SlideShare uma empresa Scribd logo
Programa BES de Desenvolvimento sustentável
Rede Nacional de Monitoramento - Morena


 Processo de avaliação para
 ingresso de dois novos                                   Laboratório de
 laboratórios:                                           Entomologia/CE
   •   Medicina Tropical – UnB
   •   Universidade Federal do
       Paraná


                                                                             Laboratório de
                                                                           Entomologia CPqAM
                                                                               (Fiocruz/RJ)




   Regiões

           N
           NE
           SE                                               Laboratório de criação
                                                               de Aedes aegypti
           S                                                Geraldo Magella Buralli/
                                                                     SP
           CO


(*) Rede Nacional de Monitoramento de Aedes aegypti a Inseticidas
Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a
Inseticidas




          Bioensaios com larvas




                Dose-diagnóstica
  (2 X CL99 para a cepa-referência)                 Dose-resposta
  Critérios de avaliação (OMS)            Razão de resistência (RR)
  mortalidade da cepa local:              Critérios de avaliação
  acima de 98%: Susceptibilidade (SS)
  entre 80 e 98%: Verif. requerida (VR)   RR < 5 : Baixa
  abaixo de 80%: Resistência (RR)         5 < RR < 10: Média
                                          RR > 10: Alta
Entendendo a Razão de Resistência - RR




   Critério anterior: trocar quando RR > 10
   Critério atual: trocar quando RR > 3
   Quanto mais cedo trocar: níveis anteriores voltam mais rápido
   produto antigo ainda está agindo
Entendendo a Razão de Resistência - RR




 Observa-se o deslocamento da CL 50 na população local =>
 necessário maior quantidade. de inseticida para mesma mortalidade
(Operações de rotina)
                  População mobilizada, qualidade do trabalho
                  dos agentes, ações intersetoriais para apoio
                  (limpeza urbana, redução de pendências,
                  sustentabilidade técnica e política)




Não será necessário o uso de
inseticidas
(Operações de emergência)
Controle da Dengue

(Duas operações básicas)
1. Operações de Rotina: (muito trabalho, pouco reconhecimento)


a) Envolvimento da população, buscar a participação, eliminando e evitando a proliferação de
criadouros, produzidos no ambiente doméstico

b) Implementação de Tratamento Focal, visita “casa a casa”, com aplicação seletiva de larvicida
nos criadouros, cobertura de toda a área infestada em ciclos bimestrais

Objetivo: eliminar o mosquito, ou baixar sua densidade a níveis toleráveis, evitando surtos

Imprescindível: visitas domiciliares com
cobertura: 1 agente para cada 800/1000 imóveis
(rendimento: 20 a 25 imóveis/dia)
regularidade: visitas domiciliares bimestrais
qualidade: agente capacitado e com materiais de
campo (bolsa, lanternas, pesca larvas,
larvicida, etc)
Controle da Dengue



2. Operações de Emergência: (parte mais visível do programa)

Interromper surtos epidêmicos de doenças veiculadas por vetores
Significa: deixamos de usar ou usamos mal outros meios de controle mais eficazes e
duradouro
falhas nas atividades de rotina
Interrupção de transmissão: imprescindível o uso de
inseticidas
Aplicações UBV: caráter estritamente transitório,
Sucesso em situação de emergência: dispor com antecedência de recursos (estrutura
física, pessoal equipamentos, inseticidas, solventes, veículos)
O uso de inseticidas no contexto do
PNCD e das DNPCED

                         Resolução 43 - OPAS/OMS 2000
                         Dengue: não existe uma única medida que resolva o
                         problema > são necessárias adoção de várias medidas
                         concomitantes

                     Dengue: transcende (em as fundamentações do
                        Conhecer profundamente muito), o setor saúde
                         PNCD, objetivos, metas e componentes de ação:
                          • Vigilância epidemiológica
                          • Combate ao vetor
                          • Assistência aos pacientes
                          • Integração com atenção Básica (PAC/PSF)
                          • Ações de saneamento ambiental
                          • Ações integradas de Ed. em Saúde, comunicação e
                            mobilização social
                          • Capacitação de Recursos Humanos
                          • Legislação de apoio
                          • Sustentação político-social
                          • Acompanhamento/avaliação do PNCD
CENÁRIO NACIONAL

   • Seis estados brasileiros concentraram mais que 50%
  dos casos de dengue em 2010


                    NÚMERO ABSOLUTO DE   INCIDÊNCIA (casos por
       ESTADO
                          CASOS               100 mil hab)




         SP               297.515                718,9


        MG                256.422               1.279,3


        GO                112.282               1.894,6                          BA
        MS                83.340                3.530,5
                                                                       GO
        BA                58.914                 402,5                      MG
                                                                 MS
         PR               66.243                 619,9
                                                                       SP
                                                                      PR
  *Fonte: Sinan
  Excluídos os casos descartados
Parâmetros do Ministério da Saúde para Incidência de dengue:
Baixa – até 100 casos/100 mil hab.
Média – de 101 a 300 casos/100 mil hab.
Alta – acima de 300 casos/100 mil hab.
CENÁRIO NACIONAL

ÓBITOS
                        ANO    ÓBITOS


                        2008    467
Fonte: SES / UF
* Dados sujeitos á alteração
                        2009    264     Aumento de 44%
AUMENTO DE 2010 *
               CASOS GRAVES     673
FHD – 307 óbitos
DCC – 366 óbitos
Letalidade = 4,1%
CENÁRIO NACIONAL

    • Seis estados brasileiros concentraram 65%
   dos óbitos de dengue em 2010:

        Unidade Federada       Número de óbitos*

          SÃO PAULO                  139

         MINAS GERAIS                 99

             GOIAS                    79

        MATO G. DO SUL                45

         MATO GROSSO                  49

           RONDÔNIA                   33


Fonte: SES / UF
* Dados sujeitos á alteração
Inseticidas: indicados pelo WHOPES


                                           WHOPES: Comite de
                                           Avaliação de Pesticidas
                                           para uso em saúde pública

                                           Missão: parcerias para
                                           buscar novos produtos
                                           que sejam seguros à
                                           sáude humana e ambiental
                                           para uso em controle de
                                           vetores

                                           Poucos princípios ativos
                                           são disponíveis para uso
                                           em saúde pública
Global Collaboration for
Development of Pesticides for
Public Health (GCDPP).
(Colaboração Global para desenvolvimento       Intox Databank / Inchem
de Pesticidas para uso em saúde pública)
Inseticidas: indicados pelo WHOPES

MS: Instituições de Referência – Segurança química e toxicologia

 International Programme on Chemical Safety - IPCS




             Intox Databank / Inchem



Aqueles usados em água de
consumo humano:
avaliação do IPCS
Indicação OMS: Revisão periódica da literatura




                              MS utiliza como referencias, as
                              melhores fontes disponíveis
                              Garantia de informações atualizadas
                                          (Riscos químicos: água de
                                          Consumo humano - temefós)
Perfil toxicológico do Temefós




 Protecting Tomorrow…Today • Slide 16
Avaliações sobre a qualidade da água de consumo humano

Decisões são tomadas após as avaliações no:

GDWQ – Guidelines for Drinking-Water Quality - (IPCS)

JMPR – Joint Meeting Pesticides Residues - (WHO/FAO)




                                        Organização das
             Organização                Nações Unidas
             Mundial de                 para Alimentação e
             Saúde                      Agricultura
Inseticidas: indicados pelo WHOPES




                     O novaluron foi registrado como inseticida para culturas alimentares
                     e ornamentais.
                     A OMS avaliou o novaluron para uso como larvicida em reservatórios
                     de água de consumo , particularmente para controle da dengue




                                                     Novaluron é usado como larvicida para controle
                                                     de doenças carreadas por mosquitos que se
                                                     reproduzem em reservatórios de água de
                                                     consumo em dosagem que não exceda 0,05 mg/
                                                     l
O uso do Novaluron
O uso do Novaluron




                       Novaluron eliminado na:
                   Urina (traços) e fezes (cerca 80%)




   2,6 – ácido difluorobenzóico    3-cloro-4-(1,1,2-trifluoromethoxyetoxi)anilina
                                                (precursor da 3TFA)

                                                Meta-hemoglobinemia
O uso do Novaluron
O uso do Novaluron


                     NOAEL: No observed
                     adverse efect level

                     (máxima dose testada onde não
                     se observou nenhum efeito adverso)

                     NOAEL > 30mg por Kg.
                     (carcinogenicidade)
                     Novalurom foi considerado não
                     carcinogênico nas doses utilizadas em
                     controle de vetores.
                     NOAEL > 2.000mg/Kg. (Neurotóxico)




                       Cachorro com 10 Kg, ingeriu
                       100 mg/Kg/dia, o que corresponde
                       a 1 grama de ia por dia
O uso do Novaluron

 WHO SPECIFICATIONS FOR PUBLIC HEALTH
 PESTICIDES - NOVALURON - EVALUATION REPORT
 672/2003
 Novaluron é geralmente de baixa toxicidade aguda, subaguda e crônica.
 Avaliações positivas foram obtidos nos testes de pele e irritação dos olhos, pele
 e sensibilização da formulação CE mas não ocorrem com o TC, indicando que
 novaluron em si não é uma substância irritante, nem um sensibilizador.
 Avaliações negativas foram obtidos em testes de carcinogenicidade e
 mutagenicidade; não mostra sinais de desenvolvimento de toxicidade




 Dados ambientais:
 Baixa toxicidade em pássaros e mamíferos e abelhas.
 Baixa toxicidade em minhocas e não tem efeitos adversos sobre a microflora.
 Praticamente não há volatização do produto.
O uso do Novaluron

 A Metahemoglobinemia, também conhecida por "meta-Hb", é uma
 desordem caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o
 normal de metahemoglobina no sangue.
 Metahemoglobina: forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio.
 Quando sua concentração é elevada nas hemácias pode ocorrer uma
 anemia funcional
 Níveis elevados de metahemoglobina no sangue: causados pela
 oxidação no interior das hemácias e o oxigênio carregado de íon
 ferroso (Fe2+)]] do grupo hemo da molécula de hemoglobina é oxidado
 para o estado férrico (Fe3+)]].
 Isto converte a hemoglobina em metahemoglobina, uma forma que não
 liga-se ao oxigênio da hemoglobina que une-se a uma molécula de
 água ao invés do oxigênio.
 A formação espontânea da metahemoglobina é normalmente
 neutralizada por sistemas de proteção enzimáticas: NADH
 metahemoglobina reductase
O uso do Novaluron

4-Cloroanilina (PCA) - não é
exclusividade das Benzoil-fenil-uréias
É usado como intermediário na produção
de:
 • herbicidas e inseticidas (monuron,
    diflubenzuron, monolinuron)        – 60% da produção
 • Componentes para cosméticos
 • Pigmentos azóicos (corantes para    – 20% da produção
    tecidos - estamparia)
 • Corantes diversos (Pigment Red 184, – 7,5 % da produção
    Pigment Orange 44, etc.)
 • Higiene pessoal (sabonetes,
    desodorantes, higiene bucal etc.)
O uso do Novaluron

 Metahemoglobinemia: esta situação pode acontecer devido à
 presença de algumas substâncias tóxicas ou a deficiências
 enzimáticas congênitas

 Os principais agentes tóxicos são: 4-dimetilaminofenol, anilina,
 benzocaína, cloratos, clorobenzeno, cloroquina, cobre,
 cromatos, dapsona fenazopiridina, desinfetantes, fenacetina, giz
 de cera vermelho, guaiacol, hidralazina, lidocaína,
 metoclopramida (Plasil), naftaleno, nitratos, nitritos,
 nitrobenzeno, nitrofenol, nitroglicerina, nitroprussiato de sódio,
 paracetamol, peróxido de hidrogênio (H2O2), piperazina,
 prilocaína, primaquina, produtos de combustão, quinina,
 quinona, resorcinol, (adesivo), sulfonamida, sulfanilamida, tintas
 de tecido, triclorocarbanalida e vitamina K sintética. Uma das
 manifestações da metahemoglobinemia, é o aparecimento da
 cianose.
O uso do Novaluron
 Clorexedina:
 Um dos precursores de PCA – usados na industria alimentícia (frangos
 abatidos), cosméticos e desinfetantes hospitalares




Corantes azóicos:
Reação de ácido cloro acético
com anilina > Índigo




                                                   Índigo
Dose diária Admissível de ingestão (Novaluron)




   Um adulto de 60 Kg ingere 6,7% da ADI
   Uma criança de 5 Kg ingere 30% da ADI
Dose diária Admissível de
ingestão (Novaluron)




    A disponibilidade real do produto na água de apenas 0,003
    mg/l, tem que se considerar:

    Um adulto de 60 Kg ingere 1% da ADI
    Uma criança de 5 Kg, ingere 4,5 % da ADI

    Obs. IPCS/OMS considera improvável que, ao exceder a ADI.
    Ocorra efeitos adversos e que, os níveis de segurança sejam
    maiores do que os atualmente estabelecidos
Desenvolvimento de nova molécula
Investimento de cerca de US$ 250 milhões
Duração dos testes de desenvolvimento: 10 a 12 anos
Nova molécula s aptidão: medicamento, praguicida, herbicida, ou outro uso

Registro da patente – inicio dos testes de screening
Apenas o teste de DL50: +/-2 anos, com custo de mais de US$ 3 milhões




25 mil moléculas / ano

                                Restrições dos testes de screening

                                Ensaio: carcionogenese, teretogenese, genotoxicidade,
                                restrições ambientais, etc.



1 molécula é promissora
Desenvolvimento de nova molécula


Produto recebe um código (FAO / WHO): estudos sobre DL50, carcinogênese,
teratogênese, reprodução humana, resíduos ambientais, etc.

Após resultados = acumulo de conhecimento e dos riscos da
molécula: Registro e nome comercial

Registro: 80% do conhecimento ¿
20% do conhecimento h gerado no país onde
será pleiteado o registro

No Brasil: exigência de registro em três ministérios (Saúde,
Agricultura e Meio Ambiente)

Praguicidas usados em Saúde Pública:
preconizados por Comitê de Especialistas da OMS (WHOPES)
Controle de Vetores
                        Fases de registro - Medicamentos




Daiichi Sankyo Brasil
Farmacêutica Ltd
Antecedentes
 • 1º registro 1976 – Dimilin,
   uso na agricultura




                                     Revisão OMS 2007
  Revisão OMS                    Guidelines for drinking-water
  WHOPES 2005                              quality
Novaluron :
É um larvicida do grupo do Inibidores de Síntese de
quitina – Benzoil-fenil-uréias - BPU


Inibie o crescimento dos insetos, impedindo a formação
da quitina (elemento essencial do exoesqueleto, com
função de proteção mecânica). Leva à má formação e
esterilidade nos insetos adultos, caso consigam eclodir

Permite um efetivo controle de larvas, com baixa
dosagem, reduzindo dessa forma os riscos de intoxicação
e contaminação.
Ciclo de vida do mosquito
Atividade de Hormônio Juvenil e Ecdisona no
          desenvolvimento do mosquito
             mud        mud        mud        mud   mud
              a          a          a          a     a


ecdisona
        L1         L2         L3         L4



  HJ



                    LARV                      PUP    ADULT
                      A                        A       O
Efeito de inibidores de síntese de quitina sobre Aedes
aegypti
Estudos realizados - IGR


FASE I – Eficácia de Diflubenzuron, Triflumuron, Novaluron,
Methoprene e Pyriproxifen:

   2004 – Caicó – RN
   2005 – Arapiraca – AL, Marília – SP e Volta Redonda – RJ
   2006 – Arapiraca – AL (Novaluron)

FASE II – Efetividade de Diflubenzuron, Pyriproxifen e
Novaluron

   2006 – Montes Claros, Governador Valadares / MG, Ribeirão
   Preto / SP, Arapiraca / AL
Estudos realizados - IGR



                           Ensaios realizados
                           pela SVS

                           Resultados:
                            • Eficaz
                            • Fácil de aplicar
                            • 8 semanas de
                           persistência
                            • Seguro ao
                           aplicador
Nota Técnica nº 57/2011 – Estabelece os
procedimentos técnicos para o uso do
Novaluron rotina de controle larvário.
Apresentação
  Concentrado emulsionável a 10%
  Fabricado pela empresa israelense
  Makhteshim Chemical Works, Ltd.
  Beer Sheva, Israel
  Distribuidor mundial: Bayer




A OMS indica o uso do Novaluron de
0,01 a 0,05 mg i.a./litro, Ministério da
Saúde adotou a dose de 0,02 mg i.a./litro
A OMS indica o uso do Novaluron de 0,01 a 0,05 mg i.a./litro,
Ministério da Saúde adotou a dose de 0,02 mg i.a./litro
RESOLUÇÃO - RE Nº 5.148, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010
O Diretor da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 26 de
agosto de 2010 do Presidente da República, o inciso VIII do art. 15, e o inciso I
e o § 1° do Art. 55 do
Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n°. 354 da
ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de
2006, e a Portaria n° 1.256 da ANVISA, de 14 de setembro de 2010,
considerando a necessidade de adequação da "Relação de monografias dos
ingredientes ativos de agrotóxicos, domissanitários e
preservantes de madeira", resolve: Art. 1º Incluir a modalidade de emprego
Campanha de Saúde Pública (controle das larvas do mosquito Aedes
aegypti), para uso em água potável na concentração máxima permitida de
0,05 mg/L, na monografia do ingrediente ativo N09 - NOVALUROM, na relação
de monografias dos ingredientes ativos de agrotóxicos, domissanitários e
preservantes de madeira, publicada por meio da Resolução - RE N°
165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 02 de setembro de 2003. Art. 2º Esta
Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA
Uso no campo - aplicação

Diretrizes do PNCD: uso de larvicida apenas quando necessário
Preparação da Emulsão a 2%



                +                        =

200 ml de água       800 ml de água           1 litro de
                                              Emulsão a 2%

 Preparação da Emulsão 2% – feita pelo supervisor
 (Proporção de 1 parte de CE10% para 4 partes de água)
Uso no campo - aplicação

Preparação da Emulsão a 2%
                         Suficientes para tratar
                         1.000.000 litros de água
                    =    (1.000 caixas d'água
                         com 1.000 litros)

1 litro de Emulsão a 2%
Uso no campo - aplicação


Uso da Emulsão a 2% (quando necessário)
Uso do Novaluron

 Em razão da baixa solubilidade e a segurança do
 produto, os depósitos deverão ser tratados pelo volume
 do depósito (a exemplo do procedimento adotado com
 o temefós)
 Importante: os depósitos devem ser medidos
 (cubicados) para determinação do seu volume com
 precisão.




                          Em nenhuma hipótese
                          será utilizado o produto puro
Dosagem do Novaluron

Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,02 mg ia/ litro de água

1.000 mg ---------- 1 grama
0, 02 mg ----------- X X = 0,00002 g i.a./ L água

1.000 g de CE a10% ----------- 100 g ia
X ----------- 0,00002 g ia /L água X = 0,0002 g
de CE10/L água

0,0002 g CE10 ---------- 1 L água (dificuldades operacionais)
0,002 g CE10 ---------- 10 L água
0,02 g CE10 ---------- 100 L água
0,2 g CE10 ---------- 1.000 L água

Necessidade de trabalhar com uma diluição previa (Em2%)
Dosagem do Novaluron


Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,02 mg ia/ litro de água
X = 0,00002 g i.a./ L água

0,00002 g ia --------------------1 litro
(CE 10%) 100 g ia ---------- x

x = 5.000.000 litros de água

1 ml do produto que restar no frasco, suficiente para tratar 5.000 litros de
água (Não desperdiçar)
Economia substancial com gastos em transporte




Bahia: 200 toneladas/ciclo de temefós (7 carretas)
= 400 litros de Novaluron



                  Frasco plástico e pipeta Pasteur para
                  transporte e medição de gotas/volumes
Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,01 a 0,05 mg ia/ litro de água
Dose adotada pelo Ministério da Saúde: 0,02 mg/litro de água

Após estudo de pesagem de gotas de CE10%
1 gota = 0,027g (arredondamento para 0,03 g)

0,03g x 2% (2/100) = 0,0006 g de ia (ou 0,6 mg ia/gota)
- obs.(Do produto diluído a 2%)

0,02 mg ia ---------- 1 litro
0,6 mg ia ---------- x x = 30 litros/gota de Em2%

Emulsão bastante estável: pode durar para o ciclo todo
Uso do Novaluron

 Estimativa de volume de CE10% Novaluron, baseado na demanda
 por área de trabalho
 É necessário o supervisor ter uma estimativa do volume de
 água tratada em cada zona (área de trabalho)

 Estas informações podem ser obtidas pelos boletins de campo
 (consumo de larvicidas anteriores: temefós / diflubenzuron
Uso do Novaluron
 Estimativa de volume de CE10% Novaluron, baseado na demanda por área de trabalho
 (Temefós e Diflubenzuron
Uso do Novaluron

                                 Cuidados na distribuição
                                 do CE10 aos supervisores




               Proporção = 1:4
Dose letal 50 (DL50) = menor quantidade do ingrediente ativo que mata 50%
da população estudada
DL50 do Aldicarb (Chumbinho) = 17 mg/Kg/PV

Quantidade para matar uma pessoa de 60 Kg
60Kg x 17 mg = 1.020 mg (1 grama)

DL50 = testada com o ingrediente ativo
No campo = manipula-se o produto diluído (produto
comercial e preparação diluída)
DL 50 = não é o método ideal para
determinar o “risco” de uma substância
Depende de uma “quantidade” para surgir
efeito adverso


          DL50 form = DL50 ia x 100                   C1 X V1 = C2 X V2                       C2 = C1 X V1 / V2
            % Form final (c2)




                                                    DL 50                Quantidade para intoxicar
     Formulação Final       DL 50 ia (mg/Kg/Pv)                                                           Unidade
                                                  (mg Kg/PV)                pessoa de 60 Kg




 CE 10%                    5.000                                50.000                               3 Litro


 Emulsão 2%                5.000                               250.000                               15 Litros


 Água tratada              5.000                      250.000.000.000                      15.000.000 Litros
DL 50 = não é o método ideal para
determinar o “risco” de uma substância


   RISCO DE INTOXICAÇÃO COM PESTICIDAS
   Risco de intox. = (f) - Toxicidade
   - Exposição (concent. + tempo)
   Probabilidade da Exposição Causar Efeito Tóxicos



          TOXICIDADE                  EXPOSIÇÃO                      RISCO

            ALTA (< DL    50   )            ALTA                     ALTO

            ALTA (< DL    50   )            Baixa                    Baixo

            Baixa (> DL   50   )            ALTA                     ALTO

            Baixa (> DL   50   )            Baixa                    Baixo

                                   FONTE: DALDIN & SANTIAGO (2003)
Novaluron
                                                             5.000
                                                             mg/Kg/PV

                                                             CE = 10%
                                                             Em = 2%
                                                             Água = 0,000002%




            TOXICIDADE                      EXPOSIÇÃO                RISCO

            ALTA (< DL    50   )               ALTA                  ALTO
            ALTA (< DL    50   )               Baixa                 Baixo
            Baixa (> DL   50   )               ALTA                  ALTO
            Baixa (> DL   50   )               Baixa                 Baixo
                                   FONTE: DALDIN & SANTIAGO (2003)
Uso de EPIs
Programa BES de Desenvolvimento sustentável




                                        Obrigado




 Protecting Tomorrow…Today • Slide 61

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Transformadores
Transformadores Transformadores
Transformadores
Heitor Galvão
 
Materiais modernos
Materiais modernosMateriais modernos
Materiais modernos
Fernando Lucas
 
Exercícios - Reações orgânicas eliminação, substituição e oxidação
Exercícios - Reações orgânicas  eliminação, substituição e oxidação  Exercícios - Reações orgânicas  eliminação, substituição e oxidação
Exercícios - Reações orgânicas eliminação, substituição e oxidação
Profª Alda Ernestina
 
AULA 8 TRAFOS.pptx
AULA 8 TRAFOS.pptxAULA 8 TRAFOS.pptx
AULA 8 TRAFOS.pptx
Vander Bernardi
 
Relatorio 5
Relatorio 5Relatorio 5
Siderurgia
SiderurgiaSiderurgia
Siderurgia
Evellin Enny
 
Use of microwaves for synthesis
Use of microwaves for synthesisUse of microwaves for synthesis
Lista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabaritoLista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabarito
Anyzete Galdino
 
Qet2006 1
Qet2006 1Qet2006 1
Pmt3100 aula 06 2014_2
Pmt3100 aula 06 2014_2Pmt3100 aula 06 2014_2
Pmt3100 aula 06 2014_2
Kássila Almeida
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Felipe Rosa
 
Aluminio apresentação montes
Aluminio apresentação montesAluminio apresentação montes
Aluminio apresentação montes
Flávia Xamã
 
1ªlista de exercicio
1ªlista de exercicio1ªlista de exercicio
1ªlista de exercicio
Clebson Ramos
 
Eletromagnetismo apo[1]
Eletromagnetismo apo[1]Eletromagnetismo apo[1]
Eletromagnetismo apo[1]
Richard Freitas
 
Análise Microestrutural de amostra de Ferro Fundido
Análise Microestrutural de amostra de Ferro FundidoAnálise Microestrutural de amostra de Ferro Fundido
Análise Microestrutural de amostra de Ferro Fundido
Alan Vieira
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformação
Lais Figueiredo
 
Uv spectroscopy (Collected)
Uv spectroscopy (Collected)Uv spectroscopy (Collected)
Uv spectroscopy (Collected)
Istiqur Rahman
 
La icp ms
La icp msLa icp ms
La icp ms
Akshay Raj
 
Aula 3 propriedades mecânicas dos materiais
Aula 3   propriedades mecânicas dos materiaisAula 3   propriedades mecânicas dos materiais
Aula 3 propriedades mecânicas dos materiais
Lidiane Augusto
 
Exercicios de ciencias dos materiais
Exercicios de ciencias dos materiaisExercicios de ciencias dos materiais
Exercicios de ciencias dos materiais
Jones Fagundes
 

Mais procurados (20)

Transformadores
Transformadores Transformadores
Transformadores
 
Materiais modernos
Materiais modernosMateriais modernos
Materiais modernos
 
Exercícios - Reações orgânicas eliminação, substituição e oxidação
Exercícios - Reações orgânicas  eliminação, substituição e oxidação  Exercícios - Reações orgânicas  eliminação, substituição e oxidação
Exercícios - Reações orgânicas eliminação, substituição e oxidação
 
AULA 8 TRAFOS.pptx
AULA 8 TRAFOS.pptxAULA 8 TRAFOS.pptx
AULA 8 TRAFOS.pptx
 
Relatorio 5
Relatorio 5Relatorio 5
Relatorio 5
 
Siderurgia
SiderurgiaSiderurgia
Siderurgia
 
Use of microwaves for synthesis
Use of microwaves for synthesisUse of microwaves for synthesis
Use of microwaves for synthesis
 
Lista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabaritoLista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabarito
 
Qet2006 1
Qet2006 1Qet2006 1
Qet2006 1
 
Pmt3100 aula 06 2014_2
Pmt3100 aula 06 2014_2Pmt3100 aula 06 2014_2
Pmt3100 aula 06 2014_2
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
 
Aluminio apresentação montes
Aluminio apresentação montesAluminio apresentação montes
Aluminio apresentação montes
 
1ªlista de exercicio
1ªlista de exercicio1ªlista de exercicio
1ªlista de exercicio
 
Eletromagnetismo apo[1]
Eletromagnetismo apo[1]Eletromagnetismo apo[1]
Eletromagnetismo apo[1]
 
Análise Microestrutural de amostra de Ferro Fundido
Análise Microestrutural de amostra de Ferro FundidoAnálise Microestrutural de amostra de Ferro Fundido
Análise Microestrutural de amostra de Ferro Fundido
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformação
 
Uv spectroscopy (Collected)
Uv spectroscopy (Collected)Uv spectroscopy (Collected)
Uv spectroscopy (Collected)
 
La icp ms
La icp msLa icp ms
La icp ms
 
Aula 3 propriedades mecânicas dos materiais
Aula 3   propriedades mecânicas dos materiaisAula 3   propriedades mecânicas dos materiais
Aula 3 propriedades mecânicas dos materiais
 
Exercicios de ciencias dos materiais
Exercicios de ciencias dos materiaisExercicios de ciencias dos materiais
Exercicios de ciencias dos materiais
 

Semelhante a Novaluron Bayer - Demetrio Tederiche Borges

Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arbovirosesLia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS
 
Ata da reunião sobre agrotóxico na sesa
Ata da reunião sobre agrotóxico na sesaAta da reunião sobre agrotóxico na sesa
Ata da reunião sobre agrotóxico na sesa
Moysés Galvão Veiga
 
Prevencao Cura HIV Alexandre Barbosa Unesp SIC UNIP 2015
Prevencao Cura HIV Alexandre Barbosa Unesp SIC UNIP 2015Prevencao Cura HIV Alexandre Barbosa Unesp SIC UNIP 2015
Prevencao Cura HIV Alexandre Barbosa Unesp SIC UNIP 2015
Alexandre Naime Barbosa
 
Apresentação campanha fraternidade 2012 13 02
Apresentação campanha fraternidade 2012 13 02Apresentação campanha fraternidade 2012 13 02
Apresentação campanha fraternidade 2012 13 02
Saulo Paschoaletto
 
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
Associação Brasileira de Medicina Farmacêutica
 
Novo método de diagnóstico de Raiva
Novo método de diagnóstico de RaivaNovo método de diagnóstico de Raiva
Novo método de diagnóstico de Raiva
Cleber Galvão
 
Experiências NE – PREPARAÇÃO E RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ÀS EMERGÊNCIAS...
Experiências NE – PREPARAÇÃO E RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ÀS EMERGÊNCIAS...Experiências NE – PREPARAÇÃO E RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ÀS EMERGÊNCIAS...
Experiências NE – PREPARAÇÃO E RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ÀS EMERGÊNCIAS...
Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS
 
Simpósio Hanseníase - Situação atual da hanseniase no Brasil e mundo - derma...
Simpósio Hanseníase -  Situação atual da hanseniase no Brasil e mundo - derma...Simpósio Hanseníase -  Situação atual da hanseniase no Brasil e mundo - derma...
Simpósio Hanseníase - Situação atual da hanseniase no Brasil e mundo - derma...
lascounic
 
Aula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbianaAula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbiana
Proqualis
 
08 gbcb plano_seguranca_agua.ppt-setri
08 gbcb plano_seguranca_agua.ppt-setri08 gbcb plano_seguranca_agua.ppt-setri
08 gbcb plano_seguranca_agua.ppt-setri
12out10
 
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioAgrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Fonte Comunicação
 
Appcc industria
Appcc industriaAppcc industria
Appcc industria
Cris Oliveira
 
1ª serie reda cem - 10.21
1ª serie   reda cem -  10.211ª serie   reda cem -  10.21
1ª serie reda cem - 10.21
MatheusMesquitaMelo
 
vigilancia sanitaria animal
vigilancia sanitaria animalvigilancia sanitaria animal
vigilancia sanitaria animal
Clécio Limeira
 
Eventos de massa | Peste
Eventos de massa | PesteEventos de massa | Peste
Recomendações ambiente
Recomendações ambienteRecomendações ambiente
Recomendações ambiente
anacrcorreia
 
Política nacional de atenção a saúde do trabalhador
Política nacional de atenção a saúde do trabalhadorPolítica nacional de atenção a saúde do trabalhador
Política nacional de atenção a saúde do trabalhador
Carlos Eduardo dos Santos
 
Prep hiv 2019 infectologia - alexandre naime barbosa
Prep hiv 2019   infectologia - alexandre naime barbosaPrep hiv 2019   infectologia - alexandre naime barbosa
Prep hiv 2019 infectologia - alexandre naime barbosa
Alexandre Naime Barbosa
 
DOSES DE UM COMPLEXO DE ANTAGONISTAS NO MANEJO DE TRIPES EM CEBOLA
DOSES DE UM COMPLEXO DE ANTAGONISTAS NO MANEJO DE TRIPES EM CEBOLADOSES DE UM COMPLEXO DE ANTAGONISTAS NO MANEJO DE TRIPES EM CEBOLA
DOSES DE UM COMPLEXO DE ANTAGONISTAS NO MANEJO DE TRIPES EM CEBOLA
Paulo Antonio de Souza Gonçalves
 
Biosseguranca
BiossegurancaBiosseguranca
Biosseguranca
BradleyWarren15
 

Semelhante a Novaluron Bayer - Demetrio Tederiche Borges (20)

Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arbovirosesLia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
 
Ata da reunião sobre agrotóxico na sesa
Ata da reunião sobre agrotóxico na sesaAta da reunião sobre agrotóxico na sesa
Ata da reunião sobre agrotóxico na sesa
 
Prevencao Cura HIV Alexandre Barbosa Unesp SIC UNIP 2015
Prevencao Cura HIV Alexandre Barbosa Unesp SIC UNIP 2015Prevencao Cura HIV Alexandre Barbosa Unesp SIC UNIP 2015
Prevencao Cura HIV Alexandre Barbosa Unesp SIC UNIP 2015
 
Apresentação campanha fraternidade 2012 13 02
Apresentação campanha fraternidade 2012 13 02Apresentação campanha fraternidade 2012 13 02
Apresentação campanha fraternidade 2012 13 02
 
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Arnaldo Colombo
 
Novo método de diagnóstico de Raiva
Novo método de diagnóstico de RaivaNovo método de diagnóstico de Raiva
Novo método de diagnóstico de Raiva
 
Experiências NE – PREPARAÇÃO E RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ÀS EMERGÊNCIAS...
Experiências NE – PREPARAÇÃO E RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ÀS EMERGÊNCIAS...Experiências NE – PREPARAÇÃO E RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ÀS EMERGÊNCIAS...
Experiências NE – PREPARAÇÃO E RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ÀS EMERGÊNCIAS...
 
Simpósio Hanseníase - Situação atual da hanseniase no Brasil e mundo - derma...
Simpósio Hanseníase -  Situação atual da hanseniase no Brasil e mundo - derma...Simpósio Hanseníase -  Situação atual da hanseniase no Brasil e mundo - derma...
Simpósio Hanseníase - Situação atual da hanseniase no Brasil e mundo - derma...
 
Aula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbianaAula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbiana
 
08 gbcb plano_seguranca_agua.ppt-setri
08 gbcb plano_seguranca_agua.ppt-setri08 gbcb plano_seguranca_agua.ppt-setri
08 gbcb plano_seguranca_agua.ppt-setri
 
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioAgrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
 
Appcc industria
Appcc industriaAppcc industria
Appcc industria
 
1ª serie reda cem - 10.21
1ª serie   reda cem -  10.211ª serie   reda cem -  10.21
1ª serie reda cem - 10.21
 
vigilancia sanitaria animal
vigilancia sanitaria animalvigilancia sanitaria animal
vigilancia sanitaria animal
 
Eventos de massa | Peste
Eventos de massa | PesteEventos de massa | Peste
Eventos de massa | Peste
 
Recomendações ambiente
Recomendações ambienteRecomendações ambiente
Recomendações ambiente
 
Política nacional de atenção a saúde do trabalhador
Política nacional de atenção a saúde do trabalhadorPolítica nacional de atenção a saúde do trabalhador
Política nacional de atenção a saúde do trabalhador
 
Prep hiv 2019 infectologia - alexandre naime barbosa
Prep hiv 2019   infectologia - alexandre naime barbosaPrep hiv 2019   infectologia - alexandre naime barbosa
Prep hiv 2019 infectologia - alexandre naime barbosa
 
DOSES DE UM COMPLEXO DE ANTAGONISTAS NO MANEJO DE TRIPES EM CEBOLA
DOSES DE UM COMPLEXO DE ANTAGONISTAS NO MANEJO DE TRIPES EM CEBOLADOSES DE UM COMPLEXO DE ANTAGONISTAS NO MANEJO DE TRIPES EM CEBOLA
DOSES DE UM COMPLEXO DE ANTAGONISTAS NO MANEJO DE TRIPES EM CEBOLA
 
Biosseguranca
BiossegurancaBiosseguranca
Biosseguranca
 

Mais de Rostiene Justino Magalhães

Trabalho em Locais de Difícil Acesso
Trabalho em Locais de Difícil AcessoTrabalho em Locais de Difícil Acesso
Trabalho em Locais de Difícil Acesso
Rostiene Justino Magalhães
 
Orientação postural no trabalho
Orientação postural no trabalhoOrientação postural no trabalho
Orientação postural no trabalho
Rostiene Justino Magalhães
 
Resgate Histórico do Sindavas-pb
Resgate Histórico do Sindavas-pbResgate Histórico do Sindavas-pb
Resgate Histórico do Sindavas-pb
Rostiene Justino Magalhães
 
Resgate Historico do Sindavas
Resgate Historico do SindavasResgate Historico do Sindavas
Resgate Historico do Sindavas
Rostiene Justino Magalhães
 
Homenagem a Rossandra
Homenagem a RossandraHomenagem a Rossandra
Homenagem a Rossandra
Rostiene Justino Magalhães
 
Homenagem a Rossandra
Homenagem a RossandraHomenagem a Rossandra
Homenagem a Rossandra
Rostiene Justino Magalhães
 
I Seminário da Mulher
I Seminário da Mulher I Seminário da Mulher
I Seminário da Mulher
Rostiene Justino Magalhães
 
Homenagem a Rossandra
Homenagem a RossandraHomenagem a Rossandra
Homenagem a Rossandra
Rostiene Justino Magalhães
 
I Seminário da Mulher do Sindavas-PB
I Seminário da Mulher do Sindavas-PBI Seminário da Mulher do Sindavas-PB
I Seminário da Mulher do Sindavas-PB
Rostiene Justino Magalhães
 
Formação técnica de vigilância em saúde cefor 2
Formação técnica de vigilância em saúde  cefor 2Formação técnica de vigilância em saúde  cefor 2
Formação técnica de vigilância em saúde cefor 2
Rostiene Justino Magalhães
 

Mais de Rostiene Justino Magalhães (10)

Trabalho em Locais de Difícil Acesso
Trabalho em Locais de Difícil AcessoTrabalho em Locais de Difícil Acesso
Trabalho em Locais de Difícil Acesso
 
Orientação postural no trabalho
Orientação postural no trabalhoOrientação postural no trabalho
Orientação postural no trabalho
 
Resgate Histórico do Sindavas-pb
Resgate Histórico do Sindavas-pbResgate Histórico do Sindavas-pb
Resgate Histórico do Sindavas-pb
 
Resgate Historico do Sindavas
Resgate Historico do SindavasResgate Historico do Sindavas
Resgate Historico do Sindavas
 
Homenagem a Rossandra
Homenagem a RossandraHomenagem a Rossandra
Homenagem a Rossandra
 
Homenagem a Rossandra
Homenagem a RossandraHomenagem a Rossandra
Homenagem a Rossandra
 
I Seminário da Mulher
I Seminário da Mulher I Seminário da Mulher
I Seminário da Mulher
 
Homenagem a Rossandra
Homenagem a RossandraHomenagem a Rossandra
Homenagem a Rossandra
 
I Seminário da Mulher do Sindavas-PB
I Seminário da Mulher do Sindavas-PBI Seminário da Mulher do Sindavas-PB
I Seminário da Mulher do Sindavas-PB
 
Formação técnica de vigilância em saúde cefor 2
Formação técnica de vigilância em saúde  cefor 2Formação técnica de vigilância em saúde  cefor 2
Formação técnica de vigilância em saúde cefor 2
 

Novaluron Bayer - Demetrio Tederiche Borges

  • 1. Programa BES de Desenvolvimento sustentável
  • 2. Rede Nacional de Monitoramento - Morena Processo de avaliação para ingresso de dois novos Laboratório de laboratórios: Entomologia/CE • Medicina Tropical – UnB • Universidade Federal do Paraná Laboratório de Entomologia CPqAM (Fiocruz/RJ) Regiões N NE SE Laboratório de criação de Aedes aegypti S Geraldo Magella Buralli/ SP CO (*) Rede Nacional de Monitoramento de Aedes aegypti a Inseticidas
  • 3. Monitoramento da Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas Bioensaios com larvas Dose-diagnóstica (2 X CL99 para a cepa-referência) Dose-resposta Critérios de avaliação (OMS) Razão de resistência (RR) mortalidade da cepa local: Critérios de avaliação acima de 98%: Susceptibilidade (SS) entre 80 e 98%: Verif. requerida (VR) RR < 5 : Baixa abaixo de 80%: Resistência (RR) 5 < RR < 10: Média RR > 10: Alta
  • 4. Entendendo a Razão de Resistência - RR Critério anterior: trocar quando RR > 10 Critério atual: trocar quando RR > 3 Quanto mais cedo trocar: níveis anteriores voltam mais rápido produto antigo ainda está agindo
  • 5. Entendendo a Razão de Resistência - RR Observa-se o deslocamento da CL 50 na população local => necessário maior quantidade. de inseticida para mesma mortalidade
  • 6. (Operações de rotina) População mobilizada, qualidade do trabalho dos agentes, ações intersetoriais para apoio (limpeza urbana, redução de pendências, sustentabilidade técnica e política) Não será necessário o uso de inseticidas (Operações de emergência)
  • 7. Controle da Dengue (Duas operações básicas) 1. Operações de Rotina: (muito trabalho, pouco reconhecimento) a) Envolvimento da população, buscar a participação, eliminando e evitando a proliferação de criadouros, produzidos no ambiente doméstico b) Implementação de Tratamento Focal, visita “casa a casa”, com aplicação seletiva de larvicida nos criadouros, cobertura de toda a área infestada em ciclos bimestrais Objetivo: eliminar o mosquito, ou baixar sua densidade a níveis toleráveis, evitando surtos Imprescindível: visitas domiciliares com cobertura: 1 agente para cada 800/1000 imóveis (rendimento: 20 a 25 imóveis/dia) regularidade: visitas domiciliares bimestrais qualidade: agente capacitado e com materiais de campo (bolsa, lanternas, pesca larvas, larvicida, etc)
  • 8. Controle da Dengue 2. Operações de Emergência: (parte mais visível do programa) Interromper surtos epidêmicos de doenças veiculadas por vetores Significa: deixamos de usar ou usamos mal outros meios de controle mais eficazes e duradouro falhas nas atividades de rotina Interrupção de transmissão: imprescindível o uso de inseticidas Aplicações UBV: caráter estritamente transitório, Sucesso em situação de emergência: dispor com antecedência de recursos (estrutura física, pessoal equipamentos, inseticidas, solventes, veículos)
  • 9. O uso de inseticidas no contexto do PNCD e das DNPCED Resolução 43 - OPAS/OMS 2000 Dengue: não existe uma única medida que resolva o problema > são necessárias adoção de várias medidas concomitantes Dengue: transcende (em as fundamentações do Conhecer profundamente muito), o setor saúde PNCD, objetivos, metas e componentes de ação: • Vigilância epidemiológica • Combate ao vetor • Assistência aos pacientes • Integração com atenção Básica (PAC/PSF) • Ações de saneamento ambiental • Ações integradas de Ed. em Saúde, comunicação e mobilização social • Capacitação de Recursos Humanos • Legislação de apoio • Sustentação político-social • Acompanhamento/avaliação do PNCD
  • 10. CENÁRIO NACIONAL • Seis estados brasileiros concentraram mais que 50% dos casos de dengue em 2010 NÚMERO ABSOLUTO DE INCIDÊNCIA (casos por ESTADO CASOS 100 mil hab) SP 297.515 718,9 MG 256.422 1.279,3 GO 112.282 1.894,6 BA MS 83.340 3.530,5 GO BA 58.914 402,5 MG MS PR 66.243 619,9 SP PR *Fonte: Sinan Excluídos os casos descartados Parâmetros do Ministério da Saúde para Incidência de dengue: Baixa – até 100 casos/100 mil hab. Média – de 101 a 300 casos/100 mil hab. Alta – acima de 300 casos/100 mil hab.
  • 11. CENÁRIO NACIONAL ÓBITOS ANO ÓBITOS 2008 467 Fonte: SES / UF * Dados sujeitos á alteração 2009 264 Aumento de 44% AUMENTO DE 2010 * CASOS GRAVES 673 FHD – 307 óbitos DCC – 366 óbitos Letalidade = 4,1%
  • 12. CENÁRIO NACIONAL • Seis estados brasileiros concentraram 65% dos óbitos de dengue em 2010: Unidade Federada Número de óbitos* SÃO PAULO 139 MINAS GERAIS 99 GOIAS 79 MATO G. DO SUL 45 MATO GROSSO 49 RONDÔNIA 33 Fonte: SES / UF * Dados sujeitos á alteração
  • 13. Inseticidas: indicados pelo WHOPES WHOPES: Comite de Avaliação de Pesticidas para uso em saúde pública Missão: parcerias para buscar novos produtos que sejam seguros à sáude humana e ambiental para uso em controle de vetores Poucos princípios ativos são disponíveis para uso em saúde pública Global Collaboration for Development of Pesticides for Public Health (GCDPP). (Colaboração Global para desenvolvimento Intox Databank / Inchem de Pesticidas para uso em saúde pública)
  • 14. Inseticidas: indicados pelo WHOPES MS: Instituições de Referência – Segurança química e toxicologia International Programme on Chemical Safety - IPCS Intox Databank / Inchem Aqueles usados em água de consumo humano: avaliação do IPCS
  • 15. Indicação OMS: Revisão periódica da literatura MS utiliza como referencias, as melhores fontes disponíveis Garantia de informações atualizadas (Riscos químicos: água de Consumo humano - temefós)
  • 16. Perfil toxicológico do Temefós Protecting Tomorrow…Today • Slide 16
  • 17. Avaliações sobre a qualidade da água de consumo humano Decisões são tomadas após as avaliações no: GDWQ – Guidelines for Drinking-Water Quality - (IPCS) JMPR – Joint Meeting Pesticides Residues - (WHO/FAO) Organização das Organização Nações Unidas Mundial de para Alimentação e Saúde Agricultura
  • 18. Inseticidas: indicados pelo WHOPES O novaluron foi registrado como inseticida para culturas alimentares e ornamentais. A OMS avaliou o novaluron para uso como larvicida em reservatórios de água de consumo , particularmente para controle da dengue Novaluron é usado como larvicida para controle de doenças carreadas por mosquitos que se reproduzem em reservatórios de água de consumo em dosagem que não exceda 0,05 mg/ l
  • 19. O uso do Novaluron
  • 20. O uso do Novaluron Novaluron eliminado na: Urina (traços) e fezes (cerca 80%) 2,6 – ácido difluorobenzóico 3-cloro-4-(1,1,2-trifluoromethoxyetoxi)anilina (precursor da 3TFA) Meta-hemoglobinemia
  • 21. O uso do Novaluron
  • 22. O uso do Novaluron NOAEL: No observed adverse efect level (máxima dose testada onde não se observou nenhum efeito adverso) NOAEL > 30mg por Kg. (carcinogenicidade) Novalurom foi considerado não carcinogênico nas doses utilizadas em controle de vetores. NOAEL > 2.000mg/Kg. (Neurotóxico) Cachorro com 10 Kg, ingeriu 100 mg/Kg/dia, o que corresponde a 1 grama de ia por dia
  • 23. O uso do Novaluron WHO SPECIFICATIONS FOR PUBLIC HEALTH PESTICIDES - NOVALURON - EVALUATION REPORT 672/2003 Novaluron é geralmente de baixa toxicidade aguda, subaguda e crônica. Avaliações positivas foram obtidos nos testes de pele e irritação dos olhos, pele e sensibilização da formulação CE mas não ocorrem com o TC, indicando que novaluron em si não é uma substância irritante, nem um sensibilizador. Avaliações negativas foram obtidos em testes de carcinogenicidade e mutagenicidade; não mostra sinais de desenvolvimento de toxicidade Dados ambientais: Baixa toxicidade em pássaros e mamíferos e abelhas. Baixa toxicidade em minhocas e não tem efeitos adversos sobre a microflora. Praticamente não há volatização do produto.
  • 24. O uso do Novaluron A Metahemoglobinemia, também conhecida por "meta-Hb", é uma desordem caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o normal de metahemoglobina no sangue. Metahemoglobina: forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio. Quando sua concentração é elevada nas hemácias pode ocorrer uma anemia funcional Níveis elevados de metahemoglobina no sangue: causados pela oxidação no interior das hemácias e o oxigênio carregado de íon ferroso (Fe2+)]] do grupo hemo da molécula de hemoglobina é oxidado para o estado férrico (Fe3+)]]. Isto converte a hemoglobina em metahemoglobina, uma forma que não liga-se ao oxigênio da hemoglobina que une-se a uma molécula de água ao invés do oxigênio. A formação espontânea da metahemoglobina é normalmente neutralizada por sistemas de proteção enzimáticas: NADH metahemoglobina reductase
  • 25. O uso do Novaluron 4-Cloroanilina (PCA) - não é exclusividade das Benzoil-fenil-uréias É usado como intermediário na produção de: • herbicidas e inseticidas (monuron, diflubenzuron, monolinuron) – 60% da produção • Componentes para cosméticos • Pigmentos azóicos (corantes para – 20% da produção tecidos - estamparia) • Corantes diversos (Pigment Red 184, – 7,5 % da produção Pigment Orange 44, etc.) • Higiene pessoal (sabonetes, desodorantes, higiene bucal etc.)
  • 26. O uso do Novaluron Metahemoglobinemia: esta situação pode acontecer devido à presença de algumas substâncias tóxicas ou a deficiências enzimáticas congênitas Os principais agentes tóxicos são: 4-dimetilaminofenol, anilina, benzocaína, cloratos, clorobenzeno, cloroquina, cobre, cromatos, dapsona fenazopiridina, desinfetantes, fenacetina, giz de cera vermelho, guaiacol, hidralazina, lidocaína, metoclopramida (Plasil), naftaleno, nitratos, nitritos, nitrobenzeno, nitrofenol, nitroglicerina, nitroprussiato de sódio, paracetamol, peróxido de hidrogênio (H2O2), piperazina, prilocaína, primaquina, produtos de combustão, quinina, quinona, resorcinol, (adesivo), sulfonamida, sulfanilamida, tintas de tecido, triclorocarbanalida e vitamina K sintética. Uma das manifestações da metahemoglobinemia, é o aparecimento da cianose.
  • 27. O uso do Novaluron Clorexedina: Um dos precursores de PCA – usados na industria alimentícia (frangos abatidos), cosméticos e desinfetantes hospitalares Corantes azóicos: Reação de ácido cloro acético com anilina > Índigo Índigo
  • 28. Dose diária Admissível de ingestão (Novaluron) Um adulto de 60 Kg ingere 6,7% da ADI Uma criança de 5 Kg ingere 30% da ADI
  • 29. Dose diária Admissível de ingestão (Novaluron) A disponibilidade real do produto na água de apenas 0,003 mg/l, tem que se considerar: Um adulto de 60 Kg ingere 1% da ADI Uma criança de 5 Kg, ingere 4,5 % da ADI Obs. IPCS/OMS considera improvável que, ao exceder a ADI. Ocorra efeitos adversos e que, os níveis de segurança sejam maiores do que os atualmente estabelecidos
  • 30. Desenvolvimento de nova molécula Investimento de cerca de US$ 250 milhões Duração dos testes de desenvolvimento: 10 a 12 anos Nova molécula s aptidão: medicamento, praguicida, herbicida, ou outro uso Registro da patente – inicio dos testes de screening Apenas o teste de DL50: +/-2 anos, com custo de mais de US$ 3 milhões 25 mil moléculas / ano Restrições dos testes de screening Ensaio: carcionogenese, teretogenese, genotoxicidade, restrições ambientais, etc. 1 molécula é promissora
  • 31. Desenvolvimento de nova molécula Produto recebe um código (FAO / WHO): estudos sobre DL50, carcinogênese, teratogênese, reprodução humana, resíduos ambientais, etc. Após resultados = acumulo de conhecimento e dos riscos da molécula: Registro e nome comercial Registro: 80% do conhecimento ¿ 20% do conhecimento h gerado no país onde será pleiteado o registro No Brasil: exigência de registro em três ministérios (Saúde, Agricultura e Meio Ambiente) Praguicidas usados em Saúde Pública: preconizados por Comitê de Especialistas da OMS (WHOPES)
  • 32.
  • 33. Controle de Vetores Fases de registro - Medicamentos Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltd
  • 34. Antecedentes • 1º registro 1976 – Dimilin, uso na agricultura Revisão OMS 2007 Revisão OMS Guidelines for drinking-water WHOPES 2005 quality
  • 35. Novaluron : É um larvicida do grupo do Inibidores de Síntese de quitina – Benzoil-fenil-uréias - BPU Inibie o crescimento dos insetos, impedindo a formação da quitina (elemento essencial do exoesqueleto, com função de proteção mecânica). Leva à má formação e esterilidade nos insetos adultos, caso consigam eclodir Permite um efetivo controle de larvas, com baixa dosagem, reduzindo dessa forma os riscos de intoxicação e contaminação.
  • 36. Ciclo de vida do mosquito
  • 37. Atividade de Hormônio Juvenil e Ecdisona no desenvolvimento do mosquito mud mud mud mud mud a a a a a ecdisona L1 L2 L3 L4 HJ LARV PUP ADULT A A O
  • 38. Efeito de inibidores de síntese de quitina sobre Aedes aegypti
  • 39. Estudos realizados - IGR FASE I – Eficácia de Diflubenzuron, Triflumuron, Novaluron, Methoprene e Pyriproxifen: 2004 – Caicó – RN 2005 – Arapiraca – AL, Marília – SP e Volta Redonda – RJ 2006 – Arapiraca – AL (Novaluron) FASE II – Efetividade de Diflubenzuron, Pyriproxifen e Novaluron 2006 – Montes Claros, Governador Valadares / MG, Ribeirão Preto / SP, Arapiraca / AL
  • 40. Estudos realizados - IGR Ensaios realizados pela SVS Resultados: • Eficaz • Fácil de aplicar • 8 semanas de persistência • Seguro ao aplicador
  • 41. Nota Técnica nº 57/2011 – Estabelece os procedimentos técnicos para o uso do Novaluron rotina de controle larvário.
  • 42. Apresentação Concentrado emulsionável a 10% Fabricado pela empresa israelense Makhteshim Chemical Works, Ltd. Beer Sheva, Israel Distribuidor mundial: Bayer A OMS indica o uso do Novaluron de 0,01 a 0,05 mg i.a./litro, Ministério da Saúde adotou a dose de 0,02 mg i.a./litro
  • 43. A OMS indica o uso do Novaluron de 0,01 a 0,05 mg i.a./litro, Ministério da Saúde adotou a dose de 0,02 mg i.a./litro RESOLUÇÃO - RE Nº 5.148, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010 O Diretor da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 26 de agosto de 2010 do Presidente da República, o inciso VIII do art. 15, e o inciso I e o § 1° do Art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n°. 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e a Portaria n° 1.256 da ANVISA, de 14 de setembro de 2010, considerando a necessidade de adequação da "Relação de monografias dos ingredientes ativos de agrotóxicos, domissanitários e preservantes de madeira", resolve: Art. 1º Incluir a modalidade de emprego Campanha de Saúde Pública (controle das larvas do mosquito Aedes aegypti), para uso em água potável na concentração máxima permitida de 0,05 mg/L, na monografia do ingrediente ativo N09 - NOVALUROM, na relação de monografias dos ingredientes ativos de agrotóxicos, domissanitários e preservantes de madeira, publicada por meio da Resolução - RE N° 165, de 29 de agosto de 2003, DOU de 02 de setembro de 2003. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA
  • 44. Uso no campo - aplicação Diretrizes do PNCD: uso de larvicida apenas quando necessário Preparação da Emulsão a 2% + = 200 ml de água 800 ml de água 1 litro de Emulsão a 2% Preparação da Emulsão 2% – feita pelo supervisor (Proporção de 1 parte de CE10% para 4 partes de água)
  • 45. Uso no campo - aplicação Preparação da Emulsão a 2% Suficientes para tratar 1.000.000 litros de água = (1.000 caixas d'água com 1.000 litros) 1 litro de Emulsão a 2%
  • 46. Uso no campo - aplicação Uso da Emulsão a 2% (quando necessário)
  • 47. Uso do Novaluron Em razão da baixa solubilidade e a segurança do produto, os depósitos deverão ser tratados pelo volume do depósito (a exemplo do procedimento adotado com o temefós) Importante: os depósitos devem ser medidos (cubicados) para determinação do seu volume com precisão. Em nenhuma hipótese será utilizado o produto puro
  • 48. Dosagem do Novaluron Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,02 mg ia/ litro de água 1.000 mg ---------- 1 grama 0, 02 mg ----------- X X = 0,00002 g i.a./ L água 1.000 g de CE a10% ----------- 100 g ia X ----------- 0,00002 g ia /L água X = 0,0002 g de CE10/L água 0,0002 g CE10 ---------- 1 L água (dificuldades operacionais) 0,002 g CE10 ---------- 10 L água 0,02 g CE10 ---------- 100 L água 0,2 g CE10 ---------- 1.000 L água Necessidade de trabalhar com uma diluição previa (Em2%)
  • 49. Dosagem do Novaluron Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,02 mg ia/ litro de água X = 0,00002 g i.a./ L água 0,00002 g ia --------------------1 litro (CE 10%) 100 g ia ---------- x x = 5.000.000 litros de água 1 ml do produto que restar no frasco, suficiente para tratar 5.000 litros de água (Não desperdiçar)
  • 50. Economia substancial com gastos em transporte Bahia: 200 toneladas/ciclo de temefós (7 carretas) = 400 litros de Novaluron Frasco plástico e pipeta Pasteur para transporte e medição de gotas/volumes
  • 51. Dose recomendada pelo WHOPES/OMS = 0,01 a 0,05 mg ia/ litro de água Dose adotada pelo Ministério da Saúde: 0,02 mg/litro de água Após estudo de pesagem de gotas de CE10% 1 gota = 0,027g (arredondamento para 0,03 g) 0,03g x 2% (2/100) = 0,0006 g de ia (ou 0,6 mg ia/gota) - obs.(Do produto diluído a 2%) 0,02 mg ia ---------- 1 litro 0,6 mg ia ---------- x x = 30 litros/gota de Em2% Emulsão bastante estável: pode durar para o ciclo todo
  • 52.
  • 53. Uso do Novaluron Estimativa de volume de CE10% Novaluron, baseado na demanda por área de trabalho É necessário o supervisor ter uma estimativa do volume de água tratada em cada zona (área de trabalho) Estas informações podem ser obtidas pelos boletins de campo (consumo de larvicidas anteriores: temefós / diflubenzuron
  • 54. Uso do Novaluron Estimativa de volume de CE10% Novaluron, baseado na demanda por área de trabalho (Temefós e Diflubenzuron
  • 55. Uso do Novaluron Cuidados na distribuição do CE10 aos supervisores Proporção = 1:4
  • 56. Dose letal 50 (DL50) = menor quantidade do ingrediente ativo que mata 50% da população estudada DL50 do Aldicarb (Chumbinho) = 17 mg/Kg/PV Quantidade para matar uma pessoa de 60 Kg 60Kg x 17 mg = 1.020 mg (1 grama) DL50 = testada com o ingrediente ativo No campo = manipula-se o produto diluído (produto comercial e preparação diluída)
  • 57. DL 50 = não é o método ideal para determinar o “risco” de uma substância Depende de uma “quantidade” para surgir efeito adverso DL50 form = DL50 ia x 100 C1 X V1 = C2 X V2 C2 = C1 X V1 / V2 % Form final (c2) DL 50 Quantidade para intoxicar Formulação Final DL 50 ia (mg/Kg/Pv) Unidade (mg Kg/PV) pessoa de 60 Kg CE 10% 5.000 50.000 3 Litro Emulsão 2% 5.000 250.000 15 Litros Água tratada 5.000 250.000.000.000 15.000.000 Litros
  • 58. DL 50 = não é o método ideal para determinar o “risco” de uma substância RISCO DE INTOXICAÇÃO COM PESTICIDAS Risco de intox. = (f) - Toxicidade - Exposição (concent. + tempo) Probabilidade da Exposição Causar Efeito Tóxicos TOXICIDADE EXPOSIÇÃO RISCO ALTA (< DL 50 ) ALTA ALTO ALTA (< DL 50 ) Baixa Baixo Baixa (> DL 50 ) ALTA ALTO Baixa (> DL 50 ) Baixa Baixo FONTE: DALDIN & SANTIAGO (2003)
  • 59. Novaluron 5.000 mg/Kg/PV CE = 10% Em = 2% Água = 0,000002% TOXICIDADE EXPOSIÇÃO RISCO ALTA (< DL 50 ) ALTA ALTO ALTA (< DL 50 ) Baixa Baixo Baixa (> DL 50 ) ALTA ALTO Baixa (> DL 50 ) Baixa Baixo FONTE: DALDIN & SANTIAGO (2003)
  • 61. Programa BES de Desenvolvimento sustentável Obrigado Protecting Tomorrow…Today • Slide 61