1) O documento discute a morfologia e anatomia de sementes, raízes, caules e folhas vegetais. 2) Inclui detalhes sobre a estrutura e função das sementes, tipos de raízes, estrutura interna dos caules e partes das folhas. 3) Também descreve adaptações e modificações dessas estruturas em diferentes plantas.
3. • Germinação do Semente : Inicio da formação das estruturas
vegetais: Raiz, Caule e Folhas (que formam estróbilos e flores).
• Função da Semente: Manter o embrião em estado de dormência,
enquanto as condições ambientais (água, temperatura, luz e
oxigênio) não forem ideais e fornecer-lhe nutrientes durante o
desenvolvimento.
• As sementes são compostas pela casca ou tegumento (testa ou
tégumen)e pela amêndoa (endosperma ou albúmen + embrião)
4. • Endosperma ou albúmen: reserva nutritiva, composto de óleos,
proteínas, carboidratos,vitaminas, sais minerais e enzimas.
• Nas gimnospermas o endosperma primário (n) é derivado
diretamente do gametófito feminino. Na angiospermas é resultado
da junção do núcleo espermático masculino com dois núcleos polares
femininos que resulta no endosperma secundário (3n).
• Nas Angiospermas o endosperma pode estar contido nas folhas
iniciais (cotilédones) do embrião, como no caso das dicotiledôneas
ou estarem na própria semente formando o albúmen como nas
monocotiledôneas.
5. • O embrião das monocotiledôneas é formado por um cotilédone ou
escutelo, que digere e absorve o endosperma, pela radícula, que dá
origem a raiz e pelo caulículo, que dá origem ao caule. O caulículo se
divide epicótilo (que está acima) e hipocótilo (que está abaixo).
• No ápice do caulículo está o epicótilo, onde se encontra a gema
apical, que dá origem as folhas primárias (plúmula).
• O epicótilo esta envolvido por um tecido de proteção, o coleóptile.
6. • O embrião das dicotiledôneas é formado por dois cotilédones, que
contém o endosperma, pelo radícula, que dá origem a raiz, pelo
caulículo, que origina o caule e pelas folhas primárias ou plúmulas.
• Os cotilédones dividem caulículo em epicótilo (que está acima) e
hipocótilo (que está abaixo).
7. • Sementes possuem baixo teor e água (5 a 20%) e baixo metabolismo,
mantendo o embrião em estado de dormência.
• Germinação: o primeiro passo para se retirar a semente do seu
estado de dormência é fornecer água que esta absorve por osmose
ou embebição.
8. • A água retira o embrião do estado de dormência que passa a produz
hormônios (giberelinas), ativando enzimas presentes em um tecido
rico em proteínas perto da casca (aleurona), digerindo (hidrólise) o
amido e liberando a glicose.
9. • Outros fatores também influenciam na germinação com oxigênio,
temperatura (varia de acordo com o ambiente) e luz.
• Sementes fotoblásticas positivas precisam de um fotoperíodo de
muitas horas de luminosidade para germinar.
• Sementes fotoblásticas negativas precisam de um fotoperíodo de
muitas horas de escuro ou de escuro total para germinar.
10. • Na germinação das monocotiledôneas as primeiras estruturas a
brotarem a partir do embrião são o coleóptilo (coleóptile), que
recobre o epicótilo (caule inicial) que dá origem as folhas primárias,
e a radícula, que dá origem a raiz.
11. • Nas dicotiledôneas brotam radícula, o hipocótilo e o epicótilo que
originam as folhas primárias, onde estão as gemas apicais (tecido de
crescimento embrionário ou meristema apical do caule). Após
esgotarem seus nutrientes, os cotilédones caem.
12. • gemas apicais (tecido de crescimento embrionário ou meristema
apical do caule).
14. • Raiz: Órgão Vegetal responsável pela fixação (sustentação) da planta
e pala absorção da seiva bruto (água mais nutrientes minerais.
• Genericamente, podem ser de dois tipos: fasciculadas
(monocotiledôneas) e pivotantes ou axiais(dicotiledôneas)
15. • Nas dicotiledôneas apresentam regiões com funções específicas:
• A) Coifa: Na ponta da raiz, tecido que protege o meristema da raiz
(tecido embrionário de crescimento.
• B) Região ou Zona Lisa: onde se nota o crescimento da raiz.
• C) Região ou Zona Pilífera (pilosa): onde se encontram os pelos
absorventes, região de maior absorção de água.
• D) Região ou Zona de ramificação: de onde surgem as raízes late ais
ou secundárias
• Colo: transição entre o
• Caule e a raiz
16.
17. • A) Coifa com meristema apical da raiz (tecido meristemático de
crescimento da raiz): Fundamental para evitar lesões ao meristema
quando este penetra no solo
18. • B) Zona de crescimento: Resultado da multiplicação e diferenciação
da células do meristema: De células embrionárias para células
adultas:
19. • C) Zona PiIlífera: Os pelos absorventes surgem a partir da epiderme
da raiz aumentam a área de absorção de água:
20. • Tecidos que formam as raízes: epiderme, córtex, endoderme,
periciclo, xilemas e floemas
21. • D) Zona de Ramificação ou suberosa : fixa o vegetal ao solo:
22. • Tipos de Raízes:
• 1) Subterrâneas ou terrestres:
• a) pivotantes ou axiais (eixo central) das dicotiledôneas: apresentam
crescimento secundário (raízes que crescem lateralmente
perpendiculares ao eixo centra)
23. • b) fasciculadas: (sem eixo central) Todas crescem a partir de um
ponto do caule, sem crescimento lateral.
24. • c) Tuberosas: quando armazenarem reservas de nutrientes
(principalmente amido). Podem ocorrer tanto em axiais como em
fasciculadas.
25. • 2) Raízes Aéreas:
• a) Suportes ou escoras: Raízes que partem do caule acima do colo,
em direção ao solo e ajudam a aumentar a fixação do vegetal. Ex.
milho e plantas de maguezais:
26. • b) Raiz Cintura: Raízes que crescem enroladas em um suporte como
caules de outra planta. Apresentam uma casca especial chamada
velame, que absorve água do ar. Comum em epífitas (bromélias e
orquídeas):
27. • c) Raiz estrangulante: Raízes muito ramificadas que se enrolam no
caule, mas ao crescerem interrompem o fluxo de seiva elaborada,
matando a planta hospedeira: Ex. mata-pau
28. • d) Raiz Tabulares: muito achatadas, servem para respiração e fixação
da planta. Ex figueira
29. • e) Raiz Respiratórios ou pneumatóforos: raízes que se projetam para
o ar em solos pantanosos ou de manguezais, e realizam trocas
gasosas.
30. • f) Raiz Grampiforme: Raízes pequenas que aderem fortemente ao
substrato, com a unha de gato.
31. • g) Raiz sugadora ou haustórios: Raízes de plantas parasitas que
penetram nos xilemas (hemiparasitas) ou nos floemas (holoparasitas)
como o cipó-chumbo, que devido a isso perdeu a capacidade de fazer
fotossíntese.
33. • Caule: Eixo principal das plantas que fornece sustentação para
folhas, flores e frutos, ponto de origem das raízes e acumulação de
substâncias nutritivas e água. Por ele correm a seiva bruta e
elaborada (xilemas e floemas). Origina-se do caulículo do embrião.
34. • Nas dicotiledôneas os xilemas e floemas estão dispostos
regularmente em volta de um cilindro central (lenho) e nas
monocotiledôneas estão dispostos aleatoriamente pelo caule
lenho
Dicotiledôneas monocotiledôneas
35. • Os caules apresentam os meristemas apicais ou gemas terminais
(crescimento em direção a luz) e as gemas laterais ou auxiliares
(crescimento de ramos laterais), tecidos embrionários, onde ocorrem
muitas mitoses e que comandam o crescimento das plantas. Podem
estar ativos ou dormentes.
36. • Nas gemas laterais as regiões de onde partem os ramos laterais são
denominadas nós. A região entre dois nós e denominada entre nós.
37. • Tipos de Caules:
• 1- Caules Aéreos Típicos:
• a) Troncos: apresentam lenho (crescimento lateral). Geralmente
apresentam a base mais larga que o ápice e muitas ramificações
como em árvores e arbustos. Típicos das dicotiledôneas e
gimnospermas
38. • b) Hastes: Caule pouco desenvolvido e geralmente flexível comum
em ervas e pequenos arbustos:
• c) Estipes: Caule cilíndrico, pouco ramificado das palmeiras. Típicos
das monocotiledôneas
39. • d) Colmos: Caule cilíndricos típicos das monocotiledôneas com nítida
divisão entre nós e entre nós. Como em bambus e cana de açúcar.
40. • e) Estolão ou Estolho: Caule rastejante, como na grama e no
morango. Podem ser volúveis (trepadeiras).
41. • 2- Caules aéreos modificados:
• a) Cladódios: Caules achatados e verdes. Podem realizar fotossíntese
ou funcionarem como reserva d água (suculentos). Apresentam
espinhos (folhas modificadas que não realizam fotossíntese) para
economia de água)
• filocládios mais afilados, como o aspargo:
42. • e) Espinho: ramificação atrofiada do caule que tem a função de
proteger a planta.
• f) Gavinhas: estrutura filamentosa derivadas de caules aéreos
(estolões volúveis) como na uva e maracujá
43. • g) Pseudobulbo: Caule intumescido, presente nas orquídeas:
• h) Pseudobulbo Alado: expansão lateral do caule (carqueja).
44. • 3) Caules Subterrâneos Típicos:
• a) Rizoma: Caule subterrâneo como na banana e samambaia.
45. • b) Tubérculo: Caules que acumulam material nutritivo como a
batata.
46. • 3) Caules Subterrâneos Típico Modificados:
• a) Xilopódios: Caule subterrâneo que acumulam água e não distinção
nítida entre raiz e caule.
• b) Bulbos: estrutura complexa formado pelo prato (base do caule
modificado) envolvido por folhas modificadas denominadas catáfilos.
• Podem ser simples (cebola) ou compostos (alho)
50. • Folhas: Originadas das gemas do caule que formam os primórdios
foliares. Geralmente é o local onde ocorre a fotossíntese, a
transpiração e as trocas gasosas. Morfologicamente se divide em
bainha, estípulas, pecíolo e limbo:
51. • O Limbo é a parte principal de folha, onde ocorre a fotossíntese. No
limbo são visíveis as nervuras, reticuladas (ramificadas) nas
dicotiledôneas e paralelas nas monocotiledôneas. Ex.:
52. • O Limbo é a pode ser simples (uma folha por pecíolo) ou composto
(varias folhas ou folíolos por pecíolo) formando folhas compostas
53. • A bainha é a estrutura que prende a folha no caule. È muito
desenvolvida nas monocotiledôneas (folhas invaginantes) e reduzida
ou ausente nas dicotiledôneas:
54. • A estípula pequenas estruturas presentes na gema caulinar que tem
a função de proteger a folha que está nascendo. Em alguns caso é
muito desenvolvida e assume a função fotossintetizante (ervilhas).
55. • Pecíolo: Eixo de sustentação que prende a folha no caule.
Normalmente ausente nas monocotiledôneas.
56. • Folhas que apresentam todas as estruturas foliares são denominada
completas e as apresentam a falta de alguma das estruturas são
denominadas incompletos.
57. • Tipos de folhas incompletas:
• a) Peciolada: quando o pecíolo é desenvolvido e falta a bainha
(dicotiledôneas):
• b) Invaginante: pecíolo ausente e bainha desenvolvida
(monocotiledôneas):
58. • c) Séssil: quando o pecíolo e a bainha estão ausentes:
• Classificação das folha em relação a disponibilidade de água:
• a) Xeromórficas (xerófitas , climas desérticos): espinhos dos cactos
• b) Mesomórficas (Mesófitas, climas muito úmidos): Palmito
• c) Higromórficas (higrófitas, aquáticas): Ninfeas
59. • Adaptações e Modificações das Folhas:
• 1- Cotilédones: primeiras folhas embrionárias que nas dicotiledôneas
guarda o endosperma:
• 2- Insetívoras: modificadas para captura de animais:
Drosera sp Dionea sp Nepenthes sp
60. • 3- Escamas ou catáfilos: Proteção das gemas dos caules
• 4 – Brácteas: Folhas protetoras da base das flores, que podem
assumir o papel das pétalas para atrair polinizadores
61. • 5- espinhos: folhas modificadas para proteção (cora de Cristo) ou
para economia de água (cactos).
• 6- Gavinhas: fixação:
62. • Folhas com funções de reprodução:
• a) Multiplicação vegetativa (assexuada): folhas que apresentam
tecidos embrionários que podem gerar outra planta:
• b) Esporófilos: Folhas das samambaias que produzem esporos:
63. • c) Antófilos: Folhas transformadas em flores
• Heterofilia: Planta com folhas de formatos diferentes:
64. • Filotaxia: Classificação da posição dos folhas em relação ao caule:
• a) Alternadas: Inseridas em níveis diferentes
• b) Opostas: inseridas no mesmo nó em oposição uma da outra:
• c) Verticiladas: varias folhas no mesmo nó: