A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma das causas mais comuns de dor músculo esquelética. Um
dos possíveis tratamentos para a SDM é a técnica fi sioterapêutica de manipulação miofascial. Objetivo: O presen-
te estudo teve como fi nalidade analisar o efeito da técnica de manipulação miofascial com o limiar de dor pré e pós
a aplicação da técnica em atletas durante período de competição.
Procedimentos fisioterápicos pré e pós aplicação de toxina botulínica pelo Dr. Hermenegildo Calças Neto. Apresentação no Simpósio de Neurociência e Reabilitação 2008, em Campo Grande - MS, realizado pela Adone e Unepe.
Procedimentos fisioterápicos pré e pós aplicação de toxina botulínica pelo Dr. Hermenegildo Calças Neto. Apresentação no Simpósio de Neurociência e Reabilitação 2008, em Campo Grande - MS, realizado pela Adone e Unepe.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
DOR LOMBAR CRÔNICA E OSTEOARTRITE NA ACADEMIA: EVIDÊNCIAS RECENTESMarcello Carrapito
Prof. Thiago T. Guimarães, M.Sc.
Profissional de Educação Física (CREF 018202-G/RJ)
Grupo Viver Mais
Laboratório de Neurociência do Exercício (LaNEx-UFRJ/UGF)
Câmara de Ciência e Tecnologia (CCT/CREF1)
O tema recuperação pós-exercício (RPE) tem sido foco de intensas reflexões, em razão da importância que representa dentro dos atuais programas de treinamento físico em diferentes níveis de desempenho, especialmente no alto nível em que os atletas treinam mais de uma vez por dia
O IAPES – Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde foi criado nos preceitos fundamentais da interdisciplinariedade, cujo objetivo principal é agregar todas as classes profissionais relacionadas à saúde em um único local.
Englobando todas as áreas do conhecimento pertinentes à atenção primária, ao bem estar e a qualidade de vida do ser humano, oferecemos cursos de aprimoramento profissional, cursos de extensão e pós graduação que visam capacitar os profissionais da área da saúde auxiliando a uma melhor capacitação e habilitação profissional.
Fundamentados nesse ideal contemplamos as seguintes classes profissionais:
• Fisioterapia;
• Medicina;
• Fonoaudiologia;
• Psicologia;
• Enfermagem;
• Técnicos de enfermagem;
• Educadores físicos
Missão:
Oferecer à cidade de Manaus um nível de excelência em ensino e aprimoramento profissional na área de saúde para todas as classes profissionais que nela se enquadrem.
Capacitar e habilitar profissionais da área da saúde segundo os preceitos da ética, humanização e valorização à vida humana.
Objetivos:
• Capacitar o profissional da área da saúde a um atendimento mais qualificado e humanizado;
• Promever a interdisciplinariedade otimizando o atendimento ao paciente/cliente.
• Ofertar os mais conceituados cursos de aprimoramento e habilitação profissional na cidade de Manaus.
• Tornar um centro de ensino e pesquisa em saúde na cidade de Manaus fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos de cunho científico.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
DOR LOMBAR CRÔNICA E OSTEOARTRITE NA ACADEMIA: EVIDÊNCIAS RECENTESMarcello Carrapito
Prof. Thiago T. Guimarães, M.Sc.
Profissional de Educação Física (CREF 018202-G/RJ)
Grupo Viver Mais
Laboratório de Neurociência do Exercício (LaNEx-UFRJ/UGF)
Câmara de Ciência e Tecnologia (CCT/CREF1)
O tema recuperação pós-exercício (RPE) tem sido foco de intensas reflexões, em razão da importância que representa dentro dos atuais programas de treinamento físico em diferentes níveis de desempenho, especialmente no alto nível em que os atletas treinam mais de uma vez por dia
O IAPES – Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde foi criado nos preceitos fundamentais da interdisciplinariedade, cujo objetivo principal é agregar todas as classes profissionais relacionadas à saúde em um único local.
Englobando todas as áreas do conhecimento pertinentes à atenção primária, ao bem estar e a qualidade de vida do ser humano, oferecemos cursos de aprimoramento profissional, cursos de extensão e pós graduação que visam capacitar os profissionais da área da saúde auxiliando a uma melhor capacitação e habilitação profissional.
Fundamentados nesse ideal contemplamos as seguintes classes profissionais:
• Fisioterapia;
• Medicina;
• Fonoaudiologia;
• Psicologia;
• Enfermagem;
• Técnicos de enfermagem;
• Educadores físicos
Missão:
Oferecer à cidade de Manaus um nível de excelência em ensino e aprimoramento profissional na área de saúde para todas as classes profissionais que nela se enquadrem.
Capacitar e habilitar profissionais da área da saúde segundo os preceitos da ética, humanização e valorização à vida humana.
Objetivos:
• Capacitar o profissional da área da saúde a um atendimento mais qualificado e humanizado;
• Promever a interdisciplinariedade otimizando o atendimento ao paciente/cliente.
• Ofertar os mais conceituados cursos de aprimoramento e habilitação profissional na cidade de Manaus.
• Tornar um centro de ensino e pesquisa em saúde na cidade de Manaus fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos de cunho científico.
Nano-biotechnology is a promising field of interdisciplinary research. It is a novel scientific approach that involves the use of materials and equipment capable of manipulating physical as well as chemical properties of a substance at molecular levels. Nanoparticles present an extremely gorgeous platform for a diverse range of biological applications. It opens up a wide array of opportunities in various fields like medicine, pharmaceuticals, electronics and agriculture. Nanotechnology is ubiquitous and pervasive. It is an emerging field in all areas of science, engineering and technology. The marriage between nanotechnology and biotechnology yields a new class of nanostructured hybrid patterns that will be very efficient and useful as environmental adsorbents, absorbent materials and adhesion materials in environment.
This are can endeavour to provide and fundamentally streamline the technologies currently used in environmental detection, sensing and remediation. Rapid testing technologies and biosensors related to the control of pests and cross contamination of agriculture and food products will lead to applications of nanotechnology in the near future. These include agricultural productivity enhancement involving nanoporous zeolites for slow release and efficient dosage of water and fertilizer, nanocapsules for herbicide delivery and vector and pest management and nanosensors for pest detection. Most investment is made primarily in developed countries; research advancements provide glimpses of potential applications in agriculture. This overview is concentrated on modern strategies used for the management of water, pesticides, limitations in the use of chemical pesticides and potential of nano-materials in sustainable agriculture management as modern approaches of nano-biotechnology.
The outlook of nano-bioscience in agriculture is vague owing to a lot of grounds, for example, the unconstructive response from people towards genetically modified (GM) crops, need of a lot of required cleverness in government agricultural research and technology units for nano type of explorations and poorly-equipped new instruments and new-fangled technologies. Welcome to Nano World.
Brand Identity designed for a new emergent rock record label.
THE CLIENT
Bloom Records is a new rock record label which aims to promote new up-and-coming rock bands. The label will be characterized especially for the continuous investment in young talents and for the product promotion, with an eye towards on the live concerts. Bloom Records wants to realize the dream of young musicians talents: put them to the other side of the stage.
THE REQUEST
An innovative brand identity that represents all the business features: technology, freshness and novelty. In addition, to design a visual identity that was easily derived from the music and especially for the rock genre.
THE CONCEPT
An innovative brand identity that represents all business features: the technology, the freshness and novelty. In addition, designing a visual identity that is easily connect back to the music and especially to the rock genre.
O professor do Colégio Brasileiro de Osteopatia, Bortolazzo ministrou três palestras específicas: Evidências Científicas em Osteopatia Craniana; Avaliação nas Disfunções Tempomandibulares: ênfase em eletromiografia, e Técnicas de Osteopatia para o Tecido Miofascial. Aborda temas importantes dentro do conceito osteopático, como a avaliação da fáscia e algumas evidências da Osteopatia Craniana, além do tratamento das DTMs (Disfunção Têmporo Mandibular)
Relatório/Resumo de minha autoria, baseado no capítulo 44 (Diagnóstico e tratamento da dor muscular mastigatória) do livro Dores Orofaciais: Diagnóstico e Tratamento. Trabalho destinado à disciplina de DTM e Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense, Pólo Nova Friburgo.
Aula ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista com fellow em dor pelo NYU EUA, sobre os avanços do tratamento da dor crônica (técnica de Fisher) em 2006 no Primeiro Simpósio de Neurologia do Hospital Paster no Rio de Janeiro. www.estimulacaoneurologica.com.br.
ALONGAMENTO MUSCULAR: suas implicações na performance e na prevenção de lesõesFernando Farias
Os exercícios de alongamento muscular estão entre os mais comumente utilizados na
reabilitação e na prática esportiva e são muito estudados, porém, seu efeito no desempenho esportivo e na
prevenção de lesões ainda é polêmico.
A universalidade das Regras do Jogo significa que o jogo é essencialmente o
mesmo em todas as partes do mundo e em todos os níveis. Bem como promover um
ambiente justo e seguro para a sua prática, as Regras também devem promover a
participação e a diversão.
O jogo deve ser jogado e arbitrado da mesma maneira em todos os campos de
futebol pelo mundo, desde a final da Copa do Mundo FIFA™ até um jogo em um
vilarejo remoto. No entanto, as características locais de cada país devem determinar
a duração da partida, quantas pessoas podem participar e como algumas atitudes
inapropriadas devem ser punidas.
Os resultados atuais indicaram que a ocorrência de lesões de isquiotibiais podem estar associadas a uma mudança hierárquica na distribuição da atividade metabólica dentro do complexo muscular do isquiotibial após o trabalho excêntrico em que o Semitendinoso provavelmente deveria tomar a parte principal, seguido pelo BÍceps Femural e Semimembranoso. Quando o BF aumenta sua contribuição e é ativado em uma extensão proporcionalmente maior, o risco de sofrer uma lesão do isquiotibial pode aumentar substancialmente.
Acute effect of different combined stretching methodsFernando Farias
The purpose of this study was to investigate the acute effect of different stretching methods, during a warm-up,
on the acceleration and speed of soccer players. The acceleration performance of 20 collegiate soccer players (body height:
177.25 ± 5.31 cm; body mass: 65.10 ± 5.62 kg; age: 16.85 ± 0.87 years; BMI: 20.70 ± 5.54; experience: 8.46 ± 1.49
years) was evaluated after different warm-up procedures, using 10 and 20 m tests. Subjects performed five types of a
warm-up: static, dynamic, combined static + dynamic, combined dynamic + static, and no-stretching. Subjects were
divided into five groups. Each group performed five different warm-up protocols in five non-consecutive days. The
warm-up protocol used for each group was randomly assigned. The protocols consisted of 4 min jogging, a 1 min
stretching program (except for the no-stretching protocol), and 2 min rest periods, followed by the 10 and 20 m sprint
test, on the same day. The current findings showed significant differences in the 10 and 20 m tests after dynamic
stretching compared with static, combined, and no-stretching protocols. There were also significant differences between
the combined stretching compared with static and no-stretching protocols. We concluded that soccer players performed
better with respect to acceleration and speed, after dynamic and combined stretching, as they were able to produce more
force for a faster execution.
To examine the acute effects of generic (Running Drills, RD) and specific (Small-
Sided Games, SSG) Long Sprint Ability (LSA) drills on internal and external load of male
soccer-players. Methods: Fourteen academy-level soccer-players (mean±SD; age 17.6±0.61
years, height 1.81±0.63 m, body-mass 69.53±4.65 kg) performed four 30s LSA bouts for
maintenance (work:rest, 1:2) and production (1:5) with RD and SSG drills. Players’ external-
load was tracked with GPS technology (20Hz) and heart-rate (HR), blood-lactate
concentrations (BLc) and rate of perceived exertion (RPE) were used to characterize players’
internal-load. Individual peak BLc was assessed with a 30s all-out test on a non-motorized
treadmill (NMT). Results: Compared to SSGs the RDs had a greater effect on external-load
and BLc (large and small, respectively). During SSGs players covered more distance with
high-intensity decelerations (moderate-to-small). Muscular-RPE was higher (small-to-large)
in RD than in SSG. The production mode exerted a moderate effect on BLc while the
maintenance condition elicited higher cardiovascular effects (small-to-large). Conclusion:
The results of this study showed the superiority of generic over specific drills in inducing
LSA related physiological responses. In this regard production RD showed the higher post-
exercise BLc. Interestingly, individual peak blood-lactate responses were found after the
NMT 30s all-out test, suggesting this drill as a valid option to RD bouts. The practical
physiological diversity among the generic and specific LSA drills here considered, enable
fitness trainers to modulate prescription of RD and SSG drills for LSA according to training
schedule.
A evidência apresentada sugere que a variação é um componente necessário do planejamento efetivo do treinamento. Apoiando essa perspectiva, outras pesquisas sugerem que a monotonia de treinamento elevado - que pode ser amplamente percebida como uma falta de variação20 - leva a uma maior incidência de síndromes de overtraining21, um mau desempenho e freqüência de infecções banais.22 Inversamente, as reduções na monotonia têm Tem sido associada a uma maior incidência de melhor desempenho pessoal 22, e os índices de monotonia têm sido defendidos como ferramentas benéficas de treinamento-regulação na elite rowing23 e no sprint24.
Capacidade manter as ações de jogo em alto
padrão de execução durante 90 minutos. É
muito importante no segundo tempo que é
onde ocorre o maior número de gols e
normalmente se decidem as partidas.
A literatura atual que mede os efeitos de SMR ainda está emergindo. Os resultados desta análise sugerem que o rolamento de espuma e a massagem com rolo podem ser intervenções eficazes para melhorar a ROM conjunta e o desempenho muscular pré e pós-exercício. No entanto, devido à heterogeneidade dos métodos entre os estudos, atualmente não há consenso sobre o ótimo programa SMR.
Training Load and Fatigue Marker Associations with Injury and IllnessFernando Farias
This paper provides a comprehensive review of the litera-
ture that has reported the monitoring of longitudinal
training load and fatigue and its relationship with injury
and illness. The current findings highlight disparity in the
terms used to define training load, fatigue, injury and ill-
ness, as well as a lack of investigation of fatigue and
training load interactions. Key stages of training and
competition where the athlete is at an increased risk of
injury/illness risk were identified. These included periods
of training load intensification, accumulation of training
load and acute change in load. Modifying training load
during these periods may help reduce the potential for
injury and illness.
Melhorar ou até mesmo manter o desempenho atlético em jogadores de esportes de equipe competitivos durante o longo período da temporada é um dos maiores desafios para qualquer treinador comprometido. Tempo muito limitado está disponível entre as partidas semanais para introduzir sessões intensivas de treinamento de força e poder, com uma freqüência normal de 1-2 unidades por semana. Este fato estimula a busca de métodos de treinamento mais eficientes capazes de melhorar uma ampla variedade de habilidades funcionais, evitando ao mesmo tempo os efeitos de fadiga.
Actualmente la capacidad de repetir sprints es considerada fundamental en el rendimiento del fútbol por
parecerse al patrón de movimiento que se da en el mismo. De esta manera su entrenamiento resulta fundamental
en cualquier planificación. Así, se deben trabajar aquellos aspectos que la limitan para poder acceder a un mayor
rendimiento. Una vez conocido esto se debería elegir la forma en la que se quiere entrenar, teniendo para ello
métodos analíticos (interválico, intermitente) y contextualizados (espacios reducidos). Por último, se proponen
una series de variables de entrenamiento para el trabajo de repetir sprints, orientándolo no solo al aspecto físico,
sino también al técnico, táctico y psicológico, conformando, por tanto, un entrenamiento integrado en el fútbol.
Maximal sprinting speed of elite soccer playersFernando Farias
Current findings might help individuals involved within the physical preparation of players (e.g. technical coaches, fitness coaches, and sport science staff) when developing training programs and training sessions in line with the playing positions, and with the levels of high speed running targeted to reach during specific training drills like sided-games.
Indeed, the closer to match-play situations regarding the rules with goals, goalkeepers, the larger pitch sizes and greater number of players involved, the higher sprinting speed running players would reach during sided-games. However, coaches are advised to add specific speed drills to sided-games in order to elicit a stimulus of high-speed running high enough to prepare players for competition.
Recovery in Soccer Part I – Post-Match Fatigue and Time Course of RecoveryFernando Farias
In elite soccer, players are frequently required to play consecutive matches
interspersed by 3 days and complete physical performance recovery may not
be achieved. Incomplete recovery might result in underperformance and in-
jury. During congested schedules, recovery strategies are therefore required
to alleviate post-match fatigue, regain performance faster and reduce the risk
of injury. This article is Part I of a subsequent companion review and deals
with post-match fatigue mechanisms and recovery kinetics of physical per-
formance (sprints, jumps, maximal strength and technical skills), cognitive,
subjective and biochemical markers.
Sprint running acceleration is a key feature of physical performance in team sports, and recent
literature shows that the ability to generate large magnitudes of horizontal ground reaction force
and mechanical effectiveness of force application are paramount. We tested the hypothesis that
very-heavy loaded sled sprint training would induce an improvement in horizontal force
production, via an increased effectiveness of application. Training-induced changes in sprint
performance and mechanical outputs were computed using a field method based on velocity-
time data, before and after an 8-week protocol (16 sessions of 10x20-m sprints). 16 male
amateur soccer players were assigned to either a very-heavy sled (80% body-mass sled load)
or a control group (unresisted sprints). The main outcome of this pilot study is that very-heavy
sled resisted sprint training, using much greater loads than traditionally recommended, clearly
increased maximal horizontal force production compared to standard unloaded sprint training
(effect size of 0.80 vs 0.20 for controls, unclear between-group difference) and mechanical
effectiveness (i.e. more horizontally applied force; effect size of 0.95 vs -0.11, moderate
between-group difference)
Hip extension and Nordic hamstring exercise training both promote the elongation of
biceps femoris long head fascicles, and stimulate improvements in eccentric knee
flexor strength.
Hip extension training promotes more hypertrophy in the biceps femoris long head
and semimembranosus than the Nordic hamstring exercise, which preferentially
develops the semitendinosus and the short head of biceps femoris
No sentido de melhor esclarecer esta forma de operacionalizar o processo
de treino procuramos num primeiro momento sistematizar os aspectos
conceptometodológicos que a definem. Contudo, a “Periodização Táctica”
é uma concepção que se encontra pouco retratada na literatura e por isso,
deparamo-nos com escassas referências bibliográficas levando-nos a
reequacionar o teor deste trabalho. Neste seguimento, decidimos incidir
nos fundamentos conceptometodológicos que a definem, a partir de dados
empíricos do processo de treino-competição do treinador José Guilherme
Oliveira
. A escolha deste treinador deve-se ao facto de ser reconhecido pelo
professor Vítor Frade como um dos treinadores que operacionaliza o processo
de treino tendo em conta as premissas da “Periodização Táctica”.
Impact of the Nordic hamstring and hip extension exercises on hamstring archi...Fernando Farias
The architectural and morphological adaptations of the hamstrings in response to training
33 with different exercises have not been explored. PURPOSE: To evaluate changes in biceps
34 femoris long head (BFLH) fascicle length and hamstring muscle size following 10-weeks of
35 Nordic hamstring exercise (NHE) or hip extension (HE) training. METHODS: Thirty
36 recreationally active male athletes (age, 22.0 ± 3.6 years, height, 180.4 ± 7 cm, weight, 80.8 ±
37 11.1 kg) were allocated to one of three groups: 1) HE training (n=10), NHE training (n=10),
38 or no training (CON) (n=10). BFLH fascicle length was assessed before, during (Week 5) and
39 after the intervention with 2D-ultrasound. Hamstring muscle size was determined before and
40 after training via magnetic resonance imaging.
Differences in strength and speed demands between 4v4 and 8v8 SSGFernando Farias
Small-sided games (SSGs) have been extensively used in training
footballers worldwide and have shown very good efficacy in
improving player performance (Hill-Haas, Dawson, Impellizzeri,
& Coutts, 2011). As an example, it has been shown that the
technical performance (Owen, Wong del, McKenna, & Dellal,
2011) and physical performance (Chaouachi et al., 2014; Dellal,
Varliette, Owen, Chirico, & Pialoux, 2012) of footballers can be
enhanced using SSG-based football training programmes.
In the last two decades, extensive research has been pub-
lished on physical and physiological response during SSGs in
football (for refs, see Halouani, Chtourou, Gabbett, Chaouachi,
& Chamari, 2014). It was found that the time-motion charac-
teristics of SSGs could vary greatly depending on certain
structural (e.g., pitch size, number of players, type and number
of goals) and rule (e.g., number of ball touches) constraints.
For example, it was observed that higher maximum speeds are
reached during SSGs played on bigger pitches (Casamichana &
Castellano, 2010). Furthermore, heart rate (HR) and lactate
concentrations were shown to be sensitive to structural and
rule changes in SSGs.
Acute cardiopulmonary and metabolic responses to high intensity interval trai...Fernando Farias
Results from the present study quantify the effects of altering either the intensity of the
work or the recovery interval when performing interval sessions consisting of 60s of work and
60s of recovery for multiple repetitions. The information provided may aid those interested in
designing interval training sessions by providing ranges of values that could be expected for
individuals who possess moderate levels of cardiopulmonary fitness. Using a work intensity of
80% or 100% VGO2peak and a recovery intensity of 0% or 50% VGO2peak, subjects were able to
exercise within the ACSM recommended range for exercise intensity. Based upon the data it
would appear that a protocol such as the 80/0 may be appropriate for those individuals who
are just beginning a program or have little experience with interval-type activity. By contrast, a
100/50 protocol could not be completed by all of the subjects and therefore may be too intense
for some individuals.
The quadriceps femoris is traditionally described as a muscle group com-
posed of the rectus femoris and the three vasti. However, clinical experience
and investigations of anatomical specimens are not consistent with the text-
book description. We have found a second tensor-like muscle between the
vastus lateralis (VL) and the vastus intermedius (VI), hereafter named the
tensor VI (TVI). The aim of this study was to clarify whether this intervening
muscle was a variation of the VL or the VI, or a separate head of the exten-
sor apparatus. Twenty-six cadaveric lower limbs were investigated...
O Efeito da manipulação miofascial sobre o limiar doloroso em atletas durante período competitivo
1. 486
Ter Man. 2012; 10(50):486-490
Artigo Original
O Efeito da manipulação miofascial sobre o
limiar doloroso em atletas durante período
competitivo.
The effect of myofascial manipulation on the pain threshold in athletes during competitive period.
Natalia Ancioto da Costa(1)
, Simone Franco Dal Poggetto(1)
, Cristiane Rodrigues Pedroni(2)
.
UNESP - Universidade Estadual Paulista
Resumo
Introdução: A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma das causas mais comuns de dor músculo esquelética. Um
dos possíveis tratamentos para a SDM é a técnica fisioterapêutica de manipulação miofascial. Objetivo: O presen-
te estudo teve como finalidade analisar o efeito da técnica de manipulação miofascial com o limiar de dor pré e pós
a aplicação da técnica em atletas durante período de competição. Método: Participaram da pesquisa 62 sujeitos de
ambos os gêneros, com idades entre 14 e 38 anos (19,64 ± 4,89), que apresentavam síndrome dolorosa miofascial,
sendo 32 do grupo de tratamento e 30 divididos igualmente entre grupo controle e grupo placebo. Todos eram atle-
tas e atuavam pela Secretaria de Esporte e Lazer da cidade de Marília - SP e encontravam-se em período competitivo.
Os voluntários foram avaliados de acordo com sua sintomatologia musculoesquelética para comprovação da necessi-
dade de realização da técnica de manipulação miofascial. Confirmada a necessidade, avaliava-se o limiar de dor por
pressão (LDP) utilizando um Dinamômetro Manual Digital. Após a mensuração, realizava-se ou o tratamento utilizan-
do a técnica de manipulação miofascial, ou um deslizamento superficial para o grupo placebo, ou nenhum tratamento
para o grupo controle seguido da reavaliação do LDP imediato. Resultados: Os resultados foram normalizados pelo
teste Kolmogrov-Smirnov (KS). Por meio do teste ANOVA não foram encontradas diferenças entre os limiares de LDP
iniciais entre os grupos. Para comparação dos valores de pré e pós LDP dos três grupos foi utilizado o teste t pareado.
Foi encontrada diferença significativa (p= 0, 0001) entre os valores de limiar doloroso pré e pós aplicação de manipu-
lação miofascial para o grupo tratado e não significativa para os grupos controle (p=0,45) e placebo (p=0,16). Con-
clusão: Conclui-se, então que a técnica de manipulação miofascial é capaz de aumentar limiar doloroso após micro-
traumatismos musculoesqueléticos em atletas em período competitivo.
Palavras-chave: atletas, síndromes da dor miofascial, dor.
Abstract
Introduction: The myofascial pain syndrome (SDM) is one of the most common causes of musculoskeletal pain. One of
the possible treatments for SDM is the type of physiotherapy myofascial manipulation. Objective: This study aimed to
analyze the effect of manipulative technique with myofascial pain threshold before and after applying the technique in
athletes during competition period. Methods: Participated in the study 62 subjects of both genders, aged between 14
and 38 (19.64 + 4.89), who had myofascial pain syndrome, 32 oh the treatment group and 30 divided equally between
control group and the placebo group. All were athletes and operated by the Department of Sport and Leisure in the city
of Marilia – SP and were in competitive period. The volunteers were evaluated according to their musculoskeletal symp-
toms to prove the necessity of performing the technique of myofascial manipulation. Confirmed the need to assess the
pressure pain threshold (LDP) using a digital dynamometer. After the measurement, patients underwent treatment or
using the technique of myofascial manipulation, or a sliding surface for the placebo or no treatment for the control group
followed by the immediate reassessment of the LDP. Results: The results were normalized by Kolmogrov-Smirnov test
(KS). Through the ANOVA test found no differences between the initial LDP thresholds between groups. To compare pre
and post LDP of the three groups we used the paired t test. Significant difference (p=0.0001) between the values of pain
threshold before and after application of myofascial manipulation for the treated group and not significant for the con-
trol group (p=0.45) and placebo (p=0.16). Conclusion: We conclude then that the myofascial manipulation technique
is able to increase pain threshold after micro-musculoskeletal injuries in athletes in competitive period.
Keywords: Athletic, myofascial pain syndrome, pain.
Artigo recebido em 04 de Julho de 2012 e aceito em 10 de Setembro de 2012.
1. Discente do curso de Fisioterapia – Univ. Estadual Paulista – UNESP, Marília, SP, Brasil
2. Docente do curso de fisioterapia – Universidade Estadual Paulista – UNESP, Marília, SP, Brasil
Endereço para correspondência:
Cristiane Rodrigues Pedroni. Av Hygino Muzzi Filho, 737 Marília – SP CEP: 17525-900. Tel.: (14) 34021300 – ramal 1350.
E-mail: pedronicr@marilia.unesp.br
2. 487
Ter Man. 2012; 10(50):486-490
Natalia Ancioto da Costa, Simone Franco Dal Poggetto, Cristiane Rodrigues Pedroni.
INTRODUÇÃO
A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é definida
como uma desordem muscular regional, caracterizada
pela presença de locais sensíveis nas bandas muscula-
res tensas ou contraturadas palpáveis, os quais são de-
nominados de pontos gatilhos (PGs). Os pontos gatilhos
são pontos hipersensíveis palpáveis presentes em banda
tensa, com resposta contrátil e dor referida. É também
uma das causas mais comuns de dor músculoesquelé-
tica, acometendo músculos, tecido conectivo e fáscias,
principalmente da região da cervical, cintura escapular
e lombar (1,2,3)
.
Caracteriza-se a SDM pela ocorrência de dor regio-
nal em queimação, peso ou dolorimento, às vezes em
pontadas, com possível diminuição da força muscular,
aumento da tensão muscular, presença de pontos ga-
tilhos, limitação da amplitude de movimento, encurta-
mento muscular e em alguns casos, ocorrência de fadi-
ga muscular, produzindo dor referida em áreas distantes
ou adjacentes (1,2)
.
As causas mais comuns de SDM são traumatismos,
sobrecargas agudas ou micro traumatismos repetitivos
de estruturas músculo-esqueléticas. A SDM acomete in-
divíduos na faixa etária entre 31 a 50 anos de idade, su-
gerindo que os indivíduos nas faixas etárias mais ativas
são os mais acometidos por esta síndrome (1,2,4)
.
O tratamento para a SDM inclui amplas modalida-
des, definidas por uma avaliação adequada, em que a
maioria emprega métodos de manipulação e inativa-
ção desses pontos hipersensíveis, interrompendo o ciclo
dor–espasmo–dor, utilizando estímulos manuais e ele-
tros-térmicos (1,5,6)
.
Dentre os recursos manuais, podemos citar a ma-
nipulação ou liberação miofascial, uma técnica fisiotera-
pêutica de fácil e rápida aplicação. A liberação miofas-
cial define-se como a manipulação das bandas de ten-
são presentes na fáscia muscular através de uma pres-
são manual exercida sobre este ponto de tensão, com a
finalidade de liberar as possíveis restrições presentes na
musculatura, proporcionando um remodelamento do te-
cido conjuntivo (7,8)
.
As técnicas de liberação ou manipulação miofas-
cial são executadas com o objetivo de melhorar o qua-
dro álgico, aumentar a amplitude de movimento pro-
porcionando também aumento da circulação local e re-
laxamento dos músculos contraídos, levando a um me-
lhor desempenho na execução das atividades de vida di-
ária. É realizada em abordagens lentas e contínuas onde
o paciente informa, de acordo com seu limiar de dor, a
intensidade da pressão a ser realizada (7,8,9)
.
Uma maneira de avaliar essa alteração de sensibili-
dade nos locais de maior tensão muscular é utilizando a
algometria, uma técnica objetiva na qual se realiza uma
pressão sobre um ponto específico para mensuração do
limiar de dor quantificando a tolerância dolorosa e a ca-
pacidade de percepção através da pressão sobre os no-
ciceptores (10,11,12)
.
O limiar de dor a pressão define-se como a míni-
ma pressão aplicada na superfície corporal no momento
em que este estímulo induz a dor ou desconforto. O al-
gômetro avalia com área de contato constante e propi-
cia um controle da intensidade e direção da força apli-
cada (13,14,15)
.
O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da téc-
nica de liberação miofascial sobre o limiar de dor por
pressão antes e após a aplicação da técnica em atletas
durante período de competição.
METODOLOGIA
Participaram da pesquisa 62 voluntários de ambos
os gêneros, com idade entre 14 e 38 anos (19,64 ±
4,89), que apresentaram síndrome dolorosa miofascial,
sendo 31 homens e 31 mulheres. Todos eram atletas e
atuavam pela Secretaria de Esporte e Lazer da cidade de
Marília - SP e encontravam-se em período competitivo.
Foram divididos em três grupos: grupo tratado com
32 voluntários, grupo placebo e grupo controle, ambos
com 15 voluntários. Os esportes que participaram da
pesquisa foram vôlei de praia, atletismo, handebol, fut-
sal, basquete, vôlei, ciclismo, natação, taekwondo e fu-
tebol.
Foram incluídos voluntários com síndrome doloro-
sa miofascial, atleta, estivesse em período competitivo,
e que sua sintomatologia músculo esquelética necessi-
tasse da técnica de liberação miofascial.
A todos os voluntários foi solicitado o preenchimen-
to formal de Termo de Consentimento Livre e Esclare-
cido (TCLE), após esclarecimento completo do objeti-
vo da pesquisa. Este trabalho foi aprovado pelo Comi-
tê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da
Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho de Marília
sobre o protocolo 3666/11 e realizado de acordo com as
normas da resolução 196/96.
Os voluntários foram avaliados de acordo com sua
sintomatologia musculoesquelética para considerar a
necessidade da realização da liberação miofascial ou se
realizariam outro tratamento. Confirmada a necessida-
de, os voluntários foram divididos de forma aleatória em
um dos três grupos. Em cada um dos três grupos foi re-
alizada a avaliação do limiar de dor à pressão utilizando
um Dinamômetro Manual Digital. Após a mensuração,
os voluntários receberam o tratamento de acordo com o
grupo selecionado. No grupo tratado foi realizada a ma-
nipulação miofascial; no grupo placebo foi realizado des-
lizamento superficial e no grupo controle não foi realiza-
da nenhuma técnica fisioterapêutica, apenas aguardado
seis minutos. Realizou-se o tratamento e logo em segui-
da nova mensuração do limiar de dor por pressão.
Durante a coleta dos dados, somente um examina-
dor previamente treinado realizou a algometria na ob-
3. 488
Ter Man. 2012; 10(50):486-490
Limiar de dor após manipulação miofascial.
tenção do LDP (Limiar de dor por pressão) e o algôme-
tro sempre foi posicionado de maneira perpendicular ao
ponto avaliado. A avaliação foi realizada com os voluntá-
rios na posição decúbito dorsal ou decúbito ventral, de-
pendendo da região em que se encontrava o ponto do-
loroso. Foram avaliados 105 pontos nos seguintes mús-
culos: quadríceps; ísquiotibiais; tibial anterior; tríceps
sural; piriforme; fibular; adutores da coxa; bíceps bra-
quial; deltóide; peitoral; grande dorsal; trapézio; e rom-
bóide.
Para a avaliação do limiar de dor foi utilizado um Di-
namômetro Manual digital modelo DDK/20 (Kratos Equi-
pamentos Industriais), contendo uma barra com uma
ponta circular plana de 1.0 cm² de diâmetro, leitura di-
gital, com precisão de 0,005 Kg.
A análise foi realizada pelo programa Software Gra-
phPad Instat®
. Foi realizado o teste Kolmogrov-Smirnov
(KS) para avaliar a normalidade dos dados. Em segui-
da, foi utilizado o teste ANOVA para verificar a diferen-
ça entre os valores de LDP iniciais entre os grupos. Os
dados obtidos de LDP pré e pós tratamento com libera-
ção miofascial e dos grupos controle e placebo foram
analisados por meio do teste t pareado considerando um
índice de significância de 5%.
RESULTADOS
A prevalência de pontos dolorosos foi maior nos
músculos quadríceps (20%) e em trapézio (20%), se-
guido de tríceps sural (13%) e tibial anterior (13%),
grande dorsal (11%) e isquiotibiais (11%). Os demais
músculos foram deltóide (3%), piriforme (2%) e adu-
tores da coxa (2%), braquiorradial (1%), fibular (1%),
peitoral (1%), bíceps braquial (1%) e rombóide (1%)
(Figura 01).
Não houve diferença significativa entre os valores
de LDP iniciais dos grupos avaliados (p>0,05) indicando
que a amostra obtida foi homogênea. Foi encontrada di-
ferença significativa (p= 0, 0001) entre os valores de li-
miar doloroso pré e pós aplicação de liberação miofascial
(grupo tratado). Nos outros grupos, não foram encon-
tradas diferenças significativas, tendo o grupo controle
(p=0,45) e o grupo placebo (p=0,16) (Figura 02).
DISCUSSÃO
Os resultados do presente estudo foram capazes de
melhorar a dor após a realização da manipulação mio-
fascial em atletas durante período competitivo. Foi en-
contrada diferença significativa entre os valores de li-
miar de dor por pressão (LDP) pré e pós aplicação da
técnica no grupo tratado.
A técnica para avaliação da dor foi escolhida por ser
um método de avaliação com medições mais confiáveis
e objetivas do limiar de dor por pressão quando compa-
rado ao método de palpação manual. Tem sido empre-
gada com o propósito de auxiliar em diagnóstico de dor
miofascial e para comparar o efeito de diversos trata-
mentos da fisioterapia (15,16,17)
.
Os resultados obtidos em nosso estudo podem ser
explicados considerando os efeitos fisiológicos das téc-
nicas de manipulação dos tecidos, pois a massagem al-
tera a fisiologia de vários sistemas do organismo, dentre
eles o sistema tegumentar, esquelético, muscular, ner-
voso, circulatório, entre outros (18)
.
A técnica de manipulação miofascial age sobre a
fáscia muscular, produzindo calor devido ao aumento da
circulação e das atividades químicas das células muscu-
lares. Devido à propriedade tixotrópica da fáscia é possí-
vel vencer as aderências e torná-la mais flexível, melho-
rando, portanto os pontos de tensão muscular (18,19)
.
Figura 1. Porcentagem da prevalência de pontos dolorosos re-
feridos por atletas dos grupos tratado (n=32), placebo (n=15)
e controle (n=15).
Figura 2. Gráfico de comparação entre o LDP pré e pós a men-
suração nos três grupos estudados (tratado n=32, placebo n=15
e controle n=15).
LDP- Limiar de dor por pressão
* = diferença significativa (p = 0,0001) de LDP pré e pós aplicação da
terapia.
4. 489
Ter Man. 2012; 10(50):486-490
Natalia Ancioto da Costa, Simone Franco Dal Poggetto, Cristiane Rodrigues Pedroni.
Não foram encontrados estudos comparativos que
avaliaram o objetivo deste estudo ou seja o efeito da li-
beração miofacial sobre o limiar doloroso, porém alguns
estudos avaliaram a dor após a realização da manipu-
lação miofascial em diferentes locais anatômicos e com
diferentes grupos.
Meurer et al (20)
, aplicaram a técnica de liberação
miofascial em um paciente com disfunção temporoman-
dibular para avaliação de dor e assimetrias faciais e ob-
servaram redução das assimetrias faciais porém não ob-
servada em relação à dor significativamente.
Já Mourad (8)
, avaliou a aplicação da liberação mio-
fascial em atletas no músculo tensor da fáscia lata, em
que encontrou resultados significativos na redução da dor.
O estudo foi realizado com cinco jogadores de futebol que
apresentavam contusão na musculatura, local em que se
aplicou a técnica. Todos relatavam dor intensa a palpa-
ção, diminuição de força e contratura muscular. Ao final
de apenas uma sessão, quatro dos cinco jogadores apre-
sentaram melhora da dor, edema e força muscular, sendo
necessária outra aplicação em apenas um jogador.
Em outro estudo realizado por Fernandes (21)
, que
realizou terapia manual, incluindo a liberação miofas-
cial em atletas com lombalgia, foram observados efeitos
positivos na dor e na mobilidade lombar, com a técnica
sendo aplicada apenas uma vez.
O mecanismo mais comum de redução de dor por
aplicação da técnica é a teoria das comportas, que afir-
ma que quando os níveis suficientes de estímulo somá-
tico (tato, temperatura, pressão e movimento) são for-
necidos para o corpo, eles bloqueiam a comporta espi-
nal à dor. Outro mecanismo importante para a redução
da dor está provavelmente na redução dos pontos-gati-
lhos miofasciais o que indiretamente diminui a estimula-
ção nociceptora. (18,19)
.
Em nosso estudo, o efeito da técnica também foi
observado com apenas uma sessão de tratamento, com
atletas em competição e em diversos pontos anatômi-
cos, evidenciando a eficácia da liberação miofascial apli-
cada em diversas regiões anatômicas e promovendo
melhora da dor, podendo ser um recurso útil a ser apli-
cado em atletas durante período competitivo.
Com isso podemos justificar os resultados obtidos
em nossa pesquisa, em que as evidências fisiológicas e
os estudos realizados nos mostram a efetividade da téc-
nica escolhida. No entanto, trabalhos na literatura rela-
cionados aos efeitos das técnicas de liberação miofascial
são escassos, sendo necessários mais estudos que com-
provem o efeito da técnica em atletas.
Conclui-se que a aplicação da liberação miofascial
em atletas durante período competitivo é eficaz para o
aumento do limiar doloroso.
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