SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 119
Carlota Simões Paulo Gama Mota Pedro Casaleiro VIII CICEI VRSA 2011
O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra uma Colecção Científica do Século das Luzes
Museu da Ciência O Museu da Ciência resulta de um projecto da Universidade de Coimbra de juntar todas as suas colecções científicas e de criar um importante espaço de referência nacional no domínio da ciência e da museologia científica.
Coimbra (foral de 1111) Institución
Capital de Portugal de 1139 a 1385 (Mosteiro de Stª Cruz)
Universidade de Coimbra, fundada em 1290
Candidata a Património Mundial da Humanidade, UNESCO,  2010 .  Prémio Europa Nostra, Conservação, 2009
[object Object],[object Object],Centro Jesuíta de Coimbra  (1542-1759) Imagem de 1732 Colégio de Jesus  Refeitório    Colégio de las Artes
[object Object]
Marquês de Pombal (Lisboa, 13 de Maio de 1699 — Pombal, 8 de Maio de 1782)
Marquês de Pombal em Coimbra Estatutos da Reforma da Universidade,  1772
As figuras do Iluminismo em Coimbra e  as colecções científicas da Universidade
D. Francisco de Lemos (1735-1822) designado Reitor da Universidade de Coimbra em 1770 pelo Marquês de Pombal
Militar e engenheiro Arquitecto designado pelo Marquês em 1773 Projeta os novos edifícios e fachadas da universidade Projeta o Jardim Botânico  Só no Museu Machado de Castro existem 127 desenhos da Reforma Pombalina Guilherme Elsden
Teatro Anatómico Dispensatório Farmaceutico Gabinete de História Natural (Museu) Gabinete de Física ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Historia
Fachada do Laboratorio Chimico, desenho da G. Elsden e R. F. de Almeida, 1777
Domingos Vandelli  (Pádua, 8 de Julho de 1735, Lisboa, 27 de Junho de 1816)  Nomeado lente de História Natural e Química, 1772 Fundou o Jardim Botânico  dirigiu as expedições filosóficas portuguesas de finais do século XVIII Director do Laboratorio Chimico Museu Machado de Castro, Coimbra
Jardim Botânico Domenico Vandelli e Julio Matiazzi, 1773 “…  absorveria os meios pecuniários da Universidade antes de concluir-se . Eu porém entendi  até agora, e entenderei sempre, que as cousas não são boas , por que são custosas, e magníficas; mas sim, e tão somente, porque são próprias, e adequadas para o uso que delas se deve fazer.”  Marqués de Pombal, Oct. 1773
Jardim Botânico Domenico Vandelli, 1º director 1772-1791 Avelar Brotero, director de 1791-1811
Botanica
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Botânica Modelos de flores, casa Brendel, séc XIX
Herbario COI  800.000 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Química
Química ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Vaso de cerâmica de Vandelli
Alexandre Rodrigues Ferreira  (Cidade da Bahia, 27 de abril de 1756 — Lisboa, 23 de abril de 1815)  naturalista português viagem filosófica (1783-1792) do interior da Amazônia até ao Mato Grosso
 
Colecção Vandelli, séc XVIII Historia Natural
Zoologia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Zoologia Sala da baleia
Uma  “coleção raríssima”  do século XVIII com 68 exemplares de peixes do Brasil foi descoberta na Universidade de Coimbra (UC) O Museu da Ciência da UC acredita que esses elementos façam parte das recolhas efectuadas pelo naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira para a coroa portuguesa, na bacia do Amazonas entre 1783 e 1792. De acordo com o autor da descoberta, no arquivo do Museu Bocage existe o registo de uma importante remessa de espécimes do Real Museu da Ajuda para a UC datada de 1806, grande parte deles com origem na Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira.
 
Real Museu da Ajuda, coleccão Alexandre  Rodrigues Ferreira de Amazonia, Brasil Antropologia
Antropologia Angola  Brasil Timor
Antropologia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Dalla Bella  (Pádua, 1730- Pádua c.1823) Filosofia e Medicina Professor de Física Experimental na Universidade de Pádua  Convidado pelo Marquês, chega a Portugal em 1766 Doutor em Coimbra  em 1773 Gabinete de Física Experimental
Miguel António Ciera engenheiro italiano vem para Portugal em meados do século XVIII para a demarcação topográfica dos limites das possessões portuguesas na América meridional. convidado pelo Marquês de Pombal para a reforma da Universidade de Coimbra.  Em 1772 é responsável pela cadeira de Astronomia Com Dalla Bella,  transfere para Coimbra todos os instrumentos científicos que tinham sido comprados e mandados fazer para o ensino da física experimental
Física
[object Object],[object Object],[object Object],Física
[object Object],[object Object],Física
Física
[object Object],[object Object],Física
Padre Monteiro da Rocha  (Canavezes, 1734 - Lisboa, 1819) Matemático e astrónomo.  Tornou-se jesuíta em 1752. Abandonou a ordem e foi ordenado padre secular na Baía, em 1760. Regressou a Portugal para frequentar a Universidade de Coimbra entre 1766 e 1770. É nomeado pelo Marquês para organizar a nova Faculdade de Matemática.  Em 1772 inaugura a Faculdade de Matemática.  Em 1783 é responsável pela cadeira de  Astronomia.  Em 1795 é nomeado director do Observatório Astronómico.
Observatório Astronómico Projecto pombalino abandonado en 1775 Novo projecto completado en 1799 Demolido en 1950, pelo Estado Novo
O edifício foi demolido nos anos 40 do século XX por ordem expressa de Salazar, aquando das obras de requalificação da Universidade:  “ Deitar abaixo aquela excrescência do Observatório Astronómico para deixar intacto aos olhos encantados o panorama maravilhoso do Mondego (…)”.  E assim em cerca de 3 meses desaparece o Observatório do Pátio da Universidade (hoje o Observatório situa-se em Santa Clara, do outro lado do rio Mondego).
Observatório Astronómico
Astronomia
[object Object],[object Object],[object Object],Astronomia
José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de Junho de 1703,  Niterói, 6 de Abril de 1838) Metalúrgico Naturalista Estadista Coimbra, Cátedra de Metalurgia em 1801 Portugal, Guerras peninsulares em 1808: comandou o Batalhão Académico e chegou a comandante Brasil, independência
Mineralogia / Geologia / Paleontologia ,[object Object],[object Object],[object Object]
 
Thomé Rodrigues Sobral  (Felgueiras, 1759 – Coimbra, 1829)  , Lente de Química na Universidade de Coimbra Director Laboratório Químico em Janeiro de 1791 . Em 1808 combate os franceses produzindo pólvora no Laboratorio Chimico Em 1809 combate a peste em Coimbra com fumigação com gás muriático.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Medicina ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Farmácia ,[object Object]
Matemática
Localização das colecções Antropologia Botânica Medicina Zoologia Mineralogia  Geologia Física Química Física Química Farmácia Matemática Astronomia
O Laboratorio Chimico
O Laboratorio Chimico é o mais importante edifício neoclássico português. Foi construído para o ensino da Química, entre 1773 e 1777, durante a reforma da Universidade de Coimbra iniciada pelo Marquês de Pombal. Esta construção materializa a ideologia iluminista do ensino prático da ciência em que o trabalho laboratorial se tornou central na formação de médicos, farmacêuticos e estudantes da recém criada Faculdade de Filosofia.  Foi desenhado pela Casa do Risco, sob orientação do engenheiro militar tenente-coronel Guilherme Elsden, que se salientou como director das Obras da Universidade de Coimbra.
Proposta de Elsden ao Marquês de Pombal para o Laboratorio Chimico (1773)
Primeira proposta para o Laboratorio
Guilherme de Elsden Proposta final
Fachada do Laboratorio Chimico, desenho da G. Elsden e R. F. de Almeida, 1777
Fachada do Laboratorio Chimico, 1877
Reforma do Séc. XIX
Arq. João Mendes Ribeiro . Carlos Antunes . Desirée Pedro Prémio Diogo de Castilho
 
No decurso das obras de adaptação do Laboratório a Museu os trabalhos arqueológicos revelaram que o edifício fora construído aproveitando a grande sala do Refeitório que servia o complexo dos colégios Jesuítas do séc. XVI - o Colégio de Jesus e o Colégio das Artes.  O antigo refeitório (em amarelo) coincide com toda a segunda oficina e uma parte da primeira oficina até à fachada. Os elementos encontrados foram integrados na recuperação do edifício: um dos púlpitos que marcava a zona média da sala, uma janela conservada com a cantaria original quase na íntegra, duas janelas no fundo da sala e o vigamento do tecto foi reconstruído por razões de segurança mantendo o desenho e os tirantes originais. Imagem: Planta do Laboratório sobreposta em plantas do complexo jesuíta de G. Elsden 1772, Biblioteca Geral da UC
O refeitório jesuíta
Imagem: Pormenor do refeitório, gravura do complexo jesuíta de Coimbra, Carolus Grandi 1732, Biblioteca Nacional
O refeitório jesuíta concluído em 1596 era uma sala rodeada por 25 mesas em pedra para 150 religiosos.  Cinco janelas rectangulares em cada fachada eram encimadas por uma janela mais pequena e no topo duas janelas (que actualmente podemos observar) ladeavam um retábulo da ceia de Cristo.  Nas janelas centrais foram inseridos dois púlpitos situados frente a frente, com as escadas de acesso na espessura da parede. O púlpito do lado norte, que se conservou, era dedicado à lição da mesa, o do sul para apregoar faltas e descuidos.
 
 
[object Object]
 
 
Sala do laboratório do Séc. XIX
Sala do laboratório em 1899
Restauro : 2001 -2006
[object Object]
Todas as hottes foram recuperadas e musealizadas
Hoje
Parte  da recuperação do património compreendia as colecções de química do Séc. XVIII. Retratar a química que se fazia no início do Laboratorio.  O Laboratorio Chimico
Forno portátil, G. Elsden 1773 (Bib. Nacional do Rio de Janeiro) Filosofia
Utensílios usados no ensino da Química no séc. XVIII
Laboratório dos séc.XVIII y XIX Cerâmica de Vandelli en Coimbra
“ Segredos da luz e da matéria” Laboratório séc. XVIII e XIX     Laboratório /refeitório    Sala memória
Guerras peninsulares
A pia de pedra do Museu da Ciência foi utilizada no fabrico da pólvora aquando das invasões francesas. As tropas de Napoleão tiveram a sua primeira invasão em terras portuguesas em 1807, incursões essas que perduraram até 1814.  Coimbra foi ocupada e saqueada em 1 de Outubro de 1810. Esse ataque foi combatido com alguma resistência em todo o país, destacando-se em Coimbra como figura Thomé Rodrigues Sobral (1759-1829), lente de química do Laboratório Chimico que dirigiu o fabrico de pólvora para as tropas defensoras da cidade.
O anfiteatro (1856)
Anfiteatro, Laboratorio Chimico 1899
 
 
 
 
[object Object],[object Object],[object Object]
Prémios  Diogo de Castilho – Prémio de Arquitectura (2007) APOM – Museu do Ano - menção honrosa (2007) Prémio Luigi Micheletti (2008) ENOR – Prémio de Arquitectura (2009) APOM –  Melhor serviço de extensão cultural  (2010) APOM – Melhor aplicação e gestão multimédia, com a empresa Sistemas do Futuro (2010)
Museu da Ciência - Fase 2
Colégio de Jesus
 
 
 
O complexo jesuíta no Séc. XVIII
 
 
 
 
Museu da Ciência - Fase 2
[object Object],[object Object],Colégio de Jesus
Colégio de Jesus ,[object Object],[object Object],[object Object]
Fachada neoclássica e interior para a reconstrução do Colégio de Jesus,  G. Elsden, 1777 (Álbum privado) Colégio de Jesus
Segunda fase do Museu da Ciência Colégio Jesuíta do Séc. XVI. Primeira Faculdade de Ciências. 13 000 m2 1,2 milhões de objectos
Projecto da fase II Arq. Carlos Guimarães e Luis Soares Carneiro
 
Teatro Anatómico
Escada do Teatro Anatómico Entrada Espacios
Medicina Teatro Anatómico Andreas Vesalius “ De Humani Corporis Fabrica”,  Espacios
 
Museu Digital 23 000 registos das colecções da Universidade de Coimbra
Contar histórias com os objectos
Obrigada pela atenção

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Museu ciencia universida da Coimbra 2011 vrsa

2 A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
2   A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO2   A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
2 A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãOHist8
 
Museu de história natural de londres natural
Museu de história natural de londres   naturalMuseu de história natural de londres   natural
Museu de história natural de londres naturalMaurício Coelho
 
A revolução cientifica
A revolução cientificaA revolução cientifica
A revolução cientificaTiago Simoes
 
A Revolução Científica
A Revolução CientíficaA Revolução Científica
A Revolução CientíficaRui Neto
 
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTU...
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E  PAISAGÍSTICO PORTU...Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E  PAISAGÍSTICO PORTU...
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTU...Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
Breve História da Ciência Moderna
Breve História da Ciência ModernaBreve História da Ciência Moderna
Breve História da Ciência ModernaElcielle .
 
museu-de-historia-natural-de-sintra
museu-de-historia-natural-de-sintramuseu-de-historia-natural-de-sintra
museu-de-historia-natural-de-sintrasilvartes
 
A revoluo-cientfica-1220661071391772-8
A revoluo-cientfica-1220661071391772-8A revoluo-cientfica-1220661071391772-8
A revoluo-cientfica-1220661071391772-8Joao Lapa
 
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...Artur Filipe dos Santos
 
Jacob de Castro Sarmento (1691-1762) e a conversao a ciencia moderna
Jacob de Castro Sarmento (1691-1762) 
e a conversao a ciencia modernaJacob de Castro Sarmento (1691-1762) 
e a conversao a ciencia moderna
Jacob de Castro Sarmento (1691-1762) e a conversao a ciencia modernaJosé Pedro Sousa Dias
 
Dinamismo Cultural Nos SéCulos Xvii E Xvii
Dinamismo Cultural Nos SéCulos Xvii E XviiDinamismo Cultural Nos SéCulos Xvii E Xvii
Dinamismo Cultural Nos SéCulos Xvii E XviiSílvia Mendonça
 
00 03 revisoes_modulo_3
00 03 revisoes_modulo_300 03 revisoes_modulo_3
00 03 revisoes_modulo_3Vítor Santos
 
02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundoVítor Santos
 

Semelhante a Museu ciencia universida da Coimbra 2011 vrsa (20)

2 A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
2   A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO2   A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
2 A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
 
Museu e museologia bci 11
Museu e museologia bci 11Museu e museologia bci 11
Museu e museologia bci 11
 
Tapada da ajuda
Tapada da ajudaTapada da ajuda
Tapada da ajuda
 
Museu britânico
Museu britânico Museu britânico
Museu britânico
 
Museu de história natural de londres natural
Museu de história natural de londres   naturalMuseu de história natural de londres   natural
Museu de história natural de londres natural
 
A revolução cientifica
A revolução cientificaA revolução cientifica
A revolução cientifica
 
A Revolução Científica
A Revolução CientíficaA Revolução Científica
A Revolução Científica
 
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTU...
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E  PAISAGÍSTICO PORTU...Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E  PAISAGÍSTICO PORTU...
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTU...
 
Simbologia do Museu da Santa de SP
Simbologia do Museu da Santa de SPSimbologia do Museu da Santa de SP
Simbologia do Museu da Santa de SP
 
Breve História da Ciência Moderna
Breve História da Ciência ModernaBreve História da Ciência Moderna
Breve História da Ciência Moderna
 
museu-de-historia-natural-de-sintra
museu-de-historia-natural-de-sintramuseu-de-historia-natural-de-sintra
museu-de-historia-natural-de-sintra
 
A revoluo-cientfica-1220661071391772-8
A revoluo-cientfica-1220661071391772-8A revoluo-cientfica-1220661071391772-8
A revoluo-cientfica-1220661071391772-8
 
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
 
Jacob de Castro Sarmento (1691-1762) e a conversao a ciencia moderna
Jacob de Castro Sarmento (1691-1762) 
e a conversao a ciencia modernaJacob de Castro Sarmento (1691-1762) 
e a conversao a ciencia moderna
Jacob de Castro Sarmento (1691-1762) e a conversao a ciencia moderna
 
Dinamismo Cultural Nos SéCulos Xvii E Xvii
Dinamismo Cultural Nos SéCulos Xvii E XviiDinamismo Cultural Nos SéCulos Xvii E Xvii
Dinamismo Cultural Nos SéCulos Xvii E Xvii
 
00 03 revisoes_modulo_3
00 03 revisoes_modulo_300 03 revisoes_modulo_3
00 03 revisoes_modulo_3
 
Bibliotecas do mundo
Bibliotecas do mundoBibliotecas do mundo
Bibliotecas do mundo
 
Blibiotecas
BlibiotecasBlibiotecas
Blibiotecas
 
02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo02 o alargamento do conhecimento do mundo
02 o alargamento do conhecimento do mundo
 
Roteiro_do_Barroco
Roteiro_do_BarrocoRoteiro_do_Barroco
Roteiro_do_Barroco
 

Mais de AiCEi

L'urbanisme en l'Antic Egipte
L'urbanisme en l'Antic EgipteL'urbanisme en l'Antic Egipte
L'urbanisme en l'Antic EgipteAiCEi
 
Evolució i transformació de Lisboa
Evolució i transformació de LisboaEvolució i transformació de Lisboa
Evolució i transformació de LisboaAiCEi
 
L'espai en una instal·lació de producció mercantilista
L'espai en una instal·lació de producció mercantilistaL'espai en una instal·lació de producció mercantilista
L'espai en una instal·lació de producció mercantilistaAiCEi
 
L'espai públic en l'Eixample de la ciutat actual: la plaça de les Glòries a B...
L'espai públic en l'Eixample de la ciutat actual: la plaça de les Glòries a B...L'espai públic en l'Eixample de la ciutat actual: la plaça de les Glòries a B...
L'espai públic en l'Eixample de la ciutat actual: la plaça de les Glòries a B...AiCEi
 
La ciutat en el món grec i romà a patir de l'exemple d'Emporion-Emporiae
La ciutat en el món grec i romà a patir de l'exemple d'Emporion-EmporiaeLa ciutat en el món grec i romà a patir de l'exemple d'Emporion-Emporiae
La ciutat en el món grec i romà a patir de l'exemple d'Emporion-EmporiaeAiCEi
 
Almacelles una vila fidel a l'urbanisme reticular
Almacelles una vila fidel a l'urbanisme reticularAlmacelles una vila fidel a l'urbanisme reticular
Almacelles una vila fidel a l'urbanisme reticularAiCEi
 
Economia de la cultura - cultura de la economia
Economia de la cultura - cultura de la economiaEconomia de la cultura - cultura de la economia
Economia de la cultura - cultura de la economiaAiCEi
 
La inversión en el patrimonio del siglo XVIII como elemento dinamizador local...
La inversión en el patrimonio del siglo XVIII como elemento dinamizador local...La inversión en el patrimonio del siglo XVIII como elemento dinamizador local...
La inversión en el patrimonio del siglo XVIII como elemento dinamizador local...AiCEi
 
El futuro del Patrimonio Cultural y las “Smart City”- Cultura en desarrollo- ...
El futuro del Patrimonio Cultural y las “Smart City”- Cultura en desarrollo- ...El futuro del Patrimonio Cultural y las “Smart City”- Cultura en desarrollo- ...
El futuro del Patrimonio Cultural y las “Smart City”- Cultura en desarrollo- ...AiCEi
 
Patrimonio cultural, ilustración y ciudad
Patrimonio cultural, ilustración y ciudadPatrimonio cultural, ilustración y ciudad
Patrimonio cultural, ilustración y ciudadAiCEi
 
Patrimonio histórico y promoción de ciudad de Guatemala
Patrimonio histórico y promoción de ciudad de GuatemalaPatrimonio histórico y promoción de ciudad de Guatemala
Patrimonio histórico y promoción de ciudad de GuatemalaAiCEi
 
El tinglado Maestranza del Arsenal del Ferrol
El tinglado Maestranza del Arsenal del FerrolEl tinglado Maestranza del Arsenal del Ferrol
El tinglado Maestranza del Arsenal del FerrolAiCEi
 
Barcelona il·lustrada
Barcelona il·lustradaBarcelona il·lustrada
Barcelona il·lustradaAiCEi
 
Sustentabilidade do centro histórico pombalino de VRSA
Sustentabilidade do centro histórico pombalino de VRSASustentabilidade do centro histórico pombalino de VRSA
Sustentabilidade do centro histórico pombalino de VRSAAiCEi
 
"La aproximación de la economía de la cultura al análisis del patrimonio hist...
"La aproximación de la economía de la cultura al análisis del patrimonio hist..."La aproximación de la economía de la cultura al análisis del patrimonio hist...
"La aproximación de la economía de la cultura al análisis del patrimonio hist...AiCEi
 
21272 modulos exposicao nucleo 04
21272 modulos exposicao nucleo 0421272 modulos exposicao nucleo 04
21272 modulos exposicao nucleo 04AiCEi
 
21272 modulos exposicao nucleo 02
21272 modulos exposicao nucleo 0221272 modulos exposicao nucleo 02
21272 modulos exposicao nucleo 02AiCEi
 
21272 modulos exposicao nucleo 01
21272 modulos exposicao nucleo 0121272 modulos exposicao nucleo 01
21272 modulos exposicao nucleo 01AiCEi
 
21272 modulo exposicao intro
21272 modulo exposicao intro21272 modulo exposicao intro
21272 modulo exposicao introAiCEi
 
Arsenal de Ferrol (España)
Arsenal de Ferrol (España)Arsenal de Ferrol (España)
Arsenal de Ferrol (España)AiCEi
 

Mais de AiCEi (20)

L'urbanisme en l'Antic Egipte
L'urbanisme en l'Antic EgipteL'urbanisme en l'Antic Egipte
L'urbanisme en l'Antic Egipte
 
Evolució i transformació de Lisboa
Evolució i transformació de LisboaEvolució i transformació de Lisboa
Evolució i transformació de Lisboa
 
L'espai en una instal·lació de producció mercantilista
L'espai en una instal·lació de producció mercantilistaL'espai en una instal·lació de producció mercantilista
L'espai en una instal·lació de producció mercantilista
 
L'espai públic en l'Eixample de la ciutat actual: la plaça de les Glòries a B...
L'espai públic en l'Eixample de la ciutat actual: la plaça de les Glòries a B...L'espai públic en l'Eixample de la ciutat actual: la plaça de les Glòries a B...
L'espai públic en l'Eixample de la ciutat actual: la plaça de les Glòries a B...
 
La ciutat en el món grec i romà a patir de l'exemple d'Emporion-Emporiae
La ciutat en el món grec i romà a patir de l'exemple d'Emporion-EmporiaeLa ciutat en el món grec i romà a patir de l'exemple d'Emporion-Emporiae
La ciutat en el món grec i romà a patir de l'exemple d'Emporion-Emporiae
 
Almacelles una vila fidel a l'urbanisme reticular
Almacelles una vila fidel a l'urbanisme reticularAlmacelles una vila fidel a l'urbanisme reticular
Almacelles una vila fidel a l'urbanisme reticular
 
Economia de la cultura - cultura de la economia
Economia de la cultura - cultura de la economiaEconomia de la cultura - cultura de la economia
Economia de la cultura - cultura de la economia
 
La inversión en el patrimonio del siglo XVIII como elemento dinamizador local...
La inversión en el patrimonio del siglo XVIII como elemento dinamizador local...La inversión en el patrimonio del siglo XVIII como elemento dinamizador local...
La inversión en el patrimonio del siglo XVIII como elemento dinamizador local...
 
El futuro del Patrimonio Cultural y las “Smart City”- Cultura en desarrollo- ...
El futuro del Patrimonio Cultural y las “Smart City”- Cultura en desarrollo- ...El futuro del Patrimonio Cultural y las “Smart City”- Cultura en desarrollo- ...
El futuro del Patrimonio Cultural y las “Smart City”- Cultura en desarrollo- ...
 
Patrimonio cultural, ilustración y ciudad
Patrimonio cultural, ilustración y ciudadPatrimonio cultural, ilustración y ciudad
Patrimonio cultural, ilustración y ciudad
 
Patrimonio histórico y promoción de ciudad de Guatemala
Patrimonio histórico y promoción de ciudad de GuatemalaPatrimonio histórico y promoción de ciudad de Guatemala
Patrimonio histórico y promoción de ciudad de Guatemala
 
El tinglado Maestranza del Arsenal del Ferrol
El tinglado Maestranza del Arsenal del FerrolEl tinglado Maestranza del Arsenal del Ferrol
El tinglado Maestranza del Arsenal del Ferrol
 
Barcelona il·lustrada
Barcelona il·lustradaBarcelona il·lustrada
Barcelona il·lustrada
 
Sustentabilidade do centro histórico pombalino de VRSA
Sustentabilidade do centro histórico pombalino de VRSASustentabilidade do centro histórico pombalino de VRSA
Sustentabilidade do centro histórico pombalino de VRSA
 
"La aproximación de la economía de la cultura al análisis del patrimonio hist...
"La aproximación de la economía de la cultura al análisis del patrimonio hist..."La aproximación de la economía de la cultura al análisis del patrimonio hist...
"La aproximación de la economía de la cultura al análisis del patrimonio hist...
 
21272 modulos exposicao nucleo 04
21272 modulos exposicao nucleo 0421272 modulos exposicao nucleo 04
21272 modulos exposicao nucleo 04
 
21272 modulos exposicao nucleo 02
21272 modulos exposicao nucleo 0221272 modulos exposicao nucleo 02
21272 modulos exposicao nucleo 02
 
21272 modulos exposicao nucleo 01
21272 modulos exposicao nucleo 0121272 modulos exposicao nucleo 01
21272 modulos exposicao nucleo 01
 
21272 modulo exposicao intro
21272 modulo exposicao intro21272 modulo exposicao intro
21272 modulo exposicao intro
 
Arsenal de Ferrol (España)
Arsenal de Ferrol (España)Arsenal de Ferrol (España)
Arsenal de Ferrol (España)
 

Último

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 

Último (20)

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 

Museu ciencia universida da Coimbra 2011 vrsa

  • 1. Carlota Simões Paulo Gama Mota Pedro Casaleiro VIII CICEI VRSA 2011
  • 2. O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra uma Colecção Científica do Século das Luzes
  • 3. Museu da Ciência O Museu da Ciência resulta de um projecto da Universidade de Coimbra de juntar todas as suas colecções científicas e de criar um importante espaço de referência nacional no domínio da ciência e da museologia científica.
  • 4. Coimbra (foral de 1111) Institución
  • 5. Capital de Portugal de 1139 a 1385 (Mosteiro de Stª Cruz)
  • 6. Universidade de Coimbra, fundada em 1290
  • 7. Candidata a Património Mundial da Humanidade, UNESCO, 2010 . Prémio Europa Nostra, Conservação, 2009
  • 8.
  • 9.
  • 10. Marquês de Pombal (Lisboa, 13 de Maio de 1699 — Pombal, 8 de Maio de 1782)
  • 11. Marquês de Pombal em Coimbra Estatutos da Reforma da Universidade, 1772
  • 12. As figuras do Iluminismo em Coimbra e as colecções científicas da Universidade
  • 13. D. Francisco de Lemos (1735-1822) designado Reitor da Universidade de Coimbra em 1770 pelo Marquês de Pombal
  • 14. Militar e engenheiro Arquitecto designado pelo Marquês em 1773 Projeta os novos edifícios e fachadas da universidade Projeta o Jardim Botânico Só no Museu Machado de Castro existem 127 desenhos da Reforma Pombalina Guilherme Elsden
  • 15.
  • 16. Fachada do Laboratorio Chimico, desenho da G. Elsden e R. F. de Almeida, 1777
  • 17. Domingos Vandelli (Pádua, 8 de Julho de 1735, Lisboa, 27 de Junho de 1816) Nomeado lente de História Natural e Química, 1772 Fundou o Jardim Botânico dirigiu as expedições filosóficas portuguesas de finais do século XVIII Director do Laboratorio Chimico Museu Machado de Castro, Coimbra
  • 18. Jardim Botânico Domenico Vandelli e Julio Matiazzi, 1773 “… absorveria os meios pecuniários da Universidade antes de concluir-se . Eu porém entendi até agora, e entenderei sempre, que as cousas não são boas , por que são custosas, e magníficas; mas sim, e tão somente, porque são próprias, e adequadas para o uso que delas se deve fazer.” Marqués de Pombal, Oct. 1773
  • 19. Jardim Botânico Domenico Vandelli, 1º director 1772-1791 Avelar Brotero, director de 1791-1811
  • 21.
  • 22.
  • 24.
  • 25. Alexandre Rodrigues Ferreira (Cidade da Bahia, 27 de abril de 1756 — Lisboa, 23 de abril de 1815) naturalista português viagem filosófica (1783-1792) do interior da Amazônia até ao Mato Grosso
  • 26.  
  • 27. Colecção Vandelli, séc XVIII Historia Natural
  • 28.
  • 30. Uma “coleção raríssima” do século XVIII com 68 exemplares de peixes do Brasil foi descoberta na Universidade de Coimbra (UC) O Museu da Ciência da UC acredita que esses elementos façam parte das recolhas efectuadas pelo naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira para a coroa portuguesa, na bacia do Amazonas entre 1783 e 1792. De acordo com o autor da descoberta, no arquivo do Museu Bocage existe o registo de uma importante remessa de espécimes do Real Museu da Ajuda para a UC datada de 1806, grande parte deles com origem na Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira.
  • 31.  
  • 32. Real Museu da Ajuda, coleccão Alexandre Rodrigues Ferreira de Amazonia, Brasil Antropologia
  • 33. Antropologia Angola Brasil Timor
  • 34.
  • 35. Dalla Bella (Pádua, 1730- Pádua c.1823) Filosofia e Medicina Professor de Física Experimental na Universidade de Pádua Convidado pelo Marquês, chega a Portugal em 1766 Doutor em Coimbra em 1773 Gabinete de Física Experimental
  • 36. Miguel António Ciera engenheiro italiano vem para Portugal em meados do século XVIII para a demarcação topográfica dos limites das possessões portuguesas na América meridional. convidado pelo Marquês de Pombal para a reforma da Universidade de Coimbra. Em 1772 é responsável pela cadeira de Astronomia Com Dalla Bella, transfere para Coimbra todos os instrumentos científicos que tinham sido comprados e mandados fazer para o ensino da física experimental
  • 38.
  • 39.
  • 41.
  • 42. Padre Monteiro da Rocha (Canavezes, 1734 - Lisboa, 1819) Matemático e astrónomo. Tornou-se jesuíta em 1752. Abandonou a ordem e foi ordenado padre secular na Baía, em 1760. Regressou a Portugal para frequentar a Universidade de Coimbra entre 1766 e 1770. É nomeado pelo Marquês para organizar a nova Faculdade de Matemática. Em 1772 inaugura a Faculdade de Matemática. Em 1783 é responsável pela cadeira de Astronomia. Em 1795 é nomeado director do Observatório Astronómico.
  • 43. Observatório Astronómico Projecto pombalino abandonado en 1775 Novo projecto completado en 1799 Demolido en 1950, pelo Estado Novo
  • 44. O edifício foi demolido nos anos 40 do século XX por ordem expressa de Salazar, aquando das obras de requalificação da Universidade: “ Deitar abaixo aquela excrescência do Observatório Astronómico para deixar intacto aos olhos encantados o panorama maravilhoso do Mondego (…)”. E assim em cerca de 3 meses desaparece o Observatório do Pátio da Universidade (hoje o Observatório situa-se em Santa Clara, do outro lado do rio Mondego).
  • 47.
  • 48. José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de Junho de 1703, Niterói, 6 de Abril de 1838) Metalúrgico Naturalista Estadista Coimbra, Cátedra de Metalurgia em 1801 Portugal, Guerras peninsulares em 1808: comandou o Batalhão Académico e chegou a comandante Brasil, independência
  • 49.
  • 50.  
  • 51. Thomé Rodrigues Sobral (Felgueiras, 1759 – Coimbra, 1829) , Lente de Química na Universidade de Coimbra Director Laboratório Químico em Janeiro de 1791 . Em 1808 combate os franceses produzindo pólvora no Laboratorio Chimico Em 1809 combate a peste em Coimbra com fumigação com gás muriático.
  • 52.
  • 53.
  • 55. Localização das colecções Antropologia Botânica Medicina Zoologia Mineralogia Geologia Física Química Física Química Farmácia Matemática Astronomia
  • 57. O Laboratorio Chimico é o mais importante edifício neoclássico português. Foi construído para o ensino da Química, entre 1773 e 1777, durante a reforma da Universidade de Coimbra iniciada pelo Marquês de Pombal. Esta construção materializa a ideologia iluminista do ensino prático da ciência em que o trabalho laboratorial se tornou central na formação de médicos, farmacêuticos e estudantes da recém criada Faculdade de Filosofia. Foi desenhado pela Casa do Risco, sob orientação do engenheiro militar tenente-coronel Guilherme Elsden, que se salientou como director das Obras da Universidade de Coimbra.
  • 58. Proposta de Elsden ao Marquês de Pombal para o Laboratorio Chimico (1773)
  • 59. Primeira proposta para o Laboratorio
  • 60. Guilherme de Elsden Proposta final
  • 61. Fachada do Laboratorio Chimico, desenho da G. Elsden e R. F. de Almeida, 1777
  • 62. Fachada do Laboratorio Chimico, 1877
  • 64. Arq. João Mendes Ribeiro . Carlos Antunes . Desirée Pedro Prémio Diogo de Castilho
  • 65.  
  • 66. No decurso das obras de adaptação do Laboratório a Museu os trabalhos arqueológicos revelaram que o edifício fora construído aproveitando a grande sala do Refeitório que servia o complexo dos colégios Jesuítas do séc. XVI - o Colégio de Jesus e o Colégio das Artes. O antigo refeitório (em amarelo) coincide com toda a segunda oficina e uma parte da primeira oficina até à fachada. Os elementos encontrados foram integrados na recuperação do edifício: um dos púlpitos que marcava a zona média da sala, uma janela conservada com a cantaria original quase na íntegra, duas janelas no fundo da sala e o vigamento do tecto foi reconstruído por razões de segurança mantendo o desenho e os tirantes originais. Imagem: Planta do Laboratório sobreposta em plantas do complexo jesuíta de G. Elsden 1772, Biblioteca Geral da UC
  • 68. Imagem: Pormenor do refeitório, gravura do complexo jesuíta de Coimbra, Carolus Grandi 1732, Biblioteca Nacional
  • 69. O refeitório jesuíta concluído em 1596 era uma sala rodeada por 25 mesas em pedra para 150 religiosos. Cinco janelas rectangulares em cada fachada eram encimadas por uma janela mais pequena e no topo duas janelas (que actualmente podemos observar) ladeavam um retábulo da ceia de Cristo. Nas janelas centrais foram inseridos dois púlpitos situados frente a frente, com as escadas de acesso na espessura da parede. O púlpito do lado norte, que se conservou, era dedicado à lição da mesa, o do sul para apregoar faltas e descuidos.
  • 70.  
  • 71.  
  • 72.
  • 73.  
  • 74.  
  • 75. Sala do laboratório do Séc. XIX
  • 78.
  • 79. Todas as hottes foram recuperadas e musealizadas
  • 80. Hoje
  • 81. Parte da recuperação do património compreendia as colecções de química do Séc. XVIII. Retratar a química que se fazia no início do Laboratorio. O Laboratorio Chimico
  • 82. Forno portátil, G. Elsden 1773 (Bib. Nacional do Rio de Janeiro) Filosofia
  • 83. Utensílios usados no ensino da Química no séc. XVIII
  • 84. Laboratório dos séc.XVIII y XIX Cerâmica de Vandelli en Coimbra
  • 85. “ Segredos da luz e da matéria” Laboratório séc. XVIII e XIX Laboratório /refeitório Sala memória
  • 87. A pia de pedra do Museu da Ciência foi utilizada no fabrico da pólvora aquando das invasões francesas. As tropas de Napoleão tiveram a sua primeira invasão em terras portuguesas em 1807, incursões essas que perduraram até 1814. Coimbra foi ocupada e saqueada em 1 de Outubro de 1810. Esse ataque foi combatido com alguma resistência em todo o país, destacando-se em Coimbra como figura Thomé Rodrigues Sobral (1759-1829), lente de química do Laboratório Chimico que dirigiu o fabrico de pólvora para as tropas defensoras da cidade.
  • 90.  
  • 91.  
  • 92.  
  • 93.  
  • 94.
  • 95. Prémios Diogo de Castilho – Prémio de Arquitectura (2007) APOM – Museu do Ano - menção honrosa (2007) Prémio Luigi Micheletti (2008) ENOR – Prémio de Arquitectura (2009) APOM – Melhor serviço de extensão cultural (2010) APOM – Melhor aplicação e gestão multimédia, com a empresa Sistemas do Futuro (2010)
  • 96. Museu da Ciência - Fase 2
  • 98.  
  • 99.  
  • 100.  
  • 101. O complexo jesuíta no Séc. XVIII
  • 102.  
  • 103.  
  • 104.  
  • 105.  
  • 106. Museu da Ciência - Fase 2
  • 107.
  • 108.
  • 109. Fachada neoclássica e interior para a reconstrução do Colégio de Jesus, G. Elsden, 1777 (Álbum privado) Colégio de Jesus
  • 110. Segunda fase do Museu da Ciência Colégio Jesuíta do Séc. XVI. Primeira Faculdade de Ciências. 13 000 m2 1,2 milhões de objectos
  • 111. Projecto da fase II Arq. Carlos Guimarães e Luis Soares Carneiro
  • 112.  
  • 114. Escada do Teatro Anatómico Entrada Espacios
  • 115. Medicina Teatro Anatómico Andreas Vesalius “ De Humani Corporis Fabrica”, Espacios
  • 116.  
  • 117. Museu Digital 23 000 registos das colecções da Universidade de Coimbra
  • 118. Contar histórias com os objectos

Notas do Editor

  1. Trata-se de apresentar aos membros do Juri do concurso de arquitectura para a 2ª fase do Museu da Ciência quais são as dificuldades maiores do projecto e a que aspectos deve ser dada maior importância na avaliação das candidaturas. Consideramos determinantes: Circulações de públicos Circulações dentro das exposições Área de Acolhimento Compatibilização entre elementos históricos e apresentação moderna. Área de exposições temporárias. Soluções para as reservas. Abertura ao exterior do edifício.