1) O documento discute um estudo de caso sobre a neuropsicologia de uma adolescente com retardo mental.
2) Foram utilizados testes psicométricos, testes informais e observações para avaliar suas habilidades cognitivas e comportamentais.
3) Os resultados apontaram para um funcionamento intelectual abaixo da média para sua idade, apraxia construtiva e disnomia.
Este documento fornece um resumo de três frases ou menos de um relatório de avaliação neuropsicológica completa. O relatório inclui uma introdução sobre as funções cognitivas avaliadas e os testes utilizados, além de fornecer detalhes sobre o desempenho do paciente nos testes, conclusões e recomendações.
O documento discute as funções executivas e como elas se desenvolvem. Define funções executivas como um conjunto de processos cognitivos que permitem direcionar comportamentos a metas, avaliar estratégias e resolver problemas. Explica que as funções executivas se desenvolvem principalmente na infância e adolescência e podem ser treinadas, trazendo benefícios como maior autonomia e habilidades sociais.
1) O documento discute as funções do cérebro e do sistema nervoso central, incluindo a aprendizagem e a memória.
2) É apresentada uma visão geral da anatomia e fisiologia do cérebro, com menção às principais estruturas e áreas cerebrais.
3) A neurociência é definida como a área multidisciplinar que estuda o sistema nervoso para entender o comportamento biológico.
O documento discute psicoses, com foco na esquizofrenia e transtorno bipolar. Resume as definições de psicose e esquizofrenia, incluindo sintomas, epidemiologia, critérios diagnósticos e tratamento com antipsicóticos. Também resume brevemente o transtorno bipolar, incluindo critérios, sintomas de mania e hipomania, e etiologia multifatorial.
1) O Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT) avalia a memória episódica verbal através da codificação, armazenamento e recuperação de informações auditivo-verbais.
2) É aplicado lendo-se listas de palavras para o sujeito tentar lembrar em seguida, por várias tentativas, e fornece escores e índices sobre os processos de aprendizagem e retenção.
3) Os resultados são interpretados comparando-se os escores brutos do su
O documento discute os fundamentos teóricos e o desenvolvimento da terapia cognitivo-comportamental. A abordagem surgiu nos anos 1950 e combina intervenções cognitivas para modificar pensamentos disfuncionais com técnicas comportamentais. A terapia foca em três níveis de processamento cognitivo e tem demonstrado eficácia no tratamento de diversos transtornos psiquiátricos.
Este documento apresenta a Escala SNAP-IV para avaliar sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças e adolescentes. A escala contém 18 itens sobre desatenção e hiperatividade baseados nos critérios do DSM-V para TDAH e 8 itens adicionais sobre comportamento desafiador. O documento fornece instruções sobre como interpretar os resultados da escala e esclarece que um diagnóstico preciso de TDAH requer uma avaliação clínica completa por
Este documento fornece um resumo de três frases ou menos de um relatório de avaliação neuropsicológica completa. O relatório inclui uma introdução sobre as funções cognitivas avaliadas e os testes utilizados, além de fornecer detalhes sobre o desempenho do paciente nos testes, conclusões e recomendações.
O documento discute as funções executivas e como elas se desenvolvem. Define funções executivas como um conjunto de processos cognitivos que permitem direcionar comportamentos a metas, avaliar estratégias e resolver problemas. Explica que as funções executivas se desenvolvem principalmente na infância e adolescência e podem ser treinadas, trazendo benefícios como maior autonomia e habilidades sociais.
1) O documento discute as funções do cérebro e do sistema nervoso central, incluindo a aprendizagem e a memória.
2) É apresentada uma visão geral da anatomia e fisiologia do cérebro, com menção às principais estruturas e áreas cerebrais.
3) A neurociência é definida como a área multidisciplinar que estuda o sistema nervoso para entender o comportamento biológico.
O documento discute psicoses, com foco na esquizofrenia e transtorno bipolar. Resume as definições de psicose e esquizofrenia, incluindo sintomas, epidemiologia, critérios diagnósticos e tratamento com antipsicóticos. Também resume brevemente o transtorno bipolar, incluindo critérios, sintomas de mania e hipomania, e etiologia multifatorial.
1) O Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT) avalia a memória episódica verbal através da codificação, armazenamento e recuperação de informações auditivo-verbais.
2) É aplicado lendo-se listas de palavras para o sujeito tentar lembrar em seguida, por várias tentativas, e fornece escores e índices sobre os processos de aprendizagem e retenção.
3) Os resultados são interpretados comparando-se os escores brutos do su
O documento discute os fundamentos teóricos e o desenvolvimento da terapia cognitivo-comportamental. A abordagem surgiu nos anos 1950 e combina intervenções cognitivas para modificar pensamentos disfuncionais com técnicas comportamentais. A terapia foca em três níveis de processamento cognitivo e tem demonstrado eficácia no tratamento de diversos transtornos psiquiátricos.
Este documento apresenta a Escala SNAP-IV para avaliar sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças e adolescentes. A escala contém 18 itens sobre desatenção e hiperatividade baseados nos critérios do DSM-V para TDAH e 8 itens adicionais sobre comportamento desafiador. O documento fornece instruções sobre como interpretar os resultados da escala e esclarece que um diagnóstico preciso de TDAH requer uma avaliação clínica completa por
O documento apresenta um caso clínico de avaliação neuropsicológica de um homem de 57 anos. A avaliação utilizou vários testes neuropsicológicos e apontou para um quadro de demência frontotemporal, com redução volumétrica nos lobos frontais e temporais. A avaliação neuropsicológica é importante para diagnosticar alterações cognitivas e comportamentais e auxiliar no tratamento.
Janaína Aparecida de Menezes é uma psicóloga com experiência em atendimento a famílias vulneráveis em CRAS e em grupos de convivência. Ela tem graduação em Psicologia e duas pós-graduações nas áreas de Políticas Públicas e Gênero e Diversidade. Sua experiência profissional inclui estágios e cargos em organizações municipais e empresas.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Alexandre Simoes
[1] O documento apresenta informações sobre a disciplina de Psicopatologia I no 5o período do curso de Psicologia da FUNEDI/UEMG, ministrada pelo professor Alexandre Simões. [2] A disciplina abordará conceitos fundamentais da Psicopatologia como semiologia, nosografia, nosologia e biopoder. [3] Também analisará noções como pathos, normalidade, patologia e como estas concepções influenciaram a constituição do campo da saúde mental.
Análise do Comportamento Aplicada: usando avaliação funcional para identifica...Ana Arantes
Este documento discute os princípios e aplicações da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) no tratamento de comportamentos-problema. Ele apresenta os conceitos de déficits e excessos comportamentais, avaliação funcional, identificação de variáveis que mantêm o comportamento e estratégias de intervenção baseadas nos princípios de aprendizagem.
O documento discute a avaliação psiquiátrica de pacientes, incluindo a importância da entrevista, avaliação física e neurológica, testes psicodiagnósticos e exames complementares. Também aborda tópicos como transferência, contratransferência e funções psíquicas elementares e suas alterações.
Este documento fornece diretrizes para responder ao teste Rorschach de forma a ser considerado um candidato normal e adequado para qualquer vaga. Ele explica quais respostas devem ser evitadas e quais padrões de resposta indicam uma personalidade equilibrada, como um número adequado de respostas populares e originais entre pessoas e animais. Também fornece detalhes sobre a ordem e o tipo de respostas a serem dadas.
Este documento fornece um resumo de uma avaliação neuropsicológica completa, incluindo testes de funções cognitivas como memória, atenção, linguagem, visuoperceptivas e executivas. O relatório discute os resultados dos testes, observações qualitativas e indicações.
O documento descreve as principais etapas do processo de psicodiagnóstico infantil, incluindo a realização de entrevistas com a criança e os pais, observação da criança, aplicação de técnicas projetivas e expressivas, e comunicação dos resultados aos pais para orientação do caso.
O documento descreve o desenvolvimento físico, cognitivo, linguístico e socioemocional de crianças entre 3 e 6 anos. Nessa faixa etária, as crianças continuam a crescer fisicamente e a desenvolver habilidades motoras, além de começarem a pensar de forma simbólica e a se alfabetizar.
Aula sobre as principais teorias da Personalidade, proferida para alunos de Administração, no intuito de apresentar modos de analisar as personalidade, que estiveram em vigor no decorrer de todo o séc. XX e que ainda são bastante respeitadas.
O documento descreve um modelo de relatório psicológico que deve conter identificação, demanda, procedimento, análise e conclusão. O relatório apresentado avalia um adolescente com dificuldades de adaptação escolar e problemas familiares. A avaliação psicológica diagnosticou transtorno de personalidade antissocial com recomendação de tratamento.
1) O documento discute vários transtornos psiquiátricos que afetam crianças e adolescentes, incluindo transtorno do espectro autista, ansiedade, depressão e TDAH.
2) Os critérios de diagnóstico para esses transtornos são apresentados de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças.
3) Fatores de risco, diagnóstico diferencial e aspectos culturais relacionados a esses transtornos também são abordados.
A avaliação neuropsicológica infantil avalia funções cognitivas como atenção, memória, linguagem, habilidades motoras e acadêmicas de crianças e adolescentes para identificar pontos fortes e fracos e contribuir para diagnósticos e tratamentos. É realizada por meio de testes, entrevistas e seis sessões individuais de uma hora e meia cada.
Este documento introduz os principais conceitos da psicopatologia, incluindo:
1) A psicopatologia estuda a natureza essencial da doença mental, suas causas e manifestações.
2) Existem várias abordagens à psicopatologia, como descritiva, dinâmica, médica, existencial e dimensional.
3) A semiologia psicopatológica estuda os sinais e sintomas dos transtornos mentais para identificar síndromes e entidades nosológicas.
O documento discute os métodos e objetivos da avaliação cognitivo-comportamental. A avaliação é um processo contínuo e recursivo que visa identificar com rigor o problema do paciente. Inclui entrevistas, questionários, observação direta e auto-monitorização para avaliar cognições, comportamentos e emoções.
Este documento discute diversos conceitos fundamentais da psicologia comportamental, como:
- Comportamento é definido como a interação do organismo com o ambiente externo.
- Ambiente refere-se tanto ao mundo físico quanto social e histórico do indivíduo.
- Contingências comportamentais descrevem as relações entre estímulos, respostas e consequências.
O documento discute as definições de personalidade, temperamento e caráter. A personalidade é um traço distintivo de cada pessoa que permanece estável ao longo do tempo e influencia seu comportamento de forma única em cada situação. Temperamento refere-se à tendência inata de reagir às emoções, enquanto caráter expressa os valores e atitudes de uma pessoa.
O documento descreve os estádios de desenvolvimento cognitivo de acordo com a teoria de Jean Piaget, incluindo o estádio das operações concretas. Neste estádio, as crianças desenvolvem capacidades lógicas de pensamento, mas limitadas a situações concretas. A descentração permite considerar múltiplos atributos de objetos.
1) O documento realizou uma revisão sistemática para identificar os transtornos mentais mais prevalentes entre crianças e adolescentes e seus possíveis fatores de risco.
2) Os transtornos mais comuns encontrados foram depressão, transtornos de ansiedade, TDAH, transtorno por uso de substâncias e transtorno de conduta.
3) Fatores de risco associados incluem fatores biológicos, genéticos e ambientais.
O documento discute educação especial na perspectiva inclusiva. Ele define educação especial e atendimento educacional especializado, e discute o público-alvo da educação especial, incluindo alunos com deficiência física, intelectual, visual, auditiva e autismo, bem como alunos com altas habilidades. O documento também fornece diretrizes sobre como adaptar o currículo e avaliar alunos com deficiência intelectual.
O documento apresenta um caso clínico de avaliação neuropsicológica de um homem de 57 anos. A avaliação utilizou vários testes neuropsicológicos e apontou para um quadro de demência frontotemporal, com redução volumétrica nos lobos frontais e temporais. A avaliação neuropsicológica é importante para diagnosticar alterações cognitivas e comportamentais e auxiliar no tratamento.
Janaína Aparecida de Menezes é uma psicóloga com experiência em atendimento a famílias vulneráveis em CRAS e em grupos de convivência. Ela tem graduação em Psicologia e duas pós-graduações nas áreas de Políticas Públicas e Gênero e Diversidade. Sua experiência profissional inclui estágios e cargos em organizações municipais e empresas.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Alexandre Simoes
[1] O documento apresenta informações sobre a disciplina de Psicopatologia I no 5o período do curso de Psicologia da FUNEDI/UEMG, ministrada pelo professor Alexandre Simões. [2] A disciplina abordará conceitos fundamentais da Psicopatologia como semiologia, nosografia, nosologia e biopoder. [3] Também analisará noções como pathos, normalidade, patologia e como estas concepções influenciaram a constituição do campo da saúde mental.
Análise do Comportamento Aplicada: usando avaliação funcional para identifica...Ana Arantes
Este documento discute os princípios e aplicações da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) no tratamento de comportamentos-problema. Ele apresenta os conceitos de déficits e excessos comportamentais, avaliação funcional, identificação de variáveis que mantêm o comportamento e estratégias de intervenção baseadas nos princípios de aprendizagem.
O documento discute a avaliação psiquiátrica de pacientes, incluindo a importância da entrevista, avaliação física e neurológica, testes psicodiagnósticos e exames complementares. Também aborda tópicos como transferência, contratransferência e funções psíquicas elementares e suas alterações.
Este documento fornece diretrizes para responder ao teste Rorschach de forma a ser considerado um candidato normal e adequado para qualquer vaga. Ele explica quais respostas devem ser evitadas e quais padrões de resposta indicam uma personalidade equilibrada, como um número adequado de respostas populares e originais entre pessoas e animais. Também fornece detalhes sobre a ordem e o tipo de respostas a serem dadas.
Este documento fornece um resumo de uma avaliação neuropsicológica completa, incluindo testes de funções cognitivas como memória, atenção, linguagem, visuoperceptivas e executivas. O relatório discute os resultados dos testes, observações qualitativas e indicações.
O documento descreve as principais etapas do processo de psicodiagnóstico infantil, incluindo a realização de entrevistas com a criança e os pais, observação da criança, aplicação de técnicas projetivas e expressivas, e comunicação dos resultados aos pais para orientação do caso.
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Aula sobre as principais teorias da Personalidade, proferida para alunos de Administração, no intuito de apresentar modos de analisar as personalidade, que estiveram em vigor no decorrer de todo o séc. XX e que ainda são bastante respeitadas.
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1) O documento discute vários transtornos psiquiátricos que afetam crianças e adolescentes, incluindo transtorno do espectro autista, ansiedade, depressão e TDAH.
2) Os critérios de diagnóstico para esses transtornos são apresentados de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças.
3) Fatores de risco, diagnóstico diferencial e aspectos culturais relacionados a esses transtornos também são abordados.
A avaliação neuropsicológica infantil avalia funções cognitivas como atenção, memória, linguagem, habilidades motoras e acadêmicas de crianças e adolescentes para identificar pontos fortes e fracos e contribuir para diagnósticos e tratamentos. É realizada por meio de testes, entrevistas e seis sessões individuais de uma hora e meia cada.
Este documento introduz os principais conceitos da psicopatologia, incluindo:
1) A psicopatologia estuda a natureza essencial da doença mental, suas causas e manifestações.
2) Existem várias abordagens à psicopatologia, como descritiva, dinâmica, médica, existencial e dimensional.
3) A semiologia psicopatológica estuda os sinais e sintomas dos transtornos mentais para identificar síndromes e entidades nosológicas.
O documento discute os métodos e objetivos da avaliação cognitivo-comportamental. A avaliação é um processo contínuo e recursivo que visa identificar com rigor o problema do paciente. Inclui entrevistas, questionários, observação direta e auto-monitorização para avaliar cognições, comportamentos e emoções.
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O documento descreve os estádios de desenvolvimento cognitivo de acordo com a teoria de Jean Piaget, incluindo o estádio das operações concretas. Neste estádio, as crianças desenvolvem capacidades lógicas de pensamento, mas limitadas a situações concretas. A descentração permite considerar múltiplos atributos de objetos.
1) O documento realizou uma revisão sistemática para identificar os transtornos mentais mais prevalentes entre crianças e adolescentes e seus possíveis fatores de risco.
2) Os transtornos mais comuns encontrados foram depressão, transtornos de ansiedade, TDAH, transtorno por uso de substâncias e transtorno de conduta.
3) Fatores de risco associados incluem fatores biológicos, genéticos e ambientais.
O documento discute educação especial na perspectiva inclusiva. Ele define educação especial e atendimento educacional especializado, e discute o público-alvo da educação especial, incluindo alunos com deficiência física, intelectual, visual, auditiva e autismo, bem como alunos com altas habilidades. O documento também fornece diretrizes sobre como adaptar o currículo e avaliar alunos com deficiência intelectual.
1. O documento discute deficiência mental, definindo-a como um conjunto de sintomas decorrentes de déficits de inteligência que dificultam a adaptação ao meio ambiente.
2. São definidos quatro níveis de deficiência mental com base no QI: leve, moderado, grave e profundo.
3. Cada nível está associado a implicações diferentes nas habilidades adaptativas de uma pessoa.
1. O documento discute a avaliação neuropsicológica de crianças, descrevendo métodos e testes usados para avaliar funções cognitivas como inteligência, memória e linguagem.
2. Testes como o WISC, WPPSI e RAVLT são usados para avaliar diferentes aspectos do desenvolvimento cognitivo e identificar possíveis problemas.
3. A avaliação neuropsicológica fornece informações valiosas para diagnóstico, tratamento e orientação educacional de crianças.
O documento descreve um estudo de caso sobre dois irmãos gêmeos de 5 anos e 7 meses que apresentavam dificuldades de aprendizagem e possível retardo mental. Os meninos foram submetidos a vários testes de desenvolvimento, inteligência e habilidades sociais, e entrevistas foram realizadas com a mãe e professoras. Os resultados forneceram informações sobre o desenvolvimento motor, psicológico e social dos gêmeos para auxiliar no acompanhamento do caso.
Este estudo objetivou traçar o perfil motor de crianças com Síndrome de Down entre 08 e 11 anos atendidas na APAE de Santarém/PA. Os resultados mostraram que 66% apresentaram deficiência motora moderada, 17% leve e 17% profunda, corroborando dados da literatura. A avaliação motora utilizada foi útil para identificar dificuldades e potencialidades, necessárias para intervenções específicas.
Perfil motor de crianças com si ndrome de downAmanda Regina
Este estudo objetivou traçar o perfil motor de crianças com Síndrome de Down entre 08 e 11 anos atendidas na APAE de Santarém/PA. Foi verificado que 66% apresentaram Deficiência Motora Moderada, 17% Leve e 17% Profunda, corroborando dados da literatura. A avaliação mostrou ser útil para identificar dificuldades e potencialidades motoras de crianças com Síndrome de Down.
1) A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem humana, suas características e como as alterações na aprendizagem ocorrem.
2) O diagnóstico psicopedagógico é um processo que estuda o estado e potencial do sujeito de aprendizagem através da coleta de informações.
3) Os transtornos de aprendizagem incluem problemas em leitura, matemática, escrita ou aprendizagem que interferem no rendimento escolar.
O documento discute o processo de avaliação psicológica para diagnóstico, destacando a importância de identificar mudanças nos padrões de comportamento através da análise de sinais e sintomas. Também enfatiza a necessidade de considerar fatores contextuais e utilizar diferentes modelos e instrumentos para chegar a um diagnóstico consistente.
Quero Crescer Linear; Crianças Desenvolvimento Infantil, JuvenilVan Der Häägen Brazil
1% de uma população presumivelmente normal rastreada em escola na Inglaterra preencheram os critérios de avaliação de crescimento anormal (aproximadamente dois terços cresceram mais rápido do que a categoria de crescimento normal e um terço estavam na categoria de crescimento lento), levando a uma medida irreal de população como referência, devido a um simples erro de aferição.
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre a associação entre personalidade, psicopatia e agressividade em adolescentes. A dissertação analisa estas variáveis através de questionários preenchidos por 123 estudantes entre 16-22 anos. Os resultados demonstraram correlações positivas entre neuroticismo e atributos agressivos, psicopatia primária e agressividade física/verbal, e psicopatia secundária e irritabilidade/hostilidade.
Quando devo consultar um psicólogo
Um psicólogo trata um paciente através de psicoterapia, ajudando a aliviar os sintomas
através de mudanças comportamentais.
O papel do psiquiatra, médico, concentra-se mais na prescrição de medicamentos e outras
intervenções para gerenciar as condições de saúde mental.
1) O documento discute distúrbios e dificuldades de aprendizagem, incluindo conceitos de normalidade, tipos de transtornos como dislexia e discalculia, e estratégias de intervenção como o desenvolvimento de habilidades metacognitivas. 2) Existem diversas teorias sobre as causas de dificuldades de aprendizagem, incluindo fatores neurológicos, ambientais e sócio-culturais. 3) Uma abordagem efetiva requer avaliação do aluno individualmente e intervenções tanto no â
1. O documento faz uma revisão da literatura sobre métodos de reabilitação neuropsicológica para adolescentes com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
2. Dois estudos analisados utilizaram técnicas de treino de atenção e treinamento por neurofeedback e mostraram resultados positivos na redução de sintomas de TDAH e melhorias cognitivas.
3. Contudo, mais pesquisas são necessárias para avaliar a eficácia dessas técnicas para reabilitação neuro
O documento discute a psicologia do desenvolvimento humano, que estuda as mudanças comportamentais relacionadas à idade ao longo da vida de uma pessoa. Aborda os principais conceitos, métodos e conclusões da área, incluindo as teorias de Piaget sobre os estágios do desenvolvimento e a influência dos fatores biológicos e ambientais nas transformações ao longo do tempo.
TDAH em adolescentes residentes em comunidades terapêuticas Kátia Beraldi
Pesquisa sobre o consumo de substâncias psicoativas na população de adolescentes, com histórico de comportamento de Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade - TDAH.
Psicomotricidade no contexto da neuroaprendizagem: contribuições à ação psico...RenataDias766070
O documento discute as contribuições da psicomotricidade, psicopedagogia e neuroaprendizagem para a compreensão do processo de aprendizagem e como isso pode ajudar no diagnóstico e tratamento de dificuldades de aprendizagem. Ele revisa literatura dessas áreas para mostrar como o desenvolvimento psicomotor na infância é fundamental para a aprendizagem e como abordagens interdisciplinares podem melhorar as práticas educacionais e tratamento de problemas de aprendizagem.
Este documento descreve uma pesquisa que analisou as experiências que levaram pais e responsáveis a procurar atendimento especializado para adolescentes deprimidos. Foram entrevistados quatro pais usando o Modelo de Crenças em Saúde como referência teórica. As categorias analisadas foram: percepção dos pais sobre a suscetibilidade à depressão; percepção da severidade da doença; estímulos que influenciaram a busca por tratamento; barreiras e benefícios percebidos no tratamento.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, definindo seu objeto de estudo como a aprendizagem humana e os processos de aprendizagem. A psicopedagogia é interdisciplinar e se baseia em conhecimentos de diversas áreas como psicologia, pedagogia e psicanálise. Ela atua de forma clínica, preventiva e na compreensão dos processos de aprendizagem e suas dificuldades.
Saúde Mental Global: O Novo Movimento Transdisciplinar à luz da Globalização ...Université de Montréal
A minha aula sobre "Saúde Mental Global: O Novo Movimento Transdisciplinar à luz da Globalização" à turma da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Mental Coletiva na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil, no dia de 2 de agosto de 2017.
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This study conducted a meta-analysis of 26 randomized controlled trials investigating the effects of cognitive remediation on cognitive performance, symptoms, and psychosocial functioning in people with schizophrenia. The meta-analysis found that cognitive remediation had a medium effect on improving cognitive performance, a small effect on reducing symptoms, and a slightly lower but still medium effect on improving psychosocial functioning. Cognitive remediation programs that provided additional psychiatric rehabilitation showed stronger effects on improving psychosocial functioning compared to programs only involving cognitive remediation.
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1) O documento discute os principais contributos da Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças - Terceira Edição (WISC-III) para a avaliação neuropsicológica de crianças e adolescentes.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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Neuropsicologia do retardo mental estudo de caso
1. Neuropsicologia do Retardo Mental – estudo de caso.
Katiúscia Kelly de Andrade*
Sandra de Fátima Barboza Ferreira**
Resumo: Este estudo apresentou as contribuições da avaliação neuropsicológica no estabelecimento do nível
cognitivo, na qualificação de sintomas bem como no delineamento de futuras intervenções terapêuticas e
educacionais ilustradas em um caso de retardo mental. Participou do estudo uma adolescente, do gênero
feminino, com 13 anos de idade cursando o segundo ano fundamental em escola pública. Foram utilizados testes
psicométricos, testes informais e observações naturalísticas. Os resultados apontaram para um funcionamento
intelectual significativamente abaixo do seu grupo etário, marcante apraxia construtiva e quadro de disnomia.
Discutiu-se a possibilidade de delineamento de programa de intervenção com ênfase em funções cognitivas e
inclusão social.
Palavras-chaves: neuropsicologia; avaliação; retardo mental; apraxia; desenvolvimento infantil.
De acordo com American Association on Mental Retardation - AAMR (2006),
abordar o retardo mental a partir de uma perspectiva multidimensional, é considerar a pessoa
com deficiência dentro do contexto dos fatores ambientais e pessoais e da necessidade de
apoios individualizados. O retardo mental caracteriza-se por uma incapacidade marcada por
importantes limitações, no funcionamento intelectual e no comportamento relacionado aos
aspectos conceituais, sociais e práticos.
Decorrem deste conceito cinco dimensões:
1. Habilidades Intelectuais - a avaliação do funcionamento intelectual é essencial
para se fazer um diagnóstico de retardo mental.
2. Comportamento adaptativo, habilidades conceituais, sociais e práticas – o
comportamento adaptativo é a reunião de habilidades que foram aprendidas
pelas pessoas para funcionarem em suas vidas diárias.
3. Participação, interações e papéis sociais – engajamento ativo do indivíduo no
seu ambiente.
4. Saúde (saúde física, saúde mental e fatores etiológicos) – efeitos da saúde
física e mental sobre o funcionamento variam desde amplamente facilitadores
até amplamente inibidores para pessoas com retardo mental.
5. Contexto (ambientes e cultura) – perspectiva ecológica do cotidiano da pessoa
(micro, meso e macrossistemas).
Critérios diagnósticos, estatísticas e etiologia do retardo mental
* Psicóloga, especializanda em Neuropsicologia pela UCG – katiusciaandrade@gmail.com
** Psicóloga, Mestre em Psicologia e Doutoranda pela UCG – sandrabarboza@uol.com.br
2. 2
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais- DSM-IV-
TR™, editado pela American Psychiatric Association (2002), o retardo mental é definido com
base em três critérios: início do quadro clínico antes dos dezoitos anos de idade; função
intelectual significativamente abaixo da média, demonstrada por um quociente de inteligência
(QI) menor que 70; e deficiência nas habilidades adaptativas em pelo menos duas das
seguintes áreas: comunicação, autocuidado, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais,
uso de recursos comunitários, auto-suficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde
e segurança.
Os sistemas de classificação do DSM-IV-TR™, editado pela American Psychiatric
Association (2002), apontam quatro níveis de retardo mental: leve, identificado por QI entre
50 ou 55 e 70. Este grupo constitui o maior segmento, cerca de 85%; moderado, na faixa de
35-40 a 50-55. Cerca de 10% da população; grave, varia de 20-25 a 35-40. Constitui 3-4%
dos indivíduos; profundo, que inclui pessoas com QI abaixo de 20-25. Aproximadamente 1-
2% dos indivíduos com retardo mental e gravidade inespecífica.
“A taxa de prevalência do retardo mental é aproximadamente de 1% a 3% da
população” (BARLOW e DURANT, 2008, p.612).
Os principais fatores predisponentes incluem: “hereditariedade, alterações precoces do
desenvolvimento embrionário, problemas da gravidez e perinatais, condições médicas gerais
adquiridas no início da infância e influências ambientais e outros transtornos mentais” (DSM-
IV-TR™, editado pela American Psychiatric Association 2002, p.77). “Fatores etiológicos
podem ser primariamente biológicos ou primariamente psicossociais, ou alguma combinação
de ambos. Em aproximadamente 30-40% dos indivíduos em contextos clínicos, não é possível
determinar qualquer etiologia para o retardo mental” (DSM-IV-TR™, editado pela American
Psyachiatric Association, 2002, p.77).
Vasconcelos (2004), em um estudo referenciado sobre a neurobiologia do retardo
mental (RM), levanta a hipótese que o retardo mental é originado por um defeito da estrutura
e função de sinapses neuronais. “Há várias décadas, sabe-se que o RM está associado a
anormalidades dos dendritos e das espinhas dendríticas” (p. S72). Segundo este estudioso, “as
espinhas dendríticas são elementos diminutos localizados em locais pós-sinápticos das
sinapses excitatórias; como locais de contato entre axônios e dendritos, medeiam a
plasticidade sináptica que fundamenta o aprendizado, a memória e a cognição”
(VASCONCELOS, 2004, p.S72).
3. 3
Avaliação do funcionamento intelectual
Avaliação do funcionamento intelectual é essencial para se fazer um diagnóstico de
retardo mental. A inteligência é uma “capacidade mental geral que inclui a habilidade do
indivíduo para raciocinar, resolver problemas, pensar abstratamente, planejar e aprender pela
experiência, e reflete uma capacidade mais ampla para compreender o mundo ao seu redor”
(AARM, 2006, p. 63).
“O funcionamento abaixo da média é um critério necessário, porém insuficiente, para
estabelecer um diagnóstico de retardo mental, a avaliação deve se basear em procedimentos
sólidos e pode, às vezes, requerer informações de várias fontes” (AARM, 2006, p. 72).
A avaliação neuropsicológica oferece grande contribuição para o auxílio ao
diagnóstico do retardo mental, pois além da avaliação do funcionamento intelectual investiga
as funções mentais superiores como a atenção, memória, percepção, praxias e funções
executivas. Fatores que devem ser essencialmente analisados no sentido de planejar
intervenções e para o prognóstico terapêutico da adolescente com retardo mental.
A compreensão das bases da neuropsicologia infantil “sedimenta-se sobre o desafio do
próprio desenvolvimento: crianças crescem física, neurológica, comportamental e emocional
e, conseqüentemente, adquirem maior complexidade nas funções no ponto de vista
ontogenético” (MIRANDA E MUSZKAT, 2004, p. 211). O desenvolvimento infantil deve ser
observado em relação ao seu aspecto maturacional, ou seja, conforme as fases do crescimento
neuronal, mielinização e maturação seqüencial das várias regiões cerebrais.
Para Luria (1984) a tarefa fundamental, não é localizar processos psicológicos
superiores em áreas limitadas do córtex, mas sim determinar mediante uma análise cuidadosa
que zonas do cérebro operando em concerto são responsáveis pela efetuação da atividade
mental complexa, qual a contribuição de cada uma ao sistema funcional e como a relação
dessas partes do cérebro se modifica nos vários estágios do seu desenvolvimento.
A avaliação neuropsicológica na criança de acordo com Lefèvre (2004), “requer
instrumentos específicos e métodos de exame clínico que possam abranger a avaliação das
funções cognitivas (atenção, memória, praxias motoras e ideatórias, linguagem, percepção,
vísuo-construção e funções executivas)” (p. 249).
São vários os recursos utilizados para a avaliação neuropsicológica infantil -
anamnese, testes psicométricos e testes informais e informações provenientes da escola e da
família. “É preciso saber escolher o melhor teste, que sirva para compreendermos as fraquezas
dos pacientes e suas “forças” e que seja especial para a disfunção que consideramos mais
4. 4
prejudicada, e que corresponda à necessidade clínica do examinador” (LEFÈVRE, 2004,
p.258).
Em algumas situações as técnicas de neuroimagem não são adequadas para
estabelecer qual será a evolução de um caso. “O fato de a avaliação neuropsicológica se
basear em funções cognitivas mais do que em estruturas permite identificar os recursos
remanescentes e potenciais após a instauração de um quadro, e isso dá mais subsídios para a
formulação do prognóstico” (CAMARGO, BOLOGNANI & ZUCCOLO, 2008, p.107).
“Nenhum dos exames de imagem superou a eficácia da avaliação neuropsicológica - o
“padrão-ouro” de avaliação de função cerebral – pois é baseada no método clínico, nos sinais
e sintomas do paciente” (M. G. N. BRASIL, comunicação pessoal, 21 de novembro de 2008).1
Apoio às pessoas com retardo mental
“Apoios são recursos e estratégias que visam a promover o desenvolvimento, a
educação, os interesses e o bem-estar de uma pessoa, e que melhoram o funcionamento
individual” (AARM, 2006, p. 141). Aspectos como a fontes (naturais e baseados em
serviços), funções (ensino, ajuda de amigos, acesso ao uso de comunidade, etc.) e intensidade
dos apoios devem ser considerados. Quanto aos aspectos de intensidade, estes variam entre as
pessoas, situações e estágios da vida, podendo ser: intermitentes, limitados, extensivos ou
pervasivos.
Este estudo tem por objetivo apresentar as contribuições da avaliação
neuropsicológica no estabelecimento do nível cognitivo, na qualificação de sintomas bem
como no delineamento de futuras intervenções terapêuticas e educacionais ilustradas em caso
clínico apresentado. Este é um trabalho de final de curso, referente à prática de estágio
obrigatório, que foi apresentado para obtenção do grau de psicóloga pela Universidade
Católica de Goiás.
Métodos
Participante: foi avaliada uma adolescente com idade de 13 anos e 2 meses, gênero feminino,
cursando o 2º ano do ensino fundamental em escola estadual. Encaminhada ao Centro de
Estudos e Pesquisas e Práticas em Psicologia (CEPSI) com queixa de dificuldade de
aprendizagem.
Ambiente: a adolescente foi atendida em consultório do CEPSI, duas vezes por semana. Cada
sessão teve duração de uma hora. Ocorreram também em ambientes naturais (visita
1
M. G. N. Brasil é professora do Departamento de Psicologia e Pós-Graduação na Universidade Católica de
Goiás. Neuropediatra do Hospital das Clínicas na Universidade Federal de Goiás.
5. 5
domiciliar, acompanhamento ao laboratório, restaurante e supermercado). Os atendimentos
ocorreram durante o segundo semestre deste ano.
Instrumentos: o quadro 1 apresenta o conjunto de instrumentos utilizados na avaliação
neuropsicológica com seus respectivos objetivos.
Quadro1 – Instrumentos utilizados na avaliação neuropsicológica
Instrumento Objetivo
Ficha de Consentimento
Autorização pelo responsável para utilização dos dados
colhidos, gravação das sessões e aplicação de testes na
adolescente
Questionário para os pais do Centro de
Neuropsicologia Aplicada – CNA, 2008.
Ficha de anamnese
Levantar dados da história do desenvolvimento da
adolescente e informações da família
Hora de Jogo Diagnóstica
Observar o comportamento da adolescente em situação
lúdica
Escala de Inteligência Wechsler (3ª Edição)
– WISC III
Produzir uma medida de inteligência geral
Teste Gestáltico Visomotor de Bender –
Sistema de pontuação gradual – [B- SPG],
(Sisto, 2006)
Avaliar a maturidade percepto-motora
Escala de Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade – TDAH - para
professores (Benczik, 2000)
Aplicado aos professores para levantar informações
sobre o comportamento escolar da adolescente em
relação aos seus colegas de classe e sua produção
escolar
Teste de Desempenho Escolar – TDE (Stein,
1994)
Avaliar as capacidades fundamentais para o
desempenho escolar
Produção espontânea – desenho livre em
papel
Observar a projeção gráfica da adolescente
Procedimentos: Realizaram-se entrevistas com a mãe no início, durante e ao final do
atendimento. Durante as entrevistas foram realizados o contrato de atendimento; a autorização
para aplicação dos testes psicométricos e gravação de sessões a serem utilizadas em trabalhos
acadêmicos; levantamento dos dados da história da queixa da adolescente (dificuldade de
aprendizagem) através do questionário para pais e ficha de anamnese e foram utilizadas
também para informar à mãe da participante sobre o processo de avaliação. As sessões
individuais com a participante tiveram inicio logo após as entrevistas. Durante as sessões
foram utilizados testes (formais e informais). As regras de aplicações dos testes foram
6. 6
seguidas conforme as instruções contidas nos manuais de cada instrumento. As visitas aos
ambientes naturais (visita domiciliar, acompanhamento ao laboratório, restaurante e
supermercado) foram todas acompanhadas pela mãe. A adolescente realizou durante o
período da avaliação um exame de imagem (Tomografia Computadorizada) que auxiliou nas
investigações acerca de lesões cerebrais. Ao final da avaliação foi realizada a entrevista
devolutiva com a mãe.
Resultados
A avaliação neuropsicológica caracteriza-se pelo cruzamento de dados obtidos a partir
de várias fontes de informações: entrevista/anamnese, testes psicométricos, exames
laboratoriais, provas informais a seguir descritos:
1. Dados relevantes obtidos da entrevista/anamnese
A participante nasceu aos oito meses, não chorou e ficou internada na incubadora por
três dias. O parto foi normal, e durante a gravidez sua mãe substituiu refeições por lanches e
sofreu de um “susto” ao saber do acidente vascular cerebral do seu marido. Após o
nascimento, foi internada várias vezes por problemas de bronquite, obtendo melhoras após
transfusão sanguínea. Aos dois anos de idade sofreu um acidente (caiu na fossa séptica) e foi
levada ao hospital ‘desmaiada’ devido ao banho de álcool e vinagre efetuado pela família.
Suas primeiras palavras foram aos três anos de idade e completou frases aos sete quando
entrou para a escola. Mora com seus pais e dois irmãos, é a segunda filha, sendo a mãe não
alfabetizada. A família possui poucos recursos, recebem dois benefícios (sendo um
proveniente da invalidez do pai), freqüentam a igreja protestante e não possuem TV. Realizou
exames complementares como o eletroencefalograma e tomografia computadorizada. Foi
medicada aos sete anos com Piracetan por um período de um ano, atualmente não faz uso de
remédios.
2. Dados obtidos dos testes
Os resultados quantitativos de inteligência geral da adolescente, obtidos através da
Escala de Inteligência Weschsler (WISC III) apresentados na tabela 1 informam os seguintes
índices: QI verbal (QIV) composto pelos sub-testes: informação, semelhanças, aritmética,
vocabulário, compreensão e dígitos; QI de execução (QIE) composto pelos sub-testes:
completar figuras, códigos, arranjo de figuras, cubos, armar objetos, procurar símbolos e
labirintos; QI total (QIT); o índice de compreensão verbal (IRD), composto pelos sub-testes:
informação, semelhanças, vocabulário e compreensão; índice de organização perceptual
(IOP), formado pelos sub-testes: completar figuras, arranjo de figuras, cubos e armar objetos;
7. 7
índice de resistência à distração (IRV), formado pelos sub-testes: aritmética e dígitos e o
índice de velocidade de processamento (IVP), composto pelos sub-testes: código e labirintos
.
Tabela 1. WISC-IIII – Resultados de QI/ Índices Fatoriais
QIV QIE QIT ICV IOP IRD IVP
<45 <45 <50 46 <48 47 50
ID ID ID ID ID ID ID
Observa-se que a pontuação obtida relativa à habilidades verbais e práxicas, bem
como relativas aos índices fatoriais encontram-se significativamente abaixo da média
esperada.
O WISC-III possibilita comparar os pontos brutos da participante com normas de
idade para cada sub-teste. Abaixo, na figura 1, é possível visualizar a idade cronológica (13
anos e 2 meses) em relação a idade equivalente diante da pontuação bruta da adolescente nos
sub-testes (faixa etária mínima do teste, 6 anos).
6
8
10
12
14
16
Cronológica
Equivalente
Figura1 – Comparação entre idade cronológica e idade mental
Observa-se que a adolescente apresenta uma defasagem idade-cronológica/ mental de cerca de
7 anos.
Em relação à avaliação da maturação percepto-motora da adolescente por meio da
análise do teste gestáltico Bender foi encontrado resultado de 21 pontos equivalentes ao
percentil 99, descritos na tabela 2.
Tabela 2. B-SPG – Teste Gestáltico Visomotor de Bender
8. 8
Pontos Percentil Classificação
21 99 Acima do quartil 90 (µ=50-75)
Esses resultados indicam que participante está muito abaixo do esperado no que se
refere à maturidade percepto-motora, pois neste teste a quantidade de pontos está relacionada
à quantidade de erros. Os escores indicam que apenas 1% dos indivíduos ‘erram’ mais que
ela, pois a média está localizada no quartil 50-75.
Esse baixo resultado no Bender foi devido à grande distorção gráfica das formas
apresentadas pela adolescente durante o teste, representados na figura 2.
Figura 2. Cópia do Teste Bender da adolescente avaliada
Na Escala de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, instrumento
utilizado para a interação com a escola; foi identificado, de acordo com as respostas dos
professores, problemas nas áreas de déficit de atenção (percentil 95), hiperatividade e
impulsividade (percentil 66) e problemas de aprendizagem (percentil 82). Quanto ao
comportamento anti-social avaliado na escala, a participante não apresentou problemas em
relação ao seu grupo escolar (percentil 50). Resultados que estão indicados na tabela 3.
Tabela 3. TDAH – Escala de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
Áreas
Déficit de Atenção
Hiperatividade/Impulsividade
Problemas de aprendizagem
Comportamento Anti-Social
Percenti
l
95
66
82
50
Classificação
Região de maior probabilidade de apresentar o
transtorno
Acima da expectativa - apresenta mais problemas
que a maioria
Apresenta mais problemas que a maioria
Abaixo da expectativa - apresenta menos problemas
que a maioria
9. 9
Quanto aos resultados da avaliação das capacidades fundamentais para o desempenho
escolar, a participante foi classificada no nível inferior (como demonstrado na tabela 4. A
previsão de seus escores brutos em relação à idade é igual ou maior a 119 pontos, porém ela
obteve pontuação zero.
Tabela 4. TDE – Teste de Desempenho Escolar
Subteste Escore bruto (EB) Classificação Previsão EB - idade
Escrita 0 Inferior ≥30
Aritmética 0 Inferior ≥23
Leitura 0 Inferior ≥68
Total EB 0 Inferior ≥119
3. Dados dos exames de imagem e neurofisiológicos
Eletroencefalograma (21/10/2005). Conclusão: ondas lentas pós hiperpnéia.
Tomografia Computadorizada (05/11/2008). Conclusão: exames dentro dos limites do
normal.
4. Dados da avaliação comportamental
As provas informais mostraram que a adolescente foi capaz de reconhecer e nomear
corretamente objetos familiares, como por exemplo, os nomes dos objetos eletroeletrônicos de
um encarte comercial, as frutas e verduras, aparelho celular entre outros produtos do
supermercado. Demonstrou incapacidade de nomear mão direita e mão esquerda, mas soube
apontar a mão que usa para escrever (direita). Foi capaz de imitar alguns gestos e apresentou
dificuldades com os movimentos finos dos dedos. Não soube responder sobre local, datas e
horários. No restaurante, seguiu as regras como: ficar na fila, escolher os alimentos, perguntar
sobre comidas desconhecidas. Foi capaz de verbalizar necessidades básicas, como sede e uso
de banheiro. Sempre colaborativa bastante afetuosa. Relatos da mãe revelaram que a
adolescente se irrita quando contrariada, porém logo se desculpa. Em visita domiciliar, foi
observado escassez ambiental que possa contribuir adequadamente para o desenvolvimento da
participante. A família dispõe de poucos recursos. Atividade mais freqüente da participante
foi correr pela vizinhança e seu grupo de amigos caracteriza-se por crianças bem mais novas.
Os seus desenhos foram desorganizados, com presença de perseveração e com significados e
formas bastante distorcidas, tanto para desenhos espontâneos como para cópia de figuras,
números e letras básicas. Apresentou muita dificuldade para a compreensão e reconhecimento
de números e letras tanto na expressão verbal como na expressão motora. Essas observações
informais possibilitaram avaliar o aspecto comportamental da participante tanto no
consultório quanto no seu cotidiano.
10. 10
Discussão
Conforme apresentados na revisão teórica os fatores etiológicos do retardo mental,
segundo o DSM-IV-TR™, editado pela American Psychiatric Association (2002), “podem ser
primariamente biológicos ou primariamente psicossociais, ou alguma combinação de ambos”
(p.77). No caso clínico em discussão, segundo os dados colhidos nas entrevistas com a mãe, a
participante apresentou intercorrências pré, peri e pós-natais (nutrição inadequada, hipóxia e
queda seguida de perda de consciência) sendo estes, fatores de predisposição para o retardo
mental, combinados com um ambiente marcado por escassez material e fraca estimulação
intelectual.
Existem múltiplos fatores que levam a estabelecer um nexo causal entre o baixo
rendimento intelectual e baixo funcionamento adaptativo como o nível do coeficiente
intelectual abaixo da média (QI=50) e limitações nas habilidades adaptativas:
a. Conceituais: prejuízos da linguagem expressiva, dispraxia construtiva para letras e
números o que impossibilitam a aquisição de conceitos para dinheiro e
autodirecionamento diminuído devido uma possível disfunção de áreas frontais
entre outras.
b. Sociais: baixa auto-estima, ingenuidade, vitimização, dificuldades na relação
interpessoal de grupos etários similares, probabilidade de ser enganada. Atribuir
limitações da adaptação social exclusivas à adolescente é reduzir ainda mais suas
deficiências, pois neste aspecto, a sociedade é forte reforçadora do retardo mental.
c. Práticas: não é capaz de se transportar a não ser em locais vizinhos à sua casa, não
lida com dinheiro, não utiliza telefone. Prejuízos relacionados à imaturidade
percepto-motora como dificuldade dos movimentos finos utilizados para digitar o
teclado telefônico, não reconhecimento dos números e nomes, linguagem parca,
dificuldade de memorizar combinações numéricas. Ausência de atividade laboral.
Necessidade de permanente supervisão.
As correlações anteriores, juntamente com os dados colhidos nas entrevistas com a
mãe sobre o desenvolvimento da adolescente oferecem subsídios para a identificação do nível
moderado de retardo mental para a participante avaliada. Segundo o DSM-IV-TR™, editado
pela American Psychiatric Association (2002), o retardo mental moderado é identificado com
QI na faixa de 35-40 a 50-55 e corresponde a 10% da população com retardo mental.
De acordo com a hipótese de Vasconcelos (2004), no retardo mental estruturas
participantes na mediação da plasticidade sináptica estão defeituosas, o que conseqüentemente
prejudica o aprendizado, a memória e a cognição. O que poderia justificar o rebaixamento
11. 11
obtido em todas as áreas pela adolescente, como as intelectivas, atencionais, perceptuais,
motoras, de memória, executivas e de linguagem, ou seja, um desenvolvimento maturacional
prejudicado, confirmado por Miranda e Muszkat (2004) sobre o desafio da compreensão das
bases da neuropsicologia no desenvolvimento infantil, devido à maior complexidade nas
funções do ponto de vista ontogenético.
No que diz respeito à habilidade práxica, foi observado através do Teste Gestáltico
Visuomotor Bender- SPG (2006) uma grave distorção das formas indicando uma dispraxia
construtiva em que a participante não foi capaz de construir graficamente os modelos
propostos. Complementando a avaliação desta limitação o WISC-III, avaliou a idade
cronológica da adolescente (13 anos e 2 meses) à idade equivalente nas pontuações brutas de
cada sub-teste da escala geral de inteligência e foi encontrada uma idade inferior a 6 anos.
Resultado que demonstrou o grave atraso de desenvolvimento da participante avaliada, em
sete anos aproximadamente.
É notório que o desenvolvimento da adolescente é muito inferior em relação ao seu
grupo etário, apresentando um prejuízo difuso. Regiões responsáveis por sínteses simultâneas,
das zonas corticais terciárias amadurecem apenas aos sete anos de idade. Teria então esta
participante um entrave na formação destas sínteses, devido imaturidade destas áreas? Ou
estariam as sinapses destas zonas corticais mais prejudicadas em relação ao resto do córtex?
Conforme ponderou Luria (1984), embora os pacientes compreendam o que é dito a eles em
linguagem comum, exibem dificuldades para compreender estruturas lógico-gramaticais.
Devido à incompreensão destas estruturas lógico-gramaticais a adolescente não adquire
habilidades para leitura. As alterações de funções executivas também se mostram flagrantes
na dificuldade de planejar, manter o foco na tarefa, efetivar ações e monitorar seu
comportamento. Cabe ainda destacar o pronunciado prejuízo práxico marcado pelas
dificuldades de planejamento e efetivação do gesto motor adequado para a realização de
tarefas que envolvem controle motor fino e noções de espacialidade. A natureza dos déficits
apresentados aponta para disfunção de áreas frontais, bem como parieto-occipitais,
produzindo uma desarmonia difusa no comportamento geral da participante.
Mas como inaugurou Luria (1984) o cérebro opera em concerto, e quando se fala em
déficits estes coexistem com potencialidades. Apesar do grande atraso de desenvolvimento
apresentado pela adolescente avaliada, ela pode se beneficiar de apoios na área de
desenvolvimento humano, como as habilidades motoras finas, ter acesso a locais
educacionais, ser incentivada nas atividades da vida doméstica e da vida comunitária, ter
acesso aos serviços de terapia. Contextualização dos seus interesses e de suas preferências e a
12. 12
intensidade devem várias para cada treino de habilidade. Durante a avaliação demonstrou
motivação para colaborar e expressão emocional.
Os exames de neuroimagem não podem fotografar o funcionamento complexo
cerebral, portanto a avaliação neuropsicológica de acordo com Brasil (21 de novembro de
2008, comunicação pessoal) se faz um instrumento de investigação de função mental bastante
eficaz. Contribuindo para o auxilio diagnóstico e para o planejamento das intervenções
terapêuticas.
Um sistema de apoio viável para a participante avaliada demanda diversas
intervenções em variados contextos. Delineamento de programas de reabilitação com ênfase
no treino de funções práxicas e verbais, bem como intervenções no ambiente escolar e
familiar e a articulação de uma rede de apoio voltada para a inclusão social.
REFERÊNCIAS
13. 13
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