Michel Temer Aquiles Lins
1) A avaliação do governo Michel Temer caiu entre dezembro de 2016 e março de 2017, com o percentual dos que consideram o governo ruim ou péssimo subindo de 46% para 55% e os que confiam no presidente caindo de 23% para 17%.
2) As discussões sobre a reforma da previdência foram as notícias mais lembradas pela população, seguidas pela Operação Lava Jato, refletindo o foco do governo em medidas de ajuste fiscal.
3) A região Nordeste tem a pior avalia
Ensaio acadêmico sobre o livro JuristocracyCarlos Eduardo
O documento discute a teoria da "juristocracia" do cientista político Ran Hirschl, segundo a qual elites políticas, econômicas e sociais transferem poder ao judiciário de forma voluntária quando ameaçadas, a fim de preservar sua hegemonia. A teoria é aplicada ao Brasil, onde a Constituição de 1988 conferiu grande poder ao STF. Entretanto, não é possível determinar se ocorreu preservação hegemônica, embora a análise contribua para o debate sobre judicialização no país.
Este documento es el libreto de un acto de despedida para un profesor que se jubila. En el acto, los estudiantes, maestros y el director rinden homenaje al profesor retirado a través de discursos, presentaciones musicales y un obsequio. El profesor también da un discurso de despedida para agradecer a la comunidad educativa.
1) O documento discute as razões para mobilizar Portugal, incluindo o retrocesso social e econômico sob o governo PSD/CDS nos últimos três anos.
2) Defende que o PS tem a responsabilidade de construir uma nova maioria de governo para mudar as políticas e trazer estabilidade e confiança ao país.
3) Propõe garantir uma "sociedade decente" com um estado social sustentável e que promova a igualdade e a coesão social.
Boletim 39 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica brasileira no terceiro trimestre de 2007, que apresentou bons resultados como crescimento do PIB, investimento e emprego.
2) A inflação aumentou pontualmente em agosto, mas não compromete a meta de 4,5% para 2007.
3) As perspectivas de longo prazo trazem incertezas devido ao cenário externo, com riscos de recessão mundial afetando o Brasil.
Boletim 28 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a conjuntura econômica brasileira recente, com foco na política econômica, inflação e reforma tributária. Ele analisa que (1) a redução da taxa de juros foi insuficiente para estimular o crescimento sustentado, (2) o compromisso com superávits fiscais elevados inibe investimentos, e (3) a inflação começou a cair mas pode voltar a subir com aumentos de tarifas.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
1) O documento discute a importância da unidade no PT gaúcho para as eleições de 2010, após um processo democrático de debates internos.
2) Detalha a história eleitoral no Rio Grande desde 1994, quando começou uma polarização entre campo democrático-popular e neoliberal. Explica como a vitória do PT em 1998 representou um projeto de desenvolvimento alternativo, mas enfrentou dificuldades em consolidar sua hegemonia.
3) Analisa os motivos da derrota do PT nas eleições de 2002 e a importância
Boletim 53 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira deve registrar uma queda de 3% a 3,5% no PIB em 2015, a maior desde 1990, devido ao ajuste fiscal implementado para resgatar a ortodoxia econômica.
2) O ajuste exige uma recessão para reduzir salários e gastos do governo, enfraquecendo os fatores que impulsionam o crescimento.
3) O foco no saneamento das contas públicas, em vez de estimular o investimento, torna improvável uma retomada rápida do crescimento.
Boletim 35 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a conjuntura econômica brasileira no primeiro semestre de 2005. A política monetária manteve a taxa Selic em 19,75% para controlar a inflação, que apresentou deflação. A desaceleração da economia levou a queda nos preços de alimentos e combustíveis. Apesar de alguns indicadores positivos, a política cambial repressiva e taxas de juros altas continuam prejudicando a atividade produtiva.
Os 12 anos de governo do PT foram marcados pelo embate entre pragmáticos e ideológicos. No primeiro mandato de Lula, prevaleceu uma política mais pragmática com foco em estabilidade macroeconômica. No segundo mandato, houve uma mudança gradual para políticas mais intervencionistas. No governo Dilma, os ideológicos ganharam mais espaço, mas ainda assim se manteve a estabilidade macroeconômica.
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa o desempenho da economia brasileira em 2017 e perspectivas para 2018, afirmando que houve uma saída da recessão mas com crescimento econômico fraco e estagnação esperada para os próximos anos.
2) A política econômica do governo Temer se concentrou em ajuste fiscal mas não implementou medidas para estimular o crescimento.
3) Os sinais de recuperação em 2017 se deveram a fatores pontuais como liberação de recursos do FGTS mas não são sustentáveis.
As derrotas do governo em votações no Congresso que propõem aumentos de gastos públicos acenderam um sinal de alerta no Planalto. O governo foi derrotado na aprovação de um reajuste de 59,5% para servidores do Judiciário, que custará R$ 25,7 bilhões, e na extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados do INSS, que custará R$ 4,6 bilhões ainda em 2015 e R$ 9,2 bilhões a partir de 2016. O ministro do Planejamento afirmou
Algumas propostas do programa de governo do PMDB, como reduzir o déficit público e reformar a Previdência, apesar de sensatas, contrariam interesses de grupos com forte representação política. Sindicatos já afirmaram que não aceitarão mudanças na legislação trabalhista ou nas regras de aposentadoria. Apesar de sinais de recuperação na indústria, o desemprego e as condições de vida dos brasileiros continuam ruins e podem piorar.
1) O documento discute cenários futuros para o Brasil considerando os sistemas político, administrativo, econômico, social e capitalista mundial.
2) Para cada sistema, são considerados cenários de referência que mantêm o status quo e cenários alternativos que propõem mudanças.
3) Um cenário alternativo proposto é uma nova constituinte para reformar os sistemas político e administrativo e adotar um modelo econômico nacional-desenvolvimentista.
O documento apresenta uma entrevista com Fernando Henrique Cardoso onde ele analisa a crise política no governo Lula e as consequências para o Brasil. Em três frases, Fernando Henrique critica a ortodoxia econômica do PT que limitou o crescimento brasileiro, alerta para o risco da sociedade rejeitar todos os políticos devido à crise, e defende que o PSDB tem credenciais para liderar o país com uma agenda clara de desenvolvimento.
1) O documento analisa a guinada neoliberal recente na política econômica brasileira, que levou o país à recessão e aumento do desemprego.
2) A política econômica implementada a partir de 2011 desacelerou o crescimento por meio de cortes no investimento público, em contraste com a estratégia anterior de estímulo à demanda.
3) Apesar da crise ter sido gerada internamente, o governo tentou culpar fatores externos, ignorando que o Brasil mantinha posição econômica sól
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...Gabriel Morais
O documento descreve a política econômica adotada pelo governo Lula entre 2003-2010, comparando-a com a política anterior do governo FHC. No início, Lula adotou uma estratégia semelhante à de FHC, com foco em estabilidade macroeconômica e responsabilidade fiscal. Porém, ao longo do tempo, o governo Lula implementou algumas mudanças e programas de distribuição de renda.
O governo Michel Temer assume o poder no Brasil em substituição ao desastroso governo Dilma Rousseff contando com inúmeros pontos fracos, pouquíssimos pontos fortes e muitíssimas ameaças ao seu sucesso. Tudo leva a crer que Michel Temer não disporá de tempo suficiente para reverter o colapso econômico do País. Diante da impossibilidade de Michel Temer de solucionar a crise econômica e da incapacidade de Dilma Rousseff de alcançar este objetivo se não se consumar o impeachment no Senado Federal, poderá emergir um cenário de incontrolável caos político, econômico e social do País. Este cenário deve se caracterizar por um estado de permanente violência no ambiente social no País. Para construir a paz social no Brasil será necessário convocar novas eleições ou uma Assembleia Constituinte Exclusiva para reordenar a vida nacional, buscar o consenso do País na solução da crise econômica e social, evitar a escalada da violência no Brasil e realizar novas eleições gerais no País.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
A crise econômica e financeira mundial é mais profunda e generalizada e seus efeitos serão mais duradouros do que se imaginava. A crise continua a se desenrolar e as suas causas e intervenções serão, sem dúvida, objeto de debate por muitos anos. A continuidade da política econômica deve ser assegurada pelo executivo federal, pois implica no reconhecimento de que a estabilidade macroeconômica é condição fundamental para o desenvolvimento e a inserção social de milhões de brasileiros
Pesquisa CNI/Ibope sobre a avaliação do governo Michel Temer Aquiles Lins
1) A avaliação do governo Michel Temer caiu entre dezembro de 2016 e março de 2017, com o percentual dos que consideram o governo ruim ou péssimo subindo de 46% para 55% e os que confiam no presidente caindo de 23% para 17%.
2) As discussões sobre a reforma da previdência foram as notícias mais lembradas pela população, seguidas pela Operação Lava Jato, refletindo o foco do governo em medidas de ajuste fiscal.
3) A região Nordeste tem a pior avalia
Ensaio acadêmico sobre o livro JuristocracyCarlos Eduardo
O documento discute a teoria da "juristocracia" do cientista político Ran Hirschl, segundo a qual elites políticas, econômicas e sociais transferem poder ao judiciário de forma voluntária quando ameaçadas, a fim de preservar sua hegemonia. A teoria é aplicada ao Brasil, onde a Constituição de 1988 conferiu grande poder ao STF. Entretanto, não é possível determinar se ocorreu preservação hegemônica, embora a análise contribua para o debate sobre judicialização no país.
Este documento es el libreto de un acto de despedida para un profesor que se jubila. En el acto, los estudiantes, maestros y el director rinden homenaje al profesor retirado a través de discursos, presentaciones musicales y un obsequio. El profesor también da un discurso de despedida para agradecer a la comunidad educativa.
El profesor da un discurso de despedida a sus alumnos, resaltando que han pasado por una importante etapa de cambios desde la niñez a la adolescencia. Aunque hubo momentos difíciles, también disfrutó de la alegría y entusiasmo de los estudiantes. Les aconseja que sigan siendo buenos, alegres y respetuosos, y que no pierdan de vista sus metas a pesar de los obstáculos. Finalmente, les desea toda la suerte y el éxito en el futuro.
El documento contiene las palabras de despedida para los estudiantes que se gradúan de la escuela secundaria "La Rosales". Les da consejos como aprovechar cada día, no dejarse vencer por los obstáculos, disfrutar la vida con una sonrisa, soñar en grande y vivir la vida para ser feliz. Les desea lo mejor en su futuro y que recuerden siempre el lugar donde crecieron.
Este documento es un agradecimiento al profesor Alfredo por su trabajo esmerado con los estudiantes. A pesar de los desafíos de aprender herramientas tecnológicas, el autor aprendió mucho y valoró lo que hizo. El profesor ha visto el progreso de cada estudiante, aunque la tarea no es fácil. Ahora los estudiantes cosecharán los frutos de lo aprendido y se convertirán en expertos virtuales y buenos docentes.
En su discurso de despedida, Regina De La Hoz Parra agradece a Dios y a los docentes y directivos de la Institución Educativa Hijos de María por su ayuda. Ella les dice a sus compañeros que graduarse es solo una meta más y no el final, y con la ayuda de Dios y sus propios deseos seguirán progresando. Ella se sintió honrada de dirigirse y compartir con ellos.
Este discurso de despedida agradece a la escuela secundaria por su formación y colaboración durante los últimos tres años. Alienta a los estudiantes a continuar aprendiendo y preparándose para enfrentar los nuevos desafíos del futuro con una visión de justicia, paz y respeto. Les desea a los estudiantes y maestros lo mejor en sus próximos caminos.
Despedida por jubilación de una profesora de SecundariaRosaHz
Presentación mostrada por la profesora Rosa Hernández (catedrática de Ciencias Naturales) el dia de su jubilación (30 de junio de 2011) a todo el claustro de profesores.
Este documento es una carta de despedida dirigida a una compañera de trabajo llamada Irmita que se va de la empresa. La carta expresa que Irmita ha sido no solo una compañera sino una amiga querida. Aunque la distancia física aumente, el vínculo espiritual permanecerá. Se desea a Irmita éxito y felicidad en sus nuevos desafíos y que sus logros también serán compartidos por sus ex compañeros.
1. A economia brasileira desacelerou entre 2011-2014 após um período de crescimento, em parte devido à política fiscal pró-cíclica que priorizou desonerações ao setor privado em vez de investimentos públicos.
2. A adoção de medidas de austeridade a partir de 2015, como cortes em gastos e aumento de juros, agravou a crise em vez de resolvê-la, gerando aumento da dívida e déficit.
3. O novo regime fiscal proposto pelo governo Temer pretende congelar
Boletim 54 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento analisa a situação econômica do Brasil no primeiro trimestre de 2016. Apesar de a queda do PIB ter sido menor do que o esperado, os indicadores sugerem que a economia continua em recessão. A política econômica do governo Temer tem se concentrado em cortes de gastos e aumento de impostos, medidas que podem agravar ainda mais a recessão ao invés de promover a retomada do crescimento.
O documento faz um balanço crítico do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, identificando problemas em diversas áreas como economia, investimento, educação e saúde. Segundo o texto, a economia continua sem rumo, o investimento patina, houve um retrocesso na industrialização e vários fiascos na educação. Na saúde, o financiamento federal caiu e programas lançados não saíram do papel.
Michel Temer que, da mesma forma que Dilma Rousseff, é responsável pelo desastre econômico e social que atinge violentamente o País. A trajetória futura do Brasil é de instabilidade crescente porque o governo Michel Temer não solucionará os problemas econômicos do País, fato este que fará com que perca o apoio das classes dominantes e da maioria eventual que possui atualmente no Parlamento. O governo Temer poderá ser levado a uma situação similar à do governo Dilma Rousseff que era rejeitado pelas classes dominantes, pela maioria do Parlamento e pela maioria da população. Tudo isto pode fazer com que Michel Temer não conclua o seu mandato em 2018 e seja obrigado a antecipar as eleições presidenciais ou convocar uma Assembleia Constituinte Exclusiva para realizar a reforma política, da administração pública e do Estado no Brasil.
Reforma Administrativa do Governo Federal - Contornos, mitos e alternativas Reconta Aí
1. O documento discute os contornos da proposta de reforma administrativa do governo Bolsonaro e questiona os mitos liberais frequentemente usados para justificar tais reformas.
2. Entre os mitos discutidos estão a ideia de que o estado é muito grande e ineficiente, que os gastos com pessoal estão descontrolados, e que as reformas propostas necessariamente levarão a mais crescimento e emprego.
3. O documento defende que é necessário avaliar o tamanho do estado levando em conta o projeto de desenvolvimento e sociedade
O documento descreve o processo de implantação do Plano Real no Brasil, incluindo seus antecedentes e consequências. Antes do Plano Real, várias medidas fracassaram em controlar a alta inflação, como cortes de gastos e aumento de receitas. O Plano Real foi finalmente implementado sob o governo de Fernando Henrique Cardoso e conseguiu estabilizar a economia, reduzindo drasticamente a inflação.
O documento discute o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff em 2015, apresentando perspectivas a favor e contra. Havia metas de crescimento, arrecadação e reformas, porém o ajuste acabou gerando conflitos partidários e brigas por poder. Cortes em gastos podem afetar investimentos e empregos.
Economia brasileira ameaçada pelo ajuste fiscal do governo michel temerFernando Alcoforado
O documento discute os riscos da política de ajuste fiscal do governo Michel Temer para a economia brasileira. Ele argumenta que o governo deveria aumentar os gastos públicos para estimular o crescimento, em vez de congelar os gastos com saúde e educação como planejado. O ajuste fiscal agravará a recessão e não resolverá o problema da dívida pública, que se deve principalmente aos juros pagos aos bancos. Uma Assembleia Constituinte poderia promover reformas para retomar o crescimento e acabar com
1) O documento propõe um programa para preservar a economia brasileira e tornar o Estado capaz de executar políticas sociais que combatam a pobreza.
2) O Brasil está passando por uma grave crise fiscal e econômica que está impedindo o crescimento. Reformas estruturais são necessárias para resolver o desequilíbrio das contas públicas.
3) As principais causas da crise fiscal são estruturais, incluindo a rigidez do orçamento e a necessidade de reforma da previdência para adaptá-la ao envelhe
Este documento discute a crise econômica e fiscal no Brasil e propõe reformas estruturais para retomar o crescimento. Ele argumenta que o desequilíbrio fiscal é um obstáculo para o crescimento e precisa ser resolvido com reformas permanentes antes de qualquer outra iniciativa. Também defende que o Estado brasileiro precisa ser reformulado para ser mais funcional e eficiente, sem aumentar impostos.
Este documento analisa os impactos sociais da política de austeridade fiscal no Brasil após a aprovação da Emenda Constitucional 95 de 2016. Apresenta como a austeridade compromete gastos sociais essenciais como saúde, educação e previdência social, aumentando a desigualdade e violando direitos. Descreve como a política fiscal contracionista tem promovido o desmonte de políticas públicas e permitido maior influência privada no Estado, revertendo avanços nas áreas de saúde, educação, moradia, agricultura e outros setores
Boletim 29 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. A política econômica do governo Lula continua sendo neoliberal, com foco em metas de inflação e superávit fiscal.
2. Os resultados econômicos do primeiro ano de governo foram insatisfatórios, com baixo crescimento e alta taxa de desemprego.
3. O governo aposta em uma retomada do crescimento em 2004, porém depende de fatores fora de seu controle e das reformas propostas não terem sido aprovadas.
O povo brasileiro precisa entender que não bastam pequenas mudanças ou simples reformas nas instituições políticas e legislações em vigor e em ajustes fiscais como PEC 241/55 do governo Michel Temer para a superação da crise econômica atual porque a crise brasileira é estrutural. Urge fundamentalmente a superação da gigantesca crise econômica, da profunda crise política, da crise de gestão da administração pública e da crise ética e moral que ameaçam o futuro do Brasil. É preciso entender que todas essas crises estão interligadas e que nenhuma delas será superada isoladamente sem a superação das demais. A primeira das crises a serem superadas é a crise política diante da ausência de governabilidade do presidente Michel Temer com a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva para reordenar a vida nacional em novas bases visando a superação das crises econômica, de gestão da administração pública e ética e moral.
Este documento discute a política fiscal brasileira, gastos públicos e a PEC 241. Explica que o Brasil gasta mais do que arrecada, levando a uma dívida pública crescente. A PEC 241 visa conter gastos limitando-os à inflação anual por 20 anos para equilibrar as contas. No entanto, outras reformas como da Previdência também são necessárias para resolver o problema fiscal.
O governo Michel Temer aprofunda o modelo neoliberal no Brasil com suas políticas de ajuste fiscal para assegurar o superávit primário que beneficia o sistema financeiro estabelecendo o teto para o gasto público por 20 anos que significa o congelamento de gastos com educação, saúde, infraestrutura, etc. comprometendo o desenvolvimento do País, de reforma da previdência social que, na prática, vai fazer com que os trabalhadores paguem para ter uma aposentadoria que não usufruirá em vida, uma reforma trabalhista que contempla a flexibilização das leis trabalhistas que vai beneficiar os patrões em detrimento dos trabalhadores e, finalmente, a privatização das empresas estatais e do serviço público em geral. Tudo isto está sendo feito com base no falso argumento de que é preciso criar as condições necessárias para promover o desenvolvimento do Brasil.
O Brasil se defronta no momento com dois gigantescos impasses: 1) econômicos; e, 2) políticos. Os impasses econômicos resultam da estagnação da economia brasileira que faz com que, além da falência generalizada de empresas e o desemprego em massa, ocorra também a queda da arrecadação do governo em todos os níveis que já está resultando em não haver recursos públicos para investimento em quantidade suficiente para investir na infraestrutura econômica e social, bem como para atender suas necessidades mais elementares como já vêm ocorrendo em todos os quadrantes do País. Os impasses políticos resultam da flagrante desmoralização de suas instituições políticas e da classe política, haja vista termos um presidencialismo de coalizão movido pela corrupção que passou a existir a partir da Assembleia Constituinte de 1988 e que demonstra ser incapaz de solucionar a grave crise política em que vive o País no momento mesmo após o impeachment de Dilma Rousseff. Diante da incapacidade do governo federal solucionar as crises econômica e político-institucional, o Presidente Michel Temer deveria convocar uma Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva para reordenar a vida nacional.
Boletim 27 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a política econômica do governo Lula em seu primeiro semestre, com foco na reforma da previdência e manutenção de políticas neoliberais. 2) Argumenta-se que as reformas visam entregar recursos aos mercados financeiros em vez de promover crescimento com justiça social. 3) Há críticas à política monetária restritiva e à obsessão com metas de inflação irrealistas.
Dilma descreve quatro movimentos estruturais que diferenciam o governo Lula de governos anteriores: 1) crescimento econômico com estabilidade, 2) expansão do mercado interno, 3) maior projeção internacional do Brasil, e 4) redefinição das prioridades de gastos públicos para enfatizar investimentos e políticas sociais. Esses movimentos levaram a melhorias sociais significativas como mobilidade social e redução da pobreza.
Crise financeira atinge estados e os países de maneira diferente Enio Verri
1) A crise financeira mundial atinge diferentes países e estados de maneiras distintas dependendo de suas realidades econômicas.
2) No Brasil, os efeitos da crise são menores, e o estado do Paraná vem enfrentando a turbulência de maneira eficaz com investimentos que geram empregos.
3) O governo do Paraná mantém investimentos e propõe aumento do salário mínimo regional para distribuir renda e aquecer a economia local.
Cobertura do Jornal Nacional sobre o ex-presidente LulaCarlos Eduardo
Este relatório analisa a cobertura do Jornal Nacional sobre o ex-presidente Lula entre dezembro de 2015 e agosto de 2016. O relatório encontrou que o JN divulgou 2,6 vezes mais matérias contrárias a Lula do que neutras, e nenhuma matéria favorável. As matérias contrárias totalizaram quase 13 horas, contra apenas 4 horas para as neutras. Corrupto foi a acusação mais frequente contra Lula nas matérias.
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Este documento apresenta o laudo pericial contábil realizado sobre quatro empresas contratadas pela campanha eleitoral de 2014 de Dilma Rousseff e Michel Temer: Editora Atitude, Rede Seg Gráfica e Editora, Gráfica VTPB e Focal Confecção e Comunicação Visual. O laudo descreve o planejamento e execução dos trabalhos periciais, incluindo visitas técnicas às empresas, análise de documentos e cálculos realizados. Responde também aos quesitos apresentados sobre cada uma das empresas investigadas.
O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira argumenta que: (1) a política econômica brasileira baseada em altas taxas de juros e câmbio apreciado beneficia investidores estrangeiros e a classe média mas prejudica o crescimento; (2) o impeachment ocorreu devido à oposição de grupos rentistas a propostas de redução de juros e desvalorização cambial; (3) a crise atual decorre da preferência por consumo e perda do sentimento nacional, que legitimam câmbio alto.
Íntegra da denúncia da Lava Jato contra LulaCarlos Eduardo
1. O documento apresenta denúncia contra Lula e outras pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro em esquema na Petrobras.
2. A denúncia alega que Lula liderava esquema que recebia propina de empreiteiras em troca de contratos na estatal.
3. Também acusa Lula de lavar dinheiro desse esquema por meio da aquisição e reforma de um triplex em Guarujá.
João Paulo e Geraldo Julio lideram corrida pela Prefeitura do RecifeCarlos Eduardo
A pesquisa mostra João Paulo (PT) e Geraldo Julio (PSB) tecnicamente empatados na liderança para prefeito de Recife com 32% e 28% respectivamente. Geraldo Julio tem aprovação de 30% e reprovação de 22% na administração municipal.
João Leite é líder na 1ª pesquisa para Prefeitura de Belo HorizonteCarlos Eduardo
João Leite lidera a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte com 26% das intenções de voto. Kalil aparece em segundo com 14% e Eros Biondini, Luis Tibe e Vanessa Portugal têm 4% cada. A maioria dos candidatos é desconhecida por mais da metade dos eleitores e a avaliação do atual prefeito Marcio Lacerda é regular por 36% e ruim por 23%.
Marcelo Crivella (PRB) lidera a intenção de voto para prefeito do Rio de Janeiro com 28%, seguido tecnicamente empatados por Marcelo Freixo (PSOL) com 11%, Flávio Bolsonaro (PSC) com 9% e Jandira Feghali (PCdoB) com 7%. Eduardo Paes (PMDB) tem avaliação dividida como prefeito, sendo aprovado por 31% e reprovado por 26%.
Russomanno larga na frente na disputa pela Prefeitura de SPCarlos Eduardo
Russomanno lidera intenção de voto para prefeito de São Paulo com 31%, seguido por Marta com 16%. Haddad, atual prefeito, tem a maior rejeição com 49% e é reprovado por 47% dos eleitores. A saúde é vista como o principal problema da cidade por 38%.
O documento apresenta o blog O Cafezinho, que se tornou uma referência nacional no jornalismo brasileiro. Ele descreve a audiência de centenas de milhares por dia do blog e milhões semanalmente em sua página no Facebook. Também resume a linha editorial focada em bom senso, ética e respeito, além de ampliar a cobertura para música, cinema, esportes e entrevistas.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa de opinião pública sobre assuntos políticos e eleitorais realizada em agosto de 2016 no Rio de Janeiro com 805 entrevistados. Os principais resultados mostram que 45% dos entrevistados não sabem em quem votariam para prefeito, enquanto Crivella aparece com 7% das intenções de voto e Marcelo Freixo com 12%. A maioria (35%) também demonstrou pouco interesse pelas eleições municipais deste ano.
A pesquisa avaliou as opiniões políticas de 805 eleitores de São Paulo em agosto de 2016. A amostra foi estratificada por sexo, idade, escolaridade e renda. Quase metade dos entrevistados não soube em quem votaria para prefeito, enquanto Marta e Celso Russomanno foram as opções espontâneas mais citadas. Quando apresentada uma lista de candidatos, Marta e Russomanno continuaram na frente, seguidos por Fernando Haddad.
Petição de Lula à ONU contra atuação de Sergio MoroCarlos Eduardo
(1) O documento descreve uma queixa apresentada por Luiz Inácio Lula da Silva ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, alegando violações de seus direitos por parte do sistema judiciário brasileiro no âmbito da Operação Lava Jato. (2) Lula nega ter cometido qualquer crime de corrupção e alega que o juiz Sérgio Moro age de forma parcial e busca publicidade, colocando Lula em situação de risco de detenção arbitrária e julgamento injusto. (3) O documento fornece
O documento apresenta uma "Exceção de Suspeição" contra o Juiz Federal Sérgio Moro. Alega parcialidade do juiz devido a várias ações tomadas ao longo da investigação, como buscas e apreensões na residência do réu, grampos telefônicos, vazamentos à imprensa e antecipação de juízos de valor. Pede que outro juiz assuma o processo para garantir um julgamento justo e imparcial.
O documento discute a importância da Previdência Social no Brasil e os riscos da proposta de reforma do governo Temer. A Previdência beneficia 90 milhões de pessoas e protege a maioria dos idosos contra a pobreza. No entanto, a reforma pode reduzir os benefícios e retirar direitos, em nome de cortar gastos, prejudicando os mais vulneráveis.
Russomanno lidera as intenções de voto para prefeito de São Paulo com 25%. Sem Russomanno, Marta lidera com 21%. Russomanno venceria Haddad, Dória, Erundina e Marta em segundo turno, enquanto Haddad tem o pior desempenho nos cenários de segundo turno simulados.
Análise de Voz de Eduardo Cunha em ColetivaCarlos Eduardo
O documento apresenta um laudo técnico de análise de voz do Sr. Eduardo Cunha com conclusões de que ele não está sendo verdadeiro em vários momentos de seu depoimento sobre questões como falta de comunicação com a imprensa, ruptura com o governo, razões para sua eleição como presidente da Câmara e questões sobre suas trusts offshore.
O Ministério Público Federal requereu o afastamento de Eduardo Cunha de seu cargo de Deputado Federal e Presidente da Câmara dos Deputados. O MPF alega que Cunha usou seu cargo para obter vantagens indevidas e atrapalhar investigações contra ele na Lava Jato, como receber propina e beneficiar empresas em troca de pagamentos. O MPF descreve diversos atos de Cunha para pressionar testemunhas, proteger aliados e se beneficiar com projetos de lei de seu interesse.
Este documento resume os resultados de uma pesquisa realizada pela Datafolha durante uma manifestação na Avenida Paulista em 18 de março de 2016. De acordo com a pesquisa, cerca de 95 mil pessoas diferentes participaram da manifestação, com pico de 83 mil pessoas reunidas ao mesmo tempo. A maioria dos participantes eram homens, entre 26 e 50 anos, com ensino superior e renda mais alta. A maior parte era contra o governo Dilma Rousseff e a favor do impeachment.
1. Discurso de despedida do Diretório do BID
Ricardo Carneiro
30/06/2016
Caro Presidente Luis Alberto Moreno, caro Secretário German Quintana, estimadas
Diretoras, estimados Diretores e demais membros do Diretório e da Administração presentes
nesta sessão;
Despeço-me deste Diretório num momento difícil para a região e, sobretudo para meu
país. Após três décadas de aprofundamento da democracia e, nas últimas duas, de significativo
avanço social, sobrevém uma tentativa de ruptura institucional. Nas discussões substantivas ora
em curso no Senado, se está muito longe de provar um crime de responsabilidade da Presidenta,
condição imprescindível para caracterizar uma violação da Constituição e, portanto, realizar
legitimamente o impeachment.
Mas, se as motivações jurídicas são controversas, as políticas são cristalinas. De fato, há
no Brasil, hoje, uma sociedade dividida e o clamor das ruas a favor e contra o impeachment.
Mas, a principal força da tentativa de ruptura institucional vem de um conjunto de interesses que
se expressam numa coalizão partidária, hoje majoritária no Congresso. Há nessa coalizão a
representação de interesses difusos de parte da população vitimada pela recessão e pelo
desemprego. Porém, há também e, principalmente, agendas econômicas e políticas que foram
derrotadas nas urnas e que estão se impondo de forma ilegítima.
Gostaria, nesta minha breve reflexão, de iniciar discutindo o pano de fundo da crise atual.
Para entendê-la é necessário destacar o papel que hoje desempenham na nossa sociedade as
classes médias, em particular a assim dita nova classe média, um grupo social com aspirações de
classe média e condições de existência de classe trabalhadora. Suas características são:
alinhamentos políticos e ideológicos pouco profundos, supervalorização de aspectos econômicos
e, vulnerabilidade econômica e social. Ou seja, este segmento é extremamente sensível à
2. 2
trajetória da economia e tem sido o fiel da balança das configurações político-ideológicas dos
governos nos últimos anos, movendo o pêndulo à esquerda e à direita.
Com a progressiva desaceleração da economia após 2011, o Governo Dilma, já no seu
primeiro mandato, vai perdendo popularidade. Na raiz do problema está a incapacidade das
políticas postas em prática em conter e reverter a desaceleração, após o sucesso inicial das
políticas anticíclicas implantadas no Governo Lula, até 2010. Explicar o insucesso dessas
políticas econômicas é crucial para entender a crise e seus desdobramentos.
Em 2010, o problema com o qual a economia brasileira se defrontava, num contexto de
um cenário internacional muito menos favorável, era o de buscar novas fontes de dinamismo. Os
impulsos do ciclo anterior haviam sido as exportações – embora menos relevantes no caso
brasileiro do que na América Latina – e, sobretudo, o consumo, fundado no crescimento da renda
e do crédito, mas impulsionado pelas políticas redistributivas e de inclusão social. Os desafios
eram, portanto, resolver gargalos estruturais importantes herdados do ciclo anterior e, neste
processo, um setor tinha e tem um destaque crucial: a infraestrutura.
A partir da desaceleração da economia, os problemas foram se acumulando. No âmbito
propriamente econômico, o caráter fortemente pro-cíclico do regime fiscal brasileiro foi
deteriorando as finanças públicas e aguçando os conflitos distributivos no âmbito do orçamento.
No plano social, a desaceleração foi retirando apoio popular ao Governo e terminou por conduzir
a uma vitória apertada nas eleições de 2014, fazendo antever um governo difícil no segundo
mandato Dilma. Ou seja, havia necessidade de correção de rotas, mas não problemas agudos a
enfrentar. Estes últimos, sim, existem hoje e foram criados pelo clima de confrontação política.
Também há que se reconhecer que a orientação de política econômica seguida após 2015, a
contração fiscal expansionista, contribuiu para agravar a situação econômica e ampliar a crise
política.
No Brasil do segundo mandato de Dilma, a combinação da política fiscal contracionista
com a crise política expressa na crescente imobilização do governo no âmbito parlamentar levou
à maior recessão da história contemporânea do país. O caráter fortemente pró-cíclico do regime
fiscal brasileiro conduziu a uma crescente deterioração do seu quadro, com significativas quedas
de receitas e surgimento de déficit primário expressivo, em 2015, o primeiro em quinze anos.
3. 3
Neste contexto, a lei fiscal brasileira, com as suas normativas, constrangeu ainda mais o
Governo. Assim, por exemplo, a fixação de uma meta de superávit anual num quadro de
despesas indexadas e receitas declinantes obrigou a sua revisão recorrente, e o recurso a
adiantamentos temporários dos bancos – as denominadas pedaladas – até a revisão da meta e sua
aprovação no Congresso. Caso este recurso não fosse utilizado a política tornar-se-ia
desmesuradamente pró-cíclica.
O Governo Temer inicia-se com uma baixa popularidade, não muito diferente de Dilma,
mas ao contrário dela, cuja desaprovação era muito alta, tem o beneplácito da dúvida. A nova
classe média espreita, aguarda e pode aderir ao Governo. Já no plano da legitimidade o espaço é
menor: além da oposição da esquerda, dos seus partidos e dos movimentos sociais organizados, o
início do Governo Temer pôs contra ele uma parte da opinião pública de centro, republicana. O
fato emblemático nesse caso foi a constituição de um ministério com vários investigados em
processos de corrupção. A necessidade de demitir ministros, cujas participações nesses processos
foram constatadas ou delatadas, consolidou essa avaliação negativa.
A base parlamentar no Congresso por sua vez tem se mostrado ampla e coesa nas
votações iniciais, mas é caracterizada por elevado conservadorismo e um fisiologismo inusitado.
Ou seja, para aprovar medidas como a nova meta fiscal que criaram um espaço elástico para
ampliar gastos, ou a nova desvinculação de receitas, a coesão foi elevada. Até o momento e, no
curto prazo, funcionou esta espécie de keynesianismo fisiológico. Porém, o que dizer da
aprovação de medidas que implicam em arbitrar entre interesses e impor perdas como, por
exemplo, o teto dos gastos, a reforma da Previdência que inclusive exigem maioria qualificada?
Cabe a dúvida se nesses itens que constituem o núcleo do novo modelo econômico a base no
Congresso não vai exigir compensações, desvirtuando-o.
Por fim, cabe considerar como vão se comportar a imprensa e o Judiciário. A primeira,
que se manteve numa posição unânime na crítica do Governo Dilma e do PT, já mostra sinais de
diversidade. E, nesse caso, vozes dissonantes, amplificadas pelos blogs e redes sociais, podem
significar que a cobertura dos equívocos do Governo e dos processos de corrupção poderá
continuar. Pelo menos, parte do Judiciário e o Ministério Público também sinalizam que vão
manter tom parecido com o anterior. As tentativas de controle do Judiciário e de abafamento da
4. 4
lava jato por parte da coalizão que hoje governa o país, não estão logrando êxito, pelo menos, por
enquanto.
No campo da economia, o Governo Temer anunciou um programa intensamente pró-
mercado visando melhorar as expectativas e ampliar a confiança. Sua hipótese é a de que esses
dois elementos associados às reformas que se seguirão farão a economia retomar o crescimento
em patamares adequados. Faz parte do programa uma nova regra fiscal, na qual as despesas dos
anos subsequentes terão como teto as despesas do ano anterior corrigidas pela inflação;
privatizações, ainda sem alvos específicos e novas regras para as concessões na área de
infraestrutura, ampliando seu caráter market-friendly.
A nova regra fiscal pretende congelar as despesas em termos reais, objetivo bastante
discutível para um país com o nível de gasto público per capita do Brasil. Se é certo que as
despesas primárias vinham crescendo acima do PIB por um longo período, nada justifica
estabelecer uma meta tão draconiana. Fazê-la crescer em linha com o PIB seria bem mais
razoável. Por sua vez, a meta implicará a necessidade de rever as vinculações e indexações de
despesas relevantes como Saúde e Educação, pois os gastos com a Previdência se elevarão
inexoravelmente. A disputa por recursos no âmbito do orçamento será exacerbada e a pressão
para romper a regra será permanente. Por último, mas não menos importante, a nova regra fiscal,
ao implicar a redução progressiva da participação dos gastos públicos no PIB, deverá atuar como
um fator de contração da demanda agregada.
O setor de infraestrutura é absolutamente central à retomada do crescimento. Assim, a
aposta na sua ampliação, parece correta. A pergunta é porque não funcionou no governo Dilma?
A estória da intervenção excessiva, inclusive na taxa de retorno tem um grão de verdade. Mas, já
havia sido corrigida. No crescimento do setor há vários problemas difíceis de resolver, para além
do marco regulatório, confiança etc. O principal deles é o financiamento. Reduzir o papel do
BNDES, como está anunciado na estratégia proposta, tornará ainda mais difícil executar o
programa.
Na análise das dificuldades para a recuperação da economia destacam-se também os
elevados graus de endividamento das famílias. No caso dessas últimas, o declínio dos salários e o
elevado desemprego somam-se para delinear uma perspectiva acanhada do consumo. A única
5. 5
fonte de estímulo consistente para a economia brasileira é o crescimento das exportações
líquidas. Se a taxa de câmbio permanecer num patamar competitivo pode-se contar com algum
impulso, muito mais da substituição de importações do que do crescimento das exportações. Isto
porque todas as projeções das economias mais relevantes, EUA e China; sinalizam uma
desaceleração. Com todas essas ressalvas é bastante provável que a economia brasileira leve
mais tempo para se recuperar e estabelecer um patamar razoável de crescimento. Ou seja, é
muito mais provável que o Governo Temer vá meramente sobreviver, empurrando para 2018 a
solução da crise política e a definição de um processo de crescimento sustentado.
Gostaria agora de me dedicar um pouco ao tema do BID e os seus desafios estratégicos.
O Brasil, para além da condição de segundo acionista do grupo BID e seu maior prestatário, tem
uma responsabilidade maior com esta instituição que transcende uma participação convencional.
Ao ver no seu átrio, o busto do Presidente Juscelino Kubitschek, o do presidente J.F.Kennedy, e
o de Felipe Herrera, dois dos seus principais fundadores, e seu primeiro presidente; relembro o
sentido maior do compromisso assumido por nosso país com o desenvolvimento e das nossas
responsabilidades com a América Latina.
Ao longo desses quatro anos muitas decisões importantes foram tomadas. Destaco duas
delas pelo seu caráter decisivo para o futuro do BID. A de caráter mais positivo foi, sem dúvida,
a criação da NewCo. Com a criação desta última, por meio de uma capitalização seletiva e fusão
de todas as janelas dedicadas ao setor privado do grupo BID (merge out), procurou-se superar
um antigo problema do grupo: a ineficácia com a qual se tratava o financiamento ao setor
privado da região. Uma grande inovação do ponto de vista operacional, com novas abordagens e
novos instrumentos e maior capacidade de mobilização de recursos por meio de parcerias com
outras instituições financeiras. Outro ponto crucial: a ampliação do peso dos acionistas asiáticos,
em particular a China e a Coréia, e que certamente darão uma contribuição decisiva à NewCo.
Outra transformação de grande monta foi a radical mudança na política financeira do
BID, motivada pela mudança de postura das agências de rating. Estas, num misto de viés anti
bancos públicos e de tentativa de recuperar sua reputação, prejudicada pelos seus papéis nefastos
na gestação da crise financeira, engendraram uma nova metodologia profundamente inadequada
para os bancos multilaterais, sobretudo os regionais. Ao reduzir o papel do callable capital,
6. 6
atenuar o estatuto do credor preferencial e dar mais peso à concentração da carteira por países, a
nova metodologia teve o efeito crucial de ampliar a necessidade de capital dessas instituições.
Esta mudança, associada a uma histórica deficiência de capital do BID, levou a
instituição a uma encruzilhada: capitalizar-se ou perder relevância na região. Olhando esta
questão estratégica, cabe assinalar a assimetria no comportamento dos grupos que compõem a
instituição. O GRULAC por diversas vezes, inclusive recentemente, com a aceitação da
ampliação de encargos retroativos e pela sempre presente disposição em por recursos novos na
instituição, reitera a cada momento o seu interesse em uma instituição fortalecida. Com o perdão
da franqueza, não vejo no grupo dos não prestatários, com exceções, a mesma postura. Nesses
anos aqui, presenciei muitas exigências quanto à eficiência, redução de custos, ampliação das
condicionalidades, propostas de maior abrangência das atividades de oversight, exigências de
maiores transferências da renda líquida do banco para ações que a rigor deveriam buscar recursos
nos Tesouros Nacionais. Tudo isto, sem novos aportes de capital. Este se fez majoritariamente,
pela acumulação de lucros, ou seja, o fizemos nós, prestatários, com os juros pagos pelos
empréstimos. Assim, discutir uma nova capitalização seletiva do BID e sua abertura a novos
sócios, principalmente China e Coreia é uma tarefa urgente.
Termino com uma nota pessoal. Participar dos Diretórios do grupo BID representando o
Brasil foi um enorme desafio. Atuar em negociações difíceis, com interesses divergentes, em
torno de temas complexos e que demandavam soluções práticas e inadiáveis requereu
desenvolver habilidades que pela minha vida pregressa não haviam sido muito cultivadas. Venho
da academia e da militância político-intelectual, das salas de aulas, dos meetings políticos, dos
artigos e entrevistas na mídia e, portanto, de atividades que visam, sobretudo, gerar ideias e
conhecimento e divulgá-los. Assim, para desempenhar a contento meu papel no BID, tive que
me reinventar. Espero ter logrado êxito.
Volto ao meu país num momento crítico de ruptura institucional, mas com uma certeza: a
sociedade brasileira não cabe num golpe, qualquer que seja a sua natureza. Ela é marcada por
uma diversidade substantiva que se expressa em variados, profundos e robustos movimentos
sociais e culturais. Nem mesmo a ditadura militar se impôs por muito tempo a esta sociedade,
embora lhe tenha feito muito mal. A legitimidade é um imperativo maior no ambiente social
7. 7
brasileiro e este Governo muito dificilmente se tornará legítimo. Ainda mais porque tem como
agenda principal o desmonte do nosso incipiente Estado do Bem Estar Social.
Somente eleições diretas gerais serão capazes de corrigir o déficit de legitimidade que
hoje tem o Governo interino, da mesma maneira que somente elas corrigirão a baixa
popularidade da Presidente Dilma Roussef, caso ela retorne ao poder. Mas, o sistema político
brasileiro precisa ser completamente restruturado. São necessárias várias reformas na direção de
ampliar a representatividade e eliminar a influência do poder econômico nas eleições. Ou seja, é
necessário ir fundo na eliminação das raízes da corrupção. É necessária, também, uma Justiça
republicana, sem partidarismos políticos e ideológicos, necessidade que se estende também à
imprensa, cuja característica em nosso país é a concentração econômica e a pequena diversidade
de opinião. Faço, por fim, uma profissão de fé: a democracia, a justiça social e os direitos
humanos se ampliarão e se consolidarão no Brasil, tenho certeza.