5. Raiz
• Meristema apical da raiz do embrião->raiz primária.
• Gimnospermas e eudicotiledôneas-> pivotante.
• Monocotiledôneas-> fasciculado.
• Morfologia: coifa + zona lisa ou de crescimento + zona
pilífera e zona de ramificação.
• Anatomia: região de divisão celular + alongamento +
maturação.
12. • Se originam em partes aéreas das plantas (caules e,
algumas vezes, folhas), em caules subterrâneos e,
regiões, mais ou menos velhas das próprias raízes.
• Plantas intactas.
• Após distúrbios.
Raízes Adventícias
14. Raízes Grampiformes ou Aderentes
• Apresentam grampos, que fixam o vegetal em muros e
outras superfícies. Ocorre em várias trepadeiras, ex
hera; ocorre também em algumas epífitas, ex bromelias.
16. Raízes Cintura ou Estranguladoras
• São comuns em algumas plantas epífitas.
• Estas raízes, que são aéreas, se desenvolvem em direção
ao solo, envolvendo o tronco de outra planta
(hospedeira).
• Ao crescer, promovem o estrangulamento do caule da
hospedeira, a fim de obter a seiva elaborada.
Geralmente, a planta hospedeira morre neste processo
por falta de seiva.
18. Raízes Respiratórias ou Pneumatóforos
• São adaptadas a realização de trocas gasosas com o
ambiente. Esse tipo de raiz é encontrado em plantas
como a Avicena tomentosa, que vive no solo encharcado
e pobre em gás oxigênio nos manguezais.
• As raízes principais dessa planta crescem rente à
superfície do solo e, de espaço em espaço, apresentam
pneumatóforos, que crescem para cima,
perpendicularmente ao solo. Durante a maré vazante os
pneumatóforos ficam expostos e pode realizar trocas de
gases com o ar.
22. Raízes Tabulares
• Possuem duas funções importantes na planta: ajudam
na fixação ao solo, além de atuarem como raízes
respiratórias.
• Estas raízes se foram da união do caule com os ramos
radiculares. Estão presentes, principalmente, em árvores
grandes.
24. Raízes de Reserva
• São especializadas em órgãos de reserva. As reservas
ainda podem ficar acumuladas na raiz principal
(cenoura, beterraba, nabo) ou nas laterais (batata-doce,
mandioca).
26. Raízes Sugadoras ou Haustórios
• Adaptadas à extração de alimentos de plantas
hospedeiras, sendo características de plantas parasitas,
como o cipó-chumbo e a erva-de-passarinho.
• As raízes sugadoras possuem um órgão de fixação,
chamado apreensório, do qual partem finas projeções
denominadas haustórios. Os haustórios penetram na
planta hospedeira até atingir os vasos condutores de
seiva, de onde extraem água e nutrientes de que a
planta parasita necessita para sobreviver.
• Holoparasitas e hemiparasitas.
28. Raízes aquáticas
• Nadante em macrófitas flutuantes e lodosa em
macrófitas fixas ao fundo lodoso. Em todas há uma
estrutura protetora para o meristema apical que impede
o ataque de herbívoros.
29. Raízes Contráteis
• Capazes de contrações periódicas, que ocorrem por
expansão radial das células do córtex, até o colapso.
Permitem o aprofundamento de rizomas, cormos e
bulbos, em condições adversas, como o fogo nos
cerrados. Ex: Taraxacum sp (Asteraceae), trevos
(Oxalis spp), lírio (Lillium sp). A maioria das ocorrências é
em monocotiledôneas.
31. • Adicionais: sistema radicular não perturbado, origem
endógenas.
• Reparativas: formadas em resposta a senescência,
injúrias ou outros tipos de perturbações, em qualquer
período secundário da raiz, origem exógenas.
Raízes Gemíferas
33. Raízes: Micorrizas
• Micorrizas são associações de raízes e fungos.
• Fungos: convertem minerais do solo (como o fósforo) e
matéria orgânica degradada em formas assimiláveis ao
hospedeiro.
• Hospedeiro: produz açucares, aminoácidos e outros
materiais orgânicos acessíveis os fungos.
• Rozhobium ou Bradyrhizobium + raízes de leguminosas =
nódulos radiculares fixadores de nitrogênio.
38. A raiz da mandrágora estava envolta em inúmeros rituais, a que não são alheias as
suas propriedades alucinogénicas. Para a retirar do solo havia que ter muito
cuidado pois o “homúnculo”, ao sair do seu descanso, dava um grito tão lancinante
que podia matar quem o ouvisse. Deveria ser arrancado numa sexta-feira à noite,
depois do equinócio de verão, pouco antes do nascer do sol. Fazia-se uma vala à
volta da raiz para lhe expor a parte inferior, amarrava-se ao pescoço de um cão
preto e fugia-se para bem longe. Depois chamava-se o bicho para que ele a
arrancasse. O cão morreria inevitavelmente, mas então passava a ser seguro
manuseá-la.
Para que os seus poderes se fortalecessem, cortavam-se-lhe as extremidades,
enterrava-se na campa de um morto durante trinta dias e regava-se diariamente
com leite de vaca diluído onde previamente se haviam afogado três morcegos. A
meio da noite do 31º dia, ia-se buscar, secava-se num forno aquecido com ramos
de verbena e envolvia-se numa mortalha.
A mandrágora mais não era que uma semente humana que havia crescido na terra
e não num útero feminino.
Dizia-se que eram frequentes por debaixo do patíbulo dos enforcados.
Mandrágora
40. Caule
• As planta superiores em estádio embrionário
apresentam apenas um eixo (hipocótilo – radicular),
que possui na sua porção superior uma ou mais folhas
embrionárias (cotilédones) e um primórdio de gema.
43. Possíveis origens para o
sistema caulinar:
A, B, C, D: de diferentes
porções do caule
embrionário;
E e F: de estruturas
diferenciadas em outros
órgãos.
Caule: Origens
44. Caule
• Órgão da planta que sustenta as folhas e as estruturas de
reprodução e estabelece o contato entre esses órgãos e
as raízes.
• Nós: regiões das inserções das folhas.
• Entrenós: regiões entre dois nós consecutivos.
• Gemas axilares/laterais: acima da inserção da folha.
• Gema apical: região meristemática na porção terminal do
caule-> primórdios foliares e gemas axilares em
desenvolvimento.
46. Nós: Região do caule onde surgem as folhas. Normalmente
também há gemas axilares e em algumas grupos, raízes
adventícias.
Caule: Zona dos Nós e Entrenós
47. Nós: Região do caule entre dois nós sucessivos, que pode
alongar-se para promover o crescimento do eixo em
comprimento.
Caule: Zona dos Nós e Entrenós
49. • Filotaxia alterna dística: uma folha por nó com duas
fileiras de folhas no caule.
Filotaxia: Disposição das folhas nos nós caulinares
50. • Filotaxia alterna helicoidal: uma folha por nó, é possível
traçar uma hélice imaginária ao redor do caule, unindo
os pontos de inserção das folhas.
Filotaxia: Disposição das folhas nos nós caulinares
51. • Filotaxia oposta cruzada ou decussada: duas folhas por
nó, as folhas situadas imediatamente abaixou ou acima
de um nó apresentam disposição cruzada.
Filotaxia: Disposição das folhas nos nós caulinares
52. • Filotaxia verticilada: com três ou mais folhas por nó.
Filotaxia: Disposição das folhas nos nós caulinares
53. • Monopodial: mono=um; podos=eixo; um único eixo
principal desenvolvido que se destaca pelo diâmetro e
pelas dimensões entre suas ramificações.
(Gonçalves e Lorenzi, 2011)(Souza, 2003)
Caule: Ramificações
54. • Simpodial: sim=vários; podos=eixo; não se diferencia o
eixo principal na região de ramificações.
(Gonçalves e Lorenzi, 2011)
Caule: Ramificações
57. • Herbáceos: tenros, clorofilados, não-lignificados (ervas)
• Sublenhosos: lignificados apenas na região basal, junto
às raízes e tenros no ápice (subarbustos)
• Lenhosos: caules intensamente lignificados, geralmente
de grande porte.
Caule: Consistências
58. Tipos de Caule
Há inúmeros tipos de caules, perfeitamente
adaptados à diversidade de ambientes e vegetação.
59. Caules Aéreos – Caules Eretos
Crescem perpendicularmente ao solo:
• Tronco: cilíndrico e ramificado, árvores grandes, muitas
dicotiledôneas; nós e entrenós não são muito visíveis.
• Haste: mole, geralmente verde e ramificado, a haste é
própria de ervas, como a couve.
• Estipe: forma cilíndrica e não possui ramos; as folhas
saem do topo do caule; é característico da palmeira.
• Colmo: semelhante ao estipe, mas apresenta nós e
entrenós bem evidentes; os entrenós podem ser ocos
(bambu) ou cheios (cana-de-açúcar)
65. Caules Aéreos – Caules Trepadores ou
Volúveis
• Enrolam-se ao longo de um suporte vertical, enquanto
lança as suas folhas.
• Dextrógiros
• Levógiros
67. • Escandentes: órgãos de fixação como gavinhas ou raízes.
Caules Aéreos – Caules Trepadores ou
Volúveis
68. Caules Aéreos – Caules Rastejantes
• Sarmento: cresce rastejando na superfície do solo, mas
que está enraizado a ele em somente um ponto na base
do caule.
• Estolhos: entrenós da parte subterrânea são mais
longos.
71. • Caule com entrenós tão curtos que as folhas parecem
surgir todas do mesmo ponto.
Caules Aéreos – Roseta
72. Caules Subterrâneos
• Rizomas: crescem sob a superfície, emitindo ramos
ou folhas aéreos. Como exemplos: bananeira, gengibre e
samambaia;
• Tubérculos: amplo uso como alimento. Especializados em
acumular material nutritivo. Exemplo: batatinha.
• Bulbos: caule e folhas modificadas. É redondo ou pode
apresentar a forma de uma placa. Da parte inferior dessa
placa saem raízes; da parte superior saem várias folhas,
em geral, com acúmulo de reservas. Exemplo: Alho e a
Cebola.
• Xilopódio: rico em substância de reserva, água e tecidos
mecânicos.
79. • geralmente são clorofilados, realizando fotossíntese.
Costumam possuir aerênquima, importante para a
respiração e para a flutuação
Caules Aquáticos
82. • Espinho: ramo caulinar modificado pontiagudo que se
verifica em espécies de plantas cítricas.
Modificações Caulinares: Espinhos
83. • como órgão de fixação em suportes variados. Diferencia-
se da gavinha foliar por ter origem de uma gema lateral.
Modificações Caulinares: Gavinhas
84. • caule com aspecto de folha, clorofilado, com função
fotossintética e de reserva de água. Crescimento
indeterminado e folhas reduzidas ( espinhos).
Modificações Caulinares: Cladódio
85. • caule semelhante à folha, mas que difere do cladódio por
apresentar crescimento determinado.
Modificações Caulinares: Filocládio
86. • A maioria não apresenta crescimento secundário, mas
algumas desenvolvem caules espessos (meristema de
espessamento secundário).
• Palmeiras.
Caule: Crescimento Secundário em
Monocotiledôneas
87. • Lianas e cipós: grande produção de parênquima o que
garante flexibilidade necessária para o enrolamento em
luminosidade adequada.
Caule: Crescimento Secundário Não Usual,
ou Incomum em Eudicotiledôneas
88. • Raiz e Caules: a estrutura secundária é formada pelo
câmbio, que origina os tecidos secundários e do felogênio
que origina a periderme.
Caule: Crescimento Secundário em
Eudicotiledôneas
101. • Brácteas: são folha na base das flores. Quando coloridas,
atuam na atração de polinizadores.
Folhas - Adaptações
102. • Catáfilos: folhas reduzidas que protegem as gemas
caulinares. Podem ser bastante desenvolvidas e
armazenar substâncias nutritivas.
Folhas - Adaptações
103. • Insetívoras ou carnívoras: captura de insetos.
• Forma de urna ou dotadas de cerdas ou tentáculos.
Folhas - Adaptações