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TÉCNICA DE EXECUÇÃO DE PAREDES DE PEDRA 
FASE DE EXECUÇÃO 
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JOÃO NEVES 
1 
Em estudo
DEFINIÇÕES GERAIS 
A s obras de alvenaria, em qualquer das suas 
modalidades, formam a parte mais importante da arte 
de construir. 
A alvenaria é o agregado das pedras naturais ou dos 
blocos artificiais com a argamassa. 
Como os tipos de alvenaria são vários, do mesmo modo 
as argamassas são de diferentes qualidades. 
É em geral a qualidade da argamassa que caracteriza a 
alvenaria. 
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DEFINIÇÕES 
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IMPLANTAÇÃO 
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JOÃO NEVES 
14
ESQUADRIAS- REGRA 3-4 -5 
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02-08-2014 JOÃO NEVES 16
FUNDAÇÕES- O SITEMA CONSTRUTIVO CORRETO 
1- Sondagem do terreno 
-Analise do ambiente (solo e água. 
-Dimensionamento e detalhamento da fundação 
2- Abertura das valas de fundação nunca inferior a 0,40mt de largura 
~ Apiloamento e nivelamento do fundo das valas. 
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3-Lastro inicial de argamassa de cal ao traço de 1:4 ou de betão pobre200kg de cimento por m3. 
4- Colocação das pedras maiores sobre o lastro ainda fresco , usando a marreta para assenta-las 
- De seguida pedras menores (de mão) arrumadas e marretadas, enchendo os vazios com argamassa e fragmentos de pedras, até ao nível do terreno usar o mesmo prozzesso. 
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A FUNDAÇÃO Um muro ou uma parede são tão bons quanto for a sua fundação. Bases fracas são a origem dos colapsos mais graves e nenhum cuidado na construção para cima, consegue corrigir os problemas da base. Assim uma fundação adequada : 
1.Proporciona uma base adequada para o resto do muro. Com uma a duas toneladas de pedra por metro de comprimento do muro a fundação deve ser larga sólida e firme para resistir aos assentamentos diferenciais
FUNDAÇÕES 
Após a implantação deve proceder à abertura das fundações e ao seu enchimento com alvenaria de pedra arrumada á mão e com argamassa de cal ou de cimento 
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5- após atingir o nível do terreno execução de alvenaria de pedra ou de betão ciclópico até ao nível previsto para o massame. 
-pode-se usar cofragem metálica ou tradicional de madeira para facilitar a sua execução,, com argamassa de cal ao traço de 1:4 ou de cimento ao traço de 
1:5- Não adicionar água durante o assentamento das pedras vicio comum dos pedreiros. 
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6- Após encher e compactar o piso interno, colocar uma manta plástico sobre toda a extensão e realizar o massame mais ou menos com 10 cm de altura com uma camada de betão ao traço de 1:2:3, faceada com as prumadas das paredes externas impedindo a humidade de subir por capilaridade. Não esquecer de deixar o massame mais baixo nas zonas das casas de banho e cozinhas (zonas humidas) 
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EXEMPLOS DA UTILIZAÇÃO DA PEDRA NA CONSTRUÇÃO 
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QUANTIDADES 
•As quantidades aproximadas na execução deste tipo de alvenaria são as seguintes: 1m3 de alvenaria ordinária de uma parede com espessura inferior a 0,4m exige cerca de 1,2m3 de pedra; se a espessura for superior é suficiente 1,10m3 de pedra. 
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EXECUÇÃO DE OMBREIRAS 
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EXEMPLO DA CONSTRUÇÃO DE OMBREIRA COM AS PEDRAS MINIMAMENTE APARELHADAS 
Um exemplo em que se preparou as pedras das ombreiras para apresentarem uma melhor estética. 
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OMBREIRAS 
Outro exemplo em que se vê já muita degradação devido à qualidade da pedra empregue e ao tempo e falta de manutenção. 
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•Fixando o elegimento (nível da fundação) marcam- se os vãos das portas e janelas com o respectivo rasgamento (abertura). 
•Isto executa-se com o riscador sobre as lajes ou espalhando uma porção de argamassa consistente e de pequena espessura sobre a qual o pedreiro risca com a colher e uma régua. 
•A seguir levanta-se a parede. 
METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 
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•Desbastam-se as pedras convenientemente para lhes dar uma forma rígida, depois molham-se para as limpar e experimentam-se a assentar na posição respectiva e sobre elas se estende uma camada de argamassa sobre a qual se coloca outra fiada de pedras batendo com o maço até que a argamassa saia pelas juntas. 
•As juntas das pedras são tomadas como as da cantaria. É muito vulgar fazê-las salientar vincando-se de um lado e do outro da junta seguindo o contorno da pedra. 
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ALVENARIA DE PEDRA APARELHADA 
•É constituída por pedras irregulares assentes em argamassa, escolhendo-se, para formar os paramentos, as pedras rijas de melhor aspecto e que se aparelham numa das faces. As arestas podem ser aperfeiçoadas, não para lhes dar forma regular mas a fim de lhes tirar as asperezas e maiores irregularidades, de maneira a que, a pedra apresente no paramento à vista, o aspecto de um polígono irregular. 
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•O contorno vertical dos vãos (ombreiras) é portanto uma zona a ser executada com especial cuidado. 
•A verga, se não formada por um lintel de betão, aliviado também da verga de cantaria, deverá ser protegida por um arco de alvenaria. 
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ALGUNS EXEMPLOS COMO SE DEVE CONSTRUIR EM ALVENARIA DE PEDRA. 
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Forma das pedras aparelhadas em ombreira e esquinas
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Fiada superior 
Fiada inferior 
Angulo exterior 
Angulo interior
1.6. CUNHAIS, ÂNGULOS E ENCONTROS 
•Os cunhais, ou seja, os ângulos, normalmente de 90º, que as fachadas formam entre si, bem como qualquer intersecção de duas paredes, são zonas onde os problemas de travamento das alvenarias adquirem especial significado, e onde os cuidados devem ser ainda maiores. 
•Se a alvenaria for descuidada nos cunhais e na intersecção das paredes, é muito provável que estas venham a desligar- se mesmo sem haver razões particulares que o justifiquem; isso pode suceder mesmo que as fundações tenham sido bem executadas, segundo todas as regras; 
•basta por vezes que a região onde o edifício se situa esteja sujeita a choques térmicos climáticos, como acontece em muitas regiões do País. 
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EXEMPLO DO CONTORNO DE UM CUNHAL EM PEDRA 
O TRABALHAR AS PEDRAS QUE COMPÕEM O ANGULO DE UM CUNHAL , EM PEÇAS MAIS POLIGONAIS PERMITEM QUE ESTE SE CONSTRUA COM UM MAIOR EQUILIBRIO E SUATENTABILIDADE. 
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CUNHAIS, ÂNGULOS E ENCONTROS 
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1.6. CUNHAIS, ÂNGULOS E ENCONTROS 
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1.11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 
•As medições das alvenarias são individualizadas atendendo à forma, natureza e dimensões dos materiais constituintes. As condições de execução que possam ter importância no custo dos trabalhos justificam a individualização em rubricas próprias. 
•A medição das alvenarias é efectuada em m2 para espessuras inferiores ou iguais a 0,35m; 
•para espessuras superiores a medição é efectuada em m3. 
•A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos nomeadamente fornecimento de materiais, fabrico de argamassas cargas e descargas. 
•A medição não compreende os revestimentos. 
•As deduções relativas a aberturas e cavidades só serão consideradas quando a sua área for superior a 0,50m2, ou o seu volume significativo. 
•A medição compreende ainda a execução de padieiras, vergas e caixa de estore correntes. 
•As medidas para o cálculo das medições serão obtidas segundo formas geométricas simples. 
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EXECUÇÃO DE VERGAS 
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VERGA EM ARCO REBAIXADO 
PEDRA DE FECHO
VERGAS E ARCOS 
•Quando sobre os vãos devam existir arcos para ficarem à vista ou não, os cuidados terão de ser ainda maiores e a ordem de execução de trabalhos terá de obedecer a fases que garantam o bom comportamento dos elementos intervenientes e a conveniente rigidez. 
•Os arcos começam ainda antes de se iniciar a volta, com a preparação da alvenaria para os receber. 
•É nessa altura que se colocam os moldes (cimbres) de madeira, tão robustos quanto necessários para suportar o peso da argola resistente antes de receber a pedra de fecho. 
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•Exemplo de uma verga em muro de pedra seca 
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EXECUÇÃO DE VERGAS E ARCOS 
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Para a execução de arcos de vergas de portas e janelas é necessário construir um molde com o perfil do arco desejado, devidamente escorado (cimbre)
EXEMPLO DE UMA PONTE EM PEDRA 
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Técnica de execução de vergas 
Para abertura de vão sem comprometer a estabilidade da parede, torna-se necessária a execução de arcos em tijolos maciços vencendo a largura do vão 
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•Algumas particularidades a escolher no assentamento de pedras 
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Técnica de execução de paredes de pedra

  • 1. TÉCNICA DE EXECUÇÃO DE PAREDES DE PEDRA FASE DE EXECUÇÃO 02-08-2014 JOÃO NEVES 1 Em estudo
  • 2. DEFINIÇÕES GERAIS A s obras de alvenaria, em qualquer das suas modalidades, formam a parte mais importante da arte de construir. A alvenaria é o agregado das pedras naturais ou dos blocos artificiais com a argamassa. Como os tipos de alvenaria são vários, do mesmo modo as argamassas são de diferentes qualidades. É em geral a qualidade da argamassa que caracteriza a alvenaria. 02-08-2014 JOÃO NEVES 2
  • 15. ESQUADRIAS- REGRA 3-4 -5 02-08-2014 JOÃO NEVES 15
  • 17. FUNDAÇÕES- O SITEMA CONSTRUTIVO CORRETO 1- Sondagem do terreno -Analise do ambiente (solo e água. -Dimensionamento e detalhamento da fundação 2- Abertura das valas de fundação nunca inferior a 0,40mt de largura ~ Apiloamento e nivelamento do fundo das valas. 02-08-2014 JOÃO NEVES 17
  • 18. 3-Lastro inicial de argamassa de cal ao traço de 1:4 ou de betão pobre200kg de cimento por m3. 4- Colocação das pedras maiores sobre o lastro ainda fresco , usando a marreta para assenta-las - De seguida pedras menores (de mão) arrumadas e marretadas, enchendo os vazios com argamassa e fragmentos de pedras, até ao nível do terreno usar o mesmo prozzesso. 02-08-2014 JOÃO NEVES 18
  • 19. 02-08-2014 JOÃO NEVES 19 A FUNDAÇÃO Um muro ou uma parede são tão bons quanto for a sua fundação. Bases fracas são a origem dos colapsos mais graves e nenhum cuidado na construção para cima, consegue corrigir os problemas da base. Assim uma fundação adequada : 1.Proporciona uma base adequada para o resto do muro. Com uma a duas toneladas de pedra por metro de comprimento do muro a fundação deve ser larga sólida e firme para resistir aos assentamentos diferenciais
  • 20. FUNDAÇÕES Após a implantação deve proceder à abertura das fundações e ao seu enchimento com alvenaria de pedra arrumada á mão e com argamassa de cal ou de cimento 02-08-2014 JOÃO NEVES 20
  • 21. 5- após atingir o nível do terreno execução de alvenaria de pedra ou de betão ciclópico até ao nível previsto para o massame. -pode-se usar cofragem metálica ou tradicional de madeira para facilitar a sua execução,, com argamassa de cal ao traço de 1:4 ou de cimento ao traço de 1:5- Não adicionar água durante o assentamento das pedras vicio comum dos pedreiros. 02-08-2014 JOÃO NEVES 21
  • 22. 6- Após encher e compactar o piso interno, colocar uma manta plástico sobre toda a extensão e realizar o massame mais ou menos com 10 cm de altura com uma camada de betão ao traço de 1:2:3, faceada com as prumadas das paredes externas impedindo a humidade de subir por capilaridade. Não esquecer de deixar o massame mais baixo nas zonas das casas de banho e cozinhas (zonas humidas) 02-08-2014 JOÃO NEVES 22
  • 26. EXEMPLOS DA UTILIZAÇÃO DA PEDRA NA CONSTRUÇÃO 02-08-2014 JOÃO NEVES 26
  • 29. QUANTIDADES •As quantidades aproximadas na execução deste tipo de alvenaria são as seguintes: 1m3 de alvenaria ordinária de uma parede com espessura inferior a 0,4m exige cerca de 1,2m3 de pedra; se a espessura for superior é suficiente 1,10m3 de pedra. 02-08-2014 JOÃO NEVES 29
  • 30. EXECUÇÃO DE OMBREIRAS 02-08-2014 JOÃO NEVES 30
  • 31. EXEMPLO DA CONSTRUÇÃO DE OMBREIRA COM AS PEDRAS MINIMAMENTE APARELHADAS Um exemplo em que se preparou as pedras das ombreiras para apresentarem uma melhor estética. 02-08-2014 JOÃO NEVES 31
  • 32. OMBREIRAS Outro exemplo em que se vê já muita degradação devido à qualidade da pedra empregue e ao tempo e falta de manutenção. 02-08-2014 JOÃO NEVES 32
  • 33. •Fixando o elegimento (nível da fundação) marcam- se os vãos das portas e janelas com o respectivo rasgamento (abertura). •Isto executa-se com o riscador sobre as lajes ou espalhando uma porção de argamassa consistente e de pequena espessura sobre a qual o pedreiro risca com a colher e uma régua. •A seguir levanta-se a parede. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 02-08-2014 JOÃO NEVES 33
  • 34. •Desbastam-se as pedras convenientemente para lhes dar uma forma rígida, depois molham-se para as limpar e experimentam-se a assentar na posição respectiva e sobre elas se estende uma camada de argamassa sobre a qual se coloca outra fiada de pedras batendo com o maço até que a argamassa saia pelas juntas. •As juntas das pedras são tomadas como as da cantaria. É muito vulgar fazê-las salientar vincando-se de um lado e do outro da junta seguindo o contorno da pedra. 02-08-2014 JOÃO NEVES 34
  • 35. ALVENARIA DE PEDRA APARELHADA •É constituída por pedras irregulares assentes em argamassa, escolhendo-se, para formar os paramentos, as pedras rijas de melhor aspecto e que se aparelham numa das faces. As arestas podem ser aperfeiçoadas, não para lhes dar forma regular mas a fim de lhes tirar as asperezas e maiores irregularidades, de maneira a que, a pedra apresente no paramento à vista, o aspecto de um polígono irregular. 02-08-2014 JOÃO NEVES 35
  • 36. •O contorno vertical dos vãos (ombreiras) é portanto uma zona a ser executada com especial cuidado. •A verga, se não formada por um lintel de betão, aliviado também da verga de cantaria, deverá ser protegida por um arco de alvenaria. 02-08-2014 JOÃO NEVES 36
  • 37. ALGUNS EXEMPLOS COMO SE DEVE CONSTRUIR EM ALVENARIA DE PEDRA. 02-08-2014 JOÃO NEVES 37
  • 38. 02-08-2014 JOÃO NEVES 38 Forma das pedras aparelhadas em ombreira e esquinas
  • 40. 02-08-2014 JOÃO NEVES 40 Fiada superior Fiada inferior Angulo exterior Angulo interior
  • 41. 1.6. CUNHAIS, ÂNGULOS E ENCONTROS •Os cunhais, ou seja, os ângulos, normalmente de 90º, que as fachadas formam entre si, bem como qualquer intersecção de duas paredes, são zonas onde os problemas de travamento das alvenarias adquirem especial significado, e onde os cuidados devem ser ainda maiores. •Se a alvenaria for descuidada nos cunhais e na intersecção das paredes, é muito provável que estas venham a desligar- se mesmo sem haver razões particulares que o justifiquem; isso pode suceder mesmo que as fundações tenham sido bem executadas, segundo todas as regras; •basta por vezes que a região onde o edifício se situa esteja sujeita a choques térmicos climáticos, como acontece em muitas regiões do País. 02-08-2014 JOÃO NEVES 41
  • 42. EXEMPLO DO CONTORNO DE UM CUNHAL EM PEDRA O TRABALHAR AS PEDRAS QUE COMPÕEM O ANGULO DE UM CUNHAL , EM PEÇAS MAIS POLIGONAIS PERMITEM QUE ESTE SE CONSTRUA COM UM MAIOR EQUILIBRIO E SUATENTABILIDADE. 02-08-2014 JOÃO NEVES 42
  • 43. CUNHAIS, ÂNGULOS E ENCONTROS 02-08-2014 JOÃO NEVES 43
  • 44. 1.6. CUNHAIS, ÂNGULOS E ENCONTROS 02-08-2014 JOÃO NEVES 44
  • 45. 1.11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO •As medições das alvenarias são individualizadas atendendo à forma, natureza e dimensões dos materiais constituintes. As condições de execução que possam ter importância no custo dos trabalhos justificam a individualização em rubricas próprias. •A medição das alvenarias é efectuada em m2 para espessuras inferiores ou iguais a 0,35m; •para espessuras superiores a medição é efectuada em m3. •A medição engloba todas as operações relativas à execução dos trabalhos nomeadamente fornecimento de materiais, fabrico de argamassas cargas e descargas. •A medição não compreende os revestimentos. •As deduções relativas a aberturas e cavidades só serão consideradas quando a sua área for superior a 0,50m2, ou o seu volume significativo. •A medição compreende ainda a execução de padieiras, vergas e caixa de estore correntes. •As medidas para o cálculo das medições serão obtidas segundo formas geométricas simples. 02-08-2014 JOÃO NEVES 45
  • 48. EXECUÇÃO DE VERGAS 02-08-2014 JOÃO NEVES 48
  • 49. 02-08-2014 JOÃO NEVES 49 VERGA EM ARCO REBAIXADO PEDRA DE FECHO
  • 50. VERGAS E ARCOS •Quando sobre os vãos devam existir arcos para ficarem à vista ou não, os cuidados terão de ser ainda maiores e a ordem de execução de trabalhos terá de obedecer a fases que garantam o bom comportamento dos elementos intervenientes e a conveniente rigidez. •Os arcos começam ainda antes de se iniciar a volta, com a preparação da alvenaria para os receber. •É nessa altura que se colocam os moldes (cimbres) de madeira, tão robustos quanto necessários para suportar o peso da argola resistente antes de receber a pedra de fecho. 02-08-2014 JOÃO NEVES 50
  • 51. •Exemplo de uma verga em muro de pedra seca 02-08-2014 JOÃO NEVES 51
  • 52. EXECUÇÃO DE VERGAS E ARCOS 02-08-2014 JOÃO NEVES 52 Para a execução de arcos de vergas de portas e janelas é necessário construir um molde com o perfil do arco desejado, devidamente escorado (cimbre)
  • 53. EXEMPLO DE UMA PONTE EM PEDRA 02-08-2014 JOÃO NEVES 53
  • 54. Técnica de execução de vergas Para abertura de vão sem comprometer a estabilidade da parede, torna-se necessária a execução de arcos em tijolos maciços vencendo a largura do vão 02-08-2014 JOÃO NEVES 54
  • 55. •Algumas particularidades a escolher no assentamento de pedras 02-08-2014 JOÃO NEVES 55