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PEDRO E O PRÍNCIPE<br />Era uma vez um rei que tinha um filho único e defronte do palácio morava um homem que tinha um filho chamado Pedro, da idade do príncipe.<br />Um dia disse o príncipe ao rei, que desejava muito fazer uma viagem, mas que queria ir com o Pedro. O rei disse-lhe: <br />- Então, meu filho, queres ir com o Pedro em lugar de ires com o teu estado?<br />O Príncipe disse que sim. O rei, então, mandou preparar dois cavalos, dos melhores que tinha no exército, um para o príncipe e outro para o Pedro. Caminharam muito, viram terras muito lindas, e, chegando a um certo sítio, apearam-se.<br />Disse o príncipe ao Pedro, que ficasse tomando conta no cavalo, que ele ia beber um copo de água. Neste momento desapareceu o príncipe. O Pedro, muito aflito, correu por todos os lados à procura dele. Não o achando, voltou muito triste para a cidade, e, passando por um tanque onde estavam muitas lavadeiras, que eram bruxas, ouviu muitas gargalhadas e elas dizerem:<br />- Como é tolo! Já julgava que levava o príncipe e que tinha alguma recompensa do rei! Agora vá lá desencantá-lo onde ele está! <br />O Pedro foi ter com as lavadeiras, e pediu-lhes muito que lhe dissessem onde estava o príncipe. Uma delas teve dó dele e disse-lhe que fosse ter a um palácio velho, que estava ali perto. O Pedro assim fez; entrou, mas não viu senão laranjeiras e limoeiros, e não encontrou ninguém. Cheio de raiva, começou a arrancar laranjas e limões e a atirar com eles ao meio do chão. Cada limão e cada laranja que deitava no chão era um príncipe e uma princesa, que se desencantavam, até que se desencantou também o príncipe.<br />Cheio de muita alegria, o Pedro disse-lhe que voltasse com ele para a sua terra. Mas o príncipe viu uma princesa das que se tinha desencantado, gostou muito dela, e disse ao Pedro que a queria levar consigo. Levando-a, foram caminhando, e já iam muito cansados. Não encontrando casa nenhuma para ficarem, Pedro disse-lhe que passassem aquela noite num alpendre que estava num pátio que ele achou. O Príncipe e a princesa aceitaram de muito boa vontade, porque iam muito cansados, e o Pedro em lugar de se deitar, ficou de guarda aos dois, armado.<br />Pela noite velha sentiu as bruxas em cima do telhado do alpendre às gargalhadas, e ouviu uma a dizer:<br />- Como é tolo! Já julgava que levava o príncipe e a princesa para casa!.. Mas a primeira coisa, que lhe há-de acontecer, é a princesa encontrar um machinho muito bonito e desejar montar-se nele. Ela a cavalo, ela arrebentada!<br />- E quem isto ouvir e contar, em pedra mármore se há-de tornar.<br />Respondeu outra bruxa:<br />- Dessa se livrará ela, mas há-de ver uma ponte muito bonita e desejar passar por ela. Ela a passar, e a ponte a virar-se com ela! E quem isto ouvir e contar, em pedra mármore se há-de tornar!<br />Respondeu, por fim, a última bruxa:<br />- Dessa se livrará ela, mas na noite do casamento hei-de tornar-me num fantasma e hei-de entrar por uma janela e degolá-la mais o príncipe! E quem isto ouvir e contar, em pedra mármore se há-de tornar!<br />Acabando de dizer isto, as bruxas foram-se embora.<br />Daí a pouco amanheceu, e o Pedro estava muito aflito. Foram caminhando, caminhando, e chegando a um certo sítio, apareceu um machinho, muito bonito, que a princesa logo cobiçou para ir a cavalo, que ia muito cansada. Pedro, mal que ouviu isto correu adiante e matou o macho. O príncipe ficou muito admirado com esta acção do Pedro, mas, como era muito amigo dele, não lhe disse nada.<br />Foram caminhando, e mais adiante avistou-se uma pereira com muitas peras. A princesa apeteceu-as para as comer, mas o Pedro correu adiante, cortou a pereira e enterrou as peras. O príncipe mostrou-se muito sentido com esta acção.<br />Caminharam mais, e o Pedro viu a tal ponte muito bonita. Correu adiante e deu dinheiro a uns trabalhadores para virarem a ponte, para a princesa não poder passar por ela. O príncipe, já muito zangado, repreendeu o Pedro. Ele disse que mais tarde daria uma satisfação a sua alteza, porque fazia aquelas coisas.<br />Chegando ao palácio, houve grandes festejos com a chegada do príncipe e da princesa. Fez-se o casamento, e o Pedro disse que infalivelmente havia de dormir na primeira noite no quarto dos noivos. O Príncipe respondeu que era impossível, mas o Pedro disse que não podia deixar de ser, e ficou armado à janela.<br />Pela noite adiante veio a bruxa feita numa fantasma, com uma espada para degolar o príncipe e a princesa. Pedro levantou a sua espada e lutou com o fantasma, mas, sem querer, deu na cara da princesa, que ainda lhe fez sangue. A princesa acordou sobressaltada e começou a gritar que o Pedro era um traidor que a queria degolar.<br />O príncipe ficou muito zangado e disse que o Pedro havia de ser morto. Ele disse para o príncipe, que não importava, mas que, antes de ele morrer, pedisse ao rei que desse um jantar a toda a corte, que tinha uma coisa a declarar.<br />O rei fez-lhe a vontade, deu um jantar à corte, e o Pedro nesse dia foi para a mesa real. Quando estavam no fim do jantar, declarou então tudo o que ouvira às bruxas naquela noite em que ficaram debaixo do alpendre. Quando contou do machinho começaram a tornar-se-lhe os pés em pedra. Principiando a contar o que disse a segunda bruxa, já estava em pedra até ao joelho. O príncipe pediu ao Pedro que não continuasse mais, que já tinha perdoado a morte. O Pedro, porém, teimou que havia de declarar tudo, e, acabando o que disse a última bruxa, tornou-se todo em pedra mármore. O príncipe, com muita pena, mandou pôr a pedra de mármore debaixo da cama do seu quarto.<br />No fim de um ano a princesa teve um menino. Quando o príncipe estava um dia só no seu quarto com o menino, apareceu a bruxa e disse-lhe:<br />- És muito amigo do Pedro, mas não és capaz de matar o teu filho, e de banhares com o sangue dele a pedra mármore, que se tornará outra vez em Pedro! O príncipe teve muita pena do filho, mas considerou que era ainda pequeno, e o Pedro podia livrar ainda muita gente, e fez um bocadinho de sangue no braço do menino e pô-lo na pedra.<br />O Pedro começou a mexer, e o príncipe, como visse que ele vivia, teve ânimo e matou o menino. Untou depois a pedra com o sangue e imediatamente ela se tornou no Pedro.<br />Quando voltou a princesa, o príncipe disse-lhe que o menino tinha caído da cama abaixo e que tinha morrido. A princesa, com muita pena, mandou fazer uma campa bonita no jardim, para o menino se enterrar. No dia seguinte, quando se estava festejando o Pedro por ter ressuscitado, ressuscitou também o menino, e foram dar com ele no jardim brincando com pedrinhas. Foi grande a alegria, e viveram todos muito contentes e muito felizes. <br /> <br /> <br />http://www.youtube.com/watch?v=0rdcrQWW7nU<br /><object width=quot;
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O conto em word

  • 1. PEDRO E O PRÍNCIPE<br />Era uma vez um rei que tinha um filho único e defronte do palácio morava um homem que tinha um filho chamado Pedro, da idade do príncipe.<br />Um dia disse o príncipe ao rei, que desejava muito fazer uma viagem, mas que queria ir com o Pedro. O rei disse-lhe: <br />- Então, meu filho, queres ir com o Pedro em lugar de ires com o teu estado?<br />O Príncipe disse que sim. O rei, então, mandou preparar dois cavalos, dos melhores que tinha no exército, um para o príncipe e outro para o Pedro. Caminharam muito, viram terras muito lindas, e, chegando a um certo sítio, apearam-se.<br />Disse o príncipe ao Pedro, que ficasse tomando conta no cavalo, que ele ia beber um copo de água. Neste momento desapareceu o príncipe. O Pedro, muito aflito, correu por todos os lados à procura dele. Não o achando, voltou muito triste para a cidade, e, passando por um tanque onde estavam muitas lavadeiras, que eram bruxas, ouviu muitas gargalhadas e elas dizerem:<br />- Como é tolo! Já julgava que levava o príncipe e que tinha alguma recompensa do rei! Agora vá lá desencantá-lo onde ele está! <br />O Pedro foi ter com as lavadeiras, e pediu-lhes muito que lhe dissessem onde estava o príncipe. Uma delas teve dó dele e disse-lhe que fosse ter a um palácio velho, que estava ali perto. O Pedro assim fez; entrou, mas não viu senão laranjeiras e limoeiros, e não encontrou ninguém. Cheio de raiva, começou a arrancar laranjas e limões e a atirar com eles ao meio do chão. Cada limão e cada laranja que deitava no chão era um príncipe e uma princesa, que se desencantavam, até que se desencantou também o príncipe.<br />Cheio de muita alegria, o Pedro disse-lhe que voltasse com ele para a sua terra. Mas o príncipe viu uma princesa das que se tinha desencantado, gostou muito dela, e disse ao Pedro que a queria levar consigo. Levando-a, foram caminhando, e já iam muito cansados. Não encontrando casa nenhuma para ficarem, Pedro disse-lhe que passassem aquela noite num alpendre que estava num pátio que ele achou. O Príncipe e a princesa aceitaram de muito boa vontade, porque iam muito cansados, e o Pedro em lugar de se deitar, ficou de guarda aos dois, armado.<br />Pela noite velha sentiu as bruxas em cima do telhado do alpendre às gargalhadas, e ouviu uma a dizer:<br />- Como é tolo! Já julgava que levava o príncipe e a princesa para casa!.. Mas a primeira coisa, que lhe há-de acontecer, é a princesa encontrar um machinho muito bonito e desejar montar-se nele. Ela a cavalo, ela arrebentada!<br />- E quem isto ouvir e contar, em pedra mármore se há-de tornar.<br />Respondeu outra bruxa:<br />- Dessa se livrará ela, mas há-de ver uma ponte muito bonita e desejar passar por ela. Ela a passar, e a ponte a virar-se com ela! E quem isto ouvir e contar, em pedra mármore se há-de tornar!<br />Respondeu, por fim, a última bruxa:<br />- Dessa se livrará ela, mas na noite do casamento hei-de tornar-me num fantasma e hei-de entrar por uma janela e degolá-la mais o príncipe! E quem isto ouvir e contar, em pedra mármore se há-de tornar!<br />Acabando de dizer isto, as bruxas foram-se embora.<br />Daí a pouco amanheceu, e o Pedro estava muito aflito. Foram caminhando, caminhando, e chegando a um certo sítio, apareceu um machinho, muito bonito, que a princesa logo cobiçou para ir a cavalo, que ia muito cansada. Pedro, mal que ouviu isto correu adiante e matou o macho. O príncipe ficou muito admirado com esta acção do Pedro, mas, como era muito amigo dele, não lhe disse nada.<br />Foram caminhando, e mais adiante avistou-se uma pereira com muitas peras. A princesa apeteceu-as para as comer, mas o Pedro correu adiante, cortou a pereira e enterrou as peras. O príncipe mostrou-se muito sentido com esta acção.<br />Caminharam mais, e o Pedro viu a tal ponte muito bonita. Correu adiante e deu dinheiro a uns trabalhadores para virarem a ponte, para a princesa não poder passar por ela. O príncipe, já muito zangado, repreendeu o Pedro. Ele disse que mais tarde daria uma satisfação a sua alteza, porque fazia aquelas coisas.<br />Chegando ao palácio, houve grandes festejos com a chegada do príncipe e da princesa. Fez-se o casamento, e o Pedro disse que infalivelmente havia de dormir na primeira noite no quarto dos noivos. O Príncipe respondeu que era impossível, mas o Pedro disse que não podia deixar de ser, e ficou armado à janela.<br />Pela noite adiante veio a bruxa feita numa fantasma, com uma espada para degolar o príncipe e a princesa. Pedro levantou a sua espada e lutou com o fantasma, mas, sem querer, deu na cara da princesa, que ainda lhe fez sangue. A princesa acordou sobressaltada e começou a gritar que o Pedro era um traidor que a queria degolar.<br />O príncipe ficou muito zangado e disse que o Pedro havia de ser morto. Ele disse para o príncipe, que não importava, mas que, antes de ele morrer, pedisse ao rei que desse um jantar a toda a corte, que tinha uma coisa a declarar.<br />O rei fez-lhe a vontade, deu um jantar à corte, e o Pedro nesse dia foi para a mesa real. Quando estavam no fim do jantar, declarou então tudo o que ouvira às bruxas naquela noite em que ficaram debaixo do alpendre. Quando contou do machinho começaram a tornar-se-lhe os pés em pedra. Principiando a contar o que disse a segunda bruxa, já estava em pedra até ao joelho. O príncipe pediu ao Pedro que não continuasse mais, que já tinha perdoado a morte. O Pedro, porém, teimou que havia de declarar tudo, e, acabando o que disse a última bruxa, tornou-se todo em pedra mármore. O príncipe, com muita pena, mandou pôr a pedra de mármore debaixo da cama do seu quarto.<br />No fim de um ano a princesa teve um menino. Quando o príncipe estava um dia só no seu quarto com o menino, apareceu a bruxa e disse-lhe:<br />- És muito amigo do Pedro, mas não és capaz de matar o teu filho, e de banhares com o sangue dele a pedra mármore, que se tornará outra vez em Pedro! O príncipe teve muita pena do filho, mas considerou que era ainda pequeno, e o Pedro podia livrar ainda muita gente, e fez um bocadinho de sangue no braço do menino e pô-lo na pedra.<br />O Pedro começou a mexer, e o príncipe, como visse que ele vivia, teve ânimo e matou o menino. Untou depois a pedra com o sangue e imediatamente ela se tornou no Pedro.<br />Quando voltou a princesa, o príncipe disse-lhe que o menino tinha caído da cama abaixo e que tinha morrido. A princesa, com muita pena, mandou fazer uma campa bonita no jardim, para o menino se enterrar. No dia seguinte, quando se estava festejando o Pedro por ter ressuscitado, ressuscitou também o menino, e foram dar com ele no jardim brincando com pedrinhas. Foi grande a alegria, e viveram todos muito contentes e muito felizes. <br /> <br /> <br />http://www.youtube.com/watch?v=0rdcrQWW7nU<br /><object width=quot; 425quot; height=quot; 344quot; ><param name=quot; moviequot; value=quot; http://www.youtube.com/v/0rdcrQWW7nU?hl=pt&fs=1quot; ></param><param name=quot; allowFullScreenquot; value=quot; truequot; ></param><param name=quot; allowscriptaccessquot; value=quot; alwaysquot; ></param><embed src=quot; http://www.youtube.com/v/0rdcrQWW7nU?hl=pt&fs=1quot; type=quot; application/x-shockwave-flashquot; allowscriptaccess=quot; alwaysquot; allowfullscreen=quot; truequot; width=quot; 425quot; height=quot; 344quot; ></embed></object><br /> <br /> Pedro e o príncipe desenhado pelos alunos da minha escola.<br />O conto tradicional visto e sentido pelas crianças.<br /> <br />